Olhos inocentes!









Tens olhos de sonhadora
Olhos de quem só vê coisas belas
Porque é isso que queres ver
Gostava de ver o mundo

Pelos teus olhos
Viver no teu mundo
Por uns minutos 



Mas na verdade, só por uns minutos, pois estou certo que iria aborrecer-me de morte.
Fico impressionado, diria mesmo assustado com certas pessoas. Mulheres adultas, que foram privilegiadas com uma protecção sobre-humana. Vivem e observam o mundo, como se tivessem ainda olhos de criança. O mal é como o papão, que vive debaixo da cama, que se ela fechar os olhos com muita força, ele vai embora.

Como é possível em pleno Séc. XXI, haver pais que protegem assim os filhos. Claro que todos os pais querem proteger os filhos. Antigamente haviam pais disciplinadores, que criavam adultos problemáticos. Hoje em dia há um excesso de pais protectores, que escondem o verdadeiro mundo, criando seres frágeis, que irão ser facilmente consumidos, devorados pela selva da sociedade. A geração que é criança agora, está pior preparada. Já começamos a ver adultos infantilizados pela sua educação. 




Quando será que veremos pais realmente formadores?
Os pais podem proteger os filhos do mal, mas de uma forma formadora, mostrando-lhes que ele existe e está em todo o lado.
Um dia os pais partem, ou os filhos saem de casa... E perdem-se, pois o mundo cor-de-rosa que imaginaram, não existe e não sabem lidar com a realidade.



Gostava de ver o mundo
Pelos teus olhos
E só ver coisas belas
Por uns minutos
Tentas descrever o teu mundo

E eu nada vejo
Pois a minha mente
Está poluída pela realidade

A erecção!


Existem vários tipos de erecção:



- Inexistente


- Controlada


- Direccionada


- Espontânea


A inexistente fala por si, é a dos fracos da pissa, não está lá e quando aparece, desaparece antes do gajo desapertar o cinto. Tem objectivos sexuais, mas frustrados.


A erecção controlada é rara, pois na verdade são raros os homens, que conseguem controlar a erecção com a mente. Basta pensar para obter uma erecção, tal como basta pensar para que ela se vá embora. O problema, é que o homem se preocupa mais em obter a erecção do que de se ver livre dela. Na minha opinião, é um exercício básico que se aprende com o tempo e que é muito útil. Esta erecção tem objectivos sexuais.


A erecção direccionada é aquela que tem um alvo. O homem está a ver algo, a ouvir algo, ou a sentir algo que o faz ter uma erecção, pois podemos precisar dela dentro de pouco tempo.


A erecção espontânea, é aquela que acontece sem motivo. O homem não está a pensar em nada e o Zézinho começa a crescer sem motivo. Esta erecção não tem qualquer objectivo sexual, daí se chamar espontânea.


Como controlar uma erecção espontânea? Existem dois métodos, o uso da erecção controlada, ou seja mentalmente desfazer-se dessa erecção, ou usando uma mão. Não isto não é masturbação. Durante uma erecção espontânea em público, o homem quer ver-se livre dela e o primeiro método, que se aprende em criança é apertar o pénis, com alguns apertos fortes a erecção diminui e desaparece. Isto não é um acto de obtenção de prazer, mas sim um acto de resolver um problema embaraçoso.


Agora o objectivo deste texto:
E se esta erecção surge numa sala de aula, onde o docente é uma mulher? O aluno quer desfazer-se da erecção o mais rápido possível, não vá a professora chamá-lo ao quadro. Claro que o aluno também pode ser um porco e, resolver bater uma punheta à custa da professora. Agora, se o aluno é apanhado com uma erecção o que fazer?


Li uma história, no blogue das Gajas podres de boas, que me chocou, pois é a imagem típica dos docentes Portugueses, sem a capacidade para o ser. Chocou-me também que os comentários, fossem na sua maioria de apoio à professora condenando o aluno.


A história.
Durante uma aula, a professora repara que um aluno de 13 anos, faz uns movimentos suspeitos por baixo da mesa. Pensa que o miúdo se está a masturbar. Repara e, chega à conclusão que o miúdo tem a mão por cima das calças e o seu pénis continua fechadinho dentro delas. A professora ordena que o aluno coloque as mãos na mesa. No final da aula, quando o aluno vai a sair, pegou-lhe no braço e sozinhos disse-lhe coisas como:
"és um badalhoco, um porco! Ka nojo...e se voltas a repetir a façanha faço um cartaz com a tua cara, a chamar-te de punheteiro e publico na escola!"


Ora bem, parece que as pessoas acham isto normal. Eu não acho. Dizer isto a uma criança de 13 anos? A professora além ser uma má docente e não saber falar com crianças, ainda por cima não sabe o que é uma erecção, nem sabe que elas aprecem do nada, principalmente em crianças. Além disso tem uma mente porca ou pensa que é muito boa, que os putos ficam de pau feito quando ela fala.


Porque é que a professora pensou que a criança se estava a masturbar e a ter prazer nisso e, não pensou que a criança se estivesse a tentar livrar da erecção e estivesse de facto em pânico?
Eu não digo que uma criança de 13 anos, não saiba o que é uma punheta. Mas digo que a professora não sabe o que é uma punheta, pois eu gostava de ver a malta a bater punhetas com a mão por cima das calças.
Eu não estou a dizer que a professora devia ter ignorado o facto, eu digo que não é assim que se fala com uma criança, ainda por cima quando é uma mulher a falar desta maneira para um rapaz. Eu estou a dizer que esta professora atacou uma criança, sem nunca lhe ter dado o beneficio da dúvida. Eu estou a dizer que esta professora pensa que ser professora é dar aulas e que assim que a campainha toca, ela deixa de ser professora e pode falar como quer.
Esta senhora ainda ficou chocada por a criança não se ter defendido e de se ter limitado a corar! Foda-se! O que esperava ela que a criança respondesse a um ataque destes, sem espaço para resposta? O acto da criança corar e sair, foi o acto mais adulto de entre os dois. Quem cala consente, mas consentir não é uma admissão de culpa!!!!


Não!


Um professor é um formador, é um formador 24 horas por dia. A sua profissão exige uma postura dentro e fora das aulas. Durante todo o tempo que se encontra na escola é um professor, é um formador e é responsável pelos nossos filhos.
"Ah, e tal um professor não é um substituto dos pais". Não é um substituto, mas é a pessoa a quem os pais confiam os filhos durante o dia, todos os dias. Os pais esperam que os professores ajudem na formação dos filhos, formação essa para a qual pagam impostos e os professores recebem ordenados.
Eu não sou professor por escolha, pois não me sentia à altura de tal responsabilidade. É triste que muitos professores optem por o ser, pois não conseguiram mais trabalho nenhum.


Os comentários que fiz, suscitaram criticas algumas idióticas, mas como não tencionava monopolizar a caixa de comentários de um blogue que gosto de ler, nem entrar em discussão com um gajos meio e totalmente parvos, resolvi fazer o meu próprio post no meu próprio blogue, onde posso mandar esses senhores à merda!
De facto estou curioso, para ver se os comentários que este meu texto irá gerar, se irá criar as dezenas de comentários a chamar a criança de "porco depravado", pois se o fizer, eu serei o primeiro a admitir que sou louco e não sei o que digo!


