Água de sanita!


O desodorizante deveria ser obrigatório por lei. No entanto o desodorizante pode ser mau. Nota-se por vezes um cheiro terrível, nem é o cheiro de sovaco, nem cheiro de perfume dos chineses, é o cheiro de sovaco sujo com desodorizante. Acho que prefiro cheirar merda de cavalo.

Devia de haver um detector de cheiros à porta de casa. Assim que alguém tentasse sair de casa a cheirar mal, levava um choque eléctrico de 50.000 Volts.
Mesmo que se tome banho todas as manhãs, o desodorizante devia ser obrigatório por lei, para impedir o mau cheiro durante o dia. Há pessoas que suam muito. Podem tomar banho mas sem desodorizante passado 3h, já cheiram desagradávelmente.
Os gajos não ligam muito a estas merdas. Porquê? Porque não sentem o seu mau cheiro e as pessoas amigas, têm vergonha de dizer o que quer que seja.

O Aftershave é o mais usado. Pessoalmente eu não uso, por dois motivos. Primeiro porque, já bem basta a tortura de fazer a barba todos os dias para ainda por cima me torturar, a colocar um aftershave na tromba. Existem bálsamos sem álcool, que não ardem como fogo e que não te secam a pele até parecer casca de eucalipto. Segundo, porque o desodorizante, tem cheiro, suave mas cheira, o Aftershave cheira e se colocam água de colónia... bem é uma mistura de cheiros insuportável, mesmo que os produtos sejam da mesma marca os cheiros são diferentes.

Senhores, o desodorizante deve de ser não perfumado. O aftershave substituído por um bálsamo inodoro e aí sim, podem usar a vossa água de colónia de eleição.

O desodorizante é deorant em Inglês.
O Aftershave é aftershave.
Agora não percebo a água de colónia. Porque é que se se chama água de colónia se não tem nada a ver com colónia? Eu conheço a cidade de colónia, é uma cidade pobre e não cheira assim tão bem (pobre tendo em conta, outras cidades Alemãs).

A água de colónia é na verdade a opção de tradução de Eau de toilette, pois não ficava bem chamar-lhe água de retrete. Toillete é casa de banho ou sanita em Francês e em Alemão. O que é que passou pelos cornos dos Franceses, de chamar àquilo, água de casa-de-banho? Ou água de sanita? Será que a primeira cheirava a WC pato, ou seria água de sanita enfrascada?

Esta é uma daquelas dúvidas, que nunca irei esclarecer. Uma pergunta sem resposta, que posso colocar na minha caixinha secreta, juntamente com, "qual o significado da vida?" e "porque é que a Shakira tem um cu tão bom?". A minha caixinha de perguntas sem resposta.

Ser solteiro!


Ser solteiro é ser mais alto, é ser maior do que os homens, é morder como quem beija é.... o poema não é bem assim, mas podia ser!

Adoro ser solteiro, é por ser solteiro que me faz tanta confusão imaginar-me casado. De maneira alguma eu estou a falar mal de ser casado, pois nunca fui e não sei como é, mas se tanta gente casa, deve ter as suas partes boas.
Gosto da minha liberdade e do facto de poder estar com pessoas quando quero o tempo que eu entender. Encher a casa de amigos e dar uma festa, ou fazer uma festa dois. Mas, sei que se vão todos embora e posso estar em minha casa sozinho. Eu preciso de estar comigo... às vezes.


Desde que saí da faculdade que moro sozinho. Já lá vão 9 anos de liberdade, independência e ser dono do meu espaço. Gosto de a uma Quinta-Feira comprar um bilhete de avião, ou comboio para passar um fim-de-semana com amigos, Londres, Amesterdão, Zurique. É barato, é perto e sai-se da rotina. Odeio rotina.




Outro facto, é que me farto. Farto das coisas que compro, farto-me das roupas que uso, farto-me das pessoas quando passo tempo demais com elas. A culpa até pode ser minha, como me dizem muitas vezes. Mas eu acho que o facto das pessoas serem aborrecidas, não é culpa minha. Há pessoas que me mantêm interessado, mas são raras. É o conforto sentimental. Eu não considero uma mulher minha, nem a considero conquistada. Todos os dias a quero conquistar mais um pouco, mantendo romance no ar, mantendo a chama acesa. Mas muitas mulheres tal como muitos homens, confiam no amor como eterno, acham que podem deixar de conquistar, acham que controlam a outra pessoa. A pessoa de quem gostamos, pode partir a qualquer momento, é o interesse que a mantém por perto. Odeio esse conforto e vejo o casamento em muitos casos, como isso, como uma relação confortável.

Vou todos os anos a Portugal para um encontro de curso e de dois em dois anos para o encontro de turma do secundário. Vejo cada vez mais caras novas, mais crianças. Por incrível que pareça na minha turma do secundário, só eu e a minha namorada na altura é não têm filhos ou estão casados. De resto já caiu tudo. Na minha turma da faculdade de ano para ano mais alguém casou ou foi morar junto.

O principal problema de continuar a ser solteiro é o facto da maioria me ter abandonado e estar no grupo do casados. Se fizéssemos um jogo de futebol, solteiros casados, eu jogava com mais 3 ou 4 contra uns 40.
O que me irrita em amigos casados é o facto de me fazerem a creditar que eu tenho um problema mental.


- Então e tu, Crest.? Quando é que assentas?
- Para quê?
- Todos temos de assentar com alguém, é óptimo!
- Acredito a vida de solteiro é mesmo má. Fazemos o que queremos, com quem queremos, quando queremos. Não tenho de dar satisfações a ninguém. Posso comprar um carro desportivo pois não preciso de assentos para os putos. Posso usar o dinheiro das fraldas e papas para viajar. Não tenho de abdicar da minha vida para me dedicar à dos filhos. Sim. levo uma vida miserável.




Por que é que quando eles estão juntos, querem-me convencer que estar casado é uma maravilha e eu estou a perder uma coisa fantástica. Já experimentaram a entrevistar um casal separadamente. As gajas são sempre optimistas.

- Então como é estar casada?


- É fantástico, estar sempre com o meu amor. Acordar com ele a meu lado. Dormir agarradinha a ele.
- É uma maravilha, não?
- Ele é um bocado chato e suja muito, mas isso muda-se.

Depois apanhamos o gajo.

- Então meu, a vida de casado?
- Está calado, tu fica solteiro enquanto puderes.
- É tudo muito bonito, mas na verdade é terrível. Um gajo faz tudo mal. Sempre que queremos fazer alguma coisa que nos divirta, lá vem ela com merdas que não lembram a ninguém.

Quando estão juntos é tudo cor-de-rosa.
A mulher solteira, regra geral, sonha um dia em casar.
O homem casado, regra geral e por mais feliz que seja, em certas alturas, olha para os solteiros com inveja.

Meus amores, casem. Sejam felizes. Mas não massacrem os solteiros com essas maravilhas do casamento. Nós não queremos saber. Ser solteiro não é obrigação, é escolha. Eu como solteiro, posso sempre brincar aos casados. Se um casado quer brincar aos solteiros, isso dá divórcio.

Puta!


O que é afinal uma puta?
Já fiz esta pergunta a imensas pessoas e as respostas não me convencem.

"Hoje vou às putas", esta frase não é correcta. O que é uma puta?


