Verter águas!

Ontem, estava a ler os comentários ao meu ultimo texto. E sem dar por ela o Tavguinu, deu-me a ideia para este texto. Não me perguntem como cheguei a um texto sobre urina, quando o comentário dele era sobre blogues bem escritos. Está bem, eu digo. Quando o Tavguinu se referia os meus textos como bem escritos eu pensei, "escrevo bem como o caralho!". E pronto, lembrei-me imediatamente, de quando me transformo no Picasso de pénis na mão e 2 litros de cerveja para expulsar da bexiga.

Que coisa linda de se dizer, "vou ali verter águas, já venho". Urinar é muito formal, fazer xixi é muito... sei lá, é xixi. Mijar, sim não é bonito de se dizer, mas eu também não estou a dizer, estou a escrever.

Um gajo diverte-se a mijar. Mijar para o homem é divertido. Até as casa de banho nos divertem. Muitos urinóis aqui na Alemanha, têm pequenos ecrãs a passarem clips desportivos. Para quê? Para nos distrair, pois o homem quando coloca o mão na pila para mijar, gosta de brincar. As casas de banho que não têm esses ecrãs, ou que só têm publicidade, colocam um autocolante com uma mosca. Já viram esses? Essa mosca, é para onde um gajo faz pontaria. Nós tentamos mesmo acertar na mosca. Já foram a um urinol com uma beata de cigarro lá dentro? Ao urinar, estamos a empurrar a beata para um lado e para o outro. A mosca tem o mesmo princípio.

Durante o mundial apareceram novas ideias. Urinóis com pequena balizas e um bola pendurada. Um gajo acertava com o mijo na bola e marcava golos.

As gajas estão a pensar, "que estupidez, como é que mijar pode ser divertido"?

Senhoras, um homem quando mija, é como um pistoleiro, tem de acertar em algo. Num pau no chão, num desgraçado de um escaravelho que vai a passar e pensa que está chover, amarelo e só em cima dele.

As competições com os amigos, a ver quem mija mais longe. O primeiro jacto, que com força fazemos cair a 3 metros de distância, até à última gota que nos cai nos sapatos.

Lembram-se em putos, quando ao mijar contra uma parede, escrevíamos o nosso nome? Quem tinha um nome muito comprido, nunca tinha urina que chegasse e aqueles de nome curto ganhavam sempre. A pena que eu tinha, dos Ruis que depois de escrever o nome, apagavam tudo ao tentar por a pintinha no "i", ou os António que além da pintinha no "i" tinham de colocar o tracinho no "t" e o acento. No final ficava só com um borrão na parede.

Um homem mija em qualquer lado, faz pontaria sempre às merdas erradas. O homem raramente, numa sanita faz pontaria à agua, o barulho é irritante e um gajo quer mijar em paz. Por isso salpica tudo.

Se o homem está a mijar num sitio onde não deveria estar. Fode-se. Não consegue parar. Só paramos de mijar, quando a pila assim o entender. Se por algum motivo tentarmos interromper a urina, acabamos todos mijados. Podemos apertar, tapar, dar nós, fazer a força que bem entendermos. Acabamos sempre por perder e mijar aquilo que não queremos, as mãos, as calças, os sapatos. Tudo.

As vezes, quando parece que acabamos de mijar e contraímos o músculo do pénis e sai mais um jacto, contraimos de novo e sai um jacto mais pequeno. Parece que acabou mas ainda temos urina na mangueira. sacudimos e pingos voam para todo o lado.

A mulher por seu lado, baixa-se e mija, sempre no mesmo sítio, não falha gota. A torneira abre e cai todo o líquido num sitio, que até cria uma pequena cratera e espuma, muita espuma.

A mulher também controla a urina muito melhor. Aguenta mais tempo. Já está homem a fazer a "dança do mijo", que é tipo a dança da chuva quando estamos mesmo, mesmo apertados, enquanto a mulher cruza, elegantemente as pernas e aguenta mais meia hora.

Ao contrário do homem, quando ela mija em locais impróprios, deixa o namorado ou alguém a vigiar.

- Vem aí alguém - Diz quem ficou de vigia.

E pronto. Parou. A mulher pára de mijar quando quer e não sai nem mais uma gota. Estão a ver quando fecham uma torneira e ela pinga? Pois é, a torneira da mulher não tem fugas.

Incrível. A isto chamo poder de "controlo da rata". A mulher controla sempre a situação. O homem coitado, não controla a sua própria erecção, muito menos a urina.

As mulheres pensam, "Os homens são uns putos, brincam com tudo". É verdade, o nosso papel é mesmo brincar com tudo, é sermos crianças grandes. Brincadeiras, que nem as responsabilidades ou maturidade conseguem eliminar. O vosso papel é divertirem-se, com as nossas merdas e gostarem de nós. É por isso que a mulher tem um instinto maternal tão forte, porque mesmo sem ter filhos, terão sempre um namorado, um marido, um puto gigante de quem cuidar. É esse instinto maternal, a vossa maturidade que nos dá segurança, é isso que procuramos quando colocamos a cabeça no vosso colo. Não precisamos de palavras. É a criança dentro de nós à procura da protecção que só uma mulher consegue dar.