O país empresa - Parte 1


Quero falar dos países como empresa, algo que referi numa resposta a um comentário e que gerou uma gargalhada de um leitor, gargalhada essa que em mim tem a mesma reacção, rio, tenho de rir pois é a melhor forma de lidar com a tristeza que é assistir à divertida ignorância de quem dorme o chamado "sono dos justos", que é acto de dormir acordado.

A minha busca sobre este tema começou com um estudo sobre os EUA serem um país corporativo, ou seja uma aglomeração industrial com um Estado governativo composto por instituições governamentais que não são mais do que empresas privadas, como a reserva federal que de federal tem só o nome, pois na verdade é um banco privado, tal como a federal express, serviços de saneamento, exército, policia e até as prisões são instituições privadas.

Ainda estava em Londres quando discuti isto com um amigo Inglês que é advogado-Politico e fiquei surpreendido quando ele me disse que a Inglaterra também é um Estado corporativo tal como todos os países da União Europeia e quase todos os países civilizados. Com a agravante do Banco de Inglaterra ser também um banco privado e não um banco nacional. Logicamente duvidei da possibilidade de se tornar um país numa empresa sem que isso fosse tornado público, mas por outra há ainda quem pense que o banco de Inglaterra é nacional.

Tentei buscar informações sobre Portugal, mas cada busca era como que um beco sem saída. Os Portugueses não disponibilizam informações sem que isso lhes possa dar lucro, e por isso não encontramos na Net nada de significativo sobre os governos, leis ou politica Portuguesa. Temos até preguiça de digitalizar grandes obras literárias criando uma biblioteca digital, até os Brasileiros e o Projecto Gutenberg possuem mais clássicos Portugueses digitalizados do que qualquer site Português. Dar? Isso não é Tuga. Se o Tuga tem de traduzir, digitalizar, transcrever, partilhar conhecimento, isso tem de ser pago ou não o faz.

Por isso eu irei falar de Portugal usando o que tenho até agora da minha investigação que considero unicamente no inicio, e irei usar Inglaterra para preencher as lacunas que ainda existem na minha ainda prematura investigação.
A razão de ter conhecimentos da realidade Inglesa é porque tecnicamente eu tenho o direito de sangue para pedir a nacionalidade Inglesa, nunca o fiz devido a uma lei Portuguesa que não entendo. Ou seja, a lei diz que como Português se resolver adquirir uma segunda nacionalidade terei de abdicar da nacionalidade Portuguesa, no entanto o oposto não se verifica. Se os meus pais me tivessem registado no consulado Inglês e eu tivesse recebido documentos Ingleses, poderia exercer o meu direito de sangue e solicitar a nacionalidade Portuguesa sem ter de abdicar da Inglesa, mantendo as duas. Mas a lei é assim, respeito-a e não vejo necessidade, nem tenho vontade de abdicar da nacionalidade do pais onde nasci, cresci e vivi a maior parte da minha vida.
Estando na altura em Inglaterra, em Londres, com acesso a um mundo de informação resolvi confirmar esta teoria dos países serem no fundo empresas, durante semanas identifiquei várias dezenas de países operando neste sistema e por fim concluí que praticamente todo o mundo ocidental é regido por este principio e teria lógica os nomes dos países serem: Reino Unido Inc., Canadá Inc., Alemanha Inc., Portugal Inc., Inc é de Incorporated, e foi daqui que começou a minha busca por Portugal.

Mas antes de abordar este tema, é necessário alguns esclarecimentos sobre certas definições que temos como certas e que não o são.
Na verdade, dizem que a lei é para ser interpretada e que diversas pessoas a podem interpretar de formas diferentes. Mas o que é isso da interpretação? Não é mais nem menos que a perspectiva, e os documentos governamentais são criados por perspectiva a deles e a que querem passar aos cidadãos.

Praticamente toda a informação que aqui irei partilhar, encontra-se num site de contribuição popular, uma espécie de consciência global de seres humanos livres, que vindos das mais diversas áreas desde médicos a donas de casa, contribuem com informações que são investigadas, clarificadas e publicadas para esclarecimento publico. O site chama-se The People's United Community, um projecto já com dois anos e com informações que deixam clara a ilusão que é a sociedade moderna.

