Modelos e Photoshop

Continuando no mesmo tema do texto anterior, irei mostrar mais fotos falsas da Reuters. Começo por uma manipulação não só de da fotografia mas também da localização geográfica da mesma.

À esquerda podemos ver a foto publicada pela Reuters com uma notória manipulação do fumo, à direita temos a foto original. Supostamente esta foto foi tirada em Beirute depois de um ataque Israelita, mas na verdade é de uma zona 20Km a sul da capital.



Esta é uma manipulação usando a ferramenta "clone" do Photoshop onde o fumo é multiplicado e sobreposto dando aquele deficiente efeito de repetição nos padrões de fumo.
A foto da direita foi publicada pela Reuters depois de terem admitido que a foto da esquerda tinha sido manipulada e pediram desculpa.

A foto que se segue é também destes ataques e segundo a Reuters representa um F16 Israelita a disparar misseis:




Os erros nesta foto são básicos: Em primeiro lugar o avião nunca iria ultrapassar os misseis em pelo voo. Em segundo lugar o mesmo efeito "clone" foi usado para colocar 3 "misseis" em vez de 1. E em terceiro lugar aquilo não é um míssil mas sim um "flare" defensivo que serve unicamente para desviar misseis Stinger ou similares busca-calor. Estes flares não causam qualquer dano ou destruição e apagam-se antes de atingir o solo, além disso não são disparados, mas sim libertados pela traseira do avião.

As fotos que se seguem foram desmascaradas entre outras pelo canal Alemão ZDF e pelo jornal Alemão Bild. As fotos mostram um homem que aparece em dezenas de fotos da Reuters, Associated Press e France Press. Ele pousa para diversas fotos os mesmos cadáveres em pontos diferentes e foi fotografado em locais diferentes em todo o Líbano. Este senhor foi identificado como sendo um PR do Hezbolah. Para comparação foram usadas fotos dos ataques em 1996 e de 2006, sempre o mesmo homem, sempre o mesmo show. Como poderão ver no link que forneço do jornal Bild, a Reuters, Associated Press e France Press reclamaram direitos sobre todas as fotos e proibiram a sua difusão pública (estou a tentar reunir as originais bem como o vídeo da encenação.)



Um outra foto de efeito dramático foi tirada por um fotógrafo da Associated Press:

 

Se bem que poderá ter sido o estar no local certo no momento certo, esta foto entrou na moda e seguiram-se as fotos de 3 fotógrafos da Reuters, uma com um tigre direitinho sobre uma pedra e duas outras de bonecos extremamente limpos após um bombardeamento:









As fotos que se seguem chamo-lhes: O tetra-ups que já mostrei isto:




A foto numero um foi apresentada pela Reuters como sendo a destruída central do Hezbolah no sul de Beirute a 24 de Julho 2006. A foto numero 3, foi também apresentada pela Reuters descrevendo a destruição de um ataque Israelita a 18 de Julho de 2006. A foto numero dois foi apresentada pela Reuters como sendo a destruição causada por um ataque Israelita no dia 6 de Agosto de 2006. É óbvio que as fotos foram tiradas à mesma destruição e os supostos bombardeamentos nos dois meses seguintes, se existiram, não fizeram danos extra.

Termino com uma análise à senhora da foto acima com o numero 2, a essa senhora eu chamo: A carpideira de Beirute. Digo isto devido à avalanche de fotos em locais diferentes com esta mesma mulher, vestida de forma diferente a chorar a destruição da sua casa, quando as fotos são tiradas em frente a casas diferentes, em locais diferentes, em alturas diferentes e com guarda roupa diferente:

 

Esta senhora pode ter perdido muitas casas, mas pelo menos salvou o seu guarda roupa.

Aqui fica uma pequena ideia que demonstra não haver limites na manipulação da opinião pública, mas ainda irei fazer mais um texto, desta vez com mistura de várias fotos para criar um cenário inexistente.

