Olhos inocentes!









Tens olhos de sonhadora
Olhos de quem só vê coisas belas
Porque é isso que queres ver
Gostava de ver o mundo

Pelos teus olhos
Viver no teu mundo
Por uns minutos 



Mas na verdade, só por uns minutos, pois estou certo que iria aborrecer-me de morte.
Fico impressionado, diria mesmo assustado com certas pessoas. Mulheres adultas, que foram privilegiadas com uma protecção sobre-humana. Vivem e observam o mundo, como se tivessem ainda olhos de criança. O mal é como o papão, que vive debaixo da cama, que se ela fechar os olhos com muita força, ele vai embora.

Como é possível em pleno Séc. XXI, haver pais que protegem assim os filhos. Claro que todos os pais querem proteger os filhos. Antigamente haviam pais disciplinadores, que criavam adultos problemáticos. Hoje em dia há um excesso de pais protectores, que escondem o verdadeiro mundo, criando seres frágeis, que irão ser facilmente consumidos, devorados pela selva da sociedade. A geração que é criança agora, está pior preparada. Já começamos a ver adultos infantilizados pela sua educação. 




Quando será que veremos pais realmente formadores?
Os pais podem proteger os filhos do mal, mas de uma forma formadora, mostrando-lhes que ele existe e está em todo o lado.
Um dia os pais partem, ou os filhos saem de casa... E perdem-se, pois o mundo cor-de-rosa que imaginaram, não existe e não sabem lidar com a realidade.



Gostava de ver o mundo
Pelos teus olhos
E só ver coisas belas
Por uns minutos
Tentas descrever o teu mundo

E eu nada vejo
Pois a minha mente
Está poluída pela realidade

47 Comentários:

  Anónimo

sexta-feira, novembro 30, 2007 3:07:00 da tarde

infelizmente... educar um filho é coisa de que não posso falar.
mas aquilo que abordas, aparenta ser uma realidade - como se tivessemos passado do 8 para o 80.
porém, creio que o fundamento de tudo isso vai bem mais fundo do que a educação dada a um filho.

pergunto-me muita vez... que "bons valores" serão os que se devem transmitir a um filho ?
exemplo :
educo-o a não ser hipócrita quando se vive cada vez mais numa sociedade que praticamente dá a hipocrisia como necessária à vida, quase como uma virtude de evolução da espécie ?

por vezes sou tentado a ver as coisas de forma primária.
pais "sólidos" gerarão filhos "sólidos".
só que... esse "sólido" é o meu conceito de solidez, sujeito a todo o relativismo que o cerca.

  André

sexta-feira, novembro 30, 2007 3:29:00 da tarde

Como ainda não tenho filhos tenho como exemplo a minha sobrinha de 3 anos e olhando para ela agora e lembrando (ou melhor, perguntando à minha mãe)sobre a minha infância é abismal a diferença que separa 20 anos. Tudo mudou, as pessoas (algumas) evoluíram e principalmente a sociedade não se rege da mesma forma. Se fosse preciso impor disciplina nem que fosse a toque de cinto, mas agora nem se pode gritar com um puto que é agressão ou algo do género. Será que a educação como era antigamente era melhor do que a de agora! Todos querem o melhor para os seus filhos, mas nunca é o suficiente, mais tarde eles acabarão por saber pensar por si e partirão à descoberta de outras coisas, apenas se lhe pode ser incutido certos valores, não moldar a pessoa que se é. O ambiente social que o rodeia irá por certo definir certas características, mas a sociedade como um todo é mais 'difícil' do que era, é preciso estar preparado para o novo mundo lá fora, onde impera cada vez mais a lei do mais forte. Apenas resta tentar que os filhos de agora possam ser o melhor pais possíveis de amanhã e proporcionar-lhes da melhor forma possível tudo para que assim seja.

  Anónimo

sexta-feira, novembro 30, 2007 3:30:00 da tarde

no que diz respeito a educaçao concordo com a filosofia japonesa,em peso conta e medida.
para eles se uma pessoa morre,a criança sabe e o porque de ter morrido,eles nao floreiam o mundo como os ocidentais fazem,mas talvez seja em demasiado,pois os haponeses nao sao propriamente conhecidos pelos seus afectos.

eu respeito e admiro mt mt a educaçao que a minha mae me deu e aos meus irmaos. so que á imagem dela dela,ela fez de nos gente honesta,com valores e com principios.e ja os 3 fomos tramados por isso.como era de esperar ,alem dos bons valores,tivemos que aprender por nos a ter tomates e a nao dar a outra face!

ninguem se educa pela pancada,mas muito dos pais educados dessa maneira vivem hoje em casa com bebezoes de 35 anos,que ainda teem a mama pra lhes arranjar o banho!

o que sei eu para educar uma criança,so sei que temos que lhe dar todas as armas para um dia sair do ninho.porque isso um dia vai acontecer.

