Soa bem, mas é mau!


Vamos falar mais uma vez de letras de músicas:

Aquela letra do Rui Reininho, que acho que o original foi escrito em Sueco e foi traduzida para Português por um Sírio. Uma letra confusa com merdas que não lembrariam a ninguém, mesmo que completamente queimado por LSD. Isto leva-me a questionar, sobre que drogas é que o Rui usava para escrever.

A música "Dunas" é na verdade, um plágio, que passou despercebido, pois os GNR nunca saíram de Portugal.
Conhecem a música "Last Kiss", da qual os Pearl Jam fizeram uma versão, cuja venda do single reverteu para caridade? A música "Last Kiss", é dos anos 60 e o Dunas é nem mais nem menos que a mesma música, com pequenas alterações à qual juntaram, uma letra estúpida.

O que raio quer o Rui dizer com "Paptchuari ari, paptchuari ari, paptchuari ari, oh oh oh oh"?

Ou podemos falar dos Rolling Stones e o tema "Satisfaction. "I can´t get no, satisfaction".
Isto é uma vergonha de ser cantado e é ainda maior vergonha, por ter sido e ser um êxito internacional. Se a língua materna deles fosse Búlgaro, eu até aceitava, mas eles falam Inglês, escrevem Inglês, respiram Inglês e não sabem que o correcto seria dizer "I can´t get any satisfaction".

Mas, este texto é dedicado aos Pink Floyd e a uma música que me impressionou imenso, quando a ouvi pela primeira vez. O cenário era a cerimónia onde foi derrubado o muro de Berlim, no palco um cenário de um muro e os Pink Floyd cantaram "Another Brick in the wall". Gostei da música, cantei a letra, sem nunca pensar nela. A letra é na verdade idiótica, estúpida, digna de um ser ruminante, que vive para apanhar sol e pastar.

Pink Floyd - Another Brick In The Wall
"We don't need no education"

Começa logo mal. Uma banda que influenciou 3 gerações, a cantar e a fazer milhões cantar, que a educação não é necessária. Tudo bem que eles não estudaram, para se dedicarem à sua banda, mas nem toda a gente pode viver da música. Na verdade alguns deles, até estudaram música, o que é também, educação. Para que estes idiotas sejam quem são hoje, foram precisas pessoas com educação em diferentes àreas, para os orientar, promover, lançar e manter no topo. Nem que sejam os técnicos, que lhes reparam os instrumentos, os músicos de conservatório que os ajudaram em estúdio a compor os temas e a acrescentar o toque de génio, que os fãs pensam ser das bandas, mas na verdade é algo que lhes é transmitido, pelos génios anónimos, que são os músicos de estúdio.

"We dont need no thought control"

Não considero o ensino, como uma forma de controlar o pensamento, mas sim como uma forma de o estimular. Nem todos os professores atingem este objectivo, mas é este o objectivo.

"No dark sarcasm in the classroom"

Quando na verdade o sarcasmo é de parte a parte. Falo por mim, que fiz dezenas de professores sofrer.

"Teachers leave them kids alone
Hey! Teachers! Leave them kids alone!
All in all it's just another brick in the wall.
All in all you're just another brick in the wall."

No dia em que os professores, deixarem as crianças estar, como a letra pede, é o dia em que desistem delas e ao desistirem, entraremos numa nova idade média intelectual, o que poderá ser irreversível.

É certo, que muitos professores já desistiram, mas não todos e enquanto houver alguns, há esperança.

"We don't need no education
We don't need no thought control
No dark sarcasm in the classroom
Teachers leave them kids alone
Hey! Teachers! Leave them kids alone!
All in all it's just another brick in the wall.
All in all you're just another brick in the wall."

O tema pode soar bem, entrar no ouvido, mas mensagem passada é uma mensagem perigosa, que entrou na mente dos jovens, que imaginaram um mundo belo, livre de professores. Eu imaginei-o e vejo-o hoje, como um pesadelo que tive em jovem. Para castigo e, apesar de não leccionar, poderia fazê-lo se necessário. Será castigo?

O engraçado nesta letra é que ela se contradiz, de uma forma subtil. Digo isto, porque esta letra influenciou milhares ou até milhões de jovens, levando-os a pensar como o autor desta letra. A isto eu chamaria "thought control". Ao passo que ao obter uma educação razoável, eu passei a pensar por mim e ver o quanto esta letra é ridícula!

Hey, pop stars, leave our minds alone!

79 Comentários:

  Anónimo

sábado, março 22, 2008 10:11:00 da manhã

hey asshole leave the blog alone!
Não percebes nada de letras de musicas. Não fazes mais nada na vida sem ser postar? Ainda te armes em inteligente? Que noia de blog,foda-se vai-te tratar ou mata-te, só dizes merda!

  AmSilva®

sábado, março 22, 2008 12:35:00 da tarde

Como sempre existirão musicas e as devidas letras que fazem sucesso sem que se entendam, caso particular dos portugueses que adoram certas músicas apenas porque soam bem, e não fazem mínima ideia do que a letra diz, já seja em inglês ou mesmo em alemão....

  China Girl

sábado, março 22, 2008 1:43:00 da tarde

Bom dia alegria!!!

Crestezinho,isto nem parece teu!
Eu bem sei que interpretações há muitas e variam de pessoa para pessoa,mas tu és um gajo inteligente pá!!!

É óbvio que os professores de que a letra fala não são exactamente professores,ele refere-se aos políticos,ao governo,á comunicação social,á igreja,aos chefes dos escuteiros,a todos os organismos que tentam controlar a mente dos jovens e promover o carneirismo social de alguma forma!

Há que ter em conta a época em que a letra foi escrita,o contexto social e a mensagem que pretendia passar,há que saber ler nas entrelinhas , não traduzir textualmente e interpretar á letra!

Não querer uma educação controladora e fora de moda,não querer que nos moldem as ideias,não querer mais palavras engandoras e filosofias hipócritas,não querer ser mais um número,querer ser livre de pensamento e fazer a diferença parece-me uma mensagem positiva.E parece-me também que ,felizmente,a maioria das pessoas interpretou a mensagem desta forma.

Por isso,fáxavor de comentar uma outra letra realmente criticável,sim?O que não falta aí é autenticas anedotas musicais...:)

Beijos e Keijos

  Anónimo

sábado, março 22, 2008 2:02:00 da tarde

Será que o sistema educacional estimula realmente o pensamento? Ou antes impinge um programa e quem não o assimila é excluído?

Na escola ensinam-se factos mas não se ensina a relacioná-los entre si, não se ensina a compreender a sociedade e o mundo. Inclusive, ensinam-nos mentiras.

Na escola não nos estimulam o espírito crítico, não nos ensinam a questionar o porquê das coisas. Ou aprendes o que te ensinam, como te ensinam, ou levas negativa.

Eu não defendo um mundo sem escola, sem educação. Defendo sim uma educação mais direccionada para as capacidades de cada um, para o estímulo intelectual e criativo, para a compreensão do mundo que nos rodeia.

Quanto à letra da música que escolheste para interpretar, de forma bastante redutora, na minha opinião, deixo-te aqui uns links:

Another Brick In The Wall, Part 1 - http://www.thewallanalysis.com/firstbrick.html

Another Brick In The Wall, Part 2 -
http://www.thewallanalysis.com/secondbrick.html

Another Brick In The Wall, Part 3 - http://www.thewallanalysis.com/thirdbrick.html


:)

  Grafonola

sábado, março 22, 2008 5:41:00 da tarde

Continuo à espera de ver um moçambicano páh!!! =DD

Quanto ao tema, não conheço as letras de que falas (sou suspeita em termos de muitas letras; a voz, para mim, não passa de mais um instrumento e eu gosto mesmo é de melodia e não de letras... ;-) ). Não sou fã de Pink Floyd nem de los piedras rolantes. Nem sequer dos GNR. =D
Confesso q já por diversas vezes me senti algo grata por não conseguir discernir as letras senão qd as tenho à frente. É que, não as discernindo ainda vou gostando da melodia! Quando, por alguma curiosidade do destino, me apanho com as letras na mão, fico "pásmica" a olhar páquilo...pensando...mas esta porcaria é suposto fazer sentido na melodia?...e sinto-me mal, sinto-me envergonhada, por ter gostado um dia da melodia quando a letra era o que era...
Mas, tb sou implicativa e exigente com essas letras! Por ex, implico a montes com o Andre Sardet numa canção qq dele em que afirma não saber como é possível gostar de uma mulher assim. O que quer ele dizer com isto???...não sei, mas eu achei ofensivo. Como se a mulher não fosse suficientemente boa para ele?...enfim...

Mas, lendo a letra que descreves, dos pink floyd, ocorreu-me o mesmo que à ana reis. Há que ver o contexto da época em que foi cantada.

Sandra, estás enganada. Provavelmente tiveste uma má experiência, não sei. Mas não posso concordar contigo. Na escola ensinam-te, sim, a pensar. Mas para se aprender a pensar, é necessário ter conhecimentos para poder utilizar o pensamento e para poder começar a relacionar as coisas.
É verdade que há um programa que é "impingido". Mas, por exemplo, se se escolhe frequentar um curso profissional de esteticismo, não se pode estar à espera de aulas sobre a história da música, por ex! Quem escolhe uma vertente científica, não pode esperar ter direito! Penso que hoje em dia os miídos até têm muito por onde escolher, têm até mais escolhas do que aquelas que nós tivemos (e nós, por nosso turno, tivemos mais escolhas que os nossos pais). Contudo, não sabem aproveitá-las.

Pensar não é algo que se ensine propriamente. É algo que ou se faz ou não se faz! A escola apenas nos dá conhecimentos! Conhecimento e pensamento são coisas diferentes.

É verdade que há professores que impõem a sua maneira de pensar. Mas tb os há que estimulam modos de pensamento.
E sei que muitos miúdos não querem pensar..."ohhh, agora vou ter de escrever o que penso??? eu sei lá o que penso, estou aqui para que me ensine o que pensar!" Acreditem que já soube de uma assim..."ooooh, não, escreva lá qual é a resposta que quer que a gente dê, para não termos de pensar muito!".... duh...

  Maria Manuela

sábado, março 22, 2008 9:56:00 da tarde

Crest
No seu best...

Bjos

  PDuarte

sábado, março 22, 2008 11:48:00 da tarde

Já me tinha lembrado de escrever qualquer merda sobre isto, principalmente depois da cena triste que se passou no Porto.
Foste tu, ainda bem.
Abraço.

  Bruno Fehr

domingo, março 23, 2008 1:02:00 da manhã

Anónimo:

"Não percebes nada de letras de musicas."

Desculpe lá Sr. Reininho!

"Não fazes mais nada na vida sem ser postar?"

