Sophie Waller

Esta semana ignorei o diário de Hamburgo pois não tive tempo de o ler, mas hoje, estava um deles a olhar para mim, ciumento de eu estar a ler o mais actual. Peguei-o e li-o. Mesmo ao terminar fiquei chocado com a última noticia, que passo a citar:

"Sophie Waller de 8 anos, partiu um dente a comer doces e isso deu inicio aos acontecimentos que resultaram na sua morte."

Esta menina desenvolveu uma fobia a dentistas, quando anos antes um, lhe cortou acidentalmente a língua. No hospital, ela recusou-se a abrir a boca e os médicos foram obrigados a recorrer à cirurgia. Durante a operação, retiraram-lhe todos os dentes de leite, um total de 7 dentes mais o partido, que segundo o médico era "para evitar futuras cirurgias, pois tinha conhecimento da fobia de Sophie a dentistas".
Quando acordou, Sophie recusou-se a abrir a boca, quer para os médicos quer para os pais. Recebeu alta e foi mandada para casa, tendo vindo a falecer 3 semanas depois.

Os pais acusam os serviços médicos por negligencia. Acusam a psicóloga do hospital que lhes disse que a perda de peso era normal num estado pós cirúrgico. Acusam um médico que receitou bebidas nutritivas, pelo telefone não tendo observado a menina.
O médico pediatra que observou o cadáver, afirmou que ela faleceu devido à falha dos seus rins, resultante de fome e desidratação. Ela perdeu 1/3 do seu peso em 3 semanas.
O hospital recusa-se a comentar, até que "tudo seja esclarecido pelas autoridades". O hospital diz também ter um documento assinado pelos pais, que autorizaram a cirurgia. Os pais, por sua vez, dizem que autorizaram a cirurgia a 1 dente e não a 8 (para me pronunciar, teria de ter acesso ao documento e não tenho).
Os pais acusam o hospital e querem processar o mesmo por negligencia médica. Por não acompanharem a filha em tratamentos pós cirúrgicos. Dizem que diariamente ligavam à psicóloga dizendo que a filha estava mal. Acusam o hospital de não ter voltado a internar, alegado que ela não precisava de internamento. Acusam, médicos, hospital, psicólogo e médico de família. Acusam tudo e todos para fugir à verdade, para fugir à sua culpa.

Houve falhas médicas? Houve, é óbvio que sim! Mas, qual foi a maior falha? A dos pais!
Então a filha não come, não bebe, chupava unicamente melancia e os pais não fazem nada? Um hospital não a aceita de volta e não vão a outro? Acham que o psicólogo não está a fazer um bom trabalho e não mudam? O médico de família não teve tempo para a atender e não foram a outro consultório? Mas o que é isto? Que merda de pais são estes que observam pacientemente uma menina, a sua menina de 8 anos a deixar-se morrer à fome, por ter ficado traumatizada ao ver-se sem dentes.

Filha minha ia comer. Eu iria com ela daqui até à China a pé, para que ela comesse.
Ninguém deve forçar as crianças a comer, elas precisam de menos alimento do que aquele que nós pensamos que precisam. Podem não almoçar hoje, nem lanchar, mas ao jantar estão com uma fome de leões. 1 dia sem comer? OK! 2 dias sem comer? Atenção! A partir de 3 dias sem comer só pais burros, idiotas é que não se mexem. Mas não foram nem 3, nem 4, nem 10 dias. Foram 3 semanas, 21 dias.

De uma forma que não entendo, não aceito e que me revolta de uma maneira incrível:


Esta menina fechou estes lindos olhos, para sempre.

70 Comentários:

  Anónimo

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 12:19:00 da manhã

Fogo que cena. isto deixa-me sempre a pensar como é que acontecimentos tao pequeninos como ir ao dentista se desenvolvem noutros tao grandes? A maneira como as coisas se processam é algo de único. Não meto as culpas para ninguem porque, nao sei bem em quem por nem sei se quero por.Este post acompanhado da musica relax que ouço, deixou me nostalgica...adoro esta escrita que me transmite sentimentos. E aten~ção que nao tou praki a dar graxa, nao tenho necessidade disso., Quando fizeres um posto que eu ache uma merda, eu direi. Mas adoro o que escreves.tenho adorado sempre.**

  Jane Doe

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 12:19:00 da manhã

R. I. P.


Quem disse que o amor entre pais e filhos é sempre incondicional?


É MENTIRA!

Nota-se...

  dark_soul

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 1:27:00 da manhã

Tem um prémio no meu blog.
beijo e bom carnaval.

  Ana GG

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 1:29:00 da manhã

SIM!
Definitivamente, estes pais foram os culpados!
Nem calculas a revolta que senti ao ler o texto...

  Anónimo

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 1:34:00 da manhã

realmente certas coisas ninguém entende.....fonix....

