O país empresa - Parte 4

Texto anterior: Parte 3

Acho que já deu para perceber um pouco da ilusão do que é a politica, ilusão criada pela noção de democracia onde pelo o nome o povo tem o poder mas na prática submete-se ao poder que delega a terceiros.

Os EUA são uma corporação mas disso já todo o mundo sabe, mas os Americanos não sabem que o seu Senado é uma empresa:


A Casa Branca é uma empresa:


O Reino Unido é uma Empresa que era cotada no ano passado como United Kingdom PLC e hoje é cotada como United Kingdom Corporation Lda:


Apesar de no final dos textos desta série mostrar os argumentos de dois homens que lideram dois grupos de investigação no Reino Unido e Canadá, ando a acompanhar a investigação desta senhora, que sob o Acto de livre acesso à informação resolveu questionar directamente o governo sobre se o Reino Unido é ou não uma empresa. A resposta não nega, nem afirma simplesmente empurra a senhora para um outro departamento.

Se outros países o são, Portugal também o poderá ser e se for temos o direito de saber se é, se está cotada, e se estiver quem são os accionistas.
Teria lógica Portugal como empresa estar registado numa morada de um tribunal, instituição pública ou grupo financeiro. E para isso tenciono continuar a informar-me a respeito disso. E com duas ou três pessoas a garantirem que não é, quase jurando de pés juntos como se a sua vida dependesse disso... que tal mostrarem algum trabalho feito? Que tal ajudarem-me a provar que estou certo ou para vosso gozo pessoal deitar a minha teoria por terra?

Com toda a certeza teremos legislação ao abrigo da qual poderemos questionar o nosso governo e instituições e por isso podemos e devemos fazê-lo. Em vez do "Ah e tal, porque não", que tal um "aqui está uma investigação que prova que a tua teoria está errada!", adoraria pegar nela e investigar por aí. Negar só porque sim é fácil demais... nem dá pica. Eu gostaria de estar errado, pois para meter nojo já bem bastam a vendas de dívidas à segurança social a grupos estrangeiros.

Adiante...
Mas se os países são uma corporação então precisam de ter empregados, quem são os empregados dessa corporação país?
Ainda bem que fiz esta pergunta a mim mesmo (como dizem os políticos fingindo surpresa). Muitos poderiam dizer que são os funcionários públicos, sim, também mas não só. Uma corporação é um grupo de empresas unidas sob uma empresa mãe, sendo Portugal uma corporação ela é a empresa mãe que incorpora todas as empresas em território nacional, por isso os seus funcionários são todos os trabalhadores Portugueses e até mesmo os desempregados, pois estes recebem benefícios da empresa mãe, e podem ser colocados a trabalhar. Os funcionários de Portugal como corporação, são todos aqueles com um numero de segurança social. Ou seja as pessoas legais das quais se espera o pagamento de impostos e o cumprimento das legislações da corporação e decretos ou estatutos. Tal como em qualquer empresa, quem quebra as regras será punido de acordo com legislação dessa corporação.

Para quem pensa que a sociedade é um falhanço, eu respondo que ela funciona exactamente como foi criada para funcionar, de uma forma defeituosa e controlada onde tudo é uma questão de perspectiva e do ser humano estar acordado ou não.

Deixo por agora este tema repousar, mas voltarei a este tema num futuro próximo para o completar.

Outros casos: aqui

7 Comentários:

  Fada

sábado, setembro 19, 2009 10:02:00 da manhã

Bom dia!

Fazes-me um favorzinho?

Encontra-me lá um país que não esteja com estas merdices todas...
Estou a pensar mudar-me, e já que não posso mudar de planeta... (Ainda e para já...)

:s

Beijitos

  Guernica

sábado, setembro 19, 2009 3:02:00 da tarde

De todas as "teorias da conspiração" que tenho visto nste site, à 1º vista, e sem investigar nada, esta parece-me a mais credivel e a com mais logica.

Não tou a dizer que as outras "teorias" não têm logica. até têm, mas parecem-me muito esquesitas, e ainda não me dei ao trabalho de investigar.

Boa sorte, e continua o bom trabalho. Talvez algo mais sobre a maçonaria, que ainda não percebi muito bem o que fazem.

  Jane Doe

sábado, setembro 19, 2009 10:16:00 da tarde

Eu já li o texto... hmmm... Ontem?

Não o vou ler de novo.

Se Portugal é uma empresa, se funciona como tal, se existem acções, temos o direito de o saber. Tal como têm os povos de outros países que o são.