Há homens que vão a uma mulher a quem pagam por sexo, essa mulher é uma prostituta e não uma puta.
"Uma puta é uma gaja que vai com qualquer um", se uma mulher vai com qualquer um e recebe dinheiro por isso, então é uma prostituta, se o faz por gosto é diferente. Eu não acredito que exista uma mulher que vá com qualquer um. Uma mulher vai com quem quer, quando quer e isso não faz dela nem mais nem menos do que as outras. Na verdade até faz, faz essa mulher menos reprimida e mais livre.
"Uma puta é uma gaja que vai com todos", se eu não acredito que uma mulher vá com qualquer um, muito menos acredito que vá como todos. Se assim fosse não haveria tanto gajo sexualmente frustrado.

Não concordo com as definições de puta. Mesmo que seja uma gaja que fode a "torto e a direito". O que é o homem que também o faz?
O masculino de puta é puto e não tem o mesmo significado ofensivo em relação ao homem...

O homem pode ser cabrão, mulherengo, casanova, DonJuan, engatatão, mas estes nomes são elogios e não ofensas.
Vivemos num mundo machista.

Cabrão - É um animal, que dentro de um rebanho acasala com todas as cabras.
Cabra - É um animal, que espera a sua fez para ser fodida por um cabrão.

Um homem fode muitas gajas é um garanhão, é o herói lá da rua. Uma gaja faz o mesmo e é puta! Olha, bem podem ir para o caralho mais esta teoria.

Conversa 1:
- Então pá, quantas gajas fodeste este verão?
- Umas 22.
- É garanhão é assim mesmo!!

Conversa 2:
- Querida, com quantos gajos foste para a cama, antes de me conheceres
- 3.
- Puta! Então tu foste foder antes de me conhecer? Não podias ter ficado virgem à minha espera?


Pelo que percebo, uma mulher dona do seu nariz, arrisca-se a ser ofendida ao chamarem-lhe puta, injustamente. Um gajo não há maneira de o ofender por mais puta que seja!

As gajas:
Uma gaja que só fodeu 1 homem na vida, é parva!
Uma gaja que fodeu com muitos, é puta!
Uma gaja que espera para ser fodida, é cabra!

Será que não há um elogio que se possa fazer?

Os Gajos:

Um gajo que fode quando lhe deixam, é um triste!
Um gajo que fode tudo o que mexe, é garanhão!
Um gajo que fode ovelhas, é desenrascado!

Será que não há uma ofensa que se possa fazer?

Apesar de puta, ter uma palavra no masculino (Puto), essa palavra não é sinónimo, não tem o mesmo significado. Não existe sinónimo no masculino.




Portanto posso concluir que: há muitas putas no mundo e a maior parte delas são homens!

Haver!


Muita gente evita este verbo, dá voltas e voltas, só para não o usar. Este é dos verbos que mais gosto. Lembra-se como se conjuga? Para os mais esquecidos, o verbo "haver" conjuga-se juntamente com a preposição "de" (Eu hei-de, tu hás-de, ele há-de...).




As pessoas preferem dar a volta às frases e usar o verbo "ir" no lugar do verbo "haver", como em "um dia vou ser rico", a frase dita desta maneira está errada. Um dia é tempo futuro, por isso não podemos usar o verbo "ir" no presente. Por outro lado soa a uma certeza, e a única certeza que podemos ter do futuro, é que não há certezas.


Nos eventos desportivos internacionais, naquele momento que causa arrepios ao mais durão dos tugas, ou seja o hino nacional, é vulgarmente cometido um erro. Há sempre um grupinho de pessoas que canta, "que hádem guiar-te à vitória". Hádem?


Existe um outro erro, mesmo para quem sabe conjugar o verbo, que é cometido quase sempre. Dizer:


"hás-de tu um dia voltar para mim". Errado!
"Tu hás-de um dia voltar para mim". Errado!
"Tu hás um dia de voltar para mim". Correcto!
"Hás tu de um dia voltar para mim". Correcto!


"Há-de o leitor perceber o verbo haver", Não!
"Há o leitor de perceber o verbo haver", Sim!


Este texto é curto mas eficaz (espero eu). Hoje estava no aeroporto à espera do meu voo para Hamburgo e, há qualquer coisa quando estamos fora de Portugal, que nos faz notar sempre que alguém fala Português. Um homem e uma mulher falavam Português no aeroporto:


Ele: Mas o que é que tu tens hoje?
Ela: Há-des ter muito a ver como isso!

"Há-des" é sem dúvida bonito de se dizer. Aqui ainda podem falar assim, pois a maioria das pessoas não percebem. Mas, quem fala assim fora de Portugal também o faz em Portugal. Será pedir muito a um Português tentar falar Português?


A vida em diapositivos!


Já ouviram aquelas estórias em que a pessoa antes de morrer, vê a sua vida como um filme? Eu sempre duvidei disso, até ter ter morrido.


Eu morri no dia 6 de Janeiro de 2000.
7 dias antes, tinha-me despistado com o meu carro e por isso nessa noite não conduzi. Eu e um amigo meu. Um desgraçado a quem a vida lhe correu mal e hoje para sobreviver, faz parte do elenco dos Morangos com Açúcar. Tivemos um acidente a 170 Km. Há qualquer coisa nos carros potentes, que nos faz não reparar quando a velocidade é demais, pois o carro não se ouve, não vibra e às 06:30 com a estrada vazia não se nota mesmo. Chegámos a uma curva fácil mas devido àquele óleo na estrada que é uma combinação de orvalho matinal com aquele pó libertado pelos pinheiros, o carro derrapa, travessando-se na estrada, centésimos de segundos depois, o carro ganha tracção, mas já estava atravessado, seguindo àquela velocidade em direcção a uma parede de pedra. Não era uma parede que o carro pudesse partir, era uma daquelas paredes para impedir o deslize de terras.

No segundo em que o carro ganha tracção, vejo a parede, 4 metros à minha frente. Foi num momento, no momento exacto que o carro embate e ainda não sentimos que ele bateu, mas já não há luz. Foi nesse momento que me deu o flash, vi a minha vida. Tudo se passou como um show de Slides (ou diapositivos), milhares de fotos, organizadas por ordem cronológica das nossas memórias desde que nasci até àquele momento. Tudo se passa numa fracção de segundos que parecem minutos. Não dá tempo de apreciar todas essas fotos, mas lembro-me de algumas que me ficaram gravadas. Todas essas imagens e nem um som. Lembro-me do meu pensamento quando vi a parede, antes de ter tido esse "flash back" e lembro-me de o ter pensado em voz alta, "já fui". Nem mais nem menos palavras. No momento que poderia ter morrido, cometi um erro gramatical, colocando na mesma frase "já" de agora, presente, seguido de "fui", verbo ser, passado.
Está provado um gajo quando morre, só diz merda.



Após aquela curva, havia uma grande e acentuada descida, a qual descemos com o carro à cambalhota, aqui sim, sei que durou minutos, porque durou mesmo. No entanto lembro-me de ter tido um outro pensamento, que foi "ainda não morri". A cada cambalhota que o carro dava, a cada chama causado pela chapa do carro em contacto com o asfalto, eu sentia-me vivo. No entanto o flash back, fez-me aceitar aquele momento como o fim, não consigo explicar o porquê, mas estava calmo e só esperava que o carro batesse contra uma árvore para eu ir ver essa merda da vida depois da morte.
O carro pára e dei por mim vivo.