Uma coisa é certa, seja quem for a pessoa que fale assim com um filho meu, vai sofrer e se for professora é bom que se increva no MacDonalds pois é lá, que ela vai trabalhar. Pois só uma mente porca, vê porcaria em todas as acções à sua volta!
Tenho dito!



Podem ver a versão original aqui: Precoces????? para que não pensem que alterei factos. Na verdade os comentários são geralmente concordantes com a direcção contra ou a favor do texto, pois muitos comentadores, comentam sem pensar e, seguem unicamente o racciocinio do texto.






Esclarecimento!

Sinto-me ofendido por um cometário e dois e-mails, de pessoas que julgaram que a foto em tronco nu e de gravata é minha, ou seja, que sou eu.



Primeiro - Tenho bom gosto e nunca teria uma casa pintada daquela cor... paredes e portas azuis?



Segundo - Sou um gajo de barba rija, não tenho pintelhos do queixo.



Terceiro - Se tivesse pêlos mal semeados no peito, rapava aquilo tudo.



Quarto - Quem faz peito são as galinhas e levam no cu!


Quinto - Este senhor pode ser visto aqui: http://www.popshop.com.mx/camisas-1.html

As camisas!

Nunca fui gajo de camisas, durante a minha adolescência, sempre fui gajo de fugir para as alternativas, tudo que não desse muito trabalho a passar a ferro. Eu sou alérgico a essa arte, que, por mais que tente não a consigo dominar, não só nas camisas, mas também nas calças dos fatos. Por algum motivo misterioso, por mais que tente, as calças ficam sempre com vinco duplo e as camisa é passar de um lado e "despassar" do outro.


Na faculdade lá começaram a aparecer as camisas, por causa do traje, entrevistas de emprego e porque as gajas gostam. Na faculdade era a minha companheira de apartamento que me passava a roupa a ferro, ela adorava passar a ferro e odiava aspirar... Lá aspirava eu, para ter as camisas engomandas. Hoje em dia, não vivo sem elas. Durante a semana preciso de 1 ou duas, depende. Uma para o trabalho e uma no período pós trabalho.
Duas vezes por semana uma senhora Polaca, faz-me o favor de limpar a merda que faço e de me passar a roupa. É claro que lhe pago, mas organizar-me não é tão fácil como pensam, que o diga a minha assistente, que tem de se lembrar de tudo, inclusivamente das minhas consultas de dentista, pois eu não me lembro de nada. No caso do dentista, faço-me de esquecido... Esta senhora, a vir duas vezes por semana a minha casa, sabe onde está tudo, eu não sei onde está nada. Fico surpreendido, em conseguir chegar a casa sem usar o GPS. É um problema meu, a rotina aborrece-me e não presto atenção a nada que me aborreça. Se estou a falar com uma pessoa aborrecida, olho para ela, ela pensa que estou com atenção ao que ela diz, quando na verdade estou a imaginar maneiras de torturar esse ser chato.
Esta senhora que me permite parecer uma pessoa normal, informou-me que vai de férias em Dezembro. Quer ir passar o mês todo com a família e só volta em Janeiro. Fiquei feliz por ela, paguei-lhe pelo seu trabalho, dei-lhe um envelope com um presentinho para a ajudar nas férias e desejei-lhe boa viagem. Passado duas horas caí na realidade!



As camisas! Meu Deus, (ou visto que sou agnóstico), Ai mim!
Ai Coiso!
As camisas!
Saí de casa em serviço de emergência e fui comprar camisas. Passar a ferro está fora de questão, portanto nem pensem nisso!
Cheguei ao pronto a vestir e parecia que estava a fazer compras para tempo de guerra, camisas para o saco, brancas, pretas, azuis, lisas, riscas quadrados tudo serve. Umas de padrão mais estranho exigiram algum esforço a comprar uma gravata específica. Não, eu não entro nessas merdas de usar uma gravata com o rato Mickey que combina com todas as camisas. Nem uso riscas com quadrados e, os losângulos nem me aproximo deles, pois faz-me lembrar as bichas do Cricket.

Há que ter um pouco de bom gosto, ou pelo menos tentar. Cheguei a casa, com 2 casacos, 3 pullovers, 4 gravatas e 16 camisas. Sim 16!!
Tirei-as todas do plástico, arranjei espaço em cruzetas para que fiquem esticadas, na esperança de que aqueles vincos desapareçam por si. Normalmente lavo a roupa antes de a vestir, mas neste caso NEM PENSAR!

Depois fiz contas. Somei as camisas que comprei, com as que tenho em casa. A esse total, descontei as que estão no cesto da roupa suja, as que estão no estendal e até a que tinha vestida. A esse novo total, descontei as que não dão para usar com fato ou gravata. Cheguei a um novo total: 46.



Novas contas, faltam 4 dias para acabar o mês, Dezembro tem 31 dias, a senhora só volta dia 3 a Hamburgo que é a uma Quinta-feira e a senhora só vem a minha casa às Quartas e Sábados, ou seja, só a volto a ver dia 5 de Janeiro. Total: 40 dias. 40 dias são 40 camisas, isto se eu usar à noite a que usei todo o dia, o que não faz sentido, por isso vamos supor que deixo de ter vida social por falta de camisas e só irei usar duas por dia em metade dos dias. Isto dá um mínimo de 60 camisas. máximo de 80. Ora bem, vou guiar-me pelo mínimo e visto que, sempre fui mau a matemática, mas pelas minhas contas tenho -14 camisas. Ninguém tem -14 camisas! Só eu!!!
Eu sei o que estão a pensar, mas as lavandarias como há em Portugal aqui são raras, em dois anos conheci uma que fechou. As lavandarias que há são todas self-service quer na lavagem quer na passagem de roupa. Eu sei que posso comprar mais e é o que irei fazer, mas e quando a senhora voltar? Acham que ela se irá despedir após encontrar 300 camisas para passar a ferro?


O outro eu!




Sempre fui eu, até que "mudei". Quando "mudei" deixei de ser eu, para ser outro eu. Acho que não mudamos, é tudo uma evolução natural, que depende das nossas experiências de vida. Não acredito que se mude, mas acredito que mudamos. É confuso. O que digo é que ninguém muda, porque assim o decide, pelo menos uma mudança permanente. Tal como ninguém é mudado por ninguém, de forma duradoura. É tudo uma evolução, pessoal a nível intelectual ou sentimental.

Eu deixei de ser eu, lentamente, a cada contrariedade, a cada desilusão, perdia um pouco de mim. Não. Bem sei que nada se perde, tudo se transforma. O que acontecia e acontecerá sempre, é que a vontade que sinto em não permitir que as histórias se repitam, faz com altere detalhes em mim, em futuras situações idênticas. Todos nós o fazemos ou tentamos fazer, melhor ou pior.

O que perdia de mim eram fraquezas das quais o outro eu se alimentava e crescia.


O outro eu, é mais forte e sabe o que quer. O outro eu, é mais frio e calculista. O outro eu é mais sóbrio e não gosta muito de mim. Eu invejo o outro eu, mas não gosto dele. O outro eu faz o que quer e diz o que pensa, gosta dele acima de tudo. Eu não, eu gosto dela acima de tudo e depois de mim. Sou fraco, eu sei, mas fui feliz. Com ela.
A perda dela reprimiu-me enquanto o alimentou. Ele é forte e parece imune a sentimentos. E é. A imunidade dele é o meu sofrimento. Ele só é o que é, porque eu existo. Sou a esponja que absorve toda a dor e tristeza, sou quem o permite sorrir.


