Aconteceu como era esperado, mas no entanto nunca esperamos que aconteça. Existe dentro de nós um desejo de imortalidade, não pessoal, mas para aqueles que amamos.
Há 9 anos perdi alguém, muito importante para mim. Soube que tinha partido, ao acordar a meio da noite com o som do telefone. Acordei com uma dor no peito. Sabia o que tinha acontecido, sem ser preciso atender. Do outro lado da linha ouvi o meu nome e choros. Apesar de nunca estarmos preparados, já sabia que iria acontecer, mas pelo menos estive lá nas últimas horas, todas as horas e dias em que a minha Deusa esteve acordada.
Passei por uma dor que ainda sinto e nunca me deixará. Algo que nunca pensei voltar a sentir.
Mas voltei.
Acordei sobressaltado a meio da noite. Em minha casa, um silêncio que parecia anormal. Dentro de mim um turbilhão de pensamentos confusos, sentia o estômago apertado, uma dor estranha no peito, toda a casa parecia mover-se. Vomitei tudo o que tinha comido 6 horas antes, pois o meu estômago não se deu ao trabalho de digerir a comida. No meu pensamento uma cara, um sorriso. Na minha cara lágrimas.
"Ela partiu", pensei de imediato. A dor desta vez é agravada por não ter estado lá, por ter perdido o meu tempo longe dela. Por achar que poderia ter feito mais, dito mais, demonstrado mais. Por não lhe ter pegado na mão e dizer "estou aqui".
Tentei tirar este pensamento da minha cabeça, vim ao blogue, respondi a comentários, vi o meu E-mail, tentei normalizar o meu dia e parar de pensar. Aquela ideia estúpida, de que se não pensarmos nos problemas, eles desaparecem por si.
Por volta das 15h, o telemóvel toca. Não atendi. O indicativo +351 soava a tudo o que não queria ouvir. Outro e outro telefonema, sempre números Portugueses... ao finalmente atender disse automaticamente "eu sei", pois não queria ouvir. Do outro lado da linha, senti uma espécie de alívio, por não me terem de dar a notícia em primeira mão.
Há coisas que não se sabe como se sabe, mas sabe-se, pois sente-se!
Ela partiu e eu fiquei em dívida para com ela. Devo-lhe tempo, devo-lhe amor, devo-lhe quem eu sou.
Alguém parte e nós ficamos com uma revolta, sem alvo. Precisamos de culpar algo ou alguém só para nos sentirmos um pouco melhor, pois sem alvo acabamos por nos destruir a nós próprios, culpando-nos por tudo o que não dissemos ou fizemos.
Sempre me deu tudo sem exigir nada, sempre fiz tudo para ela se orgulhar de mim, só por ela estar lá para mim, sempre.
Era a mulher mais forte que conheci, uma verdadeira Lady que sempre me apoiou em todas as minhas decisões, contra tudo e contra todos. Sempre me educou para ser um cavalheiro, pois eles nunca passam de moda. Aquela que foi minha mãe sem nunca me ter parido, mas a responsável pela minha existência e equilíbrio afectivo-emocional. Alguém que lia os meus olhos como ninguém. Alguém que sabia que eu ia adoecer, antes de isso acontecer. Alguém que amava quem eu amava e deixava de amar quando eu deixava. Alguém que me via como a sua razão de viver. Alguém que via em mim, mais do que aquilo que sou. Alguém que se orgulhava das coisas mais simples que fazia. Alguém que não queria partir, sem me ver entregue a uma outra mulher forte, que me desse o mesmo tipo de protecção.
"Uma mulher pode viver uma vida sem um homem. Um homem precisa de uma mulher. Não quero morrer sem te ver casar", dizia-me ela. Uma frase antiquada mas não totalmente incorrecta. "Então isso é óptimo irás viver até aos 100 anos", dizia eu em tom de brincadeira, só para evitar o tema da sua partida.
Eu via as suas palavras, como uma promessa de nunca me deixar. A sua partida é em parte como uma desistência, uma cedência à minha teimosia.
Felizmente ou infelizmente, não sou católico nem religioso, pois se o fosse, por um lado teria um alvo para a minha revolta mas, por outro, tenho a certeza que me tornaria uma pessoa azeda e vingativa contra o auto-denominado "salvador" e o seu pseudo-omipotente pai.
Não me sinto com forças, ou vontade para muito mais, do que arrastar-me por esta fase. Tudo o que posso dizer, é para aproveitarem todo o tempo que têm com as pessoas que amam, pois elas podem partir a qualquer momento sem sinal ou aviso. Sem nos dar tempo de nos redimir-mos ou de pelo menos nos despedirmos.
Partiu como fazem os grande actores, sem anúncios públicos, sem ovação final, sem necessidade de reconhecimento público ou, de pedidos fúteis para que continue. Uma saída modesta pela porta dos fundos, deixando o melhor de si. A memória. Uma saída nobre, de quem sabe que cumpriu a sua missão e pode finalmente descansar.
