Gritar, Discutir e Lalalar


"Mas tu nunca te passas da cabeça e perdes a calma?"

Foi isto que me perguntaram hoje após uma curta discussão. Fiquei a pensar no motivo de eu discutir de uma forma tão irritante, na opinião feminina. Ao chegar a casa, fui relembrar um texto lógico-humorístico que escrevi há muito tempo sobre este tema: Como Discutir.

Eu não grito. Nunca grito e nunca gritei com uma mulher ou homem, a não ser que ela/ele estivessem ao longe e tivesse de o fazer para chamar a sua atenção, ou ao telefone numa ligação com ruído de fundo. Nas discussões não grito, e o acto de não gritar leva a outra pessoa a gritar e assim que ela grita, perdeu a discussão.

Na verdade quanto mais alto se grita, menos a outra pessoa ouve. Quando estão aos gritos comigo, é como se eu colocasse uma música dos marretas e os meus neurónios iniciassem uma dança animada, isto faz com que fique com um sorriso na cara. Ouço, mas com musica de fundo. Ora, este sorriso, aumenta fúria da pessoa que está aos gritos.

Cada intervenção minha, é feita no meu tom de voz normal. Ao fim de quatro ou cinco respostas que ela/ele não ouve devido aos seus gritos, o volume começa a baixar, pois percebe que não vale a pena.
Gritar é sinal de insegurança, pois acham que não são ouvidos de outra forma.

A minha discussão é lógico-argumentativa, o tipo de discussão que irrita as mulheres. A cada grito, o meu discurso torna-se irónico, na continuação dos gritos, o discurso torna-se arrogante.
Mas sim, eu perco a calma, se depois do meu discurso arrogante os gritos não param ou se mesmo que parem ou ainda, mesmo sem nunca gritarem façam o que de pior me podem fazer, que é questionar a minha palavra (Para mim a minha palavra é tudo). Se digo que faço, eu faço, se digo que vou fazer, irei fazer, se digo que não é não. Se a minha opinião muda, assumo essa mudança. Agora, quando colocam em causa a minha palavra, ou me acusam de algo que não fiz, sim, passo-me e se essa pessoa for uma pessoa por quem nutro sentimentos, passo-me ainda mais, pois é alguém que me deveria conhecer e respeitar. Aí, o meu discurso torna-se frio e distante e cada palavra magoa. Naturalmente afasto-me abandonando a discussão.

Um grito é ruído e a informação perde-se entre o emissor e o receptor.

Mas, irrito-me e fervo por dentro, com as discussões infantis. Estas não são gritantes, nem lógico-argumentativas, mas sim as "Lalalalala lalalala". Odeio-as! Tiram-me do sério! Um gajo está a falar e numa atitude infantil, a outra pessoa está numa atitude de "
Lala la lalala, não estou a ouvir nada, lala la lalala". Não gritam, não argumentam, não ouvem.

Do mal o menos, se é para se entrar na estupidez devido à incapacidade de falarem como adultos, os gritos são sempre preferíveis ao Lalala. A opção é mesmo virar costas e entrar em silencio. O silencio por vezes é gritante e não é uma questão de teimosia, mas sim um protesto contra quem não sabe discutir. Falem, ou calem-se, gritos e lalala's são merdas sem sentido, sem utilidade e onde só se perde.

68 Comentários:

  Mel

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 12:08:00 da manhã

"Do mal o menos, se é para se entrar na estupidez devido à incapacidade de falarem como adultos, os gritos são sempre preferíveis ao Lalala. A opção é mesmo virar costas e entrar em silencio. O silencio por vezes é gritante e não é uma questão de teimosia, mas sim um protesto contra quem não sabe discutir."


Hoje já tive uma dessas. E foi mesmo por teimosia. E não cedo. E lá vou ficar com mais uma fama de mau feitio...e eu ralada...


Mas de qualquer forma, dia em que tiveres que discutir comigo de forma arrogante, eu não grito mais viro costas. Odeiooooooooo!

  Feitiozinho

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 12:12:00 da manhã

Ora aí está um dos motivos porque me apelidarem de feitio insuportável. Eu não grito, eu não perco a postura, quanto mais gritam comigo numa discussão mais baixo eu respondo até que se chega a um ponto em que parece que estou a contar um segredo.

Não suporto paternalismos, conversas redondas e o disse que não disse ou as belas respostas "fizeste sim mas agora não consigo dar nenhum exemplo".

E confesso que adoro, porque de sorriso na cara (e atenção que ainda não cheguei ao ponto de conseguir ouvir os marretas) na minha cabeça as palavras do "gritante" assemelham-se a algo parecido com a voz da professora do Charlie Brown :)

  Jane Doe

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 12:21:00 da manhã

Eu gosto de discussões lógico-argumentativas. Sou muito boa nessas discussões. Quanto às outras, perco a paciência. Às vezes grito, porque me passo sim, mas também consigo virar as costas.

As mulheres não gostam de discussões lógico-argumentativas?!!!!

Am i a weirdo?

As palavras não têm de ser gritadas para ferir, as que mais me magoaram foram dias muito baixo...

E também se grita no silêncio...

Não acreditam?


:P

  Uma Loira sem principios

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 12:24:00 da manhã

Será por isso que quando girtam comigo.. nunca me lembro do que disseram quando estou a tentar contar alguem o sussedido?...

  Ana

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 12:34:00 da manhã

Eu passo-me muitas vezes sim, principalmente com os gritos dos outros. É daquelas coisas que me consegue tirar do sério em segundos. Normalmente o que acontece é eu começar a contar até 10, 20 ou 30 até me acalmar e virar costas.

  S*

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 12:34:00 da manhã

Confesso que me irrito de vez em quando, e ergo o tom de voz. Perco a razao toda, como afirmas. O importante é saber discutir com calma e serenidade, com convicçao naquilo que dizemos.