Eu sou ele e ele é eu, sem o ser.


No fundo e com o tempo a minha utilidade diminui, pois eu preciso dele para me manter vivo, enquanto ele já não precisa de mim. Sinto-o cada vez mais forte e ocupar o pouco espaço que resta em mim, fazendo-me desaparecer lentamente.
Quem sou eu? Eu sou quem recorda, quem sente, quem ama. Ele é quem decide, quem age, quem amou. Eu sou a dor, ele a certeza.


Ele é eu e eu sou ele, sem o ser.


É dele que se gosta ou desgosta. A mim poucos conhecem. Se ele morre, eu morro. Se eu morro ele continua a viver. Sou parte dele, com os anos tornei-me numa parte dispensável, mas ainda aqui estou.


Ao escrever isto, parece que é difícil ser eu. Não, não é. É muito mais difícil ser o outro eu. É uma evolução a que nem todos se permitem, pois evoluir é uma forma mudança e as pessoas temem as mudanças. Não temos de as temer temos de nos permitir ser, quem devemos ser. Resolver um dia o nosso conflito interno entre o certo e o errado, o bem e mal e, evoluir.


Há quem escolha viver nesse conflito toda a vida. Há quem deixe de evoluir.


Quem está certo? Não sei, ninguém sabe e julgo que nenhum de nós alguma vez saberá.


O que importa é que, mesmo que nunca conheçam o outro vós, se conformem e gostem de quem são.
Fala-se na perda da inocência, pela qual toda a gente passa, assim que se começa a distinguir o bem do mal, assim que se começa a perceber pequenos detalhes do dia-a-dia como a ironia, o sarcasmo, as metáforas. A inocência não é perdida é sim transformada. Toda a vida é uma evolução até ao momento que o ser humano atinge o "máximo" das suas capacidades intelectuais. Aí, escolhe o seu rumo, guia a sua evolução. Infelizmente a maioria resolve estagnar, com medo de mudanças. Preferem apreciar o conforto de serem quem são e ignorarem quem podem vir a ser. Preferem viver com o seu conflito eterno, os seus dilemas, os seus "se´s" e os seus "e se´s".


Este medo de mudar, está a embargar a evolução humana. De acordo com alguns cientistas, a evolução humana atingiu mais um pico e parou, estando a regredir na maioria da população. Felizmente existe uma elite que continua a evoluir.


Isto é bom? É mau? Não sei, mas sei que um dia, alguém saberá!




Prémio Mau feitio!


Como dentro de poucas horas, irei apanhar um voo, rumo a Seul, aproveito a falta de tempo para divagar, para agradecer mais um prémio. Irei passar 5 dias em Seul e depois mais 7 em Macau. Isto não significa que não faça posts, mas irá significar uns possíveis atrasos e horas pouco decentes para estar online.
Quanto ao prémio. Este premio não tem um boneco fofinho, antes pelo contrário, este gajo ferra mesmo!

Pelos visto alguém e neste caso a dona do espaço And the stars will shine achou-me digno deste "óscar", será elogio ou ofensa? Acho que um pouco do dois. Muito Obrigado Blackstar!
Agora tenho de dar este prémio a 5 blogues. Acho que vai ser fácil.
Foi bom enquanto durou - Foi o primeiro que me veio à cabeça. O mau feitio dela não é constante acho que vem ao de cima na minha presença. Acho que tenho um dom...
Comia-te - Mau feitio em pessoa em relação a gatos e gajas fritas da tola!
Simplesmente divinal - Defeito ou feitio? Seja o que for acho o mau feitio dela bem direccionado!
Tudo aquilo que não é dito! - Apesar de participar neste blogue, dou este prémio ao Lésbico, pois ele acabou com o blogue dele, mas continua a ser a personificação do mau feitio. Ao dizer-lhe "tens mau feitio" ele responde, "mau feitio o caralho"!
Pensamento pró-fundo - É, acho que tem e não sou o primeiro a dizê-lo!
Como a vida não é feita somente de maus feitios, deixo-vos um momento de comédia musical com bom feitio.
Flight Of The Conchords - Jenny

Um dia feio!


14 horas. Acordei. Coço os colhões e cheiro os dedos. Tropeço numa cadeira, mas não me magoo, pois estava anestesiado pelo cheiro das minhas gónadas. "Devo ter suado das gónadas esta noite", pensei eu. Se calhar, tive um sonho húmido. Não sei, pois raramente me lembro dos sonhos e não lembro de ter tido um único sonho de índole sexual. No entanto não tomo banho, apetece-me partilhar o cheiro a cueca com o mundo.
Olho-me ao espelho. Remeloso, despenteado e com vincos na face, causados pela almofada amarelada do surro e, observo-me. Achei-me feio! Como é que isto aconteceu? Ainda ontem era bonito. Ainda ontem me apetecia foder o meu próprio reflexo, de tão bonito que era. Como posso ter mudado assim?

Não lavo os dentes, estão amarelos, eu sei, mas ainda não estão verdes.
O telefone toca. É o meu patrão, que grita uma mistela de palavras com uns "caralhos" e "foda-se" lá pelo meio, acabando com um simpático "puta que pariu".


Acabo de ser despedido, só porque estou atrasado para o trabalho 5 horas, pela terceira vez esta semana. Lá se vai uma carreira de futuro, num call center a prometer prémios no valor de 300 Euros, que na verdade não valem 50 cêntimos, ao recolher o prémio, as pessoas saem de lá 5,000 Euros mais pobres mas com um colchão topo de gama, anti-tudo, é até anti micróbios ainda não descobertos e cura doenças que ainda não existem.

Como hoje estou feio, resolvo ligar a uma gaja. Feia. Ela aceitou. Na verdade a que aceitou não foi a primeira, mas sim a trigésima segunda gaja feia para quem liguei. Mas é feia como todas as outras que eu conheço. A gaja é amiga da "heroína" e faz promoções de broches e foda, 10 Euros e um cigarro. Mas quem é feio não pode exigir muito.

Cheiro o sovaco, fico zonzo por 5 segundos. Visto uns jeans castanhos que acho que eram azuis quando os comprei, não me lembro de ter alguma vez comprado jeans que não sejam azuis. Pego numa camisa, que encontro no chão do quarto e dá-me uma tontura quando a cheiro. Vou ao cesto da roupa suja e pego na que cheira menos mal.

Um dia hei-de ter um cesto de roupa lavada, nem que seja só o cesto.

Cuspo na mão e penteio o cabelo. Coço o rego do cu e cheiro o dedo. Cheira a chocolate de cueca como eu gosto.

Pego na carteira e vejo que tenho 22 Euros e uns trocos. "Fixe, dá para o broche", pensei.
Vou ter com a gaja, para a levar ao MacDonalds. Não. Hoje vou ser romântico e vamos ao KFC.


Vejo-a ao longe, cabelo ondulado que nem mexe com o vento e o vento quase que levanta carros. Vejo as pontinhas amarelas das borbulhas, que lhe cobrem graciosamente a cara. Os seus voluptuosos seios, que lhe batem nos joelhos a cada passo que dá. "Ela está de wonderbra", penso eu com um sorriso no lábios. Não um sorriso maroto, mas sim um sorriso enojado. "Foda-se que a gaja é feia até ao longe", penso eu em agonia.

Feio: Vá vamos lá morfar, que ainda hoje quero dar uma foda!

