Graças ao comentário da Senhora Dona Foi Bom, encontrei algo de muito perturbante.
Ainda sobre o meu texto anterior.
Ora, se os radicais de esquerda consideram a roupa da marca Thor Steinar como roupa de Neo-Nazis... Vejam este casaco:
Reparem na etiqueta dele!
Agora vejam a seguinte imagem:
AHHHHHHHHHHHHH, os escoteiros são SkinHeads.
Bloco de Esquerda, já para a rua atacar esses Neo-Nazis que ajudam velhinhas!
Roupa. Nada mais do que uns tecidos de uma marca nórdica, estão no centro de confrontos com a policia em Hamburgo, depois de confrontos no Luxemburgo e em Berlim.
No centro da cidade de Hamburgo, num grande centro comercial, foi aberta uma loja de roupa, que representa a marca "Thor Steinar". Uma marca de roupa casual desportiva, com influencia viking e Celta.
Militantes de esquerda radical, atacaram a loja. Militantes Alemães equivalentes ao BE Português. Ou seja, idiotas desocupados, sem motivações politicas, sob o efeito de haxixe, com carências no que toca a higiene pessoal.
O ideia deles é, "ou a loja fecha, ou vamos destruí-la".
O motivo?
É simples, parece que os Neo-Nazis gostam de usar essa marca. Por os Neo-Nazis serem mauzinhos e também usarem roupas, a loja tem de fechar ou ser destruída. Estes radicais de esquerda acham que os Neo-Nazis devem de andar nus.
Bolas, eu vejo por aqui Nazis com jeans Lévis. Vamos JÁ partir a Lévis toda.
Pois é. Os Skins são maus, são arruaceiros, no entanto os militantes de esquerda, atacam lojas, forçando a brigada de intervenção a escoltar a loja e os seus clientes dia e noite.
As lojas vizinhas, acham que aquela loja, deve ser fechada, pois será um ponto de encontro de SkinHeads. Mas esta gente pensa? Desde de quando é que a malta se encontra em lojas de roupa?
"Hey men, vamos beber uns copos esta noite?"
"Yah"
"Então encontramo-nos no pronto a vestir, aproveito e compro um casaco"
Muito bem, se toda a gente que veste "Thor Steinar" é SkinHead, então eu também sou e nunca recebi o aviso em casa, pois tenho alguns artigos da marca. Se, o facto de usar estas roupas, dá o direito a um radical de esquerda me atacar, então eu vou partir a tromba, a toda a gente que eu vir na rua com uma T-shirt do Che Guevara. Direitos iguais!
Só falta o BE fazer o mesmo em Portugal e ir atacar a "Soldiers" no chiado ou a "Hooligan" no Portugália! Os Skins Portugueses bem como não Skins, compram nessas lojas, mas também compram na lévis, também usam ténis Adidas e botas DocMartens. Vamos já fechar todas essas lojas.
Acho incrível como se julgam as pessoas, por aquilo que vestem. E agora deram em julgar as lojas de roupas como motivadores de tendências politicas.
Se eu visto um casaco de cabedal Thor Steinar, sou skin, se vestir um pullover da minha avó, sou Punk. Então e se eu vestir o pullover da minha avó por debaixo de um casaco Thor Steinar e lhes juntar uns ténis FuBu? Passo a ser um Punk-Skin-Preto?
É uma marca de roupa. Nem todos nós gostamos de vestir uns farrapos velhos que não combinam, como os radicais de esquerda. Há quem goste de usar roupa nova e limpa.
Thor Steinar é uma marca escandinava, com bom gosto no seu design. Atraiu compradores que estão ligados a grupos radicais de direita mas não só eles. No entanto, esses radicais de direita, compram e vão-se embora, enquanto os radicais de esquerda, fazem manifestações, motins e destroem propriedade alheia, como foi o caso desta loja e de uma outra destruída esta semana, a Untouchable.
Afinal quem são os animais?
Será que a frase, "diz-me o que vestes e dir-te-ei quem és", faz algum sentido?
Já lá vão, uns meses em que não falava de relações homem-mulher, pois achava que já tinha discutido todos os assuntos nos meus textos. No entanto, li uma belíssima teoria, que foi compartilhada e expandida em 3 blogues, sobre uma suposta "Maldição" que afecta relações e resolvi, debruçar-me sobre tão interessante tema sobrenatural.