O homem do reboque, já nós estávamos em casa a dormir, resolve depois de carregar o carro, parar num café. Ou seja, às 08:00 da manhã de uma sexta-feira quando toda a cidade está acordada,, ele pára o reboque na principal Avenida, a 300 metros de minha casa e a 500m de casa do meu amigo. O carro destruído no topo do camião. Um carro que quer pela marca, cor e principalmente pela raridade do modelo, toda a gente o conhece, pois era do pai desse meu amigo, proprietário do supermercado AO LADO do café onde o homem resolver tomar o pequeno almoço.

Ora bem, toda a gente sabe de quem é o carro. Homem conta à mulher, mulher conta ao homem, ambos contam aos filhos e todos os filhos sabiam que eu e o meu amigo andávamos em festa, por ser o nosso primeiro dia como civis, após termos saído do exército. Começam as estórias. E como sabemos, quem conta um conto, acrescenta um ponto.

Fui tomar banho e cortei as pontas dos dedos nos 5 Kg de vidros que tinha no cabelo. Fui comer e vesti-me e às 15h, fui ao bar onde tinha combinado com o meu amigo. Ao chegar ao bar vejo-o ao longe e vou ao seu encontro. Entrámos no bar e faz-se silêncio, cumprimentamos toda a gente com um aceno de mão e um olá, pedimos dois cafés e vamos para uma mesa.

Ele: E então, dói-te alguma coisa?

Eu: Cortei os dedos hoje a lavar o cabelo e estou aqui queimado. (mostrando uma minúscula queimadura na orelha) E tu?


Ele: Só tenho uma nódoa negra. (fechando o olho e mostrando-me um ponto negro com 2 milímetros de diâmetro)


Chegam os cafés e a menina que os trás, pergunta, "está tudo bem?". Pergunta estranha. Começámos a reparar nas pessoas a conversar olhando para nós. Até que começámos a interrogar a miúda que ali trabalhava, ao que ela responde, "anda a correr a notícia que vocês morreram".
Foi nesse momento, que percebemos que morremos, mas como estávamos ali, só havia uma explicação, éramos imortais! Já viram a série na TV "The Highlander", de acordo com a série, para nos tornarmos imortais temos de morrer uma morte trágica.




Esse foi o dia em que eu e o meu amigo morremos. Fomos mortos por toda a gente que nos conhece. As pessoas pronunciavam os nossos nomes, como se sentissem a nossa perda. A hipocrisia típica de quem acha que é socialmente correcto, fingir que se sente dor.

Nessa altura, tanto eu como o meu amigo, tínhamos bandas música (toda a gente a certa altura teve ou pensou em ter uma, em particular na minha zona do país) e ambas as bandas passaram a tocar um cover obrigatório em honra da nossa imortalidade, que era o tema "Alive" dos Pearl Jam.

Enquanto em menos de 12 horas a notícia da nossa morte tinha atingido toda a cidade e um raio de 3 km fora dela. Havia pessoas, estúpidas o suficiente para me ligarem para o telemóvel, devia ser para me perguntar se estou morto, "estou, claro que estou!". O incrível é que foram precisos mais de 2 meses, para repor a verdade. Quando há más notícias as pessoas telefonam umas às, outras, a notícia voa. Quando se trata de dar boas notícias, já ninguém liga, não tem piada, gastar dinheiro para dar boas notícias, não tem piada falar num café, sobre quem não morreu não é assunto de conversa. A malta quer é mortes, acidentes, tragédias, isso é que são assuntos. Se há um acidente, mas não há mortes, matam-se pessoas verbalmente. O importante é haver assunto para acompanhar o café.

Esta minha experiência de "flash back", foi-me confirmada pelo Lésbico que teve um acidente este fim-se-semana. Ele passou por uma experiência idêntica, no momento do primeiro embate. Enquanto eu revi a minha a vida até àquele momento, tendo voltado à realidade a partir daí. Ele teve um flash back regressivo, ou seja desde aquele momento até à sua mais antiga memória de infância.

O especialista do hospital que acompanha o Lés, disse-me que não há explicação para esse fenómeno, mas regra geral quem tem o flash back do meu tipo, mantém-se consciente. Quem tem um flash back regressivo, perde a consciência.

Por isso, acreditem nessa estória de ver a nossa vida como um filme. Eu sempre duvidei daquilo que vi naquele dia. Hoje sei que não estou louco. A nossa vida é nos mostrada, como um show de diapositivos, foto a foto, sem cheiros, sem som, sem sentimentos, apenas imagens.

Essa é uma experiências que pode ser útil, se for bem aproveitada. Passamos a viver com mais intensidade, pois já vimos como é fácil partir. De um momento para o outro tudo pode acabar, mas estas experiências, mostram-nos, que não é assim tão assustador, estamos calmos naqueles momentos, aceitamos tudo o que vem a seguir. Até àquele momento nunca tive medo da morte. Ninguém tem medo da morte, as pessoas têm é medo de morrer, do momento em que tido acaba. Um momento rápido, como o desligar um interruptor.

Noticia!

Hoje, não haverá actualização deste blogue. Irei responder a comentários mantendo as discussões aos actuais textos abertas. Mas não me sinto inspirado para escrever novos.

O motivo é que um amigo pessoal, que alguns de vocês conhecem pelo nick na blogosfera de Lésbico, autor do blogue Só me lamberes os colhões. Esteve envolvido num acidente de viação na madrugada de Domingo, estando neste momento hospitalizado.

Como cheguei hoje a Londres ainda sei pouco e ele não está autorizado a receber qualquer visita. Tudo que o souber sobre o caso será publicado no blogue que temos em comum Tudo aquilo que não é dito!

7 anos!


Foi-me dito, num comentário de um outro blogue, que o facto de o homem propor um acordo pré-nupcial, seria motivo para a mulher recusar casar.
Mas será que ainda não perceberam, que a mulher não controla esta situação? Se ela não quer assinar, é um "adeus querida, prazer em conhecer-te. Se mudares de ideias, telefona-me". O homem que coloca na mesa um acordo pré-nupcial, está disposto a recusar uma mulher, para salvaguardar a sua vida. Não há uma mulher neste mundo, que mereça, só por gostar de mim, receber sem mais nem menos, metade daquilo que é meu! Se essa mulher, realmente ama o homem, compreende e vê a lógica, aceitando assinar tal documento.



Porra! Porque motivo diz a mulher que é falta de confiança? Falta de confiança, tem o homem após ela recusar assinar. É que ela não tem nada a perder, deixa é de ganhar o que não é dela! Este acordo é prevenção! Eu uso um preservativo, não por falta de confiança na mulher, mas por prevenção. "Homem prevenido vale por dois"!
Chorem, berrem, esperneiem, mas uma coisa é certa, digam o que disserem, não existe ou pelo menos ainda não me deram, um argumento válido para recusar um acordo pré-nupcial. Por altura do casamento, é tudo muito bonito. Se o casamento acaba, tudo muda e as pessoas, já não são tão puras e tão honestas.



