O país empresa - Parte 3

Texto anterior: Parte 2

Tenho de começar este texto sublinhando pela centésima vez, de que os meus textos não pretendem convencer ninguém, abordo temas sobre os quais podem ter opiniões contrárias mas "prova o que dizes", não é argumento. Não concordem, por mim tudo bem, mas podem tanto pedir provas, como eu posso pedir provas. Eu disse onde podem confirmar ou não este texto, e se vos interessa confirmem, ou deixem ficar.
Este meu trabalho segue os mesmo princípios de trabalhos realizados no Canadá, EUA, Reino Unido e Alemanha, algo que eu saiba ninguém fez em Portugal. Esse trabalhos são apresentados para que possam investigar, comparar e retirar as vossas conclusões, estão sob a forma de link no final do texto (possuo torrents, mas são as mesmas palestras).

Voltando ao tema:
Como poderia a Assembleia de Republica ser uma empresa se Portugal não o fosse?
Se contratamos uma empresa para gerir algo, esse algo é constituído empresa, com por exemplo os condomínios.

Ao estar na Dun & Bradstreet significa que são empresas abertas a investimento, quer seja directo (não contadas em bolsa) ou indirecto (em opções bolsistas), e isso não está em causa, o que está em causa é que permite investimento particular ou corporativo e isso é sinal de que estamos a falar de empresas ou corporações. O serviço prestado pela Dun & Bradstreet é empresarial por isso o argumento de que a AR e outras instituições são "teoricamente" ou "tecnicamente" empresas é argumento injustificado, pois não existe investimento teórico. Esse é o principal serviço desta empresa, fornecer relatórios para investimento.

As trocas na bolsa são muitas vezes feitas num nome opcional, o que acontece na maioria das opções bolsistas, e se querem saber o nome usado para essas acções, podem comprar o relatório de negócios dessa empresa nesse site. Sinceramente não quero investir nessa empresa Portuguesa e por isso não irei dar 350€ para os dados da bolsa e relatórios de negócios. Mas aqueles que o querem fazer ou que acham que o que digo não chega podem e devem fazê-lo.
Por exemplo, as acções dos partidos políticos Ingleses são transaccionadas em nome de um diplomata e não no nome do partido. Além das vantagens legais que um diplomata dá, há que manter a ilusão. Por exemplo o Partido do Trabalho é transaccionado sob o nome "Alister Darling MP", ao vermos estas acções na bolsa o comum investidor não sabe que são de um partido, pois usam o nome de um diplomata.

Continuando, a única forma de um grupo empresarial decidir sobre os destinos de um país é esse país ser uma corporação. Ou seja, Portugal é a empresa sob a qual todas as empresas nacionais se encontram. A Assembleia da Republica é a empresa gerente e o Presidente da Republica é o observador em nome do povo. E esta é a única vantagem de ter um Presidente, pois ele não é uma empresa e por isso ele não pode estar ligado a partidos políticos, pois todos eles são empresas, todas as associações, fundações, firmas, grupos empresariais, sindicatos, lojas, empresários em nome individual, etc, são empresas que podem estar isentas de impostos ou não, terem fins lucrativos ou não.
O problema ou melhor, a forma encontrada para contornar este impedimento, é que o Gabinete da Presidência da Republica é uma empresa e sendo-o irá incluir qualquer pessoa que lá trabalhe:


(O gabinete da Presidência e não só...)

(Até a procuradoria...)

No caso do governo, ele é uma empresa rentável pois recebe impostos de todas as empresas não isentas de impostos bem como da população, mas que por outro lado tem falhas administrativas ao gastar mal esses fundos, no entanto como empresa sustentada directa ou indirectamente por 40 milhões de cidadãos em todo o mundo (9 milhões em Portugal e 31 milhões de emigrantes e Luso-descendentes), tem garantias para obter empréstimos que partem da união europeia ou de bancos de outros países e onde essa divida apesar de ser contraída por uma empresa, ela é nossa, pois é uma empresa que pede dinheiro em nosso nome pois demos-lhes poderes para o fazer. É por isto que a divida externa é individual, é o total da dívida do país dividida pelos seus habitantes, algo que no inicio deste século estava em 5.000 euros por habitante e já vai em mais de 20.000 euros.

Por que motivo não nos dizem isto? É muito simples, vocês sabem que numas simples eleições poderiam ganhar dinheiro? Após um mandato desastroso do PSD quem poderia ganhar as eleições? O PS, certo? Pois em Portugal o poder é alternado entre os dois. Se os partidos estão cotados em bolsa, o valor das acções variam consoante os resultados. Imaginem os seguintes negócios:

A curto prazo: Compram acções do PSD antes das eleições. O PSD vence as acções sobem de valor e vocês vendem. Ao vender imediatamente após as eleições, ganham uns pontos percentuais. Se por acaso ganhasse o CDS-PP os lucros seriam muito superiores devido à improbabilidade de vitória.

A longo prazo: Perto do final de um mandato desastroso do PSD as acções obviamente desceram, eles perdem as eleições para o PS e dependendo do nível a que encontram, podem descer ainda mais, e aqui vocês compram. Esperam 4 a 8 anos até que o PS termine o/os mandatos, o PSD ganha, as acções sobem em flecha e vocês vendem.

Claro que isto não é assim tão simples, é só uma forma de perceber o jogo. Na verdade há um mundo de jogadas bolsistas para manter certas acções em valores baixos ou altos, com base em trocas fictícias e rumores. É preciso, primeiro saber em que nome são efectuadas estas transacções e depois é um risco, pois são os negócios mais corruptos da bolsa, que ficam sob imunidade diplomática.

Nem todas as fortunas dos políticos que chegam ao poder bem de vida e saem ricos, se devem a corrupção. É na bolsa que partidos e políticos conseguem uma fatia dos seus lucros.