  Provocação 'aka' Menina Ção

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 12:34:00 da manhã

Eu tinha um namorado que discutia com uma calma irritante que me corroía as entranhas e ironizava também...e eu aprendi que fazer lalalalalalalala cada vez mais alto LALALALALALALALALA o irritava, e eu claro fazia muitos! E adorava! Depois, quando me cansei de parecer uma árabe a incitar à Intifada lembrei-me de lhe passar a virar costas e bater com a porta...sim, eu era infantil, mas sobretudo deixava-o mais chateado que ele a mim. Ganhei!

  Ana

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 12:35:00 da manhã

LOOOOOOOOOOOOOOOOOL, lalalar!!!! eu adoro lalalar pra tirar alguém do sério heheheheheh, é a melhor forma de tirar do sério um lógico-argumentativo como tu looool, tenho um igualinho cá em casa heheheheh ;-).:D

pois, não tenho muita capacidade de manter essas discussões, pois passo-me com muita facilidade, por uma razão semelhante à tua: que duvidem da minha palavra. Que me venham com paternalismos e moralismos. Passo-me proporcionalmente ao que gosto da pessoa...
Mas, já tive discussões em que me mantive numa postura fria e séria. Resultado, partiram-me um copo à minha frente... :D

um exemplo que eu acho tipico de lalazar é o "fala prá minha mão a ver se ela te ouve". Passo-me!! uma coisa é estares a disparatar e a outra pessoa se sair com essa para acalmar os animos. Outra coisa é no meio de uma conversa, o interlocutor se meter com merdas dessas para destabilizar...

Eu grito qd discuto. Mas é pq fico excitada loool e não me apercebo do volume da minha voz. LOL.

Mas tb acaba por me aborrecer aquelas discussões em que os intervenientes só se ouvem um ao outro...e já estive no meio de uma que acabou com um deles a tapar os ouvidos e a gritar lálálálálálá. Parti-me a rir loooooooool!

  Abobrinha

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 12:42:00 da manhã

Bruno

Por norma discuto segundo as regras. Não vejo em que é que argumentar seja irritante. É até preferível a fazer figurinhas parvas.

Mas sou emotiva e enervo-me em certas situações. Sim, por vezes perco a razão e é uma coisa que tento limar com o tempo, porque raramente justifica e não resolve. Pelo contrário. E, como diz o meu pai, faz-se uma cara muito feia a gritar.

Mas nem sempre o gritar é perder a razão. Já gritei de raiva, com discurso fluido e sabes o que aconteceu? Meti medo! Eu, uma pequenitaites de 1.60 m parecia um gigante porque a indignação era tal que eu parecia muito maior! E sabes o que aconteceu dessas vezes? Ganhei respeito, como se viu na mudança de atitude depois da discussão! Mas foram situações especiais. E de evitar.

Em relação a emoções e pessoas que me querem dizer muito, acho que não perco a razão. Mas perco por vezes a compostura e choro com frequência, de emoção... tenho que ter umas aulinhas de auto-controlo, porque isso revela muito de mim e isso pode ser usado contra mim.

Ao ponto de uma vez ter estabelecido o ponto de rotura com um indivíduo pela minha reacção: falei-lhe fria e não fui capaz de chorar sequer. Porque ele não valia essas nem as lágrimas anteriores. OK, isto soou muito teatral (até a mim), mas foi mesmo assim...

Olha, por falar em discussão, activaste a moderação de comentários porquê?

  Anónimo

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 2:06:00 da manhã

a força do ruído em vez da razão! concordo plenamente!

  Mãe Happy

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 2:46:00 da manhã

Eu grito!
Ou melhor... a minha voz é normalmente sonante... e quando me irrito tende a ser pontuada por trejeitos irónicos e o volume aumenta... mas raramente a níveis em que sei que me deixam de ouvir.. até porque.. sou das que dizem coisas mesmo para doer! E nisso sou como tu... quem eu mais amo... mais sofre numa discussão comigo.

  Teté

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 2:48:00 da manhã

Lalalá, não estou a ouvir nada!!! :)))

Eu acho piada, quando a discussão que acaba assim é com os outros.

Mas grito, sim, especialmente com o filhote, que gosta de espicaçar ou quando não finge que não me ouve!

Mas, pensando bem, essas discussões com gritos são só sobre trivialidades, quando são assuntos realmente importantes não levanto a voz, tento explicar a minha opinião o mais sucinta e claramente possível! ;)

  Ana

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 3:10:00 da manhã

"A minha discussão é lógico-argumentativa, o tipo de discussão que irrita as mulheres."
Segundo aquilo que ja li de ti na tua opiniao isso faz parte de ser homem!
Confesso, que ao te ler ja senti ligeiras "ereccoes" de pelo na venta e sem nunca te ver ou ouvir... e sim passa pelo tu discurso logico-argumentativo e isso faz parte de ser mulher!
E, mais ainda acredito que grande parte das mulheres que aqui deixarem os seus comentarios vao escrever que devido ao seu feitio o grito faz parte integrante de discussoes em especial se for com um alguem por quem nutram sentimentos! Faz parte de ser mulher???
Mas, no final nem todas gostamos de discutir...
Eu gosto de discutir, trocar ideias, e e raro a discussao em que nao participe mas infelizmente nao o auto-controle e algo que ainda estou a aprender... mas para me verem afastar de uma discussao realmente basta me virem com os lalalas, isso sim me faz "saltar a tampa"!

  Anónimo

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 3:22:00 da manhã

este post fez-me lembrar um humorista chamado Dane Cook, que explica porque as mulheres ganham a maioria das discussões. É simplesmente hilariante, eu pelo menos revejo-me nas palavras dele.

aqui fica o link: http://www.youtube.com/watch?v=YuQB9Jj5R9Y

  Anónimo

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 3:35:00 da manhã

Peço desculpa... mas neste link encontras a melhor versão...

http://www.youtube.com/watch?v=8ATlB1XYYEE&feature=related

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 4:22:00 da manhã

Mel disse...