*** miss bradshaw

  Anónimo

sexta-feira, novembro 30, 2007 3:46:00 da tarde

"Quando será que veremos pais realmente formadores?"

Resposta - quando o Crest for pai!

Ser pai ou ser mãe é ter um dia-a-dia cheio de dúvidas e muito poucas certezas!

É tentar equilibrar algum bom senso em cima do cansaço do trabalho e das noites mal dormidas!

É colocar o bem estar deles acima do nosso!

Agora concordo que temos tido gerações mais marcadas num ou noutro ponto! Mas é assim mesmo, só com o tempo passado é que aprendemos!

E os resultados... esses infelizmente não dependem só de nós (pais)!

  Hélder

sexta-feira, novembro 30, 2007 5:24:00 da tarde

Sou da opinião que os pais portugueses não sabem o que é a adolescência. Ou são crianças, ou são adultos, não sabem lidar com aquela fase, não sabem o que esperar e como agir.

Quando a personalidade se está a formar, quando se desenvolve o raciocínio abstracto, a sexualidade e muito mais, os pais portugueses (e não só) enchem-nos de sonhos ou dão-lhes uma sobredose de realidade e repreensão.

Faltam os pais que percebem que a vida dos filhos é deles, para ser vivida à maneira deles, sem os pais por perto a proteger ou controlar.

Abraço.

  Francis

sexta-feira, novembro 30, 2007 5:33:00 da tarde

as crianças hoje em dia são mimadas porque os pais não têm tempo nem paciencia, faz-se o que é preciso para manter um paz ilusória, e quando dão com o monstro de frente já não têm maõ nele, quem manda é a criança e já não os pais.
isto dá a impunidade que as crinaças sentem nas relações humanas e na escola. a violencia e o tratamento a que os alunos sujeitam os preofessores é uma consequencia de casa. mal educados e formados.

  Afrika

sexta-feira, novembro 30, 2007 9:38:00 da tarde

Sabes Crest se olhares um pouco para o passado um passado que nem tu nem eu tivemos o passado dos nossos pais quando crianças vais reparar que já naquele então o que e' agora já era antes... não sei de que estrato social vem a tua família, mas conheço o passado da minha contado de geração em geração e já no tempo dos meus avós, havia adultos infantilizados e havia criancas "adultas" tudo depende do que a vida fizer de ti. Sim, a vida que muitas vezes nada tem a ver com a família ou com a educação dos pais... a vida engloba a sociedade e acredita que esta sociedade assim como a de outrora não e' benevolente. Nao te esqueças também que as pessoas nascem e não so se fazem, dai muitos serem mais frágeis, infantis, sensíveis mesmo que criados nas mesmas condições debaixo do mesmo tecto -somos 3 irmãos e sei bem do que te falo!

E ser-se Pai não e' fácil, eu não o sou... não sei se um dia o serei... mas sei do que falo, lidei com crianças durante muito tempo desde os 6 anos ate aos 12 anos de idade, lidei de perto com as famílias e educadores, ser-se Pai e' algo instintivo, não há manuais, nem instrucoes, hoje reagem de uma maneira a determinada situação, amanha reagirão de outra perante a mesma situação, somos humanos, temos emocoes e as vivencias do dia a dia sao as que nos ajudam a crescer... se bem que devia haver por ventura ate um doutoramento nessa area e mesmo assim acredito que ficariamos muito aquem de se saber como lidar com as crinacas de hoje que amanha serao adultos.
Ha pais muito protectores ou demasiado?!! Como sao os adolescentes onde tu vives?!! cá alguns ate metem medo, fazem o que querem... ve-se adolescentes nos copos em bandos sozinhos no meio da cidade ate as 11 e tal da noite, partem coisas, destroem propriedade privada... não, não vivo numa zona perigosa nem sequer de baixo estrato social vivo numa cidade num pais onde assim como no pais onde tu vives nao se pode gritar a uma crianca pois ela vai-se partir e ter traumas existenciais eternos...
mas estas mesma criancas cujos proprios pais nao podem fazer ou dizer nada pois a "sociedade" dita que se trata de violencia sao tao fortes ou ate mais do que aqueles que sairam de casa aos 6 anos para trabalhar e enfrentar o mundo sozinhos pois tiveram que ajudar a manter uma familia numerosa!
Estes adolescentes, estas criancas sao fortes por que vivem em grupos de iguais onde se tornam fortes...
Ou o teu texto e' sobre aquelas crianças que vivem num mundo dos cifroes que tudo tem e tudo querem, que vivem em casa de segurança e estudam em colégios privados de renome internacional... que não conhecem o mundo que os rodeia, que desconhecem por completo o ter de serem eles a fazer alguma coisa (filhos de gente muito bem posicionada na vida)esses sim devem ser pessoas que por ventura, mas so por ventura viverão o mundo de maneira diferente de nos, mas esses sao uma minoria (lembrei-me do Charles e manos da Real Inglesa)e viverão no seu mundo de fantasia sem incomodar muita gente ou ate talvez não!