  I.D.Pena

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 2:14:00 da manhã

A verdade é que nem todos os humanos dão bons pais. É óbvio.

Lamento a morte da Sophie, provavelmente, foi um choque forte demais para ela e para os pais, que imaturos, devem ter -lhe dado o pior tratamento que se pode dar a um doente, que é o de mimar demasiado, enfim , é claro que os pais agiram de forma irracional, dramática e emocional. O hospital também devia ser penalizado, não aceitar doentes, já entra no campo da violação dos direitos humanos, os pais não fizeram o que eu chamo de 30 por uma linha.

Se calhar são imaturos, até porque isto não é nada de especial colocar uma dentadura a uma menina de 8 anos.

Enfim... em certos lugares do mundo ter pais é uma sorte, mas ela não teve sorte nenhuma nos pais que teve, nem pai nem mãe, nada , bah.

Se fosse comigo, claro que fazia diferente.

  Bruno

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 2:20:00 da manhã

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
  Demian

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 2:26:00 da manhã

Afinal não é só em Portugal que se verificam histórias terceiro-mundistas com sabor a crimes-medievais (in)explicáveis.

Esta notícia nem tem apelação, não há comentários possíveis, a uma barbaridade desta magnitude.

Há muitos casais McCann espalhados por esse mundo fora, pena é que a mãe natureza não seja capaz de fazer uma selecção natural à partida, impedindo esta gente de procriar. Enfim.

Mas que merda de mundo, este em que vivemos...

  Mulheka

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 2:35:00 da manhã

Eheheheh este Bruno aqui é muito recalcado. Tens um fã macho. Ainda não saiu do armário, tá em fase de negação.
Já agora, é "Os pais..." e não "Os país..."

Quanto ao tema do post: É ridiculo a miuda ter estado sem comer durante 21 dias e eles não terem não se terem mexido para nada e contentarem-se com um "é normal". De acordo com o que se diz, claro!

  Ana

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 3:32:00 da manhã

Baixaria, caro Bruno, é usares um post com um assunto deste cariz só para poderes criticar o Bruno Ferh. Já enjoa.

  Bruno Fehr

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 4:33:00 da manhã

Filipa disse...

"Fogo que cena. isto deixa-me sempre a pensar como é que acontecimentos tao pequeninos como ir ao dentista se desenvolvem noutros tao grandes?"

O chamado butterfly effect.

"A maneira como as coisas se processam é algo de único. Não meto as culpas para ninguem porque, nao sei bem em quem por nem sei se quero por."

Eu não não pretendo estabelecer regras de raciocínio, unicamente exprimir a minha opinião, que será sempre directa e nem sempre escrita da forma mais simpática.

"adoro esta escrita que me transmite sentimentos. E aten~ção que nao tou praki a dar graxa, nao tenho necessidade disso., Quando fizeres um posto que eu ache uma merda, eu direi."

Tens o direito de dizer quando gostas e quando nao gostas. Aliás, eu vejo esse tipo de comentários como criticas, que me dizem se o tipo de texto usado, resulta ou nao, se obtenho ou nao o efeito desejado.
O meu ego não cresce, com elogios, nem as criticas negativas me derrubam. São aceites e analisadas.

  Bruno Fehr

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 4:33:00 da manhã

Jane Doe disse...

"Quem disse que o amor entre pais e filhos é sempre incondicional?
É MENTIRA!"

É mesmo.

  Bruno Fehr

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 4:34:00 da manhã

dark_soul disse...

"Tem um prémio no meu blog.
beijo e bom carnaval."

Obrigado, passarei lá.

  Bruno Fehr

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 4:34:00 da manhã

Ana GG disse...

"SIM!
Definitivamente, estes pais foram os culpados!
Nem calculas a revolta que senti ao ler o texto..."

Mas é mesmo revoltante.

  Bruno Fehr

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 4:34:00 da manhã

Noivo disse...

"realmente certas coisas ninguém entende.....fonix...."

Eu pelo menos, acho esta situação de tentativa de transferência de culpas revoltante.

  Bruno Fehr

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 4:34:00 da manhã

I.D.Pena disse...

"Se calhar são imaturos, até porque isto não é nada de especial colocar uma dentadura a uma menina de 8 anos.

Enfim... em certos lugares do mundo ter pais é uma sorte, mas ela não teve sorte nenhuma nos pais que teve, nem pai nem mãe, nada , bah."

E pagou um preço, nem caro.

Se fosse comigo, claro que fazia diferente.

  Bruno Fehr

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 4:40:00 da manhã

"Comentário eliminado"

Bruno meu stalker merdoso,

Eu já te disse para não me comentares, todos os comentários são apagados, pelas tuas atitudes de escroto. Todos os dias, sem excepção tentas desesperadamente comentar-me, e eu apago. Fazes um esforço fantástico para falar comigo por E-mail e eu mando-te à merda.
Hoje um comentário teu escapou e deves ter batido várias punhetas à pála disso.

