O casamento!



Não percebo a utilidade do casamento. Duas pessoas que se amam, têm mesmo que casar de maneira a "oficializar" o amor? Será que amo mais, depois de fazer uma assinatura num documento?
Para mim o casamento, é o primeiro passo para o divórcio. É verdade, pois sem casamento não há divórcio.
 


O que há afinal nessa assinatura? Que vantagens isso dá ao casal? A ele, nada. A ela metade de tudo o que ele tem! O casamento hoje em dia é caro. O dinheiro em presentes, dado pelos convidados não pagam a celebração, depois o divorcio é ainda mais caro e a mulher leva metade daquilo que temos e do que não temos.



As pessoas dentro do casamento, principalmente o homem, depois de casar acomoda-se. Deixam de cuidar de si, deixam de tentar impressionar a mulher, levando-a a desinteressar-se por ela própria e por impressionar o homem. Depois ambos engordam juntos e são infelizes para sempre. Não todos, sortudos aqueles que mantêm a chama acesa. Mas esse desinteresse, leva a discussões, que levam a divórcios, aí ela sai a ganhar com a metade que leva. É injusto!
 



Se eu tenho 2 milhões de Euros e a minha mulher leva metade, é pá... que se foda, eu não vou passar fome. Mas, se eu tenho 50.000 Euros e ela leva metade, aí fico fodido!



Por que raio as necessidades da mulher, são directamente relacionadas com os rendimentos do homem? Porque raio, quanto mais eu ganho, fruto do meu trabalho, mais tenho de dar à mulher, que já não é minha mulher? Só porque ela me aturou? Eu também a aturei! Porque ela fez sexo comigo? Eu também fiz sexo com ela e não peço dinheiro por isso! Metade? Foda-se, que abuso! Levar metade é mais vingança que outra coisa. 
 



Lembram-se do caso O.J. Simpson, o ex-jogador de futebol Americano e actor, que foi acusado de matar a ex-mulher? Ele ficou obrigado a pagar-lhe mensalmente 25 mil Dólares, mais 4 mil dólares de pensão alimentar! O que caralho andava aquela mulher a comer? Pepitas de ouro como se fossem bombons? .


Por altura do divórcio, o juiz leva em consideração o facto da mulher estar habituada a um certo nível de vida. Passa a receber um ordenado milionário, por se ter casado com um homem milionário. Então e o nível de vida a que o homem, está habituado? Um milionário está habituado a fodê-la, de vez em quando. Poderá ele dizer ao juiz, "Sr. Dr. Juiz, aceito pagar essa pensão, mas eu estou habituado a fodê-la, por isso gostaria que a minha ex-mulher passasse lá por casa 2 vezes por semana". E pronto ambos tinham aquilo ao qual se habituaram durante o casamento, dinheiro e fodas!


Quando há filhos a situação é diferente:.



-Se ela fica com os filhos, fica com a casa, que ele tem de continuar a pagar. Fica com tudo o que é dela e com metade, de tudo o que é dele e recebe ainda pensão alimentar mensal. No caso de haver um carro, o carro é para ela. Ele, ao pagar a casa e a pensão, a não ser que seja rico, vai passar dificuldades, até os filhos serem adultos, terá a sua vida seriamente afectada..



-Se ele fica com os filhos, não fica com metade do que é dela, perde na mesma metade de tudo o que tem, incluindo metade da casa, mas ganha o direito de morar lá com os filhos. No caso de haver só um carro, ele ganha o direito a usar o carro, mas metade é dela. A mulher só fica obrigada a pagar pensão alimentar, se tiver emprego e essa pensão nunca poderá ultrapassar um terço dos rendimentos. A casa se não tiver paga, continua a ser obrigação do homem, mesmo que metade seja da mulher..



Acho que isto é um roubo! Um abuso legal do homem, em benificio da mulher! O divórcio é um roubo, causado pelo casamento..


Tal como nos textos que escrevi, "Crimes sexuais" e "Injustiças sexuais" a mulher é beneficiada pela justiça! Onde está a igualdade entre os sexos que a mulher apregoa na sua luta pela emancipação? Nesse textos eu disse que os grupos feministas, lutam pelos mesmos direitos, não querendo os mesmos deveres. Considero as feministas umas hipócritas por isso... e não só! Como podem queimar sutiens e exigir direitos, quando fogem aos deveres?.



Ainda sou novo e tenho muitos anos para viver. Já vi em tribunal homens, a ganhar processos de custódia e a recusar pensão a alimentar das mulheres. Nunca vi uma mulher em tribunal a recusar receber, o que não é dela. Hipocrisia? Interesse? Um ego do tamanho do mundo, que as faz pensar que por terem casado com um homem, ficam com os direitos e eles os deveres! É triste e injusto.



Se eu casar com uma mulher rica e me divorciar, não recebo a ponta de um corno! Os homens não ficam com metade do que é delas. Para um homem, sair de um casamento com alguma coisa, ela tem de morrer... mesmo assim em tribunal, perde ou tem de dividir a herança com os sogros, cunhados e a merda da família toda.
Acham que se a verdade, estivesse escrita num contrato de casamento algum homem assinava? Não percebo como é que ainda não apareceu um advogado, inteligente a contestar os contractos de casamento, pois não estão lá todos os direitos e deveres.

Sabiam que por lei, uma mulher é obrigada pelo casamento a fazer sexo com o marido? É verdade! O sexo é o único direito do homem. É por isso que a mulher inventou a dor de cabeça, pois o sexo pode ser recusado por motivos de doença. Aposto que as mulheres, nunca tinham pensado no real motivo das dores de cabeça!

Meus senhores, por mais que amem uma mulher, isso não quer dizer que dure para sempre, pois raramente dura. Acordos pré-nupciais, quer ela goste, que não goste, têm de ser feitos! Se vão ter de assinar um contracto, onde perdem os vossos direitos, antes do casamento, façam-na assinar um contracto que vos garanta a manutenção desses direitos. Um acordo pré-nupcial que irá garantir, que saiam do casamento com o que é vosso.

Conheço casos de mulheres que não assinam, acusam o homem de não confiar nelas, de não acreditar no amor delas. Acham que devem casar com uma mulher assim? Se amam, amam, assinar um ou dois contactos, deveria ser igual ao litro. Mas não, elas, choram e gritam com as nossas desconfianças. Não é falta de amor, não é falta de confiança. Fazer um acordo pré-nupcial, é segurança!

108 Comentários:

  Anónimo

quarta-feira, setembro 19, 2007 4:00:00 da tarde

Concordo! No início é tudo um mar de rosas mas que depressa se tornam rosas com espinhos...

Hoje em dia, acho que esse acordo deveria ser obrigatório.

  Anónimo

quarta-feira, setembro 19, 2007 4:07:00 da tarde

Falas muito em termos materias, aliás, no que toca a casamento, só falas em termos materiais.
Já pensaste que por acaso, mas só por acaso, que podem existir mulheres completamente diferentes daquelas a que estás habituado.
Nem todas são abutres!

  Bruno Fehr

quarta-feira, setembro 19, 2007 4:07:00 da tarde

DeusaMinervae:

Tenho 2 sócios na minha empresa, um perdeu tudo no divórcio, incluindo metade das suas acções na empresa. Outro perdeu a noiva que o acusou de não a amar ao exigir um acordo pré-nupcial antes do casamento!

  Bruno Fehr

quarta-feira, setembro 19, 2007 4:08:00 da tarde

musa:

Onde estão elas? Apresenta-me um caso em que a mulher tenha recusado dinheiro do ex-marido rico! Só um caso!

  Unknown

quarta-feira, setembro 19, 2007 4:09:00 da tarde

Acho que isso não é assim tão linear... Apesar da família do meu ex ser bastante rica, quando nos divorciámos eu ganhava mais do que ele, por isso, a advogada perguntou se ele queria pensão de alimentos... Claro que ele recusou, aliás, quando a separação é amigável, e sem segundas intenções, tudo corre melhor!

  Anónimo

quarta-feira, setembro 19, 2007 4:10:00 da tarde

Eu assinaria um acordo pré-nupcial sem o minimo dos problemas!

  Unknown

quarta-feira, setembro 19, 2007 4:11:00 da tarde

Ah! E já gora, por causa do dinheiro que havia "na casa" eu pedi para assinarmos um acordo pré-nupcial ou para casarmos em regime de separação total de bens! Ele recusou... No fundo, depende muito da pessoa com quem estás a lidar e das intenções que ela tem!

  Bruno Fehr

quarta-feira, setembro 19, 2007 4:11:00 da tarde

É fácil dizer que eu sou injusto no que digo e que há amor, que se ama e o dinheiro não importa.

Minhas amigas, quando esse "amor" acaba, só o dinheiro interessa. Seja por necessidade, seja por vingança.

Regra geral, até os filhos são usados, com objectivos financeiros. Quem ficar com os filhos, leva o outro à miséria!

Não culpo a mulher nem o homem, culpa a justiça que é parcial. E defendo o uso de acordos pré-nupciais. Serei assim tão parcial ou injusto?

O casamento = amor
O divórcio = dinheiro

Mais nada!

  Anónimo

quarta-feira, setembro 19, 2007 4:13:00 da tarde

Caramba Crest!! Que amargura e que materialismo!! Concordo que a assinatura do papel não muda nada, mas muitas vezes, sobretudo em Portugal, simplifica muito as coisas. é mais facil pedir um empréstimo, pagas menos no escalão do IRS e por ai fora...Concordo com a Musa, realmente não andam por ai so abutres, e na maior parte das vezes tudo o que se divide em caso de divorcio é construido pelos dois. Posso-te dizer k se neste momento me divorciasse exigiria metade de tudo porque podes ter a certeza que trabalhei para tudo tanto quanto ele!
Não podes medir as mulheres todas pela mesma bitola!!

  Anónimo

quarta-feira, setembro 19, 2007 4:15:00 da tarde

Não concordo.
Não tem que ser necessariamente assim.
Eu teria que ser uma pessoa muito má para usar um filho meu como objecto num divórcio.
Se eu podesse viver sem dinheiro, caraças, mandava já tudo ao ar.
Mas numa coisa tens razão, o dinheiro é o principal motivo das discussões, mais até do que uma outra mulher na vida do marido.