É mais fácil partir do que ver partir. No entanto, sabendo o que custa perder, que perca eu. Se quem amamos tem de partir, que parta sem dor. Essa dor fico eu com ela. A dor de quem amou, ama e amará sempre.
Escrever de uma forma reflectida e calma, parece tão fácil, quando na verdade só me apetece bater nas teclas aliatoriamente até me cansar. Apetece-me partir tudo à minha volta, só porque posso, mas não sinto forças para me pôr de pé. Apetece-me gritar, quando não consigo pronunciar uma palavra, nem um som. Sinto-me apertado por dentro, como se o meu corpo tivesse encolhido ou os meus órgãos expandido, dando a sensação que vou explodir.
Eu quero escrever algo que me faça sentir melhor, algo que me pareça acertado e que justifique tudo o que sinto. Mas, como sempre, não encontro palavras que façam justiça aos sentimentos. Tenho a certeza que elas não existem, pois há anos que as procuro. Palavras capazes de exorcizar sentimentos ou dor. Então porque será que as procuro? Nem parece meu, buscar utopias, o Santo Graal das palavras...
Nunca gostei de repetir as coisas várias vezes, mas tinha sempre de as repetir pois nunca percebias à primeira. "Eu não sou surda, sou môca", seja lá isso o que for. Acabámos juntos, por perceber que ouvias perfeitamente, mas já era vício perceberes outra coisa:
"Vó, onde está a comida do cão?"
"do anão?"
"Ó Vó, mas há aqui algum anão?"
"do cão?"
"Vês como ouviste bem!"
Gostaria de poder, repetir todas as minhas frases, vezes sem conta.
"Vó, se queres ir à cidade, despacha-te que eu tenho de ir trabalhar"
"tenho de me pintar"
"Para quê?"
"Não quero parecer uma velha!"
"Mas tu tens 84 anos!"
"Mas não pareço ter mais de 70!"
Gostaria de voltar a esperar por ti, o tempo que fosse preciso!
Não te disse "Adeus" nem nunca o irei dizer. No máximo, um "Até breve", pois sei que estás e sempre estarás viva no meu coração, só tenho de saber procurar.
Há 9 anos perdi alguém, muito importante para mim. Soube que tinha partido, ao acordar a meio da noite com o som do telefone. Acordei com uma dor no peito. Sabia o que tinha acontecido, sem ser preciso atender. Do outro lado da linha ouvi o meu nome e choros. Apesar de nunca estarmos preparados, já sabia que iria acontecer, mas pelo menos estive lá nas últimas horas, todas as horas e dias em que a minha Deusa esteve acordada.
Passei por uma dor que ainda sinto e nunca me deixará. Algo que nunca pensei voltar a sentir.
Mas voltei.
Acordei sobressaltado a meio da noite. Em minha casa, um silêncio que parecia anormal. Dentro de mim um turbilhão de pensamentos confusos, sentia o estômago apertado, uma dor estranha no peito, toda a casa parecia mover-se. Vomitei tudo o que tinha comido 6 horas antes, pois o meu estômago não se deu ao trabalho de digerir a comida. No meu pensamento uma cara, um sorriso. Na minha cara lágrimas.
"Ela partiu", pensei de imediato. A dor desta vez é agravada por não ter estado lá, por ter perdido o meu tempo longe dela. Por achar que poderia ter feito mais, dito mais, demonstrado mais. Por não lhe ter pegado na mão e dizer "estou aqui".
Tentei tirar este pensamento da minha cabeça, vim ao blogue, respondi a comentários, vi o meu E-mail, tentei normalizar o meu dia e parar de pensar. Aquela ideia estúpida, de que se não pensarmos nos problemas, eles desaparecem por si.
Por volta das 15h, o telemóvel toca. Não atendi. O indicativo +351 soava a tudo o que não queria ouvir. Outro e outro telefonema, sempre números Portugueses... ao finalmente atender disse automaticamente "eu sei", pois não queria ouvir. Do outro lado da linha, senti uma espécie de alívio, por não me terem de dar a notícia em primeira mão.
Há coisas que não se sabe como se sabe, mas sabe-se, pois sente-se!
Ela partiu e eu fiquei em dívida para com ela. Devo-lhe tempo, devo-lhe amor, devo-lhe quem eu sou.
Alguém parte e nós ficamos com uma revolta, sem alvo. Precisamos de culpar algo ou alguém só para nos sentirmos um pouco melhor, pois sem alvo acabamos por nos destruir a nós próprios, culpando-nos por tudo o que não dissemos ou fizemos.
Sempre me deu tudo sem exigir nada, sempre fiz tudo para ela se orgulhar de mim, só por ela estar lá para mim, sempre.