O diário de Hamburgo é de Hamburgo, não é de Lisboa não é de Paris, nem é do teu esgoto pessoal. As noticias neste diário, são de Hamburgo e na ULTIMA PÁGINA SE houver espaço, colocam noticias internacionais, que não "aquentam nem arrefentam" os moradores desta cidade. O jornalismo aqui não é censurado, dando mais importância aos assuntos externos que aos problemas internos. Os jornalistas em PT provavelmente dedicariam primeira página a este assunto, com ligações directas, entrevistas a pais, médicos, vizinhos e até ao cão de família.

Tu és burro como uma porta, se não vez o quanto a noticia, que apesar de grave, é insignificante para uma cidade estrangeira.
A noticia até poderia ter 50 anos, que não perdia valor por isso. Percebeu?

Você até hoje, não percebeu as diferenças entre escrever e bem escrever, entre o discurso argumentativo/opinativo e o descritivo/imparcial.
Eu não sou jornalista, não tenho de relatar as noticias de forma imparcial. Os próprios jornalistas não o fazem, em principal os Portugueses que fazem questão de dar a puta da sua opinião.

Eu arriscaria dizer, que és ou sonhas ser jornalista (pois ser escritor, já sei que é um sonho teu), e isso explica muita coisa. Pois se o fores, fica justificada a tua fixação por mim.

Dicas para teres sucesso (porque eu sou caridoso para com os miseráveis):

- Mete o purismo gramatical no cu. Liberta-te de regras e escreve.

Quando perceberes isto, encontrarás uma formula de sucesso, na escrita, coisa que nunca atingirás, pois matas as pessoas de tédio.
Ao ler um texto teu por mais pequeno que seja, ao fim de 15 palavras, quero cortar os pulsos.

O objectivo dos teus comentários é unicamente o de me atingir. Será que não vês, que és insignificante? Que as tuas atitudes, são de stalker, que qualquer pessoa que possa eventualmente gostar de ter ler, o deixe de fazer, por escreveres comentários como este?

  Bruno Fehr

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 4:41:00 da manhã

Gravepisser disse...

"Afinal não é só em Portugal que se verificam histórias terceiro-mundistas com sabor a crimes-medievais (in)explicáveis."

Claro que não é. Inglaterra é perita nesse tipo de casos.

"Há muitos casais McCann espalhados por esse mundo fora, pena é que a mãe natureza não seja capaz de fazer uma selecção natural à partida, impedindo esta gente de procriar. Enfim."

Com isso concordo, ser pai ou mãe, não deveria ser visto como um direito, mas sim como um privilégio.

  Bruno Fehr

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 4:41:00 da manhã

Mulheka disse...

"Eheheheh este Bruno aqui é muito recalcado. Tens um fã macho. Ainda não saiu do armário, tá em fase de negação."

E se eu publicar os E-mails dele, bem como certos comentários, poderás contactar que ele está na fase anal, não na de Freud, mas na de me oferecer o ânus.

"Já agora, é "Os pais..." e não "Os país...""

É verdade. Uma correcção útil.

"Quanto ao tema do post: É ridiculo a miuda ter estado sem comer durante 21 dias e eles não terem não se terem mexido para nada e contentarem-se com um "é normal". De acordo com o que se diz, claro!"

É normal a perda de peso, devido à anestesia, mas uma coisa é certa, se a criança tivesse tido acesso constante a melancia (como os médicos disseram), duvido que a desidratação fosse um facto.

  Bruno Fehr

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 4:41:00 da manhã

Van disse...

"Baixaria, caro Bruno, é usares um post com um assunto deste cariz só para poderes criticar o Bruno Ferh. Já enjoa."

Enjoa! E não publiquei as dezenas de comentários semanais todos com os mesmo teor, criticar-me e oferecer o cu!

  Kohinoor

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 5:37:00 da manhã

Bolas, o Ghandi fez jejum por uns dias e pela preocupação dos outros conseguiu resolver conflitos entre muçulmanos e hindus!

Foi muito irresponsável da parte dos pais realmente.

  LBJ

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 11:36:00 da manhã

A menina era linda, toda esta história um drama estúpido, lastimo imenso a morte desta criança.
Também eu me lembrei do caso do desaparecimento da criança Inglesa do Algarve, mas por outras razões que as que aqui foram apontadas, mais a ver com a hipocrisia do povo. Crianças que morrem de fome por incompetência, negligência e desleixo dos adultos? Poucas são as que têm olhos azuis e pele branca.
Perdoem-me o azedume, talvez seja por não gostar do carnaval.

  Bruno Fehr

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 11:49:00 da manhã

Kohinoor disse...

"Bolas, o Ghandi fez jejum por uns dias e pela preocupação dos outros conseguiu resolver conflitos entre muçulmanos e hindus!"

