O que é a verdade?
Todos queremos a honestidade de terceiros, pedimos sempre a verdade, mas o que é a verdadeira verdade? Pergunto isto no sentido de verdade total, inquestionável.
Todos queremos a honestidade de terceiros, pedimos sempre a verdade, mas o que é a verdadeira verdade? Pergunto isto no sentido de verdade total, inquestionável.
Será que se a verdade nos for entregue numa bandeja nós iremos acreditar nela? Será que a reconheceremos como verdade?
Não!
A verdade não é mais do que a nossa percepção pessoal, a maneira como vemos a realidade, a maneira como nos auto-programámos de forma aceitar o mundo que nos rodeia. A minha verdade não será a tua verdade e não o será pois somos diferentes, únicos, com experiências próprias. A minha verdade nunca será a tua a 100%, poderás no entanto acreditar em mim, como acredito em ti, mas no fundo é a nossa percepção que conta.
Qual o valor da verdade?
Nenhum, excepto o que lhe dermos...
Não temos de forma de catalogar a verdade como tal, temos sim forma de a percepcionar como tal, podendo não ser.
Verdade, realidade, não passam na minha opinião de impulsos neurológicos, da nossa programação pessoal ao qual chamamos personalidade.
Há quem se adapte à realidade que percepciona e a veja como verdade. Há quem se adapte à realidade que percepciona e busque a verdade. Há quem se adapte à realidade que percepciona vendo-a como ilusão.
No fundo o ser humano o que busca é informação com o objectivo utópico que a realidade total e não percepcionada se demonstre. E é essa a nossa maior dádiva ,a troca de informação, qualquer conversa por mais trivial que seja contém informação. Por mais banal que sejam as conversas ou interesses retiramos informação.
Aqui entram em acção outros termos, como banal, trivial, importante, indispensável, mais uma vez termos aos quais não conseguimos apontar um exemplo universal, pois são definições pessoais geradas pela maneira como decidimos ver o mundo.
Acho que assim que percebemos isto, percebemos que a informação é tudo, tudo o que vemos, cheiramos, provamos, tudo o que ouvimos, lemos, pensamos, tocamos. Tudo o que sentimos. O ser humano não vive só de comida, água e ar, vivemos também de informação. Por isso quando se duvida do que escrevo, quando duvido do que escrevem, o que estamos a fazer afinal? Estaremos a discutir quem é detentor da verdade? Ou estaremos a debater um conceito abstracto que não podemos definir universalmente, pois é um conceito pessoal?
A busca da verdade é como o acto de acordar para a realidade, não a nossa mas a dos outros. É um processo no qual podemos ser guiados até certo ponto através de informação, mas o resto do caminho teremos de seguir sozinhos, este é o acto de acordar para a realidade de terceiros, saindo da nossa.
O que é a realidade de terceiros? Vejam a vossa realidade como o vosso lar. O vosso lar está numa cidade, essa cidade está num país, esse país num continente, esse continente num planeta que por sua vez está num sistema solar inserido numa galáxia no meio de biliões delas. Ao perceber esta analogia vemos que a nossa realidade é um grão de pó, e que ela não é a verdade, a verdade está algures por aí em algo maior que nós, e como seres sedentos de informação é a nossa função entrar nessa odisseia, entrar nas realidades que dominam a nossa, tentar percebe-las e perceber que essa realidade é exactamente como a nossa é pessoal mesmo que pertença a um grupo, e tal como a nossa mudou quando através de informação vimos outra, essa outra poderá também ser destruída de modo a encontrar uma maior e ainda mais dominadora.
É esta a capacidade humana que nos distingue do vírus que parecemos ser, pois tal como um vírus limitamo-nos a multiplicar-nos e dispersar-nos em pequenas comunidades de realidades limitadas. Mas podemos fazer mais e conquistar mais.
Quem perceber isto, quebra as suas limitações e poderá dominar realidades mais pequenas ou poderá destruir realidades maiores.
Se todos os seres humanos vissem a sua realidade como insignificante, estou certo que não haveria forma de um único ser humano ser dominado. Open your mind, porque mais ou menos todas as nossas mentes estão fechadas ou semi-fechadas para tudo o que é maior e mais poderoso que nós. Precisamos de as abrir e depois libertar a mente, aceitando que há e tem de haver mais, o universo não pode ser só esta miséria minúscula...