Eu vivo aqui, tens algum problema com isso?

"Ainda te armes em inteligente?"

Eu nao me "armes" em inteligente, eu sou inteligente!

"Que noia de blog,foda-se vai-te tratar ou mata-te, só dizes merda!"

E tu podes ir apanhar no cú, pois ninguém te convidou a vir aqui, ninguém te obriga a ler e bem te podes ir foder, com os teus comentários "anónimos" (que nunca os sao...)

  Bruno Fehr

domingo, março 23, 2008 1:04:00 da manhã

Amsilva:

Sempre foi e sempre será assim.

  Bruno Fehr

domingo, março 23, 2008 1:15:00 da manhã

Ana Reis:

"É óbvio que os professores de que a letra fala não são exactamente professores,ele refere-se aos políticos,ao governo,á comunicação social,á igreja,aos chefes dos escuteiros,a todos os organismos que tentam controlar a mente dos jovens e promover o carneirismo social de alguma forma!"

Mas com uma interpretação tão abrangente como a tua, isso irá incluir as bandas musicais, seguidas por milhões, como os Pink Floyd, por isso esta letra é sim, um tiro no pé!

"Há que ter em conta a época em que a letra foi escrita,o contexto social e a mensagem que pretendia passar,há que saber ler nas entrelinhas , não traduzir textualmente e interpretar á letra!"

A letra foi escrita nos EUA, o pseudo país na liberdade. Nunca eles poderiam escrever sobre a Europa de leste (pois era esse o contexto politico), pois ninguém sabia o que se passava lá.

Usar a palavra "teacher", como metáfora é uma utilização errada e prejudicial.


"Não querer uma educação controladora e fora de moda"

Qualquer tipo de educacao é controladora, pois tu nao controlas o que aprendes, pois és forcada a seguir o curriculo proposto pelo estado.

"não querer que nos moldem as ideias,não querer mais palavras engandoras e filosofias hipócritas,não querer ser mais um número,querer ser livre de pensamento e fazer a diferença parece-me uma mensagem positiva."

Até que ponto a liberdade dos EUA é positiva? O leste Europeu tem excelentes exemplos de educacao. Nao podemos esquecer que o que eles criticam na Europa de leste é sim uma critica ao melhor sistema educativo mundial. A URSS e a Alemanha Oriental, deram ao mundo, dos melhores ginástas e atletas de outras àreas, músicos, pintores, artístas de circo, cientistas, engenheiros espaciais, astronautas, arquitétos, médicos, etc, etc.

"Por isso,fáxavor de comentar uma outra letra realmente criticável,sim?"

Farei isso e muito mais, mas esta letra continua a ser pobre, ataca-se a si própria e é criticável por criticar uma pseudo-realidade baseada em estórias e nao em factos.

  Bruno Fehr

domingo, março 23, 2008 1:19:00 da manhã

Sandra:

"Será que o sistema educacional estimula realmente o pensamento? Ou antes impinge um programa e quem não o assimila é excluído?"

Exacto, por isso é que o ataque musical ao controlo educativo da Europa de leste, é um tiro no pé, pois esse controlo é geral!

"Inclusive, ensinam-nos mentiras."

Mas isso passava-se na URSS e passa-se em todo o mundo. Porque atacar um regime com isso?

"Quanto à letra da música que escolheste para interpretar, de forma bastante redutora, na minha opinião, deixo-te aqui uns links:"

Li todos esse links antes de postar. É uma maneira politicamente correcta da interpretar. Mas, acho que a metáfora usada "teachers" para se referirem a um regime, é uma metáfora falhada e injusta, poderiam ter dito "leader".

  Bruno Fehr

domingo, março 23, 2008 1:25:00 da manhã

A Grafonola:

"Por ex, implico a montes com o Andre Sardet numa canção qq dele em que afirma não saber como é possível gostar de uma mulher assim. O que quer ele dizer com isto???...não sei, mas eu achei ofensivo. Como se a mulher não fosse suficientemente boa para ele?...enfim..."

Mas tu escolheste interpretar " gostar de uma mulher assim" como se ele estivesse a definir a mulher, eu interpreto "gostar de uma mulher , assim". Ou seja a virgula, faz com que ele nao se esteja a referir ao aspecto da mulher, mas sim, está a perguntar "como é possivel gostar de uma mulher desta maneira".

"Mas, lendo a letra que descreves, dos pink floyd, ocorreu-me o mesmo que à ana reis. Há que ver o contexto da época em que foi cantada."

Os Pink Floyd nao sao Alemaes, nem Russos, nem Polacos, nem de qq outro país de Europa de leste, por isso falam do que pensam ou imaginam e nao referem factos. Na minha resposta à Ana explico melhor o meu ponto de vista.

  Bruno Fehr

domingo, março 23, 2008 1:26:00 da manhã

Maria Manuela (M&M):

Grazie

  Bruno Fehr

domingo, março 23, 2008 1:26:00 da manhã

PDuarte:

Isso nao te deve impedir de escrever.

  Bruno Fehr

domingo, março 23, 2008 1:28:00 da manhã

Ao anónimo que já postou e aos que podem vir a postar:

Antes de postarem neste blogue, enfiem o teclado no cu e tentem teclar, com as bolas de merda que vos entopem o pensamento!

  luafeiticeira

domingo, março 23, 2008 1:49:00 da manhã

Boa Páscoa e um beijo da Alice no País das Pascoavilhas.

  Ana

domingo, março 23, 2008 1:54:00 da manhã

oh páh, eu queria ver o moçambicano em acção, páh...

hei, na precisa chamar-me "a" grafonola, pode ser só grafonola...ou o nick antigo, na faz mali... ;-)

Okay, aceito o teu ponto de vista.

Ah, mas não consegui aperceber-me de nenhuma virgula...okay, mea culpa, na verdade podia ter interpretado dessa forma e nem me ocorreu...

  Abobrinha

domingo, março 23, 2008 2:55:00 da manhã

Filhinho

Não ligues ao anónimo. Esse ou outro disse que eu devia ser feia que nem um bode e que vestia mal. Achas que fiquei chateada? Não! Eu gosto destes trolls. Não sei bem porquê, mas pode ser por me fazerem rir.

Tenho andado longe deste e de outros blogues e a coisa é capaz de piorar uns tempos, mas não te preocupes que vou continuar a ler-te e a comentar de vez em quando... mas agora não, que estou morta de sono...

  Mulheka

domingo, março 23, 2008 10:44:00 da manhã

Crest, não leves tudo à letra.
Muitas vezes certas frases não são escritas na forma mais "correcta" de propósito, simplesmente para dar mais enfase à coisa. Por isso, vá, não impliques com o "no satisfaction" em vez do "any satisfaction"!!!! Isso não quer dizer que quem escreveu a letra, não saiba escrever e precise de lições de inglês!

  Afrodite

domingo, março 23, 2008 4:00:00 da tarde

Concordo a 100% contigo Crest...o grande problema é que os músicos, actores, futebolistas...mesmo sem quererem passam a ser um padrão para a massa jovem e deviam ser educados nesse sentido. Deviam de ser responsabilizados pelo que passam aos jovens.

A maioria das crianças, infelizmente, vive não com os pais como exemplo/padrão (alguns ainda bem) mas sim com os ídolos (por passarem tanto tempo sozinhos a ver televisão ou no computador)...se não forem bem guiados pelos pais neste "seguir de um ídolo" podem cair nos piores caminhos que existem. Sabemos que um adolescente tem ainda a personalidade em formação, se esta é negativamente influenciada...está tudo lixado, vão dar péssimos adultos com ideías de merda. Penso que o que passa cá para fora devia ser convenientemente filtrado...se não pela Defesa do Consumidor :), pelo menos pelos pais.
Bem e não é só a letra que é anti pedagógica, já viste o teledisco??? Só falta incentivarem a agressão a professores :)...e depois queixam-se que uma miuda qualquer agrediu uma professora de uma escola não sei onde...pois...

Abreijinhos e um bom Domingo

  Mãe Happy

domingo, março 23, 2008 6:11:00 da tarde

Espectacular texto!
Ainda por cima tendo em conta o estado actual do ensino em Portugal (do qual felizmente não faço parte), penso que essa música foi demasiado ouvida pelos putos que hoje em dia protagonizam actos anormais como a do: "Dá-me o telemóvel"!!!!

  caditonuno

domingo, março 23, 2008 11:51:00 da tarde

algumas das letras sao tao fatelas que se fossem em portugues nao teriam sucesso nenhum, mas como sao em ingles...

já agora, a seguir ao mas nao se mete uma vírgula, mas sempre antes, pois faz-se uma pausa.

  Moyle

segunda-feira, março 24, 2008 1:56:00 da manhã

no caso dos Pink Floyd estás a esquecer um pormenor importante que põe toda a letra em contexto completamente diferente: a ironia.
os anos 70 são uma época de desagregação social, de desconfiança em relação ao poder, de crítica profunda, pelo que o "no need for education" é uma crítica a um certo tipo de educação e ideologia, liberal, opressora através do medo, antisocialista opis a URSS ainda não mostrava claramente as fissuras que já a corroíam.
derrubar o muro, recusar o sarcasmo de uma educação/ideologia hipócrita porque assente no medo era o passo na direcção certa de libertação mental e cultural.
por outro lado, a enorme crise que afectou a Inglaterra de Thatcher já estava à vista e este album é uma resposta a essa visão do mundo, economicista e conservadora que ganhou as eleições no ano em que o album saiu.
eu não acho grande piada a pink floyd, sinceramente não percebo a paranóia à volta desta banda que é sempre anunciada como A banda do século XX e se já tivessem morrido dava-me um abalo ao pífaro que nem te conto, posso mesmo dizer que gostar, mesmo gostar, só gosto de uma música, mas é necessário contextualizar para não correr o risco de cometer injustiças como me paereceu agora o teu caso.

  Anónimo

segunda-feira, março 24, 2008 1:58:00 da manhã

LOL missão cumprida! Era precisamente este género de resposta q estava a espera vindo de uma pessoa tão "cultivada" que além de não estar na Alemanha (personagem inventada) cria outros blogues a enfernizar o pessoal da blogosfera. Para quem se está a cagar ficaste bem zangado LOL!
Gentinha como tu mete-me NOJO, sorry! Por isso sim, é verdade, venho cá porque és um exemplo que gosto de mostrar aos meus "alunos", da podridão do ser humano. E isso, pah lamento, não podes impedir LOL.
Os que te defendem, acreditem no que dizes e concordam com o que escreves sem te conhecer, não passam de pobres coitadinhos, não é "crest"? Deves achar piada porque há realmente gente muita burra. Se "eles" soubessem!
Não sou "anónimo", claro que não e nem é difícil saber quem eu sou LOL.
Vá continua a postar escusas comentar-me, não tem interesse só te afundas mais e nós queremos mais posts teus desta "qualidade" LOL. Até lá vou talvez dando notícias, SE me apetecer!

