Sou doutora, dá-me nas bordas!

Invariavelmente, esperei até todos falarem no assunto e a poeira assentar.



Se eu percebi correctamente, a mãe de uma das alunas que apresentou queixa tem o 12° ano e para ter os estudos da professora de História teria de estudar mais 10 anos. Ou seja, esta professora de História estudou 22 anos. Segundo ela diz: "Eu andei 12 anos na escola, 4 na faculdade, 2 nos estágios, 2 numa pós graduação e 1 numa especialização". Ora, bem... a matemática não é o meu forte, mas acho que dá 9 anos e não 10. Além disso os cursos de história (que eu tenha conhecimento) não incluem 2 anos de estágio, dependendo da área, tem de ser feito um estágio ou trabalho de fim de curso de 6 meses que poderá estender-se por diversos motivos até 1 ano, o que já reduz para 8. Destes 8 concluo que chumbou 2 anos quem sabe 3, se ela tivesse estudado um bocadinho mais, poderia ter poupado ainda mais 2 anos, pois com 16 valores é possível passar directamente à especialização.

A senhora doutora que me desculpe, mas preciso de lhe fazer umas perguntas:

- Com as suas qualificações, o seu elevado nível moral ao afirmar-se superior e a considerar pessoas sem nível tendo como base a sua escolaridade, o que está a fazer numa escola escola C+S? Sim OK, pode ser a crise, mas não acho que a vida esteja assim tão má para os doutorados, mesmo para os de História.

- O que é que a senhora doutora andou a fazer nos últimos 28 anos (no mínimo), para ainda achar que o rebentamento do hímen é o mesmo que perder a virgindade...?

Uma "doutorada" que é uma tolinha e que nem falar sabe, e não me estou a referir ao sotaque pois gosto do sotaque do norte, estou a referir-me à deficiente capacidade de articulação, da qual destaco:

"Pois, mazeu fartei-me dextedare"
Sem esquecer a maravilhosa palavra 'metestes'

Ficámos a saber que o hímen desta professora foi rebentado quando ela nasceu, que deu o primeiro linguado no 12° ano... e fica a dúvida: será que já perdeu a virgindade? É que com aquele feitio ninguém lhe pega e além disso aquela irritação toda soa-me a falta de uma "tarolada nas nalgas".

Esta professora é o exemplo vivo que dá razão à citação:

"Por mais estranho que pareça, não há estudo que consiga curar a estupidez, e a educação superior fortifica-a"
--Stephen Vizinczey



66 Comentários:

  Joana

sexta-feira, maio 22, 2009 1:15:00 da manhã

Espectacular! :D

  mjf

sexta-feira, maio 22, 2009 1:24:00 da manhã

Olá!
Vergonhoso...( será que esta professora foi avaliada, alguma vez???)


Beijocas

  Trolha

sexta-feira, maio 22, 2009 1:44:00 da manhã

Não sei por que razão este caso gerou tanta confusão. É o país que temos. Por acaso, conhecem outro?

  Fada

sexta-feira, maio 22, 2009 2:00:00 da manhã

Bruno:

Antes de ver o teu post, também me apercebera dos erros que tu assinalaste. :)

Esta senhora é, no mínimo, frustrada, e há algo de muito, mas muito errado, quando uma adulta quer saber tanto sobre a vida sexual de outras pessoas, quanto mais de adolescentes!

Há aqui uma grande falta de vida própria... E de civismo... E de educação... E de moral... E de consciência... E de peso, com certeza... Etc etc etc...

É triste. Degradante.

E não concordo com o Trolha, sobre o "país que temos". Este não é um exemplo de profissionalismo e nem da dignidade dos professores.

Entendo que a "Senhora Dôtora" deveria ser punida e bem punida.

Beijitos e boa noite

  Teté

sexta-feira, maio 22, 2009 2:12:00 da manhã

Acho que há professores que nunca o mereceram ser. É por estas e por outras que acho que uma avaliação aos professores é necessária (embora concordando que os moldes previstos pelo ministério são excessivamente burocráticos e trabalhosos).

E sim, com tanto professor sem colocação, porque é que esta Josefina, está a dar aulas??? Porque teve notas superiores e tem mais anos de experiência? Mas experiência de quê? De dar aulas disparatadas e ameaçar os alunos ou de falar do que não sabe e ainda insultar?