Há líderes e há seguidores, unicamente até ao dia em que percebermos que a única verdade é que somos capazes de tudo, e que no fundo somos todos líderes e não precisamos que seguir ninguém, devemos sim seguir o nosso caminho, sem guerras nem conflitos desnecessários. A vida é uma recolha de informação que é armazenada num universo desconhecido, e por fazermos parte desse poder, nós temos esse poder. O poder para conseguir tudo.
O que é que todas estas palavras significam? Sinceramente não sei, pois limitei-me a seguir um raciocínio que não me lembro de ter tido, simplesmente surgiu, e a minha interpretação destas palavras revelará uma realidade diferente da vossa, e nenhuma das realidades interpretativas de quem ler isto será igual, e no fundo todos podemos encontrar a verdade.
16 Comentários:
quinta-feira, agosto 06, 2009 9:42:00 da manhã
Inspirador!
... Essencialmente, para que percebamos que como individuos somos grandes, mas com potencialidade para sermos mais...(Open your mind)...
Essencialmente, para que percebamos que como individuos somos pequenos, muito pequenos, neste novelo gigantesco, que é o mundo onde vivemos e cujas regras aceitamos como verdades absolutas e incontestáveis!...
T
quinta-feira, agosto 06, 2009 12:54:00 da tarde
Hey! Raciocínio bem lógico e próximo daquilo que eu entendo como verdade :). No fundo, Einstein é que a sabia toda: tudo é relativo.
Estou um bocado emperrada de raciocínio,ou melhor, entupida de informação por organizar... :D ...
Mas, questiono a tua frase "a maneira como nos auto-programámos de forma a aceitar o mundo q nos rodeia"... será?...fomos nós?...não, não fomos. O mundo é que nos programou, juntamente com a natureza e esse algo que é maior q nós, para o aceitar. Está-nos nos genes: as alterações que estes e as suas proteínas associadas sofrem, ocorrem em função do que acontece no meio que os rodeia, por seu turno dependente de uma cascata de eventos que "começam" com um qq estímulo externo ao organismo. E estamos de tal modo programados, que está inclusive já pre-determinado (embora não seja determinável o como disso) o modo como vamos reagir a esse estímulo...o que nos conduz à questão do livre arbitrio...te-lo-emos? Ou teremos apenas a ilusão de o possuir, programados que estamos com milhões de anos de evolução?...
A verdade anda aí. O dia em que alcançarmos, será o fim de um ciclo e o inicio de outro. Desenhados que estamos para trocar informação (dizes bem, tudo em nós é uma troca constante), um dia te-la-emos toda. E como quem conhece toda a verdade é a tal coisa a que chamamos deus, nesse dia teremos criado a verdade suprema. Que não terá outro remédio senão destruir-se a si mesma, de modo a poder recomeçar o ciclo de busca...
Filosofar é giro!
quinta-feira, agosto 06, 2009 12:57:00 da tarde
E sim, somos pequenos, somos pó de estrela. Tão pequenos, tão pequenos, que a aceitação desse facto (ou aquilo que a nossa realidade toma como facto verdadeiro ah ah ah) nos lança num abismo de recusa. Recusa em aceitar viver segundo as regras determinadas por outros, com a mania que são grandes. Como formigas ou abelhas a alimentar uma estúpida duma formiga ou abelha mestra. Estúpida! Porca! Arranja tu a tua comida, vaca! :-p
quinta-feira, agosto 06, 2009 6:36:00 da tarde
O que acontece quando fazemos tudo para descobrir a verdade e depois esta não nos satisfaz?
O que fazer com uma verdade que nos incomoda e nos faz infelizes?
O que é pior, a mentira ou a omissão da verdade?
Por vezes, preferia viver na ignorância...
quinta-feira, agosto 06, 2009 9:48:00 da tarde
Concordo em pleno, não existe detentores da verdade, mas sim defensores da verdade, e acho que tu és um deles.
