Caralho!


Visitei hoje um blogue pela primeira vez. Devido a muitos dos blogues que gosto, estarem a desaparecer, por inactividade, falta de inspiração ou devido às férias. Encontrei um, em que me agradou uma foto e um curto texto.

Essa foto e o texto, estavam descritos de uma forma feminista, demais para eu não comentar. Deixei um comentário onde usei a palavra "caralho".

Ora bem, a autora achou o meu comentário ofensivo. Não tenho de me desculpar, por certas pessoas terem mentes completamente poluídas pela sociedade, que nos diz quais as palavras bonitas e feias. O que deve e não deve ser dito. Essa senhora, tem de usar o seu poder de censura e moderar os comentários, de forma a eliminar as palavras que não gosta.

Caralho é uma palavra feia? Sinceramente acho que o Português tem palavras mais feias como:

Sovaco

Chulé

Bedum

Balancé

Ranho

Choradeira

etc, etc, etc

O que é uma palavra?
Uma palavra é uma organização de letras, que se torna lógica por lhe darmos um significado. O problema começa, quando no lugar de darmos às palavras os significados reais, optamos por aceitar como certos os significados dados pelo, "politicamente correcto" imposto pela sociedade.

Foder, é uma palavra que designa o acto sexual. Temos em português, uma outra palavra mais bonita para a substituir? Não! De maneira a nos referirmos ao acto sexual de uma maneira "socialmente correcta", temos de usar mais de uma palavra.

Sinceramente eu quero que o "politicamente correcto" e o "socialmente correcto" vão para o caralho como se de um ataque de herpes se tratasse, de quem inventou os termos.

Caralho, não é mais do que a organização das letras C-A-R-A-L-H-O, que reordenadas podem dar origem à palavra Coalhar.

Estes ditos "palavrões", são palavras, em não percebo o uso do superlativo. Um palavrão seria:
otorrinolaringologista ou escaganifobéticamente.

Não percebo esta censura. Quem não gosta destas palavras, não são mais do que marionetas da sociedade, incapazes de serem individuais e pensarem por sim. Pessoas preconceituosas. Depois pensam que cagam d`alto sobre quem as usa.

É ridículo ver como no século XXI, ainda há cérebros que mesmo sendo semi-instruídos têm uma "queda" para o primitivo.

Mas que caralho, só me saem duques!!!

26 Comentários:

  Lucifer

terça-feira, agosto 21, 2007 10:45:00 da tarde

Looool. Ela que se foda, quem não gosta da palavra tem é saudades.

  Anónimo

terça-feira, agosto 21, 2007 10:52:00 da tarde

E duquesas...:P
Sou sincera, também é uma palavra que nunca gostei, mas eu também não gosto da minha vizinha da frente e tenho que esbarrar com ela todos os dias...

  Anónimo

terça-feira, agosto 21, 2007 10:54:00 da tarde

Ah, e lésbico, não gosto da palavra, mas quanto a saudades...épa, ainda não me senti incomodada, mas pronto...pois...é isso...

  Bruno Fehr

terça-feira, agosto 21, 2007 11:05:00 da tarde

lésbico:

Que timing que tu tens...

  Bruno Fehr

terça-feira, agosto 21, 2007 11:08:00 da tarde

Musa:

Só sou contra a censura de algo que não tem de ser censurado. As palavras não são maldosas as pessoas sim.

Quanto à tua vizinha da frente, manda uma foto, pode ser que lésbico a leve com ele!

  Rafeiro Perfumado

terça-feira, agosto 21, 2007 11:16:00 da tarde

Diz antes "Que cholé, só me saiem duques", não vá alguém ficar ofendido!

  Ana

quarta-feira, agosto 22, 2007 12:27:00 da manhã

hehehe!
E faltou referires que é, também, uma das palavras mais usadas.

Tive um cão chamado dick.

  Bruno Fehr

quarta-feira, agosto 22, 2007 12:28:00 da manhã

Rafeiro Perfumado:

Irei ter isso em cosideração quando visitar mulher complicadas.