Dois temas seguidos sobre crianças e educação?!!!

  Ana

sexta-feira, novembro 30, 2007 9:54:00 da tarde

Realmente, ultimamente falas muito de crianças e educação!!! Engravidaste????????? Eram essas as mudanças????? ;-D

No que respeita ao tema de capa...os putos que aqui meteste têm uns olhinhos...:-)...qd for mamã quero uns olhinhos daqueles a olhar assim pra mim :-)

E continuando com o tema de capa...concordo contigo. Os adultos estão infantilizados por excesso de protecção.
Falo com conhecimento de causa, pois fui extremamente protegida pelos meus pais. E o resultado foi que, qd me vi no mundo real, caí num buraco sem fundo. Vá lá que também me incutiram persistência e luta, que me fizeram acordar para o que é real. Mas, as coisas poderiam ter sido mais fáceis se não tivesse sido tão protegida.
Talvez não me chocasse tanto cada vez que abro os olhos para os poluir com a realidade. Mas a verdade é que ela está aí, a realidade, e, boa ou má, temos de a aceitar e de a viver.
Mas quando podemos escolher como a queremos viver, quase que é um insulto para quem não pode desperdiçarmo-la pensando no que ela deveria ser, em vez de a viver como ela é e aprender a ser feliz assim mesmo.

Por outro lado, podemos continuar a ser crianças e a ver o mundo de forma inocente. Sabe bem pôr uma capa cor de rosa por cima dos olhos e, nem que só por momentos, ver o mundo pelos olhos de uma criança.
Quando crescemos, perdemos um bocado a capacidade de nos maravilharmos. Perdemos a excitação da descoberta. Perdemos a capacidade de sermos surpreendidos. Capacidades essas que tinhamos em crianças, onde até uma caixa rasgada de cartão era o melhor brinquedo do mundo!
Quando somos crianças, sonhamos muito, embora não tenhamos a força para concretizarmos esses sonhos. Qd crescemos, ganhamos essa força...mas de que servirá se deixarmos de sonhar?? E quem melhor do que uma criança para sonhar?

Portanto, não quero deixar de ser criança. Pelo menos de vez em quando. Quero continuar a aplaudir de pé quando o principe mata o dragão e salva a bela adormecida (eu fiz mesmo isto num cinema... LOL). Mas posso ser isso e, contudo, viver na realidade.

Sei bem o que é ser demasiado protegida...e a cair no mundo real e desejar nunca ter deixado de ser criança. Mas a vida continua, e acabamos por ter de crescer. Com uma pitadinha de inocência pelo meio, :-).

  AmSilva®

sábado, dezembro 01, 2007 1:23:00 da manhã

porra no inicio do post ate pensei que me tina enganado no blog
tens razao, um grande exemplo disso (como em muitos maus exemplos) é a França, dão um tipo de educação que acabam por parecer cegos em muitas situações..
de resto, não posso falar muito pois ainda não sou pai (que saiba)
mas não penso esconder o que o mundo tem de mal, alias como o mundo cada vez esta mais contaminado o melhor mesmo é tentar ensinar como sobreviver e quanto mais cedo melhor!!!

  Bruno Fehr

sábado, dezembro 01, 2007 9:39:00 da manhã

sextrip:

Eu vejo aqui na Alemanha, os garotos não sabem o que a palavra "não" significa, nunca ouviram um grito, querer tudo é um direito. A educação é baseada em ver a criança como um ser superior, sem disciplina.

Depois conheço raparigas entre os 22 e os 26, inocentes, que não vêm maldade em nada, têm dificuldade em compreender ironia ou sarcasmo.

Acham que sou mal educado, ao ser mal educado para com um depravado, louco que se aproxima na rua, com comentários porcos dirigidos a elas... Crianças adultas.
porém, creio que o fundamento de tudo isso vai bem mais fundo do que a educação dada a um filho.

pergunto-me muita vez... que "bons valores" serão os que se devem transmitir a um filho ?
exemplo :
educo-o a não ser hipócrita quando se vive cada vez mais numa sociedade que praticamente dá a hipocrisia como necessária à vida, quase como uma virtude de evolução da espécie ?

por vezes sou tentado a ver as coisas de forma primária.
pais "sólidos" gerarão filhos "sólidos".
só que... esse "sólido" é o meu conceito de solidez, sujeito a todo o relativismo que o cerca.

  Bruno Fehr

sábado, dezembro 01, 2007 9:44:00 da manhã

PsYcHo_MiNd:

Claro que não ajuda esta nova educação em casa, em que os putos n↕o podem sair à rua sem escolta polícial. No meu tempo eu ia para a rua, acabava à porrada com os ciganos "a defender a minha rua". Tenho 23 cicatrizes quando rapo o cabelo para provar a minha anima infância. Caia de bicletas a tentar bater "records" de velocidade ou de fazer malabarismos, caia das árvores.