Era a mulher mais forte que conheci, uma verdadeira Lady que sempre me apoiou em todas as minhas decisões, contra tudo e contra todos. Sempre me educou para ser um cavalheiro, pois eles nunca passam de moda. Aquela que foi minha mãe sem nunca me ter parido, mas a responsável pela minha existência e equilíbrio afectivo-emocional. Alguém que lia os meus olhos como ninguém. Alguém que sabia que eu ia adoecer, antes de isso acontecer. Alguém que amava quem eu amava e deixava de amar quando eu deixava. Alguém que me via como a sua razão de viver. Alguém que via em mim, mais do que aquilo que sou. Alguém que se orgulhava das coisas mais simples que fazia. Alguém que não queria partir, sem me ver entregue a uma outra mulher forte, que me desse o mesmo tipo de protecção.
"Uma mulher pode viver uma vida sem um homem. Um homem precisa de uma mulher. Não quero morrer sem te ver casar", dizia-me ela. Uma frase antiquada mas não totalmente incorrecta. "Então isso é óptimo irás viver até aos 100 anos", dizia eu em tom de brincadeira, só para evitar o tema da sua partida.
Eu via as suas palavras, como uma promessa de nunca me deixar. A sua partida é em parte como uma desistência, uma cedência à minha teimosia.
Felizmente ou infelizmente, não sou católico nem religioso, pois se o fosse, por um lado teria um alvo para a minha revolta mas, por outro, tenho a certeza que me tornaria uma pessoa azeda e vingativa contra o auto-denominado "salvador" e o seu pseudo-omipotente pai.
Não me sinto com forças, ou vontade para muito mais, do que arrastar-me por esta fase. Tudo o que posso dizer, é para aproveitarem todo o tempo que têm com as pessoas que amam, pois elas podem partir a qualquer momento sem sinal ou aviso. Sem nos dar tempo de nos redimir-mos ou de pelo menos nos despedirmos.
Partiu como fazem os grande actores, sem anúncios públicos, sem ovação final, sem necessidade de reconhecimento público ou, de pedidos fúteis para que continue. Uma saída modesta pela porta dos fundos, deixando o melhor de si. A memória. Uma saída nobre, de quem sabe que cumpriu a sua missão e pode finalmente descansar.
É mais fácil partir do que ver partir. No entanto, sabendo o que custa perder, que perca eu. Se quem amamos tem de partir, que parta sem dor. Essa dor fico eu com ela. A dor de quem amou, ama e amará sempre.
Escrever de uma forma reflectida e calma, parece tão fácil, quando na verdade só me apetece bater nas teclas aliatoriamente até me cansar. Apetece-me partir tudo à minha volta, só porque posso, mas não sinto forças para me pôr de pé. Apetece-me gritar, quando não consigo pronunciar uma palavra, nem um som. Sinto-me apertado por dentro, como se o meu corpo tivesse encolhido ou os meus órgãos expandido, dando a sensação que vou explodir.
Eu quero escrever algo que me faça sentir melhor, algo que me pareça acertado e que justifique tudo o que sinto. Mas, como sempre, não encontro palavras que façam justiça aos sentimentos. Tenho a certeza que elas não existem, pois há anos que as procuro. Palavras capazes de exorcizar sentimentos ou dor. Então porque será que as procuro? Nem parece meu, buscar utopias, o Santo Graal das palavras...
Nunca gostei de repetir as coisas várias vezes, mas tinha sempre de as repetir pois nunca percebias à primeira. "Eu não sou surda, sou môca", seja lá isso o que for. Acabámos juntos, por perceber que ouvias perfeitamente, mas já era vício perceberes outra coisa:
"Vó, onde está a comida do cão?"
"do anão?"
"Ó Vó, mas há aqui algum anão?"
"do cão?"
"Vês como ouviste bem!"
Gostaria de poder, repetir todas as minhas frases, vezes sem conta.
"Vó, se queres ir à cidade, despacha-te que eu tenho de ir trabalhar"
"tenho de me pintar"
"Para quê?"
"Não quero parecer uma velha!"
"Mas tu tens 84 anos!"
"Mas não pareço ter mais de 70!"
Gostaria de voltar a esperar por ti, o tempo que fosse preciso!
Não te disse "Adeus" nem nunca o irei dizer. No máximo, um "Até breve", pois sei que estás e sempre estarás viva no meu coração, só tenho de saber procurar.
Quando comecei este texto texto, queria escrever "tudo o que significaste para mim" e nem terminei a frase, pois a resposta foi dada na primeira palavra, "Tudo...". O que escrevi além desta palavra, não faz sentido, não tem valor, nem faz justiça ao que sinto por ti.
Um beijo doce e o meu obrigado por teres feito parte da minha vida...
Em memória da minha avó, Maria P. F.
67 Comentários:
sábado, janeiro 26, 2008 6:30:00 da manhã
Lamento. É sempre dificil ver partir quem amamos. E não existem palavras que preencham esse vazio.