  Bruno Fehr

quarta-feira, setembro 19, 2007 4:15:00 da tarde

blackstar:

O divórcio dos meus pais, foi amigável, só o processo de custódia, não o foi. A minha mãe ganhou a minha custódia e uma luxuosa pensão alimentar. O meu pai recorreu e 5 anos depois ganhou a custódia e uma miserável pensão alimentar que recusou antes de saber a quantia.

Conheço muitos homens que recusam, mas não conheço um caso de mulher que tenha recusado dinheiro. Falo de todos os casos que conheço e que tenho lido.


Atenção que o regime de separação total de bens, não inclui adquiridos, por isso o valor é pouco. Se eu casar agora, isso não me serve, pois tenho muito mais a ganhar, do que aquilo que ganhei até agora.

  Bruno Fehr

quarta-feira, setembro 19, 2007 4:16:00 da tarde

musa:

Ainda bem.

  Francis

quarta-feira, setembro 19, 2007 4:17:00 da tarde

what happen in Vegas, stay in vegas.

vai-te lixar pá...não é justo...

Elvis Presley package.

  ah e tal

quarta-feira, setembro 19, 2007 4:18:00 da tarde

Crest
sabes que música é que eu pus logo a tocar mal li o título?

"fuck the pain away"

quanto ao casamento ocorre-me uma pergunta:
a miúda de ontem pediu-te em casamento?

  Bruno Fehr

quarta-feira, setembro 19, 2007 4:20:00 da tarde

Maya Gaarder:

Sabias que qualquer casal, pode ir à sua junta de freguesia, informar que moram em união de facto e têm os mesmo direitos? Podem pedir créditos da mesma forma! A união de facto dá os mesmo beneficios fiscais! Não vás por aí.

Em ponto algum eu disse TODAS as mulheres, mas regra geral é assim.

O objectivo do meu texto é simples. Porque é que que há tantos problemas com os acordos pré-nupciais?

  ah e tal

quarta-feira, setembro 19, 2007 4:21:00 da tarde

vê as coisas pelo lado positivo:

sempre há as heranças....


ahahahaha(riso sarcástico)

  Bruno Fehr

quarta-feira, setembro 19, 2007 4:22:00 da tarde

musa:

Tu és tu! Olha à tua volta. A guerra que se faz em torno de crianças, principalmente dos ricos. Um dos meus sócios recebe dinehrio vivo na mão, pois a mulher congelou-lhe todas as contas, os 1.850 de pensão por um filho, não lhe chegam!

No divórcio, surgem amrguras e vinganças e a maneira mais fácil de magoar o homem é atingindo-lhe a carreira e o que contruiu!

  Bruno Fehr

quarta-feira, setembro 19, 2007 4:24:00 da tarde

Francis:

"Elvis Presley package."

A mulher dele teve sorte, não precisou do divórcio, ficou logo com tudo!

  Bruno Fehr

quarta-feira, setembro 19, 2007 4:26:00 da tarde

ah e tal (c):

Não vi uma sondagem na TV ontem à noite. Que em caso de divórcio 96% da mulheres de Hamburgo, iriam trazer o máximo que conseguissem do casamento em caso de divórcio, Pois "merecem".

É de salientar que, que 73% da mulheres de Hamburgo, não trabalham!

"a miúda de ontem pediu-te em casamento?"

Não, pois só vou sair com ela Sábado :)

  Bruno Fehr

quarta-feira, setembro 19, 2007 4:27:00 da tarde

ah e tal (c):

"sempre há as heranças..."

Até í a mulher ganha, pois vive mais anos e recebe a herança a 100%. O homem tem normalmente de dividir com outros familiares!

  Babe Certificada

quarta-feira, setembro 19, 2007 4:30:00 da tarde

O caso daquele tipo... o ex-Beatle, que agora não me lembro do nome, é o o mais indecente que já vi. A grandessíssima vaca da ex-mulher, que muito o amou (segundo disse) quer metade da fortuna do tipo. Por 4 anos de casamento quer metade do que é dele, que provavelmente ele juntou ainda antes de ela ser nascida! Eles, são uns burros por não fazerem os tais acordos nupciais, elas umas grandes p*tas por admitirem que se venderam!

  Anónimo

quarta-feira, setembro 19, 2007 4:32:00 da tarde

Isso é muito triste, mas continuo a dizer que cada caso é um caso...Falas dos casos que conheces, mas não podes generalizar.

  Babe Certificada

quarta-feira, setembro 19, 2007 4:38:00 da tarde

Quanto ao post em si, saltando algumas partes que não concordei inteiramente, concordo que na hora da separação, mais de 90% dos casais entram em disputas ridiculas sobre os bens e os filhos são a melhor arma.

Claro que, há casos e casos. Pensa naqueles que entram de facto com algum dinheiro, mas ao fim de 10 anos de casório têm 5 vezes mais! Se a mulher trabalhava com ele, nada mais justo que a divisão. Se ela não trabalhava de todo (doméstica), tb é justa a pensão, mas apenas durante algum tempo até que ela possa voltar a manter por conta própria. Não esquecer que as domésticas, por vezes, trabalham mais em casa a cuidar do marido e filhos, do que se estivessem a trabalhar fora.
Se há filhos, ele deve pagar uma pensão completando a parte dela, que tb é mãe.

Penso que só casais que sempre se respeitaram e não olharam para o conjuge como um bem ou uma fonte rendimento, terão uma separação civilizada.

  Anónimo

quarta-feira, setembro 19, 2007 4:38:00 da tarde

Ok!Concordo, em termos fiscais é tudo a mesma merda!
Mas continuo a achar que estas a generalizar!

"Porque raio as necessidades da mulher, são directamente relacionadas com os rendimentos do homem?"

Que raio, e o contrario não é valido? São mesmo so as mulheres que vêem o lado financeiro das coisas? Somos nos as materialistas e interesseiras?
E quanto aos acordos pré-nupciais, acho k o problema é que ao assinarmos um estamos a partir do principio que as coisas vão mesmo correr mal, estamos a assumir que o amor que nos move é efémero, acho k as mulheres ainda acreditam no "felizes para sempre".
Começar planeando o fim não é um bom começo...

  ah e tal

quarta-feira, setembro 19, 2007 4:41:00 da tarde

assim vale a pena casar, sim senhor!

  aquelabruxa

quarta-feira, setembro 19, 2007 4:47:00 da tarde

casar é romântico :)

  Inês Almeida Lima

quarta-feira, setembro 19, 2007 4:59:00 da tarde

Fez-me um bocado de impressão o espírito materialista do post...
Acho muito bem que se façam acordos pré-nupciais e acho que já vão sendo aceites.Tudo isto é uma questão de mentalidades. A lei protege as mulheres porque durante séculos elas não tinham direitos nenhuns, por isso caiu-se no extremo. Com o tempo as coisas vão ao lugar.
Hoje em dia há uma série de coisas que se devem fazer antes do casamento que, pelo menos quando eu me casei, não passava pela cabeça de ninguém. O acordo pré-nupcial e as análises de despiste do HIV são umas delas.
Os divórcios são mesmo um grande problema porque mesmo que sejam de mútuo acordo na maior parte dos casos um quer mas o outro não. Sente-se ferido e traído e, ao sentir-se assim utiliza todas as armas que tem para atingir o outro. Infelizmente as armas mais fortes são os filhos e o dinheiro...
Quanto às heranças devo dizer que os direitos são iguais. Homem ou mulher tem-se direito ao mesmo: havendo filhos o conjuge recebe metade (que é seu pelo casamento) e 1/4 da metade que se divide pelos filhos. O montante que é destinado para os filhos, quando estes não existem, passa para os pais.
Felizmente faço parte dos que se sentem felizes com e no seu casamento, e sinto-me feliz por o meu marido sentir o mesmo...

  tavguinu

quarta-feira, setembro 19, 2007 5:01:00 da tarde

crest,

apresento o meu !

e era advogada !

loooool

divorciozinho do melhor... até te acrescento que havia umas coisas em nome dela que passado um ano voltaram para meu nome, apenas paguei as escrituras...

tás satisfeito com o caso da musa ?

  ah e tal

quarta-feira, setembro 19, 2007 5:02:00 da tarde

gosto da inês....leio sempre os comentários dela.

  tavguinu

quarta-feira, setembro 19, 2007 5:03:00 da tarde

mas olha que dou-te razão nos textos e na tua equação !

é tudo rosas até um dia que as rosas têm espinhos !

  ah e tal

quarta-feira, setembro 19, 2007 5:03:00 da tarde

Inês

gostava de ler textos teus..:)

  Inês Almeida Lima

quarta-feira, setembro 19, 2007 5:06:00 da tarde

Faltou dizer que apesar de ser casada, e de na altura ter sido importante para mim ter a benção da igreja (hoje já não é), não acho que o papel seja importante. O que acho é que cada um deve adoptar para si o que sente como verdadeiro e, não querendo generalizar, parece-me que hoje em dia vai faltando a parte do "sentir"...

  Bruno Fehr

quarta-feira, setembro 19, 2007 5:11:00 da tarde

Babe:

Esse é um caso dentro de muitos.

Como oposto, há a separação da Britney do seu ex-marido. Ele só ficou com o que tinha, com o que lea lhe deu e com o que lhe roubou. Não ficou com metade. Agora quer usar os filhos, para lhe arrancar dinheiro.

  Bruno Fehr

quarta-feira, setembro 19, 2007 5:12:00 da tarde

musa:

Mas é um mal geral. As pessoas que não concordam, são invariávelmente solteiras!

  Bruno Fehr

quarta-feira, setembro 19, 2007 5:16:00 da tarde

Babe:

Claro que sim, mas isso é comunhão de adquidridos e os adquiridos são de ambos. A lei prevê isso mesmo com acordos pré-nupciais.

Mas é justo a pensão ser de acordo com o ordenado do homem e não de acordo com a necessidade dos filho?

O meu sócio paga 1.850€ por mês de pensão para um filho e mesmo assim ele congelou-lhe as contas, dizendo que precisa de 2.500 Euros mensais. A criança tem 8 meses e não usa fraldas de ouro!

  Bruno Fehr

quarta-feira, setembro 19, 2007 5:21:00 da tarde

Maya Gaarder:

Desde quando o homem leva metade do que a mulher tem?