Porquê voltar a este assunto, que provou ser mais polémico do que aquilo que eu alguma vez imaginei? Ainda por cima a polémica veio de quem não tem nada a perder, que é a mulher! Ou seja, com os acordos pré-nupciais elas saem do casamento, com tudo o que trouxeram para o casamento, bem como, com tudo o que construíram durante o casamento, no entanto não concordam com este justo acordo.


Como todos sabemos, e os que não sabem ficam a saber, em Portugal existe um período experimental de casamento que dura, aproximadamente 1 mês. O casamento é interpretado pelo estado, como um contracto, tal como muitos outros. Não é a minha opinião defensora dos acordos pré-nupciais, que retira romantismo ao casamento. Mas sim a maneira como a lei vê o casamento.
Após homem e mulher assinarem o documento, o casamento torna-se efectivo 20/30 dias (dependendo do país), após essa data. Ou seja, nesses 20/30 dias, qualquer elemento do casal, pode dar o casamento como nulo. Tal como, quando se assina um contracto de trabalho, este pode ser revogado, até ao final dos primeiros 15 dias.
Onde está o romantismo?
Na cabeça das pessoas! O romantismo não é mais do que uma ilusão.


Esta falta de romantismo passa-se num registo civil, um local muito pouco romântico.
A assinatura de um acordo pré-nupcial, pode ser feita durante um jantar à luz de velas, logo, num ambiente muito mais romântico.


Mas porquê tudo isto? Porque ontem, enquanto via as notícias sobre os conflitos em Hamburgo. Coisa que eu nem reparei e estive na zona... Agora imaginem a importância que aquilo teve! Os acontecimentos, foram equivalentes à destruição daquele hectare de milho em Portugal. As pessoas ficaram mais afectadas com as movimentações politicas de esquerda, que levaram àquelas cenas, do que das cenas em si. Sim, também existem jovens de esquerda, de charro na boca a falar de merdas que não percebem e a partir para a estupidez, assim que se acabam os argumentos! Mas aqui, esses putos fodem-se e vão presos, em Portugal ainda falam no Jornal nacional, ganhando protagonismo!







Logo após essa notícia. Aparece uma noticia, sobre um projecto de lei para reduzir o numero de divórcios. A taxa de divórcios na Alemanha é das mais altas do mundo, em especial nas grandes cidades. O dinheiro envolvido em advogados, tribunais e transferências de valores, atinge as centenas de milhões de Euros anuais. O projecto de lei especifica, o que é o casamento:
"O casamento é um contracto entre 3 partes (sim 3), um homem, uma mulher e o estado".
É romântico ou não é? Isto não é a lei Alemã, é assim em todos os países. O estado, declara-vos casados e só o estado vos pode divorciar. Ora bem, na Alemanha também existe o período de experimentação de 1 mês. Este projecto de lei, quer aumentar esse período de experimentação para 7 anos. Ideia gira, não é?


Esta lei, se aprovada, irá ligar duas pessoas através do casamento, por um período de 7 anos. O casamento, poderá ser declarado nulo por qualquer dos elementos do casal em qualquer altura, dentro desses 7 anos. Um divórcio, de mútuo acordo na Alemanha custa 30,000 Euros. Isto sem incluir batalhas judiciais por bens, ou custódia dos filhos. Nesses 7 anos o casamento é visto como se existisse um acordo pré nupcial (afinal a minha ideia não é assim tão descabida).
Esta lei, não só liberta os tribunais para outros casos, como também impede que certas pessoas de se meterem em dívidas. Existe muita gente que é forçada, a pedir créditos bancários para o divórcio. Créditos que depois não conseguem pagar, pois perdem tudo em tribunal.
Onde entra o acordo pré-nupcial? É automaticamente feito, está incluído na celebração do casamento e tem a validade de 7 anos. Em caso de nesses 7 anos o casamento terminar. Cada elemento do casal fica com aquilo que trouxe para o casamento, bem como tudo o que tenha a ver com as suas carreiras. Os adquiridos são divididos. Acaba-se a mama, das mulher ganharem metade de empresas multi-nacionais através do divórcio. Se nenhum dos elementos do casal, der o casamento como nulo, este torna-se efectivo, tal como é visto nos dias de hoje.


Esta ideia tem como base, serem nos primeiros 6 anos que 90% dos casamentos terminam. Regra geral existem 2 crises que são vistas como as mais difíceis de superar. A crise dos 3 e a dos 6 anos. Daí esta lei prever 7 anos, altura em que o casamento passará a efectivo no caso de nenhum dos elementos do casal de oponha.


Ora bem. O problema está em como votar esta lei. Os movimentos religiosos queriam que a lei fosse submetida a referendo. Uma sondagem revelou que 86% dos Alemães acham a ideia interessante e votariam Sim. Agora os movimentos religiosos, já não querem referendo.





Será assim tão má ideia? O casamento em si é igual. Ao fim dos 7 anos nada muda, pois o casamento torna-se automaticamente efectivo, mas se o casal resolver terminar ali o casamento, poupam uma pequena fortuna e muita chatice.


Eu achei a ideia, inovadora. Talvez seja ainda cedo para a mentalidade humana, de aceitar que nada é eterno e que tudo na vida é um negócio a partir do momento em que pode dar lucro.
A visão correcta do mundo está patente num anuncio televisivo, do maior jornal de negócios do mundo o Finantial times, que entre outras coisas diz:


"...We live in a world where love can be bought and divorce can give you money. A world where a hero is made and then sold...", ou seja, "vivemos num mundo onde o amor pode ser comprado e o divorcio lhe poder dar dinheiro. Um mundo onde os heróis são criados e depois vendidos...".





Este anúncio, está real e correcto. Um rico é mais amado do que um pobre. O dinheiro dá-lhe mais acesso ao mundo e possibilidade de encontrar amor. Amor verdadeiro ou falso, com ou livre de interesses, não importa.
O divórcio pode tornar uma mulher do povo numa mulher rica. Temos como exemplo disso a Princesa Diana, que passou de professora a milionária.
Os heróis são criados e depois vendidos em livro. Muitas vezes, são idiotas, mas isso é outro assunto.
Tudo na vida é um negócio e como negócio, temos de nos munir de contractos, para salvaguardar os nossos interesses. O casamento é um contracto entre duas pessoa e o estado.
Este casamento, não tem valor religioso, pois têm de fazer um segundo contracto, mas desta vez com a igreja. Pelo menos, o contracto com a igreja é eterno e ninguém pode voltar a casar pela igreja. O casal fica eternamente casado aos olhos de Deus e da religião, independentemente do divórcio. É por isso que uma pessoa, só pode casar uma vez pela igreja, pois está casado até que a morte os separe. Com a morte de um dos cônjuges, o sobrevivente fica autorizado a casar pela igreja de novo, pois a morte separou-os.


Passar o período experimental de 1 mês para 7 anos? Sim, é uma ideia que me agrada, torna a separação mais justa. É feita justiça matrimonial e financeira. Não poderão existir abusos e vinganças. Lei é lei!

O início do fim, é o fim do início!





Para falar da noite passada, acho que me vou precipitar. Não sei bem o que dizer. Ainda não assimilei bem os acontecimentos. Mas, sei que algo correu mal... ou bem... sei lá, algo... que não queria. Não sei, ainda não descodifiquei tudo, na minha cabeça.

