Football Americano!


A NFL quer tornar o Football Americano num desporto global. Nos EUA é um negócio que rende 6 biliões de Dólares por ano. A ideia é lentamente ir introduzindo o desporto na Europa, começando por Inglaterra.


Agora vocês perguntam: Porquê Inglaterra?


Que merda de pergunta, eu sei lá! Parto do principio, que os Americanos querem começar por um país que, tradicionalmente lhes lamba o cu e a Inglaterra está sempre com a língua de fora, de cada vez que um Americano se caga. Mas acho que neste caso não têm sorte. A Inglaterra compõe o Reino Unido e o Reino Unido é uma super potência de Rugby.
Para qualquer adepto de Rugby, o Football Americano é para os mariquinhas. Foda-se, claro que é para os maricas, ou não fosse este desporto Americano!


Estes paneleiros usam capacete. Ainda se o Football Americano fosse tipo Polo, onde em vez de cavalo andassem de mota... Tudo bem. Agora capacete para cair na relva? Será a relva sintética assim tão rija? O capacete tem uma grade à frente para proteger a boca e, além dessa grade ainda usam uma protecção para os dentes. Nos ombros, usam umas protecções tão grandes que daria para partir pilares. Eu acho que são protecções demais, até no rabo têm almofadas, deve ser para a enrrabadela ser mais suave. A malta do Rugby faz a mesma merda e só usam uma protecção para os dentes.


Outra coisa que faz o Rugby um desporto de homens e o Football Americano um desporto de bichas é, tanto num desporto como no outro, se usa a protecção para os genitais, chamada coquilha. No Rugby não se vê, pois está escondida dentro dos calções, mas no Football Americano, como eles usam aquelas calças de licra justinhas, as gajas são enganadas, pensam que aquilo é tudo pila e depois chegam ao quarto e dizem, "só isso?".
O Baseball é a mesma merda, aquelas calcinhas são muito paneleiras. Os gays nos EUA devem bater punhetas a ver estes dois desportos!


Depois estes palhaços Americanos dizem que o jogo de domingo passado foi um sucesso. Estiveram 90,000 pessoas no estádio, o que significa que há mercado na Europa para o Football Americano!
Será que tenho de ser eu a explicar o que se passa a estes idiotas?
A malta, aqui na Europa, gosta de novidades. Quando o circo vem à cidade, na primeira noite está cheio, mas ao fim de 3 dias, já ninguém vai lá. Os Ingleses foram ao estádio, ver o circo de bichas que é este desporto Americano, onde a única coisa que se aproveita, são as claques. É quando aquelas senhoras entram em campo que eu começo a sonhar com golos que marcaria naquelas... bom... de que é que estávamos a falar?



Agora vou vos mostrar a inteligência dos povos que assistem a jogos de Rugby e a jogos de Football Americano. Na CNN, entrevistaram pessoas adeptas de cada um dos desportos, quer em Inglaterra, quer nos EUA. Os comentários feitos, são demonstrativos da superioridade intelectual Europeia.


Em Inglaterra ao mostrar uma bola de Football Americano, os jornalistas perguntavam se sabiam o que aquilo era. As respostas foram:


- "É uma bola de Rugby"


- "Se não é uma bola de Rugby é um melão"


- "É uma bola de Footbal Americano"


Aos Americanos perguntaram o que achavam de um jogo do seu campeonato ser disputado em Londres. As respostas são de tal maneira incríveis, que a jornalista Americana disse para as câmaras o quanto achou as respostas assustadoras, tendo até tentado desculpar o povo Americano, referindo-se aos entrevistados como excepções. Pois sim... 3 entrevistados, e 3 respostas de merda é igual a 100% de burrice!


- "Eu não consigo identificar Londres num mapa, mesmo com os nomes lá escritos"


- "Não sei onde é Londres, só sei que a Itália se parece com uma bota"


- "Disseram-me ontem que falam Inglês em Londres, por isso tudo irá correr bem"


É ou não é incrível? Eu aceito que não saibam onde é Portugal. Numa visita que fiz aos EUA, perguntaram-me se Portugal era ao pé de Paris. Eu disse que é lá perto!
Londres não é mais nem menos, a capital do país, com que os Americanos tiveram de lutar pela sua independência. A capital do país, que lhes deu a língua que eles falam hoje em dia! Como é possível não saberem? O que é que esta gente estuda na escola?



"Ah e tal, as protecções são por o desporto ser muito violento, tal como o Hockey no gelo".


Ao ouvir isto, só digo, "Olha vai para o caralho". O hockey no gelo é jogado na Europa e não é tão violento. Aliás andar à bulha é ilegal, enquanto nos EUA o árbitro deixa os jogadores andarem ao estalo, pois faz parte do jogo. Quer dizer é só porrada em campo e quando um gajo quer ver porrada, tipo Wrestling, aquilo é tudo a fingir!


Não é nada contra os paneleiros, pois cada um enfia no cu, aquilo que gostar mais. Mas estes Americanos são do mais bicha que há!


Claro que há um desporto ainda mais bicha que o Football Americano, e esse desporto é o Football, onde os jogadores caem com o vento e ficam 3h no chão com dores. Onde levam uma cuspidela e contorcem-se como se estivessem a morrer. Homem que é homem leva 5 murros no focinho e ainda faz um touch down!

O Aborto!


Como é lógico e, por respeito à sensibilidade dos leitores, não vou colocar qualquer imagem, referente ao tema. Também não vou colocar qualquer outra foto, por respeito ao que vai ser debatido.

No primeiro referendo votei, "Não" ao aborto. Apesar de achar que a mulher tem o direito ao seu corpo, votei "Não". O primeiro referendo dava total liberdade de aborto à mulher. O homem era como se não existisse, como se a mulher se reproduzisse por geração espontânea.

Votei não, porque o homem era ignorado, os nossos desejos não tinham valor, a decisão era dela. Ou seja, a mulher precisou de mim para foder, engravidou, essa gravidez é fruto de um momento de prazer mutuo e eu não tenho voto na matéria? É justo?
A mulher, tal como esse referendo, parte do principio que todos os homens fogem e abandonam a mulher, levando-a a abortar. Tretas! Desculpas!




Votei "Não". Imaginei uma namorada grávida de mim, mas que não queria a criança. Ela queria abortar, eu assumia a criança. Não importa o que eu quero, ela aborta, a lei defende-a. Ah e tal, uma estudante, ou alguém a iniciar uma carreira, não vai querer uma criança. Egoístas! Tudo o que eu pedia a uma mulher é, "perdes 9 meses da tua vida, atrasas a tua vida 9 míseros meses e eu responsabilizo-me pelo resto da vida da criança". Não, ela decide.