Concordo com a frase de Stephen Vizinczey! Porque as pessoas confundem muito estupidez com falta de estudos (nem todos tiveram oportunidades para estudar), mas na verdade são coisas muito diferentes. E facto é que nas faculdades há alunos de uma estupidez clamorosa... (e também não estou a confundir com imaturidade, que hoje em dia parece haver mais até mais tarde, segundo alguns professores universitários)

Bom fim de semana, Bruno! :)

  Ana GG

sexta-feira, maio 22, 2009 2:16:00 da manhã

Na minha modesta opinião, esta senhora não diz coisa com coisa porque, pura e simplesmente, está completamente desequilibrada e a precisar urgentemente de um tratamento psiquiátrico. Casos semelhantes acontecem diariamente em todas as áreas...não batam mais no ensino...please!

  M

sexta-feira, maio 22, 2009 9:39:00 da manhã

Nem sempre um bom médico é o que teve melhores notas, nem um bom professor é o que estudou mais. Desculpem a expressão, mas esta mulher "mete nojo" tamanha é a sua falta de formação e educação moral e psicológica. As ameaças foram o que mais me chocou. "Estás feita... O teu último namorado é amigo do meu filho... Sou eu que faço e corrijo testes... Blá blá blá..." Mas a cereja no bolo é vir dizer aos jornais que a gravação é ilegal e que pondera processar a aluna. Mas ela ainda não atingiu o comportamento indecente que teve? Que interessa que seja ilegal? Toda a gente a ouviu e se eu tivesse filhos naquela escola, ela não voltaria a ser professora deles. Apesar de eu só ter o 12º ano!

  S

sexta-feira, maio 22, 2009 9:54:00 da manhã

Bruno,

não foi a ela que rebentou o hímen quando nasceu, mas sim à sua mãe, o que me leva a crer com todo o respeito, que esta srª é irmã de Jesus Cristo. :-)

Vocês não perceberam nada do que ela pretendia com estas conversas todas, que era no fundo comer os putos e ralhar com as miudas.

Uma das melhores partes para mim, é ela dizer q a miuda "num é birgem" e a outra dizer que é e se queria um "desênhu".

Outra cena, quando vieres a PTG tens que ao novo cabeleireiro que abriu na rua da Madalena (vê o meu blog).

Abr

  Ms. Myself

sexta-feira, maio 22, 2009 11:03:00 da manhã

É daquelas merdas que por vezes me faz ter pena de viver neste país.... É uma vergonha.

  Femme Fatale

sexta-feira, maio 22, 2009 11:06:00 da manhã

Isto de facto é vergonhoso.
Quanto aos anos de escolaridade que a senhora doutora se refere, pois bem, a minha mãe com apenas o 4ºano de escolaridade é das pessoas mais bem formadas que conheço, e não é por ser minha mãe, iria admira-la na mesma se não o fosse.
É como dizes, se levou tanto tempo a estudar e depois ter atitudes e posturas destas numa sala de aula (que já por si só revela falta de profissionalismo, quer a pessoa tenha mtos estudos ou não) ou chumbou ou andou a perder tempo porque não ganhou nada com isso.

  Hazel Evangelista

sexta-feira, maio 22, 2009 11:34:00 da manhã

Mais uma tipa doente da cabeça.
Devia ser internada para sempre, pois além de doente, também é de uma crueldade horrível.

Coitadas das alunas!

  Rui Costa

sexta-feira, maio 22, 2009 11:41:00 da manhã

Logo no título, chorei de tanto rir!

O Stephen Vizinczey tem frases muito boas, mas essa, neste contexto, é simplesmente brilhante!

  VCosta

sexta-feira, maio 22, 2009 12:15:00 da tarde

Se a estupidez pagasse imposto!!!
A gaja não tem moral nenhuma!

  Conversa Inútil de Roderick

sexta-feira, maio 22, 2009 1:09:00 da tarde

Muito bem escrito.
Este post merecia cobertura jornalistica!
Para colocar a "Senhora Dra." nos eixos!
Se bem que burro velho...

  I.D.Pena

sexta-feira, maio 22, 2009 1:10:00 da tarde

Ahahahahaha, boa.

Gente acéfala é o que mais há em escolas e noutros locais onde se admnistre o chamado serviço público, pessoas como essa não evoluem em espirito e só contribuem para ligações pobres com a geração futura.

