Navegando pelo curioso mundo do Yahoo respostas, encontrei a seguinte pergunta:
Esse tipo de lesão cerebral é a principal causa de morte instantânea em traumatismos de crânio.
Num site da policia Brasileira, leio:
Maria Dias de Souza, 56 anos, teve morte instantânea ao ser prensada entre dois veículos.
Leio também este termo em diversos jornais e revistas, ouço na TV e rádio e até da boca de pessoas...
Afinal o que é isto da morte instantânea? É uma morte que é só adicionar água?
O que faz uma morte ser instantânea e outra não?
Eu posso ser antiquado, mas acho que a morte é isso mesmo, instantânea. Seja por que motivo for, seja onde, como ou com quem for a morte é sempre um instante. Estamos vivos e passamos a estar mortos. Podemos estar a morrer, mas enquanto estamos a morrer, estamos vivos. Não existe nenhum estado intermédio, tudo o que vem antes da morte é vida. A passagem de vivo a morto demora exactamente o mesmo tempo, quer seja numa morte por doença ou ao saltar de um décimo andar.
A morte é sempre instantânea.
84 Comentários:
segunda-feira, abril 06, 2009 10:00:00 da manhã
Suponho que morte instantanea seja a morte inesperada, causada na hora. Se levas um choque de um raio, morres logo. Suponho que isso seja instantaneo. Foi num instante. lol
Agora alguem que fica doente e desfalece durante meses antes de morrer... nao é bem bem instantaneo.
segunda-feira, abril 06, 2009 10:00:00 da manhã
Tens razão...
a morte por si só é sempre instantânea agora....
o processo de morrer pode ser instantaneo como pode ser prolongado....
penso que fosse isso que eles se referiam :)
segunda-feira, abril 06, 2009 10:20:00 da manhã
«É uma morte que é só adicionar água?»
Se estiveres junto a cabos eléctricos, sim. :D
«A morte é sempre instantânea»
Diz isso aos mortos-vivos. :D
segunda-feira, abril 06, 2009 10:26:00 da manhã
És um bocado "antiquado"...
:D Brincadeirinha...
Eu tenho uma visão da morte um pouco diferente, não no sentido do "instante", que aí concordo contigo, mas sim na crença que a morte não é tanto um "estado", mas sim uma "passagem" de um estado ("Vida", tal como a conhecemos)para outro ("Vida-após-a-Morte, ou o que quer que lhe queiram chamar).
Mas claro, isto sou eu e as minhas crenças... :p
Um Beijito e boa Segunda-feira! :)
segunda-feira, abril 06, 2009 10:57:00 da manhã
Sanxeri disse...
"Se levas um choque de um raio, morres logo. Suponho que isso seja instantaneo. Foi num instante. lol
Agora alguém que fica doente e desfalece durante meses antes de morrer... não é bem bem instantaneo."
Mas enquanto alguém desfalece, está vivo, se está vivo não está morto (frase à Lili), o momento é o mesmo e o instante também.
segunda-feira, abril 06, 2009 10:57:00 da manhã
Eu mesma! disse...
"o processo de morrer pode ser instantaneo como pode ser prolongado..."
Mesmo assim, a morte é como clicares no botão para desligar a televisão, não importa se o fazes lenta ou rapidamente, ela desliga assim que atinge o ponto off, é o mesmo instante.
segunda-feira, abril 06, 2009 10:57:00 da manhã
ipsis verbis disse...
"Se estiveres junto a cabos eléctricos, sim. :D"
Excepto se fores o gajo e gaja do butterfly effect 3, aí é só uma viajem no tempo.
segunda-feira, abril 06, 2009 10:57:00 da manhã
Fada disse...
"a morte não é tanto um "estado", mas sim uma "passagem" de um estado ("Vida", tal como a conhecemos)para outro ("Vida-após-a-Morte, ou o que quer que lhe queiram chamar)."
Essa passagem não deixa de ser o mesmo instante quer seja por doença ou atropelamento.
segunda-feira, abril 06, 2009 11:01:00 da manhã
Bruno tu fritas-te com cada coisa vai lá vai :)boa semana**
segunda-feira, abril 06, 2009 11:09:00 da manhã
Olá!
Nunca tinha pensado tão pragmaticamente sobre a morte...
Mas tens razão...
Beijocas
Boa semana
segunda-feira, abril 06, 2009 11:18:00 da manhã
E QUE DIFERENÇA FAZ? SER OU NAO INSTANTANEA?
é a morte e pronto.
segunda-feira, abril 06, 2009 11:32:00 da manhã
Há a catalepsia, que não sendo morte pode passar a ser. E já não é instântanea.
segunda-feira, abril 06, 2009 11:44:00 da manhã
Utilizamos o termo morte instantânea para significar que aconteceu tão inesperada/rapidamente que a pessoa nem sentiu (praticamente) dor. É só isso.
segunda-feira, abril 06, 2009 12:31:00 da tarde
Ahaha :)
Isso da morte instantânea é mais um condicionante da crise.(Uma modernice!).Sim, porque para quê prolongar mais? Assim poupa-se no hospital e etc e gasta-se tudo depois no funeral!
segunda-feira, abril 06, 2009 12:39:00 da tarde
LOL
Sim, a morte é sempre instantânea. Num momento estás lá e no outro já não.