Saia de casa após as refeições e chegava a casa só para ouvir um ralhete por chegar tarde! Acho que esta liberdade prepara melhor o puto, do que uma playstation, X-Box ou a internet todo o dia!

Eu para ficar em casa a jogar no meu Spectrum 128k e mais tarde no meu Comodore Amiga, tinha de estar a chover pedragulhos do tamanho de bolas de futebol... E mesmo assim...

  Bruno Fehr

sábado, dezembro 01, 2007 9:50:00 da manhã

miss bradshaw:

Claro que sim. As crianças hoje já nascem a saber montar e desmontar um computador, se eu o fizer sobram-me peças. Eles já não lhes cabe na cabeça muitas das estórias em que nós caíamos.

Como podem acreditar em Moby Dick, quando nunca viram uma baleia, até mesmo em Principes ao viver numa Républica? Os meus primos com 5 anos, já mandavam a minha prima se foder mais os principes. Eu adaptei as estórias de encantar a personagens dos X-Men, agora eles caem como uns patinhos, pois os mutantes tornam as estórias mais credíveis!

"mas muito dos pais educados dessa maneira vivem hoje em casa com bebezoes de 35 anos,que ainda teem a mama pra lhes arranjar o banho!"

Conheço muito rapazinho nessa situação.

  Bruno Fehr

sábado, dezembro 01, 2007 9:52:00 da manhã

mamie2:

"Resposta - quando o Crest for pai!"

Gosto muito de crianças e de brincar com elas, mas as crianças dos outros, que posso devolver aos país de continuar a minha vida.

"É colocar o bem estar deles acima do nosso!"

Até aí tudo bem. Mas passámos de uma sociedade de pancada a uma sociedade super-protectora sem nunca passar por um meio termo.

  Bruno Fehr

sábado, dezembro 01, 2007 9:54:00 da manhã

htsousa:

A adolescência é um problema e é aí que os jovens se perdem. Não podem nem querem ser controlados demais, mas não podem ser ignorados e os país ainda não sabem actuar no meio termo.

  Bruno Fehr

sábado, dezembro 01, 2007 9:55:00 da manhã

Francis:

É o principio de "comprar" os filhos, a teoria do "estou cansado demais para te educar, por isso eu dou-te tudo e tu não chateias!"

  Bruno Fehr

sábado, dezembro 01, 2007 10:08:00 da manhã

Afrika:

O meu pai nunca me tocou, por ter sido severamente disciplinado pelo pai dele. No entanto eu lembro-me que mesmo sabendo que o pai nunca seria capaz de me tocar, eu tremia ao ouvi-lo chamar-me pelo meu nome complecto. Hoje os putos riem-se na cara dos pais se eles gritam. O meu irmão ria-se da minha mãe, com comentários do tipo, "olha, passou-se!"

Mesmo sem agressão fisica ou verbal, o respeito que tinha pelos adultos à minha volta, foi um valor que me foi transmitido muito cedo. Como fizeram isso, não faço ideia. Mas se fui educado a respeitar sem levar pancada é porque é possível.

"não sei de que estrato social vem a tua família, mas conheço o passado da minha contado de geração em geração e já no tempo dos meus avós, havia adultos infantilizados e havia criancas "adultas" tudo depende do que a vida fizer de ti."

Classe média, os avós proporcianavam-me as maravilhas de uma quinta, onde montava perus como se fosse cavalos, onde tinha porcos e cães como iguais. Os pais proporcionavam-me uma vida na cidade, segundo o lema, "liberdade pressupõe responsabilidade".
Acho que essa liberdade para errar, foi o que me deu maturidade mais cedo.

"Como sao os adolescentes onde tu vives?!! cá alguns ate metem medo, fazem o que querem..."

Cá os adolescentes são de extremos, ou são loucos e indisciplinados, pois podem fazer tudo o quer querem e sairem impunes, ou foram super protegidos e nem sequer entendem coisas como ironia e sarcasmo. Quanto aos copos, aqui na Alemanha o problema faz Portugal parecer que vive à base de sumos e leite. Ao fim-de-semana os jovens já vão no metro de vodka na mão, antes de irem para os bares, já vão aviados. Daí em 2008 além de entrar a proibição de fumar, vai entrar a proibição de consumir alcool na rua, o que vejo como sendo algo muito dificil de impor, pois beber em qualquer lugar, metro, rua, etc, é algo de natural.

"Ou o teu texto e' sobre aquelas crianças que vivem num mundo dos cifroes que tudo tem e tudo querem, que vivem em casa de segurança e estudam em colégios privados de renome"

Em parte sim, mas o meu texto é sobre as pessoas que conheço, que são adultos por fora e só por fora.