O nosso dinheiro contribui, afinal, para para lucros que não se traduzem em benefícios para nós. Os nossos votos, afinal, não servem para escolher quem queremos que nos governe melhor, de uma forma mais sábia. Dá igual. Eu deixei de votar depois de - inocentemente e na ignorância de acreditar no que me diziam - votei no Sócrates. Muito me arrependo, mas sei que não faria diferença. As coisas que têm de ser feitas são-no na mesma, quer queiramos quer não. Serem empresas dá o poder a quem as detém, a quem detém o dinheiro - poder - por detrás. De que me vale votar num partido se depois quem o representa é alguém escolhido por outro alguém e não por mim? Representa, leia-se no parlamento, onde se aprovam os decretos de lei. Eu não terei problemas em que as entidades que nos governam, e decidem o nosso futuro, tenham uma estrutura empresarial. Nenhum mesmo. Desde que isso seja do conhecimento de todos, desde que se saibam as coisas, desde que a riqueza não fique estancada num lago por acção de uma barragem que a detém. Mas não é assim. Nós não sabemos, muitas vezes nem sabemos das coisas que estão por detrás de uma lei ou de um decreto.

A culpa?

Nossa. Não vou dizer que é dos políticos, das pessoas que nos governam, porque não é.

Quantos são eles? 1000? 2000? 3000?

Quantos somos nós? 10.0000? 10 milhões.
Pelas contas é simples. Se eu fosse uma daquelas pessoas optimistas, eu diria que o poder está no povo, que temos de exigir a verdade das coisas, que temos de fincar o pé, porque podemos. Porque sem nós eles não são nada, ninguém, nem fazem sentido. Mas eu não sou optimista. Sou realista. Não vejo os portugueses a tomar uma posição contra o que está verdadeiramente errado, vejo-os perdidos nas tvguias que é talvez das mais vendidas, nas minis e nos tremoços. Não digo todos. Mas a grande maioria. Porque a grande maioria espera apenas por um dia sem chuva, não ficar sem trabalho, e que o dinheiro lhe chegue ao fim do mês.

Por isso... Nada a fazer.

  Bruno Fehr

sexta-feira, setembro 25, 2009 1:57:00 da manhã

Fada:

"Encontra-me lá um país que não esteja com estas merdices todas...
Estou a pensar mudar-me, e já que não posso mudar de planeta... (Ainda e para já...)"

Não há. Se bem que a China e Japão serão os países mais difíceis de dominar devido à sociedade secreta milenar chinesa que é referida como "Verdes" e aos "Yakuza" Japoneses, que no inicio do ano enviaram um aviso publico aos Illuminati onde os acusam de terem criado o vírus SARS para matar asiáticos e os avisaram que os iriam responsabilizar por qualquer pandemia mundial dos vírus H5N1 e H1N1.
No entanto sao também duas sociedades secretas e criminosas, no entanto "Os inimigos dos meus inimigos são meus amigos", estas duas sociedades secretas acredita-se possuírem por volta de 100.000 assassinos profissionais e a elite Illuminati são unicamente 10.000 e enquanto todos sabem quem são os Illuminati, ninguém sabe quem são estes orientais.

  Bruno Fehr

sexta-feira, setembro 25, 2009 1:57:00 da manhã

Guernica:

A série que irei publicar em Outubro dará uma ideia muito melhor de quem eles são.

  Bruno Fehr

sexta-feira, setembro 25, 2009 1:57:00 da manhã

Jane Doe:

"O nosso dinheiro contribui, afinal, para para lucros que não se traduzem em benefícios para nós."

Deveriam num verdadeiro estado de direito e numa democracia literal.
O nosso voto é uma ilusão, onde pensamos que a nossa opinião conta, quando na verdade já se sabe quem serão os futuros lideres.

"Quantos somos nós? 10.0000? 10 milhões."

1% da população está acordada, por isso somos tantos quanto eles e o poder ainda é deles. Os outros 98% não acordados e não políticos preocupam-se mais em comprar um iPhone, em resultados de futebol e revistas cor-de-rosa.

"Por isso... Nada a fazer."

Há sim, não deixar os assuntos morrerem. Sempre que há um escândalo como o FreePort deixamos que após eles calarem a imprensa os assuntos sejam esquecidos. Não perguntamos, não pressionamos, não divulgamos. No final, a culpa é nossa que aceitamos.

  Bruno Fehr

sexta-feira, setembro 25, 2009 1:58:00 da manhã

ocean:

E broches, Fazes?