De um modo geral:
Rapaz conhece rapariga, (acham que) se apaixonam, estão sempre juntos, jogos de flirt, o quarto, sexo e depois o desinteresse.
Ora a este final de interesse chamam "A Maldição".
Pessoalmente isto soa-me a um mau filme série B, daqueles que nem ao festival de Cannes vão.
Qual maldição?
Não será isto, mais uma desculpa esfarrapada para justificar a falta de interesse? Interesse que nunca existiu? E se pega moda? Vamos ver imensas pessoas, a desculpar o facto de usar a outra, pelo sexo, como algo de sobrenatural que não podem controlar, uma maldição malévola.
Quantos homens já pararam para pensar um pouco com a cabeça de cima, antes de usarem a cabeça debaixo? Poucos, muito poucos. Nós somos controlados pela cabeça debaixo, deixamos que ela nos controle, pois dá-nos jeito. Toda a merda que fazemos por nos deixar-mos controlar por ela, não nos dá peso na consciência, pois o pénis não a tem, para poder pesar. Por outro lado pensar demais com a cabeça de cima, irá dar-nos dores de cabeça e lá vem a consciência estragar umas boas fodas.
A caça, meus amigos e minhas amigas. Não é nada mais do que a eterna caça. O instinto primitivo masculino de caçar.
O homem ainda hoje sente necessidade de caçar, sem ser por alimento. Existe a caça desportiva em que o interesse desaparece, depois do animal abatido, voltando o nosso interesse pelo próximo alvo.
Nas relações passa-se o mesmo. O interesse por uma mulher e o desafio que ela representa. Um homem pode caçar numa noite num bar, levá-la para casa e nunca mais lhe ligar. Mas, conseguimos ser cruéis ao ponto de sondar, de manter uma relação com ela durante imenso tempo, até ao objectivo final, o sexo.
Se der luta, mais entusiasmante será a caça, mas o interesse termina da mesma forma, com o "tiro" final.
Maldição? Não, não é nada disso. No fundo, nós sabemos que será assim, pois quando não o é, não nos sentimos da mesma forma, não pensamos da mesma maneira e o sexo, será unicamente um bónus para nos completar e não um objectivo a atingir.
Não existe qualquer tipo de maldição.
Mas não pensem que é só o homem a fazer isto, a emancipação da mulher também a coloca ao nosso nível, em menor escala, mas elas também o fazem.
Enquanto o homem o faz pelo seu instinto primitivo pela caça, devido ao facto de nunca ter parado para pensar e acima de tudo, parado para se conhecer um pouco melhor.
A mulher fá-lo por motivos semelhantes, normalmente por vaidade, auto-estima.
Um dos melhores exemplos é quando nós namoramos com uma mulher extremamente bonita, a quantidade de "amigas" e colegas que nos acham interessantes. Se elas nos conseguirem levar a trair a nossa namorada, melhoram a sua auto-estima, pois passam a achar que estão num patamar superior à traída. Porque digo isto? Porque essa fila de mulheres interessadas em nós, diminui ou desaparece totalmente quando o nosso namoro termina.
Lá se vai o desafio, mas não podemos chamar-lhe maldição!
No fundo o problema de ambos é o mesmo, a falta de confiança neles próprios, o conhecerem-se pouco e mal, faz com que sintam necessidade de usar outras pessoas com o objectivo e aumentar a sua auto-estima.
Falar numa suposta maldição é colocar uma piada perigosa, no meio de um assunto relativamente simples.
Ela: Quer dizer depois do sexo da semana passada, nunca mais me telefonaste... Antes telefonavas todos os dias.
Ele: Desculpa lá, eu estou amaldiçoado. Já agora tens o numero de telefone da tua prima que é freira?
Este será como que um conto infantil em que o alvo não são crianças, mas sim o/a Português/Portuguesa esquecido/a. Todos os Tugas eleitores que se esqueceram já de um passado recente e se preparam para votar neste animal, que tenho quase a certeza que será a nossa próxima Primeira Ministra.
Antes de pensarem no futuro, lembrem-se do passado. A única maneira de não repetir erros do passado é recordando-os de maneira a evitá-los.