Falta de visão na Visão

Por motivos pessoais tenho andado afastado da escrita a todos os níveis, tendo todos os meus projectos simplesmente suspensos. O mesmo se tem passado com a leitura de certas publicações, que tenho simplesmente acumulado sem ler. Hoje peguei nelas e logo na primeira revista e na primeira página, encontrei o tema para este texto:

Revista Visão n° 876 - 17 a 23 de Dezembro de 2009

Mal a abri deparei-me com algo inaceitável em jornalismo. No topo direito da primeira página, vejo esta fotografia:


 
Sempre que vejo uma destas fotografias que correm mundo, que nos são esfregadas na cara como se de uma realidade chocante se tratasse, quando na verdade mais parecem ser uma realidade obrigatória, eu procuro sempre as outras. Um fotógrafo nunca sabe qual será  a fotografia excelente, de entre centenas talvez uma dezena ficam em cima da mesa para escolha na redacção, por isso é possível ver as outras e retirar a verdade do meio da mentira. A foto que vemos acima é da série desta outra:




Antes que parem de ler por eu parecer insensível, vou esclarecer que o homem que chora é um actor, o homem morto está bem vivo ou então andaram com um morto às costas pela cidade para tirar fotografias. Reparem bem no cenário desta foto e comparem com o cenário da foto seguinte:

Nesta foto, o desgraçado do morto das duas fotos acima, está aqui morto num outro lugar da cidade. Ou ele anda  a atira-se para o chão para a fotografia, ou andam com ele às costas. Outro detalhe interessante, são aquelas duas pessoas a carregar com outro suposto cadáver. É um suposto cadáver pois se fosse um ferido não seria carregado assim, e não é um cadáver pois ele não está a confiar nos actores que o carregam e está a segurar-se ao braço da pessoa de azul. Aquele vestido de negro, acho que está ali para efeito dramático, pois não está a fazer nada. Será talvez uma alusão ao anjo da morte numa peça de teatro mal representada e com maus actores.

A foto que segue, deixa de fora o morto-em-todo-o-lado-de-camisa-foleira-aos-quadrados, e demonstra como este senhor é bom a chorar:



A dor do homem parece imensa, apesar de não ser a suficiente para querer sujar as calças. Olhem bem para ele... é o homem da primeira e segunda foto mas ou ainda não tinha despido a t-shirt e a camisa, ou ficou frio e foi vestir qualquer coisa, pois mesmo no calor da guerra, depois das 17:00 fica mais fresco.

Este não é o primeiro nem será o último caso de fotografias falsas que a Reuters nos apresenta para que a nossa opinião seja manipulada, a nossa escolha de lado numa guerra seja o que as elites querem que seja. Neste caso a ideia era colocar as pessoas contra os Russos.
Existem exemplos de fotos falsas em diversos conflitos e acho que irei fazer uns textos, sobre o que não bate certo em muitas dessas fotos que renderam fortunas.

A Reuters nos últimos 5 anos foi apanhada diversas vezes a usar fotos falsas e resolve sempre o problema despedindo os fotógrafos, quando é lógico que a Reuters está envolvida na manipulação de noticias e assim manipula toda a imprensa mundial.

O grave é quando dois anos depois destas fotografias terem sido expostas como falsas, aparecerem na Visão com uma das 30 mais marcantes da última década. Ou os jornalistas da Visão andam a dormir, ou não acompanham noticias, ou simplesmente a Visão não tem jornalistas, pois isto é um vergonhoso acto de irresponsabilidade jornalística!

Mein Kampf

Já aqui falei mais do que uma vez no livro de Adolf Hitler: Mein Kampf. Em particular por nunca ter percebido o motivo de a certa altura a maioria dos aliados o terem proibido tendo em conta que o livro não passa de uma descrição histórica da vida de Hitler desde a primeira guerra mundial até à prisão onde escreveu todo o relato do seu caminho e manifestou as suas opiniões politicas.  É certo que ele fala  com rancor e agressividade dos Judeus, por motivos politicos, sociais e económicos relacionados com a primeira guerra mundial. Mas já aqui referi um livro escrito por um Judeu que serviu de mote para o livro de Hitler, um livro louvado na imprensa Americana que falava no extermínio do povo Alemão e a divisão da Alemanha entre os seus vizinhos.
Ou será que a proibição do livro tem mais a ver com as verdade lá escritas? As que explicam o processo de como um governo pode controlar o povo? Por exemplo:

"Que sorte a dos governos de as pessoas que administram não pensarem.
Toda a propaganda tem de ser popular e tem de ir ao encontro da compreensão dos menos inteligentes dentro do grupo a que se pretende chegar.
Façam a mentira grande mas simples. Repitam-na sempre e em voz alta e eventualmente as pessoas vão acreditar.
Nunca ninguém perguntará ao vencedor se ele disse a verdade"

Adolf Hitler - Mein Kampf 






Isto ainda hoje é usado, com propaganda a mentiras grandes constantemente repetidas sob palavras como "terrorismo", "terror", "morte", "Al Quaeda".

No meio do que nos dizem ser a pior das mensagens, encontramos grandes verdades. A proibição deste e de outros livros não passa de uma idiótica ocultação da história. E o mais grave é que no final deste ano, este livro perde todos os direitos de autor ser não for reeditado, permitindo a milhares de editoras de o publicar com as mais barbaras e tendenciosas alterações.

Parece haver um interesse politico internacional que isto aconteça, pois o governo da Bavária já referiu que não irá autorizar uma nova edição do livro este ano e que permitirá que caia em domínio público. Estarão eles voluntariamente a recusar uma monstruosidade de lucros, ou estarão a ser pressionados a isso?

Luis Miguel Rocha

Luís Miguel Rocha é o autor do livro mais difamado em Portugal dos últimos anos, em contradição é um aclamado Best Seller internacional. O livro é O último Papa.

Num texto da série Veritas este livro foi mencionado por uma comentadora e depois um anónimo forneceu o nome do autor, falando de uma forma deselegante do mesmo.
Por toda a blogosfera encontro textos difamadores, que colocam em causa todo o livro, reputação do autor mas sem referirem dados que contradigam a obra. Como é óbvio comprei o livro e li. Ao ler concluí que sempre estive certo em relação ao povo Português. Nós odiamos ver um outro Português com sucesso e temos de o derrubar a todo o custo. Os Portugueses acreditaram que:

- o Texas Chainsaw Massacre foi baseado em factos reais, e não foi. 
- Que o Blair Witch project era real, e não era. 
- Que Dan Brown escreve a verdade, e não escreve. 
- Que a J.K. Rowlins é uma simpática senhora com muita imaginação, e não é.




Não ligamos quando somos enrabados e enganados pelos estrangeiros e mesmo após a enrabadela, muitos continuam a acreditar. Mas um Tuga? Um Tuga não, por isso temos de o difamar a todo o custo.

As principais criticas a Luís Rocha são:

- Dizer que viveu e trabalhou em Inglaterra, mas o seu Inglês não é bom.

Quanto a isto posso dizer por experiência pessoal que nunca conheci em Inglaterra um Português não nascido em Inglaterra ou numa família bilingue, com bom Inglês.


- Ele disse que escreveu um trabalho para a revista Time, mas não existe nenhum trabalho publicado por ele.

Não sei se o disse para efeitos promocionais ou não, ou se realmente escreveu sobre este assunto e simplesmente não foi publicado. Por eu já ter trabalhado nesse meio, já vi pilhas e pilhas de trabalhos recebidos que: ou nos queriam vender, ou nos deram. ou que até tínhamos encomendado e pago por ele e nunca foram nem serão publicados.

- Ele disse que o seu livro iria tornar-se filme.

O que não é mentira, confirmei que os direitos de adaptação para o cinema foram comprados e que o guião está a ser escrito, o inicio das filmagens está previsto para este ano.

Aqui na Alemanha saiu um livro e foi feito um filme semelhante, chamado "A Papisa" que explica que a época do papa desconhecido, uma altura em que parece não ter havido Papa, se deve ao facto de ter sido nomeado Papa uma mulher cujo pai sempre a vestiu de rapaz e ela sempre escondeu o seu sexo. É possível, é? Aconteceu? Não sabemos! Mas ninguém está a difamar o autor da obra.




Vamos aos detalhes polémicos do livro. Ele relata:

"A 29 de Setembro de 1978 o mundo é chocado pela morte de Joao Paulo I, que tinha sido eleito 33 dias antes".

Facto!