Sim, muitos o fazem sob a forma de protesto, mas são adultos, até que ponto uma criança é capaz de ver que foi longe demais?

"Foi muito irresponsável da parte dos pais realmente."

Disso não podem haver dúvidas.

  Bruno Fehr

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 11:53:00 da manhã

Manuel de Jesus disse...

"Também eu me lembrei do caso do desaparecimento da criança Inglesa do Algarve, mas por outras razões que as que aqui foram apontadas, mais a ver com a hipocrisia do povo. Crianças que morrem de fome por incompetência, negligência e desleixo dos adultos? Poucas são as que têm olhos azuis e pele branca."

Sem dúvida alguma, que isso é verdade. A cruel realidade é que a sociedade já aceita com indiferença que se morra fome em África, mas ficam chocados com uma morte à fome, numa país de ambulância.

Outro aspecto interessante, quanto à morte em África, é que não se chocam se a criança for negra, mas seria noticia mundial, uma criança branca morrer à fome na Somália.

  Anónimo

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 12:55:00 da tarde

Há pais que nunca deviam ter filhos e mais não digo.

  In a manner of speaking

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 1:30:00 da tarde

In fact...
Faz-me lembrar a famosa história da Madeleine McCann... (sem querer lançar um debate sobre este cansativo tema!).
Na altura do desaparecimento, eu estava a viver em Londres e todos os dias, em todos os meios de comunicação, no escritório, em todo o lado, só se falava na pobre moça e nos "coitados" dos Pais.
Bem, como é que os Pais deixam uma criança tão pequena num apartamento de férias, a dormir e vão descansadamente "curtir"?
Pois para mim, os Pais deviam ser acusados de negligência (tal como estes) e apanhar uns anitos de "cana"!
Cheers, concordo plenamente.

  Hazel Evangelista

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 1:44:00 da tarde

Olha, estava o teu blog enquanto estavas no meu, que engraçado!
Obrigada pelos parabéns!!!

Estava a ler este teu post, e a pensar que há coisas tão absurdas, que o nosso senso-comum custa a acreditar que sejam verdade.

Que gente mais estúpida!
A começar nos pais, nos restantes familiares de amigos deles, e a acabar no médicos.

Pobre criança.
Eu acho é que os pais deviam era processar-se a si mesmos!

  Vitória

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 1:52:00 da tarde

Entristece-me ler destas noticias, e cada vez mais as lemos por aí.

Enfim...

  André

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 2:55:00 da tarde

Os pais estão no direito de fazer queixa queixa contra o hospital, mas não há ninguém que o faça contra os pais!

  Abobrinha

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 3:00:00 da tarde

Bruno

Não compreendo como estas coisas acontecem. A verdade é que não há um manual de instruções para ser pai e mãe.

Houve realmente alguma negligência médica (OK, mais que alguma), mas houve excesso de confiança num sistema e falta de bom senso.

O hospital tinha que cuidar do problema imediato da criança, mas os pais entenderam que tinham que ser responsáveis por tudo. Para isso não é preciso pais!

Há também que ver que os próprios pais parecem ter criado a filha muito mal ao ponto de ela se ter recusado abrir a boca. Para receber um tratamento a um dente, para comer e para morrer. Isto é, no mínimo, estranho! Parece que não ensinaram disciplina e bom senso à criança. Ora isto faz parte das incumbências dos pais, não do hospital!

O sistema não funcionou, mas se este era um casal normal (o oposto seria um disfuncional, como um casal de drogados ou com problemas de deficiência mental), as culpa última é de facto do casal. Mais que não seja, eles tinham que ter feito uma conta muito simples: quem estava a sofrer não era o hospital mas a FILHA DELES!!! E quem perdeu tudo foram eles. E a menina.

E no entanto ela morreu. E não se pode fazer nada acerca disso.

  Provocação 'aka' Menina Ção

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 3:25:00 da tarde

Bem...há aqui muita coisa a ser entendida, há uma complexidade muito grande no comportamento da menina, não é normal uma criança apresentar uma fobia tão grande que a leve à morte, mas lembras-te daquele post que fizeste há uns tempos atrás sobre fobias e algumas que não entendias? A mente humana é indecifrável...mas também acho que os pais tinham que a ter posto a comer, se bem que a anorexia de que ela sofreu vem muitas vezes associada a traumas e a recusa dela não foi capricho apenas e não ia ser fácil, mas nem que ela fosse alimentada a soro, eu duvido que ficasse só à espera como eles parecem ter ficado...

  Ana

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 4:45:00 da tarde

Desculpa, ainda não tinha comentado o post em si.

É como já foi dito. Primeiro, não temos acesso aos reais acontecimentos. Toda esta história cheira mal e está mal contada. Não percebo como é que é possível um casal aparentemente normal, de classe média, culto, numa sociedade aparentemente evoluída, deixa uma coisa destas acontecer. Nem percebo como é que um hospital permite que o façam. Arrancar os dentes todos à miúda????? Mas estão parvos ou fazem-se??