Este conto chama-se:
A Vaca Ferreira Leiteira:
Era uma vez uma vaca, não uma vaca qualquer, esta vaca era uma vaca letrada.
Certo dia o Burro que se estava a candidatar a Primeiro Ministro, virou-se para a vaca e disse:
Burro:Óh Vaca Ferreira Leiteira, queres ser minha Ministra da Educação? Vaca:Éh pá, Burro, eu não percebo nada dessa merda, eu nem gosto de putos. Burro:O que é que isso interessa? Se fosses competente eu não te convidava. Vaca:Então aceito. Assim posso massacrar os adolescentes com regras inúteis.
E lá foi a vaca toda contente, estudar um plano maquiavélico para lixar uma geração inteira.
A sua primeira medida, foi fazer uma reforma radical de um dia para o outro, sem deixar que os jovens se preparassem. O objectivo, era reduzir o sucesso escolar, em principal reduzir a quantidade de alunos no ensino superior.
Toda essa geração que era denominada de rasca, ficou um pouco chateada com a Vaca Leiteira, fizeram greves e manifestações.
Certo dia, alguns desses adolescentes tiveram a ideia de virar o cu à Vaca Leiteira, com a confiança de quem sabe, que uma vaca nunca os poderia enrabar.
Grande erro.
O governo do Burro foi substituído, a Vaca Leiteira entrou num retiro espiritual, para desenvolver o seu plano maquiavélico de perseguir e destruir a geração rasca para toda a eternidade. A geração que teve a ousadia de questionar as suas ideias de merda.
Por entre risos maquiavélicos a vaca disse:
"Esses cus que me mostraram, hão-de ser enrabados a seco, nem uma gota de vaselina"
A Vaca soube esperar e anos depois, preparou o seu regresso para mais uma investida.
O Camelo candidatou-se a primeiro ministro e virou-se para a vaca, dizendo:
Camelo:Vaca Ferreira Leite, queres ser minha Ministra da Educação e ganhar muito dinheiro sem fazer um cu? Vaca:Não. Mas já que falas em cus, eu quero ser Ministra das Finanças. Camelo:Mas o que sabes tu de Finanças? Vaca:Nada! Camelo:Muito bem, o lugar é teu.
O plano da vaca deu certo. Como Ministra das Finanças iria ter influencia sobre a geração rasca que lhe mostrou o cu, geração que terminou os estudos e hoje entrou no mercado de trabalho.
A vaca cria códigos do trabalho sem pés nem cabeça, o que afecta toda a gente e não só a sua geração alvo. Até que um dia resolve aumentar os impostos. Aumenta uma vez 3% e uma geração aperta o cinto. Pouco tempo depois aumenta uma segunda vez mais 2% e os cintos começam a rebentar.
Mais uma vez o governo é substituído e com essa substituição a vaca sai do poder, sem antes afirmar:
"Os vossos cintos rebentaram, as calcas irão cair. Quando isso acontecer. Cá estarei para vos sodomizar"
Dito e feito. O plano da vaca deu certo a geração alvo tem neste momento as calcas pelos joelhos, devido aos cintos que há muito rebentaram. Teem as cuecas já rotas por não terem dinheiro para cuecas novas.
Hoje a vaca, candidata-se a primeira ministra e quando ganhar irá ter poder sobre todos aqueles rabos nus, que um dia lhe foram mostrados.
A Vaca Ferreira Leiteira, já tem um lema de campanha que é:
"A enrabadela final a Portugal"
Esta história poderá terminar aqui se a geração rasca for suficientemente inteligente para votar em qualquer outra pessoa, sem ser ela. Mas eu perdi a fé em acreditar que a minha geração não é rasca, acredito que sim, que é e que vão votar nela.
Sinto pena dos vossos cus, que foram tão estimadinhos até agora. O meu, encontra-se já a 3.000Km de distancia, fora do alcance da vaca.
Lembrem-se uma vaca vingativa com tendências sodomitas é pior que uma manada de vacas loucas.
O Final desta história será escolhido por si. Sim, por você que me lê.
Escolha já o seu final!
Final 1 A Vaca Ferreira Leiteira perde as eleições e a geração rasca foi feliz para sempre.
Final 2 A Vaca Ferreira Leiteira vence as eleições e a geração rasca foi enrabada para sempre.
