Dalai Lama!


O prometido é devido, por isso aqui vai um texto sobre o Dalai Lama, até porque já me meti com todas as religiões excepto com o Budismo.

Robert Mugabe, que de budista não tem nada, veio recentemente a Portugal e foi recebido com honras de Estado. O Dalai Lama, veio a Portugal e não foi recebido pelo nosso governo. Ora bem, isto foi muito criticado na imprensa, em particular por aqueles atrasados mentais a quem chamam de comentadores políticos. Anormais, a quem pagam para falar daquilo que não sabem, ou seja: Politica e economia. Estes comentadores, são sempre ou políticos ou economistas e isto só sustenta a afirmação "quem sabe faz, quem não sabe ensina e quem não faz nem ensina, fala disso".

Eu vou explicar o que aconteceu. O Robert Mugabe, foi recebido com honras de Estado, apesar de ser um tirano e assassino, porque quer queiram quer não , ele É UM CHEFE DE ESTADO! O Dalai Lama, não é chefe de Estado. O Dalai Lama, não é ninguém, excepto um criminoso.
Sim, chamei criminoso ao Dalai Lama e chamarei novamente. Usurpar uma identidade é crime e o Dalai Lama diz ser quem não é.

Na verdade, o nome dele é Thenzin Gyatso, este é o nome que consta no seu passaporte. Este gajo fugiu do Tibete em 1959 quando a China invadiu o território e como se sabe, onde ele morava (Palácio de Pontala), foram libertados os seus escravos. Ora, o gajo é visto como um santo no mundo budista mas escravizava o seu próprio povo.
Ok, ok, ele chamava-lhes "voluntários", pois não lhes pagava. Estes "voluntários", trabalhavam sem serem pagos, recebiam comida e dormida mas não tinham liberdade de se ir embora, ou seja... Escravos.

Este senhor, diz ser a manifestação de Avalokiteshvara, o que faz dele, Dalai Lama, onde Dalai significa oceano e Lama é guru ou mestre. Este senhor é um oceano do mais poluido que há, tal como os líderes de qualquer outra religião, no entanto, o Papa é eleito, o Dalai Lama é a décima quarta reencarnação de Avalokiteshvara.
De acordo com a lei internacional, dizer que se é alguém que não se é, é na verdade crime passível de prisão, por isso compreendo a vontade do governo Chinês de o prender, o que não compreendo é a protecção internacional a esta farsa.

Os budistas não matam uma formiga, ou qualquer ser vivo, pois ele poderá ser a reencarnação de um antepassado seu. Agora vamos fazer um cálculo de probabilidades:

Vamos somar todos os seres vivos existentes na planeta terra, ao resultado chegado, acho que é fantástico que o Avalokiteshvara reencarne em ser humano. Acho impressionante que reencarne em ser humano do sexo masculino. Acho incrível que reencarne em ser humano do sexo masculino e tibetano. Acho idiótico que se acredite que tenha reencarnado em ser humano, do sexo masculino tibetano, 14 vezes seguidas. A probabilidade de isto acontecer, é menor do que a de ganhar no Euro Milhões todos os dias, mesmo tendo em conta que o sorteio não é diário.

Agora a lógica:
Se Thenzin Gyatso diz ser o Dalai Lama e se o Dalai Lama é a reencarnação de Avalokiteshvara, temos aqui um usurpador de identidade.

A pergunta:
Quando aparece um gajo a dizer que é a encarnação de Jesus, chamam-lhe louco e ridicularizam-no, mas aparecem 14 a dizer que sao Avalokiteshvara e todos os governos lhe beijam o cu. Avalokiteshvara morreu, tal como Jesus morreu, mas Jesus prometeu voltar e passados mais de 2000 anos, meio mundo continua à espera dele, mas sempre que aparece um a dizer que é Jesus, é rotulado como louco. Porque será?

Eu não estou a dizer que Jesus voltou ou voltará, estou a dizer que Dalai Lama é um louco megalomaníaco. Tudo bem, parece ser um homem cheio de boas intenções, mas de boas intenções está o inferno cheio. Agora, que temos a violência no Tibete, lá se vai toda a lenga-lenga de uma luta pacifica ao estilo de Ghandi.