"O comunicado oficial do Vaticano foi: Sua Santidade faleceu de causas desconhecidas, possivelmente associadas a um ataque do coração".

Facto!

"O corpo do Papa foi embalsamado nas 24 horas seguintes, impedindo a possibilidade de uma autópsia"

Facto!


"O Papa reinou durante 33 dias a idade com que Cristo morreu"

Facto!

"O Papa referiu saber que iria reinar unicamente 33 dias"

Hipótese adiantada por dezenas de historiadores.

"O Papa foi assassinado"

Hipótese sustentada por diversos investigadores e Luís Rocha não é o primeiro a escrever um livro com essa hipótese. David Yallop escreveu In God's Name onde refere algo de muito parecido estabelecendo ligações entre o Vaticano, as elites bancárias, a maçonaria e a máfia. Que ligações fez Luís Rocha? Basicamente as mesmas com um detalhe extremamente importante, ligou este caso à loja maçonica P2, e isto na minha opinião só eleva a qualidade do livro dele.

A loja P2 era uma loja maçónica como qualquer outra com ligações à Mafia, sim pois os mafiosos podem ser maçons pois até são menos criminosos que eles. Mas o mais interessante da loja P2 é que cometeu tantos crimes que foi impossível para as elites os protegerem, desde o Vaticano, máfia e até toda a maçonaria se afastaram deles, tendo pela primeira vez na história da humanidade membros da maçonaria sido presos e os seus crimes expostos.


Luís Rocha, pegou em factos severamente debatidos, adicionou novos que diz serem verdades e que podem até não ser mas ele acreditar que sim, trabalhou-os para escrever um livro e os Portugueses crucificaram-no, enquanto aceitam que Dan Brown faça o mesmo, no entanto como é estrangeiro é louvado.

Luís Rocha disse saber quem foi o assassino. E isto é um problema para os Portugueses.
Dan Brown disse que o Priorado do Sião era real. E isto já não é um problema para ninguém.


H1N1 mais perto da verdade

Tal como sempre disse não há pandemia H1N1 mas sim uma pandemia de medo do H1N1, milhares de milhões foram feitos, muitos governos defenderam a vacina, compraram-na e estão agora sem saber o que lhes fazer. No estado onde moro, o governo local comprou vacinas para toda a população e planeavam ter entre 500.000 e 750.000 pessoas vacinada até 31 de Dezembro de 2009. No entanto e por terem tornado a vacina facultativa só 76.000 pessoas foram vacinadas e neste momento, de modo a não perderem todo aquele dinheiro estão a negociar a sua venda a países de leste a preços de saldos.

No inicio da nossa época de gripe, já o hemisfério sul tinha passado o inverno sem problemas de H1N1, no entanto o medo aqui foi mantido. Países liderados por gente burra, como Portugal, resolveram tornar a vacina compulsiva a grávidas e a crianças, pois seria a única forma de elas serem usadas, pois ninguém no seu perfeito juízo se iria submeter a uma vacina deste teor sem recorrer a uma fonte de informação. E sim, estou a dizer que todos os que correram para se vacinarem sem se informarem não são pessoas com juízo.

Tivemos médicos contra a vacina a serem chamados de loucos, e médicos a defender a vacina com argumentos sem qualquer nexo, como o Dr. Mário, com o qual tive o frustrante prazer de falar, pois odeio falar para paredes. Médicos que seguem agendas corporativas e iludem a população de uma forma irresponsável.

Dr. Mário, diga lá no seu blogue o que se passa realmente. Minta, e diga que foi também enganado. Volte a escrever para o jornal mas desta vez pedindo desculpa pela sua ignorância. Aproveite para pedir desculpa a todos os seus leitores, a todos os que iludiu, mentiu e convenceu a vacinarem-se. Seja homem que já tem idade para isso!

Pandemia. Milhares de pessoas com H1N1... será? Por que raio qualquer espirro entra nas estatísticas de H1N1? Por que não chamar as coisas pelos nomes e dizer que na verdade 95% dos casos de H1N1 eram na verdade uma simples gripe? Querem estatísticas? Da mesma forma que a OMS fizeram estatísticas de contaminação,  eu posso inventar números e fazer uma estatística totalmente oposta.