Ou seja são inuteis no meu ponto de vista para uma sociedade sã.


É preciso é que as mentalidades se abram.

  Cris

sexta-feira, maio 22, 2009 2:13:00 da tarde

LOL!

(o meu 12.º ano não permite comentários mais elaborados)
:P

  turbolenta

sexta-feira, maio 22, 2009 3:08:00 da tarde

Só não consigo perceber é que, passando tantos anos a estudar depois do 12º ano, como é que ela consegue ser tão nova.
Além de desequilibrada e a precisar de internamento urgente no Júlio de Matos,penso que a mesma deve ser alguém com muito poder intimidatório, pois o C.Directivo da escola devia ter tomado uma posição às primeiras queixas e não apenas depois da tal gravação.
O problema está que, em tribunal, a gravação não faz prova de nada.
Ora aí entra a nossa bela justiça no seu melhor.
E como é que uma professora de História dá aulas de sexualidade?
Cá para mim, o que ela tem é muita falta de pila.
bom fim de semana

  Jane Doe

sexta-feira, maio 22, 2009 3:12:00 da tarde

Porra...

Eu nem sei se consigo articular bem as palavras no teclado para fazer um comentário a isto...

Maluca é o que é.

Muito bem vai o nosso ensino quando não há avaliações aos professores, às aulas, e tornam estas aberrações possíveis.

Não consigo sequer dizer mais...

  Hanokh

sexta-feira, maio 22, 2009 3:17:00 da tarde

Como é que durante dois anos de estágio ela conseguiu disfarçar tamanha incompetência para o ensino????

  ZicKroft

sexta-feira, maio 22, 2009 4:01:00 da tarde

Sobre o Post concordo perfeitamente com tudo o que foi dito e muito mais havia a dizer.

Mas eu quero comentar é o nome do Blog. Isto é o nome com que qualquer homem sonhou em dar a alguma coisa mas nunca teve coragem suficiente.

Parabéns pela bravura
Como é quando te perguntam qual o nome do teu Blog?

  Maria...ia

sexta-feira, maio 22, 2009 4:02:00 da tarde

Faço questão de ressalvar que a dita senhora não é doutorada em nada: apenas tem o mestrado. Questiono-me é como é que pessoas que nem articulam correctamente o português, tiram um curso superior, e ainda mais um mestrado (já não falo em doutoramentos...). E a educação, como virtude, não se compra e muito menos se estuda.
Está mais que visto e analisado que a frustração da senhora se prende com um grave recalcamento sexual... Mas taroladas era pouco :D

  J. Maldonado

sexta-feira, maio 22, 2009 5:33:00 da tarde

Por acaso também falei deste caso no meu tasco... :)

1. A prof não teve uma atitude correcta. Se tinha razão, perdeu-a a partir do momento em que se exaltou daquela forma.

2. A lisura da aluna que gravou a aula, bem como a da mãe que a instigou, deixa muito a desejar. Ao que parece, tendo em conta o que se tem noticiado ultimamente, a prof até era bem vista pela maioria dos alunos daquela escola e era considerada uma boa profissional.

3. Se reparares na gravação, só as alunas que tinham alguma questão com ela é que falaram, estando o resto da turma calado. E porque será?
Não acredito que a dita conversa imprópria tenha surgido do nada...

4. No meu entender, essas alunas são um reflexo da nossa mentalidade mesquinha, a qual é cultivada desde o berço, no sentido de foder os outros para alcançar algum proveito pessoal.
Esta história está mal contada, pois só sabemos a versão dos Media...

5. Este caso poderá abrir um mau precedente: poderá incentivar a delação da parte dos alunos e dos pais através de meios ilícitos.
Se a prof andava a pisar o risco, os pais deviam ter agido através de meios legais.
Porque é que será que só as mães daquelas duas alunas é que apareceram a terreiro a acusar a prof?

6. Em Portugal os professores estão a ficar cada vez mais desautorizados.
Praticamente os pais cada vez mais querem ter menos responsabilidade na educação dos filhos, por isso delegam tudo na escola. No fundo não se querem ralar com nada...

7. Os nossos adolescentes são tudo menos inocentes, tanto que se iniciam no sexo cada vez mais cedo, e ainda por cima nas barbas dos pais...
Este caso deve ter muito mais podres do que aqueles que foram noticiados, por isso há que deixá-lo correr nas devidas instâncias legais.
Acredito que toda a gente tenha uma quota-parte de culpa.