  Bruno Fehr

quarta-feira, agosto 22, 2007 12:31:00 da manhã

Ana:

Eu acho que todos os Portugueses já tiveram um cão chamado Dick e Bobby! Eu também os tive antes de dar nomes decentes ao bichos.

Tive um Doberman chamado Picasso. Tenho duas cadelas, uma Gran Dannois que é a shiva, uma pastora Alemãa que é a Monalisa e uma tarântula que se chama Ana Julia!

  Mulheka

quarta-feira, agosto 22, 2007 12:54:00 da manhã

ahahha o comentário do lésbico foi divinal lol.

Não tenho nada contra a palavra foder, mas sinónimo dessa adoro a palavra sexar! Sem dúvida que foder é mais potente e sexar é mais sensual??

  Bruno Fehr

quarta-feira, agosto 22, 2007 12:56:00 da manhã

Mulheka:

Sexar é uma palavra?

Não imagino uma gaja super excitada a dizer-me, "sexa-me contra a parede".

  Mulheka

quarta-feira, agosto 22, 2007 2:02:00 da manhã

ahahah sexar é uma palavra inventada mas ja a tenho visto por aí.

E claro que sexa-me contra a parede nao fica nada bem. Sexar só fica bem assim mesmo: sexar!

  Unknown

quarta-feira, agosto 22, 2007 2:11:00 da manhã

Ó caralho, ficaste mesmo fodido! Hehehehe
Lamento mas vou ter que discordar contigo. Há que respeitar as opiniões de cada um, se alguém não gosta de palavrões, sim porque quer queiras quer não "caralho" é um palavrão (não é retórica)só temos que respeitar.
Confesso que dizer palavrões por vezes sabe-me bem... alivia o stress (principalmente quando ando de carro nem sei onde vou buscar tantas asneiradas) mas não os digo sem mais nem menos, nem acho piada as pessoas que não conseguem dizer uma frase sem uma caralhada no meio.

Era giro se por exemplo me dirigisse ao meu Director "Foda-se, caralho, onde é que o Senhor colocou a puta da pasta dos budgets?"
Tudo no seu lugar não achas?
Pessoalmente, esses palavrões no blogue não me ofendem nada, agora se a moça ofendida ficou histérica, aí possivelmente deve ser falta dele ;)))É uma pessoa pública...ahum púdica!
Espero que não me leves a mal por discordar contigo, é apenas uma opinião CARALHO!

  Bruno Fehr

quarta-feira, agosto 22, 2007 11:15:00 da manhã

Mulheka:

Pois, se é uma palavra inventada, então não uma palavra .

"Sexar" então não poderá ser usada no calor do sexo, pois não fica bem contra a parede, em cima da mesa, com força, etc

  Bruno Fehr

quarta-feira, agosto 22, 2007 11:24:00 da manhã

Silvia F.:

Ó Caralho, todas as opiniões são bem vindas desde que fundamentadas!

Mas continuo sem perceber o que faz de caralho um palavrão. Só um é porque alguém um dia disse que o era.

Uso palavrões na escrita, não os uso normalmente em conversas, pois tenho de ser politicamente correcto e sou pago para falar o mais correctamente possível, gramatical, social e politicamente. No entanto, eu tenho a certeza, que consigo ser muito mais agressivo e ofensivo sem usar um único palavrão.

Gosto da língua Alemã, pois os palavrõs são a aceites. Por exemplo, aqui poderias dizer ao teu patrão" Fuck, onde é que você colocou a merda dos budgets".


"Fuck" é Inglês e aceite em vez do palavrão "Fick" e merda é dita em todo o lado em qualquer situação. Até os professores no meio de uma aula dizerm o seu "Scheiße".

  2 idiotas super hiper ri fixes

quarta-feira, agosto 22, 2007 1:15:00 da tarde

Caralho, orgão genital masculino, saboroso como o caralho, foi transformado em palavrão pela própria função que o palavrão tem em si próprio.

