30.04.2009

Recebi por e-mail a informação de que passei a marca dos 500 textos. Hmmm não sei o que diga... Desculpem?

Hoje escrevo no Prisão de Palavras.

O texto A perfeição, continua em debate.

A perfeição


A perfeição é algo que tento entender, principalmente a maneira como lidamos com ela de formas diferentes consoante o momento.
Ao falar dela a maioria concorda que não existe que é uma utopia. Eu sempre achei que se queremos chegar a algum lado temos de querer ir a todo o lado. De maneira a ter mais devemos querer e lutar para ter tudo. De maneira a sermos um pouco melhores devemos querer ser perfeitos.
Então mas se nada é perfeito porque é que existe um ditado Inglês que diz que a prática leva à perfeição?
Pensei nisto, e cheguei à conclusão que a perfeição existe. Sim existe, só não é palpável nem duradoura, mas todos já a vimos num momento da nossa vida e sabemos como ela sabe bem.

Todos nós já lemos uma frase para nós perfeita numa determinada altura das nossas vidas. Aquela música perfeita que parecia falar-nos ao coração quando ele foi partido pela primeira vez. A perfeição daquela mão que nos segurou e impediu a queda num precipício sem fundo. A perfeição daquele abraço amigo quando o nosso mundo parecia ruir. A perfeição do sorriso da pessoa que mais amámos na vida. A perfeição daquele beijo que nunca esqueceremos. Aquele "sim" ouvido quando o "não" era temido. A perfeição do sonho que vivemos mais perfeito do que a perfeição imaginada.
Momentos. A perfeição existe sob a forma de momentos, segundos, palavras, gestos, cheiros, sabores, sentimentos...
Momento curtos demais para o que desejamos, mas inesquecíveis.

A perfeição existe e todos nós já vimos como ela é boa. Por isso, se existem momentos assim porque não lutar por ela? Mesmo sabendo que ela acontece por vezes de forma inesperada e que não foi por nós criada, ela está lá, existe e devemos acreditar e continuar a sonhar com ela.

Os meus filhos


Por vezes e cada mais vezes me perguntam se eu gostaria de ser pai. A minha resposta é sempre a mesma, e as pessoas sentem alguma dificuldade em perceber o que quero dizer.

Sim, gostaria de ser pai mas não o quero ser. Contraditório? Sim é!
Gostaria de ser pai mais exactamente de 3, dois biológicos e um adoptado. Sei que a nossa vida muda, passamos a viver mais do que em função de nós, vivemos em função deles, tudo por eles. Eu sei que iria dar o meu melhor, sei que iria tentar ser melhor que o meu pai, e isso é colocar a barreira muito alta.
A questão pode parecer egoísta pois tem a ver com o meu trabalho e vida pessoal, sinto que tenho ainda objectivos a cumprir até me sentir preparado a dar esse tudo e dedicando uma vida a trabalho e projectos, não vejo esse tudo como um tudo real. Sim, poderei dar todo o conforto e tudo o que os meus filhos pedirem e precisarem, mas e o tempo? Passar o tempo com eles que eles precisam e merecem?

O mundo está num estado deplorável e para ter um filho precisamos não de os prender mas de certa maneira de os proteger, temos também de ser um exemplo a seguir e é aqui que reside o problema.
Existe uma musica com uma letra que explica exactamente o que penso e sinto. Não a vou copiar para aqui mas vou descrever o que nos diz essa letra em termos gerais (não pretende ser uma tradução fiel):

"O meu filho nasceu há dias, mas há aviões para apanhar e contas a pagar, tendo ele aprendido a andar enquanto eu estive ausente.
Começou a falar sem eu estar presente e assim que o fez disse: vou ser como tu pai, sabes que vou ser como tu.

O meu filho fez dez anos e disse: obrigado pela bola pai, vamos jogar. Eu disse: hoje não, tenho muito para fazer, ao que ele respondeu: não faz mal. Ele afastou-se, parou e virando-se para mim disse: vou ser como tu pai, sabes que vou ser como tu.

O meu filho terminou da faculdade há dias, estava um homem e disse-lhe: estou orgulhoso senta-te um pouco e ele respondeu: o que gostava é que me desses as chaves do carro, obrigado e até mais tarde.

