Amigos

Na minha vida sempre tive mais facilidade de relacionamento com mulheres e construir com elas amizades fortes e duradouras, achando as amizades masculinas frágeis, banais e competitivas que poderiam ser destruídas por um par de mamas, não por culpa delas mas sim porque os homens não cimentam as suas amizades como deveriam. No entanto sei que tenho 2 amigos homens, daqueles que se escrevem com "A" maiúsculo e pelos quais me meteria num avião e iria ao seu encontro se soubesse que precisavam de ajuda.

Hoje, sem querer encontrei os dois num único vídeo e vejo que ambos estão a viver os seus sonhos. Carlos como realizador e Rúben como actor.

Eu sei que distância que nos separa é um fosso construído por mim, por uma fuga a tudo quanto está relacionado com o meu passado. Fujo de quem fui tentando encontrar quem eu quero ser, e se bem que dos 3 sempre fui o que tinha menos sonhos e mais certezas, hoje sou oposto. As certezas limitaram-me, os sonhos fáceis aborreceram-me e por isso hoje busco o infinito, uma odisseia que me impede de ficar e me obriga sempre a partir.

Com estes dois rapazes passei alguns dos mais selvagens anos da minha vida, fizemos juntos coisas que nem dá para imaginar e que se fosse hoje estaríamos todos a apodrecer numa qualquer prisão para loucos e proibidos de nos aproximarmos de qualquer veiculo motorizado ou bebidas alcoólicas. No campo oposto à loucura adolescente, juntos criámos uma relativamente extensa obra musical da qual tal como eu, eles devem guardar memórias. Mas fazer as maiores loucuras e criar são duas faces da mesma moeda e deverá ter sido isso que nos colocou aos 3 nas artes se bem que não no campo onde inicialmente nos lançámos.

Juntos enterrámos amigos que perdemos em situações estúpidas ao passo que nós sobrevivíamos a tudo, chegando a desafiar a morte por várias vezes.
O Carlos era o sonhador, ou era a força motivadora e o Rúben era aquele que estava sempre pronto a ser arrastado para idiotices nossas.
Verifico que hoje somos o oposto do que éramos. Eu que dava extrema importância à arte e ao processo criativo, hoje uso-a como passatempo tendo-me deixado levar pela estabilidade salarial de um mundo cinzento de negócios onde a única arte aplicada é a oratória. O Rúben criava de uma forma genial sem dar importância ao que fazia, o Carlos parecia perceber o que quer eu quer o Rúben queríamos dizer com letras ou música e completava-as como se fossem sentimentos seus. Ao contrário de mim eles que buscavam vidas estáveis vivem hoje na instabilidade das artes. As pessoas no fundo não mudam, mas as nossas vidas dão voltas incríveis.

Deixo-vos com uma curta-metragem com argumento e co-realização de Carlos Barros, representado por Rúben Gomes e Carla Garcia, intitulada "Procuro na noite". Indo à página deste vídeo, encontrarão mais trabalhos realizados por ele.


34 Comentários:

  acatar

quarta-feira, agosto 19, 2009 11:55:00 da tarde

excelente.

  Eu Mesma!

quinta-feira, agosto 20, 2009 12:05:00 da manhã

Filme fabuloso e...
adorei ler as tuas palavras...

  ઇઉ Aralis ઇઉ

quinta-feira, agosto 20, 2009 12:29:00 da manhã

O filme é impecável.

Eu acerca de amizades já fui muito desiludida, ou melhor já me desiludi...

Great post.
bj

  Fada

quinta-feira, agosto 20, 2009 12:37:00 da manhã

Será?...

Provavelmente.

Obrigada pela partilha deste pedaço antigo e novo de ti.

Beijinhos

  LURBA

quinta-feira, agosto 20, 2009 11:39:00 da manhã

Simplesmente... LINDO!!!