Quando eu fiz o meu seguro de acidentes pessoais, o meu seguro de vida a minha poupança reforma... não foi a pensar que ia tudo correr mal, fiz por segurança. O acordo pré-nupcial é segurança é previnir, é um seguro.

"acho k as mulheres ainda acreditam no "felizes para sempre"."

Sim acreditam, mas quando o para sempre, não verifica aparece em muitas, o "vais ser infeliz para sempre, naquilo de depender de mim". Uma mulher fica bem mais amarga no fim de um casamento, principalmente quando o processo é iniciado pelo homem.

"Começar planeando o fim não é um bom começo..."

Não lhe chamo planear, chamo-lhe precaver. Quando o homem faz o seguro de vida e coloca a esposa como benificiária, não tenciona morrer. É só precaução,

  Bruno Fehr

quarta-feira, setembro 19, 2007 5:22:00 da tarde

aquelabruxa:

"casar é romântico :)"

O divórcio é um pesadelo!

  Anónimo

quarta-feira, setembro 19, 2007 5:24:00 da tarde

Ai o caraças...eu não sou solteira, sou solteirissima, e desejo continuar assim por muitos e longos anos.
Tu generalizas, eu não me enquadro nessa generalização, logo sinto-me ofendida com as tuas conclusões!!!

  Bruno Fehr

quarta-feira, setembro 19, 2007 5:25:00 da tarde

Inês:

"Quanto às heranças devo dizer que os direitos são iguais. Homem ou mulher tem-se direito ao mesmo: havendo filhos o conjuge recebe metade (que é seu pelo casamento) e 1/4 da metade que se divide pelos filhos."

Aqui entram os problemas de casamentos de curta duração, onde os acendentes podem entrar com processos contra o marido/mulher. Exigindo a herança. Há casos de de maridos e mulheres que perderam as herança para outros familiares.

  Bruno Fehr

quarta-feira, setembro 19, 2007 5:26:00 da tarde

tavguinu:

Bem, tiveste muita sorte em ela não te ter sugado até ao tutano... advogada ainda por cima...

  Bruno Fehr

quarta-feira, setembro 19, 2007 5:28:00 da tarde

ah e tal (c):

Eu também, são comentários de quem tem o pés na terra. Mas experiências de vida diferentes, originam pontos de vista diferentes.

É saudável discordar :)

  Bruno Fehr

quarta-feira, setembro 19, 2007 5:30:00 da tarde

tavguinu:

"é tudo rosas até um dia que as rosas têm espinhos !"

Isso inspirou-me para outra frase, pois a mulher casa de branco, com um ramo de laranjeira... "também há laranjas azedas".

  Bruno Fehr

quarta-feira, setembro 19, 2007 5:31:00 da tarde

Inês:

Concordo, cada vaze mais as pessoas trocam o "sentir", pelo conforto. Eu vivo numa cidade de conforto onde não há sentimentos.

  Anónimo

quarta-feira, setembro 19, 2007 5:34:00 da tarde

"vais ser infeliz para sempre, naquilo de depender de mim"
Dasse!! e depois as mulheres é k são amargas!! Acreditas realmente nisso, que na generalidade dos casos é essa a atitude da mulher?? Tipo: OK seu cabrão, deixaste-me agora vou-te depenar??
Tens tido uns exemplos de relacionamentos bem fodidos...

  AmSilva®

quarta-feira, setembro 19, 2007 5:38:00 da tarde

Não acho que o assinar papeis traga algo de bom, afinal é só um papel, não estão lá as intenções sentimentos ou desejos, e no caso de assinar um papel pra casar terás que assinar muitos mais para divorciar, união de facto alem de não assinar e ter as mesmas vantagens ainda te proporciona a "ilusão" de estar sempre em namoro, porque afinal nem tudo está seguro
nos divorcios
ha casos e casos, mas por norma um dos conjuges procura usar os filhos e tudo mais o que tenha e possa usar contra o outro, se estiver mentalizado que está a perder algo.
o caso das pensoes aos filhos nao vejo como chulice por parte de ninguem afinal a educaçao depende na mesma dos dois e o pagamento da mesma incluida, desde que tenha certos limites
agora que os divorcios (sem ser por mutuo acordo) são injustos lá isso são, mas tambem depende dos advogados ha deles que conseguem que o mais rico receba e o mais pobre pague, é uma questão de leis e probabilidades, mas pronto há sempre alguem que ganha...

"O amor é cego, o casamento devolve a visão!!"

  Bruno Fehr

quarta-feira, setembro 19, 2007 5:45:00 da tarde

Maya Gaarder:

Maya, sim é a minha opinião, assisti e assisto constantemente a este tipo de coisas. O ataque ao dinheiro é uma constante.

Existe até um anúncio do Financial Times no canal CNN, que aborda este tema. Que tudo é um negócio, sendo o divórcio dos mais lucrativos.

Não estou sozinho nesta minha opinião. Tomem em consideração os casos conhecidos e fiz buscas por outros casos.

Feliz ou infelizmente, não posso falar por experiência, pois sou e tenciona ficar solteiro por muitos anos, se possível para sempre!

  Bruno Fehr

quarta-feira, setembro 19, 2007 5:47:00 da tarde

Amsilva:

O teu comentário lembrou-me de algo que por falha omiti!

Há imensos advogados, que estabelecem o seu pagamento à percentagem do que sacam à outra pessoa, sendo eles causadores de muitos destes casos. Mas para o fazerem têm de ter carta branca da mulher!

"O amor é cego, o casamento devolve a visão!!"

É verdade!

  ipsis verbis

quarta-feira, setembro 19, 2007 5:48:00 da tarde

Hmm... casar não!

  Anónimo

quarta-feira, setembro 19, 2007 5:52:00 da tarde

Nunca digas desta àgua não beberei!!!ainda te aparece uma jeitosa k te dê a volta ao miolo e te ponha a sonhar com o altar!!
Compreendo o teu ponto de vista! Talvez eu ainda tenha postos os oculos cor-de -rosa, afinal so estou casada ha 10 anos.
Mas espero sinceramente que um dia conheças alguém que te faça mudar de ideias e perspectivar o casamento como algo mais que um acordo financeiro :)

  Ana

quarta-feira, setembro 19, 2007 6:12:00 da tarde

Musa, não me parece que fiques solteira por muito mais tempo hehe

Quanto ao texto do Crest, sou obrigada a concordar com ele.
Sou filha de pais separados e sei bem toda a merda que implica um divórcio.
É desgastante assistir a todo aquele circo de interesses!

  Bruno Fehr

quarta-feira, setembro 19, 2007 6:14:00 da tarde

Maya Gaarder:

Claro que não, se a mulher que eu amar, tiver como sonho casar, caso. Se o sonho dela é casar pela igreja, temos de chegar a um acordo, que agrade aos 2. Ou seja, pagar a um prior para celebrar o casamento fora da igreja.

Mas o acordo pré-nupcial é obrigatório. Passei por muito na minha vida para entrar no caminho correcto e não estou disposto a dar metade assim de mão beijada. Tudo o que for adquirido no casamento, é nosso, tal como os investimentos feitos. Mas tudo aquilo que lutei, suei e sangrei para ganhar, partilho na comunhão do casamento, mas não dou no divórcio.

  Bruno Fehr

quarta-feira, setembro 19, 2007 6:15:00 da tarde

Ana:

É verdade e ainda por cima a Musa terá o razer de me ter como padrinho :)

  Ana

quarta-feira, setembro 19, 2007 6:25:00 da tarde

... e a mim como madrinha!!
ah pois (não peço menos!)
=P

  Anónimo

quarta-feira, setembro 19, 2007 7:07:00 da tarde

Tenham juizo, muitooooo juizo!

  Francis

quarta-feira, setembro 19, 2007 7:24:00 da tarde

Este comentário foi removido pelo autor.
  Francis

quarta-feira, setembro 19, 2007 7:27:00 da tarde

estamos a falar de quê ?

a propósito de acordos e tal...eu quando me casei fiz um acordo pré-nupcial todo bonitinho, que com estas merdas não se brincam...falencia dos dois ao mesmo tempo é que não.

conheço pessoas que se divorciaram, por causa de problemas financeiros, e continuaram a viver juntos.

a realidade tem que se sobrepor ao amor...já não existe um amor e uma cabana.

essa cena de casar com comunhão de bens é pré-histórica.

estávamos a falar de quê ?

"Eu vivo numa cidade de conforto onde não há sentimentos."

Ainda há vagas ?

ps : um blog para a Ines.
ps1 . vou ver o MEU Sporting.

  Anónimo

quarta-feira, setembro 19, 2007 7:36:00 da tarde

Eu cá não vejo problema nenhum em assinar esses acordos... se me caso é porque ou deveria ser porque amo a pessoa com a qual vou casar e não o dinheiro que a tal pessoa tem...

  Mulheka

quarta-feira, setembro 19, 2007 10:42:00 da tarde

Concordo em tudo menos num aspecto!
Tb não não vejo justificação para alguém se casar, não acredito no casamento, e não tenho intenções nenhumas de me casar.
Concordo que quando acaba é uma guerra infernal para ver quem consegue ficar com mais dinheiro porque no final, isso é a única coisa que vai interessar.
Não concordo com a parte "as mulheres sao todas umas interesseiras, os homens são vitimas e não são tão interesseiros como elas" (Não te estou a citar!)

Num divórcio a mulher é interesseira? Quer ficar com maior parte do dinheiro? Sim? E o homem? TAMBÉM! Quantos gajos não casam com gajas ricas só por causa do dinheiro??

Peço desculpa mas quando toca a dinheiro, é tudo igual. Não há cá vitimas. Nos casos de divórcios, as vitimas, são somente aqueles que não tem sorte de ganhar em tribunal. Caso tivessem, a vitima seria o outro and so on and so on.

  Anónimo

quarta-feira, setembro 19, 2007 11:21:00 da tarde

primeira vez que visito o seu blog muitos parabens esta espetacular e acho que com este post não ha meneira de não concordar conheço muitos exemplos do caso que retratou parabens...

  Feitiozinho

quarta-feira, setembro 19, 2007 11:38:00 da tarde

hmmm para isso é que servem os contratos pré.nupciais e o casamento com separação de bens. Acho que é a resposta mais simples para tudo isso....