Os Budistas estão a comportar-se como oportunistas, ao se aproveitarem dos Jogos Olímpicos para lutarem pelos seus direitos. Posso aceitar que misturem religião com política mas não aceito que arrastem o desporto para o mesmo balde de merda. Mas não sao só os Tibetano a fazer cagada, todos os lideres internacionais, estão a dizer que não vão participar da cerimonia de abertura dos Jogos Olímpicos, devido aos problemas no Tibete!

Ó meus grandes palhaços, deixem o desporto em paz. Os Jogos Olímpicos são a maior prova de confraternização desportiva do mundo, não deve ser arrastado para a lama desta maneira, por idiotas oportunistas, sejam eles lideres religiosos ou políticos.
Nenhum líder internacional, tem colhões para impor sanções económicas à China, pois a maior parte deles estão ocupados a fazer broches aos Chineses, em troca de acordos comercias, por isso fodem um divertimento público, como os Jogos Olímpicos.

Aplaudo a lei Chinesa que foi gozada em todo o mundo. Lei que diz "qualquer pessoa que deseje reencarnar em território ou sendo de nacionalidade Chinesa, para o fazer tem de pedir uma autorização ao Estado, caso contrário a reencarnação será ilegal e passível acção legal".
O Governo Chinês não proíbe a reencarnação, quer e tem o direito de saber quem resolve trocar de identidade, pois isso até dá jeito, de maneira a poderem colocar os nomes correctos no passaporte. Desta maneira, se Jesus reencarnar num Chinês, poderá ter um passaporte com o seu nome correcto, Jesus Cristo e não terá de ter um passaporte, com um nome como, Jin Yon Yang, que nunca seria levado a sério pelo Vaticano.

Esta lei Chinesa é das melhores que já vi a serem aprovadas a nível mundial. É dizer publicamente "vamos combater uma idiotice, com outra"

O Dalai Lama é uma farsa! O governo Chinês pelo menos tem sentido de humor!

Actividade!

Este blogue voltará ao activo, no dia 28.04.2008. Até lá desculpem qualquer coisinha!

Onde está o gajo?

Aqui o Crest seguiu letras, mas no secundário, enquanto andava cego e não fazia ideia do que queria, estive no agrupamento 1, cientifico-natural. Por este motivo tive aquela coisa horrível a que chamam Matemática que muito me fez sofrer.

Apesar de odiar Matemática, ainda dou uns toques, por isso não percebo o que está errado na resolução do seguinte problema:



O exercício pede-nos para encontrar X, este aluno assinalou X, pois encontrou-o! Será que a resposta do aluno, está errada? Ou será que o exercício deveria pedir, "Encontre o valor de X"?

PS: Amo-te!

Uma amiga disse-me:
"Bruno, tens de ir ver o filme PS: I Love you, é excelente"
"Ok", foi o que eu respondi. O probema é que depois disso, mais uma pessoa me disse que o filme era fantástico, depois, outra e outra e mais outra. Comecei a desconfiar. Sempre que ouço imensos elogios a um livro ou filme, já sei que vai ser uma merda, pois espero mais do que aquilo que vou ver.
Optei por não ir ver o filme, mas comprei o livro. Como sempre, comprei a versão original em Inglês. Acabei de o ler ontem, por isso vou falar nele.




O livro não é mau, é uma estória daquelas de puxar ao sentimento, com amor, morte e muitas lágrimas à mistura. É um livro cuja estória poderia ter sido imaginada pelo Nicholas Sparks, se não fosse pelo facto de os diálogos serem típicamente femininos, um homem nunca escreveria diálogos assim.

É um livro de leitura fácil e rápida, mas não tem nada de genial. O facto de o terem tornado filme, deve-se ao facto de a papinha estar toda feita.
A autora chama-se Cecelia Ahern e a gaja é gira e boa que se farta. É o tipo de gaja, que se fosse Americana seria certamente burra como uma bigorna.
O que notei no livro, foi uma forma de escrita um pouco irritante. A culpa não é da autora, mas sim da redactora. A função de um escritor é escrever, o redactor deve assinalar os erros, observar a pontuação, mas acima de tudo alertar o autor para vicios de linguagem. Só uma pessoa (que não o autor) ao ler o que escrevemos é capaz de uma forma neutra, de analisar o que escrevemos. Os vicios de linguagem, ao repetir imensas vezes a mesma palavra, ou expressão, tornam a leitura aborrecida.