Há muito que me reformei o meu filho já se mudou, há dias liguei-lhe: gostava de te ver se não te importares...
(filho): adoraria pai, se tivesse tempo. estou com muito trabalho e os meus filhos com gripe, mas gostei de falar contigo.

Ao desligar o telefone percebi; o meu filho cresceu para ser como eu, o meu filho é exactamente como eu."

E julgo que esta letra diz muito, muito mesmo de quem tem trabalhos em que não sabe onde poderá estar amanhã. Eu sou um deles e por isso, antes de trazer ao mundo inocentes preciso de estabilidade e não me refiro à financeira.

Aqui fica a versão musical (tema de Harry Chapin interpretado pelos Ugly Kid Joe)

E-books VII

Após tanta conversa da treta sobre politica, ficam aqui 3 livros para os interessados em política. Os 3 livros são extremistas, 3 facções diferentes, todos essas facções mataram milhões e uma delas ainda mata hoje em dia.

Livro 1

Um livro escrito na prisão antes do nascimento do terceiro Reich e da era Nazi. Mein Kamf caiu no domínio publico podendo ser livremente editada com anotações de quem as entender fazer, este livro corre agora o risco de ser adulterado consoante as motivações politicas das editoras.

Mein Kamp 1925/1926 de Adof Hitler (Inglês)
A minha luta 1925/1926 de Adolf Hitler (Português)


Livro 2

Um livro judeu e largamente abafado do conhecimento público pelo governo Americano, mas quando foi editado recebeu criticas positivas da imprensa desse país. O livro foi escrito por um Judeu antes do Holocausto Nazi e refere que o povo Alemão adulto tinha de ser exterminado, as crianças Alemãs reeducadas e a Alemanha dividida entre os países vizinhos.

Germany must perish 1941 de Theodore N. Kaufman (Inglês)


Livro 3

A história passo por passo dos abusos da URSS e dos crimes do comunismo ignorando os ideais socialistas em toda a Europa de leste, bem como a desmistificação de Che Guevara destronado de herói e apresentado com mercenário terrorista.

Realismo Comunista (Português) contém fotos que podem chocar os mais sensíveis.

Por fim e para todos (que são a maioria), sem interesse pela politica internacional e história, deixo-vos com o livro:

Sex por Madonna

25 de Abril Sempre...

Sempre me questionei sobre a frase "25 de Abril sempre", inicialmente pensei que seria como o Natal "quando um homem quiser" ou "todos os dias". Achei que iria morrer de tédio e provavelmente cortar os pulsos se me fizessem ouvir o Grândola vila morena todos os dias.

Na verdade a frase "25 de Abril sempre", significa que a revolução continua, pois começou no dia 25 de Abril de 1974 e nunca mais ninguém a acabou. Trocaram os lideres. O fascismo caiu e hoje temos um socialismo desbotado, não é bem vermelho é assim como que a cair para o rosa e ninguém percebe bem o que é aquilo, na oposição estão os laranjas, são laranjinhas e o laranja está mais perto do vermelho que de outra coisa qualquer. Depois temos os azuis que se dizem de centro direita mas encontram-se assim numa diagonal estranha que toca à direita mas desvia para a esquerda.

No 25 de Abril acabou o fascismo e o domínio da direita em Portugal, a ideia era criar o equilíbrio mas na verdade isso não aconteceu pois a direita desapareceu e hoje em dia só temos esquerda e canhotos confusos.

Recentemente Sócrates deu uma entrevista completamente manipulada, um insulto à inteligência dos Portugueses, uma atitude a fazer lembrar o auge do controlo dos média por parte do estado novo, um lápis azul gigante que está a ser passado por cima do jornalismo nacional.

Eu gostaria de saber quando é que pretendem terminar a revolução, já lá vão 35 anos e ainda não vi nada feito.

O que não gosto mesmo, mesmo nada ainda menos do que do comunismo é da musica Grândola vila morena, por isso resolvi escrever uma letra mais animada e realmente revolucionária. Por favor cliquem no vídeo, ignorem a letra original e cantem a nova versão:


Gracinda, Velha Solteira por Bruno Fehr

À sombra de uma azinheira, encontrei a felicidade,
Conheci uma velha solteira,
que ainda estava na validade.


