Charles Dickens!


"It was the best of times, it was the worst of times, it was the age of wisdom, it was the age of foolishness, it was the epoch of belief, it was the epoch of incredulity, it was the season of Light, it was the season of Darkness, it was the spring of hope, it was the winter of despair, we had everything before us, we had nothing before us, we were all going direct to heaven, we were all going direct the other way."


Charles Dickens, A Tale of Two Cities
Novelista Inglês (1812 - 1870)

Tradução:
"Foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos, foi a era do conhecimento, foi a era da tolice, foi a época da crença, foi a época de incredibilidade, foi a estação da luz, foi a estação das trevas, foi a primavera da esperança, foi o inverno do desespero, tivemos tudo perante nós, não tivemos nada perante nós, íamos todos para o céu, íamos todos na direcção oposta."

Eu pensava que eu era complicado, mas este Charles é ainda pior. Se este gajo não se decide no primeiro parágrafo, como posso sentir-me motivado a ler a 300 páginas seguintes?

46 Comentários:

  Maria Manuela

domingo, outubro 05, 2008 11:42:00 da tarde

Dickens é um tipo atormentado, mas com piada !!!

:)

  ipsis verbis

domingo, outubro 05, 2008 11:54:00 da tarde

Lê apenas 150. Já sabes que a outra metade vai ser o oposto. AHAHAH...

  Afrodite

segunda-feira, outubro 06, 2008 12:22:00 da manhã

Há livros assim :)!

Basta pensar no nome do pobre coitado, como não podia ele ser atormentado, começa por caralho -Dick.

Abreijos ;)

  Vitória

segunda-feira, outubro 06, 2008 12:31:00 da manhã

Vai lendo três páginas de cada vez..lool

;)

  Anónimo

segunda-feira, outubro 06, 2008 12:47:00 da manhã

Estamos a falar do tipo que escreveu o livro A Christmas Carol!
Por favor, alguma coisa tinha que estar mal... =S
Agora a serio eu já li A Tale of Two Cities e gostei =D
A minha versão tem é 360 páginas!

=D

chii

  Ana

segunda-feira, outubro 06, 2008 12:58:00 da manhã

Olha, e eu a pensar que estavas a pegar nestas palavras para descrever o que foi o teu salto... :-p =D

  Ana

segunda-feira, outubro 06, 2008 1:04:00 da manhã

Mas, bolas, esse salto deve ter sido um salto e peras, até encontraste dickens pelo caminho! :D

Já gostei muito de dickens, mas li-o na adolescencia. Nunca li o conto de duas cidades.

Suponho que haja muito nesta vida que nos desperte sentimentos contraditórios constantemente! O amor, por exemplo, é uma contradição por si só! A adolescência! A juventude! O que é isto senão um conjunto de contradições? Hoje tens tudo, amanha não tens nada.
Oh pah, isso é o pao nosso de cada dia. Hoje posso ser a mais sortuda à face da terra, amanha a mais miserável... (em sentido figurado)... tudo depende da mood, que pode mudar em menos de um segundo!
Não creio que hajam seres humanos simples. Pode haver os que simplificam, mas daí a serem simples? Até a ignorância terá a sua complexidade...

  Anónimo

segunda-feira, outubro 06, 2008 4:13:00 da manhã

“como posso sentir-me motivado a ler as 300 páginas seguintes”

Pois eu digo o mesmo, só que o autor é outro, comecei agora a ler o Trópico de Capricórnio do Henry Miller e de início está um pouco confuso.

História de Duas Cidades não conheço, de Charles Dickens li uma versão de Uma Canção de Natal com umas ilustrações fabulosas e Grandes Esperanças, gostei.

Gosto de autores contemporâneos mas também gosto de ler os clássicos afinal resistiram ao tempo por algum motivo, só não entendo porque é que muitos livros clássicos são tão difíceis de encontrar, podiam fazer mais edições afinal vendem-se sempre.