"Dois temas seguidos sobre crianças e educação?!!!"

Eu não planeio textos, uns imspiram os outros e muitas vezes os comentários inspiram o próximo texto.

  Bruno Fehr

sábado, dezembro 01, 2007 10:14:00 da manhã

Vanadis:

"Eram essas as mudanças?????"

Uns textos inspiram outros. Amanhão vou fazer um teste de gravidez com o xixi da manhã, para ter a certeza ;-D

"Por outro lado, podemos continuar a ser crianças e a ver o mundo de forma inocente. Sabe bem pôr uma capa cor de rosa por cima dos olhos e, nem que só por momentos, ver o mundo pelos olhos de uma criança."

Eu falo de quem não tem essa escolha, de quem relamente vê tudo cor-de-rosa pois acha que tudo é belo e não existe maldade. As notícias não passam de sensacionalismos e que na verdade as coisas não são assim tão más, pois tal maldade não existe no mundo delas.

O problema é que quem vê o mundo como ele é, cai no erro de proteger estas pessoas, pois acham que elas precisam.

"Quero continuar a aplaudir de pé quando o principe mata o dragão e salva a bela adormecida (eu fiz mesmo isto num cinema... LOL)"

Eu conheço crianças que já não acreditam nisso, pois vivem numa républica. As estórias têm de ser adaptadas com personagens com as quais eles se identifiquem, como os X-Men.

  Bruno Fehr

sábado, dezembro 01, 2007 10:15:00 da manhã

Amsilva:

"alias como o mundo cada vez esta mais contaminado o melhor mesmo é tentar ensinar como sobreviver e quanto mais cedo melhor!!!"

Acredito que 8 em cada 10 crianças Alemãs, morreriam à fome se alguma vez fossem acampar.

  Foi Bom

sábado, dezembro 01, 2007 12:30:00 da tarde

Eu mimo as minhas crianças ate mais nao...mimo muito, porque eu nao vou durar para sempre, e porque eles nao vao ser sempre crianças. Este tempo passa demasiado depressa. Mimo muito, mas alerto-os para tudo. Mostro o lado da vida, mostro-lhes quem nada tem, principalmente para eles terem consciencia que sao afortunados, que sao amados, e que realmente nao precisam de mais bens materiais do que aqueles que tem (sabes como os miudos sao, querem sempre mais e mais). Normalmente a mae do meu sobrinho deixa a batata quente para mim, para eu lhe explicar as coisas "dificies". O que e' um gay? Como se fazem os bebes? O que e' abuso sexual? Porque e' que se fala tanto na Maddie?...eu ate podia deixar estas perguntas sem a resposta devida, mas devo? Nao quero que eles entrem no nosso mundo de cabeça, ate porque a idade nao o permite, mas enquanto os poder proteger (nao esconder, proteger) e' o que irei fazer, porque ha-de chegar o dia em que eles proprios vao reclamar a independia, e ate la quero prepara-los para isso!

  Ana

sábado, dezembro 01, 2007 3:16:00 da tarde

Pois, eu concordo contigo, crest. Especialmente porque trabalho com miúdas (agora são só gaijas) desde os 15 aos 26. E são crianças. No inicio chocou-me bastante, como é que uma pessoa com 25 anos podia ser tão criança...porra, nem eu fui assim tão criança, apesar de demasiado protegida! Não sabem estar, "mandam vir", querem ensinar-me a dar as aulas...! Claro que isso acabou no dia em que ouviram "vocês são umas mal-educadonas". Ficaram chocadíssimas! Choraram! Mas vê lá se na aula a seguir não estavam agridoces...hehehe!
Mas é muito, muito dificil controlar estas miúdas, especialmente as mais novas (as mais velhas até se vai lá bem, mas nunca vi tanta inocencia e parvalheira junta). Não são desrespeitadoras (algumas), mas são indisciplinadas como o raio. Andar aos gritos, eu?? Nem pensar. Fico caladinha e digo: a aula acabou e a matéria que não foi dada sai no teste. E saiu. Ah pois, e algumas lixaram-se...
Respeito têm. Tipo, quando arranquei os fones a uma durante um teste, ainda "se virou", só que como ouviu uma resposta que incluia algures "deixe de ser palhaça", calou-se.
Enfim, isto até é mais um desabafo, porque eu gosto é de ensinar e estou farta de (tentar)disciplinar os filhos mal educados dos outros...
Acho piada a já termos idade para dizer "no meu tempo"...LOLOOL! Ah pois, eu tb subia às árvores e parti a cabeça umas quantas vezes...LOL

  Ana

sábado, dezembro 01, 2007 3:25:00 da tarde

Enquanto crianças, os valores passados pelos pais, são a base de tudo!