Escolha já, o futuro dos vossos rabos, está nas vossas mãos!
..........X..........X..........
Moral da História:Se não querem ser enrabados, não virem o cu a ninguém!
Ficou a faltar uma verdadeira Conversa de gajo, que finalmente vos apresento.
Numa noite só de homens, durante uma despedida de solteiro. Depois de jantar e de beber muito, lá estávamos nós num bar "Doll House", que é tipo o bar do filme "Coyote bar", mas com mulheres menos vestidas em cima do balcão.
Estávamos a fazer tempo antes de ir para um outro local, onde tínhamos contratado duas strippers e uma dominatrix, para ver se ajudavam o noivo a ganhar juízo.
H.K: Hoje não estás nos teus dias.
Crest: Não estou?
H.K: Não, estamos aqui há duas horas e ainda não te meteste com uma única gaja.
Crest: Ainda não vi uma, que merecesse que eu me levante.
C.R: Olha aquela, tão booooooaaa!
Crest: É boa, mas burra como este copo!
C.R: Mas o que é que isso interessa? Vai lá!
Crest: Ela é loura burra, não vou!
H.K: Mas tu queres foder ou estudar?
E pronto, não é fácil calarem-me, mas esta deitou todos os meus argumentos por terra.
Apesar de isto ser uma conversa de homem, onde o importante é comer a gaja, ali estava eu, preocupado com o baixo Q.I. do alvo.
Se estivessem raparigas connosco, iriam dizer que eu estava certo, em exigir mais do que um bom corpo, mas no meio de homens o problema é outro.
Qual era o problema?
Falta de álcool!
Mais dois vodkas e a inteligência deixou de ser factor. Pois, para que raio exige um gajo inteligência quando a intenção não é iniciar uma relação duradoura, mas sim uma coisa passageira. É que no final, um gajo saca-lhe o numero de telefone, que é como que um prémio, mas nunca telefona. Por isso até é bom que ela não seja muito inteligente.
Não estou a ser machista nem insensível, nem cabrão. É um facto, que por vezes um gajo esquece-se dos seus objectivos.
Mas quem é que acha que vai encontrar a mulher/homem dos seus sonhos, às 03:00 da manha num "antro de perdição"? Mas lá por não procurar uma esposa, isso não faz de mim um celibatário, por isso neste caso, nesta noite, eu estava errado e assumo esse erro.
"Carochinha encontra uma moeda de 5 Reis ao varrer a sua casa. Com esse dinheiro comprou uns brincos e um colar nos chineses, indo logo sentar-se à janela apregoando a sua vontade de casar e apreciando os diversos pretendentes que por ali vão passando.
Vão então passando, o burro, que ela rejeitou por ter a voz feia. O cão, ela rejeitou por ter a voz grossa. O gato foi rejeitado por ter a voz fina. O rato, que se chamava João Ratão, foi aceite, preparando-se então ambos para irem para a igreja. Casaram e foram felizes até ao dia ao dia que o João Ratão, guloso caiu no caldeirão"
OK, além de desesperada para casar, a gaja é exigente. Mas pronto, toda a gente tem o direito de ser exigente.
Um rato, casa com uma carocha, nem imagino que putos sairiam de tal relacionamento, foi um favor ao mundo que ele tivesse morrido, antes de procriar com aquele insecto.
Intriga-me a morte do rato, como é que ele morreu, caindo dentro do caldeirão de comida que a carocha estava a fazer? Bolas, é uma carocha. A carocha é mais pequena que o rato, porque raio usava ela um caldeirão tão grande?
Isto só pode ter sido um crime passional. A Carocha planeou a morte do Ratão, só pode!
Mas o grave é:
Que tipo de mulher, acha uma moeda, ou mesmo que não ache nenhuma, se enfeita com merdas baratas e se coloca à janela a oferecer-se para casar? Enfim, a oferecer-se.
Ora eu não sou burro, nem cão, nem gato nem mesmo rato e muito menos doido. Se uma gaja está a janela a oferecer-se é porque alguma coisa ali está errada. Muito provavelmente está frita da tola ou a vender o corpo.
Que tipo de homem, busca uma mulher que se oferece, ainda por cima, uma que "queimou" o único dinheiro que tinha num colar e brincos. Logicamente, ela iria chular o rato até ao tutano.