Outro exemplo de negócio: O PNR rotulado de partido de extrema-direita apareceu, devido à má publicidade o seu valor na bolsa era baixo. Mas quanto dinheiro ganhará quem investiu nessas acções quando, e se, eles elegerem um deputado? As probabilidades de haver um deputado de extrema-direita estão a aumentar e com esse aumento de probabilidades o valor das acções vai subindo.

Os partidos políticos em Inglaterra são transaccionados em bolsa sempre em nome de uma pessoa, e essa pessoa é sempre um diplomata, isto deve-se ao facto de esse estatuto ter imunidade que permite jogadas menos claras na bolsa contra as quais os investidores pouco ou nada podem fazer. Suponho e sublinho a palavra suponho, pois ainda não adquiri um relatório para ter acesso ao nome transaccional, que em Portugal o mesmo aconteça, usar o nome de um diplomata.

Há algo que difere Portugal do Reino Unido, enquanto Gordon Brown como Primeiro Ministro é ele próprio uma empresa cotada em bolsa sob o nome (MP) Gordon Brown, o que significa que ao ser eleito outro primeiro ministro outra empresa é constituída, em Portugal isso não acontece. O que é uma empresa e está contado em bolsa é o Gabinete do Primeiro Ministro e portanto incluí qualquer pessoa que esteja nesse cargo bem como colaboradores desse gabinete, e neste caso a subida ou descida dos valores das acções devem-se ao trabalho do grupo e não do individuo.



Empresa, é algo onde o seu proprietário beneficia com os lucros e é responsável pelas despesas. Onde ele é louvado pela vitórias e penalizado pelas derrotas.

Corporação, é algo onde os administradores podem obter lucros pessoais sem responsabilidade pessoal. Onde um ou mais indivíduos podem ganhar dinheiro, reputação e outros valores, mas no caso de fracasso nunca são penalizados individualmente, pois a culpa é de todo o grupo.

O dono de uma empresa entra em falência e perde por vezes tudo.
Os directores de uma corporação entram em falência e recebem avolumadas quantias para saírem.

Estatutos legislativos e decretos-lei, são actos do governo ou Assembleia da Republica que dizem que temos de cumprir, quer sejamos indivíduos, empresas ou corporações. Mas na verdade não temos de os cumprir, pois eles não são lei, possuem a força da lei e isso não é lei. Ora o que é a força da lei? Ela é dada por nós através do consentimento.
Isto significa, por exemplo: O IVA passou por decreto-lei de 17% para 19% e pouco tempo depois para 21%, ora não foi lei, foi decreto que recebeu a força de lei por consentimento da população. Recentemente o IVA baixou de 21% para 20% também por decreto. Se agora subirem de 20% para 25% será mais uma vez por decreto e será por consentimento que isso acontece, se as pessoas não consentirem usado do direito ao protesto e do direito devidamente fundamentado de não pagar impostos como forma de protesto, esse decreto não recebe o poder de lei e logo não é legal. É por isso que grandes manifestações no nosso passado deitaram decretos-lei para o "caixote do lixo". Não houve consentimento.

É claro que isto é um processo complicado, pois os tribunais servem o estado e não a lei. Todo vós em tribunais de justiça já viram ou sentiram na pele a injustiça.

A quem se aplica um decreto ou estatuto? A uma pessoa e não a um homem ou mulher. Ora bem, isto significa que se saísse um decreto dizendo que todos os homens precisam de usar cuecas azuis e as mulheres cor-de-rosa, que isso se aplica a pessoas e como já expliquei num outro texto, nós não somos pessoas até ao momento que nos identificamos com a pessoa que temos, aquela que está nos nossos documentos.

Outros casos: aqui

Próximo texto: Parte 4 - última parte.

24 Comentários:

  Anónimo

sexta-feira, setembro 18, 2009 1:33:00 da manhã

Vê-se que percebes tanto do ordenamento jurídico e da função legislativa do nosso país como o Sapo Cocas percebia da Porca de Murça.

Grandes invenções, sem nenhuma sustentação. Bom para adormecer as criancinhas.

  Bruno Fehr

sexta-feira, setembro 18, 2009 1:37:00 da manhã

Anónimo:

"Vê-se que percebes tanto do ordenamento jurídico e da função legislativa do nosso país como o Sapo Cocas percebia da Porca de Murça."

O nosso país é um oásis isolado do mundo? Só se for na tua cabeça.

Investiga, tens um link no final de cada texto. Tira o dedo do cu e faz qualquer coisa antes de vires aqui deixar o teu mau hálito no ar.

Sustentação do que digo existe, mas ainda há pessoas que acham que a Terra não é redonda. Essas, como tu, nada de novo aprendem, sabem o que os outros pensam saber, o que lhes convém e vem nos livros escolares.

  Anónimo

sexta-feira, setembro 18, 2009 1:41:00 da manhã

Como te digo, isto é bom para adormecer a criançada.

Quando apareceres com bases credíveis, de gente que mereça algum crédito e que já tenha demonstrado alguma coisa que se visse, a gente conversa.

Por enquanto, é apenas palhaçada.

  Bruno Fehr

sexta-feira, setembro 18, 2009 1:49:00 da manhã

Anónimo:

Como são coisas que te atingem directamente nessa tua atitude G de trazer por casa, pois pela tua conversa não passas de um tapete social a quem essas pessoas que dizes dever ter "algum crédito e que já tenha demonstrado alguma coisa", limpam os pés.
Harris e Menard, investigaram e fizeram mais do que os capachos que defendes e do que tu alguma vez farás.