Eu acho que todos nós temos as ferramentas para ter uma óptima percepção do que nos rodeia, a questão é que nem todos usam, porque a verdade nem sempre é agradável, aliás, nos tempos que correm, evita-se muito a verdade.
sexta-feira, agosto 07, 2009 11:34:00 da manhã
Fez-me lembrar um texto que encontrei no meu livro de filosofia,
"Na idade da pedra o homem fazia as suas armas a partir de pedra, na idade do bronze fazia as apartir do bronze, nos tempos actuais estamos na era da informação..."
sábado, agosto 08, 2009 2:20:00 da manhã
T:
Sem dúvida nós somos insignificantes mas ao mesmo tempo somos capazes de tudo. Basta perceber que se somos capazes de matar um semelhante, somos mesmo capazes de tudo, estamos é como que programados a aplicar a nossa forca em tudo o que é negativo.
sábado, agosto 08, 2009 2:20:00 da manhã
Vani:
"Einstein é que a sabia toda: tudo é relativo."
Einstein sabia tanto como a minha cadela, ele foi uma farsa, prova disso é que desde que se divorciou nunca mais abriu a boca para não dizer merda... é o que génio deixou-o!
Sim, ele tinha umas ideias mas era a esposa que lhe fazia os cálculos e que lhe dava a papinha toda feita, o Americanos é que não queriam perder o génio e calaram a mulher. Mas ela abriu a boca após o divórcio.
Isso a teoria da relatividade que foi plagiada de um Francês do Séc XVI, mas toca a apagar a história para dar uns pontos aos Americanos e ao seu judeu alemão adoptado.
"Mas, questiono a tua frase "a maneira como nos auto-programámos de forma a aceitar o mundo q nos rodeia"... será?...fomos nós?...não, não fomos. O mundo é que nos programou, juntamente com a natureza e esse algo que é maior q nós, para o aceitar."
Isso não é possível tu é que observas, tu é que questionar, investigas, testas, buscas, tocas, cheiras. Tu é que achas se uma rosa cheira bem ou mal. A natureza não faz a rosa para cheirar bem, pois pode cheirar bem para ti mas não para mim.
Eu acho o cheiro da rosa insuportável e se a maioria acha que elas cheiram bem... como é que foi a natureza a responsável pela programação?
"Está-nos nos genes: as alterações que estes e as suas proteínas associadas sofrem, ocorrem em função do que acontece no meio que os rodeia, por seu turno dependente de uma cascata de eventos que "começam" com um qq estímulo externo ao organismo."
Correcto, mas por mais pontapés que de dês num computador isso não irá alterar a forma como a mother board funciona. Todos esses estímulos são analisados e interpretados pelo cérebro que é o nosso computador que se auto-programa após essa analise.
A natureza não cria sabores consoante cheiros, no entanto sem nunca provar sabão sabemos dizer que o chocolate sintético Espanhol sabe ao cheiro da sabão. Isto é um exemplo de programação pessoal.
A Natureza não criou verdes, vermelhos a azuis nós é que os criámos pois achamos que os vemos assim, mas aqui entra a filosofia: E se o teu azul for o meu verde? Estarei errado?
"o que nos conduz à questão do livre arbitrio...te-lo-emos? Ou teremos apenas a ilusão de o possuir, programados que estamos com milhões de anos de evolução?..."
Aqui entram outras questões em que discordamos como a da consciência colectiva.
"E sim, somos pequenos, somos pó de estrela. Tão pequenos, tão pequenos, que a aceitação desse facto (ou aquilo que a nossa realidade toma como facto verdadeiro ah ah ah) nos lança num abismo de recusa."
E por isso temos ET's a serem esfregados nas nossas caras e dizemos que é tudo ficção.
O que mantém o ser humano feliz mesmo quando aceita a sue insignificância é o facto de ser especial e havendo outras formas de vida, até isso deixamos de ser.
"Como formigas ou abelhas a alimentar uma estúpida duma formiga ou abelha mestra. Estúpida! Porca! Arranja tu a tua comida, vaca! :-p"
O que é aplicado a nós e aos nossos reis que nunca trabalharam, aos nossos governos, lideres religiosos, etc, etc.
sábado, agosto 08, 2009 2:21:00 da manhã
Gatapininha:
"O que acontece quando fazemos tudo para descobrir a verdade e depois esta não nos satisfaz?"
Se a verdade que te é dada, ou a que descobres te satisfaz, tens um problema grave e comum hoje em dia... o conformismo.