"Mas de qualquer forma, dia em que tiveres que discutir comigo de forma arrogante, eu não grito mais viro costas. Odeiooooooooo!"

Se eu não virar costas primeiro aos gritos :)

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 4:22:00 da manhã

Feitiozinho disse...

"Eu não grito, eu não perco a postura, quanto mais gritam comigo numa discussão mais baixo eu respondo até que se chega a um ponto em que parece que estou a contar um segredo."

Ora uma discussão minha contigo, deveria ser a discussão mais discreta e aborrecida do mundo, ahahahah

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 4:22:00 da manhã

Jane Doe disse...

"As mulheres não gostam de discussões lógico-argumentativas?!!!!"

Nao. O pensamento do homem é maioritariamente lógico e o das mulheres analítico, logo é lógico-argumentação vs analítico-argumentação.
Por exemplo: a mulher argumenta detalhes, o homem busca comparações.

Ora, isto é o rótulo geral, mas de facto existem mulheres lógica e homens analíticos, mas esses são uma minoria.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 4:22:00 da manhã

Uma Loira sem principios disse...

"Será por isso que quando girtam comigo.. nunca me lembro do que disseram quando estou a tentar contar alguem o sussedido?..."

Tens uma musiquinha mental, que te impede de assimilar.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 4:23:00 da manhã

Ana disse...

"Eu passo-me muitas vezes sim, principalmente com os gritos dos outros. É daquelas coisas que me consegue tirar do sério em segundos. Normalmente o que acontece é eu começar a contar até 10, 20 ou 30 até me acalmar e virar costas."

Eu chego a 3 e desisto :)

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 4:23:00 da manhã

Sanxeri disse...

"O importante é saber discutir com calma e serenidade, com convicçao naquilo que dizemos."

É isso mesmo.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 4:23:00 da manhã

provocação disse...

"Eu tinha um namorado que discutia com uma calma irritante que me corroía as entranhas e ironizava também...e eu aprendi que fazer lalalalalalalala cada vez mais alto LALALALALALALALALA o irritava, e eu claro fazia muitos! E adorava! Depois, quando me cansei de parecer uma árabe a incitar à Intifada lembrei-me de lhe passar a virar costas e bater com a porta...sim, eu era infantil, mas sobretudo deixava-o mais chateado que ele a mim. Ganhei!"

Pois acredito que sim, o primeiro a abandonar a discussão, saí menos irritado do que o que fica.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 4:23:00 da manhã

Van disse...

"LOOOOOOOOOOOOOOOOOL, lalalar!!!! eu adoro lalalar pra tirar alguém do sério heheheheheh, é a melhor forma de tirar do sério um lógico-argumentativo como tu looool, tenho um igualinho cá em casa heheheheh ;-).:D"

Nao sei bem, mas sempre te vi como uma de lalalar :) E só te conheço por comentários :)


"que duvidem da minha palavra. Que me venham com paternalismos e moralismos. Passo-me proporcionalmente ao que gosto da pessoa..."

Sim, eu sou assim. Sou capaz de cortar relações com que gosto, por causa disso. Ao questionarem a minha palavra e me conhecem ou deveriam conhecer, questionam tudo em mim. A desilusão, faz-me bazar!

"Mas, já tive discussões em que me mantive numa postura fria e séria. Resultado, partiram-me um copo à minha frente... :D"

Pois, elas até se descabelam comigo.

"e já estive no meio de uma que acabou com um deles a tapar os ouvidos e a gritar lálálálálálá. Parti-me a rir loooooooool!"

É giro de ver, mas mau de sofrer!

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 4:24:00 da manhã

Abobrinha disse...


"Não vejo em que é que argumentar seja irritante. É até preferível a fazer figurinhas parvas."

Sim, mas como na sua maioria a mulher tem um pensamento analítico, a lógica irrita-a. A mulher numa discussão calma quer que discussão seja baseada na sua linha de pensamento, ou seja analiticamente e o homem foge sempre para a lógica.

O pensamento lógico não é melhor nem pior que o analítico, mas são como água e fogo.

"Mas nem sempre o gritar é perder a razão. Já gritei de raiva, com discurso fluido e sabes o que aconteceu? Meti medo!"

Como em todas as regras existem excepções. Um pessoa que nunca grita, lança um dia um frito e todos se calam e ouvem. O errado é gritar sempre, pois torna-se irritante.

Nota: este meu ultimo parágrafo é mais analítico que lógico, numa argumentacao lógica eu faria uma comparacao como:

Estás a ver aquelas pessoas que estão sempre a gritar com os cães e ele não obedecem? Eles não obedecem pois os donos gritam sempre e acham o tom de voz normal, por isso não ligam. Se o dono nunca grita e em determinado momento lança um grito, o cão pára e percebe que fez merda.


Viste a diferença? O homem tem a tendência para ir buscar comparações lógicas que não lembram ao caralho. A lógica está lá, mas foge a uma linha normal de discussão que deveria ser analítica.


"Olha, por falar em discussão, activaste a moderação de comentários porquê?"

Nao consigo activar a recepção de comentários no tlm sem a moderação. Ainda não percebi como se faz e neste momento (férias de inverno) só tenho acesso aqui, via telemóvel.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 4:24:00 da manhã

Noivo disse...

"a força do ruído em vez da razão! concordo plenamente!"

Onde não se ouve nada de compreensível.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 4:24:00 da manhã

Teté disse...

"Mas grito, sim, especialmente com o filhote, que gosta de espicaçar ou quando não finge que não me ouve!"