Que mensagem passa esta história às crianças? É que esta é uma estória analisada nos primeiro de segundos anos do primeiro ciclo. Os professores parecem dizer que é errado ser-se guloso, mas será que dizer a crianças de 6 e 7 anos que estar à janela o oferecer o corpo é normal?
Pessoalmente acho a estória de um mau gosto sem limites.
Os adultos como pais, devem é avisar os filhos que quando virem uma gaja à janela a oferecer-se, para fugirem o mais depressa possível para o mais longe possível. Nem que seja para uma loja de doces, onde se encham de chocolates até apanharem uma diarreia.
A moral da estória deveria ser, mais vale apanhar uma caganeira de doces, do que casar com uma desesperada!
Segundo o que apurei, este MC de facto nao fez nem faz parte da banda. O tema em questao nada tem a ver com os Da Weasel e a sua inclusão em bootlegs, tem unicamente a ver com o facto de o McXeg ter sido convidado pelos Da Weasel.
O facto de retirar os dois parágrafos deste texto, serve só para distanciar os Da Weasel do Mc Xeg, o que não significa que retiro o que disse sobre eles, simplesmente, irei emitir a minha opinião num texto dedicado unicamente aos Da Weasel.EDIT
Passo a transcrever a letra. Chamo a atenção para o facto, de que a letra foi escrita como é cantada e os erros ortográficos e gramaticais, devem-se ao autor da letra e não a mim. No final podem ouvir a única versão do tema cantado, felizmente não existe nenhum vídeo com imagem. Foi esta a versão, da gravação final do tema.
A critica será divida em duas partes. A critica ao assunto do tema e à Rima.
Vaca de Merda:
"Agarradas só aqueles que lhe podem dar alguma cena Fingimento e falsidade, fazem-no sem problema Pa todas essas putas cheia de truques e esquemas É pra voçês suas vacas que eu dedico este tema"
Assunto: O principal problema desta letra é que começa, falando no plural. Mais tarde percebemos que ele escreveu para uma rapariga em particular, mas este inicio no plural, joga contra eles.
Rima: Nesta primeira quadra, a rima é quase interpolada, mas onde o segundo verso rima com o quarto. O primeiro e terceiro não rimam. É algo de normal em letras de músicas, mas isto serve como nota para mais tarde.
"Respeito todas as damas que mereçem respeito, Mas não aquelas putas que se vestem a preceito Rabo espetado, decote a mostrar os peitos, Só que a vossa beleza não esconde os vossos defeitos"
Assunto: Esta quadra é contraditória e hipócrita.
1- Contraditória, pois ele refere que respeita todas as "damas" (dama = mulher) que merecem respeito, excepto algumas. Ora bem, na minha opinião toda a gente merece respeito sem excepção, no momento em que achamos que deixam de merecer o nosso respeito, não significa que teremos necessariamente de lhes falar ao respeito. Devemos sim, passar a ignorar essas pessoas.
2- Hipócrita, pois todos os homens gostam de rabos espetados, todos os homens gostam de decotes e é lógico que um decote mostra os peitos, pois não servem para mostrar os tornozelos.
Tenho a certeza, que eles olham para o lado quando passa uma mulher de jeans apertados, com tudo no sitio e um decote apetitoso, se não gostam, é porque olham para seres mais peludos de voz grossa. Daqueles que lhes põem as mãos nos ombros e estranhamente um dedo no cu.
Rima: Nesta segunda quadra, a rima interpolada da primeira quadra foi esquecida e substituída por rima emparelhada, onde o primeiro verso rima com o segundo e o terceiro com o quarto.
"Não é o vosso under-bra, nem calças justas ao cu, Tou-ta a tratar por voçê mas vou tratar por tu Sim, TU sua puta de merda, Esse teu ar superior não esconde a escáfia que levas"
Assunto: Apesar de ser wonderbra, nao deixo de achar interessante o termo under-bra, pois o soutien nao deixa de ser underware.
Mas aqui percebemos que a letra se dirige a uma mulher em particular, daí ter achado ofensivo o plural usado no inicio do... errrmmm... como hei-de dizer... "poema?".
