Hoje no metro era só um no meio de muitos. Eu como alguns outros lendo um livro, outros lendo jornais, outros ainda de phones nos ouvidos, um homem ao longe mexendo no telemóvel. Ninguém conversa, toda a gente vem ou vai para o trabalho. Toda a gente fechada no seu mundo, alheios a tudo o resto.
A certa altura entram dois homens e um começa a tocar guitarra e a cantar enquanto o outro recolhia donativos. Até aqui nada de estranho. Eram só mais dois a pedir, mais dois a quem uns dão por pena outros dão só para que se calem. Mas estes dois senhores eram diferentes... Acho que ninguém naquela carruagem se recusou a dar dinheiro. Todos colocaram de parte jornais, livros, MP3 e telemóvel só para ouvir o homem. E toda a gente naquela carruagem, sorriu.
Foram só 2 minutos, mas o suficiente para acordar uma carruagem inteira de hipnotizados. Após eles saírem e apanharem outro metropolitano as pessoas lentamente voltaram a fechar-se nos seus mundos. No entanto só por uns minutos sorriram só porque sim.
Sorrir não tem preço e na verdade aqueles dois senhores, que provavelmente nunca mais verei, não andavam a pedir, andavam sim a vender segundos de felicidade.
A musica que eles tocavam e cantavam é já antiga mas aplica-se perfeitamente à vida dentro de uma metrópole onde todos andamos sozinhos no meio da multidão. Pequenos mundos pessoais que se cruzam em algo maior. O tema é de Monty Python:
A certa altura entram dois homens e um começa a tocar guitarra e a cantar enquanto o outro recolhia donativos. Até aqui nada de estranho. Eram só mais dois a pedir, mais dois a quem uns dão por pena outros dão só para que se calem. Mas estes dois senhores eram diferentes... Acho que ninguém naquela carruagem se recusou a dar dinheiro. Todos colocaram de parte jornais, livros, MP3 e telemóvel só para ouvir o homem. E toda a gente naquela carruagem, sorriu.
Foram só 2 minutos, mas o suficiente para acordar uma carruagem inteira de hipnotizados. Após eles saírem e apanharem outro metropolitano as pessoas lentamente voltaram a fechar-se nos seus mundos. No entanto só por uns minutos sorriram só porque sim.
Sorrir não tem preço e na verdade aqueles dois senhores, que provavelmente nunca mais verei, não andavam a pedir, andavam sim a vender segundos de felicidade.
A musica que eles tocavam e cantavam é já antiga mas aplica-se perfeitamente à vida dentro de uma metrópole onde todos andamos sozinhos no meio da multidão. Pequenos mundos pessoais que se cruzam em algo maior. O tema é de Monty Python:
14 Comentários:
segunda-feira, novembro 02, 2009 10:35:00 da tarde
Optima ideia!
segunda-feira, novembro 02, 2009 10:56:00 da tarde
Melhor que tudo isso é rever Monty Python. That's what i call the bright side of life. :)
segunda-feira, novembro 02, 2009 11:02:00 da tarde
Gostei deste post!!! Sorrir porque sim.. que bom :)
segunda-feira, novembro 02, 2009 11:03:00 da tarde
Bem Bruno
confesso que adorei este teu post... a ouvir-te falar de 2 pequenos segundos de felicidade :)
segunda-feira, novembro 02, 2009 11:16:00 da tarde
Bonito isso!
Um abraço*
terça-feira, novembro 03, 2009 12:04:00 da manhã
Bem, tal qual essas pessoas no metro, hoje fizeste-me sorrir com este post. Obrigada!
terça-feira, novembro 03, 2009 12:27:00 da manhã
Também já tive uma sensação semelhante no metro. Não tocaram Monty Python, mas fizeram-me sorrir.
E é sempre agradável ver os outros a acordar e olhar na mesma direcção, nem que seja por apenas dois minutos.
:)
terça-feira, novembro 03, 2009 12:59:00 da tarde
Eu costumava encontrar esses senhores pelo menos uma vez por semana no u-bahn, era impossível ficar indiferente.
terça-feira, novembro 03, 2009 1:20:00 da tarde
A verdade é que ficamos felizes ao partilhar algo, neste caso todos na carruagem partilharam esses dois minutos de alegria e sorriram, por vezes é preciso tão pouco para nos sentirmos felizes.
Cumps.
terça-feira, novembro 03, 2009 2:44:00 da tarde
Ouviste e... partilhaste!
Obrigada. :)
terça-feira, novembro 03, 2009 4:39:00 da tarde
Ouve! se fossem mais que 2 minutos, acabava em festa. Estou mesmo a ve-los (a todos) a batar palmas ritmadas e a dizer aleluia! de 2 em 2 segundos, e a dançar feitos malucos ... Que queres? foi o que me ocorreu depois de ler o post ... (imagina lá! ... já estás a sorrir outra vez, não estás? :)
terça-feira, novembro 03, 2009 5:24:00 da tarde
isto é que é alinhamento Bruno! Ainda hoje referi esta musica a uma colega minha para ela parar de ver só lado pior das coisas. Monty Python rocks! este filme é do mais delirante que há
quarta-feira, novembro 04, 2009 12:02:00 da tarde
Às vezes é nos sítios mais cheios de gente que estamos mais sós.
Vi o filme e a música é de partir o côco!
quarta-feira, novembro 04, 2009 4:18:00 da tarde
De mim não arrancavam um sorriso hoje :-p
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