  Solteira de Salto Alto

quinta-feira, agosto 20, 2009 12:34:00 da tarde

Uau, uau.
aplausos

  S*

quinta-feira, agosto 20, 2009 1:16:00 da tarde

Gosto destes teus textos, menos técnicos e mais íntimos. A amizade é daquelas coisas que o tempo e a distância não conseguem apagar. :)

  I.D.Pena

quinta-feira, agosto 20, 2009 10:52:00 da tarde

Gostei bastante, acho que retratou muito bem os sentimentos de quem divaga à procura de algo ou de alguém numa sociedade quase homogénea. Super talentosos, obrigada por toda a partilha.

  Mel

quinta-feira, agosto 20, 2009 11:23:00 da tarde

Geraste cá uma confusão com este vídeo... só te digo que a tua amiga Mulheka saiu-me cá uma incendiária, pff!

  São

sexta-feira, agosto 21, 2009 2:41:00 da manhã

A verdadeira amizade é um sentimento forte e desinteressado, os amigos podem ficar anos sem se ver, quando se encontram, é como se, se tivessem visto no dia anterior.
Tão bom como realizarmos os nossos sonhos, é ver os sonhos dos nossos amigos tornar-se realidade.

  Bruno Fehr

sexta-feira, agosto 21, 2009 3:26:00 da manhã

Intruso:

:)

  Bruno Fehr

sexta-feira, agosto 21, 2009 3:27:00 da manhã

Eu Mesma!:

Sim, eu também gostei.
Obrigado.

  Bruno Fehr

sexta-feira, agosto 21, 2009 3:27:00 da manhã

★ Aralis ★:

E nem imaginas o que me surpreendeu ao saber quem escreveu estar palavras :)

  Bruno Fehr

sexta-feira, agosto 21, 2009 3:27:00 da manhã

Fada:

"Será?...
Provavelmente."

A minha resposta depende da pergunta :)

  Bruno Fehr

sexta-feira, agosto 21, 2009 3:27:00 da manhã

LURBA:

È sim, o trabalho do Carlos está a surpreender-me.

  Bruno Fehr

sexta-feira, agosto 21, 2009 3:28:00 da manhã

Solteira de Salto Alto:

:)

  Bruno Fehr

sexta-feira, agosto 21, 2009 3:28:00 da manhã

S*:

Já escrevi tantos deste género que por uns tempos me fartei, mas depois de uma merecida pausa nestes temas mais pessoais, eles irão ser mais comuns.

  Bruno Fehr

sexta-feira, agosto 21, 2009 3:28:00 da manhã

I.D.Pena:

"Gostei bastante, acho que retratou muito bem os sentimentos de quem divaga à procura de algo ou de alguém numa sociedade quase homogénea. Super talentosos, obrigada por toda a partilha."

Nas primeiras vezes nem ouvi o texto, deixei-me ir pela música e imagens.

  Bruno Fehr

sexta-feira, agosto 21, 2009 3:28:00 da manhã

Mel:

"Geraste cá uma confusão com este vídeo... só te digo que a tua amiga Mulheka saiu-me cá uma incendiária, pff!"

A humidade apaga fogos! Mas já esperava essa confusão dos bloguers mais "velhotes" :)

  Bruno Fehr

sexta-feira, agosto 21, 2009 3:29:00 da manhã

São:

"A verdadeira amizade é um sentimento forte e desinteressado, os amigos podem ficar anos sem se ver, quando se encontram, é como se, se tivessem visto no dia anterior."

Como estes dois é assim, não grandes festas nem abraços, simplesmente nos sentamos e colocamos a conversa em dia, é como se o tempo não tivesse passado.

"Tão bom como realizarmos os nossos sonhos, é ver os sonhos dos nossos amigos tornar-se realidade."

É verdade, em particular este dois que sempre se encheram de sonhos e cada vez os viam mais longe.