  Moyle

segunda-feira, março 24, 2008 1:59:00 da manhã

outra coisa, só depois de comentar é que li os comentários, por isso é possível alguma repetição de coisas já ditas.
como é óbvio, tens direito à tua opinião, mas como me parece que gostas de outras, sobretudo até se opostas, aí fica a minha...

  Anónimo

segunda-feira, março 24, 2008 1:47:00 da tarde

Moyle disse:

"sinceramente não percebo a paranóia à volta desta banda que é sempre anunciada como A banda do século XX (...)"

Os Pink Floyd foram os pais, por assim dizer, do rock psicadélico, quando a alma da banda era ainda Syd Barret, nos "loucos" anos 60. Foram uma banda muito importante na história da música.


Os jovens sempre estiveram e vão continuar a estar sujeitos a influências negativas. Faz parte da vida, metê-los numa redoma, rodeados de coisas boas não é solução.
Sem querer ferir susceptibilidades, proibir a música "We don't need no education" é, na minha opinião, um absurdo. Proibibir, filtrar, censurar?! Só posso dizer uma coisa: fascismo nunca mais!

:)

  Afrodite

segunda-feira, março 24, 2008 2:47:00 da tarde

Bem Crest Parabéns, tens ai um Anónimo mais estúpido do que a amiga que eu arranjei por estes sitíos :)...é bom saber que há pessoal que não faz mais nada que aborrecer os outros...e VIVA á estupidez alheia para podermos mostrar em pé o que ele(a)s não valem deitado(a)s...só tenho pena é que tenha morrido tanta pessoa boa no 11 de Setembro e afins e estes ainda aqui continuem...que pena :)!!!

Já acabou a época Pascal ou Pascoal, já ninguém leva a mal. Solta o teu Africano que anda ai muito pessoal com o cuzinho aos saltos para levar com ele...fdx santa paciência para gentinha medíocre :).

Abreijos e olha, vivas onde viveres é-me indiferete, gosto muito do que escreves...portanto e se me fizeres esse favor, continua por aqueles como eu que aqui vêm apreciar as tuas criticas...quanto aos restantes ciumentos e invejosos...metam o dedo no cú e dancem ;)

P.S. - Foda-se fui convertida, faço já parte da brigada dos fãs ou fans :)...boa, já tens uma fiel entre os teus :)

  Marta

segunda-feira, março 24, 2008 3:00:00 da tarde

E eu que adoro esta musica!

Clica no meu nome e segue-me! Taco novo!
:)

  Marta

segunda-feira, março 24, 2008 3:01:00 da tarde

tasco...

  Anónimo

segunda-feira, março 24, 2008 3:22:00 da tarde

no fundo não é a aceitação que conta?:)

  Moyle

segunda-feira, março 24, 2008 3:52:00 da tarde

sandra,

continuo a não perceber a paranóia à volta desta banda mas, como está bom de ver, é só e apenas por uma questão de gosto já que a única concessão que eu faço ao rock, mais ou menos psicadélico, é a smashing pumpkins.

quanto ao rest do teu comentário, repara que o que escrevi é precisamente sobre a música ser uma ironia contra uma uniformidade de pensamento já muito criticada na época em que saiu. não diria fascismo, mas um espécie mainstream intelectual...

  Anónimo

segunda-feira, março 24, 2008 4:17:00 da tarde

Moyle, o resto do meu comentário não era para ti, era para a afrodite, que pelos vistos é pouco aberta a opiniões contrárias e à simples troca de ideias.

  Afrodite

segunda-feira, março 24, 2008 5:14:00 da tarde

Ena que esta Sandra ama-me...já expliquei que ainda não aderi à homossexualidade mas quando acontecer eu penso em ti com carinho, até lá menina, lambe-me o cú que eu gosto e lingua não tem sexo :).

Desculpa lá Crest este desabafo lateral mas há gajas que não me largam, será este odor hormonal??? Ou o perfume? Vou ver se o mudo :)...afinal não és o único com anónimos amigos :)...é giro isto...eu gosto...sabe bem :)

Já agora se tiveres a simpatia de me emprestares o teu Africano para eu o soltar por ai...fazias-me feliz :)...

  Foi Bom

segunda-feira, março 24, 2008 7:18:00 da tarde

Dasse, Crest, nao estas na Alemanha? Entao quem e' o fulano que visita o meu blog todos os dias de Hamburgo? Olha, RALAÇOES cortadas, nao gosto mais de ti...(a proxima musica e' pra ti, prepara-te, ah ah ah (riso malefico))!

  Moyle

segunda-feira, março 24, 2008 11:30:00 da tarde

sorry então...

  Bruno Fehr

terça-feira, março 25, 2008 7:43:00 da manhã

luafeiticeira:

Para ti também!

  Bruno Fehr

terça-feira, março 25, 2008 7:45:00 da manhã

A Grafonola:

"hei, na precisa chamar-me "a" grafonola, pode ser só grafonola...ou o nick antigo, na faz mali... ;-)"

Isto deixa automaticamente o nick tal qual como comentas. Nao me des mais trabalho :(

"Ah, mas não consegui aperceber-me de nenhuma virgula...okay, mea culpa, na verdade podia ter interpretado dessa forma e nem me ocorreu..."

Por vezes, quem escreve nao sabe colocar as virgulas. Por isso a frase pode ser interpretada de várias maneiras.

  Bruno Fehr

terça-feira, março 25, 2008 7:47:00 da manhã

Abobrinha:

"Não ligues ao anónimo."

Os anónimos divertem-me, por isso nao vedo os comentários nem os modero.

  Bruno Fehr

terça-feira, março 25, 2008 7:51:00 da manhã

Mulheka:

"Crest, não leves tudo à letra."

A minha área sempre foi letras, isso é algo que não consigo fazer. Mesmo utilizando metáforas, para que a frase possa ser interpretada de diversas maneiras, não existe uma maneira de interpretar de uma forma positiva:

"we don´t need no education"

Aqui não existe metáfora, mas sim uma afirmação que tal como "no satisfaction" está mal escrita.

"Isso não quer dizer que quem escreveu a letra, não saiba escrever e precise de lições de inglês!"

Estamos a falar do Mick, ele realmente não sabe falar :)

  Bruno Fehr

terça-feira, março 25, 2008 7:53:00 da manhã

Afrodite:

"Deviam de ser responsabilizados pelo que passam aos jovens."

Por isso é que muitas bandas, só escrevem sobre banalidades e nunca abordam assuntos controversos.

"Bem e não é só a letra que é anti pedagógica, já viste o teledisco??? Só falta incentivarem a agressão a professores :)...e depois queixam-se que uma miuda qualquer agrediu uma professora de uma escola não sei onde...pois..."

No entanto ainda há pessoas que acha que a letra é inocente e politica!

  Bruno Fehr

terça-feira, março 25, 2008 7:54:00 da manhã

Zaka:

"penso que essa música foi demasiado ouvida pelos putos que hoje em dia protagonizam actos anormais como a do: "Dá-me o telemóvel"!!!!"

Pois, eu estou fora da realidade Portuguesa e não conheço essa :)

  Bruno Fehr

terça-feira, março 25, 2008 7:56:00 da manhã

caditonuno:

"algumas das letras sao tao fatelas que se fossem em portugues nao teriam sucesso nenhum, mas como sao em ingles..."

Nem por melhores que sejam.

  Bruno Fehr

terça-feira, março 25, 2008 8:08:00 da manhã

Moyle:

"o "no need for education" é uma crítica a um certo tipo de educação e ideologia, liberal, opressora através do medo, antisocialista opis a URSS ainda não mostrava claramente as fissuras que já a corroíam."

Aceito este ponto de vista, mas não podemos esquecer que a URSS era completamente fechada, não se sabia nada do que realmente se passava por lá. Teorias havia muitas, desde eles comerem crianças ao pequeno almoço, até ao pensar que lá só havia mulheres de 1,90 com bigode.

O sistema de ensino da URSS era dos melhores do mundo, onde toda uma nação tinha acesso a formação, onde era incluida formação musical e artística. Foi neste período que sairam dos maiores cérebros do leste.

"derrubar o muro, recusar o sarcasmo de uma educação/ideologia hipócrita porque assente no medo era o passo na direcção certa de libertação mental e cultural."

É discutível, pois a democracia é-nos impingida diariamente que nos leva a pensar que é algo de bom, no entanto os sucessivos governos, só nos fodem. Nao vejo diferença nenhuma entre a pobreza do comunismo na URSS, com a nossa pobreza democrática. Se eles eram assim tão maus, porque é que nós quer seja com fascismo ou democracia, continuamos na merda. É que só fomos uma potencia, quando tinhamos a Monarquia, que de facto é bastante semelhante ao comunismo.

"eu não acho grande piada a pink floyd, sinceramente não percebo a paranóia à volta desta banda que é sempre anunciada como A banda do século XX"

Antes dos concertos, os OASIS anunciavam-se como "a maior banda do mundo".

"só gosto de uma música"

Wish you were here, é uma excelente letra e excelente música.

"mas é necessário contextualizar para não correr o risco de cometer injustiças como me paereceu agora o teu caso."

Eu contextualizei, sabendo que havia muitas teorias sobre o que se passava no leste e poucas certezas, por isso acho que esta letra é só atirar mais teorias para a fogueira.

  Bruno Fehr

terça-feira, março 25, 2008 8:17:00 da manhã

Anónimo:

"Era precisamente este género de resposta q estava a espera vindo de uma pessoa tão "cultivada" que além de não estar na Alemanha (personagem inventada) cria outros blogues a enfernizar o pessoal da blogosfera. Para quem se está a cagar ficaste bem zangado LOL!"

Ahahaha, pois é nao estou na Alemana, estou num universo paralelo a enfernizar a tua vida.
Blogs, tenho mais de 20, só para enfernizar as tristezas que escreves.
Nao sei porque aqui vens dar o cú, sem eu nem te procuro, antes pelo contrário, tu é que nao me largas a braguilha.

Tu queres é carne aos empurroes, mas daqui nao levas nada!

"Gentinha como tu mete-me NOJO, sorry! Por isso sim, é verdade, venho cá porque és um exemplo que gosto de mostrar aos meus "alunos", da podridão do ser humano. E isso, pah lamento, não podes impedir LOL."

Imepedir que me comentes, posso sempre, mas tu divertes-me, sempre divertiste!

"Os que te defendem, acreditem no que dizes e concordam com o que escreves sem te conhecer, não passam de pobres coitadinhos, não é "crest"?"