  Marta

quinta-feira, setembro 20, 2007 12:20:00 da manhã

Pior que uma gaja se aproximar de um gajo por interesse, é um gajo fazer isso... e há tantos! A vantagem dos gajos ricos é que quando estão com uma mulher, não estão com ela por interesse monetário (se conheceres algum milionário, avisa).
O que eu quero dizer, é que essas merdas (posso dizer merda?) tocam a todos, homens e mulheres, só que eles disfarçam melhor e não podem ter dores de cabeça, lol

  Teté

quinta-feira, setembro 20, 2007 2:26:00 da manhã

Esse teu raciocínio nem chega a ser machista, frio ou materialista: é viciado!

Não conheço a lei alemã, mas por cá, as coisas não se passam nada assim: cada vez mais os homens pedem custódia partilhada e é-lhes concedida pelos tribunais. Claro, desde que não haja maus tratos, nem nada dessas coisas... Os que preferem que as crianças fiquem com a ex, pois aí pagam uma pensão. E sim, no caso de ela não trabalhar (mesmo sem filhos), também, mas se for ao contrário elas também lhe pagam a eles...

Concordo que um divórcio é sempre um lavar de roupa suja, em que normalmente impera o espírito vingativo, de parte a parte. Mesmo os ditos "amigáveis". Só eles os coitadinhos?

Esse "coitadinho" O.J.Simpson, foi novamente preso, por assalto à mão armada (recentemente). É uma doce e ingénua criatura, que tem a desculpa de matar a ex-mulher e o amante, por ter de lhe pagar uma pensão muito alta? Hummm... Já pensaste melhor no que disseste?

Encontra primeiro a criatura dos teus sonhos e depois logo combinam se querem juntar os trapos, casar de papel passado, fazer acordo pré-nupcial, whatever! Fazer futurologia é pura perda de tempo...

Na minha modesta opinião, envelhecer e engordar a dois é melhor do que envelhecer e engordar na solidão. Fiz Sábado passado 17 anos de casada e nunca me arrependi. Mas claro que há momentos melhores e piores, como em tudo na vida.

Prova mais que evidente que nem todas as mulheres são abutres, é que há muitos homens pobres, modestos, humildes, remediados que são casados.

Pensando bem, todos os que conheci que alimentavam umas teorias idênticas (de acordos, etc. e tal) eram os que se consideravam a si próprios um "grande partido". Ou seja, aqueles que tendo algum dinheiro, de família ou conquistado pelo trabalho, veêm em todas as mulheres uma potencial artista do "golpe do baú". E assim, quem consegue ser feliz, com tanta desconfiança?

Vá, fica bem!

  The one you know

quinta-feira, setembro 20, 2007 12:44:00 da tarde

hiiiiiii n sejas assim! Não deves querer viver até velho a falar assim das mulheres! É lógico que o casamento não serve para nada. e que as mulheres são beneficiadas na história da custódia dos filhos e afins! Mas só casa quem quer! E quem casa, não pode pensar em divórcios nem no dinheiro com que ela vai ficar. A ideia do casamento é mesmo aquela história do para sempre... Só que ninguem percebe nem cumpre isso! Os mais honestos são aqueles que não casam porque sabem que não vai ser definitivo! Agora casar para depois divorciar, mais vale tar quieto.

  mymind

quinta-feira, setembro 20, 2007 12:52:00 da tarde

ohh isto ta mal! n sao so as mulheres k levam o dinheiro dos homens, ha mts malandros por ai, há pois!alias eu ate axo k os homens enganam mais as mulheres do k o contrario!
o casamento é um acordo k tem esses direitos k dizes, mas nem tds os casos esses direitos sao relevantes! ha coisas maiores do k dinheiro e afins! mas k ha gente k so se casa por interesses la isso é vdd, mas tb ha kem se case por amr!

  Anónimo

quinta-feira, setembro 20, 2007 2:06:00 da tarde

Concordo com o que as mulheres andam aqui a comentar...

Acho que tu tiveste experiências "más" que puseram-te a pensar dessa forma das mulheres. E de certeza que ainda não encontraste ninguém que gostes realmente, ao ponto de fazer um futuro com.

Parece que o dinheiro e a fama está-te a fazer mal :P
Não é só o dinheiro que vale. Quando se gosta de alguém a sério não é isso que está em conta.

Eu sinceramente, não sei o que é passar por um divorcio, muito menos um casamento (!), e os meus pais ainda estão juntos (apesar das várias dificuldades que já passaram...). Hoje em dia, o casamento está a ganhar outra vida. Infelizmente, para o pior.

É muito triste o que acontece nos divorcios, e as razões desses.

Tens ter mas é mais esperança!

Nem todas as mulheres são iguais aquelas que encontraste na tua vida.
Tu, apesar de dizeres muitas parvoices por aqui, vejo um homem que leva muitas coisas a sério :)
Acho que toda a gente chega a uma certa idade, ve-se sozinho/a em casa, e deseja alguém ao lado, a quem pode acompanhar e partilhar a vida. Porque não acredito que alguém quer morrer "sozinho/a"!
O que é a vida sem amar-mos a nós próprios e os outros?!
E claro que não é necessáriamente preciso casar para mostrar o amor que temos por alguém, mas também acho que estar a pensar do fim do relacionamento não é bom!

Olha, desejo-te sorte!

  Bruno Fehr

quinta-feira, setembro 20, 2007 2:54:00 da tarde

Ana:

Ora muito bem, será um evento blogosférico :)

  Bruno Fehr

quinta-feira, setembro 20, 2007 2:57:00 da tarde

Musa:

És solteira e não tens de te sentir ofendida com as minha conclusões.

Em todas as regras há a excepção.

O anúncio do jornal Finantial Times, diz muitas coisas interessantes, entre elas.

"We live in a world where love can be bought and the end of love can give you money".

  Bruno Fehr

quinta-feira, setembro 20, 2007 3:00:00 da tarde

Francis:

Sim, sim, até me esqueci dessa parte. Aqui em Hamburgo é muito normal os casais divorciarem-se quando um vai à falência, de maneira ao outro guardar os bens.


"ps : um blog para a Ines."

Sim, concordo, se é que ela não tem já um.

"ps1 . vou ver o MEU Sporting."

Os meus sentimento, o Cristiano fodeu tudo!

  Bruno Fehr

quinta-feira, setembro 20, 2007 3:01:00 da tarde

sexy_hot:

Concordo. Mas a maior parte das vezes as pessoas casam por sentimentos, nunca por dinheiro. Só pensam no dinheiro quando os sentimentos acabam.

  Bruno Fehr

quinta-feira, setembro 20, 2007 3:05:00 da tarde

Mulheka:

É aqui que entra a lei. A mulher tem direito a metade de tudo, o homem não fica com metade do que a mulher tem. Há países onde a lei, estipula isso claramente. O homem não tem direito a metade.

Eu disse isso no meu texto, que a mulher tem de morrer, para o gajo fica com alguma coisa.

Na verdade, neste aspecto há vitimas. O homem tem de dar o fruto do seu trabalho, o que recebeu dos seus pais, tudo, metade de tudo. A lei protege os bens da mulher!

  Bruno Fehr

quinta-feira, setembro 20, 2007 3:06:00 da tarde

chato:

Obrigado, se você é o chato que eu penso, também acompanho o seu blogue!

  Bruno Fehr

quinta-feira, setembro 20, 2007 3:09:00 da tarde

Feitiozinho:

Os acordos pré-nupciais sim. O casamento com separação de bens, não serve.

Por exemplo, levei toda a minha vida para chegar onde cheguei, estou neste momento a começar a recolher os lucros de uma vida de investimentos e de riscos. Se casar com separação de bens, esse acordo separa únicamente o que tinha antes do casamento, o que vêm aí que é sem dúvida mais e melhor, ela terá direito a metade.

Só o acordo pré-nupcial, protege os frutos do nosso trabalho, acções de empresa, etc!

  Bruno Fehr

quinta-feira, setembro 20, 2007 3:11:00 da tarde

gaja_mais_q_fria:

Eu concordo e refiro isso no meu texto. Mas a lei protege os bens da mulher. Aqui na Alemanha, nos EUA e em muitos países civilizados. A mulher ganha metade dos bens do homem, mas o homem não recebe nada que é da mulher.

A lei protege os seus bens, como se ela estivesse sujeita a outra lei, que não a do país!

  Bruno Fehr

quinta-feira, setembro 20, 2007 3:21:00 da tarde

Teté:

É verdade o que falas das pensões. Mas eu falo dos bens, a metade sai sempre do lado do homem, existem leis que protegem os bens da mulher.

Qunato ao O.J. tenho acompanhado o porcesso. O gajo que incitou à violência, gravou as conversas, organizou o encontro, vendeu as cassetes e vendeu entrevistas. Fez um acordo que lhe deu imunidade. Estranho não!

O caso do O.J. é simples, se ele pagava 4,000 dólares de pensão alimentar para os filhos, por raio tinha de pagar uma pensão de 25,000 dólares à mulher?

Eu sou homem e ia-me doer a minha ex-mulher ficar com o meu Ferrari e outro gajo andar a passear com ele na cidade, a viver na casa que me custou 1 milhão de dólares e a viver à custa da minha pensão.

No entanto, digam o que disserem ele foi considerado inocente e isso deve bastar.

Não há uma mulher no mundo, que precise de 29,000 dólares por mês para viver, têm bom corpo para ir trabalhar!


Eu não desconfio de todas as mulheres, mas desconfio de todas aquelas que torcem o nariz, quando se fala em acordos? Porquê? Se eu falo num acordo e ela começa com merdas... não será de estranhar?

Eu vivo num mundo em que tudo o que não estiver escrito e assinado, não tem valor. O casamento pode ser uma felicidade mas esses casais, são cada vez mais raros. O casamento pode também ser um negócio. Um negócio sem contractos alguém sai sempre a perder!

Segurança, não é desconfiança. Em caso de divórcio, eu não deixaria a mulher que amei a morar na rua, ou na miséria por não ter emprego. Claro que a judava e até lhe dava uma pensão para a ajudar, mesmo na ausência de filhos. Mas metade?