Votei "Não" apesar de concordar que a mulher é dona do seu corpo. Mas o que está dentro dela não é ela é, uma combinação de genes de duas pessoas, é um pedaço de ambos, que não pode ser tratado como propriedade. Citando o paneleiro do JPP, "ninguém é de ninguém". Uma criança não precisa de ser desejada por duas pessoas, precisa de ser desejada, ponto final.
Legalmente, a mulher não tem direito ao seu corpo, tal como o homem não o tem. Se tivéssemos direito ao nosso corpo, o suicídio e a eutanásia seriam legais e não são! A mulher ganhar direito ao seu corpo, para abortar é ter uma lei contraditória.


Se ejaculo para a barriga de uma mulher, não estou a matar um filho. Só seria uma criança após um espermatozóide, fecundar um óvulo. Aí sim, vai dar origem a uma criança. Digam o que disserem!
Agora e como argumento, as feminista irritantes e alguns idiotas que compram iates à custa do aborto, usam pretextos idóticos, como, "um feto ainda não é um ser humano". Então é o quê? Um golfinho?
O que faz o ser humano ser um ser humano?
Os nossos genes! Tenha ou não a forma humana, o feto é humano, é um feto humano, desenvolve-se, sim. Está vivo é um ser vivo, esperem 9 meses e vejam, se sai um ser humano ou um batráquio! É um ser humano!


Votei "Não", pois mantendo o aborto ilegal, as mulheres pensam duas vezes. Não tendo dinheiro para abortar em Espanha, teriam de falar com o possível pai.
Concordo com o aborto em caso de deficiência. Concordo com o aborto de comum acordo, pai/mãe. Concordo com o aborto quando o gajo deixa a gaja sozinha. Não concordo com o aborto, "porque eu quero e o corpo é meu".


A lei nem sequer me permitia, colocar uma restrição legal, um provisão cautelar, ela decidiria sobre o material genéticos de ambos.


Votei Não!


Se a lei, responsabiliza o homem que abandona uma mulher grávida, poderia também responsabilizá-lo, fazendo-o responder sobre se queria a criança abortada ou não. Os abortos, seriam de consensuais. Pai e mãe decidiriam. Em caso de um querer o aborto e o outro não. Ganharia a vida. A vida em primeiro lugar.
Não sou religioso, sou agnóstico, discordo com a visão da Igreja sobre o aborto, mas também discordo com a desculpas esfarrapadas de quem é a favor do aborto. Havia maneiras de fazer uma lei justa. Querendo, havendo vontade, a lei poderia ser justa. Poderíamos ter o aborto legal, mas de uma forma humana e justa para ambos os sexos.


No segundo referendo, não votei. Foi um referendo ridículo e uma vergonha nacional! Numa democracia ao fazer um referendo, o povo vota e decide. Esta merda, não é por tentativas. Vota-se Não e vão-se fazendo referendos até aparecer o Sim? Mais nenhum país faz referendos, sobre o que já foi referendado, sem fazer alterações significativas. Se o governo queria esta merda aprovada, deveria ter tido os tomates de aprovar a lei do aborto, sem referendar o referendado. Fazer um segundo referendo, alterando unicamente a data do projecto de lei, é gozar com o povo, com os milhões que já votaram. Ah e tal, eu ainda não era nascida... Ah e tal, eu ainda não tinha 18 anos... E então? Nascesses mais cedo!
Eu também não estava cá no 25 de Abril, por isso tenho que me contentar com o que foi decidido!


Hoje em dia, nenhuma criança, pode ser registada sem pai, por isso o pai é sempre responsabilizado, mesmo que deixe a rapariga grávida, será forçado a dar pensão à criança, se a mulher a optar por a ter. A mulher, já não fica totalmente desamparada com uma criança nos braços. Agora o homem? O homem pode querer o filho feito por acidente, que ela se quiser aborta e ele nem chega a saber!


É bom mesmo eu não saber, se alguma vez acontecer, pois a lei é complexa e apesar do aborto ser legal, há maneiras de castigar a mulher. Honestamente se acontecesse comigo e eu não a consegui-se impedir de abortar, essa senhora iria passar um mau bocado, iria arrastá-la em tribunais, enquanto imaginasse o sexo do meu filho/a, enquanto imaginasse a pessoa que ele/ela se tornaria. Arrastava-a em tribunal, por tudo e por nada. Vingativo? Talvez, qualquer pai ou mãe, protegem, defendem, lutam pelos seus filhos até ao custo da própria vida!


A irresponsabilidade foi de um casal, portanto devem ser responsabilizados por isso. Dizer que um feto não um ser humano, serve unicamente para lhe retirar um dos direitos humanos universais, que é o direito à vida!


Apesar de não ser uma pessoa influenciável, as imagens de abortos chocaram-me. Se são susceptíveis, não vejam, são imagens chocantes e revoltantes, mas se são da opinião que um feto não é um ser humano, mas unicamente um ser vivo como uma lesma, vejam:
http://www.vidahumana.org/vidafam/aborto/fotos.html

Não quero saber que o corpo seja vosso, o que está lá dentro é unicamente parte de vós, não vos pertence e é parte de um homem, um homem cujos direitos existem e tem o direito a decidir sobre a parte dele que está dentro de vós!


Ofensas educadas!


É feriado, para quem os goza. Não é o meu caso. Estou em reunião com um grupo de Suíços e Mexicanos. É uma combinação interessante. A inteligência não abunda nesta sala mas o dinheiro sim... Pelo menos isso...

Pausa para almoçar. Mal como mas bebo um café e fumo um cigarro, mesmo não sendo fumador. É uma forma de arrefecer o cérebro, que ferve por metade daquilo que digo, ter de ser traduzido para Francês e a outra metade para Espanhol. Perco-me no raciocínio, cada vez que tenho de traduzir o que digo.


Estou como que a fazer de casamenteiro, juntando um homem rico mas desconfiado (Empresa Suíça), com uma mulher em dificuldades e que não se cala (Empresa Mexicana). Eu só quero o bem deles, o bem deles é também o meu bem... Que coincidência!!






Estou a meio caminho do objectivo mas só me apetece gritar:





"Ó meu mentecapto repugnante, porque é que não vais para o pénis que faça sexo contigo próprio? Não passas de um monte de fezes fétidas, fedorentas, que me dá urticaria na zona genital. Gostaria que fosses contorcionista, de maneira, a que te fosse possível penetrar com o teu mastro sexual o teu próprio intestino grosso, assim subirias ao céu, devido ao duplo prazer se "sexar" enquanto "sexado". És um ser irracional, um ser do paleolítico inferior, perro como uma porta."



Tradução:
"Ó minha besta nojenta, porque é que não vais para o caralho que te foda? Não passas de um monte de merda mal cheiroso, que me dá comichão na pissa. Vai-te foder, para sentires o prazer de foder e seres fodido. És uma besta primitiva, burro como uma porta."


Os palavrões são úteis, poupamos saliva, tempo, o nosso latim e não corremos o risco do alvo não perceber a mensagem. No entanto, continuo a dizer que os palavrões são injustiçados, pois considero de longe, a versão não traduzida bem mais ofensiva, mas a versão traduzida é aquela que e alivia o stress...
Já me sinto melhor...

