Como tenho estado um pouco ausente do mundo exterior, há coisas que me passam ao lado, como por exemplo o facto do Iran Costa ter vindo actuar a Hamburgo. Hoje, ao ir tomar o pequeno almoço dou de caras com um cartaz com a cara deste cromo e fiquei a olhar para aquilo a pensar, "mas quem é que foi ver isto?", atrás de mim uma voz pergunta: "Foste ver?". É claro que não fui ver nem iria mesmo que a minha vida dependesse disso. De que valeria viver tendo sempre presente na memória que foi O bicho que me salvou a vida? Além disso, lembro-me que naquela semana esteve em Hamburgo o Rodrigo Leão .
"Não! Fui ver o Rodrigo Leão".
"O König der Löwen?"
"Não, esse é o Rei Leão, eu fui ver o Rodrigo, mesmo!"
Eu fico chocado com a guerra perdida das associações portuguesa versus empresas de espectáculos Alemãs. Os Alemães trazem nomes como: Madredeus, Misia, Marisa, Ana Moura e Rodrigo Leão, os tugas não sei se porque motivo trazem nomes como: Miguel e André, Tayti, Toni Carreira, e Iran Costa e depois queixam-se que ninguém vai ver. O mais irónico é ouvir portugueses em Portugal a rotular estes gajos, em particular o Toni Carreira, como pimba-para-emigrantes e saber que ele encheu duas vezes o pavilhão Atlântico e veio a Hamburgo cantar para meia dúzia de gatos pingados.
Lembro-me uma vez de ter confrontado um dos responsáveis por trazer esta pimbalhada para Hamburgo e depois chorar por não ter dado lucro, tendo dito que pimba por pimba mais valia trazer o Quim Barreiros, a resposta surpreendeu-me: "O Quim Barreiros é um porco a cantar". Mas afinal quem é o porco? Será quem canta "quero um autografo desses" ou quem ao ouvir o verso só consegue memorizar um inexistente "fodesses"?
Acho impressionante e revelador da estranha forma de como certas cabeças funcionam ao achar que cantar: "o bacalhau quer alho" é engraçado e cantar: "quero cheirar teu bacalhau" é porco. Se a Maria está na cozinha a cozinhar um belo de um bacalhau é normal que se queira cheirar o manjar, ao passo que esse bacalhau não salta da panela porque quer alho.
3 Comentários:
sábado, outubro 30, 2010 1:52:00 da manhã
Adoro o Rodrigo Leao, adoro adoro adoro adoro e adoro!
segunda-feira, novembro 01, 2010 1:21:00 da tarde
http://www.nasa.gov/topics/earth/features/2012.html - Embora nada relacionado, que pensa sobre isto?
segunda-feira, novembro 01, 2010 5:27:00 da tarde
Anónimo:
Desse link não há muito a dizer, basta lembrar o que se passou em 1999 onde grupos de investigação Americanos se fartaram de dizer e escrever que nada iria acontecer na passagem de 1999 para 2000, e só alguns meses antes eles próprios lançaram o falso rumor que todo o sistema informático mundial poderia entrar em colapso. Foi uma estupidez tremenda pois qualquer velhinho de 90 anos que soubesse mudar a data num PC, já tinha percebido que qualquer PC suportava a data 01/01/2000.
Acho este link, bem mais interessante:
http://astrobiology.nasa.gov/ask-an-astrobiologist/intro/nibiru-and-doomsday-2012-questions-and-answers
Apesar de concordar com muitas respostas, há algumas em que se foge à questão, como por exemplo a pergunta numero 3 - Pois nunca ninguém disse que o possível planeta era invisível. Outra falha é na pergunta 4 onde refere que a rota de Eris não o aproxima da Terra e que não há objectos com rotas que passem pela Terra em 2012. Isto é um estranho argumento tendo em conta que a NASA não existe à tempo suficiente para conhecer as rotas completas de objectos extra solares que podem ter rotas de dezenas, centenas, milhares ou ainda mais anos.
A ideia por agora é acalmar as pessoas pois diz-se muita merda que não faz sentido e que serve unicamente para vender livros. No entanto os mitos possuem uma base e nem sempre essa base é ficção. Não só os Sumérios falavam num planeta que passava pela Terra a cada 3.600 anos, como os Maias falavam e o Egípcios. 3 civilizações que não estiveram em contacto e das quais a única divergência é a frequência dessa passagem.
A ciência de hoje estará errada amanha, sempre foi assim e é assim que a civilização tem evoluído. Portanto Nibiru ou lá como o queiram chamar é possível. Mas será o fim do mundo? Obviamente que não, pois mesmo sendo o planeta dos 10.000 anos como os Egípcios se referiam a ele, ele já por cá passou imensas vezes e a Terra ainda aqui está, viva e de saúde.
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