Não sei se tive a melhor educação, estou longe de ser um ser humano exemplar. Em pequena sempre tive uma certa dificuldade em ouvir um "não". Como filha unica e primeira menina da familia fui habituada a ter tudo e extremamente mimada. Quando era a mãe a dizer.mo, eu reclamava, fazia birra, ela gritava, eu esperneava, chorava, às vezes levava um tabefe e era sempre assim. Em relação ao meu pai, ele nunca me tocou com um dedo e no entanto sinto que desenvolvi maior respeito por ele... não precisava gritar, bastava apenas abrir os olhos para que eu ficasse calada.

Sempre tive muita liberdade, comecei a sair à noite desde muito cedo, a experimentar todo aquele leque de novidades que se abria na minha frente e talvez por isso tenha vivido todos os erros da adolescencia naquela altura. Fazia parte do meu crescimento e os meus pais não me privaram disso numa tentativa de me proteger, aliás eles protegeram.me ao mostrarem.me um mundo completamente diferente daquele que eu via. Um mundo em que se podia cair e não ter a ajuda de ninguém para me levantar... Um mundo em que tudo dependia dos meus actos. Em que numa dia eu era o caçador e no outro, a caçada. Acho que foi esse o maior ensinamento que eles me deram.
Hoje sinto que estou mais calma sei perfeitamente que não posso ter tudo o que quero, aliás, o "tudo" que quero hoje pode não ser o "tudo" que quero amanhã. Estou ainda a desenvolver.me enquanto pessoa... ainda estou a aprender a contornar os obstáculos que me aparecem.

Vejo na minha mãe uma mulher lutadora, mas com uma forma de pensar completamente diferente da minha... falo mais da minha mãe, porque neste momento a conheço melhor que ao meu pai. Toda a educação que recebi foi muito benvinda, claro! No entanto sinto que muitos valores que me passaram não foram assimilados... ou seja eu própria plantei em mim a minha própria personalidade, não me deixando influenciar por pensamentos que acho incorrectos, mas vindo de pessoas que amo. É porque às vezes o sentimento cria uma barreira que não nos deixa ver que aquela pessoa está errada...

Enfim, isto tudo para dizer que gostei do texto e que educar passa por todo um conjunto de factores: desde os mimos ao puxão de orelhas.

  iFrancisca

sábado, dezembro 01, 2007 4:49:00 da tarde

Crest:
Agora já concordo contigo!
Belissimo texto!
Bjs

  Anónimo

sábado, dezembro 01, 2007 6:55:00 da tarde

(exemplo)

é-me difícil entender um gajo com 24 anos ter um acidente de automóvel (coisa de chapa, no big deal) e telefonar para o pai, quase em desespero, para que este venha ao local ajudá-lo, porque estava "perdido", não sabia o que fazer e não sei quê mais...
mas ainda mais incompreensível é... o pai sair do emprego "a correr" e vir mesmo em auxílio do filhinho.

aconteceu isto em Lisboa, há menos de um ano, ia eu no carro de um colega quando o rapazinho em questão nos abalroou.

veio o papá e tratou do assunto como se o gajo tivesse 14 anos.
lá acabámos por perceber que o "indígena" trabalhava numa empresa de telecomunicações e (aparentemente) num cargo de responsabilidade.
mas, segundo o papá... era um rapaz muito "nervoso".
no meio de tudo "aquilo" o meu colega ria-se incrédulo.

  Anónimo

sábado, dezembro 01, 2007 7:50:00 da tarde

Eu sou defensora do mimo! Sou uma mimada assumida e como costumo dizer (com voz de publicidade a pão de forma) "com muito gosto"! Gosto de mimar e ser mimada e acho que todas as crianças deviam ter direito a sê-lo! No entanto, também devem ser preparadas para as adversidades que o mundo lhes guarda! Os pais e educadores podem tentar que aconteçam o mais tarde possível, mas não as podem evitar! Lembro-me de, no ano passado, numa reunião, o D.T. ter transmitido uma conversa com um encarregado de educação! Disse nessa reunião precisamente isto: esta menina quando tiver o primeiro obstáculo na vida, não o vai saber ultrapassar!

Educar é algo muito difícil... Porque lido diariamente com situações que me deixam boquiaberta, tenho muitas dúvidas se algum dia serei capaz de educar correctamente um filho! Por isso, não é que me esteja a considerar melhor ou mais habilitada do que alguém, mas, consigo ver o que está mal! No entanto, a questão coloca-se vejo-o porque não são os meus filhos; e se fossem?

  Anónimo

sábado, dezembro 01, 2007 7:58:00 da tarde

Um texto muito bonito e muito bem escrito. Sim senhor... Fugiste um pouco ao tema mas estiveste muito bem.

  Anónimo

sábado, dezembro 01, 2007 10:09:00 da tarde

Obviamente terás como referência algum caso que conheças.

No que me diz respeito, os meus pais sempre procuram o nosso bem estar (somos três) e apesar de ser mimada, não considero ter sido super-protegida!

Procuro fazer o mesmo com os meus!