Ainda estava na validade, estava quase por estrear,
Baixei-a "pu-la" de cócoras,
ela começou a (desa)brochar.


Farto de lhe ver a testa,
algo tinha de mudar,
Virei-a "pu-la" de gatas,
e comecei a sodomizar.


Farto de a sodomizar,
nao sabia o que mais fazer,
Ela disse "casa comigo",
respondi, "vai-te foder".


Respondi, "vai-te foder",
acho que ela levou a mal,
Baixou a saia subiu as cuecas,
e fiquei sem o seu pardal.


Fiquei sem o seu pardal,
nunca mais vi o camafeu,
Hoje lembro com saudade,
o herpes que ela me deu.


PS: peço desculpa por não ter entrado na vaga de blogues que vão passar uma certa música dos Xutos, mas só fumando erva é conseguiria ouvir essa banda e mesmo assim... duvido.



ADENDA: Devido à dificuldade de perceberem o que quero dizer com revolução incompleta, bem como por haver quem não reconheça o meu estranho sentido de humor acho que preciso clarificar que não me oponho ao 25 de Abril, só acho que a revolução ficou incompleta, bem ao estilo de improvisação Lusitano.
Eu usei do humor para dizer o que penso, mas agora vamos falar a sério, antes de atacarem o meu ponto de vista, apresentem dados que justifiquem o sucesso desta revolução. Deixo-vos com links da opinião de revolucionários do 25 de Abril que parecem concordar comigo:

Memórias da Revolução : A revolução está incompleta :

Rainha de Portugal


Fiquem sérios, muito sérios pois o assunto é sério. Estão sérios?

Ok, agora cliquem aqui.

Não estamos a falar de uma casa, de uma rua, da blogosfera nacional nem mesmo da internet em Português, estamos a falar de todo o Portugal.

Pronto, agora podem rir... ou não, eu tenho de rir ahahahahahahahahahaahha

Já agora, dou um chupa-chups de morango a quem adivinhar qual a noticia que irá surgir após este prémio. Quem não adivinhar, espere pela noticia e irá perceber para que serviu este site e esta votação que misturou personalidades conhecidas por milhões, com uma personagem conhecida por centenas, e venceu a personagem.

Mas pronto, eu deixo aqui os meus parabéns porque no fundo até sou simpático.


Nota: As fritas e fritos da tola que se controlem, pois este texto é humorístico, se repararem bem esta "eleição" tem imensa piada.

Ele, Ela e o cão

Ele

Ele é Barak Obama, o presidente que é a cara da mudança mas que na verdade o é porque é preto. Desde que tomou poder tornou-se no preto mais branco do mundo logo seguido de Michael Jackson e Tiger Woods. Este Zé, não sabe o que diz, nunca soube e não sabe o que anda a fazer. Mentiu ao povo Americano e ao mundo de forma a ser eleito, tal como fazem todos os líderes mundiais.

Agora este palhaço vem à Europa limpar a imagem de merda que o Bush deixou, mas o Bush era ele mesmo, era um idiota que se apresentava como tal, este Obama é um idiota a tentar passar-se por rei do mundo.
Este gajo tem o descaramento de por forma a lamber o rabo da Turquia (que é o seu maior aliado na Ásia seguido da Arábia Saudita), dizendo que apoia a entrada deste país à União Europeia. Mas... já mandas na Europa? Se queres fazer merda vai fazê-la para o teu país. A Turquia tem 95% do seu território na Ásia Menor e é lá que deve ficar.

Barak, está calado e mete-te na tua vida!