Outros casos: aqui
Próximo texto: Parte 2

16 Comentários:

  Jane Doe

domingo, setembro 13, 2009 4:32:00 da manhã

Nunca tinha ouvido falar de tal coisa mas, ao perceber como funciona a história do dólar, através da Reserva Federal percebi que aquilo era privado e não público, ou seja, O dinheiro - que é a base de funcionamento de um país - pertencia a um grupo de pessoas que o emprestam ao povo e povo tem de trabalhar para lhes pagar em dobro. E faz sentido, pelo menos na realidade deles.

  Bruno Fehr

domingo, setembro 13, 2009 11:04:00 da manhã

Jane Doe:

"Nunca tinha ouvido falar de tal coisa mas"

O caso de Portugal é um caso muito particular pois as coisas funcionam de forma um pouco diferente da maioria dos países Europeus. Ainda não percebi os motivos das diferenças.

"ao perceber como funciona a história do dólar, através da Reserva Federal percebi que aquilo era privado e não público"

O banco de Inglaterra não é público é privado. O banco de Portugal não é público é do banco europeu que por sua vez é de Crown que é o banco de Inglaterra. Nenhum Banco é publico para impedir um Governo de imprimir o seu próprio dinheiro, mas também não deveria ser privado. Nos EUA é privado e o governo de Obama continua a imprimir dinheiro, pois pedem dinheiro sem garantia e a reserva federal está a imprimir para emprestar, pois está interessada em criar aquela que será a maior crise de sempre. O que nos vale é que o banco europeu fez o oposto, em vez de imprimir dinheiro para combater a crise, deixou de o imprimir para a tentar conter. Os problemas na Europa devem a falta de dinheiro novo, o que é um óptimo sinal.

"E faz sentido, pelo menos na realidade deles."

Em todo o mundo é assim, não existe um único país a trabalhar com base em ouro, o dinheiro é simplesmente imprimido.
Caso a proposta Russa da nova moeda mundial falhe, a China poderá ser o primeiro país a manter a sua moeda com ouro, e se o fizer larga as suas reservas de dólar e bye, bye EUA.

  Ana

domingo, setembro 13, 2009 1:57:00 da tarde

Mio Dios, não deixais que o meu respeito pelo país onde, acidentalmente, tive o azar de nascer, desça ainda mais...

Ena, uma reza no blóguio do cobridor! :D

  MIB

domingo, setembro 13, 2009 8:25:00 da tarde

E lá vamos nós de novo...

A passagem da China para padrão Ouro era puro non sense Bruno...

Iria exigir um investimento fortissimo da China e que a restante comunidade mundial aceitasse trocar moeda chinesa por ouro levando a uma fortissima apreciação do reiminbin e a uma hiperinflação da economia chinesa que já tem dificuldades em controlar a inflação que tem. Seria o caos puro e duro...

E ter o presidente russo a falar de uma moeda mundial é apenas uma conversa da treta... não é uma moeda fortemente deficitária e que várias vezes ao longo destes anos não valeu o papel onde estava impresso que pode vir falar convincentemente de novas moedas...

Aliás a Russia é que é conhecida pelas artistadas que dizes que os americanos vão fazer(substituir a moeda de um dia para o outro) mas isso é porque lidam com hiper-inflações e desemprego galopante, coisa que os EUA não tiveram, o desemprego já passou o pico e o problema foi de deflação...

Abraço,

  Bruno Fehr

segunda-feira, setembro 14, 2009 12:09:00 da manhã

Vani:

"não deixais que o meu respeito pelo país onde, acidentalmente, tive o azar de nascer, desça ainda mais..."

É só mais um. Portugal funciona como todos os outros e é por isso que a Nova Ordem Mundial é agora possível.

  Bruno Fehr

segunda-feira, setembro 14, 2009 12:09:00 da manhã

MIB:

"A passagem da China para padrão Ouro era puro non sense Bruno..."