A dita verdade não nos deve satisfazer, pois não passa de um porção da verdade. A questão é: Será essa verdade importante?
É isso que pergunto a quem é traído e quer saber a verdade. Será que é importante? Não haverá mais verdade para além da simples traição? Pessoalmente acho que toda a verdade depois desta, só irá desvalorizar o que é realmente importante e isso já sabemos... que a pessoa não vale um peido.
"O que fazer com uma verdade que nos incomoda e nos faz infelizes?"
Aprender com ela, dar-lhe um valor real pois há muito mais na vida do que esse detalhe.
"O que é pior, a mentira ou a omissão da verdade?"
A mentira, omitir a verdade é uma defesa natural, mentir é uma traição. Ninguém precisa de saber tudo sobre nós, mas ninguém merece ouvir mentiras.
"Por vezes, preferia viver na ignorância..."
A verdade pode magoar mas acorda-te e prepara-te. A ignorância torna a vida sem sentido.
sábado, agosto 08, 2009 2:21:00 da manhã
I.D.Pena:
"Eu acho que todos nós temos as ferramentas para ter uma óptima percepção do que nos rodeia, a questão é que nem todos usam, porque a verdade nem sempre é agradável, aliás, nos tempos que correm, evita-se muito a verdade."
A frase "a ignorância é uma bênção" é representativa da nossa sociedade. É o mesmo que dizer: "ser burro como um tijolo é que é fixe", mas de uma forma disfarçada.
sábado, agosto 08, 2009 2:21:00 da manhã
Alex:
"Na idade da pedra o homem fazia as suas armas a partir de pedra, na idade do bronze fazia as apartir do bronze, nos tempos actuais estamos na era da informação..."
A informação é uma arma e é por isso que ela nos é vedada. Não há nada que os lideres temam mais do que uma pessoa informada pois essa saberá que tem mais poder que esses líderes.
segunda-feira, agosto 10, 2009 1:00:00 da tarde
Poderia dizer que achas a rosa mal-cheirosa porque foste programado ao longo dos anos para tal... também não acho as rosas particularmente cheirosas e abomino o cheiro dos cravos (cheiram-me a morte...). E depois, há aquelas coisas que tu sabes sem saberes muito bem como...sabes, porque os milhares de anos de evolução tas deixaram nos genes!
A verdade é que tudo o que fizeres será uma reacção a um estimulo. E já está pre-determinado, nos teus genes, como irás reagir a esse estimulo. Claro que vais reagir de forma diferente de outros porque o teu código genético também é diferente! Claro que aprendes com as situações, estás programado para isso! :D
Bem, vou ser honesta: não acredito totalmente nisso de não passarmos de um amontoado de genes, estou apenas a fazer de advogado do diabo. Mas, o nosso dna tem muito mais do que aquilo que queremos admitir (por ex, já se sabe que aquilo que se pensava ser adn que não serve para nada, ou seja, lixo, não é lixo e tem uma função bem específica...e que um gene não é propriamente um segmento do dna com principio, meio e fim)...não somos apenas um produto dos nossos genes, pois estes activam-se e desactivam-se consoante determinados estímulos externos. Temos bases que advém de alguns genes e temos espaço para guardar a informação que iremos adquirir ao longo da vida.
Sim, eu percebo que digas que nos auto-programamos. Pq aprendemos. Mas, aquilo que aprendemos, que registamos e que nos fica nos genes (a programação), é tb produto da forma como vemos as coisas...que por sua vez é produto do mundo/sociedade em que fomos criados...ou seja, muitos de nós, na verdade, estão programados para pensar de determinada forma...
Quando dizes que aos governos é útil a ignorância confortável das massas, estás inevitavelmente a chamar à conversa o facto de essas massas estarem a ser levadas/programadas a pensar de determinada forma...
O azul é azul porque os receptores dos nossos olhos captam essa frequência e vêm-na dessa cor. Alguém decidiu chamar azul a essa frequência. Tal como alguém decidiu chamar dois ao dois, um ao um...
E não, muito provavelmente, o teu azul não é como o meu. Porque lhe reages de forma distinta da minha. Ou mesmo por razões fisicas: é sabido que o pessoal com olhos mais claros vê as cores também mais luminosas, mais claras. E, ainda temos os daltónicos, cegos para determinadas frequencias (e não só o clássico verde/vermelho).