Pode é ser esperada ou inesperada.
Muito se discorre sobre a morte...
Apenas um momento.
segunda-feira, abril 06, 2009 12:54:00 da tarde
O facto de se saber que é algo de instantâneo passa simplesmente por saber que não houve sofrimento, o que mais assusta as pessoas nem sempre é o confronto com a morte, mas o pensar do sofrimento que se possa ter para a alcançar!
segunda-feira, abril 06, 2009 1:13:00 da tarde
Traduzindo "morte instantânea" para português de Portugal não é mais que a morte imediata.
No caso da noticia que referes a mesma podia dar-se minutos ou horas depois do acidente, pelo que já não seria imediata aos acontecimentos. Portanto a notícia está bem escrita.
segunda-feira, abril 06, 2009 1:21:00 da tarde
Acho que é só uma forma de dizerem que a morte se dá imediatamente após o acto...
É a tal questão do acidente em que a pessoa falece de imediato ou a caminho do hospital, por ex.
Mas sim, ou se está vivo ou morto (cuidado que ela ainda te processa por direitos de autor...)
PS: Andas a frequentar uns sites... Então o primeiro, por amor de Deus! :)
segunda-feira, abril 06, 2009 3:02:00 da tarde
Eu nem de mousse instantânea gosto;)
O morrer é o contrário de estar vivo certo?
Não existe intermédio pah, este ppl anda enganado:
ahahahahhhahaah
segunda-feira, abril 06, 2009 3:24:00 da tarde
Curious post. Been thinking about that and guess you right, death occurs as soon as the body stops functioning everything prior is still living.
:)
segunda-feira, abril 06, 2009 4:16:00 da tarde
Que raio de conversa...não gostei, não gostei.
segunda-feira, abril 06, 2009 4:22:00 da tarde
é relativo!
segundo dá a entender devem estar a referir-se à diferença de tempo entre o acidente e a morte...
(foda-se que eu hoje estou a falar sério demais!)
segunda-feira, abril 06, 2009 4:26:00 da tarde
Qual é a tua definição de estar vivo?
Uma pessoa cujas funções vitais, dependem de uma máquina, está morta ou viva?
segunda-feira, abril 06, 2009 5:30:00 da tarde
Bruno
Senti-me tentada a concordar contigo, mas depois lembrei-me de casos como os de estados vegetativos permanentes e coma. Nos primeiros está-se vivo só porque algo não "desligou"... mas não é bem vida, não sendo bem morte. No segundo caso, está-se mais ou menos morto e é-se mantido mais ou menos vivo, podendo-se passar à vida em boa parte dos casos (OK, pelo menos em alguns!).
Fora isso tens razão. A diferença é que pode haver um agonizar antes do "desligar", sendo essas as mortes que não se consideram instantâneas. E esse sofrimento pode ser insuportável. A morte traz alívio a esse sofrimento.
Há quem ache a morte o alívio para todos os sofrimentos... o que é do mais errado que pode haver! Só não há remédio para a morte e algumas doenças que a ela levam irremediavelmente. Tudo o resto é resolúvel em vida e "desligar" só vai trazer mais problemas.
segunda-feira, abril 06, 2009 6:20:00 da tarde
Desculpem mas eu nunca vi pacotes de "morte instantanea knorr", epa continuo a preferir sopa de rabo de boi ;)
segunda-feira, abril 06, 2009 6:21:00 da tarde
Desculpem mas eu nunca vi pacotes de "morte instantanea knorr", epa continuo a preferir sopa de rabo de boi ;)
segunda-feira, abril 06, 2009 6:23:00 da tarde
Oh céus... morte intantânea??!!
Nem sei bem o que dizer... mas sim, quando for e que seja daqui a muito anos, que seja num instante!!!
Já me ri muito por tua causa...
vê aqui ;-DDD
http://lurba.blogspot.com/2009/04/desculpaaaaaaaa.html
Ahahahahahahahah!!!
BOA semana santa... ou uma santa semana BOA!!! ;-DDD
segunda-feira, abril 06, 2009 6:43:00 da tarde
e se for morte cerebral e a unica coisa que faz com que o coraçao continue a bater sao as maquinas?
morto? semi morto? semi vivo? semi frio semi quente? que estado? e aí a morte ja foi instantanea ou vai ser quando desligarem a maquina e o coraçao parar? e todo este processo nao pode ser uma morte lenta?
:P
segunda-feira, abril 06, 2009 6:52:00 da tarde
Já há tótil tempo que não passava por cá... embora já estivesse para vir fazer um comment'zinho! hehehe
É caso para dizer que foi instantânea na mesma... a minha passagem!!!
Tu lembraste de cada uma...
