Tinha preparado um texto, para ser o primeiro neste meu blogue. O texto era intitulado “Só me apetece cobrir!”, nele referia o que para mim significa esta frase e o porquê de ser o título do meu blogue. Isso não aconteceu e esse texto foi esquecido, substituído por este. Porquê? Por causa, da maior praga dos nossos dias, a estupidez, a idiotice…
Antes de dar vida a este blogue, visitei outros. Queria ver o que outras pessoas escrevem, o que é para elas um blogue. Li textos agradáveis e desagradáveis, bem e mal construídos, bons e menos bons, pois não considero nada do que se escreve mau. Mau é não ler, não escrever, não ter opinião. Escrever é pelo menos tentar dar “voz” às nossas opiniões, sentimentos, ideias, desejos. Ontem li um blogue que achei interessante, achei também interessante um comentário deixado por um individuo qualquer. Para ser mais concreto, um comentário deixado por um "perfeito idiota". Não acredito que a perfeição exista, mas este individuo anda lá perto, pena ser no mau sentido. De uma maneira simples, descuidada, desagradável e inculta ele disse: “Achas que alguém se interessa em como a tua vida é uma merda? Porque é que tens um blogue? Porque queres?”.
Este tipo de comentários são dignos de um asno, sem ofensa ao animal. Quem deixa um comentário como este; ou não escreve, ou não sabe porque escreve, ou escreve pelos motivos errados. Quem escreve, escreve por gosto e é por gosto que se deve escrever. Escrever em busca de aceitação por parte do leitor é coisa de pessoas fracas, pessoas que sem a aceitação de terceiros se sentem fracos, inúteis, uns falhados. É triste mas é a realidade, tudo o que fazemos devemos fazer por nós, mesmo o que fazemos pelos outros.
A opinião de quem lê é importante? Não! Eu não preciso de saber, nem me importo com o que o leitor pensa do que se escrevo? O que importa é que ele leia algo, quer sejam blogues, livros ou bulas de medicamentos mas leia, para combater a epidemia da idiotice. A leitura é cultura. Não digo que quem lê seja menos idiota mas pelo menos terá o vocabulário para disfarçar melhor.
Eu escrevo, e escrevo para mim. Os meus textos são mensagens para mim próprio. Eu escrevo e o “eu” que escreve é aquele que sente as palavras, mas não encontra o seu significado, deixando para o “eu” que lê a tarefa de decifrar o enigma. Escrever e conversar comigo próprio, e exorcizar sentimentos, desabafar.
A autora do blogue que li, relatou um momento em que sentiu raiva, revolta e transcreveu em palavras esse momento. Poderá até ser que não tenha sentido nada e apenas resolveu escrever. Não importa, o que importa é que escreve e gosta de escrever. Por outro lado, o responsável pelo comentário ridículo, acha-se no direito de opinar, sobre o que não percebe nem pode perceber, porque não faz parte do seu mundo. Criticar é “o nada” onde criar é “o tudo”. Um critico não passa de alguém que não tem o talento necessário para criar, e acha que atinge um estatuto respeitável ao atacar pessoas que não conhece, não percebe nem sequer tenta, pois isso iria afectar a crítica. Quem critica, regra geral fá-lo destrutivamente, pelo simples prazer de criticar e chamar atenção para si próprio e para a sua insignificância, escreve textos, ocos de sentimento, palavras que perdem o significado assim que chegamos ao final da frase.
Antes de dar vida a este blogue, visitei outros. Queria ver o que outras pessoas escrevem, o que é para elas um blogue. Li textos agradáveis e desagradáveis, bem e mal construídos, bons e menos bons, pois não considero nada do que se escreve mau. Mau é não ler, não escrever, não ter opinião. Escrever é pelo menos tentar dar “voz” às nossas opiniões, sentimentos, ideias, desejos. Ontem li um blogue que achei interessante, achei também interessante um comentário deixado por um individuo qualquer. Para ser mais concreto, um comentário deixado por um "perfeito idiota". Não acredito que a perfeição exista, mas este individuo anda lá perto, pena ser no mau sentido. De uma maneira simples, descuidada, desagradável e inculta ele disse: “Achas que alguém se interessa em como a tua vida é uma merda? Porque é que tens um blogue? Porque queres?”.
Este tipo de comentários são dignos de um asno, sem ofensa ao animal. Quem deixa um comentário como este; ou não escreve, ou não sabe porque escreve, ou escreve pelos motivos errados. Quem escreve, escreve por gosto e é por gosto que se deve escrever. Escrever em busca de aceitação por parte do leitor é coisa de pessoas fracas, pessoas que sem a aceitação de terceiros se sentem fracos, inúteis, uns falhados. É triste mas é a realidade, tudo o que fazemos devemos fazer por nós, mesmo o que fazemos pelos outros.
A opinião de quem lê é importante? Não! Eu não preciso de saber, nem me importo com o que o leitor pensa do que se escrevo? O que importa é que ele leia algo, quer sejam blogues, livros ou bulas de medicamentos mas leia, para combater a epidemia da idiotice. A leitura é cultura. Não digo que quem lê seja menos idiota mas pelo menos terá o vocabulário para disfarçar melhor.