Nao precisamos de conhecer ninguém, para concordar ou discordar! Tenho pena dos teus "alunos" que de ti, só aprendem a merda que tens na cabeca!

"Deves achar piada porque há realmente gente muita burra. Se "eles" soubessem!"

És exemplo disso!

"Não sou "anónimo", claro que não e nem é difícil saber quem eu sou LOL."

Difícil nunca foi, existem IP´s, existem erros ortográficos, mas o que te identificou logo, foi o cheiro a mente podre. Pois tu és doente.

Mas, é bom saber que ainda faco parte dos teus sonhos.

"Até lá vou talvez dando notícias, SE me apetecer!"

LOL, podes até nem comentar, mas adoras vir-me visitar :)

  Bruno Fehr

terça-feira, março 25, 2008 8:18:00 da manhã

Moyle:

Claro que sim, a tua opiniao está muito bem fundamentada.

  Bruno Fehr

terça-feira, março 25, 2008 8:20:00 da manhã

Sandra:

É isso mesmo que acho. Essa frase não tem outra interpretação, visto que fala em educação com um todo e não em educação comunista. Os jovens levam a letra à letra.

  AmSilva®

terça-feira, março 25, 2008 8:25:00 da manhã

olha que depois de um período de reflexão (eheh) ainda tenho uma certa dúvida, será melhor uma democracia ou um regime? pelo menos no regime sabemos quem manda, na democracia ainda não consegui descobrir quem é que nos fode...
A verdade também é que com certos regimes não há abusos, e tem certas vantagens, como já referiste a educação em várias vertentes!
É verdade que estavam fechados do resto do mundo, ou pelo menos davam essa ideia, mas não foi por isso que não tinham tudo o necessário, talvez agora tenham menos que antes...

P.S. Que raio fazes ás 7h já a comentar? Vicio de alemão, começa ás 3h da manhã a trabalhar...

  Bruno Fehr

terça-feira, março 25, 2008 8:28:00 da manhã

Afrodite:

"Bem Crest Parabéns, tens ai um Anónimo mais estúpido do que a amiga que eu arranjei por estes sitíos :)"

Nao é anónimo, eu sei bem que este ser é. O meu sitemeter grava IP´s e cada comentário é ligado a um IP. O meu PC grava IP´s quer se E-mails, quer de MSN. Com um simples programa, em 2 segundos os IP´s sao cruzados e a pessoa identificada!

"Solta o teu Africano que anda ai muito pessoal com o cuzinho aos saltos para levar com ele"

Nao é só o cuzinho, é por nao levar com ele, que nao me larga a braguilha :)


"vivas onde viveres é-me indiferete"

O local onde vivo, nao afecta o blogue.

"P.S. - Foda-se fui convertida, faço já parte da brigada dos fãs ou fans :)...boa, já tens uma fiel entre os teus :)"

Agora tens uma "anónima", ciumenta à perna, ela já atacou outros bloguers que me visitam.

  Bruno Fehr

terça-feira, março 25, 2008 8:28:00 da manhã

Marta:

Irei visitar-te :)

  Bruno Fehr

terça-feira, março 25, 2008 8:29:00 da manhã

Noivo:

"no fundo não é a aceitação que conta?:)"

É verdade, pois o objectivo é comercial e não politico.

  Bruno Fehr

terça-feira, março 25, 2008 8:30:00 da manhã

Moyle:

"já que a única concessão que eu faço ao rock, mais ou menos psicadélico, é a smashing pumpkins."

E é uma excelente concessão :)

  Bruno Fehr

terça-feira, março 25, 2008 8:33:00 da manhã

Afrodite & Sandra:

Este espaço é aberto a conflito de opiniões, quer comigo ou entre os comentadores. Dito isto ninguém tem de me pedir desculpas, por se dirigirem uns aos outros e não a mim.

  Bruno Fehr

terça-feira, março 25, 2008 8:35:00 da manhã

Foi Bom:

"Dasse, Crest, nao estas na Alemanha? Entao quem e' o fulano que visita o meu blog todos os dias de Hamburgo?"

Nao sei, eu até pensava que o rio que vejo de minha casa era o Elba, afinal deve ser o Liz... Ando há uns anitos enganado :(

"(a proxima musica e' pra ti, prepara-te, ah ah ah (riso malefico))!"

Eu admito que estou assustado!!!

  Bruno Fehr

terça-feira, março 25, 2008 8:40:00 da manhã

Amsilva:

"olha que depois de um período de reflexão (eheh) ainda tenho uma certa dúvida, será melhor uma democracia ou um regime? pelo menos no regime sabemos quem manda, na democracia ainda não consegui descobrir quem é que nos fode..."

Mas é esse o ponto central da questao em torno desta música. Pois se era uma critica ao ensino comunista, devo dizer que o democrático é bem pior. Quando Portugal foi um gigante mundial, tinhamos um regime totalitarista, a Monarquia!

"talvez agora tenham menos que antes..."

Agora estão burros como os que os criticavam, pelo menos há uniformidade na estupidez :)

"P.S. Que raio fazes ás 7h já a comentar? Vicio de alemão, começa ás 3h da manhã a trabalhar..."

Isso não é vicio, chama-se isenção de horários. A malta não precisa de trabalhar das 9 ás 17, precisa sim de fazer 8 horas por dia, a qualquer hora.

  AmSilva®

terça-feira, março 25, 2008 8:46:00 da manhã

Essa flexibilidade de horários até parece a minha, tenho que as fazer, a menos que me falte serviço...

Permite-me comentar um comentário
da ZAKA

os putos que hoje em dia fazem coisas como a última famosa do liceu Carolina, esses não escutam Pink Floyd, o mais certo é nem conhecerem a banda...
Quem muito escutava e/ou escuta a bada está agora na casa dos 30 anos, poucos ou nenhuns dos mais novos escutam, são outras sonoridades...

  Afrodite

terça-feira, março 25, 2008 12:18:00 da tarde

E se um Crest incomoda muita gente, um Crest e uma Afrodite incomodam muito mais ehehehhe...apeteceu-me cantar...ai para os anónimos amigos...têm o efeito de lombrigas, dão um ligeiro incómodo no rabo, coça-se e tal e até sabe bem...toma-se um anti-parasitas e lá vão elas pela sanita, cantando e rindo. É assim que vejo este pessoal que em vez de criar tentam destruir só porque sim...mas já estou como tu, divertem-me...a sério que sim.

Chamar-lhe-eis a partir de hoje as minhas lombrigas de estimação.

Abreijos

  Afrodite

terça-feira, março 25, 2008 12:19:00 da tarde

Fdx...erro...chamar-lhes-ei... ;)...rectificado! Os meus dedos andam mais rápidos que o pensamento...

Abreijos

  China Girl

terça-feira, março 25, 2008 12:30:00 da tarde

Bom dia alegria!

"Mas com uma interpretação tão abrangente como a tua, isso irá incluir as bandas musicais, seguidas por milhões, como os Pink Floyd, por isso esta letra é sim, um tiro no pé!"

É óbvio que é uma intrepretaçao abrangente,mas achas a tua interpretaçao mais correcta que a minha????Acho acima de tudo que esta música era vista como um grito de libertação para os jovens
,que ao serem "deixados alone" pelos professores,pais,tutores,igreja,whatever,tinham liberdade de escolha para tomar as suas proprias decisões.

" letra foi escrita nos EUA, o pseudo país na liberdade. Nunca eles poderiam escrever sobre a Europa de leste (pois era esse o contexto politico), pois ninguém sabia o que se passava lá."

Achas mesmo que ninguém pode escrever sobre o que se passa num país só porque não está lá?Achas que quem escreve só pode escrever acerca de experiências vividas?Então a tua teoria de que o que escreves aqui não és tu mas sim um personagem está errada,pois se só podemos escrever o que vivemos,sentimos e somos,tu não és o Bruno,és o Crest!!!!Ou vice versa!!!
Bem sei que há experiências que são únicas e podem ser melhor escritas,cantadas ou faladas por quem realmente as viveu,o que não impede que alguém informado e preocupado com estas questões socias também o possa fazer.

"Usar a palavra "teacher", como metáfora é uma utilização errada e prejudicial."

Porquê???É uma metáfora como outra
qualquer ,e sendo
uma mensagem dirigida sobretudo aos jovens os professores eram a forma mais fácil de a fazer passar e compreender.


"Até que ponto a liberdade dos EUA é positiva? O leste Europeu tem excelentes exemplos de educacao..."

Dou-te toda a razão Crest.A liberdade pode não ser algo positivo,a liberdade é aquilo que nós fazemos dela,em Portugal,na Alemanha,nos EUA ou no leste Europeu.Por isso esta letra faz ainda mais sentido.
Os Pink Floyd não queriam chegar só ao publico americano,nem ao de leste europeu,os Pink Floyd queriam chegar com esta mensagem a todos os publicos!
Por isso é uma mensagem abrangente.Por isso foram usados os professores como metaforas.E os muros.Pois há sempre muros e barreiras a transpor.E há sempre quem nos queira fazer ficar deste lado,não saltar o muro e veiver na dúvida e na incerteza.Esta letra incentiva-nos exactamente a isso.A saltar muros.No matter what it takes!

Beijos e Keijos

  Bruno Fehr

terça-feira, março 25, 2008 12:50:00 da tarde

Amsilva:

"Essa flexibilidade de horários até parece a minha, tenho que as fazer, a menos que me falte serviço..."

No entanto, normalmente a Portugueses, Espanhóis e Italianos, essa flexibilidade não é dada, visto que eles dormem mais do que trabalham :P

  Bruno Fehr

terça-feira, março 25, 2008 12:52:00 da tarde

Afrodite:

"E se um Crest incomoda muita gente, um Crest e uma Afrodite incomodam muito mais"

Olha que esta merda anónima ainda te ataca... é muito territorial e acha que eu lhe pertenço :)

"Chamar-lhe-ei a partir de hoje as minhas lombrigas de estimação."

Eu não seria tao educado :)

  Bruno Fehr

terça-feira, março 25, 2008 1:09:00 da tarde

Ana Reis:

"É óbvio que é uma intrepretaçao abrangente,mas achas a tua interpretaçao mais correcta que a minha?"

Nao disse mais correcta, disse sim, mais literal.

"Acho acima de tudo que esta música era vista como um grito de libertação para os jovens"

Mas os jovens não se libertam, sem educação, antes pelo contrário, sem ela sao controlados e manuseados.

"que ao serem "deixados alone" pelos professores,pais,tutores,igreja,whatever,tinham liberdade de escolha para tomar as suas proprias decisões."

Ou seja, acharem que a educação não é necessária? Este problema é também dos alunos que não querem aprender e não é o papel dos professores, obrigarem os alunos.