Quando não se grita sempre, um grito aqui e ali causa choque e o receptor pára para ouvir. Até porque o teu filho é homem e como homem, tem audição selectiva :)

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 4:24:00 da manhã

Ana disse...

"Segundo aquilo que ja li de ti na tua opiniao isso faz parte de ser homem!
Confesso, que ao te ler ja senti ligeiras "ereccoes" de pelo na venta e sem nunca te ver ou ouvir... e sim passa pelo tu discurso logico-argumentativo e isso faz parte de ser mulher!"

Tendo em conta que o raciocínio feminino e a sua análise do que a rodeia é na vasta maioria dos casos, analítica, o discurso lógico-argumentativo é excepção, só usado pela minoria de mulheres com pensamento lógico.

As mulher usam da sua capacidade analítica, o seu discurso é analítico-argumentativo. Nao é mais certo nem mais errado que o do homem.

As diferenças baseiam-se na capacidade da mulher de reparar em detalhes e quando um não lhe agrada ela massacra. O homem seguindo a sua lógica, não vê lógico no pensamento analítico e vai buscar comparações lógicas que para a mulher não terão lógica nenhuma.

Rara é a mulher que pensa logicamente. Raro é o homem que pensa analiticamente. Nao devemos é pensar que a lógica faz mais sentido que a argumentação analítica, pois não é verdade. São duas faces da mesma moeda, dois extremos.

Digo que o discurso lógico-argumentativo é tipicamente masculino, pelo raciocínio da mulher não ser maioritariamente lógico o que não significa que não tenha lógica.

"E, mais ainda acredito que grande parte das mulheres que aqui deixarem os seus comentarios vao escrever que devido ao seu feitio o grito faz parte integrante de discussoes em especial se for com um alguem por quem nutram sentimentos!"

Mas eu sei disso. Mas as mulheres no fundo sabem que o homem não ouve, porque não gosta de gritos, já bem bastava quando era puto ter pais, professores, etc a gritar.
O grito aqui e ali, resulta com as crianças, quando elas fingem não ouvir, em particular com os rapazes que cedo se apercebem da sua capacidade masculina de só ouvir o que lhes interessa.

"Mas, no final nem todas gostamos de discutir..."

Acho que a maioria não gosta de discutir, seja homem ou mulher, mas todos adoramos fazer as pazes.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 4:24:00 da manhã

crazy_girl disse...

"Peço desculpa... mas neste link encontras a melhor versão...

http://www.youtube.com/watch?v=8ATlB1XYYEE&feature=related"

É engracado, mas esperar que todas as mulher facam isto é um perigo para o homem, pois apesar de o que ele diz ser muito comum, a mulher raramente usa a mesma estratégia duas vezes.

Tenho muito mais medo, quando ela salta dos gritos, para o estado que ele refere de calmamente a comer, a ouvir e a concordar com tudo. Dá-me sempre a ideia que ela está a pensar, "vai lá dormir, que eu mato-te durante o sono".

  Cem

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 10:29:00 da manhã

a aparente indiferença é mesmo uma "arma" letal...

Ui!!

  Ana

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 11:50:00 da manhã

Eu sou franca que gosto muito de discutir, mas claro esta mais ainda de fazer as pazes e ha quem diga que o melhor sexo e feito nessas alturas!
Dizem por ai...

  I.D.Pena

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 12:10:00 da tarde

Não tenho essa ironia toda de sorrir para a pessoa que está a gritar, normalmente levam com o tratamento do silêncio.

Há quase 3 anos que não discuto com ninguém e gritar só grito para a minha avó porque ela está surda.

Mas não, o meu feitio não melhorou, pelo contrário apenas aprendi que as pessoas não merecem essa descarga de energia, e depois a razão é algo que me agarro com unhas e dentes.

Isso não quer dizer que não discutam comigo, ainda ontem, a calma fria sem dúvida é um aliado, para quando se atura pessoas que no fundo, são umas descontroladas emocionalmente ora a emoção na minha singela opinião é algo que estupidifica se não for bem canalizado.

Li o texto - Como discutir, e tenho que dizer, tu para além de sincero mostras claros sinais de premeditação e isso é algo que não brinco.

Discussões lógico-argumentativas, adoro, e raramente, (se o respeito for mutuo) são de tom elevado. Por isso talvez considere isso mais como uma conversa.

Não me irrito com lalalas sonoros , nem quando a estupidez é ilimitada, aceito apenas que existe pessoas que não captam outros pontos de vista, e por isso são limitadas. Ou seja não valem a pena.

Uma nota final, esse tipo de comportamentos básicos normalmente é a mulher que o faz, tenho que admitir por muito que me custe, a emoção rouba a lógica à mulher, o pior nesta história toda, é conter a minha maldade para não humilhar, é difícil mas é possível e para além do mais, este esforço, só demonstra que ainda tenho consciência.
:)

p.s: Vejo que agora moderas os comentários, hehe, é como escolher o Trigo do Joio ;)

  Sad Tear

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 1:20:00 da tarde

Não tenho por costume gritar, mas já aconteceu uma ou outra vez, alturas em que perdi completamente a cabeça... mas depois vi que não valia a pena ir por esse caminho e virei costas... sem duvida que em certas situações o melhor é mesmo virar costas e ficar no silencio.

  maria inês

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 1:41:00 da tarde

Eu exalto-me! Paraliso e reajo por instinto. Conclusão, não consigo argumentar com a clareza e objectividade que deveria, aí perco a razão.

Exalto-me, mas não grito

  iTec(A)

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 1:58:00 da tarde

:)
"A opção é mesmo virar costas e entrar em silencio."

:) fazes isso porque sabes que isso vai irritar muito mais :D

mas concordo, gritar nao resolve nada...

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 2:03:00 da tarde

Cem disse...

"a aparente indiferença é mesmo uma "arma" letal..."