  Vício

segunda-feira, outubro 06, 2008 10:40:00 da manhã

nunca te julgues o "mais"!
apesar de poderes superar muita gente em algumas coisas, há sempre alguém que te supera em algo...

  Foi Bom

segunda-feira, outubro 06, 2008 11:40:00 da manhã

E eu que ate estava curiosa em ler Dickens...Nao, nunca li, azarinho!

  Anónimo

segunda-feira, outubro 06, 2008 1:34:00 da tarde

Estou a detectar aí uns traços de personalidade múltipla :)

Abraço

  maria inês

segunda-feira, outubro 06, 2008 5:03:00 da tarde

isto é que foi!
foi acontecendo, foi sendo, foi fazendo, e o salto que tal foi?

  Pax

segunda-feira, outubro 06, 2008 5:33:00 da tarde

Pois... lamento... mas existiram muitos outros complicados antes de ti ;)

Ser original, actualmente, é dizer ou escrever algo que faça sentido :)

  iTec(A)

segunda-feira, outubro 06, 2008 6:55:00 da tarde

salta directam para a parte que te interessa!

Nos Maias, teve que ser assim, as primeiras paginas, ate as janelas la da casa estavam descritas ao pormenor!!! ( foi remedio santo... ) e um dia quando tiveres paciencia e vontade voltas a tentar ler do principio ao fim!

  Bruno Fehr

segunda-feira, outubro 06, 2008 9:06:00 da tarde

Maria Manuela disse...

"Dickens é um tipo atormentado, mas com piada!"

Eu ainda estou a aprender a lidar com a minha insanidade, não posso aturar a dos outros.

  Bruno Fehr

segunda-feira, outubro 06, 2008 9:07:00 da tarde

ipsis verbis disse...

"Lê apenas 150. Já sabes que a outra metade vai ser o oposto. AHAHAH..."

O meu medo é que nao seja assim e todo o livro seja como o primeira parágrafo.

  Bruno Fehr

segunda-feira, outubro 06, 2008 9:12:00 da tarde

Afrodite disse...

"Basta pensar no nome do pobre coitado, como não podia ele ser atormentado, começa por caralho -Dick."

Deve ser fodido viver uma vida a chamarem-nos de Dick!

  Bruno Fehr

segunda-feira, outubro 06, 2008 9:14:00 da tarde

vita disse...

"Vai lendo três páginas de cada vez..lool"

Um parágrafo deu-me dor de cabeça...acho que chega!

  ipsis verbis

segunda-feira, outubro 06, 2008 9:21:00 da tarde

Hmmm... Medo? Disseste medo? Então toma. :P


Crest disse -
"Mas o medo é o nosso maior inimigo. Toda a gente sente medo, eu simplesmente gosto de saber o motivo desse medo. No final, pergunto-me, "medo de de quê?""

  Bruno Fehr

segunda-feira, outubro 06, 2008 9:33:00 da tarde

Anónimo disse...

"Agora a serio eu já li A Tale of Two Cities e gostei =D
A minha versão tem é 360 páginas!"

Nao as contei nem olhei para a última. Atirei um numero para o ar tendo em conta a grossura do livro.

  Bruno Fehr

segunda-feira, outubro 06, 2008 9:38:00 da tarde

Van disse...

"Olha, e eu a pensar que estavas a pegar nestas palavras para descrever o que foi o teu salto..."

Nao há muito para descrever, foi como muitos outros. Apesar de terem sido os primeiros sem aviao, foram unicamente treinos de adaptacao para o final do ano, voar.


"Mas, bolas, esse salto deve ter sido um salto e peras, até encontraste dickens pelo caminho!"

A gaja de Malta e a única rapariga presente, estava a ler este livro. Ela sim é quma gaja de coragem, nao por ser paraquedista mas por ler Dickens :D

"Suponho que haja muito nesta vida que nos desperte sentimentos contraditórios constantemente!"