Nada é non sense, pois a nível económico nada é impossível. A China e a Suíça são os dois maiores compradores de ouro da actualidade, mas a China está comprar também prata 999, segundo os peritos porque há menos prata que ouro minado, logo o valor superior do ouro actualmente poderá alterar-se.

A nível do sistema monetário tudo pode ser feito, ele até poderia (para nosso bem), morrer de vez.

"Iria exigir um investimento fortissimo da China e que a restante comunidade mundial aceitasse trocar moeda chinesa por ouro"

Logicamente que a moeda Chinesa não tem valor ou estabilidade para isso. O facto da China estar a investir em ouro é por não haver uma moeda de reserva para substituir o dólar. Os grupos Suíços aos quais a empresa de crédito que melhor conheço e com quem lido está ligada, estão a usar o ouro como reserva no lugar do dólar.

Os próprios economistas e até a TV Americana já assumem que o Estado Americano não pode parar de imprimir dinheiro, é a única forma de manter a economia equilibrada, mas esse equilíbrio é virtual, visto que estimulação económica é dada pelo novo dinheiro injectado no mercado, mas esse dinheiro não existe é dívida. A divida aumenta e a economia terá de explodir... ou algo de muito mau acontecer, como uma guerra. As guerras sempre resolveram as crises Americanas.

Agora não me podes dizer que um país tem de vender a sua moeda para comprar ouro, pois isso não é verdade. A China está a comprar ouro em dólares tal como a Suíça. Isto é matar dois coelhos com uma cajadada só, livram-se de uma moeda tóxica e recebem ouro.

"E ter o presidente russo a falar de uma moeda mundial é apenas uma conversa da treta..."

Errado, existem imagens vídeo, existem fotos, houve cobertura mediática e existem as amostras.
NÃO É uma moeda mundial, é uma moeda de RESERVA mundial para substituir o dólar por não haver nenhuma moeda no mundo capaz de o fazer, nem mesmo o Euro serve.

"Aliás a Russia é que é conhecida pelas artistadas que dizes que os americanos vão fazer(substituir a moeda de um dia para o outro) mas isso é porque lidam com hiper-inflações e desemprego galopante, coisa que os EUA não tiveram, o desemprego já passou o pico e o problema foi de deflação..."

Aqui continuamos e iremos sempre discordar. A impressão descontrolada de dinheiro é a hiper-inflação da moeda, o dólar está a ser hiper-inflacionado.

  Anónimo

segunda-feira, setembro 14, 2009 2:56:00 da manhã

No meio de tanta investigação, parece que se esqueceu foi de ler o que diz a Lei e mais uma vez acabou por vir falar de cadeirão.

Não há nenhuma lei portuguesa que obrigue nenhum cidadão português a abdicar desse estatuto em virtude da aquisição de outra nacionalidade.

Quem o informou, foi ignorante ou teve preguiça, e informou-o mal. E como se uma asneira não tivesse bastado, você ainda insistiu em multiplicá-la.

Neste assunto como em tantos outros.

O que confirma que você fala das coisas como se fossem grandes verdades, sem na verdade ter o mínimo conhecimento daquilo que fala. Ignorância, preguiça, não sei.


"A razão de ter conhecimentos da realidade Inglesa é porque tecnicamente eu tenho o direito de sangue para pedir a nacionalidade Inglesa"

A nacionalidade inglesa não existe. A Inglaterra não é uma nação. O que existe é a nacionalidade britânica. Mais uma vez você não anda a ler bem os papéis. Ou anda aos papéis.

Tecnicamente? LOL Como o inglês "técnico"? Não se esforce tanto. Um direito, ou se tem ou não sei tem. Não há direitos técnicos, nem se tem o direito a alguma coisa "tecnicamente".

O "direito de sangue" será razão, como você diz, para ter conhecimentos sobre um país? Pelos vistos, não.

E estas informações não precisa de pagar por elas, estão ao alcance de qualquer um.