Rendo-me!


Um homem, gosta de uma mulher. A mulher gosta de um homem. A relação é boa, entendem-se. Estão prontos a dar um mais um passo na sua relação. Qual é esse passo?
Para a maioria dos homens, morar junto com a mulher, seria suficiente, mas a mulher ainda tem uma visão romântica do casamento. Casar de branco com um ramo de laranjeira e viver feliz para sempre. Ele evita o assunto, ela faz questão de falar disso. Casa, casamento, crianças, viverem felizes para sempre...
A primeira vez que o assunto é abordado, começa por uma insinuação por parte da mulher, eu diria em 90% dos casos. 8% das vezes, é por um homossexual e unicamente 2% (se tanto), por um heterossexual mas muito, masoquista.

O único objectivo de um solteiro, é evitar o casamento, o máximo de tempo possível. Namorar sim, até aceitamos partilhar uma casa. Mas, o casamento é último recurso, só se tiver, mesmo, mesmo de ser.

As senhoras que não me massacrem com más interpretações deste curto texto. Mas, é um facto que o homem não vê o casamento com os mesmos olhos. Por mais que ele ame, não vê o casamento como uma necessidade, obrigatoriedade. Antigamente os homens queriam casar, pois era a única maneira de terem sexo, pelo menos mais sexo. Hoje em dia os homens não querem casar, pois sabem que vão ter menos sexo, ou mesmo, nenhum sexo.
O homem não casa por casar. Um homem desiste de fugir e rende-se. Casa quando percebe que é a única maneira de segurar a mulher amada. A mulher então faz dele "prisioneiro de guerra". O homem quando diz, "queres casar comigo", na verdade está a dizer, "pronto, rendo-me!"

Pessoalmente continuo a lutar, a fugir. Unicamente armado com um telemóvel, uma esferográfica e um corta unhas, tenho escapado às armadilhas humanas, colocadas por algumas mulheres, que andam para aí com garras, que parecem catanas capazes de cortar eucaliptos. Ratas poderosas capazes de prender o mais viril dos pénis, tudo isto disfarçado por um corpo de deusa e sorriso inocente...
... Não me rendo!

Cedência!

Foi-me pedido por dois leitores, para organizar os textos por Etiquetas (que podem encontrar na barra lateral direita).

Visto que muita gente que me visita, é visitante recente e não leu nem irá ler todos os textos antigos, por serem imensos e visto que este blogue cresce diáriamente, resolvi satisfazer este pedido e fazer uma organização simples.

Na barra lateral podem ver as "Etiquetas" com os temas:

Eu é que sei (59)
Aqui podem encontrar todos os textos, com criticas e mau feitio e opiniões insanas, dignias de um doente mental.

Humor (58)
Aqui estão incluidas as minhas insanidades humorísticas, se bem que muitas são irónicas.

sexo (54)
O tema é sexo, mas estes são os textos que além de sexo, falam em sedução, relações homem/mulher, ou simplesmente homem ou mulher. Opiniões e não factos.

Cultural (30)
Aqui não se aprende nada, estes são os textos sobre línguagem, erros, etc.


sentimental (23)
Por muitos novos leitores, ficarem "chocados" quando encontram um texto mais sentimental, que nem parece meu. Esta categoria é demonstrativa que por vezes "me foge o pé para o chinelo" sentimental. Aqui estão os textos mais reflectidos, sem piada, sérios.

prémios (12)
Prémios recebidos e oferecidos, aos quais dou valor por quem deu e não aos prémio em si.

desafios (5)
Desafios, os poucos deasafios aos quais respondi, visto que normalmente não respondo. Aqui consta também o perigoso desafio que fiz no meu blogue aos comentadores.

Quando tiver um tempinho, que será em breve, irei criar categorias mais claras e identificativas. Até lá espero que isto simplifique as buscas, que desejam fazer e espero que gostem. É claro que se não gostarem, isso não me afecta nada, pois "caguei e andei".

O homem também sente!

O homem sente, pode demonstrar menos que a mulher, pois faz parte da sua maneira de ser. É o seu papel ainda primitivo de ser o forte da família, o caçador, o lutador... mas sente.

Existe um Rapper, um dos maiores na Alemanha, com um sucesso incrivel. Foi expulso de casa, morou na rua, viveu num mundo de crime e droga e o Hip Hop tornou-o milionário, mas sem nunca o tirar do seu estilo de vida suicida. É um gajo controverso, agressivo e visto como insensível. Ele foi pai e a namorada deixou-o, desaparecendo com o filho na barriga, criança que só conheceu 6 anos depois, quando após ser famoso e rico, a ex-namorada o deixou aproximar-se do filho.

Ele escreveu uma música, após ter conhecido o seu filho, que foi disco de platina várias vezes. Algo que ninguém esperava de um gajo, que só cantava letras sexuais e violência dos guettos de Berlin.

Não vou traduzir todo o poema, mas sim a estória descrita nele:

"Conheci a tua mãe, enquanto não era ninguém
Não tinha nada, não tinha ninguém só ela estava lá
Morava em casa dela, ela cuidou de mim
Mas percebi que não fazia sentido
Sem prespectivas, o que poderia eu oferecer?
Rapazes como eu, são para as mulher, parasitas

Tinha medo de compromisso era um vádio
Andava sempre com "fantoches" por perto
Discutiamos por isso e o sentimento voou
Acabávamos sempre na cama, nada de diferente
como se uma mulher me podesse salvar

Continuava dia após dia
até ao dia de gritos e choro de desespero
o mundo ruíu,
estava grávida e partiu

És meu filho, amo-te
faço tudo o que posso para que sejas feliz
quero compensar os meus erros
por ti
tu és a minha carne, o meu sangue, um pedaço de mim

Não tinha nada no meu futuro
tinha 19 anos e só o solo por onde andava
era só uma criança, como tu és
a minha mãe expulsou-me de casa
estava perdido e perdi-me
doi-me também te ter deixado também

perdi o teu primeiro passo
perdoa-me
na tua primeira palavra
não estava lá
o teu primeiro cabelo, dente
onde estava eu?
só queria dia após dia que estivesses bem

Hoje tens 6 anos
e eu sou um homem
O destino aproximou-nos
Vi o que era sentir-me feliz
Pois sempre que te tentei conhecer
era-me recusado
caia, derrotado
quase me destruí

Vi que eras um pequeno eu
senti tamanho orgulho
que nunca te deixarei
Quero compensar os meus erros
serei melhor, por ti
Farei tudo por ti
és a minha carne o meu sangue um pedaço de mim
Meu filho, amo-te."







Podemos tentar ser, ou querer parecer uns durões, mas nenhum homem o é. Há sempre algo maior que nós. Um filho, uma mulher, um sentimento. Algo que nos puxa para a realidade. Algo ou alguém, que nos tira do ciclo destrutivo em que voluntariamente nos colocamos.