Fomos enganados, mas fomos avisados que íamos ser enganados. Será que ainda existe alguém que acredite neste terrível vírus? Ou será que acham que foi a vacinação de poucos milhares de pessoas em determinados países que impediu esta altamente contagiosa pandemia que poderia ser a maior catástrofe da humanidade?
E agora, onde está a responsabilização dos criminosos que inventaram isto tudo? Não haverá, pois eu disse aqui dezenas de vezes que tinha sido concedida imunidade criminal a diversas farmacêuticas.

Agora surge uma noticia que já esperava: A União Europeia vai investigar as farmacêuticas envolvidas. Mas isto é uma anedota? As farmacêuticas  fizeram o que fizeram com a ajuda da OMS, União Europeia, Estados Unidos da América e ONU. Todos eles dormiram na mesma cama, todos eles ganharam imenso com esta brincadeira, só nós perdemos. Perdemos o nosso dinheiro.

Deveria haver responsabilização criminal para todos os envolvidos, a começar por os médicos que deram inicio a campanhas de desinformação online e em jornais, passando aos médicos que para serem politicamente correctos influenciaram os seus doentes, passando depois pela incompetente e desqualificada ministra da Saúde Portuguesa (sim eu também gostava de ver o meu Masters de 2 meses transformado em Mestrado, mas parece que isso é só para alguns). No entanto castigos a estas pessoas sem nível, seria insuficiente. O nosso Sócrates, um dos políticos mais incompetentes da história de Portugal, os otários como Durão Barroso e os seus metralhas, e até lideres internacionais, todos eles merecem o mais duro dos castigos. As farmacêuticas? Bem, vamos ver quem são elas, quem são os seus proprietários e  investidores e veremos que elas não precisam de castigo, pois é tudo politica.

Esperem agora pelo próximo vírus mortal e tenham medo, muito medo, pois é no medo que vocês são fáceis de controlar e é durante esse período de medo que os maiores atentados contra a vossa segurança, economia e liberdades são feitos. Mas ninguém deu por eles, pois estava tudo com medo do papão!

A vacina conta a peste pneumónica está já em fase de estudo a não ser que encontrem um vírus mais giro com que brincar. Não menosprezem a imaginação desta gente, pois são bem capazes de inventar o mortal vírus do ácaro... como ninguém o vê, e dizem estar em todo o lado, por que não?

Apanhados

"Por que motivo estão os apanhados proibidos na Rússia?", este é o título de um mail viral e de uma teoria presente por toda a Internet. A resposta é simples: Os apanhados não estão, nem nunca estiveram proibidos na Rússia. O motivo desta teoria é este vídeo:


Este vídeo não é Russo pois os marcos do correio na Rússia são fixados à parede e não são azuis. Há uma outra versão em que dizem que é Britânico, mas os marcos do correio lá são vermelhos.
A pistola obviamente é de gás e não tem munição real, e isto é provado de uma forma muito simples:

1- O marco do correio não foi preso ao chão sendo o rapaz no seu interior que o mantém de pé. Um corpo morto iria derrubar o marco.

2- De modo a não furar ou amolgar o marco do correio, teria de ser uma arma de calibre baixo (.22), mas mesmo assim veríamos o invólucro da bala a saltar da arma, no entanto só se vê fumo.

Este vídeo é Argentino, e é do final dos anos 90 e passou na televisão no ano 2000. Não tem nada a ver com apanhados. O final do vídeo onde aparece uma foto do rapaz e o ano de nascimento e morte, foi adicionada ao vídeo para efeitos dramáticos. Tudo isto não passa de um anúncio publicitário de uma empresa chamada Type & Magic, onde no final deveriam ter aparecido duas imagens:


Este vídeo foi também participante do London International Advertising Awards 2000, para anúncios de baixo orçamento.