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Quanto ao resto, lá por nos sites nos quais você se "inspira" para escrever estes delírios metafísicos não se falar sobre Portugal (em breve alguma dona de casa vai acordar para o assunto), não precisa de dizer que se fartou de procurar e que não lhe quiseram dar informação.

Quem procura, encontra.

Espero que você encontre e publique alguma coisa no site das donas de trazer por casas.

Good Bye, Mr.Tony Danza!

p.s. você deveria pôr informação sobre o local onde foi arranjar a bandeira, antes de a "alterar". A configuração da bandeira republicana é copiada da bandeira da Carbonária, essa com o vermelho mais próximo da tralha (o mastro). É referido por vários historiadores e não é nem novidade nem segredo nenhum.

  Bruno Fehr

segunda-feira, setembro 14, 2009 3:41:00 da manhã

Blogger Bruno Fehr disse...

Anónimo:

"Não há nenhuma lei portuguesa que obrigue nenhum cidadão português a abdicar desse estatuto em virtude da aquisição de outra nacionalidade."

Você está errado e se não sabe disso deveria estar caladinho.

"A nacionalidade inglesa não existe. A Inglaterra não é uma nação."

A nacionalidade Inglesa existe. A Inglaterra é uma nação parte de um Império, aliás a "dona" desse império. Apesar de existir o Reino Unido, qualquer Inglês é Inglês e se disse isto à minha mãe levaria um par de estalos para não ser parvo.

Vá a Inglaterra e pergunte a um Escocês qual a nação dele, pergunte a alguém do país de Gales e pergunte a um Inglês e NINGUÉM lhe dirá Reino Unido, o povo considera-se Inglês, Escocês, etc, etc, etc. O direito que a minha mãe me passou é de ser Inglês como sendo a origem e raízes dela e não como parte de um império, quer o visível, quer o maior mas oculto.

"O que existe é a nacionalidade britânica."

Existe sim, mas isso não quer dizer que as pessoas não se considerem Inglesas, pois se todos se achassem Britânicos existiria, por exemplo, equipas desportivas a representar o Reino Unido e na verdade só representam Inglaterra, Escócia, Irlanda do norte, país de Gales, etc. Amigos amigos, origens à parte!

"Mais uma vez você não anda a ler bem os papéis. Ou anda aos papéis."

É visível que o problema está desse lado :)

"Um direito, ou se tem ou não sei tem. Não há direitos técnicos"

Interessante esta afirmação... Não há direitos técnicos, será este parágrafo a sua ideia de comic relief?

"O "direito de sangue" será razão, como você diz, para ter conhecimentos sobre um país?"

Claro que é, pois interessa-me saber as minhas origens. Se não estivesse de certa forma ligado a esse país não me interessaria em conhece-lo. Mas fala muito bem, um PAÍS, qualquer país tem habitantes de uma nacionalidade. Inglaterra é um país e os seus habitantes são Ingleses, apesar de politicamente chamados de Britânicos o que pouco interessa a um Inglês.

"Quanto ao resto, lá por nos sites nos quais você se "inspira" para escrever estes delírios metafísicos não se falar sobre Portugal (em breve alguma dona de casa vai acordar para o assunto), não precisa de dizer que se fartou de procurar e que não lhe quiseram dar informação."

Bem, percebi muito pouco deste parágrafo. Mas pelo que percebi, o que disse é que em LOCAL NENHUM DA NET ENCONTRA SITES OFICIAIS PORTUGUESES com algum valor documental ou histórico. Percebeu? Eu não sou bom a fazer desenhos mas conheço que possa tentar explicar dessa forma.


"Good Bye, Mr.Tony Danza!"

Isto deverá estar de alguma forma ligado à TV, o que explica a forma alucinada com que comenta. Por que não apresenta dados sobre o tema, dados que provem por A+B que minto? Não há, não os tem, só faz questão de comentar para manter terceiros na ignorância, duvidando do que escrevo, MAS eu digo para que investiguem e cá estarei para aprender com quem de facto diz algo de novo.

"p.s. você deveria pôr informação sobre o local onde foi arranjar a bandeira, antes de a "alterar"."