Mas um é o certo e destaca-se.

"Oh pah, isso é o pao nosso de cada dia. Hoje posso ser a mais sortuda à face da terra, amanha a mais miserável..."

Sim, mas sao alturas diferentes, circunstancia diferentes e nao as vais descrever no mesmo parágrafo. Excepto se a tua intencao for, nao fazer sentido.

  Bruno Fehr

segunda-feira, outubro 06, 2008 9:44:00 da tarde

São disse...

"Pois eu digo o mesmo, só que o autor é outro, comecei agora a ler o Trópico de Capricórnio do Henry Miller e de início está um pouco confuso."

Eu comprei o "The echo maker" de Richard Powers, mas as suas quase 900 páginas intimidam-me, nao quero morrer de aborrecimento...

"só não entendo porque é que muitos livros clássicos são tão difíceis de encontrar, podiam fazer mais edições afinal vendem-se sempre."

Normalmente porque as editoras detentoras dos direitos, já nao existem e os herdeiros exigem fortunas em troca de uma nova edicao.

Existe actualmente uma luta por causa do livro "Mein Kampf" do Hitler. Os detentores dos direitos não autorizam que o livro seja novamente publicado, mas dentro de pouco tempo ele vai cair no domínio publico, podendo qualquer pessoa publicar, existindo o sério risco do seu conteúdo ser adulterado. Podendo ser repleto de comentários racistas que o original não tem.

  Bruno Fehr

segunda-feira, outubro 06, 2008 9:45:00 da tarde

Vício disse...

"apesar de poderes superar muita gente em algumas coisas, há sempre alguém que te supera em algo..."

É verdade, o Charles Dick ganha nesse aspecto.

  Bruno Fehr

segunda-feira, outubro 06, 2008 9:48:00 da tarde

Foi Bom disse...

"E eu que ate estava curiosa em ler Dickens...Nao, nunca li, azarinho!"

Eu perdi a curiosidade.

  Bruno Fehr

segunda-feira, outubro 06, 2008 9:51:00 da tarde

Skynet disse...

"Estou a detectar aí uns traços de personalidade múltipla :)"

Espero que seja no Dick, pois os meus sao obvios.

  Bruno Fehr

segunda-feira, outubro 06, 2008 9:52:00 da tarde

ines disse...

"foi acontecendo, foi sendo, foi fazendo, e o salto que tal foi?"

Foi, está feito, nada de especial mas foi diferente. Em Dezembro será a prova de fogo.

  Bruno Fehr

segunda-feira, outubro 06, 2008 9:53:00 da tarde

Pax disse...

"Pois... lamento... mas existiram muitos outros complicados antes de ti"

Ainda bem, nao me sinto tao isolado ;)

"Ser original, actualmente, é dizer ou escrever algo que faça sentido :)"

Nao, acho que isso é escrever para massas, querer dizer o que as pessoas querem ler.

  Bruno Fehr

segunda-feira, outubro 06, 2008 9:54:00 da tarde

ceptic disse...

"salta directam para a parte que te interessa!"

Mas, deixou de me interessar...

"Nos Maias, teve que ser assim, as primeiras paginas, ate as janelas la da casa estavam descritas ao pormenor!"

Sim, deu-me nauseas, nao pelas descricoes mas por ser obrigado a ler. Detesto que me imponham livros.

  Bruno Fehr

segunda-feira, outubro 06, 2008 9:56:00 da tarde

ipsis verbis disse...

"Hmmm... Medo? Disseste medo? Então toma. :P"

Bah, 1-0 para ti! No entanto nao vou perder tempo com o livro :)

  Teté

terça-feira, outubro 07, 2008 1:53:00 da manhã

Pois este nunca li, mas já li uns poucos de Dickens e acho-o um grande escritor, que retrata a sua época de um modo bastante fidedigno!