Fui buscar a menina que tinha convidado para sair. O que encontrei, não foi a menina que tinha na minha memória, mas sim uma mulher produzida. Fiquei positivamente impressionado e não sou fácil de impressionar desta maneira, só mesmo as mulheres o conseguem fazer.

No lugar do cabelo louro e liso, preso em forma de "rabo de cavalo", vejo um cabelo louro ondulado e volumoso. A cara, estava como eu gosto, beleza natural
. Um simples risco para realçar o azul dos olhos e um lip gloss, para dar um ar comestível aos lábios.
No corpo, um vestido discreto e elegante, mas que não deixa uma mulher passar despercebida. O vestido era preto, ligeiramente abaixo dos joelhos, não tinha decote acentuado, o que lhe agradeço, pois assim foi possível concentrar-me na conversa. O vestido, não tinha costas, até às curvas da nádegas era só pele nua...
Nos pés, uns sapatos altos, pretos, pareciam sandália Romanas, pois tinham umas tiras de pele cruzadas em volta da perna.

Sem dúvida, uma mulher que o simples facto de estar a ser lado, faz crescer o ego de qualquer homem. E não só o ego!
Falámos de tudo. Além de bonita, é inteligente, está a estudar Psicologia, o que não acho lá muito sexy. Já namorei uma Psicóloga, que era mais doida que eu e nunca percebi, se ele me queria curar, ou deixar ainda mais maluco.
Chegámos a falar das idades sexuais de Freud, que acho que é das merdas mais malucas que já estudei na minha vida.

Após perto de 3 horas de jantar e conversa, fomos a um bar à escolha dela. Esse bar fica no último piso do hotel Radissen. Esse hotel, é 30 andares mais alto que qualquer outro edifício em Hamburgo e é todo em vidro. O que faz com que seja o bar/discoteca com melhor vista da Alemanha. Vista essa que compensa os preços, que são muito acessíveis... Por ser no topo de um hotel de luxo, fecha às duas da manhã. Por isso, o destino foi a Reeperbahn que é, mais do que uma avenida, é uma cidade de divertimento nocturno, dentro da cidade, centenas de bares, onde se encontra também, a rua reservada a homens "Red district".








Não me apaixonei, mas achei que seria o tipo de mulher pela qual seria capaz de me apaixonar. Às 02:00 tudo mudou. Numa discoteca chamada "Die Insel" (A ilha), ela encontrou umas amigas às quais eu fui apresentado.
Aí parou a música. Parou tudo, foi como se tivesse a ver um filme e tivesse carregado no pause. Vi uma cara conhecida, que não conhecia. Senti-me distante, nervoso, inquieto, não sabia se tinha calor, se tinha frio. Ainda pensei, "queres ver que apanhei um vírus?".


Uma das amigas dela é linda. Linda noutro sentido. A rapariga com que saí é linda, mas é aquela beleza fisica; que nos dá vontade ou de lhe saltar para cima ou de a conhecer melhor. A amiga dela, é linda mas tem um "je ne sais quois", um olhar diferente, parece que emana personalidade, estilo... é impossível olhar para ela e não sorrir, quando ela sorria parecia iluminar tudo à sua volta. Não pensamos em saltar-lhe para cima, pois ela parece frágil, como se, se partisse. O tipo de mulher sem o mínimo vestígio de pinturas. Vestida com bom gosto, mas mesmo que tivesse dentro de um saco de batatas, estaria igualmente linda.


Pouco tempo depois lembrei-me de quem ela me recorda. Laura Prepon mas morena. Morena? Eu e uma morena? Ora aí está algo de completamente diferente. OK, ela não é um clone da Laura Prepon, pois tem cabelo castanho, ondulado, olhos verdes e o nariz é mais pequeno, parece um nariz asiático. No entanto é parecidíssima.


Já disse diversas vezes, que sou um cabrão, mas sou um cabrão honesto. Deixo tudo em pratos limpos e não brinco com os sentimentos das pessoas. Mesmo querendo ficar mais tempo com esta deusa, continuei o meu encontro com a loura. Mas, aquela morena esteve sempre entre nós os dois. A presença dela, foi forte ao ponto de ter deixado a loura em casa e não ter entrado. Havia clima, havia química. Pode ser que me arrependa, mas pareceu-me a coisa certa a fazer.
Se quiser, entrar em contacto com a morena, preciso da loura, por isso prefiro tê-la como amiga, do meu lado, do que magoada comigo.


Por um lado, não a quero voltar a convidar para sair sem que ela saiba que não quero nada dela. Não a quero usar para chegar até à outra. Por outro lado, se lhe disser, posso-a magoar e não quero, pois é um miúda cinco estrelas.


Existe ainda um terceiro lado da questão, que é, isto estar tudo ainda confuso na minha cabeça e o melhor é esquecer as duas e evitar problemas. Pois uma coisa é certa, mulheres assim lindas e sem namorado, têm de ser uma fonte de problemas. Se numa noite me conseguem deixar completamente confuso. Eu nem imagino como seria na segunda noite, quanto mais todas as noite...

Leite estragado!


"Americanos proibem esperma Europeu"



De acordo com a CNN, parece que os Americanos estão a seguir o mesmo caminho, que os Italianos, com um aumento assustador de homens inférteis. Este facto está a forçar os casais, a recorrer a bancos de esperma.
Os casais Americanos, recorrem aos serviços da única empresa Americana que importa esperma Europeu. Visto que na Europa, é fornecido esperma de acordo com as exigências dos casais, ao ponto de fazerem comparações fotográficas e físicas entre dador de esperma e o futuro pai da criança.
Mas isso vai acabar! Achavam que era assim tão fácil? Era só receber 50 Euros para tocar ao bicho e ver o nosso esperma, acabar num óvulo Americano? Claro que não. O governo Americano, quer forçar as mulheres Americanas a serem inseminadas com esperma Americano. Acho que é tipo aquela publicidade de esparguete Português, "o que é nacional é bom". 

Mas, o que é esperma Americano? Será diferente do nosso? Eu acho que eles estão a prevenir, não vá aquilo correr mal e nascer um puto inteligente. Seria inaceitável!
A medida tomada pelos Americanos, assenta numa teoria deles, de que os Europeus são portadores de uma rara doença, que julgam ser uma mutação da doença das vacas loucas.

Mas estes cabrões são doidos? Loucos, são eles que votaram no Bush, DUAS VEZES. Então quer dizer, eu estou contaminado e ninguém me dizia nada? Foi preciso os Americanos, me proibirem de exportar esperma, para eu saber que tinha uma variante que eu nunca ouvi falar, de uma doença que está controlada?

Essa nova lei, irá proibir a importação de esperma, de mais de 30 países Europeus, onde estão incluídos, todos os países do norte da Europa, ou seja, o esperma mais procurado pelos Americanos.
Quando se pensa que os Americanos não podem ficar mais burros, eles surpreendem, sempre.
Achei verdadeiramente impressionante, como o jornalista conseguiu manter a cara séria, ao noticiar esta barbaridade. Mas, depois reparei que era Americano.
Por um lado concordo com a lei. É uma maneira de preservarmos a nossa superioridade genética. Acho bem, que o nosso esperma inteligente e civilizado, não fecunde óvulos de seres mentalmente primitivos, dando origem a crianças que vão ser educadas, no país mais idiótico do mundo. Se querem fazer filhos que irão crescer burros, que os façam com esperma de burros. 