Quanto à fobia da criança, não sei se resultaria em comportamento mimado propriamente. As fobias são irracionais e comandam-nos por completo. Têm todas uma origem, têm. Mas não acho que ser-se mimado seja uma delas. Não se pode catalogar uma fobia como mimo, porque é exactamente o oposto, é um medo irracional e paralisante.
Mas as fobias, resolvem-se. Enfrentam-se. Aí, os pais e os médicos falharam: uma fobia daquelas contorna-se facilmente. É por a miuda a dormir, é obrigá-la a comer, seja o que for.
Era evitável, tratável, ultrapassável.

Não acho nada normal é os pais não lhe terem aberto a boca à força e vá de meter sopa de banana pela goela abaixo. Não acho nada normal é que o hospital não a tenha alimentado por sonda (não esquecer que o sistema de saúde americano é das maiores nódoas que existem).

Tudo falhou. Falharam os pais, falharam os médicos, falhou a comunidade. É INADMISSIVEL!! Inadmissivel que num país supostamente avançado, onde há acesso a comida e conhecimento, uma criança morra de fome. Isso é um INSULTO a todos aqueles que morrem de fome todos os dias.

Não quero entrar pela via dos maus pais e etc. Não sei o que realmente aconteceu ali! Logicamente que se deixam a filha morrer assim, bons não serão. Mas, tal como já disse, acho toda essa história muito esquisita e mal contada.
Até os pais mais inexperientes, aqueles q são pais pela primeira vez, quando vêm a filha bebe perder meio quilo em poucos dias, correm a pedir ajuda especializada. Sofrem com a sua inexperiencia, mas têm ajuda. Oh oh, muito mal falamos nós desta nossa república das bananas, mas o que é certo é que há um centro de aconselhamento grátis e que problemas como este, que são o pão nosso de cada dia e que resultam de ainda não nos termos dado ao trabalho de tentar compreender a linguagem dos nossos bébés (num sentido lato, porque está mais que provado que os bébés têm choros diferentes para necessidades diferentes)...mas isso é outra discussão.

Lamento que mais uma linda menina tenha pago com a vida o falhanço do sistema, da comunidade e da família... :(

E o debate alargar-se-ia até aos milhões de bébés anónimos que morrem todos os dias sem que queiramos saber, ou sem que tenhamos noticia.
Mas, penso que se poderia ver as coisas por outro prisma: que até nas sociedades ditas evoluidas, as coisas falham à grande...

  Ana

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 4:50:00 da tarde

É verdade, acho que já te tinha perguntado antes, mas a resposta escapou-me. Já se soube/sabe alguma coisa daquela menina da serra leoa que apadrinhaste?

  Sad Tear

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 7:33:00 da tarde

realmente... há coisas...como é que situações destas chegam a tal limite?

  Mel

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 8:04:00 da tarde

Só uma pessoa ficou a perder no meio desta história toda...

8 anos... é a idade da minha I.

  Mel

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 8:05:00 da tarde

Van, também queria fazer essa pergunta, antecipaste-te...:)

  Francisco Norega

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 9:26:00 da tarde

Realmente é degradante. Dá pena que, cá, com todas as possibilidades, se deixem crianças morrer em situações completamente evitáveis, enquanto em África e noutros países de 3º mundo se faça o possível e o impossível para tentar que morram menos crianças à fome.

É este o mundo que temos.

  Francisco Norega

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 9:27:00 da tarde

Já agora, é aselhice minha ou não dá para comentar o "Controversa Maresia"?

  Ana

segunda-feira, fevereiro 23, 2009 9:30:00 da tarde

MEL, é sinal que por detrás deste mau feitio todo, bate um coração mole, né?? E estou a falar de ti, não de mim ahahahahah! ;-)

  Grafonola

terça-feira, fevereiro 24, 2009 2:12:00 da manhã

Só para rectificar um pormenor num comentário meu. Enfiei no miolo que o caso se tinha passado nos EUA, e não no UK... a modos que o argumento sobre o sistema de saúde, cai por terra, né.
Desculpa a troca tintice.

E obrigada ao comentador (ele sabe quem é ;-)) que me alertou para a azelhice.

  Elle

terça-feira, fevereiro 24, 2009 2:23:00 da manhã

concordo plenamente contigo.
há pessoas que não deviam ter filhos! alias, espero que não tenham mais. irresponsáveis

  SolitaFit

terça-feira, fevereiro 24, 2009 10:09:00 da manhã

Este post, tbm me chocou.