Mais pessoas do que imaginamos, se colocam na lamina da faca, viver ao máximo, arriscando tudo, pois não procuramos nada. Somos jovens e queremos viver a vida ao máximo, mesmo quando nos aproximamos da nossa destruição ou morte. Parecemos fortes, temos um desejo, sentimos prazer em sofrer, mas há sempre algo que nos salva, algo que nos puxa para a realidade.

Algo que muitas vezes chega tarde demais. Mas quem é salvo a tempo, tenta ser melhor pessoa, tenta fazer mais e melhor, quer seja por sí próprio, ou por alguém.

Só aqui nos tornamos humanos, quando compreendemos que somos como toda a gente, sentimos e deixamos-nos sentir. Indentifiquei-me imenso com este tema, nunca fui pai, mas passei anos em processos destrutivos, vivendo como se morresse amanhã, chegando a arriscar a morte hoje. Motas, carros, álcool, mulheres, jogar roleta russa sem pistola, na noite e escondendo-me do dia. Era um louco alimentado pelo prazer da loucura, admirado por idiotas, imitado por parvos, seguido para maus caminhos, numa sociedade, em que ser louco e irresponsável é atraente e cool...

Este tema significou muito para mim, apesar de não ser apreciador de Hip Hop. Como recuperei, não sei. Um dia acordei uma pessoa diferente, levantei-me, olhei pela janela e vi algo... não sei o que foi, mas fez-me muito bem. Não mudei quem sou, mas mudei o meu rumo.

Emigrantes, novamente!


Eu sou uma pessoa muito estranha, admito-o!
Quando era puto, dava-me com os putos ricos e com os putos pobres. Apesar de não ser de famílias ricas, era de classe média trabalhadora, mas tinha tudo o que os ricos tinham, sendo aceite por eles. Gostava de estar com eles na piscina, ir dar cabo da mota para o pinhal, frequentei uma escola privada de elite bem como uma pública. Por outro lado, passava mais tempo na rua com os pobres, a tocar às campainhas, a jogar à bola e partir vidros. Andar à porrada e pedrada com putos de outras ruas, defendendo a minha. Dizer caralhadas, subir a árvores e roubar fruta.






Ao ser assim, sempre me inseri bem em qualquer lugar e sempre fui respeitado por todos.


Quando resolvi mudar-me para Inglaterra, temi tornar-me no estereotipo de imigrante que tinha em mente. Estereotipo criado pela minha mente, tendo como modelo os imigrantes, que nos invadem no verão. Ao viver em Londres e hoje em dia, em Hamburgo, vi que há mais tipos de emigrantes.


Já falei aqui no imigrante rico e no imigrante pobre. Mas este texto, serve para definir duas novas categorias de Portugueses no estrangeiro, ambas, exemplos dos quais não me quero tornar.


Categoria 1:
Os filhos de emigrantes que nasceram no estrangeiro, ou que vieram cá parar em pequenos. Este jovens são simpáticos e acolhedores mas irritam-me profundamente. Por um lado são Portugueses, por outro cresceram no meio da cultura Alemã. Irrita-me falar com eles, pois as conversas não fazem sentido para mim. Dizem metade de uma frase em Português e a outra em Alemão. Irrita-me. Tenho de os interromper para dizer, "ouve, ou falas em Português ou falas em Alemão, misturar as duas língua é que não".

Neste campo, eu sou fodido. Como Português, se estou a falar com um Português, falo em Português, ponto final. Tira-me a "tesão verbal" ouvir mistelas Luso-Alemãs.


Categoria 2:
Os novos imigrantes. É nesta categoria em que me incluo, mas com a qual não me identifico. Os novos imigrantes, são regra geral licenciados ou estudantes. Reparo com desagrado na maneira como eles "escolhem equipas", formando grupos de pseudo-intelectuais, usando de uma pose superior, como se o fossem.


"Eu sou licenciado em ciências de troca as tintas"


"Então e trabalhas em que área?"


"Não trabalho, ando à procura de emprego na minha área"


Ora bem, quem procura emprego na sua área, pode trabalhar enquanto procura. Trabalhando, seja no que for, significa ter ordenado, ser-se útil à sociedade. Não é humilhação nenhuma trabalhar, antes pelo contrário.


Vejo que muitos dos nossos licenciados, se acham de um estatuto superior, olhando de cima para baixo para todos aqueles que não o são, ou que pensam que não são. Falando de uma forma erudita, de maneira a se destacarem, não se misturando com a "ralé". Detesto essa atitude de nariz empinado, que infelizmente é tão comum, em muitos dos emigrantes licenciados.


Eu não sou assim. Adoro falar com o "Manel", ele trabalha em limpezas e foi pescador, um homem "que não dá uma para a caixa", só diz merda e acha-se um gajo inteligente, que afirma, "gostava de ter estudado como tu e saber certas coisas, tu és um gajo esperto", após chamar-me "esperto" afirma "eu sou inteligente demais, eu nem queria ser assim, se tivesse uma barba era cientista". Acho deliciosa a presunção dele. Ao ser uma pessoa de baixa cultura, é uma pessoa vivida e que me faz rir, sempre que tenta incluir uma palavra difícil no meio de uma frase.


Disseram-me que gostam da maneira como falo, pois entendem o que digo. E porque? Porque sei com quem estou a falar e vocabulário a usar. Um licenciado em letras, tem acesso a um vocabulário que muitos podem não entender, mas essa riqueza vocabular permite-nos falar de forma complicada bem como de forma simples. Falo como "Zé da esquina", com o "António da tasca", com o "Manel das limpezas", bem como, com o maior empresário Português em Hamburgo ou com o Cônsul Geral. Uso vocabulário, diferente, mas falo com todos, como iguais.


Se estou errado em ver a coisas assim, então estou errado com muito gosto.


Não preciso para isso, de andar nas tascas a beber vinho tinto do garrafão, mas também não preciso de andar constantemente em eventos culturais de "elite" Portuguesa.


Aprecio mais falar com o Manel pescador que tenta usar palavras difíceis ao falar comigo, palavras como "Apóstrofo" em vez de "apóstolo", jogar "golfo" em vez de "golf", aprecio a tentativa dele, o esforço.


Não aprecio que, quem deveria saber falar, dizer "otorringolarinologista" e outro idiota que pensa que fala bem, rir-se, gozar e corrigir erradamente para "otorringolaringologista". É pá, quem não sabe pergunta, ou está calado e muito menos corrige um erro com um erro. Nesta conversa, deu-me vontade de os interromper dizendo "otorrinolaringologista", mas acho que isso, seria comportar-me como eles. Falar bem sim, desde que se saiba. Digam "médico dos ouvidos, do nariz ou da garganta" ou melhor ainda, dos 3 juntos.


Será que estou a criticar estas pessoas? Acho que não! Estou a fazer uma observação, pois quem é realmente inteligente, pode-o demonstrar mas não precisa de se impor. Modéstia é uma virtude ainda pouco difundida nos Portugueses. Há excepções, mas é pena que essas, se deixem ir na onda da maioria...