Pois és um básico, cego e adormecido e ainda por cima estúpido que se recusa a investigar e a perceber que existe um outro lado, o lado que não conheces pois não queres conhecer. É o teu estúpido medo de compreender que afinal nada sabes e não passas de um drone com uma boca enorme que não a consegue manter fechada.

Se os meus textos para mais nada servem, servirão pelo menos para te adormecer. Estas palavras são tuas e não minhas.

  Bracara

sexta-feira, setembro 18, 2009 2:00:00 da manhã

Louvo a tua paciência para aturar anónimos. É fantástico como eles falam mal mas não dizem nada de produtivo.
Mais parece inveja do que escreves, mas isto sou eu a divagar.

Continua!!!!

PS: Adorei os primeiros vídeos do Robert Menard, ele fala de assuntos sérios de uma forma engraçada. O que achas da Freeman Society dele?

PS2: Sorry, apareceram 3 comentários iguais :/

  Bruno Fehr

sexta-feira, setembro 18, 2009 2:06:00 da manhã

Bracara:

Estes putos andarão sempre por aqui, no fundo adoram isto, pois que não gosta não lê, ou pelo menos não comenta.

"PS: Adorei os primeiros vídeos do Robert Menard, ele fala de assuntos sérios de uma forma engraçada. O que achas da Freeman Society dele?"

Acho que a ideia é boa, mas nao é original dele. Esta Sociedade existe já há séculos e há pessoas por todo o mundo a viverem desta forma. A dele acaba por ser livre do controlo estatal mas presa à sociedade dele que terá 3 administradores, documentação emitida pela sociedade, apoio jurídico, etc, etc
No fundo as pessoas não se tornam livres, ficam é livres do Estado mas presas a esta organização, pois irão depender dela para abrir contas bancárias e para o apoio jurídico que é essencial a quem resolve largar a documentação emitida pelo estado.

"Sorry, apareceram 3 comentários iguais :/"

Apaguei-os.

  Anónimo

sexta-feira, setembro 18, 2009 2:08:00 da manhã

Sim.

E para além de eu ser essas coisas todas que dizes, onde é que está a tal investigação credível?

Larga a wikipedia e o youtube. Levanta o rabinho da cadeira e vai fazer uma investigação a sério. Investiga por ti e não pela cabecinha dos outros. E depois sim apresenta os resultados e as provas.

Para qualquer pessoa com um mínimo de cultura e inteligência, aspectos que acabaste de demonstrar que te são bem distantes, estas histórias da carochinha só servem mesmo para adormecer a criançada. E a criançada agradece.

Já percebi, criançada é coisa que nunca deves ter feito, por isso é que vens para aqui bolçar estas historietas, para ver se consegues provocar a sonolência a alguém. Parabéns, acho que consegues.

  Bruno Fehr

sexta-feira, setembro 18, 2009 2:25:00 da manhã

Anónimo:

"onde é que está a tal investigação credível?"

Para idiotas nada é credível. Tu serias um dos idiotas a condenar Galileu à morte por dizer que a Terra gira em torno do Sol. Para ti nada é credível pois és completamente cego.

"Larga a wikipedia e o youtube."

Nao uso a wikipédia e o youtube é uma excelente plataforma de disponibilização destes vídeos, ou será que és daqueles que acha que só porque está no youtube é montagem? Poupa-me, o que disponibilizo são apresentação de dois homens responsáveis e com toneladas de trabalho apresentado.
Mas tu sabes isso? Não, tu não sabes nada de nada, achas-te culto no meio da tua ignorância e esse é o teu maior erro!

"Levanta o rabinho da cadeira e vai fazer uma investigação a sério."

Levanta o cu da cadeira? O que achas que é uma investigação a sério, arranjar contactos em ruas escuras, interrogar pessoas? Andas a ver muitos filmes, ou não sabe como se investiga!

"Para qualquer pessoa com um mínimo de cultura e inteligência..."

Precisarias desse mínimo para poderes falar nisso.

"Já percebi, criançada é coisa que nunca deves ter feito"

Nem tenciono fazer. Ou és daqueles atadinhos que pensam que um homem para se realizar tem de plantar uma árvores, escrever um livro e fazer um filho? Fazer filhos é uma escolha, se bem que há quem os tenha por acidente... nasceste não foi?

  Anónimo

sexta-feira, setembro 18, 2009 2:43:00 da manhã

Sim, muita léria, mas no resto prosseguimos como dantes, quartel-general em Abrantes.

Se achas que a melhor forma de investigar é ficar com o rabinho na cadeira, então continua as tuas pseudo-investigações de youtube. E vê o mundial de futebol na televisão, também deve ser agradável.

E desculpa se te ofendi por não teres feito criançada, não era minha intenção provocar em ti algum sentimento de frustração por isso. Mas a tua resposta indicia que sim. E sim, acredita que fiquei mais realizado por ter filhos, mas isso é algo que não compreendes e respeito isso.

Mas se não gostas de fazer filhos, ao menos vai chatear as crianças do vizinho, ao menos sempre arranjas utilidade para estas histórias.

  Bruno Fehr

sexta-feira, setembro 18, 2009 2:52:00 da manhã

Anónimo:

"Se achas que a melhor forma de investigar é ficar com o rabinho na cadeira"

Sim, ler e estudar. Continuarei.

"E vê o mundial de futebol na televisão, também deve ser agradável."

Não vejo TV pois ficaria como tu.

"E desculpa se te ofendi por não teres feito criançada"

Longe disso, precisaria de gostar de putos, e prefiro os dos outros, posso brincar e devolver.

"E sim, acredita que fiquei mais realizado por ter filhos, mas isso é algo que não compreendes e respeito isso."

Realizado por ter filhos? Talvez por os fazer pois com toda a certeza alguém os teve por ti.
Não compreendo nem quero compreender. Ser pai não é um objectivo, a protecção é barata e eficaz.

