Para além das cores verde e vermelho destes três grupos maçónicos, as cores que vieram a ser as cores da bandeira portuguesa, não podemos deixar de reparar no moto maçónico liberdade, igualdade e fraternidade, igual ao moto da revolução Francesa que depois de revolução Americana foi o segundo país a ser tomado pela maçonaria. No caso Americano a história até foi reescrita e o primeiro Presidente não foi o primeiro, foi unicamente o primeiro maçon Presidente de uma linhagem que se estende até hoje. Mas esse moto é também o principal moto da ONU (Organização das Nações Unidas) .
O próprio símbolo da ONU mostra-nos o mundo como alvo, um logótipo fácil de perceber pois foi uma instituição criada para o domínio politico e militar mundial, sendo a única organização mundial cujos tratados assinados por um país são eternos e não podem ser revogados unilateralmente. Quem entrou para ONU não saí, excepto se todos os países aceitarem essa saída, bem como qualquer documento assinado se torna numa obrigação eterna, onde os tratados com a OMS estão incluídos por serem uma ala da ONU.
Voltaremos ao símbolo na ONU mais tarde, mais ainda há que analisar aquela interessante coroa em torno do mundo.
As analogias de símbolos que podemos comparar na Biblioteca Museu República e Resistência não ficam por aqui: o próprio logótipo da biblioteca mostra-nos o olho-que-tudo-vê.
Logotipo da Biblioteca Museu República e Resistência
Para além do olho-que-tudo-vê, podemos notar a representação disfarçada da chamada Estrela de Israel, ou Estrela dos judeus, ou Estrela de David, formada pelo cruzamento entre o triângulo amarelo e o triângulo invertido de contorno preto.
Estrela de David
Esta representação disfarçada é muito normal e encontra-se em centenas de simbolos de instituiçoes em particular americas e até nas notas de dólar onde ao destacar esta estrela somos confrontados com a palavra Mason = Maçon.
As 13 estrelas, em que cada uma representa um dos 13 estados fundadores dos Estados Unidos da América, poderiam ser representadas de imensas formas como por exemplo:
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Mas a escolhida foi a forma da Estrela de David, que é um símbolo maçónico internacional como pode ser comprovado pela seguinte foto do exterior de um templo maçónico e presente em milhares deles por todo o mundo, e mesmo pelas colunas maçónicas que referi neste texto.
Temple Square em Salt Lake City, Utah, EUA
Presente também em documentação maçónica como:
Masoretic text, do Leningrad Codex, do ano 1008
Diagrama das duas silabas místicas Om e Hrim.
A escolha de representar as estrelas sob esta forma deve-se unicamente a ser um símbolo maçónico, incorporardo no Selo Oficial de um país, também ele tal como Portugal, guiado pelas forças da maçonaria. Logo, não é de estranhar encontrar tal forma geométrica no logotipo da Biblioteca Museu República e Resistência, junto com o olho-que-tudo-vê, quando também este, como já acima vimos, é símbolo utilizado na nota de 1 dólar americana para identificar as forças que regem aquela nação.
Por sua vez, a rama oliveira que a águia segura na garra direita poderia ter vindo da pomba de Noé, mas na verdade vem de um Símbolo Maçónico Internacional em que são utilizados vários tipos de plantas: apesar da acácia ser a planta da maçonaria por excelência, vamos encontrar esta corôa formada também por ramas de oliveira; na arquitectura não é raro encontrar esta corôa feita de ramas de boloteira. Isto leva-nos de volta ao símbolo na ONU mas também ao nosso brasão nacional:
Muitas revoluções se deram em muitos países, muitas bandeiras mudaram mas normalmente há um regresso a uma bandeira anterior ou a actualização das bandeiras nacionais retirando os símbolos reais. Em Portugal isso não aconteceu, quando seria de esperar que a nossa bandeira nacional perdesse unicamente a coroa real, recebemos da maçonaria uma bandeira nova que honra a própria maçonaria. Quando seria de esperar que o brasão nacional perdesse também ele a coroa real, a maçonaria deu-nos o brasão que podem ver acima, onde ao brasão desprovido de coroa adicionaram símbolos maçónicos.
Esta é a bandeira do país que nos foi confiado pelos nossos antepassados, o país que já foi o centro do mundo, a bandeira que foi temida e respeitada internacionalmente, ao passo que actual, maçónica, só tem marcado a acentuada perda de influencia mundial de Portugal e decadência económica. Numa revolução não maçónica a bandeira teria sido simplesmente actualizada retirando o símbolos reais.