Ayn Rand

Acabo de ler um livro fantástico, um livro gigantesco que nasceu como resposta a diversas perguntas colocadas à autora sobre o seu livro anterior. Um livro de leitura difícil mas daqueles que nos deixa a pensar a cada frase.
Sabem que sou agnóstico e por isso irritam-me igualmente as visões radicais religiosas, bem como as visões ateístas. Repugnam-me os livros de Richard Dawkins que apela ao ateísmo militante, numa luta contra a religião cometendo os mesmo erros da igreja, a intolerância. Mas esta autora, ateísta, aborda toda a religião de uma forma sã, clara e fantasticamente argumentada. Sem dúvida um livro a ler.


Deixo-vos com uma curta citação. Para que entendam o contexto a autora refere-se à igreja católica e ao principio de que todos nascemos maus e a nossa passagem pela vida é um processo de purificação para sermos dignos do reino dos céus:


"O nome deste monstruoso absurdo é Pecado Original, um pecado sem sentido é um estalo na moralidade e uma contradição insolente nos termos: que está para além da possibilidade de escolha e da moralidade. Se um homem é mau só por existir, ele não tem vontade, não tem poder de mudar; um robot é amoral. Rotular o pecado como humano é um insulto à natureza. Puni-lo por um crime que cometeu antes de nascer é um insulto à justiça. Considerá-lo culpado onde não existe inocência é um insulto à razão. Destruir a moralidade, natureza, justiça e razão por meio de um conceito é um feito malévolo difícil de igualar. No entanto é a raiz do vosso código.


Qual é natureza da culpa religiosa atribuída ao pecado original? Quais são os males que o homem adquiriu quando caiu do estado que consideravam perfeição? O mito declara que foi o comer do fruto da árvore do conhecimento e ter adquirido conhecimento, a mente, e ter-se tornado num ser racional.


Foi o conhecimento do bem e do mal que tornou o homem num ser moral. Foi condenado a ganhar o seu pão de cada dia trabalhando - tornou-se num ser produtivo. Foi condenado a experienciar desejo - passou a gozar de prazer sexual. Os males pelos quais foi condenado foram: a razão, moralidade, criatividade, prazer - todos os valores da sua existência. Não são os vícios que são referidos nos mitos da queda do homem desenhados para o condenar. Não foram os erros que determinaram a sua culpa, mas sim a essência da natureza humana. Seja lá o que ele foi - o robot no jardim de Éden - que existiu sem mente, sem valores, sem trabalho, sem amor não era um Homem.


A queda do homem de acordo com os ensinamentos católicos, foi por ter ganho as virtudes necessárias à vida. Estas virtudes são rotuladas de pecado.

O seu mal, dizem eles, é que é Homem. A sua culpa, dizem eles, é que vive.

Chamam-lhe moralidade de misericórdia e a doutrina do amor pelo Homem."

--Ayn Rand - Atlas Shrugged


E é esta a verdade dos ensinamentos católicos, pois por um homem e uma mulher terem desobedecido às ordens de Deus toda a humanidade foi condenada. Deus sendo omnipresente, omnipotente e omnisciente não teve omnipresença nem omnisciência para saber que a sua criação iria desobedecer-lhe e com essa desobediência tomar para a humanidade tudo aquilo que nos faz humanos, a razão, compaixão, prazer, opinião, vontade própria, etc. Ao nascermos já somos religiosamente condenados por seremos humanos e tentam traçar-nos um caminho de purificação que não passa de uma tentativa de retorno da humanidade à passividade, apatia, submissão que é divinamente considerada como perfeição, por ter sido assim que Deus criou o Homem.
Se é isso a perfeição, se é isso ser-se divino, venha a nós a imperfeição humana e louvada seja Eva por ter sido influenciada e influência, permitindo que hoje tenhamos  livre arbítrio.

Sa(n)grado


Por um colorido caminho distorcido por uma visão monocromática, deslizo.
Subo e caio em momentos de melancolia e histeria no meio de uma insustentável alegria.

Mas quem és tu para condenar o meu caminho?
Quem és tu que na solidão me dizes estar sozinho?
Quem és tu que da tua prisão voluntária me tentas definir liberdade?
O que sentes é raiva do teu caminho e escolhas, e atacas-me por sentires saudade.

Saudade da vida que tiveste pressa em deixar, submetendo-te à protecção do que acreditavas ser um objectivo humano. Esse objectivo é hoje a tua prisão. A sagrada união que se tornou numa divina desilusão.