"Mas se não gostas de fazer filhos"

Se nunca os fiz não sei se gosto ou não de os fazer, até porque eles não se "fazem". Simplesmente não os quero. Posso? Posso não os querer?

"ao menos vai chatear as crianças do vizinho"

Eu estou em casa, não tenho de ir a lado nenhum, tu sim, poderias ir chatear os teus putos mas como eles estão já a dormir poderias ir chatear o Boda...

"ao menos sempre arranjas utilidade para estas histórias."

E privar-me da tua animada companhia?

  Anónimo

sexta-feira, setembro 18, 2009 3:00:00 da manhã

É uma opção tua, não querer ter filhos. Cada um vira-se para o lado que lhe dá mais jeito. Eu respeito os gostos de cada um. Cada qual só faz aquilo que gosta de fazer. Se os teus gostos divergem dos meus, bom proveito.

Ah, e já agora contar esta história como deve ser e não como se fosse a história dos três porquinhos? Procura novas fontes (credíveis), apresenta novas provas, reformula o texto. Cá estaremos para comentar. Por enquanto vai dando para pôr os putos a dormir, quanto estiverem mais agitados.

  Bruno Fehr

sexta-feira, setembro 18, 2009 3:05:00 da manhã

Anónimo:

"e já agora contar esta história como deve ser e não como se fosse a história dos três porquinhos?"

Esta pergunta ou está mal formulada ou não deveria ter ponto de interrogação.

"Procura novas fontes (credíveis)"

Como tu? Tens uma credibilidade imensa...

"Cá estaremos para comentar."

Personalidade múltipla? Ou normalmente referes-te a ti no plural?
Se falas de ti, tens um problema grave. Mas se falas por um grupo, cá estarei para vos por no vosso lugar.

"Por enquanto vai dando para pôr os putos a dormir, quanto estiverem mais agitados."

Com sorte não acabam de horizontes fechados e escravo social como o pai!

  Anónimo

sexta-feira, setembro 18, 2009 3:16:00 da manhã

Senti na tua resposta um certo tom de ameaça (\"cá estarei para vos por no vosso lugar\") que me deixou algo inquieto.

Pareces um puto. Os putos é que ameaçam, fazem chantagem, tentam manipular-nos.

Estou a tremer de medo das tuas ameaças como tremo das ameaças e das birras das minhas crianças.

Eu não tenho credibilidade nenhuma, mas não te sirvas de mim como exemplo porque és tu que estás a apresentar algo como uma verdade, quando na verdade nada o certifica. Queres fazer parecer que tens imensa credibilidade, mas falta um bocadão assim. Terás, quando apresentares fontes credíveis, uma investigação bem feita e correctamente fundamentada.

Por enquanto estes textos não passam de peça de romance de cordel, estariam bem publicadas na secção \"delírios\" do Correio da Manhã ou do 24 Horas.

Mas factos confirmados, traz poucos. E a tese de que partes não é confirmada pelos \"documentos\" que apresentas.

  Bruno Fehr

sexta-feira, setembro 18, 2009 3:38:00 da manhã

Anónimo:

"Senti na tua resposta um certo tom de ameaça"

Sentiste? Estás a dizer que eu tenho influência nos teus sentimentos? Que produzi algum tipo de factor externo que despertou isso em ti?

"(\"cá estarei para vos por no vosso lugar\") que me deixou algo inquieto."

Eu explico com se tivesses 5 anos:

1° - Eu nunca ameaço, o que digo são sempre promessas do que posso, quero e vou cumprir.

2°- "Cá" significa aqui, onde estou neste momento e não aí onde tu estás.

3° - "Para vos por no vosso lugar", ou remeter à vossa insignificância como achares que não desperta esse tipo de sentimentos na rua sensível pessoa.

"Pareces um puto. Os putos é que ameaçam, fazem chantagem, tentam manipular-nos."

Os putos e os G's. Mas como não ameacei e nem estou a manipular ninguém o único puto aqui és tu. Que amuado por não concorda, ataca sem nada dizer que se aproveite, tal como os putos atiram pedras ao longe e chamam nomes. As tentativas de manipulação de opiniões surgem só nos teus comentários, pois eu digo às pessoas para nao acreditarem em nada do que ouvem ou lêem, e cruzem sempre as informações. Tu sim, tentas dar certezas que não tens de forma a controlar opiniões.

Aqui falhas, pois a escola em que tu andas, já eu me licenciei.

"Eu não tenho credibilidade nenhuma, mas não te sirvas de mim como exemplo porque és tu que estás a apresentar algo como uma verdade, quando na verdade nada o certifica."

Nunca o fiz, nunca o disse e tenho dezenas de textos que o provam. Não apresento nem tenciono apresentar verdades absolutas, nos últimos tempos isso vem de ti e não de mim.
Quem realmente lê este blogue, sabe isso.

"Mas factos confirmados, traz poucos. E a tese de que partes não é confirmada pelos \"documentos\" que apresentas."

Na verdade é!

  MIB

sexta-feira, setembro 18, 2009 9:40:00 da manhã

Bom Dia Bruno,

Voltando a melgar com este assunto, creio que a D&B não é a melhor base de sustentação para afirmares que os países são empresas, dei-te um exemplo de uma associação que lá está que só alguem mesmo muito louco investia lá um cêntimo e que como tem por base uma tuna não é e nunca foi cotada em bolsa...

Existem lá outras associações e instituições políticas das quais fiz parte e/ou ajudei a fundar e posso garantir-te que nenhuma delas é uma empresa ou está organizada como tal, existem sim algumas que têm que ter contabilidade organizada que é o que está na lei mas outras nem isso(mais uma vez o exemplo da augustuna), acho que existe aqui alguma confusão de termos, o facto de uma instituição/associação/bordel ter uma contabilidade organizada não faz dos referidos uuma empresa e uma empresa não necessita ter contabilidade organizada para o ser.