Felizmente, dou-me com toda a gente, pois adapto-me. E acreditem quando digo, que aprendo mais com essa tal de "ralé", pois o que a "elite" sabe, eu também sei.

Adeus!


Não, eu não me vou embora, mas não é estranho que se diga adeus às pessoas?

Por dois motivos:

1- Dizer adeus é mandar alguém a Deus, uma palavra ou nome, que não se deveria mencionar em vão (segundo os religiosos).

2- Não é (mais uma vez de acordo com os religiosos), com Deus que as pessoas vão ter quando morrem?

Então dizer "adeus" a alguém é uma maneira camuflada de dizer, "vai morrer longe"!

É bom ser agnóstico, pelo menos digo, "até sempre", "até um dia", "até amanhã", "desejo que te nasça um corno no cu" e coisas bem mais directas e claras!

Praias!


Praia só para mulheres em Itália "As opiniões dividem-se e a praia atrai muitos homens", dizia uma notícia! Novidade do caraças! Uma praia cheia de gajas, estávam à espera de quê? Os Italianos são muito bichas mas nem todos e; em Italia não há só Italianos.


A praia chama-se, sugestivamente "A praia cor-de-rosa" onde só podem entrar mulheres. Homens e crianças não entram no areal, para dar mais privacidade e conforto às mulheres. Ou seja, se és mulher e quiseres levar a tua filha à praia, tens de a deixar no bengaleiro, pois crianças não entram, mesmo do sexo feminino.


É giro, eu pensava que só as autoridades Portuguesas, tinham ideias que não lembram ao caralho, afinal os Italianos, são tão invejosos que querem ter ideias de merda também.


A notica ia mais longe referindo, "A praia está localizada na costa adriática, a praia para mulheres partiu de uma conceito inovador especialmente pensado no bem-estar das mulheres tantas vezes assediado pelos olhares masculinos", pois sim, agora com tanta publicidade e os homens em toda a Europa informados, já a organizar excursões a Italia, elas vão ter uma privacidade fantástica.


É assim, esta merda de ideia, partiu com toda a certeza de uma mulher e diria mais, uma mulher lésbica, que quer andar ao ataque de mulheres Heterossexuais, sem concorrência masculina.


Foda-se insto faz algum sentido?
A noticia termina com, "Mas o paraíso das mulheres é um pesadelo para os homens que estão sempre a violar das regras e tentam entrar no areal. Além do mais as opiniões dividem-se. Há quem considere a ideia muito estúpida", não acredito que alguém considere esta, uma ideia muito estupida. Pessoalmente acho que estupidez é um termo muito fraco para definir esta ideia.
Mas este Italianos são mesmo parvos! Desde quando é que ao criar uma praia só para mulheres, lhes vai dar mais privacidade? Aquilo vão ser homens a vestir bikinis só para tentar entrar.


Homens pendurados nos postes de electricidade com binóculos. Homens a desaparecer no mar, ao tentar nadar até essa praia e dando à costa na Tunísia, 1 mês depois.


Não é ver mulheres em bikini que nos deixa doidos, são tantas mamas e tantos cus, que um gajo na praia nem liga, só naquelas raras mulheres em que até o sol, começa a ter suores frios e essas gajas são tão raras como as ideias inteligentes tidas por politicos.


O que deixa um homem doido é saber que há uma praia só para mulheres, uma gajo começa logo a imaginar as mulheres todas malucas, em orgias lésbicas no areal, pois estão protegidas dos olhares masculinos.


A proibição do acesso do homem a essa praia, dá-nos mais vontade de ir, não só pelas gajas, mas sim pela própria proibição. O homem é como uma criança a quem dizemos "não mexas aqui", na primeira oportunidade, ela vai mexer.
Quem conhece o ser masculino, sabe muito bem que pouca roupa é muito mais excitante que nenhuma roupa. Um gajo prefere uma mini-saia a um biquini.




Nós gostamos de ver o corpo delas, mas tem de haver lugar para alguma imaginação.
Mas esta merda de estar aqui a falar de praias, até me está a dar arrepios. Olho pela janela e vejo este tempo de merda que parece perguntar "será-que-chova-ou-será-que-neve?".

Caguei um pé todo!


De tempos a tempos faço umas buscas no google, para saber o que se diz por aí sobre mim ou sobre o meu blogue noutras páginas e porque não tenho nada que fazer...

Para quem não sabe a melhor maneira de usar o google é usar "" nas nossas buscas, portanto faço buscas como:

Crestfallen "é um idiota"

Só me apetece cobrir "blogue de merda"

... E coisas do género. Agora testem a seguinte busca:

Crestfallen "blogue de pornografia"... e existe mesmo um resultado. Fantástico!

Eu até já me tinha esquecido deste senhor...


"a.h said...
Crestfallen,Visitei teu blog de pornografia - http://so-me-apetece-cobrir.blogspot.com/. É interessante, mas não há nada de genial, além de confissões de adolescente. Substância requer saber analisar. No caso, tu poderia fazer mais se conseguisse sair do lugar comum..."


Oi?

Ué, viado? Tá me estraiando é? Tu sabe lê cara? Aqui num tem pornografia não, só tem grafia mêmo, morô? Mim pensa que tu num sabe lê. Mais si pensá queu vou ligá p´ra você, cê tá louco, brodé!

"No caso, tu poderia fazer(...) se conseguisse..."

Aí cara, si fodeu. Cê si djis jornalista e escreve isso? Presta atenção, eu ti isplico. "Tu" é a ségunda pessoa do singulá, cê num podi, conjugá o verbo "podé" e "consigi" na terceira nem primera pessoa do singulá. Num podi mêmo, sacou?

Cê, ou escreve Português de Portugau, ou Português do Brasiu, mas si deixe de escrevé Portuleiro ou Brasiguês, coisa fea, bicho!


Podji i tomá na bunda, xau cara, cara, caralhinho!

Eu até tinha comentado o blogue deste deficiente, um "jornalista" que andava (não sei se anda ainda), de blogue em blogue a fazer críticas aos conteúdos, ou como ele, tão mal dizia "falta de contúdo". Eu farto de ler os cometários deste gajo, fui ao blogue dele e deparei com plágios. Um pseudo-jornalista que se baseava em frases e textos, de outros jornalistas no seu blogue sem, referir os autores dos textos. Só não tinha reparado que ele me tinha respondido a uma das minha criticas.


Gostei :)

O gato mia!


A Catarina Furtado e o senhor João Gil, parecem ser cá dos meus com uma pequena diferença, enquanto as gajas com gato me assustam a eles atraem-nos... Terá a Catarina um gato?