Eu escrevo, e escrevo para mim. Os meus textos são mensagens para mim próprio. Eu escrevo e o “eu” que escreve é aquele que sente as palavras, mas não encontra o seu significado, deixando para o “eu” que lê a tarefa de decifrar o enigma. Escrever e conversar comigo próprio, e exorcizar sentimentos, desabafar.
A autora do blogue que li, relatou um momento em que sentiu raiva, revolta e transcreveu em palavras esse momento. Poderá até ser que não tenha sentido nada e apenas resolveu escrever. Não importa, o que importa é que escreve e gosta de escrever. Por outro lado, o responsável pelo comentário ridículo, acha-se no direito de opinar, sobre o que não percebe nem pode perceber, porque não faz parte do seu mundo. Criticar é “o nada” onde criar é “o tudo”. Um critico não passa de alguém que não tem o talento necessário para criar, e acha que atinge um estatuto respeitável ao atacar pessoas que não conhece, não percebe nem sequer tenta, pois isso iria afectar a crítica. Quem critica, regra geral fá-lo destrutivamente, pelo simples prazer de criticar e chamar atenção para si próprio e para a sua insignificância, escreve textos, ocos de sentimento, palavras que perdem o significado assim que chegamos ao final da frase.
Que esta primeira entrada neste meu blogue, sirva para esclarecer todos os idiotas que por aqui vão passar. Eu escrevo para mim mas partilho com todos. Escrevo para mais tarde ler e gostar ou odiar. Escrevo porque gosto, escrevo porque quero, escrevo Porque posso! Não procuro aprovação de ninguém a não ser de mim mesmo. Este blogue serve para que eu não volte a perder palavras, como tenho perdido ao longo dos anos. Palavras ordenadas por mim, em folhas desordenadas pelo tempo e perdidas em gavetas até serem esquecidas. Este blogue será a minha nova gaveta, onde poderei encontrar todas as minhas palavras e encontrar-me, enquanto me perco na leitura. Se o idiota sobre quem falei, passar por este meu blogue e resolver também aqui perguntar o motivo pelo qual eu tenho um blogue. Não vale a pena perguntar, pois deixo desde já a resposta:
Eu tenho um blogue Porque posso!
9 Comentários:
segunda-feira, agosto 06, 2007 5:57:00 da tarde
Compreendo-te perfeitamente...
À bem pouco tempo recebi um comentário desses. Dizia "Raios e coriscos, que se dá ao trabalho de ler isto". Como foi a primeira vez que recebi tal coisa, não sabia muito bem responder... mas depois vi que nem vale a pena responder estes comentários inúteis.
Digo já que a minha escrita não é das melhores, por muitas razões.. mas não é por isso que deixo de escrever! Gosto de escrever e ainda mais de ler!
Estive a ler blogues e acabei aqui. Gostei do teu último post "1 Euro", fartei-me de rir LOL, então decidi ler tudo desde o íncio :P
Beijo
segunda-feira, agosto 06, 2007 6:27:00 da tarde
Innocent dreams:
Lol, quem lê o meu blogue nem sequer conhece os meus primeiros textos.
É importante ler e é importante escrever. Se as pessoas gostam, é bom. Se não gostam, temos pena!
Aceito criticas positvas e negativas mas constructivas. Essa gente que fala mal, só por falar, esconde-se muitas vezes no anonimato, pois sabe que o que escreve pode e será criticado de seguida.
sábado, setembro 08, 2007 1:13:00 da tarde
Mas eu estou agora a começar do inicio, se bem que ir ver o teu blog desde o primeiro post é mesmo de quem não tem nada pra fazer...:P
sábado, setembro 08, 2007 4:48:00 da tarde
Musa:
É ler, o problema é que é como ler um livro de má qualidade :)
terça-feira, outubro 09, 2007 4:16:00 da manhã
Ola
Descobri-te por acaso, como só as melhores coisas acontecem, li o primeiro post ( que foi o teu ultimo) e continuei a ler até ao ultimo (que foi o primeiro hehehe)
Sim sim mais de uma hora a viajar, gostei do que li, revi-me em ideias e maneira de escrever, temos dissertações comuns
De tudo o que li, poderia ter feito bastantes comentarios mas quero limitar-me a um, isso de soprar para a vagina... também depende da mulher!
Espero poder continuar a seguir o teu blog
terça-feira, outubro 09, 2007 12:54:00 da tarde
Infiel:
Obrigado. Ainda tenciono manter o blogue aberto durante uns tempos. Pelo menos enquanto tive assunto.
quarta-feira, julho 22, 2009 5:56:00 da tarde
Adorei o primeiro texto! Já li alguns textos soltos mas agora que tenho tempo, vou ler o blog por inteiro. Gosto do que escreves, da maneira como fazes. Idiotas há muitos, e com comentários desses é melhor estar calado mesmo.
quarta-feira, julho 22, 2009 6:46:00 da tarde
DramaGirl:
Aviso desde já, que não existem testes sobre os efeitos da leitura continuada deste blogue. Por isso não poderei ser responsabilizado judicialmente por danos que essa leitura possa causar :)
quinta-feira, setembro 17, 2009 10:31:00 da manhã
Olha!!!
O teu primeiro post!!!
:D
Não sei até que ponto não estão estudos feitos sobre a leitura continuada do blog...
Acho que já tens dados para isso... lol
Beijitos :)
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