Feia: Podias ser mais romântico!

Feio: Romântico? Para quê?

Feia: Poupavas 10 Euros!

Feio: ...E um cigarro!

Um balde familiar de chicken bits e uma Pepsi com duas palhinhas. É ou não romântico?

Entre uma perna e uma asa, passo o mão carinhosamente pela face dela. O óleo dos meus dedos em contacto com a cara dela, confunde-se com o óleo libertado pelo seu cabelo e com o pus das suas borbulhas suculentas. Será isto amor? Será isto desespero? Haverá diferença?

De tanto pensar nisto, dou um peido.

Feio: Olha pisei um sapo!

Bebo Pepsi e dou um arroto. Cheiro o arroto e vem-me à cabeça a imagem de uma ETAR, não sei bem porquê.

Feio: Foda-se, estou podre! Dá-me um beijo!

Feia: Não dou!


Agarro-lhe uma mama, para ver se rebenta.

Coloco-lhe a mão debaixo da saia e toco-lhe na parreca. Não tem cuecas, como sempre. Acho que não há cuecas para o tamanho dela, só lençóis. O óleo dos meus dedos faz com que acidentalmente eles se escapem e a penetrem. "Merda, o meu relógio não é à prova de água". Retiro a mão e cheiro-a. Cheira a leite azedo. Sabe a leite azedo. Não sabia que as feias mijavam leite. Bem, o minete está fora de questão, pois sou intolerante a lactose.

Três arrotos e dois peidos depois:

Feio: Vamos foder!

Feia: Hoje não! Tem de ficar para outro dia...

Feio: Porquê caralho? Queres ver que levas já um chapadão à padrasto...

Feia: Estou com o período.

Feio: Então fodemos amanhã!

Feia: Eu ligo-te.

Feio: Tens o meu numero?

Feia: Não!

Feio: Então eu dou-te o meu num...

Feia: Não é preciso, eu adivinho!

Feio: De certeza?

Feia: Sim!

Não fodi, mas acho que ela gostou de mim e ainda tenho 10 Euros.

As gajas e os gatos!


Muito se fala na blogósfera e fora dela, sobre o problema para um homem, quando conhece uma gaja com um ou mais gatos.

Hoje resolvi ir fazer sumo de laranja, pegar num balde de gelo, abrir uma garrafa de Moskovskaya e debruçar-me sobre este entediante assunto, pois parece que muita gente, ainda não percebeu a razão inconsciente para tal problema.



Será uma gaja com gato, frita da tola?
Será uma gaja com gato, uma mulher mais carente que as outras?
A resposta a ambas as perguntas é não, mas a maioria dos homens pensa que sim.


Tudo começa na escolha do animal. Há pessoa que preferem cães. Há pessoas que preferem gatos. Esta preferência é inconsciente, tem a ver com sentimentos e não com personalidade, como erradamente se pensa.


O cão.
Ter um cão, é ter um animal que está sempre feliz por nos ver. Passamos o dia fora e, quando voltamos o animal está super feliz. Vamos ao WC cagar durante 10 minutos e quando voltamos o cão está na mesma, feliz, como se não nos visse há 3 dias. O cão ama o seu dono incondicionalmente e depende do dono. Mesmo quando mal tratado, continua fiel ao dono e ama-o.


O gato.
Ter um gato, é ter um animal para o qual a nossa presença é indiferente. Passamos o dia fora e quando voltamos ele recebe-nos a roçar-se nas nossas pernas, Se tiver fome, caso contrário está-se bem a cagar, se chegámos ou não. O gato precisa do seu dono e quer ser amado por ele. Se é mal tratado põe-se no caralho à primeira oportunidade.



O cão sabe que quem manda é o humano e respeita a sua autoridade.
O gato pensa que quem manda é ele e o humano está ali para o servir.


O que é que isto tem a ver? É muito Simples. Quem tem cães, gosta de se sentir responsável por cuidar do animal e de ser amado/a por ele incondicionalmente.
Quem tem gatos, gosta também de se sentir responsável por cuidar do animal, mas quer amá-lo incondicionalmente.


É este o problema que surge quando nos referimos a seres humanos do sexo oposto. É aqui, que surge o síndroma do gato numa relação amorosa. A mulher com gato, confunde as coisas e trata o homem como trata o gato, gostando de cuidar dele e amando-o incondicionalmente. Amando-o mais do que aquilo que espera ser amada de volta. É aqui que vocês falham minhas senhoras.


A mulher, deve compreender o homem muito bem e amá-lo um bocadinho. O homem deve amar uma mulher muito e nunca a tentar compreender. Só assim a relação resulta.
Tal como nos gémeos, um é mais inteligente que o outro.
Tal como nos amigos, um é mais amigo que o outro.
O mesmo acontece nas relações, um deve de amar mais do que o outro e esse um, é o homem. A mulher deve-se deixar amar por ele.


A mulher diz à boca cheia que, o verdadeiro conquistador não é aquele que conquista várias mulheres, mas sim aquele que conquista a mesma mulher várias vezes. Então se pensam assim, deixem-nos conquistar-vos muitas vezes, não amem demais, pois aí o homem vê que não tem mais nada para conquistar. O homem que ama mais que a mulher é como um cão, ama porque quer e em troca quer um bocadinho de amor e de sentir seguro, mas sem nunca achar que pode parar de amar por se sentir adorado. O homem sente-se seguro, quando se sente compreendido e não por ser amado.
O amor é uma prisão, quando o homem é amado em demasia sente-se preso e, faz parte do instinto animal querer fugir quando nos sentimos presos. Tratem o homem como um gato e ele vai-se comportar como um gato. Peguem num gato para lhe dar mimos e o gato se, se sente preso e não quer esse mimos, foge.





Pode parecer uma analogia estranha, mas não é. O vosso amor excessivo, faz com que o homem se desleixe pois não há mais nada a conquistar.


Quem é mais fiel? O cão ou o gato? É o cão, pois ama independentemente daquilo que sentimos por ele e dá a vida pela dona. O gato sabe que a dona está lá sempre á espera, a dona está no papo, por isso podem ir a casa da vizinha, beber um pires de leite e quando voltarem a dona fica sempre feliz por o ver. Apesar de o gato ter 7 vidas, não dá nem uma pela dona.


Se têm gatos, ou se preferem gatos a cães, lembrem-se que se amam o homem como a um gato, ele vai-se comportar como um gato e de vez em quando farta-se. Um dia sai de casa com o cio e não volta. Amem o homem como um cão e ele irá amar-vos de volta a dobrar, estará lá sempre quando precisarem e acima de tudo será com toda a certeza fiel, pois ao deixarem o homem amar-vos incondicionalmente ele achará, que terá sempre de vos conquistar dia após dia mais um bocadinho, pois nunca se sentirá seguro do vosso amor.


Ora pensem lá um bocadinho nas vossas relações passadas? Amaram ou não amaram mais do que o que se sentiram amadas? É sempre disto que as mulheres se queixam, de darem tudo sem receberem nada de volta. Pois é, parece ser muito bonito, mas é o vosso maior erro!

Emigrantes de Hamburgo!



O emigrante rico tem um carro, topo de gama. O emigrante pobre também tem um carro, topo de gama. O emigrante rico tem uma grande casa, em Portugal. O emigrante pobre também tem uma grande casa, em Portugal. O emigrante pobre trabalha para o emigrante rico. O emigrante rico, trata o emigrante pobre como merda. Ambos são Portugueses, mas não parecem. O emigrante pobre, não é pobre. O emigrante rico, não é rico.