A amargura que te consome por dentro, te envelhece por fora, não por seres infeliz mas sim por te teres obrigado a ser, enganada pelos contos de fadas "e foram felizes para sempre", sempre? Todos sabemos que nada é eterno e se o fosse seria um inferno.

O que é que se ganha em criticar um sorriso, só porque alguém morreu do outro lado do mundo?
O que é que se ganha em defender a nossa tristeza atacando alguém que sorri, como se isso fosse um insulto àquilo que sentimos?

Todos acreditamos que somos especiais e únicos. Todos gostamos de dizer que somos diferentes dos restantes. No entanto quando aparece alguém realmente diferente essa pessoa é rotulada de anormal. Mas desde quando ser anormal é incorrecto? Não é isso que todos nós alegamos em defesa da nossa individualidade? Todos querem ser diferentes mas ninguém quer ser anormal? Será que tendo 300 soldadinhos de chumbo iguais pintados de cor diferente os torna únicos?

Sou único no meio de iguais que lutam pelas suas diferenças. E sim, sou anormal pois é o termo correcto para salientar as diferenças e não há nada de pejorativo na palavra.

Por um monocromático caminho distorcido por uma visão em tons de cinza, deslizo.
Subo e caio em momentos de melancolia e histeria no meio de uma insustentável alergia à letargia.

Ele só tem 10 anos!

Uma criança de 10 anos nos Estados Unidos foi repreendida e está a ser discriminada numa escola pelo simples facto de ter uma opinião própria sobre os seus direitos constitucionais. Aos 10 anos este menino recusou-se a pronunciar o que nos EUA é o equivalente ao juramento de bandeira em Portugal, em que de mão no coração perante a bandeira juram defender os princípios fundamentais daquele país. Esta criança recusa-se a pronunciar esse juramento após analisar que no final desse juramento é dito "liberdade e justiça para todos" e na opinião dele, os EUA. além de negarem direitos aos homossexuais, ainda vivem numa sociedade racista e machista, e não proferirá esse juramento até que existam realmente direitos, liberdade e justiça para todos.

Após 4 dias a recusar-se a prestar juramento, a professora estagiária perdeu a cabeça tentando forçar o aluno a submeter-se ao juramento. O aluno de 10 anos, perdeu também a cabeça e disse "A professora poderá ir atirar-se de um penhasco", afirmando estar a exercer um direito constitucional salvaguardado pela primeira emenda que lhe confere liberdade de expressão.
Os restantes alunos de tudo isto retiraram a conclusão de que este rapaz é gay e assim lhe chamam nos recreios.

A minha opinião vale o que vale, mas tenho de a expressar.
Este rapaz de 10 anos deu-me esperança por se destacar numa sociedade de cordeirinhos que fazem o que lhes mandam sem questionar. Quem dera a muitos pais que os seus filhos com 10 anos fossem capazes de um raciocínio lógico deste nível que parece ainda não estar ao alcance de muitos adultos.
Passo a partilhar a entrevista desta criança à CNN, para que possam julgar por vós próprios.




Esta criança partiu do nada, do simples defender de uma opinião pessoal baseada no estudo de um documento, pois o seu sonho é ser advogado, e hoje conta não só com o apoio do pai como o de milhões em todo o mundo, muitas dessas pessoas nunca tinham reparado que aquilo é mais do que um texto, mais do que uma cerimónia, é um juramento de defender liberdades que não existem e foi preciso uma criança de 10 anos bater o pé, para que muitos percebessem a farsa.
Este menino ao tornar-se advogado com este nível de moral e princípios, será um grande advogado, nunca será rico, mas será um advogado excelente, respeitado, temido e honrado. 

Monalisa

O meu ano começou de uma forma normal até me ter trazido más noticias. A minha cadela mais velha, uma pastora Alemã chamada Monalisa, morreu.
Comprei-a em Julho de 1996 com 2 meses e desde então tornou-se parte de mim. Sempre feliz por me ver e desejosa de brincar, sempre serena a meu lado quando eu estava triste, sempre por perto a ganir quando eu estava doente, e  a uivar ao telefone quando eu estava longe. Ao contrário de família e amigos, a Monalisa viveu a meu lado os melhores e piores anos da minha vida até hoje, nunca me julgou, nunca me deixou só, e parecia perceber o que eu sentia pois comportava-se de uma forma similar, saltando e brincando excepto quando eu estava triste limitando-se a deitar-se perto de mim e ali ficava como uma amiga à espera de um desabafo, e se com ela falava ela observava-me atentamente como se realmente me estivesse a perceber.