Abraço. Boa semana!
segunda-feira, abril 06, 2009 7:39:00 da tarde
Joaninha:
Correcção: Eu não frito, cozo.
segunda-feira, abril 06, 2009 7:39:00 da tarde
mjf:
Não foi um pensar na morte mas sim neste termo em particular.
segunda-feira, abril 06, 2009 7:39:00 da tarde
claudia oliveira disse...
"E QUE DIFERENÇA FAZ? SER OU NAO INSTANTANEA?
é a morte e pronto."
Não faz diferença, é um utilização incorrecta de um termo, porque é que devemos de errar?
segunda-feira, abril 06, 2009 7:39:00 da tarde
provocação disse...
"Há a catalepsia, que não sendo morte pode passar a ser. E já não é instântanea."
Não é? Na catalepsia continuam a funcionar os sentidos e as funções vitais. Ora a pessoa morrer quando essas funções param e o instante em que param é o mesmo que numa morte por atropelamento, por afogamento, morte natural, suicídio ou acidente.
Uma pessoa agora está viva, agora está morta, é isto e só isto. A morte nao é nem mais rápida nem mais lenta consoante a causa, o que pode haver é mais ou menos sofrimento mas o sofrimento ainda é vida.
segunda-feira, abril 06, 2009 7:40:00 da tarde
Marisa disse...
"Utilizamos o termo morte instantânea para significar que aconteceu tão inesperada/rapidamente que a pessoa nem sentiu (praticamente) dor. É só isso."
Então não é a morte que instantânea mas sim a causa.
segunda-feira, abril 06, 2009 7:40:00 da tarde
DeusaMinervae disse...
"Sim, porque para quê prolongar mais? Assim poupa-se no hospital e etc e gasta-se tudo depois no funeral!"
Se é crise devem parar de usar a palavra, pois se pouparem esta palavra, poupam saliva, tinha, espaço no jornal, etc.
segunda-feira, abril 06, 2009 7:40:00 da tarde
Jane Doe disse...
"Num momento estás lá e no outro já não."
É a esta conclusão que muitos ainda não chegaram e confundem a morte com o sofrimento pré-morte que ainda é vida.
segunda-feira, abril 06, 2009 7:40:00 da tarde
André disse...
"O facto de se saber que é algo de instantâneo passa simplesmente por saber que não houve sofrimento"
Então a palavra continua a ser mal usada, pois uma morte durante o sono não tem sofrimento e nao entra na categoria das "instantâneas" apesar de demorar exactamente o mesmo tempo a "fundir a lâmpada."
segunda-feira, abril 06, 2009 7:40:00 da tarde
AP disse...
"Traduzindo "morte instantânea" para português de Portugal não é mais que a morte imediata."
Continuamos na mesma, toda a morte é imediata num segundo estás vivo no outro estás morto.
Tal como uma lâmpada, será a fracção de segundo que a lâmpada funde é mais longa do que lhe deres com um taco de baseball? A lâmpada fica com uma vida mais curta, mas perdeu o vida num clic.
segunda-feira, abril 06, 2009 7:40:00 da tarde
Treze disse...
"Acho que é só uma forma de dizerem que a morte se dá imediatamente após o acto..."
Pelo que podemos ver de todas as opiniões, há vários pontos de vista, mas a questão é só uma: A sequência morte/instantânea, ou seja por mais que se interprete a frase a palavras instantânea afecta a palavra morte e a morte é sempre instantânea, as causas que levam a essa morte é que variam e podem ser mais ou menos instantâneas.
"PS: Andas a frequentar uns sites... Então o primeiro, por amor de Deus! :)"
Foram os primeiros resultados do google buscando por essas duas palavras.
segunda-feira, abril 06, 2009 7:41:00 da tarde
vita disse...
"Eu nem de mousse instantânea gosto;)"
Eu gosto da queca instantânea em que as roupas voam antes de um gajo perceber o que vai acontecer :)
segunda-feira, abril 06, 2009 7:41:00 da tarde
Erotic Spirit disse...
"death occurs as soon as the body stops functioning everything prior is still living."
So, there is no such thing as instat death, a term also used in English.
segunda-feira, abril 06, 2009 7:41:00 da tarde
Nana:
Desculpe senhora Naninha :)
segunda-feira, abril 06, 2009 7:41:00 da tarde
vício disse...
"segundo dá a entender devem estar a referir-se à diferença de tempo entre o acidente e a morte..."
Então é a causa que instantânea e não a morte.
segunda-feira, abril 06, 2009 7:41:00 da tarde
Who Am I disse...
"Qual é a tua definição de estar vivo?"
É não estar morto. Mas a definição não afecta nada, não faz com que a morte seja mais rápida ou mais lenta pois demora sempre o mesmo tempo.
"Uma pessoa cujas funções vitais, dependem de uma máquina, está morta ou viva?"
Está viva até não o estar. Lá por não ter qualidade de vida não significa que não esteja viva.
segunda-feira, abril 06, 2009 7:42:00 da tarde
Abobrinha disse...