Estranho tirar os dentes todos, parece impossival, mas infelizmente estas coisas acontecem.
Como alguém ja falou as fobias não resultam do mimo.
O meu sobrinho até á pouco tempo atrás tinha fobia a gatos e cães, a pontos de ficar histérico aos gritos, e a minha irmã levou a um psicologo. Segundo o médico ter medo a cães e gatos ñ era uma coisa sem importancia como á primeira vista pode parecer, Por ex. se ele for na rua e lhe aparecer um cão ou um gato o miudo pde desatar a correr sem ver para onde e ir para o meio da estrada por ex.

Poe isso aqui parece-me k todos tiveram culpa, o que se lamenta é k se tenha perdido uma vida.

jinhos para ti Bruno.

  Ana

terça-feira, fevereiro 24, 2009 1:19:00 da tarde

Grafonola = Van obviamente... fosga-se... daqui a pouco parece que faço de propósito... mas não.

  Salto-Alto

quarta-feira, fevereiro 25, 2009 2:20:00 da manhã

:O Que notícia incrível! Eu nem sei o que dizer! Eu acho que naquela situação (na dos pais), reagiria de modo diferente, mas tenho consciência que estou fora da situação!

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 25, 2009 9:14:00 da manhã

sexy hot disse...

"Há pais que nunca deviam ter filhos e mais não digo."

E cada vez mais.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 25, 2009 9:18:00 da manhã

In a manner of speaking disse...

"Faz-me lembrar a famosa história da Madeleine McCann... (sem querer lançar um debate sobre este cansativo tema!)."

Nunca abordei o assunto, a minha opinião está formada e os pais são os suspeitos, por isso nunca abordei o assunto, pois na altura ninguém via os pais como possíveis culpados nem sequer como irresponsáveis.

"Na altura do desaparecimento, eu estava a viver em Londres e todos os dias, em todos os meios de comunicação, no escritório, em todo o lado, só se falava na pobre moça e nos "coitados" dos Pais."

Eu também estava, chegaram-se a referir a mim, como "aquele do país em que raptam crianças", ao que respondi, "mas a morar no pais onde as enterram no quintal", numa alusão ao homem detido por ter morto e enterrado os seus filhos no quintal e na cave, filhos esses dados como desaparecidos há mais de uma década.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 25, 2009 9:19:00 da manhã

HAZEL disse...

"Olha, estava o teu blog enquanto estavas no meu, que engraçado!"

Sintonia.

"Eu acho é que os pais deviam era processar-se a si mesmos!"

Sem dúvida, de todos os culpados, os pais sao os mais culpados.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 25, 2009 9:23:00 da manhã

vita disse...

"Entristece-me ler destas noticias, e cada vez mais as lemos por aí."

A irresponsabilidade está a tornar-se assustadoramente comum.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 25, 2009 9:24:00 da manhã

André disse...

"Os pais estão no direito de fazer queixa queixa contra o hospital, mas não há ninguém que o faça contra os pais!"

Seria a função do ministério publico, que pelos vistos é estúpido.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 25, 2009 9:29:00 da manhã

Abobrinha disse...

"A verdade é que não há um manual de instruções para ser pai e mãe."

Mas a alimentação é um instinto básico, se a mãe tem fome sabe que a cria a deverá ter também. Durante esses 21 dias, os pais comeram e beberam.

"O hospital tinha que cuidar do problema imediato da criança, mas os pais entenderam que tinham que ser responsáveis por tudo. Para isso não é preciso pais!"

Exacto, mas é procedimento normal, os hospitais recusarem internamento a quem não precisa dele. A criança não precisava e acabou por morrer, não pela operação mas de fome.

"Há também que ver que os próprios pais parecem ter criado a filha muito mal ao ponto de ela se ter recusado abrir a boca."

É normal em Inglaterra e Alemanha, os filhos mandam mais que os pais, pois basta dizerem a um professor que o pai lhe puxou as orelhas e ele perde o filho imediatamente.

"E no entanto ela morreu. E não se pode fazer nada acerca disso."

Pode-se dar um castigo exemplar, para que se perceba que este tipo de irresponsabilidade nao pode passar impune.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 25, 2009 9:32:00 da manhã

provocação disse...

"...mas também acho que os pais tinham que a ter posto a comer, se bem que a anorexia de que ela sofreu vem muitas vezes associada a traumas e a recusa dela não foi capricho apenas e não ia ser fácil, mas nem que ela fosse alimentada a soro, eu duvido que ficasse só à espera como eles parecem ter ficado..."

Após este texto fui investigar um pouco mais e posso ter encontrado a explicação. Este menina era gordinha. Há pessoas hoje em dia que querem os filhos perfeitos, poderá até ter sido uma perda de peso bem vista aos olhos dos pais.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 25, 2009 9:43:00 da manhã

Van disse...

"Não percebo como é que é possível um casal aparentemente normal, de classe média, culto, numa sociedade aparentemente evoluída, deixa uma coisa destas acontecer."