Saí com o faço todos os dias com ela, comeu e adormeceu como num qualquer outro dia, mas não acordou no dia seguinte.
Perdi aquela que foi a minha melhor amiga nos últimos  quase 14 anos. Morreu, mas não me deixou o remorso que sinto do que fiz ao meu cão, Prince, pois não tive de a mandar matar.
Naquela noite como rara excepção, ambas as minhas cadelas foram autorizadas a dormir no chão do meu quarto, mas quando acordei só a mais nova lá estava, tendo a Monalisa ido falecer na sua própria cama.

Os nossos animais nunca nos deixam nunca nos falham, estão sempre lá quando precisamos deles, mas nós nem sempre retribuímos. Só deverá ter um animal quem o amar, mas hoje compreendo que quem ama demais os seus animais não deverá ter nenhum, pois somos obrigados a vê-los partir e sentir demais essa partida.

Mais do que ter de lidar com a minha dor, tenho de lidar com a dor da minha cadela mais nova, que uiva quase constantemente, um uivar que me trespassa de uma forma gelada. A Shiva não come excepto o que a obrigo a comer dando-lhe o comer à boca, não brinca, não quer sair de casa e raramente se levanta. Esta cadela como o membro mais novo de uma família agora destruída foi severamente disciplinada pelo Prince e pela Monalisa, com a partida do Prince quase desistiu de viver. A Shiva foi comprada numa atitude egoísta de ser companhia da Monalisa após o diagnóstico do estado do Prince e acabou por ser ela a sacrificada vendo partir ambos. Ao vê-la desta maneira, sinto que a minha companhia, para ela, não chega.

Os nosso animais nunca nos abandonam, fazem tudo o que podem e sabem por nós, mas nós nem sempre retribuímos da melhor forma.


Ensaio sobre a meia-noite




É meia noite e os céus explodem tornando a noite em dia. É meia noite e a festa celebra o fim, o inicio da continuação. Uma celebração. Incompreensível alegria, causadora de alergia a quem tudo vê como mais um dia.
Os telemóveis tocam criando uma sinfonia ensurdecedora, repletos de desejos pouco sentidos. Desejos repetidos.

É meia noite e ela chora, quem sabe, o ano que passou. É meia noite e ela chora, quem sabe, a falta de esperança no futuro. É meia noite e ela chora sem saber porquê. Ela chora como se os seus sonhos tivessem morrido num segundo. Chora como se este principio fosse o fim do mundo. É meia noite e ela chora, quem sabe, tudo o que está para vir. Tudo aquilo que anseia poder sentir.

É meia noite e ele olha o vazio, vazio. Observando um belo mundo mas doentio. Uma brisa fresca com cheiro a norte, vinda da origem de tudo o que nele é forte. Diz-lhe que nada é vida e nada é morte, que não há azar nem sorte. Diz-lhe que nada é o principio do fim mas sim que todo o fim é um principio, e principio a principio caminhamos sem rumo pensado mas há muito definido.

É meia noite, ela sente e ele pensa. Ela vive mais um pouco e ele morre um pouco mais. Ela está pronta a recomeçar e ele pronto a acabar. Ela sorri aceitando finalmente o inicio, ele não reage aceitando o fim. Ele e ela não estão em sintonia, não pensam no mesmo, não vivem o mesmo momento mesmo estando juntos nesse momento. Ela mora no presente ilusório e ele no passado sempre presente.
Ao longe é tudo igual, lá dentro tudo é diferente.

É meia noite e as lágrimas dela já gelaram na sua face, simulando o coração dele. Ela olha-o na alma mas nesse olhar ele nada vê senão uma passagem para um outro mundo, uma outra cara, uma outra vida.
Ela numa lágrima abraçou o momento mas ele há muito que partiu.