8. Por último, a podridão está instalada em todos os sectores do nosso país, não só no ensino.
Os portugueses só pensam nos direitos, mas esquecem-se dos deveres.
Os pais só querem direitos, mas esquecem-se do dever principal: zelar pela formação moral dos seus filhos em vez de delegá-la na escola...

  Anónimo

sexta-feira, maio 22, 2009 9:46:00 da tarde

Esta gaja merecia era uma carga de porrada.

  coisas minhas

sexta-feira, maio 22, 2009 10:37:00 da tarde

inda nao tinha visto a reportagem na sua integra..so a tinh apanhado no fim ..

realmente como alguem ja disse é vergonhoso mesmo... como é que ninguem deu ouvidos aomiudos mais cedo e nao foram investigar isto mais cedo **

kt ao teu trb no encontro dos promenores.. tas de parabens.. excelente =)

  Stiletto

sábado, maio 23, 2009 1:32:00 da manhã

Porque é que não lhe apresentas o Bruno? Deviam entender-se bem...

  Dida Prazeres

sábado, maio 23, 2009 2:13:00 da tarde

Opá...acho que preciso de ter mais anos de estudo...amiguissimos??? no meu tempo era amicíssimos...mas que sei eu sobre isto?? tenho pouco mais que o 12º ano!! ahahhahah

  ઇઉ Aralis ઇઉ

sábado, maio 23, 2009 6:40:00 da tarde

é de uma ignorância atroz!
e isso de somos ou ñ doutores, ñ nos faz melhores que ng!
a alguns ( e falo pelos meus colegas maravilha) ainda lhes fez pior terem um título, revelaram-se pessoas que deixam que meras futilidades mudem a sua personalidade.
Sim, uns têm mais estudos que outros, mas nem todos têm sapiência, saber estar, e educação, para respeitar as diferenças!
jokitas

  Anónimo

sábado, maio 23, 2009 9:13:00 da tarde

O que o país está a precisar é de um ensino mais rígido com menos facilitismo.

No meu tempo de escola primária lembro-me perfeitamente de ser castigado e até das famosas reguadas e se fosse preciso era castigado em casa. Não estou a ver em como estas medidas me prejudicaram na minha educação.

A canalhada de hoje faz o quer e o que lhes bem apetece. Não respeitam ninguém (possivelmente até os próprios pais) e depois não admira que os professores andem revoltados. O governo para variar nada faz para proteger os direitos dos professores e apelar a um ensino de qualidade e de exigência.

Tenho recebido noticias de colegas universitários que alunos, que entraram nestes dois últimos anos, são uma autêntica praga. Mal educados que vandalizam as instalações e material da universidade.

Não digo que hajam maus professores, que também já os apanhei, e estou plenamente de acordo em serem avaliados. Mas sendo uma professora com boa reputação na escola em questão a sua revolta advém, sem dúvida alguma, dos problemas actuais no ensino e da impotência de actuar perante alunos com uma educação completamente fodida.

  Mistal

segunda-feira, maio 25, 2009 1:30:00 da tarde

Entre esta professora e os alunos que fazem tudo o que lhes dá na bolha nas salas de aula, a educação tornou-se a bandalheira total e pior que tudo a risota nacional. O problema é pensar no reflexo que isto terá na nossa sociedade futura. Não tenho filhos mas tenho pena de quem os tem neste sistema de ensino sem Rei nem Roque em que nem escolas nem pais se responsabilizam por nada e acham que regras e disciplina é coisa do passado.

  anatcat

segunda-feira, maio 25, 2009 4:50:00 da tarde

Nem sei que dizer sobre este caso. Nojento do princípio ao fim. Desde a mulherzinha que se diz senhora doutora, ao facto da gravação ser motivo de notícia em horário nobre.

Bjs

  Bruno Fehr

segunda-feira, maio 25, 2009 8:38:00 da tarde

Juky:

:D

  Bruno Fehr

segunda-feira, maio 25, 2009 8:38:00 da tarde

mjf:

Duvido.

  Bruno Fehr

segunda-feira, maio 25, 2009 8:38:00 da tarde

Trolha:

Conheço outros com problemas iguais e piores, mas este merece destaque por ser no nosso pais.