É certo que o regime comunista, obrigava a estudar, mas o democrático também obriga. Havendo um escolaridade mínima obrigatória.

"Achas mesmo que ninguém pode escrever sobre o que se passa num país só porque não está lá?"

Acho que os Pink Floyd nao podem criticar um dos melhores sistema educativos do mundo, gritanto "we don´t need no education". Podem sim é estar a falar deles próprios, aí aceito.

"Achas que quem escreve só pode escrever acerca de experiências vividas?"

Nao, mas com conhecimento de causa, que nao é o caso, devido à cortina de ferro.

"Então a tua teoria de que o que escreves aqui não és tu mas sim um personagem está errada,pois se só podemos escrever o que vivemos,sentimos e somos,tu não és o Bruno,és o Crest!"

O que escrevo nao sou eu, pois nao me define como pessoa, mas escrevo o que penso e o que sei e até mesmo o que nao sei.

"o que não impede que alguém informado e preocupado com estas questões socias também o possa fazer."

Mas o problema aqui é a falta de informação!

"Porquê???É uma metáfora como outra
qualquer ,e sendo uma mensagem dirigida sobretudo aos jovens os professores eram a forma mais fácil de a fazer passar e compreender."

Mas o problema é que os jovens interpretaram o alvo, como sendo os professores e não o regime comunista da URSS. Até o video me dá razao

"Por isso esta letra faz ainda mais sentido."

Como? Dizendo, que "os teus erros sao maiores que os meus?"

"Os Pink Floyd não queriam chegar só ao publico americano,nem ao de leste europeu,os Pink Floyd queriam chegar com esta mensagem a todos os publicos!"

Sim, queriam vender!

"Por isso é uma mensagem abrangente.Por isso foram usados os professores como metaforas.E os muros.Pois há sempre muros e barreiras a transpor.E há sempre quem nos queira fazer ficar deste lado,não saltar o muro e veiver na dúvida e na incerteza."

As culpas sao politicas e não educativas

  Anónimo

terça-feira, março 25, 2008 1:39:00 da tarde

Crest disse:

"(...)Se eles eram assim tão maus, porque é que nós quer seja com fascismo ou democracia, continuamos na merda. É que só fomos uma potencia, quando tinhamos a Monarquia, que de facto é bastante semelhante ao comunismo."

Na verdade, nós não vivemos numa democracia, mas sim numa pseudo-democracia, onde temos a liberdade que nos dão.
Continuamos mal, como na época fascista, mas não assim tão mal. Hoje em dia existe algo chamado liberdade de expressão, tens este blog, podes falar sobre o que te apetece sem seres censurado e isto é uma enorme melhoria. Até ao dia em que o elástico dessa liberdade se parta...
A liberdade é muito bonita, mas a malta geralmente esquece-se da responsabilidade que deveria andar a seu lado.

Voltando à democracia, a Suíça é um exemplo a nível mundial nesse aspecto. Tem os habitantes mais alfabetizados e estes participam realmente nas decisões do país. Dizer que aqui em Portugal vivemos em democracia, é um insulto ao que ela de facto significa.


Afrodite, de facto temos formas diferentes de encarar as coisas. Eu contrario uma opinião tua e tu vens logo com insultos e a falar de perseguição como se o mundo girasse à tua volta. Acorda, rapariga! E tira as palas dos olhos.
Desculpa lá eu ter-me dirigido a ti, não volta a acontecer.

:)

  Afrodite

terça-feira, março 25, 2008 2:12:00 da tarde

Olha olha a minha lombriga de estimação, já tinha saudades tuas...anónima "com nome"...é que se não apareces já sinto falta daquele tipo de comichão no cú...já te decidiste finalmente a lambe-lo? Olha que hoje até te fiz um elogio, és uma croma quase quase inteligente...valha-nos isso :).

Vou criar um anúncio jeitoso: cromos para troca...quem quiser um "admirador" desconhecido faça o favor de me contactar....

Quanto a usar palas...usa a senhora sua mãe :)...que tu só podes ser mula (descobre a definição de mula numa pesquisa de internet qualquer...)

Quanto a não te dirigires a mim novamente...agradecida, se bem que sentirei falta da comichão....

P.S. - Trata-me dessa bipolaridade urgentemente...não é vergonha nenhuma procurar ajuda...estou contigo ;). Força!

  Afrodite

terça-feira, março 25, 2008 2:35:00 da tarde

(Este meu último comentário foi dirigido à minha lombriga de estimação, as minhas desculpas aos restantes leitores e dono do espaço em que escrevi...que não têm de levar com estas telenovelas Venezuelanas...mas acho que a minha Tenia Vanessa - Já foi promovida - merece esta atenção)

Abreijos...embora Crest, tenhas esclarecido que não te importas com "conversas" laterais...achei de bom tom explicar a razão do meu anterior comentário...

  China Girl

terça-feira, março 25, 2008 2:40:00 da tarde

Crestezinho:

"Nao disse mais correcta, disse sim, mais literal."

Espanta-me que um gajo que é de letras compreenda um texto tão literalmente...

"Mas os jovens não se libertam, sem educação, antes pelo contrário, sem ela sao controlados e manuseados."

Concordo plenamente.A educação liberta-nos porque nos dá conhecimentoe através dele podemos fazer as nossas escolhas.Mas com a imposição de um regime e de um conhecimento deturpado,com a obrigatoriedade,
perde-se a liberdade de pensamento.E não te contradigas pois já disseste isto mesmo inumeras vezes no blog!

"Ou seja, acharem que a educação não é necessária? Este problema é também dos alunos que não querem aprender e não é o papel dos professores, obrigarem os alunos."

Mais uma vez,acho que interpretaste a letra erradamente.A letra não fala só de educação.Fala principlamente de imposição.De controlo.De manipiulação.

"É certo que o regime comunista, obrigava a estudar, mas o democrático também obriga. Havendo um escolaridade mínima obrigatória."

Mais uma vez,a letra não é sobre a escolaridade mínima obrigatória ,é uma crítica social á imposição de ideologias,ao receio de quem tem o poder nas mãos,ao medo social,politico e ideologico.

"Acho que os Pink Floyd nao podem criticar um dos melhores sistema educativos do mundo, gritanto "we don´t need no education". Podem sim é estar a falar deles próprios, aí aceito."

Vira o disco e toca o mesmo...

"Nao, mas com conhecimento de causa, que nao é o caso, devido à cortina de ferro."

Achas meso que eles não faziam ideia do que se passava para lá do muro???Que não vivessem essas dificuldades na pele é uma coisa,agora que nao saibam do que estão a falar é outra!!!!

"Mas o problema é que os jovens interpretaram o alvo, como sendo os professores e não o regime comunista da URSS. Até o video me dá razao "

Não me acredito que todos os jovens tenham interpretado dessa forma.Os professores e o sistema educacional severo e limitativo eram um alvo.Mas não o único!

"Como? Dizendo, que "os teus erros sao maiores que os meus?"

Não,dizendo que os muros existem por toda a parte!

"As culpas sao politicas e não educativas"

A mensagem também é política,além de educativa!A educação faz parte do sistema e como tal também está abrangida ,mas tal como já disse,não me parece que seja o pricipal alvo!

Crest,acima de tudo acho que a música e as letras são uma forma de expressão,as suas interpretações variam consoante os ouvidos de quem ouve e das mentes que as descortinam.O que me espanta é que sendo tu um gajo culto e inteligente insistas em textualizar e reduzir o conteudo da mensagem .
Eu nem sequer gosto muito dos Pink Floyd,infelizmente,não apanhei esta época de controvérsia e de libertação,a minha consciência social e política veio muito tempo depois desta letra ter sido escrita.Mas consigo perceber a mensagem que tentaram passar.E adorava ter ajudado a derrubar muros com palavras e pensamentos.E drogas ...:)

Fico á espera do próximo post sobre escuteiros e de quão importante é o seu papel educativo na sociedade!Poderão os escuteiros ser considerados professores na aus~encia de um outro qualquer tutor?:)

Beijos e Keijos

  Bruno Fehr

quarta-feira, março 26, 2008 2:01:00 da tarde

Sandra.

"Continuamos mal, como na época fascista, mas não assim tão mal."

Como em tudo, uns estao melhor outros pior.

"Hoje em dia existe algo chamado liberdade de expressão, tens este blog, podes falar sobre o que te apetece sem seres censurado e isto é uma enorme melhoria."

Achas, ainda há pouco tempo o nosso Primeiro Ministro processou um blog, por ter colocado em causa o seu diploma. Eu apesar de ter colocado em causa a sexualidade do nosso Primeiro, estou, infelizmente para ele, longe da sua jurisdição.

"A liberdade é muito bonita, mas a malta geralmente esquece-se da responsabilidade que deveria andar a seu lado."

A liberdade é utópica. A liberdade é fazermos o que queremos, no entanto há regras legais e sociais impostas.

Eu poderia dizer que sou livre de ler o livro que eu quero, mas na verdade nao é bem assim, pois só posso ler o que me é disponibilizado e num livro leio o que quero num texto seleccionado.

Ninguém é totalmente livre. Mas sem dúvida que a blogósfera ainda goza de uma maior liberdade, devido às barreiras legais que protegem quem escreve.

"Dizer que aqui em Portugal vivemos em democracia, é um insulto ao que ela de facto significa."

É verdade, por isso é que Portugal é a Républica Portuguesa, uma républica nao é necessáriamente uma democracia.

  Bruno Fehr

quarta-feira, março 26, 2008 2:05:00 da tarde

Afrodite:

As conversas paralelas não me dizem respeito, mas comento se for caso disso :)

  Bruno Fehr

quarta-feira, março 26, 2008 2:44:00 da tarde

Ana Reis:

"Espanta-me que um gajo que é de letras compreenda um texto tão literalmente..."

Eu nao disse que compreendi, disse que analisei e interpretei da maneira que achei mais lógica, sendo essa a literal. E porque motivo? Porque a maioria de quem na altura ouvia esta musica, não estava preocupado em interpretar, assimilava o que ouvia. Ao fazerem isto, a mensagem errada era passada, sendo a mensagem "correcta" de uma correcção duvidosa.

"Concordo plenamente.A educação liberta-nos porque nos dá conhecimento e através dele podemos fazer as nossas escolhas.Mas com a imposição de um regime e de um conhecimento deturpado,com a obrigatoriedade,
perde-se a liberdade de pensamento."

E isso nao acontece hoje? A democracia nao nos é impigida a toda a hora, como se fosse pura e correcta. Democracia = Demo + Kracia ou seja a "Casa do demónio". A democracia tem profundas raízes maconicas e nao acredito na sua pureza, superioridade em relacao ao fascismo ou comunismo. A democracia é-nos imposta, nao somos nós que a escolhemos, daí ser hipócrita criticar outros regimes políticos.