Deveria? Eu não estou a chamar a atenção para a bandeira mas sim para as cores. Além disso esta nem é a bandeira de Portugal... veja lá bem. É triste achar que percebe do Reino Unido e no entanto confundiu esta coisa com a bandeira da republica.

"A configuração da bandeira republicana é copiada da bandeira da Carbonária, essa com o vermelho mais próximo da tralha (o mastro). É referido por vários historiadores e não é nem novidade nem segredo nenhum."

Pelos visto é mesmo segredo a origem da bandeira, tanto é que você como uma boa ovelha "papou" a estória da Carbonária é como a da carochinha mas na versão maçónica. Ao contrário do que diz, não há muitos historiadores a falarem nisso.

Perca uns minutos a rever o que escreve e a informar-se antes de escrever comentários tão fraquinhos.

Obrigado.

  Bruno Fehr

segunda-feira, setembro 14, 2009 3:44:00 da manhã

Ah sim, ó anónimo, só mais uma coisa:

Como carbonária julgo referi-se à bandeira maçónica, pois se se refere à outra... não faz sentido nenhum o que diz...

  Anónimo

segunda-feira, setembro 14, 2009 3:17:00 da tarde

Se a Inglaterra é uma nação, então vá lá pedir a nacionalidade inglesa e vai ver como lhe mandam dar uma voltinha ao bilhar grande. De regresso, passe pelo Porto, e tente pedir por lá a nacionalidade, sempre é uma alternativa e pode ter a certeza de que sim, o Porto é que é uma nação.

Com que então você acha que estou errado quando digo que "Não há nenhuma lei portuguesa que obrigue nenhum cidadão português a abdicar desse estatuto em virtude da aquisição de outra nacionalidade."

Acredite que não há. Quando lhe disseram isso, enganaram-no. E se calhar agora estão a rir-se de si.

Vá dizer isso aos portugueses de origem que adquiriram segunda nacionalidade e que mantêm nacionalidade portuguesa. À Fátima Felgueiras, que adquiriu nacionalidade brasileira e continua a ser portuguesíssima das terras do Vale do Sousa, será que ela sabe que já não é portuguesa!? É melhor dizer-lhe... O actor Joaquim de Almeida, cidadão português... perdão, americano, será que também já sabe que deixou de ser nacional português!?!?... É melhor dizer-lhe! A pianista Maria João Pires, quando tiver o processo de naturalização brasileira, também vai deixar de ser cidadã portuguesa? E tantos outros. Será que essa gente sabe?

Você deveria consultar a Lei e esfregá-la na cara de quem o informou de forma tão errada.

A Lei da Nacionalidade diz claramente que quem tiver outra nacionalidade para além da portuguesa (o que pressupõe a coabitação dos dois estatutos) só perde a nacionalidade portuguesa se declarar que não quer ser português.

http://www.verbojuridico.com/download/leinacionalidade.pdf

Poupo-lhe o trabalho de ler o diploma todo. Pode esfregar o artigo 8º na cara de quem o informou.

Regulamento da Nacionalidade Portuguesa, artigos 29º e 30º, também pode esfregar na cara de que o informou:

http://www.dgpj.mj.pt/DGPJ/sections/leis-da-justica/livro-vii-leis-da/pdf2827/dl-237a-2006/downloadFile/file/DL_237A_2006.pdf

Agora, uma lei portuguesa que obrigue um cidadão português a abdicar desse estatuto em virtude da aquisição de outra nacionalidade... não há!

Ah, espere lá, se calhar está no mesmo livrinho de leis no qual também pode ser encontrada aquela Lei que dá poderes à Organização Mundial de Saúde para destituir Governos de qualquer país, ou na qual estão exaradas as invenções que você reproduz.

Ponto final, parágrafo. Vá lá tirar satisfações a quem o enganou e não tente criar mais equívocos. Já viu, além de ter aprendido algumas coisas, até lhe fiz um favor. Já pode tratar da sua nacionalidade inglesa (Lolada) e manter a portuguesa. Já viu, que sorte...