  Bruno Fehr

segunda-feira, maio 25, 2009 8:39:00 da tarde

Fada:

Afinal a "doutora" não tem doutoramento. É pena que em Portugal não seja crime usar credenciais falsa... se o fosse até o nosso PM estaria preso.
Onde moro, usar o título de doutor mesmo que oralmente, sem que seja realmente um, é um crime punível com prisão até 3 anos.

  Bruno Fehr

segunda-feira, maio 25, 2009 8:39:00 da tarde

Teté:

A avaliação é uma necessidade, imensos países fazem já essas avaliações, o caso que melhor conheço é o Alemão, onde as avaliações estão ligadas ao aproveitamento dos alunos bem como a queixas de pais ou alunos. Um professor poderá nunca ser avaliado, mas se tiver turmas com más notas, será investigado e avaliado por uma comissão existente para o efeito.

  Bruno Fehr

segunda-feira, maio 25, 2009 8:39:00 da tarde

Ana GG:

"pura e simplesmente, está completamente desequilibrada e a precisar urgentemente de um tratamento psiquiátrico."

Essa é a pura verdade, pois este comportamento não é normal, nem é só stress.

  Bruno Fehr

segunda-feira, maio 25, 2009 8:39:00 da tarde

Allie:

"Nem sempre um bom médico é o que teve melhores notas, nem um bom professor é o que estudou mais."

Mas o nosso sistema baseia-se em notas, o que é um erro. Por isso temos pessoas com boas notas a desempenhar funções que não gostam e depois dá nisto.

"Mas a cereja no bolo é vir dizer aos jornais que a gravação é ilegal e que pondera processar a aluna."

Ser ilegal, é. Poder processar a aluna, pode. Ganhar o processo é que será impossível.

  Bruno Fehr

segunda-feira, maio 25, 2009 8:40:00 da tarde

Samurai:

"não foi a ela que rebentou o hímen quando nasceu, mas sim à sua mãe, o que me leva a crer com todo o respeito, que esta srª é irmã de Jesus Cristo. :-)"

Ahahahahahahahaha, boa, não tinha reparado nesse detalhe.

  Bruno Fehr

segunda-feira, maio 25, 2009 8:40:00 da tarde

Ms. Myself:

Mas não é só em PT, existe merda desta em todo o lado.

  Bruno Fehr

segunda-feira, maio 25, 2009 8:40:00 da tarde

Femme Fatale:

"Quanto aos anos de escolaridade que a senhora doutora se refere, pois bem, a minha mãe com apenas o 4ºano de escolaridade é das pessoas mais bem formadas que conheço"

Sim, o meu pai é dessas pessoas. Não continuou os estudos pois teve de ir trabalhar para sobreviver e sempre me impressionou a quantidade de livros que ele lia. Livros que não são leitura normal para quem não tem estudos, como livros de medicina, estudos sobre o consciente e sub-consciente. Admirava a alegria com que ele ia buscar o dicionário sempre que ouvia uma palavra nova. Admirava a forma como ele dissecava os meus argumentos opinativos, sempre sustentando o que dizia com factos e lembrando-se de todas as fontes.

Os anos que se estudam servem só como CV para impressionar os patrões, nada mais, pois podemos passar a vida a estudar por gosto e isso nunca fará parte de um CV.

  Bruno Fehr

segunda-feira, maio 25, 2009 8:40:00 da tarde

HAZEL:

É visível que a mulher tem um problema e que precisa de tratamento, duvido é que o receba.

  Bruno Fehr

segunda-feira, maio 25, 2009 8:41:00 da tarde

Rui Costa:

O Stephen Vizinczey tem das visões mais frias e lógicas do mundo que o rodeia, daí as frases dele serem tao boas devido à sua clareza.

  Bruno Fehr

segunda-feira, maio 25, 2009 8:41:00 da tarde

VCosta:

"Se a estupidez pagasse imposto!!!"

As elites estariam na miséria.

  Bruno Fehr

segunda-feira, maio 25, 2009 8:41:00 da tarde

Roderick:

Duvido que ela mesmo lendo isto, perceba o que fez. Acho que o facto de ponderar processar a aluna, é demonstrativo de uma doença grave.