Contudo ao afirmares que aquele site só identifica empresas para investimento(quer bolsista quer de opções certo?) eu só preciso provar que uma única instituição não está lá nessa situação para demonstrar que estas enganado certo? :D

Abraço,

  Jane Doe

sexta-feira, setembro 18, 2009 12:22:00 da tarde

Anónimo:

"Vê-se que percebes tanto do ordenamento jurídico e da função legislativa do nosso país como o Sapo Cocas percebia da Porca de Murça."

Podes explicar, sff?

Tu não acrescentas nada de novo nem ao texto, nem à discussão. Gostava realmente que pelo menos desta vez o fizesses. Falas na investigação, achas que conseguiria melhores resultados que o autor do blog, se for para a porta da Assembleia da República, perguntar e pedir informação sobre aquilo ser uma empresa? Achas que alguém me daria informação a esse respeito? A D&B tem lá os dados. Não acredito que sejam falsos, não faz qualquer sentido, e é declaradamente de empresas que falamos, pois eles são bem explícitos nos seus objectivos.

"A nossa actividade consiste em recolher informação de marketing, económica e financeira sobre empresas e disponibilizar online vários produtos, serviços e soluções de informação sobre a maior base de dados nacional e internacional.", aqui.

O Youtube, muitas vezes criticado, é, ainda, a melhor forma de expor informação livre, pese a já grande censura, que irá aumentar.
Tu, anónimo, falas dos vídeos do youtube como sendo maus, pois parecem uma espécie de home made, mas talvez porque quem investiga estas coisas, não está suportado por uma grande cadeia de televisão, nem por um governo ou o que seja. És um bocado burro. Ou pensas que um governo ou uma cadeia de televisão iriam suportal ou deixar avançar uma investigação que os expusesse? Em Portugal, recentemente um jornal da noite foi cancelado, porque tinha novas provas do envolvimento do Primeiro Ministro no caso de corrupção no Freeport. Porque será? Embora para mim aquilo me pareça tudo uma grande fantochada, claro está. Eleições à porta...

Já nos vamos habituando à presença dos anónimos aqui, claro, mas não me consigo habituar à forma como escrevem, como funcionam como atacam, porque, parece dito fora de contexto, mas é um ataque.

Eu gostava de saber o que implica isso de Portugal ser uma empresa para nós. Somos prejudicados?

E isso torna então Portugal comprável... O que significa se aqui os espanhóis decidirem, pagam, e engolem o país vizinho sem qualquer problema. Não tem de haver qualquer consulta ao povo, não tem de haver consentimento pois trata-se de transacções entre Empresas, retirando todo o valor e sentido à palavra Democracia, ou ao que, pelo menos, ela deveria significar. Ficamos sem monarquia ou ditadura para passarmos a quê? Geridos por um conjunto de empresas, o que nos deixa fora das tomadas de decisão de forma exactamente igual, pois numa empresa, quem decide e tem o poder, é quem tem o dinheiro. E quem tem o dinheiro afinal? Eu não com certeza.

  Bruno Fehr

sexta-feira, setembro 18, 2009 2:48:00 da tarde

MIB:

"creio que a D&B não é a melhor base de sustentação para afirmares que os países são empresas"

Mas é, é a melhor e mais conceituada e qualquer investidor o sabe.

"dei-te um exemplo de uma associação que lá está que só alguem mesmo muito louco investia lá um cêntimo e que como tem por base uma tuna não é e nunca foi cotada em bolsa..."

Nem tem de ser, mas continua aberta a investimento directo. Loucura ou não a possibilidade de investimento existe. Dizes que não está cotada e isso virá explicito da documentação deste site. Tal como se estivesse esta documentação o diria bem como, diria o nome.

Este site tem empresas e corporações e fornece relatórios de investimento, lucros, dívidas, etc. O investimento poderá ser bolsista ou não no entanto é investimento e o objecto uma empresa.

Dás um exemplo que não deixa de ter possibilidades de investimento, uma associação, ainda por cima um Tuna... investimento lá tem grandes probabilidades de ser livre de impostos e dar benefícios fiscais. Exemplo: lavagem de dinheiros.

Não existe uma única empresa ou negócio de risco, o que existem são investimentos de risco.
Nunca é uma loucura investir em A ou B, o próprio investimento é que pode ser uma loucura.

É certo que ainda não tenho nenhum destes relatórios e por isso não posso dizer que Portugal seja uma empresa cotada em bolsa, tal como nunca o disse. Disse que é uma empresa. Mas por não ter tido acesso ainda a esses documentos, julgo que tu e qualquer pessoa a atacar este texto como falso, também não a possuem e se possuem e vai contra o que escrevi, digitalizem e enviem-me.

Dizer que estou errado só porque sim, sem qualquer facto, não faz o menor sentido. É como se a minha palavra precisasse de provas e a tua fosse como que divina não precisando de sustentação.

Eu não digo que estejas errado, digo é que há grandes probabilidades de estar certo, pois há países empresa e não acredito que Portugal seja um Oásis. Os partidos estão cotados bem como diversas instituições Europeias e não acredito que Portugal seja a maravilhosa excepção.

"Existem lá outras associações"

Qualquer associação é uma empresa que poderá ou não pagar impostos, poderá ou não ter lucros. Aqui o problema prende-se com a tua definição de empresa que me parece ter de ser algo que tenha lucros. Isso é incorrecto. Pois deverias saber que há associações sem fins lucrativos e que são empresas. Aqui na Alemanha há uma associação empresarial que fornece estes dados a investidores e todas associações, fundações, etc estão lá identificadas como empresas.