Estas proibições Americanas, abrem sempre o caminho para novos negócios, mafiosos. Durante a lei seca, os gangs mafiosos controlaram cidades inteiras com o contrabando de álcool. O mesmo se passa com drogas, tabaco. Tudo o que é sujeito a proibições, ou altos impostos, abre o caminho ao crime. Vou fazer milhões, a traficar esperma para os Estados Unidos. Nome de código "The Milkman".

O verbo "Ter"!


Já repararam que temos sempre qualquer coisa? De sair? De mudar? De fazer algo? De esquecer? De não esquecer de lembrar!


Queremos sempre estar num sitio qualquer onde não estamos.


Acordo.
Tenho de me levantar.
Tenho de tomar banho.
Tenho de fazer a barba.
Tenho de fazer higiene oral.
Tenho de me vestir.
Tudo isto porque tenho de ir trabalhar.
Tenho de chegar a horas.
Tenho de ganhar dinheiro, caso contrário não tenho nada.


Na rua tenho frio, chego ao escritório tenho calor.
Chego ao trabalho, só penso, "tenho de me ir embora, quero ir para casa".


Tenho sono.
Tenho de beber café.
Tenho fome.
Tenho de almoçar.


Quando finalmente chego a casa, tenho de sair. Não dá para ficar em casa, tenho de ver pessoas, tenho de falar, tenho de espairecer. Saio, fico um pouco fora de casa. Saio o tempo suficiente para perceber, que tenho de voltar a casa, tenho de ir dormir, pois tenho de acordar cedo para ir trabalhar.


Amanhã tenho de fazer tudo de novo, só para voltar para casa, mesmo sabendo que tenho de sair.


Temos sempre de fazer algo. Temos sempre de estar em algum lado e só queremos estar onde não estamos.


Quando era puto e via na televisão, aquele "ganda" maluco que parecia um Rock Star Tuga a cantar:


"Eu só estou bem, onde eu não estou e eu só quero ir aonde eu não vou"




O António Variações tinha razão, mas na altura não percebi.

Atitude!




Há quem confunda a sedução com a beleza e isso está errado. Ainda ontem, recebi uns comentários ofensivos, para mim e para certos leitores do meu blogue, um deles dizia "Deves ser lindo!!!". Isto é comentário de idiotas, pois a beleza, em pouco tem a ver com a sedução. Ser confiante não tem a ver com a beleza.

Eu já fui inseguro e tímido, fiz um time-out para pensar e cheguei à conclusão, que não temos nada a perder, em confrontar o sexo oposto, ao sermos tímidos e reservados, temos muito a perder. Perdemos tempo, oportunidades, experiências, momentos.
A mulher também gosta de jogar o jogo. Ela irrita-se com comentários de merda, tal como não consegue evitar um sorriso, ao ouvir o piropo ou frase certa, no momento certo.


Ao confrontar o sexo oposto, levei muito com os pés e ainda levo, mas muito menos. Aprendi a ouvir um não e vi que não mata. Aprendi quando vale a pena tentar e quando é melhor desistir e não perder o nosso tempo. Faz parte de um processo de aprendizagem. Chega a um ponto que nos primeiros minutos de conversa, com uma mulher, já sabemos intuitivamente como actuar e se vale a pena.

Um homem não precisa de ser lindo, mas com um cabelo por cortar, barba por fazer, borbulhas na cara e roupa por passar a ferro... bem se podem ir foder mais o mau aspecto. Anda um gajo assim na rua, armado em militante do bloco de esquerda e exige que uma mulher ande impecável? Rapadinha e a cheirar a bebé? Não me fodam.O homem já tem sorte em receber mais qualidade do que aquela que dá. Ela rapa o buço, depila as pernas, faz tudo para parecer bem. Um gajo vai buscar a gaja para jantar, com o cabelo seco e sem jeito, depois de ser lavado com sabão azul. Uns jeans gastos e uma t-shirt do Che Guevara, acabados de sair da máquina de lavar, barba por fazer, unhas porcas, de andar a destruir campos de transgénicos e exige? Eu nem falo nas caras tipo campo de minas, pois a culpa não é deles, mas sempre existiu Clerasil, já ouviram falar? O incrível é que até se safam, pois há sempre uma gaja que desistiu de procurar um homem apresentável e fica-se pelo homem animal.





Eu não digo que tenham de ser metrossexuais e usar mais produtos de de beleza que as mulheres. Mas não podem ser animais, desleixados. Até podem falar muito bem, mas p´ó caralho. O aspecto conta! Mas o aspecto não é só beleza. Os metrossexuais abusam, deviam era dar injecções de botox nos colhões pois não há parte do corpo com mais engelhas que essa.
São as próprias mulheres a dizer que o homem não tem de ser bonito. O que elas dizem, é que tem de ser minimamente bonito. Ou seja, não podem ser o corcunda de Notre Dame. A beleza masculina, pode de facto ser aumentada com outros detalhes que escapam a certos idiotas. Personalidade, Atitude, confiança.
O que é ser apresentável? É vestir-se minimamente bem, não misturar cores, que não lembram ao caralho, tipo verde com azul. É ter o cabelo cortado e barba feita. É tomar banho regularmente. Mas não só! Hoje em dia considero um homem normal, aquele que se cuida. Um fumador não tem de ter mau hálito, basta que tenha boa higiene oral. Um mecânico não tem de ter as unhas sempre cagadas, desde que lave as mãos regularmente. Um pedreiro não tem de ter mãos tipo lixa, desde que use luvas e hidrate as mãos.
Porque não, usar um creme hidratante após o barbear, em vez de um Old Spice que vos seca a pele e cheira num raio de 16 Km, além de arder como ácido sulfúrico. Porque não em vez de se lavarem com sabão azul, não compram um gel de banho, que deixa um cheiro suave na pele, além de a deixar mais suave e evitar borbulhas nojentas nas costas? Porque não usar usar um creme hidratante nos pés, para não matar toda a fauna e flora quando se descalçam ao fim do dia?
Após uma noitada na discoteca, os pés transpiram. Levam a gaja para casa e ela não se vem. Não é por foderem mal, é a merda do vosso mau cheiro. O nosso cheiro não é detectável pelo nosso nariz tão facilmente, com é pelos outros. Quando achamos que cheiramos mal, as árvores já secam à nossa passagem, as doninhas já dizem, "foda-se!! Que cheiro!!". Unhas cortadas e limpas, dentes brancos e limpos. Não precisam de depilar, mas precisam de aparar excessos capilares como os sovacos e pintelheira.




Quantas sobrancelhas têm? Duas? Óptimo! Se têm uma, bem podem cortar os pelos acima do nariz, para voltar a ter duas. Pelos a sair dos ouvidos, pelos a sair do nariz. Ter sinais é aceitável, ter pintelhos de 2 metros no sinal, não é.
Nós não gostamos de mulheres com bigode, ou pernas peludas. Elas arranjam-se ao contrário do homem, exigente. Se elas não gostam de ter a nossa barba a arranhar a cara delas, nós cagamos, "se não gostas, arranja um puto sem barba". Se ela não gosta de pelos no peito, não passa pelo amendoim do homem animal, ponderar a depilação ao peito.