Mas quer dizer, se não te apetece ler um romance de época, porque é que não escolhes um livro mais actual? ;)

  Bruno Fehr

terça-feira, outubro 07, 2008 2:35:00 da manhã

Teté disse...

"Mas quer dizer, se não te apetece ler um romance de época, porque é que não escolhes um livro mais actual? ;)"

Era o que estava em cima da mesa :(

  Ana

terça-feira, outubro 07, 2008 1:16:00 da tarde

Dickens não é intimidante...se eu já o lia com 10 anos...:-p =D

Só há um autor que acho intimidante,o Humberto Eco.Não percebo nada do que o gajo diz,irrita-me,aborrece-me...mas hei-de voltar a tentar quando tiver mais tempo e paciencia.

Também não vou à bola com o Almeida Garret. Obrigaram-me a ler as viagens na minha terra, e foi a coisa mais tortuosa e custosa que já fiz...e para eu achar um livro assim...é mais ou menos como tu e a aparição :-). Mas também me obrigaram a ler os maias e gostei bastante...!:)

  Ana

terça-feira, outubro 07, 2008 1:22:00 da tarde

Agora comecei a ler o HaruKi Marukami (ou lá como se escreve), crónicas do pássaro de corda. É grande. Mas lê-se muito bem e é muito marado.
Sei que ele tem um livro (não sei qual) em que a personagem é uma mulher com cérebro de homem, que gosta de homens, portanto, um transexual (entendo por transexual aquele que tem o corpo de um sexo e o cérebro de outro) homossexual! Visto de fora estava tudo bem (uma mulher que gosta de homens), mas visto de dentro, páh, alta salgalhada.

Antes estive a ler o Eça Agora, os herdeiros dos maias. Engraçadito, mas...não chega aos calcanhares do Eça e é um bocadinho parvito.

Também detestei os Ossos Do Arco Iris. Comprei-o por causa do nome, são contos que se diziam assombrosos. Mas descobri-os foi macabros como o caraças, creduuu, aquilo está cheio de pedofila e necrofilia, é horripilante e deu-me vontade de vomitar...

  Ana

terça-feira, outubro 07, 2008 1:23:00 da tarde

Mas na verdade não pego em dickens desde os 18 anos talvez...engraçadamente acho-o infantil...LOOOOOOOOL!

  Ana

terça-feira, outubro 07, 2008 1:25:00 da tarde

Quanto ao parágrafo dele. Se ele estava a falar em tempos, ou em tempo, pressupõe um intervalo de tempo. Um intervalo de tempo pode ser muita coisa ao mesmo tempo. Aquele parágrafo adapta-se muito bem a vários intervalos ou períodos de tempo de todos nos.

Bem, agora tenho de bazar que me tão a chamar pra almoçar loool! ;-)

  Anónimo

terça-feira, outubro 07, 2008 4:43:00 da tarde

mas ao menos tem pontuação...

  I.D.Pena

terça-feira, outubro 07, 2008 10:38:00 da tarde

Crest, olá :
Sabes bem, tenho a certeza, que um escritor não está apenas interessado em agradar o leitor , é um desabafo ou um alívio , um libertar de um peso para o papel .

Acho que, neste parágrafo Charles Dickens dualiza porque é apenas um ser muito humilde no meio de toda esta grandiosidade.

E se não queres ler o livro , porque o lês ?

  Bruno Fehr

terça-feira, outubro 07, 2008 11:38:00 da tarde

Van disse...

"Dickens não é intimidante...se eu já o lia com 10 anos..."

Isso é porque aos 10 anos, nao temos noção do perigo :)

"Só há um autor que acho intimidante,o Humberto Eco.Não percebo nada do que o gajo diz,irrita-me,aborrece-me..."

Mas ele não diz nada, nem ele percebe o que escreve e é essa a intenção.