Acreditar que Portugal é um oásis de correcção politica é uma falácia.


(cont)

  Bruno Fehr

sexta-feira, setembro 18, 2009 2:48:00 da tarde

MIB:

"instituições políticas das quais fiz parte e/ou ajudei a fundar e posso garantir-te que nenhuma delas é uma empresa ou está organizada como tal"

Uma instituição politica que não seja empresa? E que tal um exemplo?

"existem sim algumas que têm que ter contabilidade organizada que é o que está na lei mas outras nem isso(mais uma vez o exemplo da augustuna)"

Yao é a organização da sua contabilidade que constitui uma empresa.

"acho que existe aqui alguma confusão de termos, o facto de uma instituição/associação/bordel ter uma contabilidade organizada não faz dos referidos uuma empresa"

Um bordel é uma empresa que poderá ser legal ou ilegal. Dizer-me que um bordel nao é empresa, é com toda a certeza uma fantástica piada, visto que qualquer prostituta legal na Alemanha é empresária em nome individual e é assim que se encontra registada e que faz os seus descontos. Os bordeis cobram entre 30 e 40% dos lucros das prostitutas e possuem o estatuto de empresa como qualquer bar, discoteca e restaurante. Nada distingue um bordel de um bar de strip, só a sua função no mercado.

"Contudo ao afirmares que aquele site só identifica empresas para investimento(quer bolsista quer de opções certo?)"

Investimento bolsista ou de opções é a mesma coisa. Acções ou opções de bolsa e investimento bolsista. O que disse é que site fornece informações financeiras para investimento bolsista ou directo e por directo intenda-se investimento directamente na empresa, algo a que todas as associações, fundações estão abertas.

Aliás é sabido que as fundações são a melhor empresa para lavar dinheiro, são livres de impostos e muitas delas dão até benefícios fiscais o que significa lucros mesmo que dissimulados.

"eu só preciso provar que uma única instituição não está lá nessa situação para demonstrar que estas enganado certo?"

Não percebi... Estás a querer dizer que se encontrares uma instituição com quem este site não trabalhe, só por não trabalhar com essa instituição tudo o que eles apresentam é falso? Isso não faz grande sentido. Este site trabalha com 160 milhões de corporações em todo o mundo o que de longe é o numero total de corporações.

Estamos a falar da empresa mais conceituada no ramo, mas gostaria de ver alguém a atentar contra a sua credibilidade, em particular sendo uma empresa que conheço muito bem.

  MIB

sexta-feira, setembro 18, 2009 3:11:00 da tarde

Não, aquilo que disse e repito é que basta identificar uma associação/instituição politica que apareça no site da D&B que não esteja aberta a qualquer tipo de investimento refuta a teoria de que o levantamento feito pela D&B seja de todas as instituições que funcionam como mepresas.

Como é óbvio quando falei dos bordeis estava simplesmente a gozar...

E como é mais óbvio ainda se não identifico instituições politicas/associações em que participei/ajudei a criar é pelo mesmo motivo que não assino com nome ou me identifico...

E sim, uma empresa e qualquer investimento feito é visando o lucro ou as receitas quer directas/indirectas que esse investimento possa gerar para os seus donos/sócios/accionistas, pelo menos essa é a definição de empresa em qualquer manual elementar de gestão/economia...

Portanto uma tuna/associação de orfãos/ex-alunos da casapia ou o refúgio aboim ascensão (pesquisa por : ASSOCIAÇÃO DA BENEFICENCIA E REFUGIO ABOIM ASCENSÃO )existem enquanto entidades legais e com contabilidade organizada mas não visam as receitas, isto é no máximo quem faz um donativo ao refugio não procura obter dividendos ou receitas por esse "investimento" sendo que a única "receita" que tem é um beneficio fiscal na sua taxação(que nunca pode ser inferior a zero) logo o site não é a melhor ferramenta para demonstrar que a associação A ou a assembleia regional dos açores são empresas pois não visam o lucro, apenas têm contabilidade organizada e nada mais...

Aliás o erfugio aboim ascensão é tipicamente um caso de uma associação ai listada que não tem qualquer lucro ou dividendos pagos aos seus "investidores".

  Bruno Fehr

sexta-feira, setembro 18, 2009 3:14:00 da tarde

Jane Doe:

"Podes explicar, sff?"

Acho que ele quer dizer que Portugal é o exemplo europeu e mundial de Estado honesto que não busca lucros corporativos.

"Falas na investigação, achas que conseguiria melhores resultados que o autor do blog, se for para a porta da Assembleia da República, perguntar e pedir informação sobre aquilo ser uma empresa?"

A investigação deste anónimo ficaria clara se eu fosse perguntar ao Sócrates e recebesse como resposta "não". Investigar para este senhor não tem nada a ver com estudo, tem a ver com perguntar às pessoas alvo se dizem ou não a verdade e mesmo que mintam não iriam mentir em resposta *inserir 250g de ironia e sarcasmo q.b.*

"A D&B tem lá os dados. Não acredito que sejam falsos"

Com toda a certeza não o são, são a melhor fonte de informação de empresas não nacionais quando há empresas nacionais a fazê-lo. Se a empresa é Alemã, aqui há empresas que dão estas informações o que não acontece em todos os países.

"Tu, anónimo, falas dos vídeos do youtube como sendo maus"

Certos grupos querem demonizar qualquer fonte online, grupos com agenda própria. Este anónimo até fala dele no plural e mais do que 1 é grupo.

"Em Portugal, recentemente um jornal da noite foi cancelado, porque tinha novas provas do envolvimento do Primeiro Ministro no caso de corrupção no Freeport. Porque será?"