Sim, certamente mais singela e talvez sem piada mas não seria tão descaracterizadora de uma nação e do seu povo como a radical alteração de cores. O mesmo teria acontecido ao nosso brasão nacional que não seria o logótipo maçónico que apresentei uns parágrafos acima, mas sim, passaria do brasão nacional real, ao brasão nacional sem a coroa real:
(Continua)
11 Comentários:
segunda-feira, fevereiro 08, 2010 1:11:00 da manhã
Por este blogue ter sido alvo de hacker, ao apagarem os textos sobre a maçonaria acabei por perder os comentários deste, e dos 3 anteriores. Irei adicionar todos os comentários manualmente e desta forma ficarão todos como anónimos, mas estarão aqui!
segunda-feira, fevereiro 08, 2010 1:40:00 da manhã
Fly deixou um novo comentário na sua mensagem:
Boas
Sei que este comentário não tem nada a ver com o tema mas tenho que deixar este link:
http://vigilantcitizen.com/?p=1229
acerca do Supremo Tribunal de Israel, Leiam o artigo( em inglês), vejam as fotos e tirem as vossas conclusões.
abraço
segunda-feira, fevereiro 08, 2010 1:41:00 da manhã
Jane Doe deixou um novo comentário na sua mensagem:
O logotipo da Biblioteca além de ser uma coisa assim descarada, completamente - eu fiquei pasma com a ousadia da coisa - é de um mau gosto incrível. Não sei que designer fez aquilo, mas acho um atentado à vista.
A antiga bandeira portuguesa é de facto bem mais bonita que a actual, até porque verde e vermelho simplesmente não combinam.
A Carbonária tinha mau gosto portanto. Além disso, e tal como tu - correctamente dizes - é o símbolo da clara tomada de Portugal por parte desta "Instituição".
Ou seja... fomos condenados a uma prisão redonda.
segunda-feira, fevereiro 08, 2010 1:41:00 da manhã
fantomette deixou um novo comentário na sua mensagem:
a bandeira que deveria ter-se mantido após a queda da monarquia, é muito mais bonita, simples, verdadeira e pura!
segunda-feira, fevereiro 08, 2010 11:33:00 da manhã
Viva
poderás talvez mais tarde explicar o porquê de usarem tanto a estrela de David, ou a ligação aos judeus.
Os maçons são "empregados" dos judeus?
Cumps.
sexta-feira, fevereiro 12, 2010 2:16:00 da tarde
Isto fez-me lembrar quando perguntei com 11 anos à minha professora de estudos sociais, porque essa mudança tão grande? Porque a adicao de uma esfera armilar e assim.
Finalmente tenho uma resposta de jeito, thanks . :)
sexta-feira, fevereiro 26, 2010 12:01:00 da tarde
É só para dizer que a bandeira azul e branca apresentada como sendo a monárquica, foi a bandeira de Portugal apenas entre 1830 e 1910 e nessa altura Portugal já não era, decerto, o centro do Mundo, como o senhor disse.
O vermelho e o verde já tinham sido utilizados ao longo da História portuguesa anterior, por exemplo, o estandarte de D. Pedro V e D. Maria II (vermelho), o estandarte de D Pedro II (verde), a bandeira nacional de 1385 (vermelho, verde, azul).
A coroa fechada (imperial) só passou a ser usada a partir de D. Sebastião.
O próprio escudo sofreu várias alterações, desde o escudo ogival introduzido em 1495, ao escudo redondo (dito português)introduzido em 1521. O escudo usado à data da implantação da república não era nenhum desses, era o escudo francês (com bico contracurvado), introduzido em 1706-1707.
E a esfera armilar não aparece pela primeira vez na bandeira republicana: em 1495 fazia parte do estandarte de D Manuel I (vermelho e branco) e em 1816, na Bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves de D João VI.
Na minha opinião portanto, a Bandeira Nacional, a qual o senhor jurou honrar um dia, vive totalmente da herança heráldica monárquica,não havendo nela, bem vistas as coisas, um único elemento absolutamente novo e inequivocamente republicano.
sexta-feira, fevereiro 26, 2010 3:54:00 da tarde
Anónimo:
Se pensa que não sei a versão "oficial" da história da bandeira, só terá recuar dois anos neste blogue.
http://so-me-apetece-cobrir.blogspot.com/2007/07/nossa-bandeira.html
"É só para dizer que a bandeira azul e branca apresentada como sendo a monárquica, foi a bandeira de Portugal apenas entre 1830 e 1910 e nessa altura Portugal já não era, decerto, o centro do Mundo"
Então mas era ou não era a bandeira de Portugal? Era não era dentro dos moldes da nossa bandeira nacional desde 1143? Vai-me dizer que o objecto ridículo que temos hoje é uma evolução natural?
"O vermelho e o verde já tinham sido utilizados ao longo da História portuguesa anterior, por exemplo, o estandarte de D. Pedro V e D. Maria II (vermelho), o estandarte de D Pedro II (verde), a bandeira nacional de 1385 (vermelho, verde, azul)."
E a maçonaria nasceu em 1911? Sabe o que influenciou essas cores? Sabe como eram as bandeira de que fala? Possuem alguma coisa a ver com a que temos hoje? É o que seu comentário parece anedota!
"O próprio escudo sofreu várias alterações, desde o escudo ogival introduzido em 1495, ao escudo redondo (dito português)introduzido em 1521."
Por escreve (dito português)?
"E a esfera armilar não aparece pela primeira vez na bandeira republicana: em 1495 fazia parte do estandarte de D Manuel I"
Sim, um reinado já marcado politicamente pela maçonaria. Mas lembro-lhe que estandartes não são bandeiras e por isso não influenciam uma bandeira nacional, é exactamente o oposto.