"Sei que ele tem um livro (não sei qual) em que a personagem é uma mulher com cérebro de homem, que gosta de homens"

Isso é muito à frente, ou atrás para a minha fraca sanidade mental...

"Quanto ao parágrafo dele. Se ele estava a falar em tempos, ou em tempo, pressupõe um intervalo de tempo. Um intervalo de tempo pode ser muita coisa ao mesmo tempo."

Ele é maluco, maluco, digo-te que ele é maluco!

  Bruno Fehr

terça-feira, outubro 07, 2008 11:40:00 da tarde

ONDINHAS disse...

"mas ao menos tem pontuação..."

É verdade, eu gosto mais de pontuação do que de um prémio nobel. No entanto se eu recebesse todo aquele dinheiro do prémio Nobel... até deixava de pontuar os textos...

  Bruno Fehr

terça-feira, outubro 07, 2008 11:46:00 da tarde

Naturezas disse...

"Sabes bem, tenho a certeza, que um escritor não está apenas interessado em agradar o leitor , é um desabafo ou um alívio , um libertar de um peso para o papel."

Depende. Se formos analisar alguns dos escritores que mais vendem no mundo, vamos perceber que eles escrevem o que as pessoas querem ler, da maneira como elas querem ler. Pegam em fórmulas de sucesso, mudam uns nomes e umas cenas e siga, está feito um best seller.

Pouco escritores que merecem ser chamados de escritores, escrevem o que querem e o que pensam.

"Acho que, neste parágrafo Charles Dickens dualiza porque é apenas um ser muito humilde no meio de toda esta grandiosidade."

Pode ter imensos significados, eu simplesmente ironizei, mas lá que não gostei do inicio, é verdade.

"E se não queres ler o livro , porque o lês ?"

Eu não o leio. Mas para saber se o queria ler ou não, tinha de pegar nele.
Eu não escolho livros pelo autor, nem pela capa, nem pelo livro.

Escrever um livro que eu leia tem de seguir uma formula básica. Ter um inicio com ritmo, que me prenda ao livro, me diga algo sem me dizer tudo, que me engane levando-me a pensar uma coisa quando não tem nada a ver. O meio do livro já sabemos que será palha e o final sendo bom ou mau, já não importa, pois tivemos de ler tudo para chegar lá.
O importante é o inicio e com um inicio tão indeciso, é impossível prender um leitor como eu.

  I.D.Pena

quarta-feira, outubro 08, 2008 1:15:00 da tarde

Depende tanto do leitor como do autor, são gostos , cada pessoa tem os seus gostos , assim como necessidades.
Não compreendo essa necessidade de ridicularizar um escritor quando é bem mais construtivo criticar o livro .
Se não o compreendes problema teu.Se não queres compreender , continua a ser problema teu. A não ser que queiras influenciar as mentes mais básicas, é isso que queres ?
Acho que existe uma moda engraçada agora , é ler muitos livros só para dizer que se já se leu autores , e enumerá-los a todos como se exibindo medalhas.
Sabes qual é o problema ? O problema é a educação, o problema é esta urgência em viver que é estupida , o problema é haver um preço para os pensamentos dos outros , porque um livro é isso, pensamentos envoltos em histórias. Tentar compreender um autor é uma batalha perdida logo à partida quando o importante é conheceres-te a ti mesmo. A escola só ensina a ler , mas n ensina a compreender .
E desculpa a frontalidade.

  Ivo

quinta-feira, outubro 09, 2008 3:03:00 da manhã

fogooo ainda é pior que o Saramago!

  Ana

quinta-feira, outubro 09, 2008 12:34:00 da tarde

Se ele era maluco, não sei, que não o conheci pessoalmente loooooool!

O haruki marukami é que é um ganda maluco, ó se é.

  Bruno Fehr

sexta-feira, outubro 10, 2008 6:10:00 da manhã

Naturezas disse...

"Depende tanto do leitor como do autor, são gostos , cada pessoa tem os seus gostos , assim como necessidades."