Usando da mentalidade anónima, isso foi feito porque é tudo mentira e o Sócrates ou Pinochio é uma fonte de verdade e virtudes.

"Eu gostava de saber o que implica isso de Portugal ser uma empresa para nós. Somos prejudicados?"

Serem empresa ou não continuam incompetentes e a lixar o povo, a diferença é que criaram uma ilusão de instituição publica quando há muito que não o é.

"E isso torna então Portugal comprável... O que significa se aqui os espanhóis decidirem, pagam, e engolem o país vizinho sem qualquer problema."

O controlo dos bancos nacionais já é internacional. O controlo da politica Portuguesa já é internacional pois a lei já é internacional. O Estado Português é um de dois no banco dos réus por crime fiscal contra o consumidor. A Dinamarca já teve de indemnizar um sem numero de compradores de automóveis por cobrarem IA na compra de carros. A Dinamarca perdeu o processo e em breve Portugal será também penalizado por cobrar IA ilegalmente.
Só isto é prova que o controlo nacional já não é total.
Quanto aos nossos vizinhos... bem a cota de pescas deles já é uma boa parte do nosso mar e Portugal já a anos fala da necessidade de entregar a segurança do nosso espaço aéreo ao Espanhóis. Isto não é necessidade é obrigação.
E mais... a venda das nossas dividas à segurança social a uma corporação estrangeira... o que acho muitíssimo interessante, uma espécie de tiro no pé politico.

"Não tem de haver qualquer consulta ao povo"

O Estado consulta o povo quando quer, e quando não gosta da decisão do povo faz outra campanha e repete essa consulta. Exemplo disso, foi o referendo ao aborto que deu um "não" ter sido massacrado pelo governo e repetido até obter o "sim". Tudo o que tenha a ver com redução populacional tem de ser aprovado.

"retirando todo o valor e sentido à palavra Democracia"

Nunca teve sentido nem valor... Democracia = Casa do Demo.

"Ficamos sem monarquia ou ditadura para passarmos a quê?"

À mesma coisa com outro nome. Após o fim da democracia um novo sistema politico com outro nome e outros princípios será imposto, mas será no fundo igual.

  Bruno Fehr

sexta-feira, setembro 18, 2009 3:34:00 da tarde

MIB:

"aquilo que disse e repito é que basta identificar uma associação/instituição politica que apareça no site da D&B que não esteja aberta a qualquer tipo de investimento refuta a teoria de que o levantamento feito pela D&B seja de todas as instituições que funcionam como mepresas."

Isso é incorrecto, até porque tenho a certeza que não conseguirás referir uma instituição que esteja fechada a investimento.

"E como é mais óbvio ainda se não identifico instituições politicas/associações em que participei/ajudei"

Não pedi um exemplo de algo que tenhas criado, só pedi um exemplo.

"E sim, uma empresa e qualquer investimento feito é visando o lucro ou as receitas quer directas/indirectas que esse investimento possa gerar para os seus donos/sócios/accionistas"

O que não significa que esse investimento seja devolvido em dinheiro. Dou o exemplo das centenas de milhões de dólares que o mafioso Corleone deu ao Vaticano, em troca não recebeu dinheiro, recebeu reputação, uma medalha e um aval de honestidade sobre o seu nome e fundação. A não ser que me digas que o Vaticano não é uma empresa.

"Portanto uma tuna/associação de orfãos/ex-alunos da casapia ou o refúgio aboim ascensão (pesquisa por : ASSOCIAÇÃO DA BENEFICENCIA E REFUGIO ABOIM ASCENSÃO )existem enquanto entidades legais e com contabilidade organizada mas não visam as receitas"

Não visar receitas não significa que não sejam empresas, significa que estão isentos de impostos e precisam de organizar a sua contabilidade por forma a não apresentarem lucros e isso pode ser feito de muitas maneira.

Eu formei em Hamburgo uma empresa que não visa ter lucros, ou seja enquanto na contabilidade anual as receitas obtidas não ultrapassarem as despesas, a empresa continuará livre de impostos.

Abraço, Ami, Cruz Vermelha, visam receber para dar mas nem sempre a quem deveriam. O Presidente da AMI na Alemanha foi exposto por ganhar 40.000 euros por mês e no entanto continuam sem fins lucrativos, pois o dinheiro que entra, sai. No entanto são empresas.

(Cont.)

  Jane Doe

sexta-feira, setembro 18, 2009 3:39:00 da tarde

Bruno Fehr:

"e mesmo que mintam não iriam mentir em resposta *inserir 250g de ironia e sarcasmo q.b.*"

Claro que não iriam! E eu sou a abelha Maia!

Em relação à D&B estou a seguir atenta os teus comentários com o mib.

Pois quando fui ver, na forma jurídica, existem desde Consulados a Autarquias e Fundações, pelo menos os dois primeiros não seriam vistos como empresa. O que me ocorreu foi que têm um funcionamento, de empresa, pois Têm contas e gestões idênticas.
(Não tenho muito conhecimento do assunto.)

"O Estado consulta o povo quando quer, e quando não gosta da decisão do povo faz outra campanha e repete essa consulta. Exemplo disso, foi o referendo ao aborto que deu um "não" ter sido massacrado pelo governo e repetido até obter o "sim". Tudo o que tenha a ver com redução populacional tem de ser aprovado."

E isso do aborto, tem a ver SÓ com a redução populacional? Não acredito.Acredito que há interesses, há sempre, mas duvido que passem só e principalmente por aí.

  Bruno Fehr

sexta-feira, setembro 18, 2009 3:42:00 da tarde

"isto é no máximo quem faz um donativo ao refugio não procura obter dividendos ou receitas por esse "investimento""

Será? Será que não consegues ver possibilidades de investimento aí? Desde quando é que o lucro que eu possa retirar tem de ser financeiro?