  Bruno Fehr

quinta-feira, setembro 20, 2007 3:24:00 da tarde

The one you know:

Mas hoje em dias, já sabemos que são raros os casos onde o casamento é para sempre. Por isso porque não jogar pelo seguro?

Eu fiz muitos negócios de risco, até chegar ao ponto onde não preciso de arriscar. O casamento é um risco, podemos ser muito felizes e podemos perder tudo o que ganhámos. Isso sim é triste e pode destruir complectamente um homem!

Só aceito o ponto de vista de uma mulher, que me diga sem mas nem meio mas, que os acordos pré-nupciais são importantes. Quando elas reclamam, é razão para desconfiar.

  Bruno Fehr

quinta-feira, setembro 20, 2007 3:25:00 da tarde

mymind:

As pessoas não casam por interesse, em momento algum eu disse isso. O interesse aparece no divórcio!

  Bruno Fehr

quinta-feira, setembro 20, 2007 3:30:00 da tarde

Innocent dreams:


Eu não tive experiências más. Eu escrevo sobre o que observo e o que observo são os tribunais entupidos de processos de divórcio.

Já repararam que há mais processos de divórcio do que casamentos marcados? Só em Hamburgo a relação anual é 6 para 4.

Fama é coisa que não tenho. Dinheiro terei um dia, o que tenho é uma carreira, que me custou muito a conquistar, que me fez sofrer mais do que alguma mulher. Uma carreira que amo e não quero partilhar, só porque uma mulher já não me ama e eu não a amo!

"Não é só o dinheiro que vale. Quando se gosta de alguém a sério não é isso que está em conta."

Diz isso a todos os homens, que estão neste momento a dar metade de tudo, aos seus ex-amores.

  Bruno Fehr

quinta-feira, setembro 20, 2007 3:32:00 da tarde

A TODOS OS COMENTADORES:

Notei que todos falam da minha opinião critíca e materialista em relação ao casamento.

O que não percebo é que a maioria dos comentadores evitaram o tema do texto. Ou seja:

"Qual é o problema em assinar um acordo pré-nupcial?"

Se casar não aumenta o amor, um acordo pré-nupcial não o reduz! Ou acham que sim?

  Anónimo

quinta-feira, setembro 20, 2007 3:38:00 da tarde

Yo, eu disse que não me importaria de assinar um acordo, não disse?
Vá, quero recompensa...

  ah e tal

quinta-feira, setembro 20, 2007 3:54:00 da tarde

O acordo nupcial irá testar toda uma relação....;) É ver ali as "almas-gémeas" à porrada...Há lá coisa mais bonita.

  Bruno Fehr

quinta-feira, setembro 20, 2007 4:01:00 da tarde

Musa:

Sim , tu sim. Mas a maioria não abordou o tema em questão, levaram a conversa para o amor e confiança!

  Bruno Fehr

quinta-feira, setembro 20, 2007 4:02:00 da tarde

ah e tal (c):

O casamento é o teste supremo de uma relação não o acordo. O que o acordo faz é dizer, "se algo correr mal entre nós, voltamos à estaca zero e não à estaca -5"

  ah e tal

quinta-feira, setembro 20, 2007 4:13:00 da tarde

Não.O acordo nupcial irá testar toda uma relação até ao acordo nupcial.O resto são sobreviventes do acordo nupcial e aí sim irá ser o round 2.

  Bruno Fehr

quinta-feira, setembro 20, 2007 5:04:00 da tarde

ah e tal (c):

Então pronto, assim que faço um seguro de vida e coloco a minha mulher como benificiaria, fico a pensar que ela me quer matar.

Esse acordo é só um contracto no meio de milhares feitos durante o casamento. É só mais um, para nossa segurança. As mulheres que desconfiam desse documento, são mulheres das quais eu iria desconfiar.

Elas podem-me dizer, "se um dia o casamento acabar, não quero nada teu". Mas também já ouvi dizer, "se me ajudares a fechar este negócio, dou-te 10%".

Quer seja o primeiro ou segundo caso, as pessoas mudam de ideias e sem documentos assinados, não temos direitos!

  Helluah

quinta-feira, setembro 20, 2007 5:10:00 da tarde

aiiii..... já estás com essas conversas e ainda nem sequer estipulamos a data?? pronto! podes ficar com o carro, a casa de praia, as joias, mas n fiques com ele!! tah???hmpf

  Bruno Fehr

quinta-feira, setembro 20, 2007 5:23:00 da tarde

Helluah:

Com ele? Não me lembro de termos adotado...
As joias são tuas, não me ficam tão bem :)
Mas a casa de praia sempre foi minha, portanto levo-a!

  Helluah

quinta-feira, setembro 20, 2007 5:35:00 da tarde

ele, o exaustor, lembras-te de como foi romantico quando o compramos!! e a melhor lembrança q tenho tua!!! podes ficar com a casa de praia, mas eu fico com o barco! ah, e obrigada por renunciares às joias, realmente ficam-me melhor!

  Bruno Fehr

quinta-feira, setembro 20, 2007 5:45:00 da tarde

Helluah:

Eu disse-te que o acordo pré-nupcial dava jeito. E disse-te que não iria fazer guerra por ninharias.

Fica com o barco e com o exaustor, sabes bem que não sei cozinhar, eu fico com os videos que fizemos naquelas noites quentes e as algemas!

  Helluah

quinta-feira, setembro 20, 2007 6:10:00 da tarde

fica com os videos, mas manda-me as cópias, porque sabes que todas as sextas feiras reuno aqui o pessoal no palacio para as sessoes de cinema! ehehehehe

  Anónimo

quinta-feira, setembro 20, 2007 8:38:00 da tarde

O casamento está fora de moda, se algum dia me casar, nem sequer vai ser na Igreja, se ela fizer muita questão que seja na Igreja dou-lhe logo com os pés! lololol

  ah e tal

quinta-feira, setembro 20, 2007 8:45:00 da tarde

Ainda bem que estamos de acordo.

  Inês Almeida Lima

sexta-feira, setembro 21, 2007 1:46:00 da manhã

Hummmm... eu disse que concordava com os acordos pré nupciais...
Mas é verdade, a maior parte das pessoas não disse...
Quanto ao blog, tenho sim (também quem não tem?) não me parece é que interesse a alguém que por aqui ande. Mas se quiserem espreitar sintam-se à vontade, não tem é nada a ver com este!
aindasemnome.blogs.sapo.pt

  Anónimo

sexta-feira, setembro 21, 2007 2:19:00 da manhã

Quando as pessoas vivem em funçao do dinheiro e dos bens materiais, estão cada vez mais longe da sua essencia de criança.Duvido que consigam realmente estarem felizes e olharem a vida como uma dávida que tem milhares de outras coisas bem mais importantes para o nosso bem estar.Homem ou Mulher todos necessitam sim de amar e serem amados.Só o amor é real...

  Bruno Fehr

sexta-feira, setembro 21, 2007 9:03:00 da manhã

Helluah:

Ok, optimo, este foi sem dúvida o divorcio mais calmo da história.

  Bruno Fehr

sexta-feira, setembro 21, 2007 9:03:00 da manhã

Skynet:

Ahahah, bolas, tenta negociar primeiro um território neutro...

  Bruno Fehr

sexta-feira, setembro 21, 2007 9:09:00 da manhã

Inês:

Se houver por aí blogues como o meu, tenho a certeza que não os leio. Gosto de ler coisas diferentes, mesmo que sejam os mesmos assuntos debatidos, gosto de ler opiniões menos radicais.

  Bruno Fehr

sexta-feira, setembro 21, 2007 9:12:00 da manhã

Anónimo:

Na verdade são estes comentários que me preocupam, será o que escreve sinceridade ou inocência?

De modo algum o meu texto fala tirar proveito de bens materiais, únicamente manter o fruto do meu trabalho.

A visão materialista neste assunto é de todos os que não concordam com o acordo pré-nupcial ao casar com alguém quem tem mais do que nós.

O amor pode ser real, mas ninguém acredita em um amor e uma cabana. Hoje em dia é preferivel gostar imenso de alguém e viver bem, do amar e passar fome!

  MC

sexta-feira, setembro 21, 2007 10:45:00 da tarde

Crestfallen, fonix... eu sei isto tão bem! Até doi! A revolta é muito grande! Está na lei, dizem! Pois mudem essa merda e façam uma lei decente!!!!!!!!!

Musa, talvez, talvez... mas onde andam elas?

Quando se entra num divorcio, especialmente litigioso, deixa de interessar o passado e só interessa o dinheiro.
E estou de acordo, a justiça é PARCIAL. Demais!

Certo que cada caso é um caso mas muitos acabam com os mesmos objectivos: sacar o maximo ao homem! E a lei ajuda a isso.
E são homens (e não mulheres!!) a fazer a lei. Ridiculo!

Enfim...

  Anónimo

sábado, setembro 22, 2007 2:51:00 da manhã

"O amor pode ser real, mas ninguém acredita em um amor e uma cabana. Hoje em dia é preferivel gostar imenso de alguém e viver bem, do amar e passar fome!"

Quem disse que amor e uma cabana não é bom depende muito do sitio onde a cabana está, imagina pode estar a frente de uma reloute cheia de bifanas com aquele molho nojento mas delicioso que nos afecta o colesterol.:)

Agora a sério é preocupante achar que é melhor gostar de alguêm e estar bem do que amar...Tenho alguma dificuldade em discodificar isto.Será da minha suposta inocência ou de facto vejo tudo de forma diferente?.

Uma coisa é certa o casamento não pode ser planeado como um contrato um negocio porque desde logo existe uma total desconfiança de parte a parte e se assim é o melhor é estarem quietinhos e adiarem esse passo uma altura acertada e que muitas vezes até é com outra pessoa.

Acredirem quando amarem verdadeiramente não existe nada que vos impeça de estar ao lado dessa pessoa.

Só para terminar quando disse que só o amor era real, refiro-me a todas as formas de amor,incluí tudo o que nos rodeia, familiares amigos, filhos animais no fundo ao universo na sua totalidade.

Nada tem mais força do que o amor.