Neste livro, só nas primeiras 100 páginas, o uso do termo "OK" é repetido várias dezenas de vezes, no inicio de frases em diálogos, em 90% dos casos o "OK" não vem melhorar o diálogo, mas sim irritar o leitor. Depois notei que foi usada diversas vezes o termo (traduzido) "fumar furiosamente", este termo era acetável se usado uma vez, mas neste livro é usado sempre que alguém acende um cigarro.

Mas o pior é o abuso do uso de duas expressões, que a meio do livro já me irritavam e que foram repetidas dezenas e dezenas de vezes (não contei, mas vontade não me faltou).

Sempre que era feito um comentário num diálogo ao qual o ouvinte não dava importância, a autora, usava e abusava da expressão:

"waving his/her hand dismissively"

Mas o cúmulo do livro é que sempre que nos diálogos, alguém dizia algo de parvo, ou inconveniente a resposta era sempre acompanhada de um:

"rolled his/her eyes"

Porquê raio a malta neste livro, usava tanto este sinal com os olhos? Eu fiquei a pensar que eram todos estrábicos!

Não gosto muito de ler livros em que após cada frase, seja acrescentada a expressão facial ou o gesto de mãos feito pelos intervenientes. É um livro, não um filme. Aborrece não enriquece. Duvido que no filme os actores "rolem" os olhos por tudo e por nada.

O filme não o vi. O livro não é mau, mas também não é bom. O melhor que o livro tem, é sem dúvida a sua autora, que é uma boazona. É-o hoje. Em 1981, ela era assim:



Hoje ela é assim, mas esta foto não faz justiça ao seu corpo fantástico salientado por uma camisa branca, justa e bem decotada e um justinhos jeans azuis, com o qual ela me presenteou na contra capa do meu exemplar:




Não conheço um filme que seja melhor que o livro que o originou. Conheço um único filme que fez justiça ao livro, mas que exagerou na tragédia sentimentalista (What dreams may come). Portanto, sem ver o filme posso dizer que o filme não é assim tão bom, nada que tenha como base algo que é mediano, poderá alguma vez ser realmente bom.

O que me deixa a pensar... Porque motivo as pessoas consideram bom e bonito, todo e qualquer filme que tenha como base a tristesa, desespero, morte, amor, lágrimas?

Aceito que se goste, mas eu não consigo gostar de algo onde falta uma mensagem, uma ideia, uma frase que me faça pensar. Por exemplo, em outros livros parecidos que foram tornados filmes, há sempre algo que durante a leitura me fez pensar:

"Message in a bottle", fez-me pensar em como se sentirá uma pessoa ao apaixonar-se por alguém que perdeu o amor da sua vida, se essa pessoa não se sentirá como segunda opção, como substituta.

"Dear John", fez-me pensar se eu seria capaz de abdicar de uma fortuna por uma mulher e ao mesmo tempo adbicar dessa mesma mulher em nome da amizade.

"What dreams may come", fez-me pensar, se o amor acaba com a morte ou se o levamos connosco. E até que ponto na eternidade depois da morte é possível recuperar esse amor.

O "PS: I Love you", não nos diz nada, é tudo uma evolução normal, uma lenta recuperação depois de uma perda, sem deixar nenhuma mensagem ou questão no ar. É um livro pobre, por ser vazio.

Também não posso deixar de referir a palavra "spensive", um erro que poderia considerar um erro de impressão, se não tivesse sido repetido 3 vezes.

Li num blogue Luso/Brasileiro especializado em criticas literárias:

"P.S. I Love You is one of the rare cases where the film is actually better than the book. There’s no depth to the characters and it’s badly written, maybe I have to blame the translation"

Não a culpa não é da tradução, pois foi mesmo mal escrito.

Não é um livro que recomende, a não ser que não tenham mais nada que fazer...

PS: I do not love, PS: I love you!

Será o flirt, trair?


Sim, o flirt é uma traição! Não, o flirt não é uma traição!

Ambas estão correctas, ou parecem estar. As opiniões dividem-se e eu próprio concordo com as duas, mas sei que uma é verdadeira e a outra é aquela em que quero acreditar, porque é conveniente.

Tecnicamente, um flirt ocasional, não é uma traição. É um jogo ao qual chamo de masturbação sentimental. Durante o flirt e quando somos correspondidos, isso alimenta-nos o ego e se ficarmos pelo flirt, tecnicamente não traímos ninguém.