  Bruno Fehr

segunda-feira, maio 25, 2009 8:41:00 da tarde

I.D.Pena:

Acho que a estupidez impera no ensino, seja nos professores bem como nos alunos. Acho que a minoria de bons alunos é proporcional à minoria de bons professores.

Quer os bons alunos como os bons professores, são minados por a maioria má, o que limita o seu sucesso.

  Bruno Fehr

segunda-feira, maio 25, 2009 8:42:00 da tarde

Cris (Mahinder Kaur):

Ehehehehehe

  Bruno Fehr

segunda-feira, maio 25, 2009 8:42:00 da tarde

turbolenta:

"Só não consigo perceber é que, passando tantos anos a estudar depois do 12º ano, como é que ela consegue ser tão nova."

Primeiro, pois ela não teve 2 anos de estágio e não tem doutoramento. Depois porque não é tão nova quanto isso (relativamente à idade lógica depois dos anos de estudo mencionados).

Os CDs das escolas são muito protectores dos professores. Sei que queixas que apresentei na minha escola secundária, só foram em frente depois de eu ter mencionado os parágrafos do regulamento interno que sustentavam as minhas queixas. Isto acontece em todo o lado, mas fazem os alunos acreditar que possuem só o dever de estudar, sem o direito de protestar.

"O problema está que, em tribunal, a gravação não faz prova de nada.
Ora aí entra a nossa bela justiça no seu melhor."

Não serve de prova e ainda bem, pois seria um precedente perigoso. No entanto para o Ministério da Educação, a gravação já serve de prova.

  Bruno Fehr

segunda-feira, maio 25, 2009 8:42:00 da tarde

Jane Doe:

Acho que esta professora é um bom exemplo da campanha de deseducacao da qual os nossos jovens são vitimas. Não querendo com isto dizer que não são uns saloios irresponsáveis.

  Bruno Fehr

segunda-feira, maio 25, 2009 8:42:00 da tarde

Hanokh:

Pois ela mente quando fala em dois anos de estágio. Esses dois anos não fazem qualquer sentido.

  Bruno Fehr

segunda-feira, maio 25, 2009 8:43:00 da tarde

ZicKroft:

"Como é quando te perguntam qual o nome do teu Blog?"

Não perguntam, este blogue está completamente fora da minha vida social. O anonimato é e tem de ser total.
Mas de facto, as pessoas interpretam sempre o nome do meu blogue como sexual, quando pode ser ou não.

  Bruno Fehr

segunda-feira, maio 25, 2009 8:43:00 da tarde

Maria...ia:

Tendo um mestrado e dizendo que é doutorada, é grave. Ou deveria ser, visto que em Portugal qualquer pessoa se pode afirmar como doutor.

  Bruno Fehr

segunda-feira, maio 25, 2009 8:43:00 da tarde

Maldonado:

Eu compreendo que ela seja bem vista. Eu tive uma professora que passava as aulas ao telemóvel e deixava os alunos falarem ao telemóvel durante as aulas. Ela era muito bem vista.
Tive um outro professor alcoólico, que com os copos dizia "abram o livro na página x e leiam, quando acabarem de ler façam o que bem entenderem, mas não façam barulho". Este professor era o sonho de qualquer aluno.

"Esta história está mal contada, pois só sabemos a versão dos Media..."

Claro que está, mas acho que o querer processar a aluna é um exemplo de que as criticas sobre ela não são assim tão desfasadas da realidade.

"7. Os nossos adolescentes são tudo menos inocentes, tanto que se iniciam no sexo cada vez mais cedo, e ainda por cima nas barbas dos pais..."

Eles não são inocentes, mas há maneiras de lidar com isso. Na Suécia em média as mulheres perdem a virgindade aos 13 anos e não são alunos indisciplinados como os Tugas.

  Bruno Fehr

segunda-feira, maio 25, 2009 8:43:00 da tarde

Anónimo:

Uma sova poderia não ser a solução, mas o internamento acho que é uma necessidade.

  Bruno Fehr

segunda-feira, maio 25, 2009 8:43:00 da tarde

coisas minhas:

Não foi preciso muito, eu só ouvi uma vez e adicionei comentários ao vídeo, mas pelos comentários percebi que há ainda mais erros :)

  Bruno Fehr

segunda-feira, maio 25, 2009 8:44:00 da tarde

Stiletto:

"Porque é que não lhe apresentas o Bruno? Deviam entender-se bem..."