Ah! Pancada também não!

"Gosto muito de crianças e de brincar com elas, mas as crianças dos outros, que posso devolver aos país de continuar a minha vida."

LOLOL!
Este é o problema de muita gente!
(acredita, não é assim tão mau! Mais uns anos e dás-me razão)

  You're not alone

domingo, dezembro 02, 2007 2:14:00 da tarde

Concordo contigo. Os meus pais nunca me deram muita liberdade, sempre andaram "em cima de mim" e no entanto mesmo assim eu consegui fazer muitas asneiras. No entanto eles tinham a sua maneira de me alertar para as coisas. Faziam-no de uma forma subtil e de um modo que depois me deixava a pensar nas coisas.

infelizmente todos os dias cruzo-me com gente que não conhece mesmo o mundo, que vive na sua redoma. Para eles há apenas o mundo deles e o mundo dos pobres (aos quais ocasionalmente dão uma esmola nos eventos pindéricos de caridade a que vão).
Tenho pena deles! Não sabem o quão belo é o mundo, a multidiversidade de vidas e de histórias que tem. O quanto as pessoas podem ser felizes de diversas formas.
Enfim... se um dia tiver filhos quero que eles vejam o mundo com os seus próprios olhos, não com ideias pré-concebidas transmitidas por outros. Somos humanos, temos de nos relacionar. É bom que eles nunca se esqueçam disso.

  You're not alone

domingo, dezembro 02, 2007 2:15:00 da tarde

Concordo contigo. Os meus pais nunca me deram muita liberdade, sempre andaram "em cima de mim" e no entanto mesmo assim eu consegui fazer muitas asneiras. No entanto eles tinham a sua maneira de me alertar para as coisas. Faziam-no de uma forma subtil e de um modo que depois me deixava a pensar nas coisas.

infelizmente todos os dias cruzo-me com gente que não conhece mesmo o mundo, que vive na sua redoma. Para eles há apenas o mundo deles e o mundo dos pobres (aos quais ocasionalmente dão uma esmola nos eventos pindéricos de caridade a que vão).
Tenho pena deles! Não sabem o quão belo é o mundo, a multidiversidade de vidas e de histórias que tem. O quanto as pessoas podem ser felizes de diversas formas.
Enfim... se um dia tiver filhos quero que eles vejam o mundo com os seus próprios olhos, não com ideias pré-concebidas transmitidas por outros. Somos humanos, temos de nos relacionar. É bom que eles nunca se esqueçam disso.

  turbolenta

domingo, dezembro 02, 2007 5:40:00 da tarde

´Peço desculpa.
Passa pelo meu blog.
Tenho um prémio para ti.
Boa semana

  Ana

domingo, dezembro 02, 2007 5:46:00 da tarde

Porra que estes gajos tão todos de greve!!! Uma pessoa quer uma cobrição e na há nada em lado nenhum, páh!!

Bem, vou ali violar alguém e já volto... ;-p

  Bruno Fehr

segunda-feira, dezembro 03, 2007 12:56:00 da manhã

Foi Bom:

"Mimo muito, mas alerto-os para tudo. Mostro o lado da vida, mostro-lhes quem nada tem, principalmente para eles terem consciencia que sao afortunados, que sao amados, e que realmente nao precisam de mais bens materiais do que aqueles que tem"

Isso é um optimo exemplo, já podes pensar em ter putos, teus :P

Todas as perguntas de uma criança devem ser respondidas, por isso fazes muito bem.

  Bruno Fehr

segunda-feira, dezembro 03, 2007 1:05:00 da manhã

Vanadis:

"Fico caladinha e digo: a aula acabou e a matéria que não foi dada sai no teste."

Ahahaah, eu adora ouvir isto :P
Adoro desafios :P

  Bruno Fehr

segunda-feira, dezembro 03, 2007 1:37:00 da manhã

Ana:

Nunca levei um estalo do meu pai, tendo merecido muitos. Levei de educadoras e de uma professora, as quais o meu pai "destruiu", verbal e profissionalmente. A um educador o meu pai levantou-o com uma mão enquanto lhe agarrava o pescoço. Foi a única atitude violenta que vi o meu pai a ter.

Com 16 anos recebi uma mota, ou seja, noitadas até ser dia, pois tinha transporte. Ao terceiro dia, recebi um telemóvel para que o meu pai dormisse descançado.

Pai: Já vais sair?
Eu: Não estou a chegar, o que é o almoço?

O que o meu velho me dizia era:

"tens toda a liberdade do mundo, mas essa a liberdade trás responsabilidade"

Apesar de não poder chegar a casa grávido, não era ceitável que chegasse lá com uma gaja grávida :P

"Enfim, isto tudo para dizer que gostei do texto e que educar passa por todo um conjunto de factores: desde os mimos ao puxão de orelhas."

Obrigado e concordo contigo!