"Senti-me tentada a concordar contigo, mas depois lembrei-me de casos como os de estados vegetativos permanentes e coma. Nos primeiros está-se vivo só porque algo não "desligou"... mas não é bem vida, não sendo bem morte."
Acho que estás a confundir as coisas, em estados vegetativos e em coma, as pessoas estão vidas, podem não ter qualidade de vida mas estão vivas.
"No segundo caso, está-se mais ou menos morto e é-se mantido mais ou menos vivo"
Não há mais ou menos morto, nem mais ou menos vivo, ou se está vivo, ou se está morto, o meio termo seria um zombie. Não podemos romantizar algo tão preto no branco como vida e morte.
"Fora isso tens razão. A diferença é que pode haver um agonizar antes do "desligar", sendo essas as mortes que não se consideram instantâneas. E esse sofrimento pode ser insuportável. A morte traz alívio a esse sofrimento."
"Morte instantânea", a segunda palavra afecta a primeira de uma forma falsa, mesmo que alterem a palavra para imediata é igual, pois nesta ordem de palavras, qualquer palavra que se coloque depois de morte afectará somente a palavra morte. O que poderá ser instantâneo é a causa e não a morte em si.
Se alguém é espalmado por uma camião de uma pedreira, tem uma morte tão instantânea como um velho que morre durante o sono, ou alguém a quem desligam as máquinas que lhe permitem viver. O que podem dizer, pois é o que querem dizer é se morreu no local ou não, isso sim é estranho objectivo desta barbaridade escrita.
segunda-feira, abril 06, 2009 7:42:00 da tarde
famel disse...
"Desculpem mas eu nunca vi pacotes de "morte instantanea knorr", epa continuo a preferir sopa de rabo de boi ;)"
Sim, mas há quem a queira e como defensor da eutanásia, acho que deveria haver umas sopinhas dessas.
segunda-feira, abril 06, 2009 7:42:00 da tarde
LURBA disse...
"Nem sei bem o que dizer... mas sim, quando for e que seja daqui a muito anos, que seja num instante!!!"
Num instante é sempre.
segunda-feira, abril 06, 2009 7:42:00 da tarde
ceptic disse...
"e se for morte cerebral e a unica coisa que faz com que o coraçao continue a bater sao as maquinas?"
Morte cerebral é morte não é o coração que define a vida mas sim os impulso eléctricos cerebrais. Essa pessoa já morreu, no seu instante.
segunda-feira, abril 06, 2009 7:42:00 da tarde
VCosta:
Acontece por vezes ouvir coisas e ter de escrever sobre elas.
segunda-feira, abril 06, 2009 8:13:00 da tarde
"É não estar morto."
Boa!
"Está viva até não o estar. Lá por não ter qualidade de vida não significa que não esteja viva"
és um céptico. uma pessoa ligada a máquinas está longe de estar viva! Não se trata de não ter qualidade de vida. É NÃO vida.
Creio que haja tempos de morte! E formas diferentes de definir a mesma.
(agora sim, estou realmente a discordar)
segunda-feira, abril 06, 2009 8:25:00 da tarde
Who Am I disse...
"és um céptico."
Não sou agnóstico.
"uma pessoa ligada a máquinas está longe de estar viva!"
Ou se está vivo ou nao está. Tal como diz o ditado "viver nao custa o que custa é saber viver", pois qualquer pessoa pode viver o mesmo sobreviver. A sobrevivência aplica-se a mendigos e a doentes, eles não vivem, sobrevivem, mas estão vivos, já bem basta aquilo que estão a passar e não merecem que os consideremos menos vivos. Um vegetal não compra sapatos e nao deixa de estar vivo. O ser humano tem uma visão muito "humana" do que é vida.
"Não se trata de não ter qualidade de vida. É NÃO vida."
A única não vida é a morte.
"Creio que haja tempos de morte! E formas diferentes de definir a mesma."
Mas quais tempos? Imagina um corpo ligado a um máquina:
bip, bip, bip, bip, biiiiiiiiii
Cada bip é vida o biiii é morte, não há tempos é um instante. No entanto não consideres os bip como batimento cardíaco, pois a vida são impulsos cerebrais e na cardíacos (no ser humano).
segunda-feira, abril 06, 2009 8:35:00 da tarde
Bruno,
com toda a consideração e respeito.
em cada bip que se ouve é uma espécie de missa de corpo presente!
PS: um vegetal não compra sapatos...(é chato, se comprassem, a indústria do calçado não andaria pelas ruas da amargura)
segunda-feira, abril 06, 2009 8:50:00 da tarde
Who Am I disse...
"em cada bip que se ouve é uma espécie de missa de corpo presente!"
O "bip" é figurativo mas é vida, não tem outro nome, não existe nada entre vida e morte, existe vida, morte e quem sabe algo antes e depois mas nada no meio.
