Bonito!

Um dos motivos pelos quais evito dar-me com muitos Portugueses, é por eles não darem ponto sem nó. Lá porque o cozinheiro de um restaurante, me faz sempre os pratos que eu quero, não significa que eu esteja em dívida para com ele, para além da conta do restaurante. Lá porque um gajo na rua, me dá direcções, não significa que fico em divida para com ele! Mesmo assim, pedem favores, como se fosse nossa obrigação ajudar!

Trolha - A minha filha bateu com o carro e o seguro não quer pagar!

Crest - E o que quer que faça?

Trolha - Sei lá, escreve uma merda daquelas com palavras bonitas, a ver se eles pagam!

Crest- Palavras bonitas?

Trolha - Sim, daquelas caras. Para que é que estudaste?

Crest - Bonito...

Trolha - Bonito, bonito são os colhões a bater no pito! Escreves?

"Bonito, bonito são os colhões a bater no pito!"

Há muito tempo que não ouvia esta frase. Gostava de perceber a beleza de ver colhões a bater no pito. Quando dou as minhas quecas, o meu ponto de visão, não me permite avaliar a beleza de tal acontecimento. Os colhões, estão localizados numa zona, que não consigo observar. Assim, sou incapaz de testar a veracidade de tal frase.

Será mesmo bonito?

Isto fez-me lembrar aqueles jantares, em que um arrota e o outro diz imediatamente:

"Quem arrota pede pichota!"

Esta frase é contagiante e toda a gente se torna poeta por uns minutos:

"E quem falou, no cu levou!"

"Vai falando, vai falando, que o meu caralho vai entrando!"

Esta conversa de merda, prolonga-se normalmente, até que alguém diz:

"E o próximo a falar, o meu caralho vai mamar!"

Aqui calam-se todos, acreditando realmente, que vão ter de praticar sexo oral com o autor da frase, no caso de falarem.

... Pelo menos o jantar, volta a ser um evento social, decente!

Gostaria de perceber a analogia, entre o arroto que é uma libertação de gases, por via oral e o sexo!