  Teté

segunda-feira, dezembro 03, 2007 1:38:00 da manhã

As criancinhas que ilustram o texto têm todas olhinhos azuis e verdes... é por alguma razão específica, de raça ariana ou coisa, ou foi porque calhou?

Bom, a ideia que tenho é que, salvo raras excepções, as crianças de hoje só amadurecem lá para os 30 e tal anos. Isto não só por excesso de zelo na protecção paternal, mas também por um certo comodismo das próprias. Se em casa têm tudo "à la carte", porque é que se hão-de esfolar todas para ter casa própria, um emprego de trampa com uma remuneração igualmente merdelosa e bastante abaixo das habilitações conseguidas a estudar (para os que estudaram...), mais mil e um encargos de contas para pagar? Adia-se a idade adulta, curte-se bué e depois... logo se vê!

Mantenho que dentro de quase todos nós ainda existe uma criança, o que não considero negativo, antes pelo contrário. Mas já é negativo que as responsabilidades inerentes a uma vida adulta sejam assim adiadas...

Tem uma boa semana!

  Bruno Fehr

segunda-feira, dezembro 03, 2007 1:39:00 da manhã

iFrancisca:

Obrigado

  Bruno Fehr

segunda-feira, dezembro 03, 2007 1:45:00 da manhã

sextrip:

Eu tive dois acidentes no espaço de duas semanas. Um no dia 25 de dezembro e outro a 6 de janeiros, ambos com perda total do carro. Liguei ao meu pai, para dizer que chegava mais tarde e ele ficou preocupado, no segundo liguei pelo mesmo motivo e ele perguntou, "estás bem?", eu respondi "estou" e desligou-me o telefone na cara :P

  Bruno Fehr

segunda-feira, dezembro 03, 2007 1:48:00 da manhã

blackstar:

Mimar sim e muito, mas o principal é reponder a TODAS as perguntas e abrir o olhos à criança. Eu sei que ignorei muito daquilo que o meu pai me disse, mas sei o que ele me disse. Estava avisado e lixei-me porque quiz testar.

Mesmo que os putos nos ignorem, nós temos de os preparar.

  Bruno Fehr

segunda-feira, dezembro 03, 2007 1:51:00 da manhã

mau feitio:

Os comentário é que fugiram ao tema e não texto, pois o texto é o tema. O meu texto refere-se a adultos infantilizados e não a crianças, as fotos é que causaram o desvio.

Das fotos, só se deveria retirar o olhar inocente de uma criança, olhar que vejo na pessoa que inspirou este texto.

  Bruno Fehr

segunda-feira, dezembro 03, 2007 1:53:00 da manhã

mamie2:

Existe de facto uma pessoa que inspirou este texto.


Eu acredito que ser pai, não será assim tão mau, mas da maneira que vejo o mundo, não me acho capaz de conscientemente obrigar um novo ser humano a viver aqui.

  Bruno Fehr

segunda-feira, dezembro 03, 2007 1:55:00 da manhã

Bohemian like you:

Muitos até sabem o quanto o mundo é belo, mas não sabem o quanto ele é perigoso.

  Bruno Fehr

segunda-feira, dezembro 03, 2007 1:56:00 da manhã

turbolenta:

E já são 4 esta semana :)

Obrigado.

  Bruno Fehr

segunda-feira, dezembro 03, 2007 1:57:00 da manhã

Vanadis:

Passei o fim-de-semana em viagem introspectiva, mas estou de volta.

  Bruno Fehr

segunda-feira, dezembro 03, 2007 2:00:00 da manhã

Teté:

"As criancinhas que ilustram o texto têm todas olhinhos azuis e verdes... é por alguma razão específica, de raça ariana ou coisa, ou foi porque calhou?"

Na verdade são fotos de uma campanha publicitária, esses são olhos comuns, não existem muitos olhos castanhos por aqui.


É possível ter-se tudo e ser-se preparado para enfrentar a selva da vida, eu sou um exemplo disso. Super mimado e estragado em casa e um "gansgster" de rua desde os 5 anos!

  Marta

segunda-feira, dezembro 03, 2007 1:50:00 da tarde

O pior é quando a nossa mente está poluída não pela realidade, mas pelo nosso medo! E o nosso medo nem sempre é a realidade!

  Bruno Fehr

segunda-feira, dezembro 03, 2007 2:12:00 da tarde

Marta:

O medo é um factor, mas algo que não percebo lá muito bem. Medo de quê? Os medos são como qualquer outro obstáculo, serve para ser ultrapassado. Serve simplesmente para nos testar.

  Ana

segunda-feira, dezembro 03, 2007 4:09:00 da tarde

Todos precisamosn dessas viagens introspectivas...tb tive umas quantas, ontem ;-).

  Bruno Fehr

quarta-feira, dezembro 05, 2007 10:13:00 da manhã

Vanadis:

Sim, por vezes são necessárias.