Eles escreveram um poema e música para a Ala dos Namorados, tema esse interpretado por Sara Tavares e Ala dos Namorados. Acho mal. Não deveria ser uma mulher a cantar este tema, mas sim um homem visto que o gajo da Ala dos Namorados é Castrati, logo não é propriamente um homem. Deveria ser um gajo que estivesse ciente do perigo da mulheres com gato. Acho que o Tavguinu seria um excelente interprete para este tema.
Não vou criticar o poema em si, mas sim chamar a atenção para a mensagem escondida neste tema:

"Solta-Se O Beijo"

"Espreito por uma porta encostada
Sigo as pegadas de luz
Peço ao gato "xiu" para não me denunciar"

Acho que este pedido, feito ao felino, não leva a nada, o gato está-se a cagar para o que lhe pedimos, eles fazem o que querem e obviamente vão miar. Um gato ao contrário do cão, não vê o humano como dono, mas sim com um servente, que existe em função dele.

"Toca o relógio sem cuco
Dá horas à cusquice das vizinhas e eu
Confesso às paredes de quem gosto"

É normal, as vizinhas são cuscas por natureza, ainda mais quando a vizinha é solteira e tem gato!

"Trago-te o beijo prometido
Sei o teu cheiro mergulho no teu tocar
Abraças a guitarra e voas para além da lua
Amarro o beijo que se quer soltar
Espero que me sintas para me entregar
A cadeira, as costas, o cabelo e a cigarrilha
A dança do teu ombro...
E nesse instante em que o silêncio
É o bater do coração
Fecha-se a porta
Pára o relógio
As vizinhas recolhem
Tu olhas-me...Tu olhas-me...
Trago-te o beijo prometido
Sei o teu cheiro, mergulho no teu tocar"

Tudo isto é uma bonita descrição do que acontece ao chegar perto da dona do gato, até aqui tudo bem!

"Abraças a guitarra e voas para além da lua
Amarro o beijo que se quer soltar
Espero que me sintas para me entregar"


Claro que a guitarra é figurativa de outra coisa um pouco mais fálica, mas pronto, estragaria um pouco da magia, se tivesse escrito "Agarras-me o piço e monta-lo até ao clímax"
E aqui entra a amarga verdade:

"Solta-se o beijo, o gato mia...
Solta-se o beijo, o gato mia...
Solta-se o beijo, o gato mia...

Tu olhas-me...Tu olhas-me...
...

Solta-se o beijo, o gato mia...
Solta-se o beijo, o gato mia...
Solta-se o beijo, o gato mia..."

"Pó" caralho mais o gato que não se cala. Um gajo nem se consegue concentrar em bombadas vigorosas, visto que o mio do gato é em contratempo, uma miadela por 4 bombadas. É a bombada que deve marcar o tempo da foda e não a miadela. Ok, o miar do gato, pode até ser um bom ritmo para o inicio da foda, mas quanto mais perto da meta estamos, os tempos ficam menos espaçados e o cabrão do gato não ajuda.

"Espreito por uma porta encostada
Sigo as pegadas de luz
Peço ao gato "xiu" para não me denunciar"

O que posso dizer a este gajo é o mesmo que digo a qualquer gajo que espreite por uma porta encostada: "Rapaz ao entrares, fecha o gato lá fora!"
Mas pior, pior, pior, não é o gato miar durante o acto, mas sim quando o gato nos vem lamber os pés. Acho que não há nada de mais repugnante, do que enquanto um gajo faz um cunnilingus, o gato nos lambe o dedo grande do pé...

Um dia, não são dias!


Hoje, ou melhor, ontem foi o dia dos namorados.
Detesto dias. Não os dias em si, mas todos os dias dedicados a algo em Particular.

Detesto o dia dos namorados, o dia da mãe, do pai e da criança, detesto o dia da mulher, o dia de Camões, o de todos os santos, a dia da nação e das comunidades, o dia D e até o F, G, e H, o dia de Natal e o dia dos doentes com Sida, cancro ou herpes labial.
Na sua maioria são dias dedicados a lembrar algo, que deveria ser lembrado todos os dias. Estes dias levam-nos à hipocrisia de fazermos algo de especial, que deveria ser feito em qualquer altura, sem datas marcadas e de forma inesperada.

Convidar a namorada, ou a futura namorada para jantar, neste dia, não tem nada de fantástico. Diferente seria convidar a ex-namorada, isso sim seria uma surpresa. O dia dos namorados, ser o dia em que íamos jantar com os/as ex. Um dia de auto-tortura, que nos ajudaria a lembrar os erros e a dar valor à actual companheira nos outros 364/365 dias.

Irrita-me, ver tudo quanto é homem a comprar flores, a reservar mesa nos restaurantes, só porque é dia 14. Isto não é gostar, não é amar. Um gajo faz isto porque fica bem, porque é esperado que o faça, logo é uma hipocrisia.
O namorado, convida a gaja dele para jantar no dia 14 de Fevereiro. Vai buscá-la a casa e quando ela abre a porta, lá está ele com uma rosa na mão. Ela diz, "que surpresa, tão querido". Mas qual surpresa? Ela está à espera de receber algo e ai dele, que não leve qualquer coisa.

Porquê tudo isto no dia 14?
É que ouço gajos a dizer "foda-se lá vem o dia dos namorados, agora tenho de levar a velha a jantar". É isto mesmo que se passa muitas vezes, um frete. Vemos gajos a levar a mulher a jantar fora no dia 14, mas nunca mais o vemos num restaurante o resto do ano. Muitos desses gajos, só voltam a dar um presente à mulher no seu aniversário, mais uma vez, porque tem de ser, porque fica bem e porque ela está à espera de algo.

Chamem-me estranho, mas eu prefiro convidar uma mulher para jantar, no dia 16 de Fevereiro, ou no dia 11 de Junho, ou 04 de Março. Um dia em que ela pergunte, "Porquê neste dia?", ao que responderei, "porque não?". Convidar uma mulher, seja para o que for, deve ser um prazer. O prazer de estar com ela e não uma imposição social, causada por milhares de campanhas publicitárias, que como mensagem escondida, nos dizem "gasta dinheiro hoje, pois tem de ser".


Já entrei muitas vezes nessa onda, do dia dos namorados, mas sempre fui arrastado para ele, por elas. Olho em volta e vejo mesinhas minúsculas, só para duas pessoas, imensa gente aos sorrisos, beijinhos e de mãos dadas, como se só no dia 14 de Fevereiro fosse dia de dizer, "gosto de ti".
Todos os dias, são dias de se dizer isso. Porquê o dia 14 em especial?

Já viram certos casais em que conhecem um dos elementos, que vos faz pensar, "mas estes dois são um casal?". São. De facto são um casal, que saem para jantar e demonstrar publicamente o seu amor, no dia dos namorados, no dia do aniversário da sua relação e quando fazem anos. É ridículo, ou pelo menos, eu acho que o é.
É um bocado como o dia do trabalhador, em que em Portugal o trabalhador não trabalha! Porquê? A mentalidade na Alemanha diz que o dia do trabalhador um excelente dia para trabalhar. É o dia do trabalhador e não o dia do sorna. No entanto é um dia de sorna.