"a Bandeira Nacional, a qual o senhor jurou honrar um dia"
Nada disso, não um juramento a honrar um símbolo, pois se a bandeira muda o juramento militar não morre. O juramento é feito perante a bandeira mas é um juramento à pátria e ao seu povo.
sábado, fevereiro 27, 2010 12:06:00 da manhã
Quer dizer então que se lhe pusessem a revista Gina à frente e lhe dissessem que representava a Pátria, você ia nessa?
No seu tempo ainda se beijava o Estandarte no Juramento de Bandeira?
E quem lhe disse que eu não conheço todas as bandeiras e estandartes que referi no meu comentário?
E como é que alguém pode dizer-se cidadão de pleno direito de um País, chamando "objecto ridículo" ao Estandarte Nacional, pelo qual morreram mais de sete mil Portugueses em La Lys, mais de oito mil em Angola, Moçambique e Guiné e tantos outros em tantos lugares do Mundo?
Se não gosta da Bandeira, faça à memória desses homens, desses soldados, um favor: cale-se.
Como símbolo da Pátria, a Bandeira Nacional merece todo o respeito dos cidadãos. Ela deve ser incitamento ao caminho da honra, do dever e do amor a Portugal.
Anedota? Anedota é esta resposta sua ao meu comentário e a análise alucinada que faz da História no post original.
Ao chamar à Bandeira Nacional "objecto ridículo" você envergonha a Boina que diz que usou.
domingo, fevereiro 28, 2010 10:38:00 da tarde
Anónimo:
"Quer dizer então que se lhe pusessem a revista Gina à frente e lhe dissessem que representava a Pátria, você ia nessa?"
Não ia, tal com não vou na teoria de que um pedaço de pano identifica uma nação ou povo. A bandeira nao é a pátria. A pátria é a língua Portuguesa o povo português e as nossas fronteiras, nada mais.
"No seu tempo ainda se beijava o Estandarte no Juramento de Bandeira?"
Não se beijava e mesmo quando isso se usava não era lei, logo esse acto poderia ser recusado.
"E quem lhe disse que eu não conheço todas as bandeiras e estandartes que referi no meu comentário?"
Ninguém disse isso, só lhe dei um link para demonstrar que as conheço e que já falei de todas elas. Coloquei em causa a sua ligação ao vermelho e verde pois se sabe de onde essas cores surgiram, sabe também que é uma ligação sem sentido que mais uma vez não identifica a nossa nação.
"E como é que alguém pode dizer-se cidadão de pleno direito de um País, chamando "objecto ridículo" ao Estandarte Nacional, pelo qual morreram mais de sete mil Portugueses em La Lys, mais de oito mil em Angola, Moçambique e Guiné e tantos outros em tantos lugares do Mundo?"
Nem um Português deu a vida pelo estandarte. Ninguém vai para a guerra lutar por um estandarte ou bandeira.
"Se não gosta da Bandeira, faça à memória desses homens, desses soldados, um favor: cale-se."
Digo-lhe o mesmo. E digo mais se respeita tanto assim a bandeira, vá pregar para a porta das pessoas que deixam apodrecer na janela, que andam com elas a servir de avental, saia, capa à super-homem. E todos aqueles que usam como se fosse a bandeira nacional, uma mutação qualquer feita na China.
"Como símbolo da Pátria, a Bandeira Nacional merece todo o respeito dos cidadãos. Ela deve ser incitamento ao caminho da honra, do dever e do amor a Portugal."
O amor à pátria não está nos seus símbolos!
"Ao chamar à Bandeira Nacional "objecto ridículo" você envergonha a Boina que diz que usou."
Não me envergonho da boina pois não me foi dada, foi conquistada e não em nome da bandeira, brasão ou qualquer estandarte, foi sim em nome da pátria que continuará a existir independentemente dos símbolos que sejam criados para a colorir.
Um militar não tem de honrar uma bandeira, o dever militar é de honrar o seu juramento que apesar de se referirem a ele por nome com alusão à bandeira, é um juramento à pátria. Juramos defender a pátria até ao custo da própria vida, não a bandeira. A bandeira nem sequer é mencionada.
Um soldado está perante a bandeira "à vontade" não é nada de especial, mas se toca o hino nacional, aí sim apresentamos arma tal como se apresenta ao Presidente da républica, Generais e CU's.
Por último, se violarem a bandeira nacional, rasgando-a, queimando-a ou utilizando-a indevidamente, o militar não actua pois não tem de actuar, no entanto se o fizerem à constituição, aí sim, os militares agem em sua defesa.
Um objecto decorativo não define um povo ou nação, não dá nem retira liberdades ou direitos e os deveres militares são indiferentes a esses objectos.
segunda-feira, novembro 26, 2012 5:15:00 da tarde
O Anónimo deve gostar de ter uma bandeira maçónica como bandeira portuguesa. Azar para si que nem todos os portugueses são mentecaptos.
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