A característica que os distingue é que, o emigrante rico frequenta os restaurantes Portugueses e os encontros sociais, que não sejam de índole popular. O Português pobre como trabalha 14 horas por dia, não tem tempo para essas merdas, ficando-se pelos ranchos e sardinhadas nas colectividades ao fim-de-semana.


O emigrante rico é rico, porque o pobre é pobre. Comparativamente com a sociedade de Hamburgo ele é um pé rapado.


O que mais me irrita é ao conversar com estes senhores, que são todos "doutores", perceber que realmente se tratam de doutoramentos da quarta classe. Nem o Cônsul Geral de Hamburgo tem um doutoramento, ele tem unicamente uma licenciatura e é o ÚNICO que pede para não lhe chamarem doutor. Não vale a pena, pois dentro da elite emigrante Portuguesa toda a gente é doutor. Se alguém diz: "desculpe eu não sou doutor", a outra pessoa responde, "peço desculpa Sr. engenheiro".



Agora vamos analisar os negócios desta gente. Um vende saladas, tem um armazém de vegetais e vende saladas pré-feitas, outro é importador de vinho, outro tem meia dúzia de escravos, a trabalhar 7 dias por semana entre Portugal e Hamburgo para trazer os mais diversos produtos. A maioria, tem cafés, restaurantes e pastelarias. Seria de pensar que os representantes dos bancos Portugueses, seriam pessoas inteligentes, mas não são.



O Sr. Xavier que lava pratos no meu restaurante favorito, levanta-se às 04 da manhã e vai trabalhar para uma empresa de limpezas até às 09h, depois vai lavar pratos para um restaurante das 11h às 00h, dorme 4 horas.
Ao fim de semana trabalha 14h no restaurante. Tudo isto para pagar o casarão que comprou em Portugal, para a sua reforma, isto se chegar lá vivo, a dormir 4 horas por dia há mais de 17 anos.

O emigrante pobre vive com a família em "buracos" nos arredores de Hamburgo, vivem uma vida de privações para pagar os luxos que têm em Portugal e dos quais passam a vida inteira a gozar só ao fim-de-semana. Estes seres pegam-se a esse futuro longínquo como motivação para sofrer aqui. O único luxo que gozam aqui, é o obrigatório carro, que é na maioria das vezes maior que a casa, quer em tamanho, quer em mensalidade. São pobres mas também me irritam, pela vida que levam, pois assim a escolhem levar.


"O meu país é Portugal, a minha língua é Português", frase usada pelo Português que, ao fim de 20 anos na Alemanha fala Alemão como se tivesse chegado ontem. Os seus filhos normalmente com vergonha deste facto, compensam o defeito dos pais falado Alemão e renunciando ao Português, excepto para falar com os pais.

"O Português esquece-se", frase usada pelas pseudo-elites que ao fim de 10 anos na Alemanha, falando Português diariamente, dizem que se esqueceram. Estes são aqueles que não ensinam Português aos filhos.

É um orgulho disparatado de se ser Português, misturado com a vergonha de o ser. É bonito dizer-se que se tem orgulho no seu país e na sua língua. Então porque raio os filhos não falam Português? O Alemão é a minha sexta língua. Ora bem, se alguém deveria esquecer, seria eu, esquecer ou pelo menos misturar isto tudo e inventar uma linguagem nova. No entanto isso não acontece. Porquê? Porque eu não quero. No fundo é isso mesmo, é o facto de querer ou não se querer.



Eu não trabalho em Hamburgo, eu trabalho e vivo em Hamburgo. Eu quero ir a um restaurante quando me apetece, sair à noite e ir ao cinema, teatro, jogar snooker, bowling. Quero ir almoçar fora e jantar fora. Não posso atravessar a estrada e ir surfar como fazia em Portugal, mas posso fazer snowboard. Eu aqui quero viver, não fazer figura para os outros verem, quero divertir-me da mesma maneira que fazia em Portugal. Sem pensar na minha reforma. Não penso em voltar para Portugal, quando for velhinho, não penso em aqui passar a minha velhice. Simplesmente não penso nisso.




Há excepções, na comunidade emigrante, mas são isso mesmo, excepções. Pessoas raras, que vivem o presente e não se conformam em sobreviver para ter uma vida só, perto do fim da vida!
Eu sei que sou emigrante. Eu sei que falar mal de emigrantes é falar mal de mim, estou a dar um tiro no próprio pé. Mas acham que isso me afecta? Nada, nem um pouquinho. Não pretendo ser Alemão, pretendo ser Português, mas ser quem eu sou e não ser a definição de Português que vejo à minha volta, pois essa de certa maneira envergonha-me!

3 ou 4, tanto faz!


Este Sábado, vi parte de um espectáculo de fado.
O grupo de fado foi formado por 2 Luso descendentes, nascidos um em Hamburgo e o outro em Berlim. Na guitarra Portuguesa está um Austríaco que estudou música em Portugal. O grupo tem também um Alemão que toca violoncelo. Esta é a capa do CD.



Na foto que se segue, não dá para ler muito bem, mas eu digo o que está lá escrito:

Trio Fado:

Maria Carvalho - Voz,

António de Brito - Voz (apesar de não vir referênciado ele toca também viola)

Daniel Pircher - Guitarra Portuguesa.

Benjamin Walbrodt - Cello


Ora exactamente, acredito que já repararam no mesmo que eu. A minha primeira pergunta à gaja, foi:

- Porque raio, vocês se chamam Trio Fado se são 4?


A resposta dela foi:

- Quando o trio foi formado éramos só 3.

Duh, que merda de novidade. Eu não voltei a insistir na pergunta, pois percebi que ela não iria chegar lá. Vocês podem dizer, "Ah e tal, a miúda tem razão e o quarto membro entrou mais tarde". E então? O quarto membro faz parte do grupo nos crédito do primeiro CD. Se é o primeiro CD, é aquele que pretendem vender e pelo qual os 4 querem ficar conhecidos. Porque raio querem 4 ficar conhecidos como 3? Até ao momento de lançamento do CD, iam a tempo de mudar o nome da banda. Mas não.
Só me dá vontade de fazer um duo tipo o "Duo ele e ela", mas o meu vai-se chamar "eu, ela e a outra". Se um trio tem 4 pessoas um duo tem de ter 3, para estes lados!

O produtor do álbum foi um gajo com um nome tipicamente Português, um tal de Ahmed Chouraqui. Eu pergunto como é que este Muhamed das Arábias produz um álbum de fado? Que conhecimentos, tem este Sadam da nossa musica nacional?

Agora deixo-vos com uma das letras cantada/tocada por estas alminhas:

"Barco Negro

De manhã, que medo
Que me achasses feia!
Acordei tremendo
Deitada na areia...
Mas logo os teus olhos
Disseram que não:
E o sol penetrou no meu coração

Vi depois numa rocha uma cruz
E o teu barco negro
Dançava na luz...
Vi teu braço acenando
Entre velas já soltas...
Dizem as velhas da praia que não voltas.

São loucas! São loucas!"