Agora, neste assunto entra a minha maneira literal e objectiva de ver as coisas.
Ao sermos comprometidos e entrar em jogos de flirt, está de facto a haver uma traição. Comparo o flirt à possibilidade de estar com "x" na cama, mas a pensar em "y". Beijar "w", pensado em "z".

Claro que o flirt sem consequências físicas, não é motivo para alguém terminar uma relação, mas é uma forma de trair e é altura de preencher as lacunas que levam a essa necessidade de afirmação sentimental.

Uma relação séria é mais do que uma entrega física, é uma entrega total, física, sentimental e intelectual, por isso a traição não pode ser vista só pelo lado físico. Pode haver traição a outros níveis, mais ou menos graves, não me compete a mim avaliar.

Sempre que estive na cama com "a" e pensei em "b", foi uma confirmação de que não gostava realmente dessa pessoa. Já me aconteceu pensar que gostava de alguém, mas dar por mim, afectado pelo pensamento ou ao ver outra pessoa. Isto são sinais que colocam em causa a verdade dos nossos sentimentos.

Por vezes os nossos sentimentos mentem-nos, ou nós nos deixamos enganar por eles, devido ao "conforto" sentimental que essa pessoa nos dá. O pensar noutra pessoa, a vontade de flirt com outra pessoa é uma traição. Poderia dizer que é uma traição dupla, traição à pessoa de quem gostamos e traição aos nossos sentimentos. Mas não. Não estamos a trair os nossos sentimentos, mas sim a receber um aviso, para os reavaliar.

Dizem que se ama com o coração, mas isso não é verdade, pois o coração não passa de uma bomba, a nossa "casa das máquinas" que nos permite funcionar. Amamos com o cérebro e como sabem existe o consciente e o subconsciente que entram em conflito muitas vezes. O subconsciente comunica connosco, mostra-nos em sonhos os nossos medos e desejos, que muitas vezes não conseguimos assumir conscientemente e que o consciente trata de negar ou ignorar.

Amar começa como algo inconsciente, não chegamos muitas vezes a pensar nisso. Acontece e pronto. O conflito acontece quando o nosso consciente precisa de outra pessoa, mesmo que nos diga que é tudo um brincadeira, na verdade é um aviso, para pensarmos bem na nossa relação.

Dizem que o coração fala uma linguagem que não conseguimos entender, mas na verdade isso são as mensagens discretas e confusas do nosso cérebro, mensagens que muitas vezes resolvemos ignorar, fugindo um pouco à realidade e no final somos enganados por nós próprios.

Por mais que se diga, que se ama a pessoa com quem estamos, alimentar o ego num flirt com terceiro, é porque há algo que falta na nossa relação. Se falta algo, ou temos de preencher essa falha com a pessoa de quem pensamos gostar, ou sim, iremos traí-la mesmo que mentalmente. Traição não é, nem pode ser vista como física unicamente.

Qualquer pessoa, se sente traída, ao saber que estamos com alguém, que na verdade está ali, ao nosso lado fisicamente, mas com o pensamento noutra pessoa. O flirt é um jogo engraçado, mas perigoso. Um jogo que adoro jogar, mas eu, não tenho uma "mais que tudo" em quem me concentrar. Quem tem, traí. Podem pensar que é algo "pequenino" sem importância, mas se acham isso, pecam a opinião à vossa outra metade, pois essa é a única maneira de confirmarem se é ou não uma traição.




"À la carte" 1!


Foi-me proposto nos comentários, por um destabilizador (Rubs), escrever uns textos de tema proposto, por isso aqui vai o primeiro baseado na palavra "Um".

Um
novo dia.

Uma saída,

Um novo local.

Uma nova cara,

Um olhar,

Um sorriso,

Uma aproximação.

Uma bebida, mais outra,

Uma palavra,

Uma resposta,

Uma frase,

Uma conversa,

Um, mais um e outro olhar.

Um toque,

Uma sede de beijar.

Um beijo,

Uma segurança,

Um sentimento,

Uma noite.

Um tempo...

Uma ilusão.

Uma desilusão.

Uma discussão,

Uma lágrima,

Um Afastamento.

Uma reaproximação,

Um falhanço.

Uma amiga?

Uma inimiga?

Uma estranha,

Mais uma de muitas.

Um adeus.

Um novo dia.

Um ciclo vicioso.

Até um dia...

Até ao dia!