Ela

Ela é uma mulher que assim que o marido foi eleito, deixou que lhe subisse à cabeça que se o marido é o rosto da mudança, que ela é a rata dessa mudança e toca de fazer o que lhe apetece.
Esta mulher abraçou a Rainha de Inglaterra como se tivessem andado na escola as duas. Existem protocolos e lá por ser a primeira, primeira dama negra dos EUA, isso não significa que por mudar a cor do poder Americano se mudem todos os protocolos. Na Rainha não se toca, toda a gente sabe disso, não é por ela ser superior, é por educação. Eu também agradeço que não me toquem durante conversas. As mãos são para estarem sossegadinhas e não andarem por todo o lado durante negócios ou visitas de estado.
E o nível? Michelle, uma senhora rica que seria de esperar ter uma educação privilegiada vs Carla Bruni uma mulher que venceu na vida à custa dela própria que está habituada a pousar nua. Vejam as fotos e percebem que a verdadeira senhora, a mais elegante é a Stripper e não a cara da mudança.




O Cão

O cão é Bo (nome inspirado no Bobó de Mónica a Bill Clinton), o cão de água Português o cão que é a cara da mudança não por ser preto mas por ser Português.
Acho uma piada incrível à atenção dada ao cão, não a percebo. Digo isto tendo em conta a numero de famílias alemãs a importar cães de água Portugueses. Ora se na Alemanha anda tudo histérico com o cão, nem imagino em Portugal. Acho que daqui a 4 anos, após a saída do Obama da casa branca, se o Bo se candidatar em Portugal, este cão irá ganhar com maioria absoluta e fará um melhor trabalho do que Sócrates, pois o cão sabe sentar e calar. Mas claro que isto só irá acontecer se este cão não der inicio à terceira guerra mundial. Como português, assim que vir um botão vermelho a dizer "do not touch" ele irá certamente carregar para ver o que o botão faz.

O que é a crise (parte 2/2)


Pergunta: O que é a inflação?
Resposta: A inflação é um imposto feito à população.

Pergunta: Como se resolve a inflação, se para a combater é criada mais inflação?
Resposta: Não resolve, a inflação existe para crescer e valor do dinheiro na forma de poder de compra irá sempre baixar, e isto é algo impossível de parar.

Se todos nós incluindo os governos pagassem as suas dívidas, não havia dinheiro em circulação.
Dinheiro é dívida e a dívida é dinheiro.

A perda de poder de compra e a existência de dinheiro através da dívida, faz com que a população tenha de competir no mercado de trabalho de maneira a retirar mais dinheiro do existente para poder sustentar o seu nível de vida.

Agora vem a parte mais gira. Os juros.
O dinheiro que o Estado pede ao banco central, o dinheiro que pedimos ao banco, todo tem como base contratos sobre os quais temos de pagar juros. Se o simples facto que já referi de que se todos pagassem as suas dívidas, não haveria dinheiro em circulação, os juros é dinheiro que tem de ser pago mas que não existe, pois todo o dinheiro é a dívida, os juros são uma dívida sobre a dívida. É isto que faz com que a inflação nunca desça e quando um governo diz que desceu mente com todos os dentes que tem, pois o que o governo faz é criar mais dinheiro (mais dívida), que assim que entra em circulação parece reduzir a inflação, pois há mais dinheiro, mas na verdade há também mais dívida e a inflação irá dar sinal de vida pouco depois.

Sempre que a verdadeira inflação se mostra, empresas abrem falência, pessoas ficam mais pobres e tudo porque mais dinheiro é mais dívida, mais dívida é mais dinheiro mas tudo é mais juros para os quais não existe dinheiro que chegue no mundo. Os juros da dívida do governo é pago através de um imposto a que demos o nome de IVA, os juros das nossas dívidas... bem... desenrasquem-se é a palavra mais correcta.

A crise não é mais do que dizerem que não há dinheiro e dizem isso é porque não há mesmo. Quando milhares de milhões de euros desaparecem na bolsa devido à queda da mesma, isso é outra mentira, pois sempre que eu perco 1 euro na bolsa, alguém ganha esse euro. O dinheiro nunca é menos, os juros é que são mais e esse dinheiro não é dinheiro em circulação, não é dos 3 a 5% de dinheiro papel, mas sim dos 96 a 97% de dinheiro virtual que existe só em transacções informáticas, pois é esse o dinheiro usado na bolsa, dinheiro que nunca será papel e que nunca estará nas mãos de ninguém de forma palpável.