Correcto e eu os meus que expresso no meu blogue.

"Não compreendo essa necessidade de ridicularizar um escritor quando é bem mais construtivo criticar o livro."

Nao estás a falar deste texto, ou estás? É nas 31 palavras que escrevi, nao existe uma unica que o ridicularize.

"Se não o compreendes problema teu.Se não queres compreender , continua a ser problema teu. A não ser que queiras influenciar as mentes mais básicas, é isso que queres?"

Se eu quiser influenciar alguém, poderia-o fazer, com uma argumentação mais cuidada e teria com certeza lido o livro.
Nunca disse que nao o compreendia.
Nunca disse que nao o queria compreender.
O que disse foi, que a dualidade do primeiro parágrafo nao me motiva a ler as mais de 300 páginas seguintes.

É uma escolha minha e por nao o ter lido e nao querer ler, nao o critiquei.

Disse que ele era mais complicado que eu, agora se ser mais complicado que eu é elogio ou ofensa, só quem me conhece o poderá dizer.

"Acho que existe uma moda engraçada agora , é ler muitos livros só para dizer que se já se leu autores , e enumerá-los a todos como se exibindo medalhas."

E viste isso neste texto? Neste Blogue?
Vais à barra lateral, à Etiqueta "Livros" 3 verás de quantos falei. Se não estou em erro 4.

Em local nenhum deste blogue, quer seja em texto ou comentários, me encontrar a fazer referencias ao numero de livros que leio, compro ou tenho.

Se andam a puxar galões, não é neste blogue com certeza, além disso não acho que ler Dickens seja uma forma de uma pessoa se destacar, tendo em conta muitos outros da sua era e até actuais. Dickens não é O, é só mais um cujo nome sobreviveu até hoje.

Uma coisa é certa, seja quem for o autor, se eu achar que pode ser alvo de critica ou elogio, faço-o. Pois para mim a minha opinião conta e aqui podem comentá-la e até ridiculariza-la, mas tendo em conta o que digo e não o que interpretam nas minhas palavras.

Eu sou responsável pelo que escrevo, mas não pela vossa interpretação das minhas palavras.

"Sabes qual é o problema ? O problema é a educação"

Nao, o problema é a falta dela.

"o problema é esta urgência em viver que é estupida"

A vida é curta para ser desperdicada nao vivendo, temos toda uma eternidade para nao viver.

"o problema é haver um preço para os pensamentos dos outros , porque um livro é isso, pensamentos envoltos em histórias."

Porque o próprio pensador/autor prefere vender a partilhar. Todos eles poderiam usar um meio como a internet para publicar, partilhar. Mas a intencao é vender. A culpa nao é de que coloca o preco na escrita, mas sim de quem escreve para vender.

"Tentar compreender um autor é uma batalha perdida logo à partida quando o importante é conheceres-te a ti mesmo. A escola só ensina a ler , mas n ensina a compreender."

A escola não ensina a ler, ensina a juntar letras e depois desenrasca-te. Não ensina a compreender pois perdem tempo a tentar perceber as intenções do autor em vez de tentar perceber o que ele escreveu.

"E desculpa a frontalidade."

Eu desculpo, mas não vejo qualquer ligação entre o teu comentário e o meu texto. Acho que descarregaste aqui, o que leste em outros blogues, pois aqui não leste nada do que comentas. Disso tenho eu a certeza, pois conheço sem excepção todos os meus textos.

  Bruno Fehr

sexta-feira, outubro 10, 2008 6:13:00 da manhã

Ivo disse...

"fogooo ainda é pior que o Saramago!"

Só há uma pior que o Saramago é a Joana Solnado.

  Bruno Fehr

sexta-feira, outubro 10, 2008 6:15:00 da manhã

Van disse...

"O haruki marukami é que é um ganda maluco, ó se é."

Esse nome soa-me a um prato de sushi!