  Fairy

domingo, agosto 23, 2009 1:48:00 da manhã

Ola :)
Tenho sido uma assídua leitora em silêncio do teu blog, hoje decidi comentar.
Antes de mais, parabéns :) Gosto muito dos teus textos, tanto dos mais pessoais como dos mais técnicos.
É um gosto ler-te.
Beijo*

  Bruno Fehr

domingo, agosto 23, 2009 2:39:00 da manhã

Fairy:

"tanto dos mais pessoais como dos mais técnicos."

Eu sei lidar melhor com criticas do que com elogios, mas desde que aumentei o numero de textos técnicos em relação aos pessoais, fiquei com dúvidas em relação à opinião dos que me acompanham sem comentar.

Obrigado.

  Fairy

segunda-feira, agosto 24, 2009 1:41:00 da manhã

Como disse é um gosto ler-te... Sejam os textos mais técnicos ou mais pessoas... Claro que se tratam de textos muito diferentes, mas ambos agradáveis cada um à sua maneira. Continua...

  Ana

segunda-feira, agosto 24, 2009 8:47:00 da tarde

O teu amigo é girooooooooooooooooooooo! :D

  Ana

segunda-feira, agosto 24, 2009 8:55:00 da tarde

Sorry, mas já sabes que, sem legendas, perco metade do significado...

Tenho uma prima que também realizou e protagonizou uma curta metragem (acho que se chamava sem ti) que chegou a ganhar o primeiro prémio num festival de cinema aqui no algarve. Infelizmente, e sem aviso prévio, foram despromovidos para o segundo lugar para que o primeiro fosse dado a uma curta metragem protagonizada pelo Miguel Ferrer, que tinha acabado de falecer...

Vamos mudando com o tempo. Ou gradualmente, ou por saltos. No meu caso, é mais por saltos, sempre com um periodo de sombras (ou de comer orar e amar ahahahahah) pelo meio. Eu tinha muitos sonhos. Deixei de os ter, porque me pareciam estúpidos. Só que, ultimamente, sinto a falta de sonhar. Ou melhor, sinto a ânsia de ter esses sonhos e de os concretizar, e vivo na dúvida de alguma vez os conseguir.
Ao mesmo tempo que busco um conforto financeiro, questiono o meu papel na sociedade e no mundo e recuso-me a aceitar que é só isto e que nasci para ser escrava de sócrates e afins. Questiono se isto é a realidade. Questiono a verdadeira importância das coisas. Aliás, melhor dizendo, voltei a questionar! Acho que estou a voltar aos tempos em que, quando a professora dizia que 2+2 são 4 eu de imediato perguntava, mas porque??? Ou quando discutia com a professora de psicologia licenciada em filosofia sobre se o homem tinha instintos ou não (ela dizia que não...). Voltei à idade dos porquês e recuso-me a aceitar que a vida é só isto, é que me recuso mesmo. Por outras palavras, estou a fritar ahahahaha! Vamos a ver o que vai sair daqui...

  Ana

segunda-feira, agosto 24, 2009 8:56:00 da tarde

E, sim, fico super-orgulhosa quando aqueles que gosto concretizam os sonhos que os acompanham.
Só me pergunto porque é que os meus vão ficando para trás em prol de outras merdas...e recuso-me a continuar a viver assim, sabes?

  Bruno Fehr

terça-feira, agosto 25, 2009 1:05:00 da manhã

Fairy:

Continuarei, obrigado.

  Bruno Fehr

terça-feira, agosto 25, 2009 1:05:00 da manhã

Vani:

"O teu amigo é girooooooooooooooooooooo!"

Já me tinham dito :D

  Bruno Fehr

terça-feira, agosto 25, 2009 1:07:00 da manhã

Vani:

"Sorry, mas já sabes que, sem legendas, perco metade do significado..."