Eu não tenho pelos nos sovacos, nem no peito. Não rapo mas aparo a floresta em volta do meu amigo. Incrível, ainda sou hetero. Não é por cuidar de mim que que passo, a querer foder cus peludos. Caso contrário andava a foder gajos anónimos!
Será que o homem tem o direito de exigir, quando oferece, um cabelo que não conhece uma tesoura? Uns sovacos que parecem ninhos de andorinhas, mas com cheiro diferente? Um pintelheira, com pintelhos maiores que o pénis? Esses gajos têm é de estar caladinhos e sonhar, esperar que uma parva lhes caia no prato.
O homem recebe consoante aquilo que dá. Se o homem que exige, tem de ceder a exigências.
Meus amigos, se acham que para se ter sucesso com as mulheres é preciso ser-se lindo... Tenho pena de vós, pois escrevem, escrevem, escrevem sobre as gajas, sem nada dizer, pois não percebem um cu desta merda.
Se o gajo, não é um monstro e tiver certas características, elas reparam em nós.



Um homem com apresentação que demonstre confiança, não passa despercebido. A mulher repara e a beleza passa a secundária. Ao falar com ela entram os pontos que referi anteriormente, falar correctamente, ouvir, observar, ser cavalheiro, ter boa postura, sentido de humor. Nesta altura a beleza ainda tem menos importância do que tinha antes. Depois de se tocar, beijar e amar, o menos feio, o esforçado, torna-se o homem mais belo do mundo aos olhos da mulher.
"Quem feio ama, bonito lhe parece", esta frase é verdade, pois essa pessoa é bonita. Podem meter a beleza física no cu. Ser belo ajuda, é certo, mas um homem tem tanto ou mais sucesso, sem ter uma cara à Justin Timberlake. É uma questão de atitude.
Esses senhores, que passam a vida a falar de relações, fazem-no de pontos de vista estranhos. Ou falam como um bicha sensível ou como um macho latino puro, não há meio termo, não verdade ou honestidade, não há experiência.
Tudo o que refiro neste texto, pode-se resumir numa palavra, atitude!
Senhores, eu não tenciono servir de exemplo a ninguém, tal como não tenho de provar nada a ninguém. Mas o que escrevo, sobre este assunto, neste e noutros textos, não são regras, nem leis, são sim, bons conselhos, com os quais qualquer homem animal, poderá arranjar uma mulher.
Estamos no séc. XXI, a atitude é tudo! A imagem é um "must". A inteligência é obrigatória.
A beleza? Essa pode-se comprar.
Exigir? Isso são merdas que não tem nada para oferecer, nem dinheiro para comprar.
Eu não exijo de uma mulher NADA, pois a mulher é sensível ao ponto de recompensar o que recebe. Nesta compensação, o homem sai sempre a ganhar!

O casamento!



Não percebo a utilidade do casamento. Duas pessoas que se amam, têm mesmo que casar de maneira a "oficializar" o amor? Será que amo mais, depois de fazer uma assinatura num documento?
Para mim o casamento, é o primeiro passo para o divórcio. É verdade, pois sem casamento não há divórcio.
 


O que há afinal nessa assinatura? Que vantagens isso dá ao casal? A ele, nada. A ela metade de tudo o que ele tem! O casamento hoje em dia é caro. O dinheiro em presentes, dado pelos convidados não pagam a celebração, depois o divorcio é ainda mais caro e a mulher leva metade daquilo que temos e do que não temos.



As pessoas dentro do casamento, principalmente o homem, depois de casar acomoda-se. Deixam de cuidar de si, deixam de tentar impressionar a mulher, levando-a a desinteressar-se por ela própria e por impressionar o homem. Depois ambos engordam juntos e são infelizes para sempre. Não todos, sortudos aqueles que mantêm a chama acesa. Mas esse desinteresse, leva a discussões, que levam a divórcios, aí ela sai a ganhar com a metade que leva. É injusto!
 



Se eu tenho 2 milhões de Euros e a minha mulher leva metade, é pá... que se foda, eu não vou passar fome. Mas, se eu tenho 50.000 Euros e ela leva metade, aí fico fodido!



Por que raio as necessidades da mulher, são directamente relacionadas com os rendimentos do homem? Porque raio, quanto mais eu ganho, fruto do meu trabalho, mais tenho de dar à mulher, que já não é minha mulher? Só porque ela me aturou? Eu também a aturei! Porque ela fez sexo comigo? Eu também fiz sexo com ela e não peço dinheiro por isso! Metade? Foda-se, que abuso! Levar metade é mais vingança que outra coisa. 
 



Lembram-se do caso O.J. Simpson, o ex-jogador de futebol Americano e actor, que foi acusado de matar a ex-mulher? Ele ficou obrigado a pagar-lhe mensalmente 25 mil Dólares, mais 4 mil dólares de pensão alimentar! O que caralho andava aquela mulher a comer? Pepitas de ouro como se fossem bombons? .


Por altura do divórcio, o juiz leva em consideração o facto da mulher estar habituada a um certo nível de vida. Passa a receber um ordenado milionário, por se ter casado com um homem milionário. Então e o nível de vida a que o homem, está habituado? Um milionário está habituado a fodê-la, de vez em quando. Poderá ele dizer ao juiz, "Sr. Dr. Juiz, aceito pagar essa pensão, mas eu estou habituado a fodê-la, por isso gostaria que a minha ex-mulher passasse lá por casa 2 vezes por semana". E pronto ambos tinham aquilo ao qual se habituaram durante o casamento, dinheiro e fodas!


Quando há filhos a situação é diferente:.



-Se ela fica com os filhos, fica com a casa, que ele tem de continuar a pagar. Fica com tudo o que é dela e com metade, de tudo o que é dele e recebe ainda pensão alimentar mensal. No caso de haver um carro, o carro é para ela. Ele, ao pagar a casa e a pensão, a não ser que seja rico, vai passar dificuldades, até os filhos serem adultos, terá a sua vida seriamente afectada..



-Se ele fica com os filhos, não fica com metade do que é dela, perde na mesma metade de tudo o que tem, incluindo metade da casa, mas ganha o direito de morar lá com os filhos. No caso de haver só um carro, ele ganha o direito a usar o carro, mas metade é dela. A mulher só fica obrigada a pagar pensão alimentar, se tiver emprego e essa pensão nunca poderá ultrapassar um terço dos rendimentos. A casa se não tiver paga, continua a ser obrigação do homem, mesmo que metade seja da mulher..



Acho que isto é um roubo! Um abuso legal do homem, em benificio da mulher! O divórcio é um roubo, causado pelo casamento..


Tal como nos textos que escrevi, "Crimes sexuais" e "Injustiças sexuais" a mulher é beneficiada pela justiça! Onde está a igualdade entre os sexos que a mulher apregoa na sua luta pela emancipação? Nesse textos eu disse que os grupos feministas, lutam pelos mesmos direitos, não querendo os mesmos deveres. Considero as feministas umas hipócritas por isso... e não só! Como podem queimar sutiens e exigir direitos, quando fogem aos deveres?.