"Mais uma vez,acho que interpretaste a letra erradamente.A letra não fala só de educação.Fala principlamente de imposição.De controlo.De manipiulação."

Calma vamos lá ver, a letra diz "we don´t need no education", "we don´t need no thought control". Ou seja ao iniciarem os dois versos com "we don´t need" faz destes dois versos duas frases. Duas frases sao duas afirmacoes e nao uma afirmacao continuada.

"Mais uma vez,a letra não é sobre a escolaridade mínima obrigatória ,é uma crítica social á imposição de ideologias,ao receio de quem tem o poder nas mãos,ao medo social,politico e ideologico."

Desculpa mas a letra fala das imposicoes de ideologia politica, feitas dentro das salas de aula pelos professores. Mas é a culpa dos professores? Entao os professores nao serao também obrigados?

No tempo de Salazar, havia uma foto dele em todas as salas de aula e nenhum professor a poderia retirar.

Poderiamos nós gritar "hey, teacher, leave those kids alone", como se a culpa fosse do professor?

No Japão, as guerras com a China, sao estudadas como se actos heróicos de tratassem, apesar de ter sido um tentativa de limpeza étnica. As descobertas sao estudadas por nós, como "dar novos mundos ao mundo", quando na verdade foram massacres, roubos, homicídios, escravatura, exploração, etc.

O professor não tem culpa, ele TEM de falar sobre estes temas, desta maneira.


"Vira o disco e toca o mesmo..."

Sim, eu viro o disco e toco o mesmo, pois parece que interpretas a musica como uma critica politica, como se os Pink Floyd tivessem uma vontade de libertar o leste do comunismo. Nao, os Pink Floyd escreveram uma música para vender, uma música que teve um efeito idêntico ao "smells like teen spirit" dos Nirvana. Um grito de revolta, numa altura sujeita a revoltas. No que toca a música, isso transcreve-se em milhões de dólares.

"Achas meso que eles não faziam ideia do que se passava para lá do muro???Que não vivessem essas dificuldades na pele é uma coisa,agora que nao saibam do que estão a falar é outra!!!!"

Se nem Rooservelt sabia, ia saber uma banda de rock? Havia sim imensas teorias, umas certas e muitas erradas.

Um exemplo que te dou é o Iraque, viviam numa tirania e olha o que "liberdade" lhes deu. Hoje sabemos que afinal a tirania do Sadam nao era assim tão má, sendo a democracia o verdadeiro inferno para toda uma região.

Na URSS, houve mais fome e miséria, depois da queda do governo comunista e isso hoje sabe-se. De uma potencia mundial, passaram a ser um país pobre, com metade do seu território tornado independente.

"Não me acredito que todos os jovens tenham interpretado dessa forma.Os professores e o sistema educacional severo e limitativo eram um alvo.Mas não o único!"

No entanto o único referido. Ou seja referiram o inocente. Pois o ensino é controlado pelo estado, quer seja num regime comunista, fascista ou democrático.

"Não,dizendo que os muros existem por toda a parte!"

Tudo bem, é verdade, mas os muros nao sao impostos pelos professores ou pelo ensino.

"A mensagem também é política,além de educativa!"

Nao acho a mensagem educativa nem politica, pois só atacam a educacao deixando o resto na sombra.

"mas tal como já disse,não me parece que seja o pricipal alvo!"

No entanto o único referido.

Já ouviste as músicas do album dos Guns N´Roses, este que nunca mais está pronto? Ele chama-se "Chinese Democracy" e todos sabemos que nao há democracia na China. O album nao tem nada de politico, só o nome.

Achas que o Sr. Axl Rose se preocupa com o sistema politico na China, ou será que precisa de algo controverso para voltar às lides internacionais?

Para mim os Pink Floyd sao iguais, nunca foram activistas, fizeram uma música de revolta para vender e venderam, os meus parabens pelo golpe de marketing, mas nao pela letra.

"Crest,acima de tudo acho que a música e as letras são uma forma de expressão,as suas interpretações variam consoante os ouvidos de quem ouve e das mentes que as descortinam.O que me espanta é que sendo tu um gajo culto e inteligente insistas em textualizar e reduzir o conteudo da mensagem."

Recuso-me e sempre me recusei a interpretar o que não é escrito, pois poderemos estar a cair em erro.

Quando estudava faziam-me analisar Camões, escrevi a minha tese sobre os Lusíadas, tese essa que foi censurada e até há 2 anos encontrava-se indisponível para consulta na biblioteca da universidade. Só porque, coloquei em causa todas as análises feitas ao Lusíadas. Nao podemos saber, nem fazemos a mínima ideia, do que pensava o autor no momento em que escreveu, o que temos sao opiniões de pessoas que analisaram e os professores tomam essas análises como correctas.

Ao licenciar-me e comecar a escrever, ganhei experiencia na campo e garanto, que nunca poderao analisar o que eu estava a pensar quando escrevi. Escrevemos ideias do momento, escrevemos sem reflectir, e escrevemos algo reflectido. Escrevemos histórias e estórias, realidade e ficcao e realidade ficcionada.

Na poesia é ainda mais dificil, pois há o poema que tem um sentido e flui na escrita mais rápido do que o pensamento é há o poema bonito em que em algum momento tivemos de recorrer a um dicionário de sinónimos, de rimas ou helénico para encontrar uma certa palavra que rime. Essa palavra poderá alterar a interpretacao do texto, mas ao analisar nunca ninguem diz "ele escreveu isto pois nao encontrou outra palavra que rimasse".

O caso do Lusíadas está replecto destes casos, de rimas "forcadas" por nao haverem palavras para rimar na nossa língua... mas nao, é tudo interpretado de uma forma bela.


Dito isto, eu analiso o que é escrito e não a intenção do autor.

"Fico á espera do próximo post sobre escuteiros e de quão importante é o seu papel educativo na sociedade!"

Isso nunca acontecerá, pois esses grupos deveriam ser extintos, bem como todos e quaisquer grupos politico-religiosos.

"Poderão os escuteiros ser considerados professores na aus~encia de um outro qualquer tutor?:)"

Nao, pois um tutor nao é um professor, para isso uma baby-sitter seria também professora, tal como uma assistente de educadora de infância ou mesmo uma ama-seca.

O que fica no final de tudo é um texto, em que as pessoas teimam em idealizar uma intenção. Sao palavras, nada mais e devem ser vistas como palavras.

  China Girl

quarta-feira, março 26, 2008 3:15:00 da tarde

"O que fica no final de tudo é um texto, em que as pessoas teimam em idealizar uma intenção. Sao palavras, nada mais e devem ser vistas como palavras."

Recuso-me a pensar que cada letra de musica,cada verso dos Lusiadas,cada poema de Florbela Espanca são meras palavras...Pois se assim fosse ouvir mais uma música ou ler mais um livro teria apenas um significado lúdico,e actividades lúdicas tenho outras (bem mais)interessantes...
Poderia estar aqui a debater todo o texto,mas não me apetece repetir.Tu és teimoso e eu também.Tu estudaste letras e eu também.Tu não vais mudar de opinião quanto á interpretação e eu também não.
Aceito a tua opinião mas não acredito que acredites em tudo o que escreveste,principlamente que palavras são só palavras,nada mais.Ou não terias ido para letras.Ou não escreverias tão bem como escreves.

Beijos e Keijos

  Bruno Fehr

quinta-feira, março 27, 2008 1:29:00 da tarde

Ana Reis:

"Recuso-me a pensar que cada letra de musica,cada verso dos Lusiadas,cada poema de Florbela Espanca são meras palavras...Pois se assim fosse ouvir mais uma música ou ler mais um livro teria apenas um significado lúdico,e actividades lúdicas tenho outras (bem mais)interessantes..."

Ao ler poesia, ao ouvir uma música, por vezes sentimos que foi escrita para nós, não porque a música nos diga o que queremos ouvir mas sim por ouvimos o que queremos. Interpretamos.

Existem excelentes obras, feitas por encomenda, que foram escritas por escrever, profissionalmente, sao belas e às quais damos significados que não teem. Dou como exemplo Fernando Pessoa no cancioneiro:

Dizem que finjo ou minto
Tudo o que escrevo. Nao.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação
Nao uso o coração.

Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
E' como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa e' que e' linda.

Por isso escrevo em meio
Do que não esta' ao pe',
Livre do meu enleio,
Serio do que não e'.
Sentir Sinta quem le!

Tenho a certeza que excelentes obras foram imaginadas, sem serem sentidas, o sentimento foi dado por quem gostou.

"Aceito a tua opinião mas não acredito que acredites em tudo o que escreveste,principlamente que palavras são só palavras,nada mais. Ou não terias ido para letras.Ou não escreverias tão bem como escreves."

E o que sao as palavras mais? Por mais que se tente, nao há palavras para definir sentimentos, muito se tenta mas nao se consegue. Se fosse possivel definir o amor em palavras, teria sido necessária tanta poesia? Nao, bastaria um texto que iria constar em todos os dicionários.

Se as palavras fossem mais do que palavras, quem escreve ficaria satisfeito com o que escreveu e isso nao acontece. Achamos sempre que falta algo, que poderia ser melhor.

Quanto ao ir para letras, foi exactamente por isso, para estudar o que foi escrito e não para teorizar sobre as intenções do autor. Eu fui para letra e não para ciências, eu queria trabalhar com as palavras e não com intenções que só uma médium poderia esclarecer ao invocar o espírito do escritor.

Se assim fosse, teria ficado em ciências e não mudado para letras. Eu analiso o que está à minha frente e não teorizo intenções, pois as intenções não dão mais valor ao texto.

  China Girl

quinta-feira, março 27, 2008 2:04:00 da tarde

Bom dia algria!!!

Dizem que finjo ou minto
Tudo o que escrevo. Nao.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação
Nao uso o coração.

Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
E' como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa e' que e' linda.

Por isso escrevo em meio
Do que não esta' ao pe',
Livre do meu enleio,
Serio do que não e'.
Sentir Sinta quem le!

Já conhecia o poema,já me tinha deparado com ele várias vezes e várias vezes discordei dele...Também Pessoa não é muito fiável,ele mais o seu problemazinho de multipla personalidade...:)

Compreendo o que dizes relativamente á interpretação das palavras.
A interpretação está a cargo de quem lê e não de quem escreve.Quem escreve fá-lo muitas vezes por isso mesmo,para escrever,para ganhar a vida assim como eu faço exmames e vendas.Nem sempre o que é escrito é sentido.Mas é escrito para provocar sentimento.Para ser interpretado.E a interpretação pode ser feita literalmente ou não.Eu não consigo interpretar literalmente.Sempre fui habituada a fazer ginástica mental no sentido de ler nas entrelinhas.Sempre tentei descortinar o que estaria por trás de cada virgula e ponto final.