Então aqui vão as legendas:

O texto é ao som da música de um simples piano e não é um diálogo, são os pensamentos de um rapaz e de uma rapariga a vaguear na noite de Lisboa, nas imagens eles cruzam-se o que não significa que falem um do outro mas sim porque possivelmente a pessoa certa para nós, se cruza connosco todos os dias e não a vemos:

Ela: É apenas isso que te falta...
Ele: Eróticas são a prostitutas, disseste-me tu.
Ela: Gostar tanto de ti e mesmo assim sentir-me tão incompleta.
Ele: Eu é que tenho de te agradecer, aquilo que sou hoje em dia.
Ela & Ele: Amor, Paixão.
Ela: talvez seja tempo perdido.
Ele: já sei que é tempo perdido.
Ela: Procuro todas as noites aquilo que me podes dar mas sei que não o deveria fazer.
Ele: Agora sim sinto-me completo... vaguear todas as noites...
Ela & Ele: Procuro alguém, não me interessa quem, não me interessa onde...
Ela: encontrar alguém que me faca lembrar a paixão dos teus olhos e sentir o prazer que não me consegues dar...
Ele: Apenas o que não me quiseste dar. Ter alguém me faca lembrar a tua cara de prazer. Que me faca esquecer apenas por momentos, o tempo que me fizeste perder.
Ela: Por que é que me afecta tanto, a tua falta de erotismo?
Ele: E no fim? Será que não andamos todos à procura do mesmo?

O mais estranho neste vídeo, é eu ouvir e saber o que não é dito, ou seja o que é dito por meias palavras, por conhecer tão bem quem as escreveu :)

  Bruno Fehr

terça-feira, agosto 25, 2009 1:07:00 da manhã

Vani:

"Tenho uma prima que também realizou e protagonizou uma curta metragem (acho que se chamava sem ti) que chegou a ganhar o primeiro prémio num festival de cinema aqui no algarve. Infelizmente, e sem aviso prévio, foram despromovidos para o segundo lugar para que o primeiro fosse dado a uma curta metragem protagonizada pelo Miguel Ferrer, que tinha acabado de falecer..."

Isso é uma ofensa, não só a quem ganha por mérito, como a quem tem de morrer para ganhar!

"Eu tinha muitos sonhos. Deixei de os ter, porque me pareciam estúpidos. Só que, ultimamente, sinto a falta de sonhar. Ou melhor, sinto a ânsia de ter esses sonhos e de os concretizar, e vivo na dúvida de alguma vez os conseguir."

Eu não os tinha por achar uma perda de tempo e por isso eu já tinha muito quando estes dois sonhadores do vídeo não tinham nada. Só tempos depois comecei a sonhar e correr atrás dos meus sonhos, e resulta, estes dois "perderam" 30 anos a sonhar e hoje fazem o que gostam. Eu faço o gosto mas ninguém me paga por isso, tenho de encontrar formas de o rentabilizar :)

"Ao mesmo tempo que busco um conforto financeiro, questiono o meu papel na sociedade e no mundo e recuso-me a aceitar que é só isto e que nasci para ser escrava de sócrates e afins."

Essa é uma grande questão, eu parei de sonhar em prol de segurança financeira e hoje quero sonhar porque o que consegui não chega.
Chego à conclusão que se é mais feliz com 5 euros no bolso e um sonho no horizonte, do que com 1.000 euros na carteira olhar em frente e nada ver.

"Ou quando discutia com a professora de psicologia licenciada em filosofia sobre se o homem tinha instintos ou não (ela dizia que não...)."

Ahahahaha, adoraria discutir com essa professora, ela ou mudaria de opinião ou ficava a chorar num canto, tal é o poder dos meus instintos.

"E, sim, fico super-orgulhosa quando aqueles que gosto concretizam os sonhos que os acompanham."