Nota:Isto já está a ficar lamechas portanto dedica-te a ser um ficante (moda no Brasil) e a coisa tb anda pra frente e tens menos chances de perderes as casitas na praia e os biblos que tanto esforço fizeram passar para os poderes comprar.:)CIAO

  Bruno Fehr

sábado, setembro 22, 2007 11:20:00 da manhã

Miguel:

Os homens, são muito mais sens´veis a este assunto, pois têm mais a perder.

  Bruno Fehr

sábado, setembro 22, 2007 11:25:00 da manhã

Anónimo:

Há pessoas romanticas como tu. Eu sou uma pessoa lógica. Um casal por mais que se ame, se estiver a morar na cova da moura a passar fome, não há amor que aguete!

"Uma coisa é certa o casamento não pode ser planeado como um contrato um negocio porque desde logo existe uma total desconfiança"

O casamento em si, já é um contracto. Assinam o papel jurando fidelidade até que a morte os separe. Portanto só este facto já te contradiz! A assinatura no casamento é um contracto de dá segurança, o acordo pré nupcial reforça-a.

O acordo pré-nupcial não é FALTA de confiança, é sim um seguro!

"Acredirem quando amarem verdadeiramente não existe nada que vos impeça de estar ao lado dessa pessoa."

Por outro lado não há nada que impessa, essa pessoa de assinar esse acordo, ou há?

  Fada

sexta-feira, maio 08, 2009 1:53:00 da manhã

Não li os comentários, li apenas o post. Não sei se a tua opinião se mantém acerca das mulheres e do casamento (creio que sim), mas deixa-me desvendar um pouco a minha vida.

Comecei a namorar "a sério" aos 19 anos. Passado algum tempo, praticamente morávamos juntos. Passado alguns anitos, morámos mesmo.
Ele sempre insistiu em casar (pediu-me em casamento ao fim de 6 meses de namoro), eu nunca fiz questão. A única coisa que eu queria, se fosse para casar, era casar da forma tradicional e pela Igreja.
Já namorávamos há 6 anos e meio quando casámos. A partir do momento em que casámos, a minha vida tornou-se um Inferno. De tal ordem quente que questionei a minha saúde mental.

Bem, o certo é que decidimos divorciarmo-nos. Eu não tinha emprego, não o tinha quando casei, não o tinha quando nos divorciámos, tinha apenas feito um biscate no sítio onde trabalho actualmente. "Não tinha onde cair morta", como se costuma dizer.
Ele ganhava relativamente bem.

Segundo me informaram (eu não perguntei, disseram-me uns amigos advogados), eu tinha direito a uma pensão de alimentos.
Até na Conservatória mo perguntaram, se eu queria.
Eu respondi que não. E isso seria a minha resposta, mesmo que essa pensão fosse milionária.

Ele ainda tentou usar o facto de ser ele quem tinha dinheiro a favor dele. Eu não deixei que isso me afectasse.
Passei por muitas dificuldades, mas o certo é que estou de cabeça erguida. O pouco que tenho, é meu.

Portanto, deixa-me que te diga: COM ou SEM direitos legais, nem todas as mulheres desejam pensões e tretas. Nem exercem vinganças, mesmo que tenham motivos para isso (pra que percebas, eu e o meu ex somos amigos).

Eu casei-me por amor, divorciei-me por dor. As únicas coisas que eu queria dele? Amor e respeito.
Faltando uma, faltava tudo.

Hoje, sou imensamente desconfiada dos homens. Hoje, não quereria um papel passado que fizesse com que alguém se achasse no direito de me dominar.

E mais te digo: se houvesse filhos, não seriam usados como "arma" do casal, nem motivo de pensão. A pensão seria para o garoto, não para "mim", se o houvesse (não houve).

Portanto... Alguns homens até podem ficar sem fortunas, e até o podem "merecer". Porque "eles" também não são todos iguais, e "elas" também não.

Não nos metas a todas no mesmo saco, sff...

  Bruno Fehr

sexta-feira, maio 08, 2009 6:45:00 da manhã

Fada disse...

A minha opinião matem-se e com mais certezas ainda.

Li todo o teu comentário com atenção, mas em nada altera o meu ponto de vista. As mulheres são mais vingativas e querem atingir o homem e sabem que onde dói mais é na carteira. Isso é um facto e só sabemos se casámos com a regra ou a excepção depois do divórcio, até lá é tudo muito bonito.
Com um acordo pré-nupcial não há surpresas. A mulher ou homem recebem uma pensão estabelecida mas não fortunas de milhões.

Assim de repente lembro-me de dezenas de casos famosos em que elas levaram fortunas de milhões e lembro-me de dois em que foram homens os mais pobres no divorcio, um foi o ex da Britney que trouxe muito dinheiro, o outro o ex da Madonna que a mandou meter o dinheiro no cu.

Não é de ser a mulher a levar dinheiro que não merece, pode ser o homem. Quando falo no acordo pré-nupcial não defendo homens ou mulheres, defendo que tem muito e pode vir a ter muito mais enquanto o outro nada contribui.

Não é sexismo, não é um saco de mulheres, é um saco de homens e mulheres e o acordo é um seguro, uma garantia.

  Fada

sexta-feira, maio 08, 2009 12:39:00 da tarde

Bruno:

O assunto "acordo pré-nupcial" não me aquece nem me arrefece. Para já, ainda teria de existir um corajoso que me convencesse a casar de novo, com papel passado. E duvido que exista... ehehe
(Até para morar juntos teria de suar um bocado... :p )

Creio que o "Regime de Comunhão de Adquiridos" satisfaz as situações em caso de divórcios. Do pouco que percebo de leis, creio que um homem que tenha uma empresa (em nome individual, ou seja sócio, sei lá) não tem de partilhar nada disso, apenas se considera "adquiridos" os bens em nome do casal, e a casa de família. (Um conhecido meu tem os carros todos da casa, entre outros bens, em nome da empresa, até porque o casamento dele é um "não-casamento".)

Mas antigamente, casava-se com a ideia do "para sempre". Eu casei assim, (embora fosse em Regime de Adquiridos") e se alguém me dissesse que nem um ano de casada faria, nunca acreditaria, ou se acreditasse, não casava.

Por outro lado, num casal e numa vida familiar, temos "trabalho não contabilizado ou não pago".

Dizes: "defendo que tem muito e pode vir a ter muito mais enquanto o outro nada contribui.", e eu agora pergunto:

Num casal em que:
-ela ganha mais do que ele, em termos de ordenado, sendo o ordenado dela canalizado para as "despesas da casa - comida e roupa, essencialmente)
-ele tem um ordenado de gerente duma empresa em que ambos são sócios mas em que ela não trabalha de forma alguma (a não ser como mulher-das-limpezas não remunerada), sendo o ordenado dele canalizado para a empresa e o património da família, além do estudos dos miúdos (livros e material escolar, e mais tarde, mesada, qd estudaram fora).
-ele faz serões e fds a trabalhar no escritório,
-ele tem capacidade e iniciativa empresarial, conseguindo aumentar o património da família
-ela faz serões a passar a ferro, a tomar conta da casa, a preparar a comida, a cuidar dos garotos (que até são muitos), sem ter ajuda de ninguém enquanto eles são mais pequenos e até poderem ajudá-la nas tarefas domésticas; é enfermeira, professora, cozinheira, dona-de-casa, gestora do orçamento doméstico, mulher das limpezas, etc, e ainda mima e acarinha os filhos e o marido, ou seja, é MÃE e ESPOSA;
-ela trabalha fora de casa, é professora de miúdos com diversos tipos de deficiências.
-ambos trabalham que se desunham, sai-lhes do corpo, para sustentar a família.

Por diversos motivos, a maioria dos quais absurdos, ele quer o divórcio.
E entende que só deve dividir com a mulher a casa de família, a casa de férias, os carros, e mais alguns bens em nome de ambos. Não pretende dividir bens colocados em nomes de outras pessoas (mas que são "deles"), nem o dinheiro da venda da empresa (que era de ambos). Porque entende que foi só ele que trabalhou, e que se não fosse ele, o património não teria aumentado.

Sim, foi só ele que trabalhou na empresa propriamente dita, mas e o trabalho não remunerado dela, aqueles anos todos, que "sustentou" a família e que originou filhos saudáveis, fisica, emocional e mentalmente??

Portanto, em termos de contributo... Teria ele tanto, se não tivesse uma mulher daquelas por detrás, a contribuir para a família de ambos? Cada vez que ouço aquele ditado de "por detrás dum grande homem, existe uma grande mulher", concordo plenamente.

É difícil medir o contributo de cada um à família. É mais fácil medir ordenados, reformas, bens materiais. Mas qualquer que fosse o acordo pré-nupcial que pudesse ter sido feito, não creio que ao fim de 40 anos fosse justo.

Bem, mas de qualquer das formas, quem quiser um acordo, que o assine.

Um gajo que quisesse casar comigo (o tal Corajoso inexistente), teria de ME convencer primeiro que era uma boa opção. E se depois quisesse que eu assinasse um acordo pré-nupcial, mandava-o para as urtigas, pois isso seria sinal de fim previsto.
E eu não cederei a casar-me de novo por nada menos que Amor Eterno. :D

Desculpa a extensão do comentário.

Mas nem todos/as andam atrás do dinheiro dos outros e se um homem que andasse comigo, duvidasse de mim, fosse nesse assunto ou noutros, a porta da rua seria a serventia da casa.

Não me "vendo". Nem por uma casa bonita, nem por um carro potente, nem por jóias no pescoço, férias nas Maldivas, conta bancária recheada.

Mas "dou"-me por uma rosa colhida na frescura da manhã, no meu próprio jardim, e entregue com um beijo e um sorriso ao acordar pelo Homem que me fará acordar todos os dias apaixonada. (sim, sou uma crente... :p)

Mais uma vez, desculpa a extensão do comentário.

Have a nice day...

  Bruno Fehr

sábado, maio 09, 2009 2:21:00 da manhã

Fada disse...

"Creio que o "Regime de Comunhão de Adquiridos" satisfaz as situações em caso de divórcios. Do pouco que percebo de leis, creio que um homem que tenha uma empresa (em nome individual, ou seja sócio, sei lá) não tem de partilhar nada disso, apenas se considera "adquiridos" os bens em nome do casal, e a casa de família."