Eu, tal como referi no comentário anterior, acho que foi por a perda de peso ser bem vista pelos pais. Nao seriam os primeiros a impor dietas a crianças para que se enquadrem na definição social de pessoa bela.

Estive a ver um directório de fotos e a menina, por altura da operação era gordinha.

"Não acho nada normal é os pais não lhe terem aberto a boca à força e vá de meter sopa de banana pela goela abaixo."

Isso eu não compreendo.

"Não acho nada normal é que o hospital não a tenha alimentado por sonda (não esquecer que o sistema de saúde americano é das maiores nódoas que existem)."

Neste caso é Inglês, que é igualmente mau, se não pior ainda, pois conheço-o pessoalmente.
A questão aqui, é que neste tipo de cirurgia, a alimentação por sonda não é necessária.
Quando os pais levaram a filha ao hospital, o que o hospital viu, foi uma criança magra, mas com peso normal para a idade e altura, pois o hospital não era obrigado a lembrar-se que quando a criança foi operada, era obesa.

A perde se peso é uma consequência normal da anestesia e a criança tinha por altura da sua morte um peso normal, mas o facto que a levou a esse peso é que a matou.

"Logicamente que se deixam a filha morrer assim, bons não serão. Mas, tal como já disse, acho toda essa história muito esquisita e mal contada."

Está sim, mas o médico legista foi claro ao avaliar as causas da morte e neste caso, os culpados são sempre os responsáveis pela alimentação da criança, excepto no caso de África onde não há comer.

"Mas, penso que se poderia ver as coisas por outro prisma: que até nas sociedades ditas evoluidas, as coisas falham à grande..."

O sistema de saúde dentária Inglês é o mais primitivo da Europa, consegue ser pior e mais caro que o Português.

"É verdade, acho que já te tinha perguntado antes, mas a resposta escapou-me. Já se soube/sabe alguma coisa daquela menina da serra leoa que apadrinhaste?"

Acho que já o tinha referido há uns meses. Os rebeldes libertaram várias centenas de crianças. Nao sei se algum resgate foi pago ou não, só sei que leva uma vida normal, novamente. Espero ir lá em 2010.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 25, 2009 9:44:00 da manhã

Sad Tear disse...

"realmente... há coisas...como é que situações destas chegam a tal limite?"

Nao te consigo responder, pois nao faz sentido.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 25, 2009 9:46:00 da manhã

Mel disse...

"Só uma pessoa ficou a perder no meio desta história toda..."

Perdeu e perdeu tudo.

"Van, também queria fazer essa pergunta, antecipaste-te...:)"

Eu acho que já tinha dito. Os rebeldes libertaram umas centenas de crianças. Ela está bem e de volta à escola.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 25, 2009 9:50:00 da manhã

Francisco Norega disse...

"Dá pena que, cá, com todas as possibilidades, se deixem crianças morrer em situações completamente evitáveis, enquanto em África e noutros países de 3º mundo se faça o possível e o impossível para tentar que morram menos crianças à fome."

Sim, na UE não se admite que isso aconteça, por motivo algum.

"Já agora, é aselhice minha ou não dá para comentar o "Controversa Maresia"?"

Ela nao tem os comentários activos, pois assim o quer.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 25, 2009 9:51:00 da manhã

Van disse...

"MEL, é sinal que por detrás deste mau feitio todo, bate um coração mole, né?? E estou a falar de ti, não de mim ahahahahah! ;-)"

A MEL é um coração mole, o mau feitio é só uma armadura :)

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 25, 2009 9:52:00 da manhã

A Grafonola disse...

"Enfiei no miolo que o caso se tinha passado nos EUA, e não no UK... a modos que o argumento sobre o sistema de saúde, cai por terra, né."

Nao cai, mantém-se.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 25, 2009 9:53:00 da manhã

Elle disse...

"há pessoas que não deviam ter filhos! alias, espero que não tenham mais. irresponsáveis"

Infelizmente ter filhos é visto como um direito, nao sei se o deveria ser.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 25, 2009 9:55:00 da manhã

Solita disse...

"O meu sobrinho até á pouco tempo atrás tinha fobia a gatos e cães, a pontos de ficar histérico aos gritos, e a minha irmã levou a um psicologo. Segundo o médico ter medo a cães e gatos ñ era uma coisa sem importancia como á primeira vista pode parecer, Por ex. se ele for na rua e lhe aparecer um cão ou um gato o miudo pde desatar a correr sem ver para onde e ir para o meio da estrada por ex."

Pior que isso. O medo é algo que o cão sente e muitos cães são dominadores e sentem-se motivados por esse medo. Além disso adora perseguir quem corre e se correm com medo, o cão poderá morder.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 25, 2009 9:56:00 da manhã

Van disse...

"Grafonola = Van obviamente... fosga-se... daqui a pouco parece que faço de propósito... mas não."