A mim, ajuda acreditar nas crenças dos esquimós, que as estrelas são buracos, por onde os nossos entes queridos que já partiram espreitam para nós.
sábado, janeiro 26, 2008 6:33:00 da manhã
fogo, até me arrepiei a ler isto....
só posso dizer que lamento, que lamento ainda mais não poder nada...
bjs
sábado, janeiro 26, 2008 8:35:00 da manhã
Não há palavras mesmo... Acho que esses telefonemas são dos maiores medos que um emigrante pode ter! Eles criam-nos para podermos voar, mas nestas alturas pensamos o porquê de nos afastarmos do nosso ninho. Se o tempo pudesse voltar...
bjinhos
sábado, janeiro 26, 2008 10:45:00 da manhã
Não há muito ou mesmo nada que se possa dizer nestas alturas.
Sei pelo que passas pois quando o meu bisavô morreu, senti o mesmo. A diferença é que me consegui despedir dele, esperou por mim para partir e quando virei costa e voltei para casa... recebi a noticia.
Nada que digam, façam, mostrem vai fazer passar essa dor, esse sentimento de perda. Ainda hoje, e 5 anos depois, sempre que penso nele vem-me um sorriso e as lágrimas aos olhos.
Com o tempo vamos interiorizando, a dor ameniza e as boas recordações ficam.
***
sábado, janeiro 26, 2008 10:48:00 da manhã
desculpa lá, mas este post é fabuloso !
UM GRANDE ABRAÇO MUITO SENTIDO !
sábado, janeiro 26, 2008 12:21:00 da tarde
A distância pode separar olhares,mas nunca corações...
Esta é,sem dúvida,uma das homenagens mais bonitas que já li..
Força Crest!!!
Um beijo muito grande carregado de ternura e calor...
sábado, janeiro 26, 2008 12:21:00 da tarde
Acho que não encontrarias melhores palavras para dizer o que disseste, qualquer um que lê consegue sentir o que dizes… só posso dizer que me sinto um privilegiado por nunca ter sentido o que tão bem descreves. Esse dia chegará, um dia, e duvido conseguir produzir um texto tão bom quanto este… mas sei que farei, como sempre faço, continuarei a olhar em frente sem nunca esquecer o que está para trás.
O tempo tudo cura (ou pelo menos ameniza)…
FATifer
sábado, janeiro 26, 2008 12:35:00 da tarde
Não sei o que dizer. Lamento a tua perda. Sei o que custa deixar partir. Vais sofrer...lamento, porque é verdade. A dor não vai passar e sempre que vires uma foto ou te recordares de umas férias...ela vai estar lá. E vais chorar (nem que seja por dentro). Comigo passou 1 ano e ainda dói. Boa...uma lágrima para comprovar o que digo...
Com o tempo habituas-te à sua ausência no mundo e aprendes a viver com isso. As recordações são a única coisa que resta e é a elas que deves recorrer quando bate a saudade.
Força. Beijinhos.
sábado, janeiro 26, 2008 12:53:00 da tarde
"Por mais que se tente escrever algo bonito, nunca é tão bonito como escrever algo sentido!"(Crestfallen) Depois de escrever o meu post, a minha avo adoeceu, a da Ana tambem, e tua...partiu..."Eu sei"- sabemos sempre. Como homenagear quem amamos? Nao faço ideia, talvez so tentarmos ser melhores pessoas para que se possam orgulhar de nos. E tu sabes tao bem como eu que o amor nao morre so porque essa pessoa morreu, fica la, para sempre. E como disse a um amigo meu, vai ser muito dificil saber que vou viver mais de metade da minha vida sem ela. Beijo grande!
sábado, janeiro 26, 2008 2:15:00 da tarde
Lamento, realmente muito, a tua perda.
Por mais que nos tentemos mentalizar para o inevitável, é sempre uma surpresa cruel, sempre.
Quem nos ama e que nós amamos, acaba sempre por, de uma forma ou de outra, continuar a cuidar de nós.
Continuamos sempre a consultar a sua opinião ao longo da nossa vida.
Beijo brande.
sábado, janeiro 26, 2008 2:54:00 da tarde
Estas palavras não são um comentário ao teu post, ele é perfeito, não posso nem quero salientar uma única linha ou palavra.
Quero só dizer-te que entendo, que me emocionaste, que lamento...
Sei que ninguém te pode arrancar essa dor, essa saudade, e nada do que eu, uma estranha, escreva aqui terá qualquer significado palpável, mas ainda assim foi impossível não parar um pouco e desejar que fiques bem, apesar de inútil, tive que o fazer. As tuas palavras tocaram-me!
Deixo-te um abraço!
sábado, janeiro 26, 2008 3:01:00 da tarde
Sei que nada do que possa dizer te fará sentir melhor!
Deixo-te um beijo sentido.
sábado, janeiro 26, 2008 3:47:00 da tarde
Por mais que queiramos tentar expressar o que estamos a sentir nada parece real, nunca são as palavras certas, por que como bem dizes nem as há para descrever o sentimento ou a pessoa. Os sentimentos são aquilo que são, as pessoas o que foram e que sempre continuarão na nossa mente e corações. As pessoas que amamos não partem, apenas deixamos de as ter a nos proteger, por que as suas palavras iremos recordá-las para sempre.