Errado, adquiridos sao todos os bens que sejam criados após o casamento. Por exemplo o Mel Gibson casou com jovem actor, tornou-se num dos mais bem pagos actores do mundo e tem agora de pagar 400 milhoes à sua esposa pelo divórico.
Michael Jordan, um dos melhores jogadores do mundo de Basketball, casou pobre e teve de pagar mais de 160 milhões de dólares à sua mulher.

O que fizeram elas para ficarem ricas? Tiveram a sorte de casar com um homem que se tornou rico.

"-ela ganha mais do que ele, em termos de ordenado, sendo o ordenado dela canalizado para as "despesas da casa - comida e roupa, essencialmente)
-ele tem um ordenado de gerente duma empresa em que ambos são sócios mas em que ela não trabalha de forma alguma (a não ser como mulher-das-limpezas não remunerada), sendo o ordenado dele canalizado para a empresa e o património da família, além do estudos dos miúdos (livros e material escolar, e mais tarde, mesada, qd estudaram fora).
-ele faz serões e fds a trabalhar no escritório,
-ele tem capacidade e iniciativa empresarial, conseguindo aumentar o património da família
-ela faz serões a passar a ferro, a tomar conta da casa, a preparar a comida, a cuidar dos garotos (que até são muitos), sem ter ajuda de ninguém enquanto eles são mais pequenos e até poderem ajudá-la nas tarefas domésticas; é enfermeira, professora, cozinheira, dona-de-casa, gestora do orçamento doméstico, mulher das limpezas, etc, e ainda mima e acarinha os filhos e o marido, ou seja, é MÃE e ESPOSA;
-ela trabalha fora de casa, é professora de miúdos com diversos tipos de deficiências.
-ambos trabalham que se desunham, sai-lhes do corpo, para sustentar a família."

Segundo o que dizes ela é sócia, logo, com ou sem acordo pré-nupcial ela tem direito a metade. Estamos a falar de quando um dos elementos seja ela o ele, se suba na vida de uma forma significativa, subida essa para a qual o ou a parceiro/a não contribuíram. Nestes casos a mulher leva sempre metade, o homem muito raramente tem direito a alguma coisa.

Quanto ao que falas, do que ele quer ou não quer dividir... ele não manda nada, os tribunais decidem o que ele tem de dar ou não! E 11 em cada 10 casos ele tem de dar MAIS de metade do que tem. Ela, 10 em cada 10 casos tem de dar 1/3 do que tem.

"É difícil medir o contributo de cada um à família. É mais fácil medir ordenados, reformas, bens materiais. Mas qualquer que fosse o acordo pré-nupcial que pudesse ter sido feito, não creio que ao fim de 40 anos fosse justo."

Desculpa lá mas se eu com sou hoje caso com uma mulher de classe média e de um momento para o outro ela escreve um livro, esse livro torna-se filme e ela acaba como a J.K.Rowlins, numa das mulheres mais ricas do mundo... Eu não tenho direito a NADA, tal como 9 em cada 10 vezes a mulher não tem direito a 1/10 do que os tribunais lhes atribuem.

A mulher de Mel Gibson não merece 400 milhões de dólares, NINGUÉM merece 400 milhões de dólares, NADA do que ela fez ou alguém fez sem ser o que ELE fez, merece 400 milhões de dólares. Uma indemnização por ter dormindo com ele? Por ter vivido com ele? Por ter casado com ele? Mas isto faz algum sentido?

"Bem, mas de qualquer das formas, quem quiser um acordo, que o assine."

Quem tem mais, quer. Quem tem menos não quer e o amor fica à porta!

"Um gajo que quisesse casar comigo (o tal Corajoso inexistente), teria de ME convencer primeiro que era uma boa opção. E se depois quisesse que eu assinasse um acordo pré-nupcial, mandava-o para as urtigas, pois isso seria sinal de fim previsto."

Pois, uma mulher que não assinasse seria sinal de caca fortunas. Eu sei o que tenho e sei o que posso ter, se ela me ama e me quer, não teria problemas em assinar o que quer que fosse.

Eles não amam porque pedem para assinar? Como se desconfiassem? É o seguro de quem tem mais!

Elas não amam por se recusarem a assinar! Como se guardassem uma plano em caso de correr mal. É o seguro de quem tem menos!


"E eu não cederei a casar-me de novo por nada menos que Amor Eterno. :D"

Se é por amor eterno, qual é o problema em assinar um acordo pré-nupcial? Se é eterno não terá fim e esse documento nunca será usado!


"Mas nem todos/as andam atrás do dinheiro dos outros e se um homem que andasse comigo, duvidasse de mim, fosse nesse assunto ou noutros, a porta da rua seria a serventia da casa."

Desculpa pois não te estou a meter no mesmo saco, mas o que dizes é um lugar comum. Todas as mulheres dizem isso, depois o amor acaba, porque acabou ou porque ele a traiu e de um momento para o outro parece ser uma boa vingança levar metade do trabalho dele, só porque lhe irá doer.

Acreditarei no amor eterno quando estiver a morrer, até lá ADORO segurança e seguros!

Eu não sou crente, acredito em mim, acredito no amor e acredito que tudo, por mais bonito que seja pode acabar a qualquer momento e sem seguros, estamos na merda!

  Fada

sábado, maio 09, 2009 3:07:00 da manhã

Bruno:

Quando "o amor acabou", eu só queria era apagar tudo o que se tinha passado. Esquecer. Tanto o que houve de bom, como o que houve de mau.
Não me vinguei, não o quis atingir de forma alguma.
Só sofri e só me afastei.
A única coisa que quis dele, durante e no pós-divórcio, consegui-a cerca de 2 anos depois: o reconhecimento da parte dele em como não tinha sido correcto comigo. Um pedido de desculpas. E chegou.
Querer uma indemnização?? Se nem pensão quis...

Portanto, repito, não somos todos/as iguais.

Quanto ao acordo pré-nupcial, isso vale de quê?? Estamos a falar de dinheiro, apenas. E esse é dos assuntos menos interessantes que pode haver.
Segurança?? Não se casem, é mais seguro. Não fodam, já agora.

Eu não assinaria um documento desses, tal como, na situação inversa, não pediria que o homem o assinasse.

Queres provas de amor?
Ou talões do multibanco?

Acho engraçado dizeres que as mulheres atingem o homem onde mais lhes dói, sendo isso a carteira. Daí, está a carteira acima do amor? Sofrem mais se atingidos na carteira que no coração?

Há mulheres cabras e há homens cabrões. Há pessoas decentes de ambos os sexos.

Também sei de situações em que eles casaram até elas terem coisas por partes dos pais dela em nome de ambos, por amor. Ou em que trabalharam apenas elas pelo património da família. E depois, eles saltaram fora e ficaram com direito a metade. Conheço pessoalmente 2 casos desses.

Se para ti (e eu até julgava seres alérgico a casar) fosse fulcral a assinatura de tal documento, seria sem dúvida bom que a tua futura esposa concordasse. Mas deixavas de a amar e passavas a considerá-la uma caça-fortunas se ela não o fizesse? A tua avaliação da personalidade dela, da estrutura mental e emocional dela, aquando do pedido de casamento, passaria a estar errada?

"Sem seguros, estamos na merda!", dizes. Não és tu que gostas de riscos?? :p

Quanto aos Regime de Adquiridos, talvez a Lei Portuguesa seja diferente das outras. Talvez esses outros tenham casado em comunhão de bens. Não sei. Sei que em caso de doações e heranças, o conjuge não tem direito ao que o outro recebeu.

E já agora, porque não casar em regime de Separação Total de Bens, em vez de assinar um acordo pré-nupcial? Acho que isso sim, seria justo. Isso eu assinaria. E sou uma tesa e ele poderia ser o gajo mais rico do mundo.

É que o acordo pré-nupcial não me convence, apesar de nunca ter visto nenhum. Acho que é o simbolismo inerente ao "negócio", parece um "sinal" ou uma garantia, que salvaguarda alguém.

Enfim... Assim como assim, eu não penso em casar de novo, muito menos CONTIGO ( :p ), logo, esse assunto discutirás com a tua futura esposa (ou "esponja", se preferires considerá-la assim)...eheheh

Have a nice night and take it easy... :p

  Bruno Fehr

sábado, maio 09, 2009 4:18:00 da manhã

Fada disse...

"Portanto, repito, não somos todos/as iguais."

Deves ler o meu texto intitulado "generalização", pois em toda a regra há excepções, tal como já disse imensas vezes nestes comentários eu não falo de todas as mulheres, falo de muitas e mulheres e muitos homens.

"Quanto ao acordo pré-nupcial, isso vale de quê?? Estamos a falar de dinheiro, apenas. E esse é dos assuntos menos interessantes que pode haver."

Nasci e cresci rápido demais, sempre tive independência, nasci numa família ambiciosa onde todos os que possuem conforto lutaram por ele.
Trabalhei, investi, ganhei muito, perdi tudo, desmotivei, voltei à luta, queria mais sucesso, mais oportunidades, saí do país, deixei família, deixei amigos, deixei a minha casa, deixei tudo. Tudo por querer mais, querer algo que só eu consigo, sucesso e esse sucesso é meu, eu sou responsável por ele. Se eu casar hoje, essa mulher casa com um rapaz normal que se não se perder terá imenso dentro de algum tempo. Será justo ela levar metade do suor, lágrimas, dor e sangue? Não é justo. O amor é belo mas não é perfeito e por não o ser termina e quando termina aparecem surpresas impensáveis antes. Um seguro, é isso que quero, que defendo e nada me mudará a minha opinião.

Eu tenho um seguro que em caso de acidente em que não possa trabalhar, me cubra o ordenado. Eu não tenciono ficar doente mas sem esse seguro posso perder casa, carro e comida na mesa. Esse seguro é o meu acordo pré-nupcial com a vida e não irei tratar uma mulher de forma especial em relação à vida.

"Eu não assinaria um documento desses, tal como, na situação inversa, não pediria que o homem o assinasse."

Somos água e fogo, eu nao casaria nunca com alguém que se recusasse a provar que me ama prescindindo de direitos sobre o que é meu. Assinar esse documento não é mais do que dizer "gosto de ti e não do que tu tens, quero-te a ti e não o que é teu".

Assinar deixa tudo claro perante o parceiro, sociedade e lei, tal como a assinatura do casamento o faz. O casamento é um contrato também.