Destino vs Fado


Há dias, em conversa pediram-me para definir Portugal e os Portugueses numa só palavra, sem pensar e nem sei bem porquê, disse "Fado". Depois de o dizer é que comecei a pensar no que disse. Cheguei à conclusão, que nenhuma outra palavra, nos define tão bem.

Digo fado, não como o estilo musical. Digo fado, como o sentimento patente em todos os Portugueses. Poderia ter dito "saudade", por regra geral sermos saudosistas. Temos saudades de um passado perdido, temos saudades dos tempos recentes e chegamos a ter saudades de um futuro incerto. Vivemos em saudade de algo, mas acho que "fado" é uma definição mais correcta.

Somos por natureza pessimistas. Os impostos aumentam, mas poderia ser pior. Os hospitais fecham, mas poderia ser pior. Os aumentos são pequenos, mas poderia ser pior. Se algo acontece que é mau, deixa de ser assim tão mau, pois poderia ser pior.

Somos trágicos, precisamos de sentir, quer seja algo de bom, ou de mau, temos necessidade de nos sentirmos vivos e humanos. Não temos a capacidade de sermos como os nórdicos, cyborgs frios e sem sentimentos, que cumprem ordens cegamente, que seguem regras sem pensar. Nós não, gostamos de perguntar porquê, gostamos de quebrar as regras para ver o que acontece. Fazemos por nos sentirmos mal, pois isso faz-nos sentir Portugueses.

Saudade é tipicamente Português mas fado define o nosso povo bem melhor. Agora, se temos "fado", como palavra, sentimento, musica, canção, porque motivo usamos erradamente a palavra "destino". Usamos "destino", como um ponto a atingir, que pode ser bom ou mau, por seu lado usamos "fado" como algo sempre mau e triste, bonito mas triste.

Alguém que eu conheci aqui na Alemanha, um rapaz de 26 anos, cometeu suicídio na passada sexta-feira. Num local remoto, sem vigilância, colocou-se na linha de metro de superfície e esperou. No seu funeral, ouvi muita gente a falar que era o seu destino, que estava escrito.

Ora bem, se essas pessoas acreditam num Deus grande e bom, como podem aceitar isto como um destino escrito. Qual é o Deus que escreve no destino de uma criança, que seria violada e morta?
Estou a imaginar Deus a escrever o destino de alguém. Ao chegar ao dia 33,568 às 19:55, repara que está quase a começar a final da taça de Portugal e resolve abreviar: "estava a atravessar a estrada e foi atropelada pelo camião do lixo".

Isto cabe na cabeça de alguém? Destino, escrito?
Quem acredita em destino, deveria ficar quieto e não fazer nada, não lutar por nada. Para que lutar, se já está tudo escrito? Quem se torna rico, fez algo por isso, não foi o destino!

Morrer não é destino é Fado! O destino é algo que muda constantemente à medida que vivemos, o fado são todos os obstáculos a transpor, que por vezes não são transpostos.

Se eu quero ir a Portugal, compro um bilhete de avião. Aqui o meu destino é Lisboa, o meu obstáculo a transpor é a viagem. Se o avião cai em Espanha, isso não é o meu destino, é um azar do caralho, ainda por cima em Espanha, como tanto sitio jeitoso para se morrer. Ao morrer eu iria processar a Sra. Dona morte, "desculpe lá, mas o meu destino era Lisboa e não o inferno. Está aqui escrito no bilhete, pode confirmar".

O destino é temporário, pois ao chegar a Lisboa o meu destino muda, para uma praça de táxis, muda para a central de expressos, muda para a minha cidade. Passado algum tempo, o meu destino volta a mudar para Hamburgo. O meu fado é tudo o que acontece pelo caminho.

Não acredito em destino, pois isso tira a alegria de viver. Se a vida já tem um destino escrito, para que raio vivemos? Não devemos nunca viver em função de um destino, mas sim da viagem que é viver. No fim das nossas vidas o que fazemos? Apreciamos o final, ou recordamos o tempo vivido, como fotografias mentais de toda a nossa viagem?

Por algum motivo, se escreveu e muito bem, "tudo isto existe, tudo isto é triste, tudo isto é fado", este verso usa "fado" não como o estilo musical, mas sim como obstáculos a transpor. O destino, não é mais do que a desculpa fácil, de quem não quer perguntar porquê, pois sabe que não irá obter resposta. Mas, para mim isto não é resposta, prefiro deixar uma pergunta perdida no ar, do que receber uma resposta errada.