Depois a merda dos cartões que dizem, "will you be my Valentine?". Esta frase, não quer dizer que uma pessoa esteja a ser pedida em namoro, é simplesmente um convite para aquele dia. Mas eu não sou gajo de enviar um postal ou perguntar verbalmente a gaja nenhuma, se ela quer ser o meu Valentim, acho isso muito, muito gay.

O dia dos namorados é dia 14 de Fevereiro. Parece uma excursão de reformados, uma manifestação pública. É como que sair à rua a gritar "eu tenho uma namorada (nem que seja só hoje)", parece uma feira do gado, onde se vai para a rua exibir o seu animal.
Se querem mostrar que gostam de alguém, façam-no, mas acho que tem muito mais valor, se for feito sem dia especifico. Oferecer flores, um jantar, uma jóia, um perfume, que realmente a surpreenda que a leve a perguntar "o que é que estamos a festejar", ao que possamos responder "Nada. Só quero que saibas que gosto de ti e és importante para mim". Além de ser uma fuga à rotina, terá muito mais significado.

Mas isto sou eu, cada um com a sua paranóia...

Regras para bloguers!


Eu fodo-me a rir com os hipócritas dos responsáveis pelo Super Bock Super Blog Awards. Com a aproximação da eleição do tal "Super Blog" eles têm estado a actualizar o seu site, com informações (in)úteis aos bloguers.


Eles informam todos os bloguers que podem registar o conteúdo dos seus blogues de forma gratuita na creative commons. Pessoalmente e sem querer ser convencido, acho que tem a ver com a guerra que tive com eles ainda há pouco tempo, motivo pelo qual, escrevi 2 textos, adicionei a informação de direitos de autor na minha barra lateral e fiz 2 registos do meu blogue.


O que a Super Bock não diz, é que o regulamento de participação de blogues neste concurso, invalida qualquer tipo de registo na Creative Comons, visto que assim que os bloguers inscrevem o seu blogue, aceitam o regulamento da Super Bock e cedem todos os direitos, sobre os seus blogues.


Outra informação interessante e a iniciativa de Tim O´Reilly em parceria com Jimmy Wales (um dos criadores da Wikipédia, a pior enciclopédia na história da humanidade). Estes dois desocupados, resolveram criar um código de conduta, uma espécie de 7 mandamentos para bloguers. Claro que ideias parvas, são divulgadas por empresas parvas, como a Super Bock. Aqui estão os 7 mandamentos:

"1. Somos conscientes da responsabilidade das nossas próprias palavras e reservamos o direito de filtrar comentários no nosso blog que não estejam conforme os padrões básicos de civismo."


Não é preciso um código de conduta, para um gajo filtrar o que quer que seja.


"2. Não dizemos nada online que não seriamos capazes de dizer em público."


Por um lado concordo, no entanto acho que um bloguer, pode dizer o que bem lhe apetecer no blogue, mesmo que não o diga em público. O importante é que se responsabilize pelo que diz. Agora o que diz, não importa.


"3. Se quaisquer conflitos aumentarem de intensidade, entraremos em contacto pessoalmente antes de responder publicamente."


Contacto pessoal? Ora isto é do mais ridículo que já li! O contacto pessoal é tudo o que não se quer ao criar um blogue. O objectivo é o contacto virtual e, acho que as coisas estão muito bem assim.

O meu blogue é o meu domínio, cedido gratuitamente pelo Blogspot, se for preciso eu compro-o. Como meu, se entram aqui para dizer merda, eu entro em conflito aqui mesmo e mando-os para o caralho!


"4. Sempre que nos apercebermos que alguém está a ser vítima de um ataque, tomaremos uma providência."


Como? Uma providência? Importam-se de esclarecer? Que tipo de providência se toma, quando alguém nos ataca? Alguém que vive, sabe-se lá onde? A única providência é mandá-lo para a cona da mãe dele ou dela.


"5. Não permitiremos comentários anónimos, mas permitiremos comentários com pseudónimos.


Eu é que sei o que permito! Um pseudónimo esconde a identidade, logo é um anónimo!

"6. Ignoramos os trolls*.
*Troll: designa uma pessoa ou grupo cujo comportamento tende sistematicamente ofensivo ou que provoca, destrutivamente, as pessoas numa discussão.
Os Trolls costumam deixar comentários provocadores ou difamatórios em blogs."


Trolls? Mas estes gajos não arranjavam um termo mais inteligente do que trolls?


"7. Incentivamos as plataformas de blogs para a imposição mais rigorosa dos seus Termos e Condições de utilização de serviço. Caso estejas a cumprir todas estas 7 sugestões, parabéns, és um bom blogger. Caso contrário, estás sempre a tempo de corrigir alguns pontos e ajudar a Blogosfera a manter-se fiel ao seu desígnio: um universo de conversas livres, francas e abertas."


Ó minhas duas bestas internéticas, Timmy e Jimmy, vão apanhar no pacote, sim? Eu não cumpro nem nunca cumprirei essas 7 sugestões, mas isso não faz de mim um mau bloguer. Eu acho a Wikipédia uma retrete de informação, mas isso não significa que não seja um negócio lucrativo e com futuro. Eu sou tão mau bloguer como vocês os dois são inteligentes, perceberam?

Mas o que vem a ser esta merda? De tempos a tempos, aparecem idiotas a querer impor regras no trabalho intelectual alheio. Aqui há uns tempos, era a tentativa de tornar os bloguers, imparciais. Mas o que é isto? Há bloguers empresários, estudantes, pedreiros, padeiros, camionistas, prostitutas, etc. A imparcialidade é um dever jornalístico e um bloguer não é um jornalista, se bem que também os há. Acho que deviam era de ir marrar com os jornalistas que são cada vez menos profissionais e imparciais.

Vão marrar com os jornalistas, ou com um comboio, mas larguem-me a braguilha!

Brincar aos Deuses!


A ideia de um Deus que criou o ser humano e o mundo, é na minha opinião uma bela estória romântica.

Já brincaram aos Deuses? Eu já. É muito giro!

Imaginar que pego nos olhos da H.V., nos cabelos da L.C., no corpo da A.B. com as penas da F.C. e os peitos da V.R., não esquecendo de lhe juntar o rabo da S.K. A esta beldade física, junto-lhe a inteligência da K.W. com a personalidade da E.H.

E acabo de "montar" a mulher perfeita. Claro que é uma perfeição parcial, pois o que é perfeito para mim, não será para os outros. Mas se brinco aos Deuses, brinco a pensar em mim e para pedir, peço o impossível para que receba o máximo possível.

Considero a perfeição utópica, por isso nunca encontrarei tudo o que procuro numa mulher, mas sim em muitas.

Por isso, visto que nunca encontrarei uma mulher com tudo isto, terei de me contentar com muitas mulheres com um pouco, que juntas formam tudo. Que pena que a polígamia é ilegal, acho que seria muito mais feliz sendo proprietário de um harém...

...Acho que este, é sem dúvida o meu texto mais machista, mas... Que se foda!