À primeira vista, parece giro ao ler uma segunda vez, já me deu vontade de rir. Nem vou falar do mau uso das reticências nem dos dois pontos, nem sequer da falta de uma virgula que me parece essencial no penúltimo verso. O texto em si é que é... sei lá como dizer isto de uma forma simpática. É uma merda.
Analisando, "De manhã, que medo, Que me achasses feia!", tudo bem percebe-se, pois à noite, depois de umas bejecas, as gajas parecem-nos mais bonitas e pela manhã, um gajo acorda e ao olhar para ela, a primeira coisa que diz é "Foda-se!".
"Acordei tremendo, Deitada na areia...", ora isto explica a minha frase anterior, pois 90% das fodas na areia, são fruto do excesso de álcool. "Mas logo os teus olhos, Disseram que não: E o sol penetrou, no meu coração", uma rima simples mas gira. Agora passamos à frente para chegar à contradição.

"Vi teu braço acenando, Entre velas já soltas...", se ela viu o braço dele acenando e se estava olhar para o barco, parto do principio que ele estava no barco e ela como disse estava na areia. Este facto leva-me a perguntar como é que ela conseguiu ver-lhe nos olhos que ele não a achava feia.
Desculpem lá estas minhas merdas, mas eu detesto "poemas" tipo João Pedro Pais, usando palavras bonitas mas que, quando inseridas num contexto não fazem qualquer sentido.

"Dizem as velhas da praia que não voltas.", "São loucas! São loucas!", Uma coisa é certa, nem que te fodas toda e por mais pescadores que comas nas tuas férias em Portugal, nunca na puta da vida as palavras "voltas" e "loucas" rimam. Mesmo que tenhas escrito isto incialmente em Alemão, continua a ser uma rima de merda, "zurück" com "verrückt".

Enfim, continuo a preferir um outro poema:

"Loucas, loucas, loucas
Andam as galinhas
Para pôr o ovo
Lá no buraquinho
Raspam, raspam, raspam
p´ra alisar a terra
picam, picam picam
para fazer o ninho"

Isto sim é um poema viciante!

No entanto tenho de dizer algo de positivo, o livrinho do CD, tem as letras traduzidas para Alemão. A tradução é de uma qualidade impressionante, pois pouco ou nada tem a ver com o texto original. O que me leva a pensar que os textos foram originalmente, escritos em Alemão e deficientemente adaptados para Português. Eu disse que ia dizer algo de positivo... mas, parece que não!





Prémio + Jogo

Mais um prémio e mais um boneco. Em breve não tenho prateleiras. Façam um prémio para gajos! Só vejo bonequinhos, corações, estrelinhas e merdas fofinhas. Façam um prémio com urtigas, sempre é menos fofo!

Este é o prémio comentador, para quem faz comentários regulares e construtivos ou pelo menos... sei lá, deram-me o prémio não sei bem porquê.
Este prémio foi-me dado (por ordem cronológica).
3 blogues, 4 damas blogueres. Um muito obrigado a todas.
Ao passar este prémio, passo-o a todos os que me visitam e comentam. Não tenho comentadores favoritos, todos são bem vindos no meu espaço e respondo a todos. Por isso não dou o prémio a 10 mas sim a toda a gente, que devem ser p´raí 11!

Agora que já despachei o prémio vou vos deixar um jogo muito giro. Estou ressacado demais para pensar em algo de inteligente para escrever, ou melhor, estou ressacado demais para pensar, mesmo que seja em coisas idióticas.
Este jogo está disponível em Francês e Inglês. Vocês são um caçador que tem de matar nudistas gay, caso contrário eles vão-vos ao cu. Em vez de vidas vocês têm cus, quando perderem os cus todos, acaba-se o jogo.
Usam as teclas "cursor" para movimentar o caçador. A tecla "espaço" para disparar e a tecla "Ctr" para recarregar a caçadeira. Em certos mapas há munições no chão, bem como em certos mapas vocês ganham cus extra.
Eu cheguei ao nivel 17 com 9810 pontos!
Cuidado com o cu e até amanhã!


Futebol significa?



Porque será que os Portugueses não gostam de palavras que soem mal? Inventamos palavras que não fazem sentido, só para dizermos coisas sem sentido que na nossa opinião soem melhor!

O que é que "Futebol", quer dizer? De onde veio esta palavra? Sim, eu sei que é a versão Portuguesa de Football. Mas eu sei que "Foot" é Inglês para "" e "ball" signigica "bola". A tradução correcta para Português seria "bolapé" devido à troca do ordem das palavras.

Eu sei que soa mal dizer "bolapé". Mas, aos Ingleses também deve ter soado mal dizer pébola "football", quando o desporto apareceu.

Os Alemães chamam-lhe "Fußball", ou seja uma tradução correcta, onde "fuß" é "" e "ball" é "bola". Os Americanos como foram "inteligentes" ao ponto de chamar football a um desporto que se joga com as mãos, tiveram de inventar a palavra "soccer", que é também uma palavra inventada, que parece vir de "socks" (meias), onde algures colocaram a terminação "er", que designa uma acção.


O Portugueses inventaram uma palavra "futebol". O que é um "fute"? Já agora o que é um "bol"? Na minha opinião se queremos inventar palavras, pelo menos que inventem o desporto também. Mas não, nós gostamos mesmo é de inventar palavras. Depois não admira que seja cada vez mais dificl encontrar a origem das mesmas, pois essa origem é no cerebro pequenino de certos idiotas.


Quem diz futebol diz andebol, voleibol, basquetebol onde inventámos palavras para não dizer "pébola", "mão bola", "bolarbola" e "cestobola". Como se isso não fosse o que dizem noutros países.



Ah e tal, pébloa soa mal! Será por soar mal? Por ser uma palavra feia? Quem inventou esta palavra achou que seria um crime, ter uma palavra tão feia no meio da nossa língua cheia de palavras bonitas como:




Motejar, enxebre, atolambado, bordalengo, parrilhada, taronja, fiau, cachicha, broi, trompázio, pesporrento, esparregata, abrótea, escafandro, escarafunchar, chafardanas, rimbombante, esparrachado, berbicacho, proxeneta, farfalho, pujança.

Sim, no meio de tanta palavra linda que soa tão bem, bolapé seria horrível...

Futebolês!


O Futebolês é sem dúvida uma língua nova que regrediu do Português, um pouco como o Português evoluiu do Latim, mas... Ao contrário. Já estamos tão habituados a estes atentados por parte de jornalistas, que assustadoramente já nem ligamos.
Pensem um pouco na gravidade da situação... Quem escreve bem, não edita. As desculpas são: "falta de espaço", "o livro não se enquadra na politica de edição das editoras". Na verdade o que ele querem dizer é: "Você não é ninguém, apesar do livro ser jeitoso, não estamos dispostos a arriscar e ter sucesso". Por outro lado, os jogadores de futebol andam a escrever livros, há que ter cuidado.

Os cometários que se seguem, são verdadeiros e tenho a certeza que muitas das pessoas que os proferiram, editariam um livro em qualquer editora Portuguesa:

"Chega agora a informação... O jogador que há pouco saiu lesionado, foi vítima de uma fractura craniana no joelho", esta é gira, a fractura deve ter sido na cabeça do joelho. Esta recorda-me de uma outra idêntica que li num jornal do norte do país, que dizia: "O cidadão Ucraniano, foi imediatamente levado para o hospital onde lhe for diagnosticada uma fractura ucraniana", é a isto que chamo nacionalismo, bolas se ele é Ucraniano que tenha fracturas ucranianas, nós teremos talvez fracturas Lusas. 