As nossas contas!


Num texto anterior a certa altura nos comentários, falou-se em:


"Quantos foram antes de mim?"

Normalmente, esta pergunta atormenta o homem, mais do que a mulher, mas ela também pensa nisso, mas raramente pergunta. Lembro-me de uma gaja que deu com os pés, porque eu tinha tido muitas namoradas antes dela. Achei ridículo, mas aceitei a pancada dela. Outra, perguntou-me e eu respondi, o problema é que corrigi a minha resposta 3 vezes, adicionando uma ou outra, no final disse "acho que me esqueci de alguém", a resposta dela foi, "foda-se podias mentir um bocadinho"... vá-se lá perceber as mulheres, ora querem a verdade ora querem mentiras, nunca sei como responder.

Ora vamos a contas. Quando ele faz esta pergunta à namorada, ele segue o seguinte raciocínio antes de responder:

Soma todas as quecas (das quais se lembra) e subtrai o sexo ocasional, ou com amigos coloridos, contando unicamente o sexo com namorados. Agora, divide este numero por dois. Se o resultado for superior a cinco, ela pensa duas vezes antes de responder e subtrai mais alguns a gosto.

No entanto, não importa quantos foram, pois se ela responde, dois, ele vai dizer ou pensar, "tantos?"

Por isso homens, se ela vos diz, que foram quatro, multipliquem por 2 e adicionem uma margem de erro de mais 2. No final não a critiquem, por quantos foram, sintam-se felizes por a andar a foder agora!

O homens ao responder a esta pergunta. Somam todas as namoras, incluindo aquelas com quem nunca tiveram sexo. A este numero, adicionam todas as gajas que já tiveram vontade de foder, mas que não o deixaram. Se o resultado for inferior a 12, somam duas estrelas de cinema, uma modelo, aquela gaja que trabalhava no supermercado que era toda boa e a Jena Jameson.

Por isso mulheres, se eles vos respondem 16, dividam por quatro e ficam com uma margem de erro de uma ou duas!

As contas até sao fáceis

Moda!

O que é a moda?
A moda é tudo o que nos rodeia, mas as opiniões divergem. Há quem ache que a moda, parte dos desfiles de Milão, realizados com uma época de antecedência.
Uma época de antecedência? Mas eu no inverno, sei lá o que quero vestir na primavera?
Eu não acho que a moda seja vestir aquelas roupas de gosto duvidoso e claramente desconfortáveis.

Existe uma campanha da H&M que diz: "Fica-me bem, portanto é moda". A moda é o que gostamos, se nos sentimos bem naquelas roupas, então é moda, a nossa moda. Devemos ser nós próprios e usar o que nos fica bem e o que gostamos, sem seguir as tendências como se fossemos ovelhas seguindo um pastor, regra geral, gay.

Há tempos entrei numa Levis Store. Quando vou às compras de roupa e como sou homem, sei exactamente o que quero, nunca vou só ver o que há de novo. Ao entrar nessa loja, vem imediatamente um gajo nitidamente gay, mas gay daqueles cheios de tiques irritantes e que prolonga indefinidamente a última silaba. Daqueles gays que são incapazes de dizer "Olá" dizendo sempre "Oláááááá", substituem o "Bom dia" por "Bom diaaaaaaa", o que me dá vontade de responder "vai para o caralhooooooo", só não o digo, pois ele ainda me agarrava a braguilha e nunca mais largava.

Gay: Posso ajudá-looooooooo?
Crest: Sim, quero umas Lévis 501 pretas!
Gay: Pretaaaaaaaas? Isso não se usa este anoooooooo.
Crest: Eu uso, tem ou não tem?
Gay: Siga-meeee, vou-lhe mostrar novidades de morreeeeeeeeer.

Antes de virar costas sair, vi-o pegar nuns jeans daqueles coçados à frente. Daqueles, que parece que um gajo foi ao cu a um padeiro e ficou todo cagado de farinha. Saí sem dizer nada.
Destesto que me tentem impor o que quer que seja.
Se quero uns filha-da-puta de uns jeans pretos, é bom que me mostrem uns filha-da-puta de uns jeans pretos e metam as suas noções de moda no cu!
A minha moda, sou eu que a faço e o resto que se foda!
Respeito quem faz a sua própria moda, tal como respeito este gajo, cuja foto me foi enviada por uma amiga blogosférica:

Após ver a foto, deste "trend setter" Angolano. Adorei. Já estava a pensar mandar fazer um fato novo, por isso dirigi-me ao Empório Armani e, pedi um modelo exclusivo para mim, com pequenas alterações. Tem de ser preto, com um cinto em pele preta. Acho que um casaco à grilo para completar o conjunto, ficaria a matar!
Diz-me o que vestes e dir-te-ei quem és!