Sim, a mãe do Carlos já me tinha falado destes vídeos, a última vez que estive em Portugal ele deu-me um guião de um filme que ele sonha realizar, li-o gostei e enviei algumas alterações ao texto para ele ver, mas nunca falámos nisto. Sei que ele esteve em Inglaterra e nos EUA a estudar realização, e por acidente encontrei o seu canal Youtube com alguns dos seus trabalhos :)
É claro que estou orgulhoso, os meus putos são talentosos :)

"Só me pergunto porque é que os meus vão ficando para trás em prol de outras merdas...e recuso-me a continuar a viver assim, sabes?"

Porque é em prol de outras merdas. Porque não tens o mesmo apoio deste dois do vídeo, por exemplo, com pais que os sustentam e os mandam para onde eles querem ir, seja onde for e ao preço que for só para seguir um sonho que poderá não dar em nada.
Correr atrás de um sonho, sozinho custa muito, custa muito mesmo e por isso eu hoje estou longe de todas as pessoas que são importantes para mim, pois o meu sonho está aqui e é aqui que o vou realizar muito em breve.

  Ana

terça-feira, agosto 25, 2009 2:37:00 da tarde

Bruno, na verdade sou um pouco como os teus amigos...quem achas que me financiou o mestrado?...quem achas que sustenta um jovem cientista no inicio da sua carreira, quando não consegue bolsa, mas continua o trabalho para poder publicar e conseguir bolsa?...
Fazer ciencia em portugal, só se tiveres quem te financie...
Nunca tive que me preocupar com dinheiro...mas isso é um fardo, porque o encaro com vergonha e frustração. Daí que, quando acabar a tese (se é que a vou acabar, porque não consigo escrever nada de jeito e já só tenho 2 meses...), devo abandonar essa vida. Vou continuar com a formação, porque até gosto mesmo de ensinar, e porque quero financiar-me a mim mesma. Ao mesmo tempo, talvez vá realizar um velho sonho...se a pipoca mais doce consegue, eu tambem consigo... :DDDDDD. Mas não, não vou tirar fotos ao meu arsenal de sapatos e malas...:D

  Bruno Fehr

terça-feira, agosto 25, 2009 3:02:00 da tarde

Vani:

"Bruno, na verdade sou um pouco como os teus amigos...quem achas que me financiou o mestrado?..."

Sim, mas tens outros factores na tua vida pelos quais optaste.
Um amigo meu, que é também do Leonel que conheces, para investigar fazia-o graças à bolsa, dentro da Universidade de Coimbra onde tinha de ir quer a Lisboa quer ao Porto implorar pelo empréstimo de equipamento ou pagar o seu aluguer sem nunca receber um centavo do Universidade. Para seguir o seu sonho, teve de ir para Inglaterra e depois para os EUA, em Portugal não dá!

Estás numa área muito complicada em Portugal.

"Ao mesmo tempo, talvez vá realizar um velho sonho...se a pipoca mais doce consegue, eu tambem consigo..."

Hmmm, depende do sonho, se é o que estou a pensar um cheque resolve isso, como achas que os outros fazem? Com talento?

  Ana

terça-feira, agosto 25, 2009 8:23:00 da tarde

LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL, desculpe, mas há-de ser com talento. Quando aprender a soltar-me. :)

E no meio de tudo isto não te agradeci a trabalheira das legendas. :)

Está muito gira, a curta. Por acaso imaginei que fosse algo assim. E percebi logo que eram frases interiores, não diálogos lol. Há coisas que só as imagens mostram. Faltava mesmo era perceber o que diziam. Gracias. :)

  Bruno Fehr

segunda-feira, agosto 31, 2009 5:46:00 da tarde

Vani:

"LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL, desculpe, mas há-de ser com talento. Quando aprender a soltar-me. :)"

Com talento é mais difícil pois tens do aliar a muita persistência, nesta era dos cheques é assim :)

"E no meio de tudo isto não te agradeci a trabalheira das legendas. :)"

Já tive de o fazer por diversas vezes, a tua situação não é novidade para mim. Faço porque posso.