(se tiver aí à mão a tal lei de que você fala, publique-a aqui. Vamos lá, não seja individualista e partilhe essa pérola com o mundo... Já sei que não vai publicar nada, porque nada existe que diga o que você argumenta, por isso deixe-me terminar este comentário retirando-me pela esquerda baixa, gargalhando a bandeiras despregadas, aquelas sobre as quais você acha que sabe o que mais ninguém sabe... LOOOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLLLL!!!)

  Ana

segunda-feira, setembro 14, 2009 3:55:00 da tarde

Cebola, alho, azeite...

  Bruno Fehr

segunda-feira, setembro 14, 2009 4:45:00 da tarde

Anónimo:

"Se a Inglaterra é uma nação, então vá lá pedir a nacionalidade inglesa e vai ver como lhe mandam dar uma voltinha ao bilhar grande."

Com toda a certeza que nao, o direito de sangue dá-me nacionalidade Inglesa, pois Inglaterra é um país e logo é uma nação. O facto de se receber documentação Britânica é um motivo politico.

"o Porto é que é uma nação."

Nem comento tristezas destas.

"Acredite que não há. Quando lhe disseram isso, enganaram-no. E se calhar agora estão a rir-se de si."

Eu rio-me de si, pois obviamente não percebe nada do que comenta.

O acordos entre Portugal/Brasil e Portugal/EUA e mais recentemente Luxemburgo não são leis internacionais.


"Ah, espere lá, se calhar está no mesmo livrinho de leis no qual também pode ser encontrada aquela Lei que dá poderes à Organização Mundial de Saúde para destituir Governos de qualquer país, ou na qual estão exaradas as invenções que você reproduz."

Eu sei que és o mesmo idiota que não sabe ler, não é preciso dares essas dicas, existe algo chamado ISP.

Podes vir aqui espalhar a tua propaganda pois os motivos dos teus comentários são claros. Poderás ser tão ignorante como pareces ou poderás unicamente querer passar essa ideia. Por enquanto divertes-me, continua.

  Bruno Fehr

segunda-feira, setembro 14, 2009 4:46:00 da tarde

Vani:

"Cebola, alho, azeite..."

Não é preciso, este ser tem agenda.

  Anónimo

segunda-feira, setembro 14, 2009 8:42:00 da tarde

E então qual é a lei portuguesa que obriga um cidadão português a abdicar da nacionalidade portuguesa se quiser adoptar outra nacionalidade?

Pois é, obviamente que você não diz qual é a lei, simplesmente porque não existe nenhuma lei que diga isso.

Não queira parecer aquilo que não é e documente-se antes de dizer tanta asneira.

Diga lá então que lei é essa, eu gostava de saber.

Você disse que era a lei portuguesa que o impedia de adoptar a nacionalidade britânica, porque ao fazê-lo iria perder a sua nacionalidade portuguesa.

Eu conheço as leis portuguesas e não existe nenhuma que diga tal coisa. E se existe, deve estar tão bem escondida que só você saberá qual é. Então diga-o.

Diga lá qual é essa lei-fantasma, tem tempo para procurar.

À falta de uma resposta, deduz-se a assumpção do equívoco e o alardear da asneira.

Se mostrar a lei que diz isso, aqui me terá para me penitenciar do meu equívoco.

Procure até à meia-noite de hoje, hora continental portuguesa, e mostre aqui neste seu espaço de informações não verdadeiras e não confirmadas a lei que diz que um português é obrigado a abdicar da nacionalidade portuguesa se quiser adoptar a nacionalidade de outro país.

Venha a lei... e veremos quem é o ignorante.

  Bruno Fehr

segunda-feira, setembro 14, 2009 10:22:00 da tarde

Anónimo:

"E então qual é a lei portuguesa que obriga um cidadão português a abdicar da nacionalidade portuguesa se quiser adoptar outra nacionalidade?"

Perdeu automaticamente a nacionalidade portuguesa aquele que, sendo maior, adquiriu voluntariamente uma nacionalidade estrangeira - Base XVIII, alínea a) da Lei nº 2098, de 29 de Julho de 1959 e artigo 22º, nº 1 do Código Civil de 1867.