Por vezes nem é arma, simplesmente não há outra opção, se um fala e o outro não ouve, mais vale virar costas!

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 2:03:00 da tarde

Ana disse...

"Eu sou franca que gosto muito de discutir, mas claro esta mais ainda de fazer as pazes e ha quem diga que o melhor sexo e feito nessas alturas!
Dizem por ai..."

É sim, é sim, upa, upa :)

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 2:03:00 da tarde

I.D.Pena disse...

"Não tenho essa ironia toda de sorrir para a pessoa que está a gritar, normalmente levam com o tratamento do silêncio."

O sorriso sai natural, é como um tique ;)

"Li o texto - Como discutir, e tenho que dizer, tu para além de sincero mostras claros sinais de premeditação e isso é algo que não brinco."

Bem. Regra geral o homem parte para uma discussão sem armas, eu nunca discuto sem argumentos. Preparo-me, sei o que vou dizer e o meu cérebro trabalha mais rápido sob pressão. Sim, pode-se chamar premeditação.

"Não me irrito com lalalas sonoros , nem quando a estupidez é ilimitada, aceito apenas que existe pessoas que não captam outros pontos de vista, e por isso são limitadas. Ou seja não valem a pena."

Isso. Eu viro costas e até à vista. Posso tentar uma vez, saber se a pessoa está disposta a ouvir, mas só uma vez na vida!

"tenho que admitir por muito que me custe, a emoção rouba a lógica à mulher"

É verdade, mas depois da emoção, ela parece voltar à carga ainda com mais forca!

"p.s: Vejo que agora moderas os comentários, hehe, é como escolher o Trigo do Joio ;)"

O motivo é que não consigo receber os comentários por telemóvel sem ser com a moderação. Estou numas férias de inverno e não tenho estado em frente ao PC muito tempo.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 2:03:00 da tarde

Sad Tear disse...

"Não tenho por costume gritar, mas já aconteceu uma ou outra vez, alturas em que perdi completamente a cabeça... mas depois vi que não valia a pena ir por esse caminho e virei costas... sem duvida que em certas situações o melhor é mesmo virar costas e ficar no silencio."

Sim. O silencio custa mas o que tem de ser, tem muita forca!

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 2:03:00 da tarde

ines disse...

"Eu exalto-me! Paraliso e reajo por instinto. Conclusão, não consigo argumentar com a clareza e objectividade que deveria, aí perco a razão."

A mulher é um pouco mais emocional, mas depois de passar essa fase, ela é perigosa.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 2:07:00 da tarde

ceptic disse...

"A opção é mesmo virar costas e entrar em silencio."

É o que faço!

":) fazes isso porque sabes que isso vai irritar muito mais :D"

Nao o faço para irritar, faço-o porque não me deixam outra alternativa. Depois depende, a primeira vez deixo passar um tempo e tento falar novamente, mas não tento uma segunda vez. Em certos casos, o tempo passa e quando a outra pessoa quer falar, eu já não estou minimamente interessado em ouvir.

"mas concordo, gritar nao resolve nada..."

Gritar é quando estamos sozinhos :)

  Anónimo

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 2:32:00 da tarde

Na minha opinião, mais do que aquilo que se diz, é a forma como se diz que determina o efeito que produzem as nossas palavras. Um bom argumento perde qualquer interesse quando proferido da forma errada. Mas ganha muito quando proferido com convicção. E convicção implica ter-se um conhecimento e uma segurança plenas do que se diz. E aos estarmos seguros de nós, estamos mais serenos. Temos mais espaço, mais margem de manobra para avaliar o outro e redefinir a nossa estratégia, o nosso discurso. Mais, se for o caso, muitas vezes reverter os seus argumentos a nosso favor, se é que os tem. É um acto de inteligência puro e elementar de quem mantém autocontrolo, o que nem sempre é fácil, mas possivel de aprender e desenvolver.

É que com tamanha gritaria e impulsividade que quem grita imprime ao seu discurso, não reflecte, não se ouve a si mesmo, e nem se apercebe tão pouco do que diz.

Em estados de alteração, descontrolo, as pessoas acabam por se revelar muito mais do que deviam e quereriam. O que os deixa mais uma vez, em clara posição de desvantagem. Ou seja, sobre um erro, cometem outro.

A questão, e com que algumas vezes já me deparei, é que muita gente confunde discussão com confusão.

Eu entendo a discussão como um debate, e não como um combate. "Gritar, dicutir e lalalar" são para mim sinónimos de confusão. Faltando argumentos, há quem recorra a isso, que eu chamo de violência para os meus ouvidos e perda de tempo.

Heheheheh, gostei da ideia da música dos marretas a ressoar na minha cabeça, enquanto alguém grita. Eu nesses momentos também tenho que fazer um esforço para não me rir, ora porque acho que quem me está a gritar é desafinadissimo, ora porque me lembro de mil coisas mais interessantes para fazer, e a perda de tempo que aquilo pressupõe para mim. Mas por outro lado, também gosto de saber até que ponto a outra pessoa vai chegar, ou qual o meu limite de aguante, ou se de repente a pessoa percebe a minha atitude perante tal, e resolve falar comigo na mesma "linguagem" que eu. Contudo, nem sempre alimento uma discussão, a menos que haja indicios que algo interessante ou produtivo possa advir daí, caso contrário prefiro ouvir mais que falar. Por algo será que temos dois ouvidos, acredito que para ouvirmos mais, dois olhos para vermos mais, e uma so boca para falarmos menos.

Parto do principio que me relaciono com pessoas inteligentes, e todos temos o direito de errar, bem como o dever de nos corrigir. O que varia consideravelmente consoante o quanto a pessoa me é querida, ou o motivo que desencadeou a questão.

Acho humanamente pouco provável que alguém oiça ou se faça ouvir no meio de uma gritaria infernal.