Ahahahahah, eu já nem ligo a isso :)

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 25, 2009 9:57:00 da manhã

Salto-Alto disse...

":O Que notícia incrível! Eu nem sei o que dizer! Eu acho que naquela situação (na dos pais), reagiria de modo diferente, mas tenho consciência que estou fora da situação!"

Acho que o normal seria reagir de forma diferente, filha minha abria a boca e eu enfiava-lhe uma sopa goela abaixo, já que o psicólogo nao ajudava.

  Francisco Norega

quarta-feira, fevereiro 25, 2009 1:51:00 da tarde

Obrigado pelo esclarecimento :)

  mf

quarta-feira, fevereiro 25, 2009 6:42:00 da tarde

Este caso que relatas não me fez lembrar de imediato o de Madeleine, mas sim uma reportagem a que assisti há algum tempo sobre um fenómeno que está a proliferar no Japão. Na reportagem relatavam a existência de um número assustador de jovens que se fecham no quarto e vivem lá dentro permanentemente, fazendo tudo pela internet e recusando-se a sair. O que não se percebe é como é que os pais não fazem rigorosamente nada.
Como dizia um comentador, se filho meu se lembrasse de se fechar assim no quarto, eu partia a porta nem que fosse a pontapé, arrastava-o pelas orelhas até à sala e obrigava-o a viver em família. Mas os pais japoneses são muito ciosos da privacidade dos filhos e continuam a permitir-lhes viver naquelas condições. Alguns há, até, que lhes põem a comida à porta do quarto!

Outra coisa que me choca é ouvir com alguma frequência os pais dizerem, a propósito dos seus rebentos com menos de 10 anos: 'Ele é que decide, ela é que sabe o que quer'! Como se, com essa idade, as crianças fossem capazes (e maduras) de tomar todas as decisões acerca da sua vida!

Enfim... Acho, há muito tempo, que é urgente criar escolas de pais. Isto não é só pô-los ao mundo e esperar que cresçam harmoniosamente. Muitos pais tratam os filhos, desde pequeninos, como se fossem adultos. Invertem os papéis e eles tornam-se donos e senhores de tudo. E dá nisto...

  Ana

quarta-feira, fevereiro 25, 2009 9:17:00 da tarde

Antes de ler a tua resposta, reparei na noticia da menina. Não me dei conta de quando o disseste, mas, Bruno, olha, a noticia alegrou-me o dia :) Que bom que ela está bem e de volta à escolinha :))))))).

Não sabia desse pormenor de a mecinha ser gordinha...começa a fazer sentido...

  Bruno Fehr

sexta-feira, fevereiro 27, 2009 12:16:00 da manhã

Francisco Norega:

De nada.

  Bruno Fehr

sexta-feira, fevereiro 27, 2009 12:17:00 da manhã

mf disse...

"um fenómeno que está a proliferar no Japão. Na reportagem relatavam a existência de um número assustador de jovens que se fecham no quarto e vivem lá dentro permanentemente, fazendo tudo pela internet e recusando-se a sair. O que não se percebe é como é que os pais não fazem rigorosamente nada."

Porque hoje em dias os pais acham que nada de mal pode acontecer ao filho dentro de casa, que os perigos estão todos na rua, desconhecendo o perigo da Net.

"Enfim... Acho, há muito tempo, que é urgente criar escolas de pais."

Ora aí está uma ideia, mas quem iria dar essas aulas?

  Bruno Fehr

sexta-feira, fevereiro 27, 2009 12:17:00 da manhã

Van disse...

"Não me dei conta de quando o disseste, mas, Bruno, olha, a noticia alegrou-me o dia :) Que bom que ela está bem e de volta à escolinha :)"

Sim, está tudo normal. Se a situação se mantiver calma e com as devidas garantias de segurança, irei lá em 2010.

  Susana Aires

terça-feira, março 03, 2009 12:53:00 da tarde

Mortes estúpidas.. tristes e inaceitáveis..

beijinhos

  Bruno Fehr

quarta-feira, março 04, 2009 1:08:00 da tarde

Purple_Su disse...

"Mortes estúpidas.. tristes e inaceitáveis.."

Sem dúvida.

  Lya

sábado, março 07, 2009 2:01:00 da tarde

Hoje tirei o dia pra te ler..ando atrasada nas minhas leituras...

Depois de ler isto resolvi comentar k fikei arrepiada com a história. eu tb tenho fobia a dentista e na brincadeira rachei um dente da frente. axas k os meus pais me deixaram fazer birra e entrar em pânico? lol.... a ver se n fikei kietinha a tremer enqto o dentista dava um jeito no dente. e qdo eu n keria comer, k foram tantas as vezes, a minha mãe fechava-me o nariz.... eu era obrigada a abrir a boca e levava com a colher goela abaixo.... e foram tantas e tantas as vezes k isso me aconteceu.... Continuo cá pk os meus pais n me negligenciaram!