Um abraço e força!
sábado, janeiro 26, 2008 4:10:00 da tarde
As minhas condolências e força com isso.
sábado, janeiro 26, 2008 4:34:00 da tarde
Acabei de te ler e as lagrimas ainda me escorrem pela face...porque te entendo perfeitamente, porque estou a sentir essa dor todos os dias, porque depois de 15 dias ainda me doí pensar que não a tenho, que desapareceu assim de repente sem que estivesse a contar, que perdi a minha confidente, a minha mãe com açucar, porque é mesmo isso que as avós são... mães com açucar.
Nada do que te dissermos por aqui vai atenuar a tua dor...sei bem disso...mas sabe bem dizermos por aqui o amor incondicional que sentimos, exprimir a gratidão por alguém que nos fez melhores pessoas, que deixa para sempre a sua marca.
A vida tem que seguir obviamente, a dor transforma-se em nostalgia, em histórias boas para contar aos outros e no silêncio do quarto continuamos a contar-lhes tudo porque ninguém nos entendia tão bem...
Queria dizer tanta coisa e ao mesmo tempo não consigo dizer nada. Força :)
sábado, janeiro 26, 2008 5:05:00 da tarde
Ai Crest...
...
...
É tão dificil. A tristeza que sentimos é como uma mão gigante a apertar.nos o peito. Tornamo.nos no ser mais minusculo à face da terra... Escondemo.nos do sol lá fora porque nos é dificil encara.lo, uma vez que estamos negros por dentro.
No entanto a vida continua e não espera que nos ajustemos a ela. Somos atropelados constantemente. Um outro de nós sobrevive, pois jamais seremos os mesmos de outro dia. Aquele dia já se foi, levando uma boa parte do que restou com ele.
O que te escrevo hoje está longe de ser um consolo... porque apesar de já ter sofrido grandes perdas na minha vida, nestas alturas, nunca acho as palavras necessárias para mostrar a tamanha solidariedade que tenho por quem passa por algo semelhante.
Mas um dia acordei e não chorei mais. Não porque já não estivesse triste . A tristeza ainda cá está e a agonia também. Mas porque as lágrimas não vieram. Pareciam ter secado.
Olhei pela janela e o mesmo sol de outro dia esperava.me lá fora. A mesma vida. Os mesmos amigos. Tudo continuava, mesmo eu tendo parado no tempo para sofrer.
Resolvi então entreabrir uma janelinha. Apenas para deixar a luz entrar um pouco. Apenas para ver o que a vida lá fora tinha andado a tramar sem que eu me tivesse apercebido.
Ainda há dor. Ainda há sofrimento. Ainda há solidão. Ainda há luto.
Mas pelo menos comecei a olhar pela janelinha...
Deixo.te um abraço!
sábado, janeiro 26, 2008 5:13:00 da tarde
...
É tão estranho.
Não acredito em coincidências nem tampouco no acaso... mas desde que li aquele texto da Foi Bom que a minha vida mudou de um dia para o outro... A minha avó adoeceu sem nada o fazer prever e tem sido uma luta constante para que ela recupere.
sábado, janeiro 26, 2008 6:51:00 da tarde
Por vezes,toma-mos o verdadeiro peso das palavras quando nos "roubam" algo.
E "Tudo",é um bom exemplo.
O meu lamento na sua dor.
sábado, janeiro 26, 2008 7:09:00 da tarde
Como eu te compreendo tão bem, esta dor que falas tb a sinto, parece que falta um pouco de ti, não existe um único dia em que a memória do meu avô não esteja presente nos meus pensamentos. Apesar da dor, a lembrança dele traz-me sempre um sorriso aos lábios, de orgulho simplesmente porque ele fez parte da minha vida e eu da dele.
Beijinho
sábado, janeiro 26, 2008 7:29:00 da tarde
Vai fazer sempre parte Crest, vai fazer sempre.
Quando eu morrer um dia (e percebes que já pensei nesta possibilidade), só quero que estejam e fiquem sempre bem aqueles que amo. E se, ao fazerem coisas boas e ao verem/ouvirem certas coisas se lembrarem de mim com carinho, então, serei eterna.
O que eu quero dizer é que, acredites ou não numa espécie de vida além morte, vais viver feliz, por ti e por ela.
Beijo e Abraço
p.s._ vou dar-te um descanso e só volto a exigir a pensão da iguana para a semana :P
sábado, janeiro 26, 2008 9:10:00 da tarde
« Sempre me educou para ser um cavalheiro, pois eles nunca passam de moda. Aquela que foi minha mãe sem nunca me ter parido [...] »
és um homem decente !
ela fez um bom trabalho !
sábado, janeiro 26, 2008 9:40:00 da tarde
Estás enganado! Ao contrário do que dizes,conseguiste de uma forma sublime e bela dizer "TUDO" o que ELA significou para ti. TUDO.
Mesmo que te pareça pouco, muito pouco!
Onde estiver,continua orgulhosa de ti!