Desapareceu!


Com já devem ter reparado, eu sou desconfiado por natureza, perdi muita da minha fé na honestidade do ser humano.

Nunca fiz um texto sobre a Maddie, mas não acredito no seu rapto. Nunca fiz um texto sobre a menina cigana, que nem sei como se chama, devido à falta de cobertura mediática, pois sentir-me-ia tentado a fazer uma comparação com o caso da Maddie, caso do qual me recuso a falar, pois iria ser tudo menos simpático.

Hoje e ontem, recebi 6 vezes, SEIS. O mesmo E-mail, sobre o desaparecimento de uma menina Portuguesa, passo a transcrever o E-mail:

"Bom dia

Caros Amigos e colegas

Em anexo envio fotografia de uma menina de 13 anos, prima de uma colega nossa da Divistop, que se encontra desaparecida desde o dia de ontem, 24/03/2008, às 16.00h.

Agradeço que divulguem a fotografia por amigos, familiares e conhecidos, para que a possamos encontrar o mais rápido possível.

Não podemos esquecer que isto pode acontecer a qualquer um.

Por favor se souberem do seu paradeiro, contactem tlm 96 3572262 (Marta Leite - Prima), (Sandra - mãe) 93 3729335 e (Luis Pai) 93 4053332.

Grato pela V/ ajuda.

Cumprimentos,

Vítor Figueiredo

B.P.N. Crédito/Divistop

Dep. Recuperação e Gestão de Créditos.

vitor.figueiredo@divistop.pt

vfigueiredo@creditus.pt

Ext:223018

Tlf-225512739 Fax-225512734"

Desculpem mas isto cheira-me a esturro. Duvido seriamente da vontade de achar esta criança. Eu nem digo que ela não desapareceu, pois isso é algo que nem tentei confirmar, mas digo que não me parece um esforço sincero de a achar.

O e-mail começa por :

"bom dia".

Acho que nem preciso de referir, que alguém preocupado com uma criança, não iria iniciar um e-mail assim.

"Em anexo envio fotografia de uma menina de 13 anos"(...)"que se encontra desaparecida desde o dia de ontem, 24/03/2008, às 16.00h".

Pelo menos colocaram a data, ou ficava toda a gente sem saber que dia foi o ontem a que o E-mail, se refere.

"Agradeço que divulguem a fotografia por amigos, familiares e conhecidos, para que a possamos encontrar o mais rápido possível".

A foto da criança, não é facilmente divulgada, é-nos enviada em PDF, que documentação, esperam proteger? Porque não enviar o E-mail com a foto no próprio Email ou pelo menos em formato de foto, Gif ou JPEG, que seriam os formatos normais. Eu até poderia divulgar a foto, mas para isso, teria de comprar um programa que não preciso, um programa que nos permite desbloquear ficheiros PDF.

Já agora, devo referir que a foto enviada, além de ser de má qualidade é a preto e branco. Porque não enviar uma foto com qualidade? Pelo menos a cores!

Eu, neste caso tenho as minhas dúvidas. Se uma criança desaparece, não basta dizer que desapareceu, há que a descrever, há que dar detalhes, acompanhada de uma foto decente.

A menina é Portuguesa e tem 13 anos, desapareceu no dia 24.03 e mais nada nos é dito, como se isto bastasse. Mas eu pergunto:

Desapareceu de onde?
Como se chama?
O que tinha vestido?
Cor de cabelo?
Cor de olhos?
Marcas características?
Onde foi vista pela última vez?

Ao olhar com atenção para o final do E-mail, parece dizer-me "se tiver alguém que lhe deva dinheiro, também pode entrar em contacto comigo". É estranho quando o esforço para descrever a sua empresa é maior do que aquele com que descreve o desaparecimento. Sim eu sei que é uma assinatura, automática, mas há necessidade?

Cheira-me a esturro, parece-me mais uma causa comercial do que humanitária!