Direitos minados!


A mulher cada vez mais, exagera na preocupação com a sua aparência, o seu espírito competitivo com as outras fêmeas (na minha opinião), está a entrar em descontrolo.

A mulher que tanto lutou pela sua emancipação e por ser igual ao homem, está ela própria a colocar-se no mesmo papel que tinha há 100 anos, no papel de mulher objecto.
A única diferença é que há 100 anos, eram um objecto dominado e hoje estão a tornar-se num objecto que subtilmente domina o homem, com as armas erradas.
Esse domínio é virtual, pois é baseado no sex-appeal.


O culto da beleza e a emancipação feminina não são compatíveis. O comportamento feminino está a inviabilizar todo o processo de emancipação e direitos iguais.
Eu julgo que luta inicial das mulheres, queimando sutiens, exigindo o direito de votar, de trabalhar, etc. Elas hoje administram empresas, estão na politica. Estão a conquistar terreno, pois provam ter capacidades.

Terá a mulher alguma vez direitos iguais? Não! Nunca, a mulher terá direitos iguais. Digo isto com a certeza de quem observa o mundo que nos rodeia.
As mulheres, em certos aspectos têm menos direitos que os homens, noutros, como no caso dos divórcios, têm mais direitos que os homens. A luta honesta seria conquistar terreno de um lado e ceder do outro, mas ceder não faz parte da natureza feminina.


Mas este não é o principal problema. O que verdadeiramente impede a mulher de ter direitos iguais ao homem, é a própria mulher. As que praticam o culto da imagem, estão a minar o caminho, que terá de ser percorrido por todas aquelas que queiram fazer conquistas intelectuais. Como poderá uma mulher subir numa empresa, apresentando um trabalho de qualidade, quando uma outra com um terço da inteligência, 3Kg de pinturas, um decote acentuado e um broche ao administrador, lhe fica com o lugar?

"Ah e tal a culpa é do homem que é um fraco", será? Eu tenho o meu trabalho, a minha empresa e sou homem. Como homem, não estou a lutar por direitos iguais, portanto se me oferecem um broche, sou gajo para aceitar.
As senhoras, em vez de se atirarem aos homens, acusando-os de vos negar direitos iguais, atirem-se às barbies que jogam com a sua aparência de modo a subir na vida. São elas que estão a inviabilizar a igualdade de direitos entre sexos. Parem de passar o vosso tempo preocupadas com rugas, sapatos, malas e gatos. 


Eu não digo que são todas, mas são a maioria. Devoram quantidades industriais de revistas cor-de-rosa, que as faz entrar em overdoses, levando-as a devaneios em pesudo-saldos que, só param depois do Mastercard estar ao máximo. Entram em crises obsessivas, de imitar todas as mulheres plásticas que aparecem nessas revistas, com ideais de beleza atingíveis, com a ajuda de profissionais de pintura, génios fotográficos e arranjos na fotografia feitos a laser. Sim, essas senhoras têm pregas, têm estrias, têm varizes, o laser faz milagres na foto.

A mulher tem de se reavaliar, nunca ganhará direitos iguais usando o sexo como arma. O sexo torna-vos objectos, pois o homem quer sexo e dá tudo em troca de sexo. Tudo menos uma coisa... Poder. O poder, é a única droga que o homem não troca, nem pela cona mais explosiva ao cimo da terra. É por este facto que a mulher em meados do séc XX, saiu do seu caminho de vitórias, entrando num mundo imaginário de direitos, onde se têm de sacrificar fisicamente para os manter.
Eu dividiria as mulheres em 3 grupos principais:

1- As feministas, talvez sejam 10%, entre feministas e as que têm a mania que o são. Estas aves raras conseguem a proeza de irritarem homens e mulheres. Primeiro, porque são todas tão masculinas, que não há homem que lhes pegue. Segundo, porque nunca se calam. Terceiro, porque nunca se calam.

2- As cabeça oca, talvez sejam 60%. As cabeça, oca incluem vários níveis de estupidez, algumas até são inteligentes mas socialmente burras. Todas praticam o culto da imagem, como masturbação visual. Preocupam-se tanto com o que a puta da vizinha vai vestir, como o que elas próprias vão vestir. O principal no dia-a-dia é estarem impecáveis, para as outras gajas se roerem de inveja e os gajos se babarem, só de a ver. São estas que fodem a vida às do grupo 3.

3- São os 30% que restam. Onde estão as mulheres realmente inteligentes e com capacidades. Aquelas que acreditam que é possível que, uma mulher desempenhe a mesma função que um homem, com igual ou melhor qualidade. Mas mesmo dentro destes grupos, há aquelas que acham que as suas capacidades intelectuais chegam para mostrar o que valem e, as que acham que mesmo assim têm de competir com as do grupo 2.

A mulher está a travar a mulher, impedindo-se a sim mesma de obter direitos iguais. No entanto culpam o homem.
O homem, fica a ver e a aproveitar-se da situação, não se importando de ser culpado por elas. Culpem-me, chamem-me porco capitalista e machista, eu estou-me a cagar. Pois se eu acho, que duas mulheres merecem uma promoção e eu só tenho uma vaga, o meu processo de selecção é simples... Analiso o trabalho de ambas e se a qualidade for igual, promovo aquela que não me dá com a mamas na cara, ou que fica ali de sorriso de orelha a orelha enquanto me mostra as ligas novas. Mas quantos não escolhem as ligas?


Claro que gosto de ver uma mulher produzida. Claro que acho que elas se devem produzir, até agradeço. Mas não me impressionam, quando usam isso como arma no mundo empresarial, como catapulta para as suas carreiras ou para reivindicar direitos.
Querem subir pelo vosso trabalho ou pelas vossas curvas? Acho que esta é a questão a ser colocada.

Uma amiga na faculdade disse-me, "eu tenho emprego garantido, assim que me licenciar, passo a usar unicamente fatos de saia curta e camisas justas". E não é que foi a primeira do curso a ser colocada?

O caminho pelo qual a maioria das mulheres optaram seguir, é o de serem adoradas como deusas, como divindades fisicamente superiores e não como iguais. Mas minhas senhoras, o que são as divindades se não objectos para o quais olhamos sem pensar em quem são ou quem foram. As divindades são temporárias, novas aparecem. O homem joelha-se e adora-as até aparecer outra. São tantas as divindades, que um gajo já não sabe para onde olhar!

A idade não perdoa, a beleza física vai-se perdendo e o que fica? A mente! A mulher que foram, sempre serão, só o físico muda e é por isso que não é a arma correcta para ser usada por vós. E neste caso a palavra "usada" é um termo correcto, pois a mulher usa a sua imagem como arma e o homem usa a imagem dela como prémio. Os anos passam e nessa altura, já não há ligas, decotes ou saias curtas que vos valham... depois... depois vem uma outra Barbie com boca de broche ocupar o vosso lugar. Subir na vida usando a aparência é cair em desgraça quando a aparência já não impressiona.