Todavia, em face da actual redacção do artigo 31º da Lei da Nacionalidade, introduzida pela Lei Orgânica nº 1/2004, de 15 de Janeiro, quem, nos termos da Lei nº 2098, de 29 de Julho de 1959, e legislação precedente, perdeu a nacionalidade portuguesa, por efeito de aquisição voluntária de nacionalidade estrangeira, adquiriu a nacionalidade portuguesa, por mero efeito da lei, desde que não tenha sido lavrado o registo definitivo da perda da nacionalidade, na Conservatória dos Registos Centrais.

Acho que está esclarecido. A lei existe mas parece que foi anulada a 15 de Janeiro de 2004, ou seja em 1996, 2000 e 2002 em que o tentei fazer, perderia a nacionalidade.
No entanto a lei ainda não é clara no que toca à sua recuperação, mas é de facto possível.

Como pode verificar a lei existe, é certo que foi alterada em 2004 mas isso não significa a sua inexistência.
Se estando em 2009 pensado na lei anterior a 15 de Janeiro de 2004 estava errado, você esteve errado em todos os comentários em que se referia a esta lei como "secreta" ou inexistente.

"Pois é, obviamente que você não diz qual é a lei, simplesmente porque não existe nenhuma lei que diga isso."

Leia bem o que escreveu: "a lei não existe".

"Não queira parecer aquilo que não é e documente-se antes de dizer tanta asneira."

Leia bem o que escreveu e siga-o à risca.

"Eu conheço as leis portuguesas e não existe nenhuma que diga tal coisa. E se existe, deve estar tão bem escondida que só você saberá qual é. Então diga-o."

Pelos vistos você não conhece a lei, acabei de o demonstrar.

"Diga lá qual é essa lei-fantasma, tem tempo para procurar."

Mais uma vez: "lei fantasma", poderá ir estudar um bocadinho e perceber que existe.
Quanto ao tempo que tenho ou deixo de ter... meta-se na sua vida.

"À falta de uma resposta, deduz-se a assumpção do equívoco e o alardear da asneira."

Você não fica sem resposta, tem a sua resposta, só não diga que conhece a lei :)

"Se mostrar a lei que diz isso, aqui me terá para me penitenciar do meu equívoco."

Fico à espera que cumpra a sua palavra.

"Procure até à meia-noite de hoje, hora continental portuguesa, e mostre aqui neste seu espaço de informações não verdadeiras e não confirmadas a lei que diz que um português é obrigado a abdicar da nacionalidade portuguesa se quiser adoptar a nacionalidade de outro país."

Bem, respondi ao seu comentário porque tive tempo de o fazer, mas não pense que vem para aqui mandar ou dar ultimatos. Aqui você é um "hospede", não posso dizer "convidado" pois ninguém o convidou. Por isso vai-se portar bem e manter as discussões num tom adulto e não na infantilidade do seu ultimo comentário. Ou se porta bem ou leva tau-tau e vai comentar para outra freguesia. Entendeu?

  Streetwarrior

sexta-feira, fevereiro 26, 2010 12:59:00 da tarde

Aonde é que ele anda....aonde??

Epa....pessoal,já sabem...se quisserem alguem mesmo mesmo mesmo, daqueles mesmo mesmo bons advogados do diabo e que querem dar uma de seres inteligentes, que aparecem nos blogs como "hospedes "pois nem convidados são, já sabem....não procurem este anónimo anterior,pois...infelismente,do alto da sua razão, é 1 pessoa tão importante que ,dá prazos aos outros mas quando se trata de 1 simples pedido de desculpas em que não é nessecario esperar até á meia noite" hora de Pt continental" não consegue ter tempo para dar 1 saltito aqui.

Aparece....homem!!
Desta vez estas a ser convidado pelo bruno pá....não fiques sentido com pequenas coisas da vida.....tu até sabes sair pela esquerda a dar umas boas LOLAAAAAAAAAADDDDDDAS.


Nuno Guerreiro