Talvez seja possível o entendimento mediante o elevar da voz, por ambos intervenientes usarem a mesma linguagem. Sem fazer generalizações, ou impor a minha opinião e postura como mais válida. Discordo que o elevar da voz confira razão a alguém. Quanto muito, quem o faz, deve procurar incutir medo ou alguma autoridade, penso seu. Desconheço, porque nunca me vi em tal papel. Mas não revela respeito, nem um minimo de entendimento, ou tentar entendender a opinião ou postura do outro, pelo que a discussão, nesse caso, perde todo o sentido. Passa a ser uma discussão unilateral, em que uma parte, fica excluída, porque nem sequer é ouvida.

  Ana

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 3:06:00 da tarde

LOOOL, não faço propriamente lalalalala, aliás, nunca fiz porque acho extremamente irritante. Falo alto, sim, lol, mas muitas vezes é porque não controlo o volume da voz e não me apercebo q estou a gritar. Agora, vai-lhe lá explicar isso eheheh! :D

Mas! Viro costas muitas vezes! heheeh! Ou, simplesmente, digo, a conversa acabou aqui. E se há insinuação de continuar, a cada inicio de frase digo: não quero saber. Não quero saber. Não quero saber. AHAHAHAHAH!
É que, sabes, para virar costas basta-me virar a cara looool!

Discussões com adolescentes é que são um must. Geralmente qd discuto com algumA, acaba sempre com o raio da moça a chorar...e comigo a dizer, se estás à espera que te enxugue as lágrimas, estás muito enganada. Muahahahaha!

Bem, essa do copo foi numa discussão estúpida com uma amiga. Aquilo estava-me a soar a tão ridiculo e ela estava tao exaltada que a minha postura resultou fria e baixa. Ela irritou-se tanto que me partiu um copo!!! pahhhh! eu?! eu desatei a rir à gargalhada!!! LOOOOOOOOOL!

Mas como eu já disse,a minha mãe costuma dizer que o jóve é um santo heheheeh! Mas olha que a mãe dele diz o mesmo de mim, q eu sou uma santa ahahahah!

  Ana

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 3:07:00 da tarde

Ps - gosto deste visual do blogue. :) muito agradável, simples, fácil de navegar. :)

  Mafal∂a

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 3:24:00 da tarde

Muito melhor este novo visual! =)

  selita

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 4:49:00 da tarde

Confesso que sou apologista duns gritinhos de vez em quando, sobretudo quando após "algo" que fiz o meu gajo aparenta o mesmo semblante e mais tarde me "cobra" pelo que fiz, quando já não me recordo do sucedido, é preferível que as coisas fiquem acertadas desde logo, se não gosta, diz e pronto, poderá ouvir aquilo que não gosta mas ao menos discutimos o nosso ponto de vista. Eu sou assim, gosto de discutir logo!
Agora, porque será que nunca está apto para uma discussãozinha amena, sem gritos, e vem logo com um "se é pa começares com merdas...." olha que aí dá mesmo vontade de berrar :P
Quanto aos lalala's detesto, não o faço e espero que também não mo façam, acho tão infantil!

  Anónimo

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 5:25:00 da tarde

Concordo com o que foi dito em relação ao novo visual do blog. Muito funcional, simples, as cores foram bem escolhidas, não cansam a vista, os elementos que integram o blog estão bem visiveis e fácies de aceder. :)

  André

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 6:21:00 da tarde

Para mim o pior que podem fazer e duvidar da minha palavra ou chamarem-me mentiroso é das poucas coisas que me podem tirar realmente do sério e ai muita coisa inconsciente pode mesmo acontecer!

  afectado

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 7:42:00 da tarde

peço desculpa pelo off-topic, mas é só para dizer que gostei bastante do novo visual. por norma prefiro os templates mais claros e o teu blog sempre foi mais para o escuro. agora sim, gosto do template! :)

  Carlos II

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 10:20:00 da tarde

Já gritei.
É quando considero que a pessoa que está do outro lado, responde para dentro.
É quando não me olham nos olhos, preferindo olhar para as estrelas, quando se sentem estar a perder no jogo argumentativo.
É quando fazem de propósito não desejar por coisa nenhuma perder o debate de ideias e levar o caso para a ironia.

Mas geralmente sou uma pessoa calma.

Ok não estou a falar aqui só de mim e sem ser lambe-qualquer-coisa, achei o tema interessante.

O blog com mudanças para melhor.

  Vitória

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 10:44:00 da tarde

Tenho duas formas de discutir, com alguém que gosto oiço e exponho o meu ponto de vista, se não resulta calo-me, até a outra pessoa ver que é a conversar que nos entendemos, com pessoas que não gosto, por norma viro costas e ignoro, isto no caso de ser pessoas a gritarem comigo ou a serem mal educados.

Detesto gente a gritar, e não sou nada violenta.;P

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 04, 2009 11:56:00 da tarde

Zaka disse...

"Ou melhor... a minha voz é normalmente sonante... e quando me irrito tende a ser pontuada por trejeitos irónicos e o volume aumenta... mas raramente a níveis em que sei que me deixam de ouvir.. até porque.. sou das que dizem coisas mesmo para doer! E nisso sou como tu... quem eu mais amo... mais sofre numa discussão comigo."

É exactamente isso que faço, só não elevo a voz. Acho que magoar é uma defesa para não nos magoarem.

  Bruno Fehr

quinta-feira, fevereiro 05, 2009 12:10:00 da manhã

Fia disse...

"Um bom argumento perde qualquer interesse quando proferido da forma errada. Mas ganha muito quando proferido com convicção. E convicção implica ter-se um conhecimento e uma segurança plenas do que se diz. E aos estarmos seguros de nós, estamos mais serenos."

Sim, isso é verdade.