Ribeiro Cristóvão no final duma etapa da Volta a Portugal: "E para o vencedor há sempre a alegria de ter chegado em primeiro lugar", e que alegria…


Orlando Dias Agudo num jogo de Hóquei em Patins: "Victor Hugo acabou de cair sobre o relvado...", se o Victor Hugo estivesse no ringue de hóquei como seria de supor, isso não teria acontecido.




Rui Tovar após um golo: "Acabámos de assistir a um golo substantivo que não pode ser adjectivado", genial, agradeço a explicação gramatical. Pelo que entendo um golo poderá sempre ser adjectivado a não ser que seja substantivo.... OK...



O nosso querido Gabriel Alves, se não fosse ele a animar durante anos o futebol nacional, Portugal passaria os dias a ver maratonas.
"Vejam como Paulinho Santos não deixa Sá Pinto penetrar!", o Paulinho Santos sempre teve mau feitio, talvez ele queira ser fiel ao João Pinto.


"Eeee pá... Silvino... a levar a mão às bolas...", Silvino foi sem dúvida um excelente guarda-Redes, mas eu sou da opinião que o guarda-redes não só está autorizado a levar a mão á bola, como também pode coçar as sua bolas quando bem entender. O que não acho de bom tom é o comentador referir esse momento pessoal, publicamente. 


"O Benfica está em excelente forma, a jogar num 3x4x3x3", e mesmo a jogar com 13 jogadores, não foi campeão!


"... trabalhando muito bem debaixo das pernas do adversário", o erotismo do futebol não pára de me impressionar. E quer a FPF ver mais crianças nos estádios...


"Jardel.... um jogador com um tempo de salto de 70 centímetros...", tal como um jogo tem 90 centímetros fora os descontos de tempo.


"De facto foi golo, com a bola a bater A MAIS DE 2 METROS para lá da linha de golo", na verdade foi por pouco que não saiu do estádio.


"Existem muitos jogadores alemães a jogarem no campeonato germânico", será que ele sabia que o campeonato germânico é de facto alemão?


Ouve-se no estádio um cântico: "Ó Pinto da Costa, vai pró caralho", Gabriel Alves, no mesmo instante refere: "O publico entusiasmado... a apoiar as duas equipas...", isto sim é apoio.


"A selecção não jogou nem bem nem mal, antes pelo contrario...", que é como quem diz "A selecção não jogou nem mal, nem bem.


"George Hagi, estratega da equipa.... (pausa).... Raducioiu (lido assim mesmo) .......... (pausa) ..... Já perdeu tempo de remate. Golo.", se Hagi não tivesse perdido o tempo de remate, certamente poderia ter marcado 2 golos, num único remate.


"O Benfica está a jogar num futebol de passe curto...(pausa)... e passe longo, consoante as ocasiões...", sim, o Benfica estava a tentar ser inovador e variar um pouco os passes.


"Um passe para uma zona de ninguém, onde realmente não estava ninguém!", incrível seria ver lá alguém visto que a zona era de ninguém.


"Giggs, um jogador que remata bem do meio-campo para a frente", ainda bem, precisamos de mais jogadores assim, pois evitamos os auto-golos.


José Eduardo: "O futebol tem uma intensidade plástica fora do vulgar", eu julgo que ainda hoje José Eduardo sonha com esta frase, enigmática.


João Pinto (FC Porto) referindo-se a Vítor Baía: "Ele é sem dúvida o melhor guarda redes do mundo, e talvez da Europa!", e quem sabe até o maior lá da rua.


João Pinto novamente: "prognósticos, só no final do jogo", eu também consigo adivinhar o resultado após o apito final.


"o meu coração só tem uma cor Azul e branco", é o FCP carago. Azul e branco que cor linda!


"estávamos na berma do precipício e demos um passo em frente". Esse era passo a evitar, rapaz!


Sócio do Felgueiras: "...éramos 8 pessoas, 2 casais portanto...", aaaahhh, dá que pensar o que esses casais fazem no quarto.

Isto é o desporto. O Português aceita-se que seja mau, pois não é tão grave como quando nos referimos a notícias mais sérias. Por outro lado os jornais desportivo são a única leitura da grande maioria dos Portugueses. Enquanto estes jornais me divertem, ajudam outros leitores a continuar a falar mal ou a falar ainda pior. O bom jornalista desportivo acaba sempre a trabalhar numa outra área (Jorge Gabriel), enquanto quem fica... é o que se vê!

Cabra calculista!


Os mais atentos repararam, que estive semi-ausente, nem sequer respondi a comentários nas últimas 48h, pois estive a preparar a minha defesa e contra-ataque em tribunal, pois fui a julgamento na sexta-feira. Não falei nisto antes, pois não era de bom tom e violaria o segredo de justiça. Na verdade, não são só os políticos Portugueses que se estão a cagar para o segredo de justiça, eu também estou, mas este caso era diferente.

No final das minhas férias, fui contactado por um elemento do gabinete jurídico da minha empresa, por causa de um processo por assédio sexual, colocado por uma assistente administrativa.

Quem é a mulher? Ora bem, é uma miúda que foi contratada 17 dias antes de eu entrar de férias. Falei com ela 3 ou 4 vezes e só disse "bom dia", "bom apetite" e "até amanhã". Ela só teria de se dirigir a mim, se a minha assistente por algum motivo não estivesse presente, coisa que nunca acontece.

O que é o assédio sexual numa empresa? Para mim, quando um patrão diz, "Ou vens para a cama comigo, ou eu despeço-te". Isto é assédio sexual. Nada mais do que isto. Minhas senhoras NADA mais é assédio sexual, digam o que disserem, pensem o que pensarem. Há sempre a possibilidade de dizerem não a qualquer proposta indecente. Mas NADA mais, é assédio sexual. Caso contrário qualquer secretária que me apareça aqui com decote até aos joelhos, irei instaurar um processo de assédio contra ela!

Eu que trabalho de fato. O mais nu que estou no local de trabalho é tirar o casaco. Quando está calor, mesmo muito calor é que tiro a gravata e desaperto o primeiro botão da camisa. Tudo isto dentro do meu escritório, onde estou só eu e de vez em quando a minha assistente. Sou acusado de assédio por uma gaja, que nem me lembrava quem era? Tive de voltar de férias para ver quem era o bicho!

As mulheres por seu lado, raramente usam fato. Raramente usam saia/casaco. Normalmente vão trabalhar de saia curta, top ou camisa justa. Calças dois números abaixo, em que o homem nem precisa de imaginar como ela é nua. Saia justinha acima do joelho que quando se sentam fica a meio da perna e se cruzam as pernas parece um cinto, pois até o fígado se vê!

Aqui vai o motivo do assédio. No dia em que vim de férias, essa miúda vem ter comigo a informar-me de um cliente que estava à minha espera no bar da empresa. Lembro-me que ela tinha um top branco com um decote até ao umbigo e as mamas dela, pareciam querer saltar cá para fora de tão justo que aquilo era. Olhei. Claro que lhe olhei, para as mamas. Porquê? Porque ela me colocou as mamas na cara. Porque andava com as mamas à mostra. Se as gajas mostram, querem que um gajo tape os olhos? Se ela tivesse uma camisa abotoada eu não teria olhado!Segundo a descrição do processo, sou acusado de "olhares insinuantes" e "comentários provocantes", não existe qualquer acusação de ter tocado na miúda, não existe qualquer testemunha a suportar a estória dela. O comentário provocante, foi "sirva-lhe um café que eu irei ter com ele dentro de 10 minutos", eu não disse, "Tira o top para eu te chupar as mamas".