Ahahahahaha, é verdade e só se estragava uma casa :)

  Bruno Fehr

segunda-feira, maio 25, 2009 8:44:00 da tarde

Dida Prazeres:

"Amiguíssimo" é daqueles erros que se estão a tornar estupidaemnte em "nao erro", devido ao mau falar de todas as pessoas. É triste que assim seja, mas não é exemplo único.

  Bruno Fehr

segunda-feira, maio 25, 2009 8:44:00 da tarde

★ Aralis ★:

Muito do que aprendi na escola, é hoje mentira. Está já provado que o que um aluno aprende no primeiro ano de faculdade, está desactualizado assim que ele atinge o terceiro.

  Bruno Fehr

segunda-feira, maio 25, 2009 8:44:00 da tarde

Anónimo:

Há maus professores e maus alunos, mas acho que o sistema está a ser criado para assim ser. Quem é realmente inteligente já o é e não se vai tornar numa escola.

  Bruno Fehr

segunda-feira, maio 25, 2009 8:44:00 da tarde

Mistal:

Eu vejo o futuro educativo como algo negro, parece-me que existe a intenção de ter cada vez pessoas mais burras. Os burros são mais fáceis de dominar.

  Bruno Fehr

segunda-feira, maio 25, 2009 8:45:00 da tarde

anatcat:

A mulher é doente e a suspensão dela deveria impor tratamento ou pelo menos acompanhamento psiquiátrico.

  Fada

terça-feira, maio 26, 2009 1:24:00 da manhã

Bruno:

No dicionário online da Texto Editora, assim como no priberam (que hoje não me deixa abrir), encontra-se isto:

"doutor"
nome masculino
1. aquele que ensina
2. indivíduo diplomado com o mais alto grau universitário; aquele que se doutorou
3. médico
4. popular homem com pretensões a esperto ou com presunções de sábio
5. tratamento que, nas relações sociais, se dá a um bacharel ou licenciado
6. RELIGIÃO - indivíduo que recebeu o estatuto mais elevado pela sua obra teológica
7. coloquial - bacio, penico;

Doutor da Igreja - designação dada a certos teólogos cujos escritos são reputados como repositório da verdadeira doutrina cristã;

pejorativo: "doutor da mula ruça" - mau doutor;

doutor de lareira - pessoa inculta, mas opiniosa;

Doutor Honoris Causa - personalidade a quem, a título honorífico, foi concedido o grau de doutor por uma universidade do próprio país ou de país estrangeiro

(Do lat. doctóre-, «mestre; aquele que ensina»)


Ora bem... Creio que ela se estava a referir ao ponto 7!!!! Ahahahaha :p

(Um aparte: às vezes, brinco com o ponto 5, dizendo que "todos os engenheiros são doutores, mas nem todos os doutores são engenheiros..." :p )

Beijitos

  Mistal

terça-feira, maio 26, 2009 1:24:00 da tarde

Bruno says
"parece-me que existe a intenção de ter cada vez pessoas mais burras. Os burros são mais fáceis de dominar."

Pois é Bruno acho que nisso tenho que te dar razão. E olhando para o que escreveste acerca da natalidade vs islamismo é a cerejinha no topo do bolo para um outro tipo de dominio. de facto de pequenino é que se torce o pepino...

  Catsone

quarta-feira, maio 27, 2009 10:07:00 da manhã

Olá.
Muito bom este teu post.
Infelizmente, este tipo de atitude dos nossos doutores, em relação aos outros humanos, é mais frequente do que se pensa...
O que se pode fazer? É uma questão de auto-estima.

  Bruno Fehr

sábado, maio 30, 2009 12:21:00 da manhã

Fada:

"5. tratamento que, nas relações sociais, se dá a um bacharel ou licenciado"

Isto só mesmo me Portugal... até o dicionário defende que para se ser doutor não se precisa de um doutoramento.

  Bruno Fehr

sábado, maio 30, 2009 12:21:00 da manhã

Mistal:

Mas isso já é falado há imenso tempo, a teoria Salazarista dos três F's, Fado, Futebol e Fátima servia para isso mesmo, para distrair e estupidificar a população. Agora usa-se a TV.

  Bruno Fehr

sábado, maio 30, 2009 12:21:00 da manhã

Catsone:

A acho que a melhor coisa a fazer é mostrar por A+B o quanto estes doutores são burros :)