"Mais, se for o caso, muitas vezes reverter os seus argumentos a nosso favor, se é que os tem. É um acto de inteligência puro e elementar de quem mantém autocontrolo, o que nem sempre é fácil, mas possivel de aprender e desenvolver."

Mas é sempre mal interpretado.

"Em estados de alteração, descontrolo, as pessoas acabam por se revelar muito mais do que deviam e quereriam. O que os deixa mais uma vez, em clara posição de desvantagem. Ou seja, sobre um erro, cometem outro."

Sim, a maneira como sem querer se expõem, mostra à outra pessoa que está mais calma, exactamente com atacar.

"Heheheheh, gostei da ideia da música dos marretas a ressoar na minha cabeça, enquanto alguém grita. Eu nesses momentos também tenho que fazer um esforço para não me rir, ora porque acho que quem me está a gritar é desafinadissimo, ora porque me lembro de mil coisas mais interessantes para fazer, e a perda de tempo que aquilo pressupõe para mim. Mas por outro lado, também gosto de saber até que ponto a outra pessoa vai chegar, ou qual o meu limite de aguante, ou se de repente a pessoa percebe a minha atitude perante tal, e resolve falar comigo na mesma "linguagem" que eu."

Eu ouço musica mental, e penso em imensas coisas, mas no fundo ouço o que me dizem.

"Parto do principio que me relaciono com pessoas inteligentes, e todos temos o direito de errar, bem como o dever de nos corrigir. O que varia consideravelmente consoante o quanto a pessoa me é querida, ou o motivo que desencadeou a questão."

Eu também parto desse principio e depois é com cada desilusão, que dói mesmo.

  Bruno Fehr

quinta-feira, fevereiro 05, 2009 12:10:00 da manhã

Van disse...

"Falo alto, sim, lol, mas muitas vezes é porque não controlo o volume da voz e não me apercebo q estou a gritar. Agora, vai-lhe lá explicar isso eheheh! :D"

Sim, mas no teu caso, compreendo que isso aconteça, pois parece-me perfeitamente normal.

"Mas como eu já disse,a minha mãe costuma dizer que o jóve é um santo heheheeh! Mas olha que a mãe dele diz o mesmo de mim, q eu sou uma santa ahahahah!"

É interessante quando os nossos pais defendem e genro e os sogros nos defendem... é uma inversão de papeis interessante.

  Bruno Fehr

quinta-feira, fevereiro 05, 2009 12:11:00 da manhã

lontra (MR.) disse...

Obrigado.

  Bruno Fehr

quinta-feira, fevereiro 05, 2009 12:11:00 da manhã

selita disse...

"sobretudo quando após "algo" que fiz o meu gajo aparenta o mesmo semblante e mais tarde me "cobra" pelo que fiz, quando já não me recordo do sucedido, é preferível que as coisas fiquem acertadas desde logo, se não gosta, diz e pronto"

O homem é assim, ele precisa de dissecar os acontecimentos depois fala tarde demais. Eu aprendi a querer esclarecer logo no momento, mas ainda estou para conhecer uma mulher que não fuja à discussão/esclarecimento.

  Bruno Fehr

quinta-feira, fevereiro 05, 2009 12:11:00 da manhã

Fia disse...

Demorou muito tempo a ser escolhido e teve de ser reprogramado, visto é um template do WordPress.

  Bruno Fehr

quinta-feira, fevereiro 05, 2009 12:11:00 da manhã

André disse...

"Para mim o pior que podem fazer e duvidar da minha palavra ou chamarem-me mentiroso é das poucas coisas que me podem tirar realmente do sério e ai muita coisa inconsciente pode mesmo acontecer!"

Nem precisam de me chamar mentiroso, o duvidar ou colocar em causa algo que digo, chega-me.

  Bruno Fehr

quinta-feira, fevereiro 05, 2009 12:11:00 da manhã

afectado disse...

Sim, os meus blogues sempre foram escuros, gosto do escuro :) Mas parece que estou a entrar numa fase iluminada :)

  Bruno Fehr

quinta-feira, fevereiro 05, 2009 12:11:00 da manhã

Carlos II disse...

"É quando não me olham nos olhos, preferindo olhar para as estrelas, quando se sentem estar a perder no jogo argumentativo.
É quando fazem de propósito não desejar por coisa nenhuma perder o debate de ideias e levar o caso para a ironia."

Aí, é quando desisto.

  Bruno Fehr

quinta-feira, fevereiro 05, 2009 12:12:00 da manhã

vita disse...

"Tenho duas formas de discutir, com alguém que gosto oiço e exponho o meu ponto de vista, se não resulta calo-me, até a outra pessoa ver que é a conversar que nos entendemos"

Eu também sou assim, quando sou eu a falar. Mas quando é a outra pessoa aos gritos, entra o sarcásmo.

  Ana

quinta-feira, fevereiro 05, 2009 1:34:00 da manhã

Quer dizer que conhecem a peça que criaram e que estão contentes por ser outro a aturá-la, ahahahahahah! :)

Não é bem uma questão de defender. É mais quando as coisas dão mais para o torto do que o costume e nos tentam chamar à razão heheheh. ;-) Ou seja: são cães, entendam-se!!! :D

  Unknown

quinta-feira, fevereiro 05, 2009 2:35:00 da tarde

LISBOA = PORTUGAL

Olá Bruno

Guten Tag

Ich habe Deutsch gelernet, aber Ich habe vergessen. Entschuldigen mir, bitte. Viele danken.... Já devo ter dado um milhão de calinadas...

Aterrei aqui de para quedas – e gostei. Bom blogue, sim senhores, o teu. Interessante, bem arrumado, bem escrito. Se quiseres saber quem eu sou, visita o meu blogue, sff. Tudo o que lá está a meu respeito é a pu…ra verdadíssima. Hahahaha!