Ainda sou novo e tenho muitos anos para viver. Já vi em tribunal homens, a ganhar processos de custódia e a recusar pensão a alimentar das mulheres. Nunca vi uma mulher em tribunal a recusar receber, o que não é dela. Hipocrisia? Interesse? Um ego do tamanho do mundo, que as faz pensar que por terem casado com um homem, ficam com os direitos e eles os deveres! É triste e injusto.



Se eu casar com uma mulher rica e me divorciar, não recebo a ponta de um corno! Os homens não ficam com metade do que é delas. Para um homem, sair de um casamento com alguma coisa, ela tem de morrer... mesmo assim em tribunal, perde ou tem de dividir a herança com os sogros, cunhados e a merda da família toda.
Acham que se a verdade, estivesse escrita num contrato de casamento algum homem assinava? Não percebo como é que ainda não apareceu um advogado, inteligente a contestar os contractos de casamento, pois não estão lá todos os direitos e deveres.

Sabiam que por lei, uma mulher é obrigada pelo casamento a fazer sexo com o marido? É verdade! O sexo é o único direito do homem. É por isso que a mulher inventou a dor de cabeça, pois o sexo pode ser recusado por motivos de doença. Aposto que as mulheres, nunca tinham pensado no real motivo das dores de cabeça!

Meus senhores, por mais que amem uma mulher, isso não quer dizer que dure para sempre, pois raramente dura. Acordos pré-nupciais, quer ela goste, que não goste, têm de ser feitos! Se vão ter de assinar um contracto, onde perdem os vossos direitos, antes do casamento, façam-na assinar um contracto que vos garanta a manutenção desses direitos. Um acordo pré-nupcial que irá garantir, que saiam do casamento com o que é vosso.

Conheço casos de mulheres que não assinam, acusam o homem de não confiar nelas, de não acreditar no amor delas. Acham que devem casar com uma mulher assim? Se amam, amam, assinar um ou dois contactos, deveria ser igual ao litro. Mas não, elas, choram e gritam com as nossas desconfianças. Não é falta de amor, não é falta de confiança. Fazer um acordo pré-nupcial, é segurança!

Hibernação


"Amores de verão enterram-se na areia". Isto é verdade, pois as paixões nascidas no calor, na tesão de verão, não estão preparadas para o frio rigoroso do inverno.


Hamburgo. A cidade está cinzenta. O verão no norte da Europa acabou. Em casa já liguei o aquecimento, está frio. Com o frio os corpos femininos entram em hibernação, ficam escondidos, abafados debaixo de todas aquelas roupas. O homem é forçado novamente a usar a imaginação, para ver a beleza escondida debaixo de toda aquela roupa.
O inverno é triste, deprimente. As pessoas aqui, que já são isoladas por natureza, isolam-se mais, sentem-se como o tempo. São felizes mas não demonstram. Os olhos azuis cor de céu passam a ser cinzentos cor de céu, o brilho desaparece.
Não gosto de Outubro. Outubro aqui é como o inverno em Portugal, chove, faz vento, é deprimente. Mas nem tudo é mau no inverno. Em Portugal o Inverno era para mim 4 meses de tristeza, pois detesto chuva. Aqui nem tudo é mau. Acordas um dia de manhã e vez tudo branco. A neve é linda. Sais para o trabalho e é óptimo pisar a neve. Passas por crianças que te atiram uma bola de neve e sorris. Se tiveres tempo começas uma guerra com os putos.

Gosto dos autocarros e do metro no inverno. Já não cheira a cueca suja e chulé de sovaco. Mesmo que as pessoas não tomem banho, já não se nota o cheiro. Gosto muito de não cheirar pessoas nos transportes públicos.

Passeio por Hamburgo enquanto o trabalho não me chama, causo inveja com o meu belo bronze nesta terra de pálidos.
As mulheres ficam mais misteriosas, não sabes se apanhas uma em forma, ou se quando tira os jeans as nádegas lhe caem no chão. Sabes sim, que vai ter muita roupa a despir e as cuecas da avó vestidas... está frio e não há cu que aguente, um fio dental. A cueca sexy fica reservada, para quando ela tem planos.

Ainda tenho férias até segunda-feira, quero sair e divertir-me. Corro a minha agenda do telemóvel em busca de um alvo para este fim de semana. Encontrei um numero, "quem é esta?", penso eu. Após uns minutos, lembrei-me. Este é o numero da menina que falei neste post. Quem o leu sabe como a conheci, que não o leu, vai ter de ler o imaginar. Mais de um mês depois, ligo-lhe.

- A.H.!
- Olá, liguei-te porque ainda temos umas contas a acertar!
- Diga?

Lembrei-a da estória pensando que iria fazer figura de parvo. Não fiz, ela lembrava-se perfeitamente até do meu casaco, coisa que nem eu me lembrava.

- Estás livre Sexta-Feira?
- Não, tenho de trabalhar.

Bem, pelo menos, não me deu com os pés dizendo que tinha de lavar o cabelo ou que iria fazer uma operação ao coração.

- Mas estou livre no Sábado.

Oh, sim. Assim gosto. Anda cá ao papá.

- Então podemos ir jantar e depois decidimos onde ir.
- Jantar onde?
- Não sei tenho de fazer reservas.
- Pois mas eu queria saber o que vestir.

Vestir, vestir, o objectivo é despir!

- Gostas do Pantera?
- Adoro!
- Então vamos lá!

Ligo para o restaurante, pois sei que está sempre cheio.

- Boa tarde queria fazer uma reserva para dois.
- Para quando?
- Sábado
- Impossível
- Nada é impossível
- Pois neste caso é
- O meu nome é B.F.
- O meu é A.S.
- Eu não quero saber o seu nome, quero que veja na lista, de clientes habituais e me dê uma mesa de cliente habitual.
- Toda a gente é cliente habitual, quando precisa.
- Importa-se de ver a merda da lista?
- Não há mesas. Se é um cliente habitual, deveria saber que tem de fazer marcações 7 dias antes.
- Olhe esqueça, eu vou ai!
- Não lhe vai....

tut tut tut tut. Desliguei o telefone na cara da badalhoca. Fui ao restaurante e à entrada o capitão disse:

- Sr. F., quer uma mesa para jantar.
- Tem mesas livres?
- Temos sempre mesas livres, para os bons clientes.
- Ai sim? Então marque aí uma para Sábado.
- Isso tem de ser com a senhora A.S.
- Já falei com ela, ela diz que não há mesa para mim.
- Disse? Um momento.

5 minutos depois estou perante a senhora A.S. pessoalmente a fazer a reserva. A senhora A.S. oferece-me uma bebida e não estou de meias medidas, "um whisky velho".

- desculpe, eu não sabia que o senhor era cliente habitual.
- Eu compreendo, a senhora estava muito ocupada a ser arrogante, que nem reparou.
- Não voltará a acontecer.
- Isso é o que ainda vamos ver.



Retiro-me e vou beber o meu whisky grátis para o bar. O que é grátis sabe sempre melhor, não é?
Eu não sou assim normalmente, mas odeio pessoas arrogantes. Para arrogante basto eu! Se sou um bom cliente, em troca exijo que a casa seja boa anfitriã.

Sábado, vamos lá, à aventura. Já lá vão uns tempos que não saía assim com uma perfeita desconhecida. Vai ser giro... ou não! De qualquer maneira o primeiro passo está dado e armadilha montada...