A vida é uma viagem até à morte e não até uma quase morte que nem palavra tem para a definir.
segunda-feira, abril 06, 2009 9:05:00 da tarde
Acabo esta intervenção como uma curiosidade acerca da tua pessoa após esta resposta:
"uma quase morte que nem palavra tem para a definir"
Quer dizer que não acreditas em nada cujas palavras existentes não definam?
Agnóstico, pois...
beijinho
segunda-feira, abril 06, 2009 9:14:00 da tarde
Who Am I disse...
"Quer dizer que não acreditas em nada cujas palavras existentes não definam?"
Não há palavra mas mais do que isso não há definição nem mesmo um teoria formada sobre algum estado entre vida e morte. Não existe tal como existem teorias da vida depois da morte. Ora se não há palavra, não há teoria, não há exemplos, não há sequer lendas, não existe e mesmo que existisse, estaria ao lado de Deus na minha opinião, ver para crer.
Acreditar no que não pode ser provado não faz parte de mim, pois consideraria isso um sinal de fraqueza da minha parte, mas se houvesse uma maneira de o provar, tentaria fazê-lo.
1996 depois de uma acidente de surf, estive em coma 7 dias, o meu prognóstico era mau, os médicos Espanhóis não deram qualquer tipo de esperança ao meu pai e eu aqui estou, porque o coma é vida. Algo idêntico se passou em Janeiro de 2000, tal como escrevi no meu blog, num acidente de carro, onde correu o rumor que eu e um amigo tínhamos morrido, vi todos slides da minha vida e ainda hoje me lembro dos sons, imagens e cheiros daquela noite, senti na pele que estava vivo, vi que tudo poderia acabar ali e não acabou. Não entrei em nenhuma fronteira entre dois mundos, é tudo vida se a morte não nos toma.
Por isso no que toca a estas teorias, tenho um opinião muito pessoal a qual poderá ser contestada, mas logicamente eu exijo mais do que teorias para me levarem a tentar ver as coisas por um outro prisma.
segunda-feira, abril 06, 2009 9:33:00 da tarde
bolas..é só um modo prático de se dizer que não sofreu muito antes de morrer...só conversa, só conversa
segunda-feira, abril 06, 2009 9:38:00 da tarde
Inconstante disse...
"bolas..é só um modo prático de se dizer que não sofreu muito antes de morrer...só conversa, só conversa"
"Tásse bem" é um modo prático de se dizer que se está bem, mas não é correcto.
terça-feira, abril 07, 2009 12:27:00 da manhã
Bruno
Começa então por definir o que é vida. E há estados que não são vida e nunca vão ser, como um estado vegetativo permanente. Coma pode (pode!!!) levar a vida.
Não gosto de ser encravada em definições. Mas é precisamente por definições preto no branco que negam mortes dignas e rápidas a pessoas que as desejam.
Estar vivo é o contrário de estar morto e vice-versa... mas há realmente ali um limbo. Um limbo que eu não desejo a ninguém e não quero nunca viver.
terça-feira, abril 07, 2009 1:26:00 da manhã
"Eu gosto da queca instantânea em que as roupas voam antes de um gajo perceber o que vai acontecer :)"
Eu também mas:
.as roupas não voam (quando muito são arrancadas e caiem no chão)
.um gajo, ou uma gaja percebe sempre o que vai acontecer.. por mais distraído que seja
É só um preciosismo paralelo ao que usaste no post para descrever a morte instantânea :P
terça-feira, abril 07, 2009 1:31:00 da manhã
Ta desculpado sr Bruno!!
Aqui a Naninha não gosta de ouvir falar sobre morte, tem logo pensamaentos muito esquesitos!!!Hi quero nem pensar...
terça-feira, abril 07, 2009 3:06:00 da manhã
É a muribundice a cor entre o branco e o preto.
terça-feira, abril 07, 2009 9:34:00 da manhã
Discordo.
A morte não ser imediata aos acontecimentos que a provocaram.
terça-feira, abril 07, 2009 9:36:00 da manhã
Correcção do comentário anterior:
Queria dizer que uma morte pode não ser imediata ao acontecimento que a causou.
terça-feira, abril 07, 2009 11:48:00 da manhã
Olá Bruno,
É verdade, a morte é sempre instantânea, quer se trate de nos apanhar de "surpresa", quer se trate de uma Alteração do estado geral da pessoa, como numa doença. Porque até à última fracção de segundos, estamos vivos.E depois também, mas já não no corpo que nos serviu de veículo aqui. E a propósito disto, podem pesquisar em "Experiências de Quase morte"-Fala-vos uma pessoa que partiu o pescoço, que por um mero milímetro não morreu ou ficou tetraplégica e que sabe o que diz, acreditem.
terça-feira, abril 07, 2009 12:57:00 da tarde
Abobrinha disse...
"E há estados que não são vida e nunca vão ser, como um estado vegetativo permanente. Coma pode (pode!!!) levar a vida."