Um beijo
T
sábado, janeiro 26, 2008 9:54:00 da tarde
As palavras que escreveste transmitem bem o Amor infinito e a cumplicidade existente entre um(a) neto(a)e avó ou avô...
Eu temo bem o dia em que perder a minha e também estou longe dela, adorava poder estar com ela mas a vida hoje não nos deixa muitas saidas...
Lamento e o que resta fazer é guardar todas as boas memorias...
Um beijo
sábado, janeiro 26, 2008 10:32:00 da tarde
Não há muito a dizer sobre o teu texto pois ele diz tudo.
Abraço e força.
sábado, janeiro 26, 2008 11:47:00 da tarde
Deixo-te um beijinho, que nestes momentos as palavras não são importantes.
domingo, janeiro 27, 2008 12:28:00 da manhã
Um abraço...
um beijo
domingo, janeiro 27, 2008 12:32:00 da manhã
Não há mesmo palavras que cheguem para nos expressarmos nestas alturas...
Até há bem pouco tempo, a ideia de alguém querido "partir" estava bem longe da minha realidade... hoje em dia, sei que um telefonema desses está bem mais perto de acontecer... e doi muito pensar nisso.
Que dizer..?
Beijinho grande
domingo, janeiro 27, 2008 12:50:00 da manhã
penso que as tuas palavras são mais do que suficientes para entender a tua perda....
domingo, janeiro 27, 2008 1:35:00 da manhã
Sei o que estás a sentir. Um abraço.
domingo, janeiro 27, 2008 11:14:00 da manhã
O meu silênico... um grande beijo
domingo, janeiro 27, 2008 12:02:00 da tarde
gostei imenso. mostrou um lado humano, sensível.podemos ser duros, mas no fundo sabemos que nao o somos.
quanto à partida, sabemos sempre que pode vir a acontecer a qualquer hora, mas nunca estamos preparados, nao é verdade? vivem-se momentos posteriores de angústia, que muitas vezes custa a passar, que doem, que nos fazem sentir desamparados e sozinhos neste mundo...
domingo, janeiro 27, 2008 1:00:00 da tarde
Quando dormes
E te esqueces
O que ves
Tu quem és
Quando eu voltar
O que vais dizer?
Vou sentar no meu lugar
Adeus
Nao afastes os teus olhos dos meus
Isolar para sempre este tempo
É tudo o que tenho para dar
Quando acordas
Porque quem chamas tu?
Vou esperar
Eu vou ficar
Nos teus braços
Eu vou conseguir fixar
O teu ar
A tua surpresa
Adeus
Não afastes os teus olhos dos meus
Eu vou agarrar este tempo
E nunca mais largar
Adeus
Não afastes os teus braços dos meus
Vou ficar para sempre neste tempo
Eu vou, vou conseguir para-lo
Vou conseguir para-lo
Vou conseguir
Adeus
Não afastes os teus olhos dos meus
Vou ficar para sempre neste tempo
Eu vou conseguir para-lo
Eu vou conseguir guarda-lo
Eu vou conseguir ficar
"Adeus, Não afastes os teus olhos dos meus" David Fonseca
Bom voltar a ler de ti...há momentos na vida, e esses ficam sempre.
beijo
domingo, janeiro 27, 2008 4:23:00 da tarde
isto de estar vivo é uma cena que nunca acaba bem...
domingo, janeiro 27, 2008 6:53:00 da tarde
Um post fabuloso.
Uma homenagem fabulosa! A tua Avó, que te viu escrever tudo, ficou mais uma vez muito orgulhosa de ti!
Nestas alturas a dor É NOSSA! E precisamos de tentar digerir, o tempo... é o que for preciso (não sei se te lembras que um dia quando falavas sobre o que era o tempo eu disse-te que era um digestivo).
domingo, janeiro 27, 2008 7:57:00 da tarde
Olha Crest
Sem demérito para com os meus pais e todos quantos me rodeiam a minha avó B foi, é e será sempre a pessoa mais importante da minha vida, por isso no lugar onde tu te encontras, eu já passei por lá... Deixa-me dizer-te que na altura senti-me enlouquecer tal não era a dor e a revolta. A dor e a saudade não desaparecem nem atenuam, apenas aprendemos a viver de uma outra forma... Este teu post trouxe-me à memória uma das fases mais complicadas da minha vida...
Deixo-te aquele abraço em silêncio porque francamente nestas alturas não há nada para dizer.
bjo
domingo, janeiro 27, 2008 8:36:00 da tarde
ah my dear... struggling thru the same, my grandmommy still alive but not well and to say goodbye... to make that trip knowing it will be the last time to see her alive... I have refused. But did feel it this week that time is running out ... cried like a child. Feel like my quick trip will be nailing a nail on her coffin... I hate goodbyes, have done everything in my life to avoid them but for her... I'll stop running and curl up by her one last time.