A sério: sou jornalista, por exemplo fui Chefe da Redacção do mais importante jornal portuga, o Diário de Notícias. E desde o ano passado, dizem… que sou escritor. Publiquei o «Morte na Picada», livro de contos sobre a guerra colonial em Angola (1966/68) em que, infelizmente participei. Maluqueiras dum «ancião» de 67 primaveras…

Entretanto, se quiseres, atenta cuidadosamente no que está a… seguir. Obrigadérrimo

SEGUIDORE(A)S PRECISAM-SE

Inscreve-te como seguidor(a) do meu blogue – e serás muito feliz. Não pagas nada. Nem taxa de inscrição nem quaisquer quotas. Muito menos IRS ou IMI. Tens a tua (belíssima) foto e o teu blogue ali anunciado. Fazes novo(a)s Amigo(a)s. E passas a receber mensagens de muita gente e de muitos Países. E eu entrarei no Guiness das Listas de Seguidores. É tudo benefício. E… sem truques. Bué da fixe!!!!! Verás que não te arrependes… Tu sabe-lo. Já vou em 106, logo, pior do que tu. Mas, eu antecipei-me e já te paguei na mesmíssima moeda, juro pela minha virgindade (1941/09/20).


O meu imeile ou imilio (primorosas criações cá do rapaz):
hantferreira@gmail.com. Manda-me o teu, se quiseres… É uma O-R-D-E-M-!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! hahahahahaha

Espero por ti na minha lista, pelos teus cumentários, com o, e que o teu gang assim também proceda. Amen.

Podes escrever em Português, Español, English, Français ou Italiano, keu falo e escrevo. E até uns bitaites de Deutsch que estudei no liceu, compreendo e escrevo umas coisas, bem como umas pouquíssimas frases de Roman.

++++++++++++++++

Este é um texto tipo. Com algumas alterações, obviamente. De outra forma, não conseguiria chegar a todos. Peço-vos que compreendam e me desculpem. Não tenho (ainda) o dom da ubiquidade…

Abs

  Calíope

quinta-feira, fevereiro 05, 2009 9:15:00 da tarde

epah olha....discurtir:

não gosto que gritem comigo quando h+a discussão,mas fico doente se vejo que a outra pessoa não me está a ouvir.nestes caso, assemelho-me bastante ao "Animal" dos marretas.

gosto que argumentem, que me digam pk que estou errada ou que pelos menos defendam a sua parte.
a parte mais chata de discutir com homens,é que acabam sempre a dizer k fico gira quando tou zangada :s
o sentimento de "ele não me esta a ouvir/esta-me a gozar" dá cabe de mim...*

  Bruno Fehr

sexta-feira, fevereiro 06, 2009 12:18:00 da manhã

Van disse...

"Quer dizer que conhecem a peça que criaram e que estão contentes por ser outro a aturá-la, ahahahahahah! :)"

Chegáste lá :)

  Bruno Fehr

sexta-feira, fevereiro 06, 2009 12:33:00 da manhã

Henrique ANTUNES FERREIRA disse...

"Ich habe Deutsch gelernet, aber Ich habe vergessen."

Vergessen é o verbo esquecer, e uma língua não se esquece, o termo correcto é desaprende-se, por isso diz-se verlernt, a primeira pessoa do singular do verbo verlernen.

"Entschuldigen mir, bitte"

Isto significa "desculpar-me por favor. O correcto seria "Entschuldigen sie, bitte", pois está a falar para um terceiro.

"Viele danken"

É ao contrário, o plural é na primeira e nao na segunda palavras, diga-se Vielen Dank. Quando se usa o Danke, com Vielen antes, ele perde o "e"

"Já devo ter dado um milhão de calinadas..."

Nao está nada mau, são erros, mas a mensagem passa na mesma.

"A sério: sou jornalista, por exemplo fui Chefe da Redacção do mais importante jornal portuga, o Diário de Notícias."

Sempre achei o DN politizado e tendencioso, mas isso é outro assunto.

"E desde o ano passado, dizem… que sou escritor. Publiquei o «Morte na Picada», livro de contos sobre a guerra colonial em Angola (1966/68) em que, infelizmente participei."

Nao conheço, mas irei informar-me sobre o livro, o tema interessa-me. Só não percebo a utilização desse "infelizmente", tem mais valor para mim aqueles que foram, do que os que "saltaram" a fronteira.

"juro pela minha virgindade (1941/09/20)."

Porra, ainda se lembra do dia?
Eu não me lembro... espera... 01/01/2004 ou 2005... não sei mesmo, só sei que foi numa passagem de ano.

  Bruno Fehr

sexta-feira, fevereiro 06, 2009 12:35:00 da manhã

Calíope disse...

"não gosto que gritem comigo quando h+a discussão,mas fico doente se vejo que a outra pessoa não me está a ouvir.nestes caso, assemelho-me bastante ao "Animal" dos marretas."

Ehehehe, adoro o ANIMAL ahahahaha

  Ana

segunda-feira, fevereiro 09, 2009 12:37:00 da tarde

ah ah ah numa passagem de ano??loool. Eu lembro-me do ano e do momento, mas não me lembro do dia...penso que foi no meio do estudo para os exames de recurso ahahaha, estudou-se imenso!!!!portanto, deve ter sido em setembro de 2000?...eh paaaaah, e eu a pensar que já tinha ido tarde...!!! 2005??? tens a certeza????

  Bruno Fehr

terça-feira, fevereiro 10, 2009 1:28:00 da manhã

Van disse...

"ah ah ah numa passagem de ano??"

Ano novo, adeus virgindade!

"estudou-se imenso!!!!portanto, deve ter sido em setembro de 2000?...eh paaaaah, e eu a pensar que já tinha ido tarde...!!! 2005??? tens a certeza????"

Ahahahahaha eu escrevi mesmo 2004/2005 ahahahahahaha
1994/1995 :)