Ora, a crise é criada no mercado e nota-se na bolsa, dinheiro electrónico "desaparece", os bancos cautelosos por não terem dinheiro para repor deixam de emprestar e ao não emprestar não é criado novo dinheiro, ao não aparecer novo dinheiro as pessoas não podem pagar as dívidas, ao não poderem pagar as dívidas perdem propriedades e a verdadeira crise nasce aqui, a partir da crise virtual criada.

Vocês compraram uma casa que custou 400.000 euros, dinheiro que pediram ao banco e o banco vos emprestou apesar desse dinheiro não existir. Vocês agora vão ter de pagar os 400.000 euros mais juros. Se deixam de poder pagar, ficam sem a casa que passa para propriedade do banco. Casa após casa nas mãos dos bancos é menos dinheiro que os bancos recebem e como os bancos não são imobiliárias, ao receberem bens e não dinheiro, não podem emprestar mais, e se não emprestam mais, não conseguem vender essas casas, e não as conseguindo vender, elas perdem valor e acabam por lhes baixar o preço, de maneira a receberem algum dinheiro. Os bancos acabam de criar uma crise imobiliária para combater a sua crise financeira. As imobiliárias são obrigadas a acompanhar a baixa do valor das propriedades e vender mais barato.

Aqui é giro e irónico, pois as casas das imobiliárias foram compradas pelas próprias ou as vendem em nome de privados e em ambos os casos, foram compradas com créditos e com a queda dos valores, são vendidas a valores inferiores à dívida real com juros. As imobiliárias abrem falência, os privados vendem barato e acumulam a divida velha na divida nova de uma outra casa.

Todo este colapso do mercado, faz com que não se comprem casas novas e ao não comprar não se fazem novos créditos, ou seja novas dívidas e sem novas dívidas não há novo dinheiro criado pelos bancos e os bancos abrem falência.

Se os bancos abrem falência, há empresas que deixam de ter financiamento bancário e fecham, mais desempregados, menos pessoas a pedir créditos, menos dinheiro nos bancos e mais falências pessoais, empresariais e bancárias. É o colapso financeiro.

Isto pode parecer o fim da nossa economia, mas não é, o que isto faz é que existam cada vez mais pobres, pois esse dinheiro está a cair no 1% da população que é rica e que possui já 40% da riqueza mundial. Esses 40% vão crescendo para 50%, 60%, 70%. Dentro de... sei lá várias centenas de anos e devido ao crescimento da população mundial, esses 1% passarão a ser 0,50% ou menos, mas a deter 70% ou 80% da riqueza mundial. Cada vez haverá mais pobres, cada vez haverá menos ricos mas que estarão mais ricos.

O colapso financeiro mundial não é um mito, é uma certeza e esse colapso que poderá ser retardado por várias centenas de anos irá levar a raça humana de volta para uma idade média, após guerras por riqueza, comida, água. Uma espécie de selecção natural que não é natural pois nascerá da maior mentira da humanidade. O dinheiro.


Fontes: Este texto e o anterior tem como base informativa o Zeitgeist Movement, o documentário Zeitgeist, o documento: Modern Money Mechanics, O livro The new money system e When your money fails de Marie Stewart Relfe, o livro Fooling some of the people all of the time de David Einhorn, o documento Europe's New Currency, o documento The european Monetary System 50 years after Bretton woods.

O que é a crise (parte 1/2)


1% do mundo detém 40% da riqueza mundial.
34.000 crianças morrem todos os dias de fome e de doenças curáveis.
50% da população vive com menos de 1,5 euros por dia.
A cada dia que passa há mais pobres.
A cada dia que passa há menos ricos, mas cada um desses ricos está mais rico.

A culpa de tudo é o nosso sistema financeiro virtual, virtualizado e viciado pelos bancos centrais com regras suportadas pelos bancos centrais de todos os países. Se um governo precisa de dinheiro contacta o banco central e pede-o. O sistema funciona assim:

1- O Estado pede ao banco central 1.000.000.000 (mil milhões de euros).

2- O banco "compra" a mesma quantia em certificados do estado, papeis parecidos com acções que funcionam como letras de pagamento.

3- Após o banco receber esses certificados, imprime ele próprio uns papeis com valor facial que nós conhecemos como notas.

4- O Estado pega nesse dinheiro corrente e deposita-o numa conta bancária. Ao fazer isto o dinheiro passa a ser legal, passa a ser dinheiro utilizável em sociedade.