A very felted hug even though I'm so far
kiss
PCRJ
domingo, janeiro 27, 2008 10:29:00 da tarde
Devo dizer que ao ler o teu post senti praticamente tudo o que dizes, que nem as palavras são suficientes mas fazem-se sentir! Passei por uma perda idêntica em Agosto, lembro-me do sentimento de culpa que senti porque podia ter estado com essa pessoa mais vezes e não estive... com desculpas do trabalho dos estudos, falta de tempo... mas o tempo nada é comparado com o que perdemos em relação aos que amamos...
Lamento a tua perda... muita força... embora saiba que nenhuma palavra de apoio seja suficiente para aliviar a tua dor...
domingo, janeiro 27, 2008 11:44:00 da tarde
Foi a primeira vez que vim ao teu blog. Comecei a ler o post mais recente, e não parei até ao fim. Identifiquei-me, comovi-me, e as tuas palavras fizeram-me pensar.
Não há nada que possa dizer-te para amenizar a tua dor, mas, aquilo que li tocou-me, muito.
Todo o teu texto é uma bonita homenagem.
Um beijo especial no teu coração,
Nikita
segunda-feira, janeiro 28, 2008 12:08:00 da manhã
sinceras condolências.
segunda-feira, janeiro 28, 2008 12:26:00 da manhã
Olá, "Crestfofo". Gostava de ter esse santo graal das palavras e dizer-te o que precisas ouvir, sentir, ou essa utopia de letras que te fizesse sentir mais confortado, melhor. Mas não tenho, :-(. Ninguém tem, talvez só tu e o teu tempo, que, ao passar, irá amortecer a dor de perder alguém tão amado como quem descreveste tão bem.
Tal como já outros disseram (no fundo estou só a repetir palavras já ditas), as tuas palavras são mais do que bonitas, são sentidas. Não te vão aliviar, porque as palavras não aliviam nestas alturas...mas, ajudam a concentrar, a relembrar, a lembrar, a amar, a ordenar emoções e pensamentos, a amar ainda mais.
Espero honesta e sinceramente que o tempo vá transformando a dor num sentimento de saudade ternurenta que não te doa tanto.
Quanto ao post, pois tb é um blog, é o teu melhor que já li até hoje. Ou, dito de outra forma, foi o primeiro que me arrancou uma lágrima. ;-).
Um grande abraço e beijinho cheios de força, sim? Força.
segunda-feira, janeiro 28, 2008 12:29:00 da manhã
Quanto a sentires que não disseste ou fizeste tudo o que querias, acredita que fizeste e disseste e que ela sabia o quanto o amavas. Seguires a tua vida e lutares pela tua felicidade já é uma forma de lhe mostrares o quanto incorporaste o que ela te ensinou.
Tudo o que lhe poderias ter dito, ela sabia. Acredita. =)
segunda-feira, janeiro 28, 2008 12:48:00 da manhã
Crest, eu sei e tu sabes que não faço ideia do que é perder alguém que me é querido, mas por te conhecer, acho que o que escreveste, são as palavras mais do que certas. Sei também que são as palavras que não conseguias dizer.
Eu sempre te disse que tens o dom da palavra e, este texto é exemplo disso.
Toda a gente que a conheceu, amou a Ti Maria, eu amei-a, mas ela, ao pé de ti era uma pessoa diferente, amava-te de uma forma que eu nunca vi. Falava de ti cheia de orgulho de quem tu és, sem ter de exagerar.
Ela partiu, pois sentiu que o papel dela foi cumprido. Mas ela estará sempre a olhar por ti e a sorrir para ti.
Um abraço.
segunda-feira, janeiro 28, 2008 12:52:00 da manhã
Pois, eu sei bem o que é sentir partir as pessoas de quem gostamos!
Sei o que é a saudade que fica, a vontade de lhes contar coisas, de ouvirmos os conselhos deles, enfim!
Lamento imenso que passes por isso!
Beijoca e força! A vida continua e no fundo, enquanto pensarmos neles, eles continuarão junto a nós!
segunda-feira, janeiro 28, 2008 2:21:00 da manhã
Meu Deus... Em circunstâncias em que as palavras não valem nada, deixo-te as minhas na tua dor, deveras sentida, mais que não seja para retribuir os risos anónimos que as tuas tantas vezes me arrancaram.
Um abraço com a convicção de que um dia hás-de reunir-te com Todos os que amas e que já partiram. E com o desejo de que, com o passar do tempo, reencontres a paz.
segunda-feira, janeiro 28, 2008 12:18:00 da tarde
sei que nenhuma palavra conseguirá apagar a dor, o vazio e a solidão que esta perda provoca, mas sei também que elas podem ajudar a atravessar esse deserto de sentimentos que nessa altura nos inunda.
As tuas são palavras lindas de alguém que amou uma pessoa linda, por isso mesmo ela continuará viva dentro de ti, de início de uma forma dolorosa, depois como alguém a quem irás regressar sempre que precisares de ajuda.
Tudo de bom
Carla
segunda-feira, janeiro 28, 2008 1:48:00 da tarde
Acho que neste post disseste tudo o que achas que não tinhas dito!