"sendo que a única "receita" que tem é um beneficio fiscal na sua taxação"

Depende se for isso que o "investidor" procure. O lucro ou vantagem não tem de ser financeira e no que toca a associações, fundações, raramente o é.

Um consulado teoricamente não seria uma empresa, mas na verdade é e podes provar isso de uma forma simples, pois TU PODES abrir um consulado. Basta que busques um país sem consulado e te disponibilizes a ceder as instalações e pagares os ordenados dos funcionários. Onde está o lucro financeiro? Retirado directamente do consulado que "compraste" não existe, pois a emissão de documentação continua a ser do país em questão. O que recebes é o título de Cônsul Honorário que te dá documentação diplomática desse país e te abre as portas ao investimento nele ainda por cima ao abrigo do estatuto de diplomata.

Um excelente exemplo disso é o actual dos Portugueses contra o cônsul honorário de Munique, que é um empresário Alemão que se está a cagar para o consulado que paga e para os Portugueses e usa o seu estatuto para comprar o Algarve.

"logo o site não é a melhor ferramenta para demonstrar que a associação A ou a assembleia regional dos açores são empresas pois não visam o lucro, apenas têm contabilidade organizada e nada mais..."

É esta a tua falha de raciocínio pois uma empresa não tem de ter lucros para o ser, por isso há empresas sem fins lucrativos e são empresas independentemente do nomes que lhes arranjem com: "Grupo dos amigos das Borboletas do Turkistao".

"Aliás o erfugio aboim ascensão é tipicamente um caso de uma associação ai listada que não tem qualquer lucro ou dividendos pagos aos seus "investidores"."

O que significa que não recebam nada em troca.

O teu erro está na definição de empresa como sendo algo com fins lucrativos visíveis na sua contabilidade e isso é um erro. As empresas sem fins lucrativos simplesmente precisam de ser administradas de forma diferente em particular em anos que tenham lucros. Mas há muita maneira de matar moscas e equilibrar as contas no final do ano.

Eu tenho uma empresa cujo nome não vem para o caso, está livre de impostos enquanto se mantiver dentro da lei. As pessoas que com ela colaboram recebem vencimento e portanto lucro, eles são investidores dão o seu trabalho em troca de um salário. Esse trabalho poderá ser doado, leiloado, vendido, alugado, emprestado, etc mediante pagamentos em bens ou serviços, por vezes no caso de pagamentos em bens eles poderão ser adiados até ao não fiscal seguinte.
Como despesas adicionais tem advogados e contabilistas, uns certificam que a lei não é violada e asseguram a legalidade das transacções, os contabilistas certificam-se das contas e dos limites legais de forma a permanecer nos paramentos de empresa sem fins lucrativos e esses paramentos permitem lucros. No final de contas é uma empresa. No caso de existirem lucros que violem o estatuto da empresa e que obriguem ao pagamento de impostos, várias coisas podem ser feitas de modo a manter o estatuto, desde pagar impostos nesse ano a adquirir novos equipamentos.

  Bruno Fehr

sexta-feira, setembro 18, 2009 3:56:00 da tarde

Jane Doe:

"Pois quando fui ver, na forma jurídica, existem desde Consulados a Autarquias e Fundações, pelo menos os dois primeiros não seriam vistos como empresa."

Mas sao e dei um exemplo de consulado escandalosamente como empresa. Outro exemplo foi o investimento gigantesco de certos empresários em pegar no consulado de Hamburgo e colocá-lo dentro da Portugal Haus. O investimento feito no consulado como empresa irá atrair todos os Portugueses aqui para um edifício que não passa de um império financeiro com imobiliárias, agências de viagem, advogados, contabilistas, etc, etc, etc tudo empresas em Português para Portugueses. O lucro do investimento existe mas não vem directamente do consulado.

O mesmo que foi feito com o consulado, está a ser feito pela mesma empresa com a Embaixada em Berlim.

E mais, está a ser organizada entre esta empresa, câmara de Hamburgo e a do Porto mais um "Blue Days", que consiste em iluminar ambas as cidades de azul, trazer até aqui a caravela Sagres para ficar durante uns dias ao lado do navio escola Sagres (que é e sempre foi Alemão), e também a doação de uma estátua de um navegador Português à cidade de Hamburgo. Os lucros desta empresa são grandes, o lucros da camada de Hamburgo são grandes, os da Câmara do Porto não sei, mas também os terá.

O que há primeira vista de parece um investimento sem retorno, tem sempre retorno.

"E isso do aborto, tem a ver SÓ com a redução populacional? Não acredito.Acredito que há interesses, há sempre, mas duvido que passem só e principalmente por aí."

A agenda é internacional. Não dentro de 10, 20 ou 30 anos, mas o passo que segue será a esterilização compulsiva a partir de 1 ou 2 filhos. Não se pense que é para bem das crianças, pois se o fosse o processo de adopção seria mais simples.
As prisões e casas de órfãos nos EUA são empresas privadas que dão lucro. Achas que é diferente aqui? Só porque não há roupa para os putos achas que os directores são voluntários. Já foi mais do que provado que todas as instituições a recolher donativos enviam 10% para o alvo, sendo o restante lucro.

Doas roupas em Portugal para irem para África e elas são divididas em 3 grupos: marca, qualidade, lixo. As de marca são vendidas, as de qualidade são vendidas para fazer desperdício industrial (uma empresa do norte de Portugal é o comprador), o lixo vai para África.
Isto é lucro e isto passa-se em Lisboa, eu fiz voluntariado aqui e no banco alimentar. Até perceber que as doações que não eram dinheiro eram transformadas em dinheiro e nenhum destes grupos envia dinheiro para o pobres, só bens.