A vida nasce da fecundação, o coma não leva à vida pois a pessoa recebeu a vida quando nasceu e não outra forma de receber vida. Se um ser humano em estado vegetativo não está vivo então um vegetal não está vivo também e a única forma de vida é um humano que mexe. Logicamente não vejo lógica nessa definição "humano-perfeita", pois vida é muito mais do que um ser humano perfeitinho.
"Não gosto de ser encravada em definições. Mas é precisamente por definições preto no branco que negam mortes dignas e rápidas a pessoas que as desejam."
Sou a favor da eutanásia, mas as pessoas não sabem sempre o que querem e não verdade não querem morrer querem ser curadas.
Quando eu tinha 4 anos, o meu pai foi forcado a mandar abater o meu cão que tinha uma doença mortal, essa doença hoje pode ser curada e até prevenida por uma vacina e essa vacina apareceu duas semanas depois do meu cão ter sido abatido.
Concordo com a eutanásia mas a pessoa não pode ser autorizada a fazer tal escolha, pois não tem capacidade de o fazer.
E já que falas na eutanásia, eu esclareço que a eutanásia é a morte assistida. Se uma pessoa em estado vegetativo recebe eutanásia que é uma morte assistida, ela só pode estar num estado, VIVA.
"Estar vivo é o contrário de estar morto e vice-versa... mas há realmente ali um limbo. Um limbo que eu não desejo a ninguém e não quero nunca viver."
Ora e consegues definir esse limbo que sabes que existe mas nunca viste? É que eu que estive lá perto por duas vezes não vi nada, lembro-me sim do oposto de estar vivo, lembro dos sons, tenho as imagens gravadas na cabeça e lembro dos cheiros daquela noite, não vi limbo nenhum e acho que nunca me senti tão vivo como naquele momento.
E para esclarecer essas situações como já esclareci à Who am I num comentário anterior, a primeira das vezes estive num coma, que é um estado vegetativo a segunda foi um acidente. Não há limbo, eu estive vivo em ambas as ocasiões e ainda estou, estive perto mas o acidente não me colocou mais perto do que um coma nem fez nada ser mais ou menos imediato.
Tu sabes que existe algo que não se pode ver e tu nunca vista, tal como os católicos sabem que existe um deus que nunca viram nem podem provar a existência. Isso não é um facto, é fé!
terça-feira, abril 07, 2009 12:59:00 da tarde
Stiletto (prev My Space) disse...
"as roupas não voam (quando muito são arrancadas e caiem no chão)
.um gajo, ou uma gaja percebe sempre o que vai acontecer.. por mais distraído que seja"
Sorry mas quando apanhados desprevenidos ele demora uns tempos as racionalizar, pois o sangue desce rápido demais. E claro que as roupas voam antes de atingir o chão, tal é a forca com que são lançadas para trás :)
terça-feira, abril 07, 2009 1:00:00 da tarde
Ana:
Não tenha, não tenha!
terça-feira, abril 07, 2009 1:01:00 da tarde
PreDatado disse...
"É a muribundice a cor entre o branco e o preto."
Quer queiram, quer não, um muribundo ainda está vivo se não estivesse vivo não estaria moribundo e sim morto.
terça-feira, abril 07, 2009 1:05:00 da tarde
AP disse...
"Queria dizer que uma morte pode não ser imediata ao acontecimento que a causou."
Estás a discordar do ponto errado, pois nas palavras "morte imediata", a palavra "imediata" afecta a palavra "morte" e não os acontecimento. É claro que os acontecimento podem ser mais ou menos imediatos, por exemplo: doença vs acidente, mas a morte acontece de forma igual é um momento que poderá ser definido com o corte da foice do Grimm Reaper, que ceifa todas as vidas da mesma forma sendo essa forma sempre imediata.
Há jornalista que falam da morte no local, ora a morte no local significa sim que foi imediata em relação aos acontecimentos e o uso desta forma expressiva impede jogos de palavras.
terça-feira, abril 07, 2009 1:08:00 da tarde
HCS disse...
"É verdade, a morte é sempre instantânea, quer se trate de nos apanhar de "surpresa", quer se trate de uma Alteração do estado geral da pessoa, como numa doença. Porque até à última fracção de segundos, estamos vivos."
É exactamente isso, a morte é a fracção de segundos que igual independentemente da causa.
"E a propósito disto, podem pesquisar em "Experiências de Quase morte"-Fala-vos uma pessoa que partiu o pescoço, que por um mero milímetro não morreu ou ficou tetraplégica e que sabe o que diz, acreditem."
Estive lá perto duas vezes e por ter estado lá perto e me lembrar de tudo até ao segundo em que em vez de morrer dei por mim acordado a pensar no que tinha acabado de acontecer. Ficaram-me memórias de todos os instantes e sem bem que estava vivo tal como continuei, mas de facto há alturas em que nos sentimos mais vivos que noutras, mas a vida não é a forma como nos sentimos.
terça-feira, abril 07, 2009 2:56:00 da tarde
Bruno
Acho que estás a confundir aquilo a que eu chamei de limbo com algo físico, algo etéreo, mesmo até parecido com um estado religioso. Não era nada disso: o limbo é na definição de morte e no que acontece a seguir a um estado de fronteira entre a vida e a morte. De um estado vegetativo permamente não há volta possível a uma vida plena (nem com limitações, mas só a respirar e manter funções vitais), mas de um coma pode haver (tu voltaste, por exemplo... ainda bem!).