O que ela exigia? Uma restrição de aproximação a 150m dela. Uma indemnização de 150.000 Euros por danos morais. A garantia de emprego depois do processo.

150m dela? Já agora... A lei não me pode impedir de entrar nas MINHAS instalações, como accionista da empresa tenho o direito de entrar lá, quando bem entender.

150.000 Euros? Foda-se as mamas dela devem ser forradas a ouro e ao serem apertadas em vez de leite saem diamantes, não sei como é que a cabra não anda marreca com o peso.

Garantia de emprego? Segundo o meu advogado, não a posso despedir. Segundo o meu advogado, todas as clausulas contratuais são válidas independentemente do resultado do processo.

Foi fodida (não literalmente)!

Assim que cheguei de férias, transferi-a do conforto dos escritórios para a recepção, no rés do chão da empresa. Um cubículo mínimo onde ninguém trabalha, pois a porta é automática, tem câmaras de vigilância e ninguém merece trabalhar naquela casota... Quase ninguém merece!. Esse novo local de trabalho dela irá dar-lhe os 150 metros de distância de mim que deseja, visto que eu entro pelas garagens, directamente para o terceiro piso. Uma recepcionista a abrir a porta, acompanhar os clientes até ao bar ou sala de conferências e a redireccionar chamadas, também está a prestar assistência à direcção. Em nada viola o contracto dela.

Depois, o contrato dela, que foi assinado por 2 anos, pressupõe um período de 6 meses de prova, podendo ser despedida ao fim desse tempo, sem justificação alguma. Ou Seja, Segunda-Feira já irei escrever a carta que prescinde dos seus serviços no dia um de Janeiro, devendo ela gozar férias de 01 a 16 não tendo de voltar ao escritório. Tenho muita pena mas ela vai para rua... Por acaso não tenho pena nenhuma, será a primeira pessoa que despeço, sem ficar com um peso na consciência.

O advogado dela, uma hora antes do julgamento, disse-me que ela retiraria a queixa se eu aceitar um acordo de 30.000 Euros antes do julgamento, eu disse-lhe para enfiar a proposta no cu, pois ela de mim não leva um Euro. Ao ouvir isto, ele disse que qualquer juiz lhe dará pelo menos menos metade do valor exigido, ou seja 75,000 Euros. Ao que eu respondi, que o juiz lhe pode dar o que bem entender, mas que esse dinheiro não sairá da minha conta.

Comigo trabalham 23 mulheres e 16 homens. Nenhuma mulher ou homem, poderá dizer que eu convivi com eles a nível social muito menos a nível sexual. Frequentei festas e jantares com eles sempre de trabalho. Viajei várias vezes em trabalho, levando algumas vezes comigo uma assistente do sexo feminino, por necessidade e por motivos organizativos, pois as mulheres, são sem duvida mais organizadas e eu bem sei o quanto preciso de ser organizado e de ter alguém em quem deposito plena confiança para me manter "na linha". Nunca me meti com essa assistente nem com ninguém. Nunca tive uma relação nem de amizade, com um ou uma colega de trabalho. Trabalho é trabalho, conhaque é conhaque. Se é para foder, não preciso da empresa para o fazer!





O juiz estava claramente do lado dela, ouvia a miúda como se a tivesse a despir com os olhos, enquanto me interrompia nas minhas respostas. Recusou ver as imagens das câmaras de vigilância, pois disse que não eram admissíveis em tribunal. Teve de ouvir as 16 testemunhas que levei, ou seja, todas as mulheres não contratadas da empresa, pois as contratadas poderiam ser pressionadas a falar bem de mim. A chefe das secretarias, uma Alemã de 55 anos, após o juiz lhe perguntar se eu alguma vez tinha tido uma atitude imprópria para com ela, ela respondeu, "Um rapazinho assim novo? Quem me dera!".

A mama desta gaja, é que: é normal na Alemanha, os homens pagarem para evitarem este tipo de má publicidade! A cabra não deve saber que eu não sou Alemão. O meu mau feitio Português está bem vivo em mim. Estes assuntos são tornados públicos, acabam nos jornais com o nome das empresas e dos intervenientes. O empresário Alemão, prefere pagar para não ir a tribunal, pois tem muito mais a perder ao arriscar um processo. Eu estou-me a cagar, não gosto de ser roubado!

Isto revolta-me. Nenhum funcionário, que trabalhe directamente comigo, se pode queixar de ser um mau chefe. Ninguém pode dizer, que eu chamei a atenção a alguém por demorar mais de 30 minutos no tempo de almoço. Ninguém pode dizer; que eu chamo a atenção quando passam mais de 15 minutos no bar a beber café. Ninguém pode dizer, que chamo a atenção quando chegam tarde, pois eu peço algumas vezes para ficarem até mais tarde. Dou dias livres sem descontar nas férias, por vezes, quando as horas que fazem extras, não cobrem o tempo que dou. A única coisa que exijo, é fidelidade. Não em relação a mim, mas em relação à empresa. Exijo também os prazos cumpridos. Exijo profissionalismo. Exijo respeito, pois também respeito. Em toda a minha vida, despedi uma pessoa e foi a decisão de trabalho que mais me custou a tomar e que me deu remorsos.

No final, o juiz acabou por decidir a meu favor, notei que o fez contrariado. O meu advogado tal como planeado, dirigiu-se ao juiz, dizendo que eu queria entrar com um contra-processo. O juiz falou directamente comigo:

Juiz - Espero que não queira a demissão desta senhora, isso iria parecer muito mal

Crest - Tenciono cumprir os termos do contrato desta senhora na integra. Desejo entrar com um processo de difamação.

Juiz - E o que pretender com esse processo?

Crest - Uma restrição de aproximação de 150 metros e 150,000 Euros de indemnização.

Juiz - Está a brincar? Como espera que uma secretária pague isso?

Crest - Podemos esquecer o dinheiro se essa senhora me entregar um desmentido por escrito a ser publicado no mesmo jornal onde eu fui acusado.


Em menos de 30 segundos ela aceitou, nem foi preciso outro julgamento.



O que as pessoas fazem por dinheiro, é incrível. Desde mentir e sujar o nome dos outros, até ao ponto de não se importar de sujar o seu próprio nome ao passar por uma humilhação ao admitir uma mentira. Se ela estivesse convicta que eu a assediei, nunca iria aceitar fazer um desmentido público.

É melhor nem pedir carta de recomendação, pois não vai gostar daquilo que iria escrever. Espero, sinceramente que ela nem coloque o nome desta empresa no seu curiculum, pois as empresas telefonam sempre para a empresa anterior, a pedir informações.

Dia 02 de Dezembro irá ser o jantar de Natal aqui da empresa. A chefe das secretárias foi delegada a comprar os presentes para os funcionários, dei a dica para que ela procurasse um dos seguintes livros, "1001 dicas para arranjar emprego", "Adeus ou vai-te embora". Não sei se existem livros com estes títulos, mas se for preciso eu escrevo um! Feliz ou infelizmente, esta senhora tem mais gosto para lembranças do que eu! Mas lá que no jantar, irá sair um brinde às fodas no escritório, lá isso vai!

Mas enfim, uma aventura passada e dou as boas vindas à normalidade! Depois desta merda que se arrasta há 2 meses, o Natal vai ser canja!