Estás a perceber a minha lógica da batata doce? É assim, um palavrão sai da boca, em que a lingua e os lábios têm de se mover para pronunciar o caralho. Logo, quem não pode estar a falar com o caralho na boca, ou a boca cheia com o caralho, diz o palavrão para aliviar o stress.

Quando se fica chateado com o palavrão caralho, das duas uma: deseja tanto um caralho na boca que o simples palavrão a faz ficar com a boceta aos saltos ou então anda sempre com o palavrão na ponta da língua e enfiou o barrete.

Só sei que nada sei, me voi!
Borboleta Azul

  Helluah

quarta-feira, agosto 22, 2007 1:30:00 da tarde

2 comentários: Caralho para as feministas e caralho é bom e se calhar fazia-lhes falta!

Realmente caralho não fica bem dizer, assim ao desbarato, eu nem sou uma gaja que pragueje muito oralmente, (salvo em situações próprias para o efeito) mas vedar ou censurar a liberdade de expressão dos outros quando em nada me ofende.. fdx... po caralho! (hihihih)

  Helluah

quarta-feira, agosto 22, 2007 1:30:00 da tarde

Este comentário foi removido pelo autor.
  Anónimo

quarta-feira, agosto 22, 2007 6:44:00 da tarde

Já sabes a minha opinião, já te contei aquela história da maluca dos EUA que usava o "Holly Cow" num post anterior. Portanto vou resumir:

CARALHO para a dona do blog que tu visitas-te!

  Bruno Fehr

quarta-feira, agosto 22, 2007 8:35:00 da tarde

2 gajas super mega ri idiotas:

Bem, obrigado, estava a precisar de me rir um bocado!

  Bruno Fehr

quarta-feira, agosto 22, 2007 8:37:00 da tarde

Helluah:

Oralmente também não uso a palavra, não soa tão bem dita com escrita. Gosto de escrever "palavrões", ficam bonitos perdidos no meio de uma frase.

  Bruno Fehr

quarta-feira, agosto 22, 2007 8:39:00 da tarde

Skynet:


É, ou uso "Holy Cow", ou vou começar a usar verdadeiros palavrões como: Chiça, catano... ou melhor em vez de caralho, vou dizer "cruzes canhoto". A minha avó dizia isto para não falar no caralho!

  Unknown

quinta-feira, agosto 23, 2007 12:50:00 da manhã

Entendo o que queres dizer com a língua alemã. Em Francês é igual: "merde", "putain" e afins são palavras utilizadas por tudo e por nada. Quando vim para Portugal, a primeira vez que disse merda, como quem dz merde em francês foi um autêntico atentado ao pudor! Mais um pouco e ainda me obrigavam a confessar-me ao padre!
;))))

  Bruno Fehr

quinta-feira, agosto 23, 2007 3:16:00 da tarde

Silvia F.:

Tiveste sorte. Podias ter passado uns 3 meses agarrada ao terço a pagar por tal pecado!

  Babe Certificada

segunda-feira, agosto 27, 2007 3:32:00 da tarde

Tive esse problema por usar a palavra gajo/a. Houve quem dissesse que pessoas que usam essa palavra dão a ideia de serem peixeiras com tendência para escandaleiras. Pessoalmente, quando digo "o meu gajo" podem crer que o estou a valorizar muito mais do que se dissesse "o meu namorado".

  Bruno Fehr

segunda-feira, agosto 27, 2007 5:59:00 da tarde

Babe:

Gajo e gaja é hoje socialmente aceite pelo jovens. Na verdade ambas as palavras eram vistas com ofensivas, pois gajo/gaja, significavam "um/uma qualquer".

Na minha zona a palavra sofreu uma pequena alteração quando começou a ser usada. Diziamos Gadjo e Gadja, a palavra rápidamente se espalhou e foi bem aceite.

Nada do que é dito é ofensivo, mas sim a forma como é dito e a mente de quem ouve.