Mesmo a definição de início de vida com a fecundação é a tua definição (a minha também, já agora). Mas não é aceite por toda a gente. Há quem ache que só o é com o nascimento, há quem ache que só o é com a tomada de consciência. Eu concordo contigo, mas há quem tenha outra opinião.
O que acontece é que nada é tão preto e branco. Nem por vezes a fronteira entre a vida e a morte, embora seja algo que é tão intuitivo.
terça-feira, abril 07, 2009 3:08:00 da tarde
Bruno disse...
"Eu gosto da queca instantânea em que as roupas voam antes de um gajo perceber o que vai acontecer :)"
Tu tens noção que eu te inspiro sexo em tudo o que digo certo?
Não sou eu...és tu mesmo,tarado!
Ui o que eu gosto de quecas instantaneas:P
terça-feira, abril 07, 2009 3:19:00 da tarde
Abobrinha disse...
"o limbo é na definição de morte e no que acontece a seguir a um estado de fronteira entre a vida e a morte. "
Nao, nao é. Limbo é um sinónimo masculino que significa: Orla, borda, fímbria, se te encontrar à "borda" da morte é como estivesses à borda de água ou de um rio, ou seja perto de água mas em terra, por isso perto da morte mas viva. Significa também na religião católica o local onde os justos esperam a vinda de Jesus e para onde segundo a fé vão as almas das crianças não baptizadas, a definição é clara é para onde vão após a morte, onde estão após morrer, por isso antes do limbo há vida.
"De um estado vegetativo permamente não há volta possível a uma vida plena (nem com limitações, mas só a respirar e manter funções vitais), mas de um coma pode haver (tu voltaste, por exemplo... ainda bem!)."
Não há volta do estado vegetativo mas a pessoa não está morta, tal como tu dizes mantém funções vitais e isso é vida. O que é o estado vegetativo? É vida, a pessoa cresce, envelhece e pode viver uma vida inteira, nunca terá uma vida normal, mas está viva, disso não há nem podem haver dúvidas. Não andar por aí, trabalhar apaixonarem-se, andar que é vida, isso é um privilégio que temos em relação a outras formas de vida como uma árvore.
Um vegetal nao está no estado entre vida e morte, tal como o ser humano num estado vegetativo nao o está, podendo passar toda uma vida assim e morrer de velho.
"Mesmo a definição de início de vida com a fecundação é a tua definição (a minha também, já agora). Mas não é aceite por toda a gente. Há quem ache que só o é com o nascimento, há quem ache que só o é com a tomada de consciência."
Mas isso tem um nome, idiotice pois ninguém dá à luz a um micróbio e eles são vida! Essa teoria foi criada para justificar o homicídio do aborto que seria ilegal de acordo com qualquer lei. Quantas formas de vida ganham consciência?
Por algum motivo buscamos vida no espaço e não consciência.
"Eu concordo contigo, mas há quem tenha outra opinião."
Tal como há o certo e o errado!
"O que acontece é que nada é tão preto e branco. Nem por vezes a fronteira entre a vida e a morte, embora seja algo que é tão intuitivo."
É impossível concordar, não há nada entre um e outro, uma pessoa num momento está viva e noutro está morta. A vida termina num segundo tal como o apagar de uma luz. A vida é branca, a morte é preta e não há nada entre esses dois estados.
Se há mostrem-me, pois o estar em estado vegetativo é uma forma de vida!
terça-feira, abril 07, 2009 3:26:00 da tarde
Curioso este post escapou-me por completo , hehehe, por isso a demora...
"Eu posso ser antiquado(...)"
Por acaso tb acho o mesmo :)
"(...), mas acho que a morte é isso mesmo, instantânea. Seja por que motivo for, seja onde, como ou com quem for(...)."
Sim, mas umas vezes instantânea outras lentas e morosas, depende do conceito da morte, morrer a dormir parece-me uma óptima forma de morrer quando tiver para aí uns 80 anos hehehe:P.
"a morte é sempre um instante "
Discordo, porque mesmo que seja quase constante como o sofrimento que dá uma privação por mérito de quem nos rodeia.
Mas:
Concordo em pleno com o ultimo paragrafo , que não estou para fazer copy past citando-te :P
Beijos
*
terça-feira, abril 07, 2009 3:27:00 da tarde
Quanto a isto:
"1996 depois de uma acidente de surf, estive em coma 7 dias, o meu prognóstico era mau, os médicos Espanhóis não deram qualquer tipo de esperança ao meu pai e eu aqui estou, porque o coma é vida. Algo idêntico se passou em Janeiro de 2000, tal como escrevi no meu blog, num acidente de carro, onde correu o rumor que eu e um amigo tínhamos morrido, vi todos slides da minha vida e ainda hoje me lembro dos sons, imagens e cheiros daquela noite, senti na pele que estava vivo, vi que tudo poderia acabar ali e não acabou. Não entrei em nenhuma fronteira entre dois mundos, é tudo vida se a morte não nos toma."