E eu acho que ela o sentiu, onde quer que ela esteja!
Dou-te apenas um conselho: não te culpes pelo que não disseste ou fizeste! Guarda para que dentro do peito fique apenas o amor que vos uniu!
um beijinho e um abracinho apertado!
segunda-feira, janeiro 28, 2008 2:06:00 da tarde
tens lá três prémios no comia-te !
Vai lá buscar !
bejinhos!
segunda-feira, janeiro 28, 2008 2:08:00 da tarde
está tudo dito.
um abraço.
segunda-feira, janeiro 28, 2008 4:07:00 da tarde
:|
've been there...
um abraço apertadinho
bjs
Ana
segunda-feira, janeiro 28, 2008 5:17:00 da tarde
Um Abraço!
segunda-feira, janeiro 28, 2008 5:49:00 da tarde
Negação, raiva, dor, aceitação inconformada. E depois o resto da vida para a recordares, em pequenas frases, ao olhar determinados objectos, em certos momentos...
A dor fica, o tempo só atenua!
Jinhos, Crest!
segunda-feira, janeiro 28, 2008 11:37:00 da tarde
E mesmo o Tudo é muito pouco para falarmos sobre quem nos marcou assim.
segunda-feira, janeiro 28, 2008 11:52:00 da tarde
BEM NADA DO QUE TE POSSA DIZER VAI MUDAR O QUE TAS A SENTIR E O QUE SE PASSOU MAS A VIDA CONTINUA E A TUA AVO QUER QUE CONTINUES EM FRENTE. BEIJOS SINCEROS FICA BEM
terça-feira, janeiro 29, 2008 12:04:00 da manhã
Passei por aqui só para deixar abraço e saber de ti...
terça-feira, janeiro 29, 2008 10:20:00 da manhã
Um beijo muito grande. Apesar de tudo o texto é do mais bonito que escreveste até agora na minha opinião. Arrancaste-me o meu primeiro sentimento de tristeza na minha viagem.
Espero mesmo que consigas transformar essa dor...
terça-feira, janeiro 29, 2008 11:47:00 da manhã
Força Crest!
Beijos!!!
terça-feira, janeiro 29, 2008 12:08:00 da tarde
Li todos os vossos comentários, comovi-me com muitos deles, mas como é óbvio é melhor não responder individualmente.
Obrigado pelas vossas palavras.
terça-feira, janeiro 29, 2008 12:38:00 da tarde
.....
Muitos beijos,
Pat
terça-feira, janeiro 29, 2008 2:04:00 da tarde
beijo grande
sei mt bem o que sentes
http://simplesmentedivinal.blogspot.com/2006/12/hoje-lembrei-me-delacarinho-amor.html
terça-feira, janeiro 29, 2008 2:07:00 da tarde
http://simplesmentedivinal.blogspot.com/2006/12/hoje-
lembrei-me-delacarinho-amor.html
é este o link!
terça-feira, janeiro 29, 2008 2:13:00 da tarde
Bem vindo de volta.
Beijo.
terça-feira, janeiro 29, 2008 4:26:00 da tarde
Welcome back!
terça-feira, janeiro 29, 2008 5:14:00 da tarde
Li ontem, mas não consegui comentar... Hoje acho que também não consigo! Não sei se consigo imaginar o que sentes, posso fazer uma ideia mas é pequenina! Só te consigo dizer que o texto é lindo!
Beijo grande
terça-feira, janeiro 29, 2008 8:23:00 da tarde
É muito doloroso e triste vermos partir aqueles de quem tanto gostamos. Mas a morte é mesmo assim: uma facada enorme nos nossos corações e nas nossas vidas, a separação dos entes e amigos queridos.
Ainda bem que ela é par ti um símbolo. Alguém que amavas, te compreendia e acarinhava.Já perdi os meus, infelizmente há longos anos. Muitas vezes, de olhos fechados, consigo visualizar -lhes os rostos, tal como se ainda se encontrassem junto a mim.E já lá vão 40 anos !
A vida é feita de ganhos e perdas. Infelizmente mais perdas que ganhos.
É a lei da vida! Temos de ter força e coragem para a aceitar tal qual ela se nos oferece.Contra a morte nada podemos fazer.
Também tenho a minha mãe internada.Deu-lhe um AVC fez Domingo oito dias. Felizmente está a recuperar,embora lentamente. O pior mesmo são as sequelas que ficam no cérebro. Temos que ter muita fé e esperança na sua recuperação.
quarta-feira, janeiro 30, 2008 5:59:00 da tarde
Boas Crest...
Não te vou dizer nada... Não preciso! Entendo-te, assim como tu entendes que mesmo tudo o que possa ser dito não é suficiente.
Grande Abraço
quinta-feira, janeiro 31, 2008 12:05:00 da tarde
Não adianta de nada, e eu também não sou religioso, mas tenho a certeza que a tua avó ficaria MUITO orgulhosa por este post.
Um forte abraço.
quinta-feira, janeiro 22, 2009 6:32:00 da tarde
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