"Quanto ao ir para letras, foi exactamente por isso, para estudar o que foi escrito e não para teorizar sobre as intenções do autor. Eu fui para letra e não para ciências, eu queria trabalhar com as palavras e não com intenções que só uma médium poderia esclarecer ao invocar o espírito do escritor."

A sério???Eu fui para letras precisamente pelo contrário,para perceber a intenção de quem escreveu,o que sentiu ou que sentimentos provocou a quem leu a sua escrita.
Não concordo que seja preciso uma medium para descortinar as intenções de um autor.É preciso sensibilidade e abertura de espírito.E nunca tomar nada como certo.Mas eu nem sequer terminei o curso,fiquei-me pelo 3º ano,por isso o que sei eu???:)

"Se assim fosse, teria ficado em ciências e não mudado para letras. Eu analiso o que está à minha frente e não teorizo intenções, pois as intenções não dão mais valor ao texto."

Não percebo!As ciências é que são exactas,na minha opinião em letras tem que se teorizar intenções e não nos contentarmos com o que está á nossa frente!

"E o que sao as palavras mais? Por mais que se tente, nao há palavras para definir sentimentos, muito se tenta mas nao se consegue. Se fosse possivel definir o amor em palavras, teria sido necessária tanta poesia? Nao, bastaria um texto que iria constar em todos os dicionários.

Se as palavras fossem mais do que palavras, quem escreve ficaria satisfeito com o que escreveu e isso nao acontece. Achamos sempre que falta algo, que poderia ser melhor."

As palavras são muito mais que palavras,sim!São imagens,sentimentos,lágrimas,alegria e tristezas,poaaibilidades sem fim.É essa a grande beleza das palavras:elas são o que nós quisermos que elas sejam!E um único texto não seria suficiente para se falar de amor,pois um único texto não chegaria para as mentes ávidas de novas interpretações,novas formas de viver o sentimento.

Não sei se quem escreve fica sempre satisfeito com o que escreve e pelo que escreve.Eu fico.Fico cheia de amor quando escevo sobre amor.Fico cheia de tesão quando escrevo sobre sexo e sedução.Fico cheia de lágrimas quando vomito as minhas tristezas.Mas eu não sou escritora,sou alguém que esceve porque gosta ,que escreve por prazer e que tira sempre partido do que escreve.

E a grande questão é:será possivel escrever de outra forma que não esta?

Beijos e keijos

  Bruno Fehr

sexta-feira, março 28, 2008 3:24:00 da tarde

Ana Reis:

"Já conhecia o poema,já me tinha deparado com ele várias vezes e várias vezes discordei dele...Também Pessoa não é muito fiável,ele mais o seu problemazinho de multipla personalidade...:)"

Nao lhe chamo múltipla personalidade, sao sim "testes" para estilos de escrita diferentes.
Quando dei início a este blogue, fiz dois para explorar dois estilos e cheguei a fazer um terceiro, mas fechei-os acabando por misturar tudo aqui.

Fernando Pessoa, escrevia o que queria e o que tinha de escrever, pois escrevi também "à lá carte". Eu já escrevi "à lá carte" e sei que é impossível sentir, o que temos de escrever. Podemos escrever sobre sentimentos, sem sentir.

"Eu não consigo interpretar literalmente. Sempre fui habituada a fazer ginástica mental no sentido de ler nas entrelinhas. Sempre tentei descortinar o que estaria por trás de cada virgula e ponto final."

O que poderá estar por detrás, pode ser um simples cheque. Pode ter sido um texto escrito e sentido com a imaginação e não com o coração.

Por isso eu digo, que a interpretação nas entrelinhas é mais susceptível a errar do que a literal.

Eu gosto de brincar com as palavras, fazendo com que a interpretação literal possa ser feita de duas maneiras distintas, mas se tentarem ler nas entrelinhas, aposto a 100% que vão acertar ao lado, a não ser que o texto tenha sido mais sentido do que reflectido. Mas isto, é raro, pois eu reflicto mesmo quando sinto.

"A sério???Eu fui para letras precisamente pelo contrário,para perceber a intenção de quem escreveu,o que sentiu ou que sentimentos provocou a quem leu a sua escrita."

Um pouco como a busca do santo graal. Visto que nos exames, a maneira como interpretamos tem de seguir a linha de pensamento de "peritos".

"Não concordo que seja preciso uma medium para descortinar as intenções de um autor."

As verdadeiras, sem margem para erro. A intencoes reais. Só podem ser esclarecidas pelo autor. Até lá chamam-se teorias, pois ainda nao foram comprovadas. Mas isto sou eu a misturar ciencia e letras.

"É preciso sensibilidade e abertura de espírito.E nunca tomar nada como certo."

Ao nao tomar nada como certo, define na perfeicao o que disse. Se nao podemos tomar como certo é teoria e nao certeza.

A minha interpretacao, nao é a certa, é a literal, a única que pode ser comprovada pois tem algo de palpável, ou seja, as palavras. A interpretacao nas entrelinhas, nao tem nada para se mostrar a terceiros, pois é afectada pelo teu racciocinio, sentimentos e vivencia passada.

10 pessoas vao interpretar o mesmo texto de 10 maneiras diferentes. Mas no que toca à literal, pelo menos 5 estarao de acordo.


"Não percebo!As ciências é que são exactas,na minha opinião em letras tem que se teorizar intenções e não nos contentarmos com o que está á nossa frente!"

Isso é o programa escolar viciado do ensino secundário e dos dois primeiros anos da faculdade. Tempo em que andam a gozar com a nossa cara, pedindo para interpretar isto e aquilo e depois está errado.

Uma vez, no décimo primeiro ano, mandaram-me interpretar um soneto de Camões, quando acabei, foi-me dito que estava errado, tendo a professora referido qual a interpretação correcta. Ao perguntar porque é que a interpretação dela era correcta e a minha errada, ela mandou-me abrir o livro numa página qualquer e ler.

Li, e o que li, foi a interpretação, tomada como certa, pelo Porto Editora e Ministério da Educação.

Desde este dia, entrei numa de interpretação literal e isso sempre me deu argumentos, para desacreditar alguns professores sem poder argumentativo, o que me veio a dar excelentes notas.

Para interpretar nas entrelinhas, os autore dao-nos sempre dicas para o fazer. Como exemplo disso, basta abrir um livro de psicologia ou filosofia, mas raramente na chamada escrita por encomenda.

"As palavras são muito mais que palavras,sim!São imagens,sentimentos,lágrimas,alegria e tristezas,poaaibilidades sem fim."

Mentira e ilusao, também.

"elas são o que nós quisermos que elas sejam!E um único texto não seria suficiente para se falar de amor,pois um único texto não chegaria para as mentes ávidas de novas interpretações,novas formas de viver o sentimento."

Ou seja a interpretacao é dar novas palavras ao texto, ou seja deixa de ser o texto que lemos e passa a ser um texto novo, aos nossos olhos, mais parecido com quem somos.

É isto que eu tento dizer, uma análise sentimental ou busca de intecoes, descaracteriza o texto, afastando-o do autor, aproximando-o de nós!

"Não sei se quem escreve fica sempre satisfeito com o que escreve e pelo que escreve.Eu fico."

Nao sei qual é a sensao de ficar. Eu posso gostar de certas coisas que escrevo, mas tenho a certeza que nao fico satisfeito, ao voltar a ler, sinto necessidade de melhorar.

"Fico cheia de amor quando escevo sobre amor.Fico cheia de tesão quando escrevo sobre sexo e sedução.Fico cheia de lágrimas quando vomito as minhas tristezas."

Mas tudo isto, pode ser ficcionado. E na ficcao, onde está a intencao do autor? No Banco.

"E a grande questão é:será possivel escrever de outra forma que não esta?"

Claro que sim, podes escrever sobre (por exemplo) sentimentos com sentimento, ou podes escrever sobre sentimentos com a imaginação, de uma forma ficcionada ou até mesmo de uma forma analítica. O problema é que o leitor nunca vai entender a maneira como foi escrito, por isso tendencialmente opta pela escrita com sentimento.

É por isso, que me dizem neste blogue, "estavas chateado quando escreveste isto", ou "estavas muito bem disposto". Errado, raramente o meu estado de espírito afecta a minha escrita, excepto quando eu quero e quando quer mudo o registo de escrita e isso nota-se, a quem estiver atento.

  China Girl

sexta-feira, março 28, 2008 7:44:00 da tarde

Ai homem que este nosso debate sobre escita está a dar pano para mangas!!!:)

Eu percebo o que tu dizes Crest,acredita que percebo.Só não concordo..:)Melhor,não concordo com tudo!:)

Eu sei que a escrita a la carte existe,que as obras de ficção existem,que o que move os autores a escreverem são a maior parte das vezes os cheques.Mas um autor pode estar a escrever sem sentimento mas com uma intenção,é aí que eu quero chegar!!!!
A intenção e a mensagem estão sempre lá,quer o autor sinta o que está a escrever ou não!
Os autores que escrevem essencialmente para si escrevem normalçmente textos recheados de sentimento,sem pensar no que vão as pessoas sentir quando os lerem.São textos carregados de emoção mas sem intenção.No entanto que os lê interpreta e tenta descortinar o que está para lá das palavras,o sentimento do outor,o sentido do texto...
Os autores que escrevem essencialmente para os outros e como forma de subsistencia escrevem com a intenção de fazer sentir,sonhar,rir,chorar,whatever,mas sempre com a intenção de ,quanto mais não seja,despertar sentimentos nos outros para que o seu livro seja um best seller e ele fique rico!:)
Mas a intenção e o sentimento estão sempre lá,e as inúmeras formas de interpretação também.


"As verdadeiras, sem margem para erro. A intencoes reais. Só podem ser esclarecidas pelo autor. Até lá chamam-se teorias, pois ainda nao foram comprovadas. Mas isto sou eu a misturar ciencia e letras....

...Uma vez, no décimo primeiro ano, mandaram-me interpretar um soneto de Camões, quando acabei, foi-me dito que estava errado, tendo a professora referido qual a interpretação correcta. Ao perguntar porque é que a interpretação dela era correcta e a minha errada, ela mandou-me abrir o livro numa página qualquer e ler."