O exemplo mais engraçado é precisamente que o que eu oiço não é o mesmo que tu ouves, indubitavelmente ;-). Tu, provavelmente, vives num mundo muito barulhento :D para mim. Eu, provavelmente, vivo num mundo muito silencioso para ti. Tu ouves sons que eu nunca mais ouvirei. Eu apercebo-me de sons em que tu nunca deves ter reparado (tenho menos barulho de fundo, digamos assim). :D
Tudo é relativo.
Onde está essa informação acerca de Einstein?
segunda-feira, agosto 10, 2009 1:05:00 da tarde
Não sei o que é pior, honestamente. O conforto da ignorancia ou o desalento da verdade. Porque, é dificil encontrar felicidade na verdade. Não é impossivel, mas é dificil. É dificil ser feliz quando não se tem a certeza de nada, quando sabes que te estão a mentir, que estás a ser manipulado, mas que nunca saberás como, por quem e onde...mesmo os que manipulam, são levados a fazê-lo...
Somos pequeninos, não somos mais especiais que as outras espécies que convivem connosco neste planeta ou que existirão em outros. E, se só temos esta vida, porque merda de carga de água temos de a viver como os outros querem??? Nascemos para morrer, e no intervalo, andar a alimentar abelhas/formigas mestras????? Essa verdade magoa. É um desalento tal que faz pensar...mas, mas, mas... a vida é uma dádiva?...ou um castigo qualquer?...
segunda-feira, agosto 10, 2009 2:11:00 da tarde
Não vou à bola com essa teoria do Einstein... acredito mais que tenha surripiado a teoria a algum aluno ou protegido ou assim...
E quanto a surripiar teorias de génios de outros séculos, na verdade, é assim desde sempre. Alguém algures no passado foi o primeiro a lembrar-se de algo, mas sem o desenvolver como deve ser. Os do presente, pegam no conceito e desenvolvem-no até ao fim. O problema é que quem fica com os louros nem sempre são os que realmente trabalharam no assunto...
sexta-feira, dezembro 03, 2010 1:43:00 da manhã
A verdade não é a descrição exacta da realidade?
Claro que a minha descrição pode não ser a tua. Então põe-se o problema de saber qual das duas é verdadeira. Perguntamos a um terceiro. E esse terceiro determina quem fala a verdade? Então podemos determinar que quem fala a verdade é a maioria. Mas qual maioria? E se a maioria se engana?
Dantes diziam que a terra era quadrada, hoje dizem que é redonda. E se amanhã descobrem que é um triângulo. A maioria acreditava que era redonda mas não é?
Não conhecemos a verdade, porque a verdade muda constantemente. Ou está lá à espera de ser descoberta e o caminho para chegar lá é que é longo?
Mas como é que eu sei que cheguei à verdade? como é que eu sei que não há mais um caminho a percorrer?
Não sei. Porque a verdade absoluta não é alcançável, a história prova-nos isso. Apenas temos verdades relativas que nos tomamos como absolutas. Servem-nos como referências. Nada mais.
Apenas poderiamos saber a verdade absoluta no plano social se conseguimos saber o que todos pensam e fazem. Mas mesmo aí posso ter feito uma coisa num dia e no outro acreditar ter feito outra...
Se eu vou a conduzir e passo um vermelho posso dizer que passei um amarelo porque o vermelho tem na sua composição amarelo?
quarta-feira, maio 02, 2012 4:46:00 da tarde
Olá viva já ah algum tempo que leio o seu blogue , não sei se é aqui que posso falar disto ,no fundo tem a ver
com o que eu chamo de descaracterização da verdade o sono
profundo que a tv provoca é real
vi no canal 2 da rtp o programa 5 para a meia noite onde ridicularizaram totalmente o livro protocolo dos sábios de Sião
e entre jovens mentes que acham que tem o mundo aos seus pés convenceram a maioria dos teleespectadores que este livro ´é mais uma parvoiçe escrita mas coitados nem veem o que está a a contecer a nossa volta que esta a convergir tudo para a temida Nova Ordem mundial , que até a presidente da assembleia Assunção Esteves falou no dia 25 de Abrirl com todas as letras Nova Ordem Mundial ...
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