E assim nasce o dinheiro. A teoria de que os bancos centrais possuem reservas em ouro equivalentes ao dinheiro em circulação é uma mentira, temos uma economia de dívida. Na verdade só 3% a 5% do dinheiro existe em papel tudo o resto é dinheiro virtual em trocas informáticas que nunca chega a existir em papel.

O certificados que os governos passam não valem nada, não passam de letras de dívida. Dívida que os governos se comprometem a pagar. Ou seja, o dinheiro em circulação, o dinheiro nas nossas mãos neste momento, alguém o deve a alguém.

5- Como o Estado teve de depositar esse dinheiro num banco, esse dinheiro por magia passa a pertencer às reservas do banco central e entra nas estatísticas com tal. Não é como dizem "que os bancos possuem ouro no valor do dinheiro em circulação", pois o ouro tem o seu valor em dinheiro e não é o dinheiro que vale ouro. Na verdade eles possuem dinheiro igual ao dinheiro em circulação e estabelecem o valor de 10% de reserva contra o valor em circulação.

6 - 10% desses 1.000.000.000 de euros, ficam no banco central como reserva e os outros 90% 900.000.000 são chamados de reserva em excesso, dinheiro que pode ser usado para créditos...mas não é.

7- Agora é quando se dá a magia, esses 90% 900.000.000 não são usados para créditos, são sim inventados mais 90% 900.000.000 que são somados aos 100% que o Estado pediu ficando 1.900.000.000. Esses novos 90% 900.000.000 é que vão para créditos e o estado fica com uma quantia equivalente nas suas reservas. Este dinheiro é inventado, e é inventado porque existe gente a querer pedir esse dinheiro emprestado e o estado tem esse dinheiro em reserva. Ao emprestar, empresta o dinheiro que inventou mantendo o dinheiro real nas suas reservas.

8- Eu vou ao banco e peço 900.000.000 euros, ao receber esse dinheiro assino um contrato com o banco e vou depositar esse dinheiro na minha conta num banco. Aqui o processo é repetido, esse novo depósito é contabilizado como as reservas do banco e 10% desse dinheiro é a reserva que fica no banco e 90% é a reserva excedente, aqui o banco inventa mais 90% (duplica a reserva excedente), valor que o meu banco irá usar para novos créditos.
Eu uso o meu, o banco usa o inventado para novos créditos.

Continuando: Eu gasto o dinheiro, qualquer pessoa que peça um crédito gasta o seu, mas há sempre alguém fica com ele e deposita-o na sua conta passando a ser contado como reserva 10% ficam, 90% é excedente que volta a ser duplicado e emprestado e o processo repete-se infinitamente. Dos 1.000.000.000 que o Estado pediu podem ser criados do nada, mais 9.000.000.000, dinheiro esse que não existe mas que todos os dias gastamos. Na verdade ele existe mas não nos bancos, esse dinheiro existe sob a forma de dívida a esses bancos. Eles inventaram dinheiro para o receber de quem contrai dívidas.

A economia é virtual pois toda a gente tem de gastar dinheiro, temos de pagar os créditos, temos de comprar comida, roupa, água e esse dinheiro volta a entrar nos bancos para sair em mais créditos. O Equilíbrio existe porque é garantido que o dinheiro circule e passe pelos bancos.

Conclusão: Por cada euro que entra num banco, ele poderá criar até 9 euros, 9 vezes o valor depositado. Os bancos inventam novo dinheiro do nada que volta a entrar no mercado em forma de créditos e volta ao banco a cada mensalidade da dívida.

Pergunta: O que dá valor a este novo dinheiro injectado no mercado?

Resposta: O velho dinheiro que já existe em circulação. Este novo dinheiro criado, retira valor ao dinheiro que temos e é por isso que existem variações no valor das moedas de cada país. Quanto mais dinheiro um Estado cria, menos irá valer o dinheiro existente. A essa perda de valor dá-se o nome de inflação, onde os preços aumentam e para essa perda de valor existir, os aumentos salariais serão sempre inferiores à inflação para evitar que este mundo virtual rebente.

Continua...