"Queres provas de amor?
Ou talões do multibanco?"

Que pergunta é esta?
Quer-me por quem sou e não por o que tenho ou possa vir a ter é a maior prova de amor que pode existir.
Não quero talões multibanco, quero salvaguardar o que é meu, o que sempre foi meu. Tudo aquilo com que ela contribuir não será certamente meu e ficará de fora em caso de divórcio.

"Acho engraçado dizeres que as mulheres atingem o homem onde mais lhes dói, sendo isso a carteira. Daí, está a carteira acima do amor? Sofrem mais se atingidos na carteira que no coração?"

Se o divórcio existe o amor já acabou, logo o que nos dói nao é a carteira. Se uma mulher no divórcio me pedir dinheiro eu dou, se me pedir metade do que tenho porque precisa, eu dou. O problema é OBRIGAREM-ME por lei a dar o que É meu.

Eu dou o que quero, quando quero e nao admito que um tribunal ou uma lei tendenciosa me diga quanto vale em dinheiro o tempo que uma mulher passou comigo. Pois se ela acha que perdeu tempo e merece ser compensada, eu acho que essa mulher me fez perder tempo e eu não tenho forma de ser compensado, porque sou homem e o homem perante a lei do divórcio paga e não bufa. De forma a não bufar eu defendo o acordo pré-nupcial.

"Há mulheres cabras e há homens cabrões. Há pessoas decentes de ambos os sexos."

É para o lado mau dessas pessoas que existem os seguros.

"Também sei de situações em que eles casaram até elas terem coisas por partes dos pais dela em nome de ambos, por amor. Ou em que trabalharam apenas elas pelo património da família. E depois, eles saltaram fora e ficaram com direito a metade. Conheço pessoalmente 2 casos desses."

E o que é que isso tem a ver? O acordo pré-nupcial não é para defender o homem, é para defender que mais trabalha, quem mais tem, quem mais suou, quem mais lutou, quem mais sangrou, quem mais sofreu. Independentemente de ser homem ou mulher.
Se ela tem mais do que eu, isso é óptimo para ela e para os nossos futuros filhos e eu serei o PRIMEIRO a querer um acordo pré-nupcial, pois não quero nada dela e se exijo que uma mulher assine eu assinarei também. Não quero o que ela tem, porque a amo, porque a quero a ela e estou-me a cagar para o aspecto financeiro. É por me estar a cagar e assumo esse cagar, com a minha assinatura.

"Se para ti (e eu até julgava seres alérgico a casar) fosse fulcral a assinatura de tal documento, seria sem dúvida bom que a tua futura esposa concordasse."

Se não concordar não será esposa, nem sequer futura.

"Mas deixavas de a amar e passavas a considerá-la uma caça-fortunas se ela não o fizesse?"

Não a deixaria de amar e nem iria achar isso, mas nunca iria entender o motivo da recusa, pois os argumentos para não assinar não fazem sentido. Uma coisa é certa não casaria com ela, nunca.

"A tua avaliação da personalidade dela, da estrutura mental e emocional dela, aquando do pedido de casamento, passaria a estar errada?"

Sem dúvida que sim. Se pedisse alguém em casamento por amor a recusa de bens em nome do amor é mais do que lógica, e se ela recusa a abdicar do poder exigir o que é meu, um dia, então o amor dela está condicionado.

""Sem seguros, estamos na merda!", dizes. Não és tu que gostas de riscos?? :p"

Gosto sim, pratico desportos de risco porque gosto de sentir a possibilidade de morrer e sei que isso pode acontecer sempre que salto ou pratico downhill, mas é por isso que tenho um seguro. O seguro não me salva a vida, mas pelo menos ninguém herda dividas minhas e além disso garanto o futuro de certas pessoas. Arrisco mas estou segurado.

"Quanto aos Regime de Adquiridos, talvez a Lei Portuguesa seja diferente das outras. Talvez esses outros tenham casado em comunhão de bens."

Adquiridos é tudo o que é ganho durante o casamento, estes outros subiram na vida DEPOIS de casarem. Se tinham um carro ficam com o carro, mas se foram promovidos de secretário a gerentes após o casamento e ganham 6.000 euros por mês, 2.500 são dela, pois quando casaram ganhavam 1.000.
Adquiridos é tudo o que não se tinha ANTES do casamento.

"Sei que em caso de doações e heranças, o conjuge não tem direito ao que o outro recebeu."

Sim, mas eu não espero heranças, eu espero frutos do meu suor e sanidade mental que podem surgir depois de eu casar e para os quais a minha mulher não lutou, e caso ela se apaixone pelo limpa piscinas não quero que ele e ela fiquem com a minha piscina e eu tenha de ir morar para um apartamento minúsculo só para os sustentar.

"E já agora, porque não casar em regime de Separação Total de Bens, em vez de assinar um acordo pré-nupcial?"

Porque a separação total de bens é em todo o mundo o mesmo que a comunhão de adquiridos. Não existe separação total de bens porque a lei na verdade vê o casamento como uma comunhão total. Se a casa é comprada e fica em nome dela, teoricamente seria um bem dela e por lei é dela, mas se tiverem filhos a separação de bens é anulada e passa a comunhão de adquiridos e a casa é dela porque ela certamente ganhará a custódia dos filhos. É errado? Não, acho que é certo, excepto se a casa tiver custado 5 milhões do dinheiro dele! Ela não precisa de uma casa de 5 milhões para educar os filhos, só precisa de um tecto e amor.

Se um dos membros ganha no totoloto o dinheiro é de ambos quer tenham casado em comunhão de bens, separação de bens, comunhão de adquiridos ou mesmo com acordo pré-nupcial. Este é um dos casos excepção.

"É que o acordo pré-nupcial não me convence, apesar de nunca ter visto nenhum. Acho que é o simbolismo inerente ao "negócio", parece um "sinal" ou uma garantia, que salvaguarda alguém."

Mas é isso mesmo! Tal como o casamento é isso. As pessoas por amor poderiam casar numa taberna onde seria um velho bêbedo a fingir de padre, mas não, as pessoas casam no registo civil aos olhos da lei e na igreja aos olhos de Deus e quer num ou noutro local assinam um documento, que é também um contrato em que prometem amar e respeitar até que, o divórcio os separe no caso do registo civil, ou até que a morte os separe no caso da igreja.

Um casamento pressupõe 3 contratos:

- 1 com o estado assinado no registo civil.

- 1 com Deus assinado na igreja.

- 1 entre ambos, selado com um beijo.

Porque não mais um antes destes 3 anteriores? O único que tem um valor eterno. O acordo pré-nupcial, o único que não pode ser quebrado, argumentado, que não acaba e não pode ser negado. A única verdadeira certeza.

Se uma mulher aceitar casar comigo mas não aceitar assinar o MEU contrato de casamento, eu não assinarei o dela quer seja aos olhos do estado ou de Deus, por isso a único opção é sermos casados por um mendigo no meio de uma avenida movimentada com estranhos como convidados, o que para mim tem exactamente o mesmo valor se o casamento é por amor.

Agora NUNCA eu assinaria um contrato de cedência de bens (casamento), sem um contrato de garantia de bens (pré-nupcial).

  Fada

sábado, maio 09, 2009 10:04:00 da manhã

Bom dia!

Fiquei legalmente esclarecidíssima!!! :D

"Somos água e fogo"...ahahaha A mim parece-me que somos água e terra... Vamos fazer lama?? :p

Ok, agora que explicaste tudo bem explicadinho, e sem transmitir ferocidade, deixa-me que te pergunte:
MAS TU QUERES CASAR?!?!?!?!
Wow...

Ehehehehe

Agora a sério. Eu percebo o que tu dizes. Mas como sou uma pessoa desagarrada de bens materiais, como sou mais do género: "o que é meu, é de quem eu amo", custa-me ver as coisas com essa frieza.

Sou ingénua, pois, whatever, mas sou assim. No caso dum casamento acabar, (e o meu sentido de casamento não tem nenhuma conotação legal, mas sim emocional), eu quereria era estar sossegada a lamber as feridas; quereria que o meu futuro ex-marido não fosse um cabrão e que a partilha dos bens fosse justa. E não daria ouvidos à lei, tal como não o fiz antes.

O meu sossego emocional é mais importante que qualquer bem material.

Como tu próprio disseste "ganhei muito, perdi tudo...", também conheço a sensação, e isso mostra a efemeridade dos bens materiais. Daí os meus investimentos numa relação serem mais emocionais que racionais (lá está a água, pah!!! :p ).

Tenho andado para fazer um post sobre "Pelo quê ou por quem, deixarias tudo e todos?". Porque há tempos dei comigo a pensar nisso.
Se me permites, sugiro-te esse post, no sentido de puxar opiniões, uma vez que tens muitos mais leitores do que eu e sinto uma certa curiosidade pelas respostas. Ou eventualmente, farei o meu em jeito de desafio, e depois passo-to. :p

Ou seja, com crise ou sem crise, o que te faria deixar o emprego que tens, a cidade onde moras, os relacionamentos que tenhas, família, etc.?

Bem, mas como apresentaste as coisas dessa maneira, lógica, fria, pouco (ou nada) emocional, mas aparentemente correcta, "retiro" o que disse e digo-te: eu assinaria isso como prova de amor. Se esse acordo fosse algo emocionalmente correcto, bem estruturado. Se isso fosse mesmo essencial para ELE. Porque afinal, somos todos diferentes, e as nossas redes de segurança, para os nossos medos e anseios, são diferentes.

Se eu tivesse a maior fortuna do mundo, se ganhasse o euromilhões (acho que ainda não foi ontem :p ), a minha atitude seria a mesma. Ainda por cima um prémio, que não me custou mais do que jogar e jogo o mínimo.

Como trabalho por gosto (dispensei um trabalho extra este ano precisamente porque já não gostava de o fazer, vai-me doer no orçamento doméstico, mas não era o meu "caminho"), nunca conseguiria dimensionar isso, de forma a dizer "isto é meu, ganho com o suor do meu rosto" perante a pessoa com quem partilho o coração e outros suores. :)

Mas como já disse antes: seria preciso o Corajoso aparecer e convencer-me a casar primeiro...eheheh... :p

Beijitos