Não sabia :S disto ...
terça-feira, abril 07, 2009 3:33:00 da tarde
à parte :
***
"Quando eu tinha 4 anos, o meu pai foi forcado a mandar abater o meu cão que tinha uma doença mortal, essa doença hoje pode ser curada e até prevenida por uma vacina e essa vacina apareceu duas semanas depois do meu cão ter sido abatido.
Concordo com a eutanásia mas a pessoa não pode ser autorizada a fazer tal escolha, pois não tem capacidade de o fazer."
Também tenho uma situação dessas com o meu único cão :+^( ...
pastor alemão, mas tinha um nome tão engraçado :
Babacão. ahahahahah
terça-feira, abril 07, 2009 3:36:00 da tarde
Este assunto frita muito por que os comentários são no minimo cómicos , :D
lol
terça-feira, abril 07, 2009 10:26:00 da tarde
É obviamente mal traduzido: deve dizer-se, no caso de acidente, morte imediata.
Mas nem tudo o que não é morte é vida: há a morte cerebral, ou vida sustentada artificialmente, que, cientificamente, não é considerada vida (daí o acto de desligar as máquinas não ser considerado eutanásia).
Joana Lemos
quarta-feira, abril 08, 2009 11:04:00 da manhã
A morte é sem dúvida instantanea... seja em que condições for.
Mata mais do que se possa pensar.
beijinhos
sábado, abril 11, 2009 11:50:00 da manhã
Se pensares um bocadinho percebes o que significa morte instantânea.
Se uma cobra te morder o braço e acabares por morrer passado duas horas não tiveste uma morte instantânea, embora a causa da morte tenha sido a mordidela.
Se uma cobra te morde e morreres de imediato isso é uma morte instantânea.
Basta pensar um pouco...
Claro que se consideras a morte como o momento em que deixas de viver isso também pode acontecer progressivamente, com os orgãos a "desligaram-se" aos poucos, sendo portanto uma morte lenta.
Se estiveres em morte cerebral continuas vivo legalmente, no entanto estás morto porque estás apenas suportado por máquinas.
Isso do juntar àgua é capaz de ser simplesmente uma morte por afogamento.
segunda-feira, abril 13, 2009 3:03:00 da manhã
I.D.Pena disse...
"Sim, mas umas vezes instantânea outras lentas e morosas, depende do conceito da morte, morrer a dormir parece-me uma óptima forma de morrer quando tiver para aí uns 80 anos hehehe:P."
É sempre instantânea o mais moroso ou repentino é processo e não a morte em si,
segunda-feira, abril 13, 2009 3:03:00 da manhã
Joana Lemos disse...
"É obviamente mal traduzido: deve dizer-se, no caso de acidente, morte imediata."
Imediata é um termo muito mais correcto.
segunda-feira, abril 13, 2009 3:03:00 da manhã
Joana:
Exactamente.
segunda-feira, abril 13, 2009 3:03:00 da manhã
leonardo disse...
"Se pensares um bocadinho percebes o que significa morte instantânea."
Eu pensei bastante, mas acho que por este comentário, tu não pensaste nada.
"Se uma cobra te morder o braço e acabares por morrer passado duas horas não tiveste uma morte instantânea, embora a causa da morte tenha sido a mordidela."
Tive uma morte instantânea, só não tive morte imediata. Se pensares um bocadinho percebes que em "morte instantânea" a segunda palavra afecta a primeira, ou seja torna a morte instantânea. Mas no caso de "morte imediata" a segunda palavra afecta a causa da morte e não a morte em si, tornando o termo correcto.
"Se uma cobra te morde e morreres de imediato isso é uma morte instantânea."
Não, é uma morte imediata, pois a morte deu-se imediatamente após a mordedela, o instante de morte é o mesmo, é uma fracção de segundos. Está vivo, está morto.
"Basta pensar um pouco..."
É verdade, pensa bem na minha resposta :)
"Claro que se consideras a morte como o momento em que deixas de viver isso também pode acontecer progressivamente, com os orgãos a "desligaram-se" aos poucos, sendo portanto uma morte lenta."
Errado, enquanto os órgãos se "desligam" estás vivo, é um processo lento mas não menos instantâneo. Ou se estás vivo e se estás vivo não há morte imediata, muito menos essa tal de instantânea.
"Se estiveres em morte cerebral continuas vivo legalmente, no entanto estás morto porque estás apenas suportado por máquinas."
Ora com morte cerebral, estás morto e não estás legalmente vivo. Se estás morto já morreste o instante de morte passou.
"Isso do juntar àgua é capaz de ser simplesmente uma morte por afogamento."
Ou juntar leite no caso da mousse.
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