Nas letras não existem interpretações erradas nem certas,mas sim teorias que ,na minha opinião,desde que sejam sustentadas,são válidas.
Ou seja,se este fosse um exame e a pergunta :"Interprete este texto,fundamentando a sua resposta." acho que podíamos ter os dois uma boa nota!:)

"É isto que eu tento dizer, uma análise sentimental ou busca de intecoes, descaracteriza o texto, afastando-o do autor, aproximando-o de nós!"
Sim,concordo que se aproxime de nós,mas não que descaracteriza o texto.Além disso a literatura,a música ,o cinema existem para isso mesmo,para nos fazer pensar,reflectir,amar,chorar,enfim,sentir...E essa carga emotiva e subjectiva está sempre presente em cada texto.O autor escreve por metáforas para permitira quem lê interpretar da froma que entender e também para fazer exercício mental,claro.

"Mas tudo isto, pode ser ficcionado. E na ficcao, onde está a intencao do autor? No Banco."

Mas a subjectividade de interpretações mantêm-se!Quer o texto tenha sido escrito com sentimento ou não.

"É por isso, que me dizem neste blogue, "estavas chateado quando escreveste isto", ou "estavas muito bem disposto". Errado, raramente o meu estado de espírito afecta a minha escrita, excepto quando eu quero e quando quer mudo o registo de escrita e isso nota-se, a quem estiver atento."

Concordo.Mas se estás a escrever um texto hilariante ris-te ,e a tua boa disposição transborda dos textos.E quando escreves sobre algo que te faz sofrer,os textos adquirem uma carga emocional enorme,já tive oportunidade de ver isso em vários textos em que me arrepiei de principio a fim.
Claro que há textos nos quais não consigo adivinhar o teu estado de espírito,pois podes tê-los escrito bem ao mal disposto que o resultado seria o mesmo.Tens uma escrita muito coerente e racional,os pés muito assentes na terra,se calhar,e permite-me a intromissão e o julgamento,até demais.Por isso entendo a forma racional e literal como interpretas.Só não consigo sentir assim,interpretar assim,não faz parte da minha natureza!E como não corro o risco da prof de portugues me chumbar pelas minhas interpretações idealistas e impregnadas de sentimento e intenção,uso e abuso desta mente distorcida que tenho.:)

Beijos e um livro de poemas do teu autor favorito onde seja impossivel não te deixares levar por uma interpretação subjectiva!:)

  China Girl

sexta-feira, março 28, 2008 7:46:00 da tarde

Este comentário foi removido pelo autor.
  Bruno Fehr

sábado, março 29, 2008 3:25:00 da manhã

Ana Reis:

"Ai homem que este nosso debate sobre escita está a dar pano para mangas!!!:)"

Mangas? Lencois!

"Mas um autor pode estar a escrever sem sentimento mas com uma intenção,é aí que eu quero chegar!!!!"

Mas eu percebo, mas também pode nao haver intencao alguma e unicamente escrever o que o leitor quer ler. Exemplo: Paulo Coelho.

"A intenção e a mensagem estão sempre lá,quer o autor sinta o que está a escrever ou não!"

Mas o que discutimos é que algo escrito sem sentir, pode ser interpretado erradamente como sentimento e só o autor sabe a verdade. Qualquer análise sentimental vai estar errada.

"Os autores que escrevem essencialmente para os outros e como forma de subsistencia escrevem com a intenção de fazer sentir,sonhar,rir,chorar,whatever,mas sempre com a intenção de ,quanto mais não seja,despertar sentimentos nos outros para que o seu livro seja um best seller e ele fique rico!:)"

Mas o que discutiamos é a tua análise das entrelinhas, que nestes casos falha, pois nas entrelinhas pode haver unicamente cifroes.

"Mas a intenção e o sentimento estão sempre lá,e as inúmeras formas de interpretação também."

Estás a contradizer-te, no inicio do teu comentário concordaste que pode haver escrita sem sentimento.

"Nas letras não existem interpretações erradas nem certas,mas sim teorias que ,na minha opinião,desde que sejam sustentadas,são válidas."

Deveria ser assim, mas há quem se guie pelos livros. O que dizes verifica-se em Filosofia, as Letras estao viciadas por meia dúzia de nomes sonantes.

"Ou seja,se este fosse um exame e a pergunta :"Interprete este texto,fundamentando a sua resposta." acho que podíamos ter os dois uma boa nota!:)"

Tudo dependerá da inteligencia e flexibilidade do corrector.

Dou como exemplo um exame de Filosofia que fiz com uma única pergunta, que era:

Isto é uma pergunta! Comente a afirmacao.

Eu respondi:

Isto é uma resposta! Afirmacao comentada.

No final eu tive 19 e o único 20 foi para um gajo que respondeu "isto é uma resposta".

O professor disse, que tudo o que fosse escrito a mais, estaria incorrecto, mas ainda hoje penso, que dei a melhore resposta, pois o "comente esta afirmacao" também merce comentário por fazer parte do exercicio.

Tudo depende de quem corrige.

"Sim,concordo que se aproxime de nós,mas não que descaracteriza o texto."

Se o levar para outros caminhos que o autor nem imaginou, é uma descaracterizacao.

"O autor escreve por metáforas para permitira quem lê interpretar da froma que entender e também para fazer exercício mental,claro."

Mas há metáforas, analogias, teorias e más interpretacoes.

"Mas a subjectividade de interpretações mantêm-se!Quer o texto tenha sido escrito com sentimento ou não."

Mais uma vez, isto torna errada uma interpretacao sentimental.

"Concordo.Mas se estás a escrever um texto hilariante ris-te ,e a tua boa disposição transborda dos textos."

É aqui que a porta torce o rabo. Até vou levantar a ponta do véu no que toca à minha escrita. Os meus textos mais agressivos e criticos sao escritos quando estou super bem disposto e divirto-me imenso. Quando escrevo humor, raramente estou bem disposto. O meu sentido de humor é sempre mais elevado quando eu nao estou bem. Nao é defeito é feitio.

"E quando escreves sobre algo que te faz sofrer,os textos adquirem uma carga emocional enorme"

Mas aqui entra a intencao e o registo do texto é diferente.

"Beijos e um livro de poemas do teu autor favorito onde seja impossivel não te deixares levar por uma interpretação subjectiva!:)"

Florbela Espanca, nos sonetos dela é possivel interpretar literalmente ou emocionalmente, visto que ela esconde muito pouco.

  China Girl

sábado, março 29, 2008 12:53:00 da tarde

Round 4957,fight! :)

"Mas o que discutimos é que algo escrito sem sentir, pode ser interpretado erradamente como sentimento e só o autor sabe a verdade. Qualquer análise sentimental vai estar errada."

Mas porque é que está a ser interpretado erradamente?O autor,mesmo sem sentir,escreveu para provocar sentimento.Acho que é tão importante o que o autor sente ao escrever como o que o leitor sente ao ler!A questão é que ,escritos com sentimento ou não,os livros,as musicas,os filmes são sempre escritos e pensados para apelar ao sentimento,seja ele qual for!Por isso eu digo que não se consegue dissociar o sentimento ,ele está sempre presente!

"Isto é uma resposta! Afirmacao comentada."

Vais desculpar-me mas acho que ao escreveres "isto é uma resposta" já estavas a comentar a afirmação,logo "afirmação comentada " esta a mais,por isso foi um 19 merecido...:)

"Mas há metáforas, analogias, teorias e más interpretacoes."

Claro que sim!!!Nem todas as interpretações são correctas,tal como eu ja disse,só as bem fundamentadas.Há interpretações completamente absurdas!

"Os meus textos mais agressivos e criticos sao escritos quando estou super bem disposto e divirto-me imenso. Quando escrevo humor, raramente estou bem disposto. O meu sentido de humor é sempre mais elevado quando eu nao estou bem. Nao é defeito é feitio."
Pois olha,ninguem diria que estás mal disposto quando escreves os teus textos hilariantes.Já nos textos mais criticos nota-se perfeitamente que estás a ter um gozo incrível ao escreveres,és um maldicente,essa é que é essa,um alcoviteiro que só gosta de falar mal dos outros!!!:)

"Florbela Espanca, nos sonetos dela é possivel interpretar literalmente ou emocionalmente, visto que ela esconde muito pouco."

ADORO Florbela,é a minha poetisa portuguesa preferida!!!!Louca,instável,bipolar,completamente apaixonada e apaixonante!!!
Parabéns pelo bom gosto!!!!!

Beijos e Keijos!!!

  Bruno Fehr

segunda-feira, março 31, 2008 8:07:00 da tarde

Ana Reis:

"Mas porque é que está a ser interpretado erradamente?O autor,mesmo sem sentir,escreveu para provocar sentimento."

Exacto, mas o escrever para provocar sentimento é uma coisa, haver sentimento é outra. Tu falas em analisar o que está nas entrelinhas. Se disseres que todos os autores querem provocar sentimento, estás correcta, mas ao analisares o que o autor sentiu, podes errar. É isso que eu tenho estado a dizer todo este tempo.

Apartir do que les, nao podes ter nunca a certeza dos sentimentos do autor, podes sim ter uma teoria.

"Por isso eu digo que não se consegue dissociar o sentimento ,ele está sempre presente!"

Ora bolas, lá porque quero fazer sentir nao quer dizer que sinta, por isso o sentimento nao está presente, passa a estar. Mas passa as estar para quem le, pois o escritor fica na mesma.

"Vais desculpar-me mas acho que ao escreveres "isto é uma resposta" já estavas a comentar a afirmação,logo "afirmação comentada " esta a mais,por isso foi um 19 merecido...:)"

Nada disso,merecia um ponto por constactar o facto!


"Pois olha,ninguem diria que estás mal disposto quando escreves os teus textos hilariantes."

Mas estou, normalmente naqueles dias que nem me consigo aturar, depois só digo merda e saem este textos. Em pessoa é igual, nos dias em que estou mais chateado é quando a malta quer estar comigo para rir um bocado... se os mando apanhar no cu, eles acham imensa graca...

"és um maldicente,essa é que é essa,um alcoviteiro que só gosta de falar mal dos outros!!!:)"

Só quando merecem, o que é sempre!

"Parabéns pelo bom gosto!"

Eu sou o bom gosto em pessoa!!!!

  Anónimo

quinta-feira, novembro 13, 2008 3:17:00 da manhã

Que crítica sem fundamento! Se eu fosse você me informaria um pouco mais a respeito do contexto histórico da música...

  Bruno Fehr

quinta-feira, novembro 13, 2008 3:39:00 da manhã

Anónimo disse...

"Que crítica sem fundamento! Se eu fosse você me informaria um pouco mais a respeito do contexto histórico da música..."

Se a minha é sem fundamento, o que é que fundamenta a sua?

Minha cara, entre o que é pensado e o que é dito vai uma grande distancia! Uma coisa sao as barbaridades escritas nesta letra, outra são as boas intenções dos Pink Floyd... mas é como dizem, "de boas intenções está o inferno cheio"!

O fundamento é dado pelos argumentos, logo entre o meu texto e o seu comentário. O fundamento está do meu lado!