Rima: Ora nesta quadra, encontramos uma espécie de rima emparelhada, onde a primeiro verso rima com o segundo e os outros dois não rimam com nada. De maneira a estudar melhor esta quadra, tentei dividir os versos na localizacao da virgulas. Após fazer isto ficamos com uma quadra de rima interpolada como na primeira quadra da letra, mas sobra-me um terceto que é impossível transformar em quadra, levando-me a questionar, sobre o que é isto.
"Quem não te conheçe faz de ti uma dama se bem, Mas mal tiras as calças vê-se logo a rotação quisso tem Nádegas descaídas, boa abertura de pernas, Já deu pra ver que muito urso, entrou nessa caverna"
Assunto: Já vi muita mulher nua e nunca, NUNCA na minha vida consegui ver a "rotação" de uma mulher, após ela tirar as calças. De facto já estive com mulheres bastante vividas, com rabos mais firmes que o meu e o meu está bem firme, ainda não foi atacado pela gravidade.
Também não percebo o que a abertura de pernas, tem a ver com o sexo, conheço imensas pessoas que fazem a esparregata e não são putas. Também duvido que todas as putas façam a esparregata.
Gostaria de salientar, que não percebo como é que as nádegas da rapariga estão descaídas, quando no inicio do tema, ela andava de rabo espetado. Não faz sentido. Por tudo isto, sinto-me um pouco perdido nesta quadra.
No entanto e verdade seja dita, achei piada à analogia entre caverna e vagina, após usarem o termo urso para definir homem. Que haja um pouco de inteligência no meio de tamanha estupidez.
Rima: Mais uma vez um retorno à rima emparelhada, nos primeiros dois versos e uma estranha tentativa de rimas entre "pernas" e "caverna".
De maneira a aumentar o valor poético da quadra, ele poderia ter usado "cavernas", passaria a rimar e o leitor identificaria esse plural, como uma referencia à vagina e ânus da dita dama.
"Gestos, gemidos a podridão é eterna, E quando falas, humpf, o teu hálito cheira a esperma Rodas-te lá na escola, depois rodas-te na minha rua Quando eu fui á tua zona, já eras famosa na tua"
Assunto: O que posso dizer é que esta quadra, por mais que tente não faz sentido para mim. Se ela rodou na escola e depois na rua dela, é lógico que ela já era famosa na rua dela, quando ele lá foi, mas é desnecessário usar "tua" duas vezes no mesmo verso. Não querendo parecer um poeta de algibeira, eu escreveria esta quadra da seguinte forma:
"Rodas-te lá na escola, depois rodas-te na minha rua"
Quando vieste à minha zona, já eras famosa na tua"
Claro que esta minha versão, nunca será uma obra poética, mas faz mais sentido que o original.
Rima: Ora aqui aparece uma novidade, uma rima emparelhada, onde em vez do tradicional primeiro verso a rimar com o segundo, eles não rimam, pois por mais que tentam, "eterna" e "esperma" nunca irão rimar. A rima passou a ser surpreendentemente entre o terceiro e quarto verso.
"Rodas de rua em rua, quando tás conhecida mudas pra outra Com direito a três sabores, na cona, no cu e na boca A foda põe-te louca, louca como uma vaca Primeiro matas o vício da cona depois tentas sacar paca
Oferece-me isto, ofereçe-me aquilo põe-te a mão no caralho e aperta os mamilos Depois fazes-te de inocente, cheia de truques e toda púbica É melhor cantares outra canção que eu já conheço essa musica"
Assuto: Aqui não entendo o que ele quer dizer com "põe-te a mão no caralho". Ora "põe-te" é colocar nela própria e visto que ela é feminino, não tem caralho. Ele deveria dizer "põe-me" ou "põe-lhe". A utilização de "põe-te" leva-me a pensar que se refere a um transsexual, mas se assim for a utilização de "cona, caverna e rata", deixa de fazer sentido.
Rima: Aqui é quando ele se espalha ao comprido, "Outra" não rima com "boca" e não sei até que ponto é que "paca", não foi um termo inventado para rimar com "vaca". Mesmo assim, esta ainda não é aquilo a que chamo, rima de merda, chamo-lhe sim, rima forçada, porque sou um gajo educado, quando quero.
"Refrão 2X
Puta do caralho sua vaca de merda Lava-me essa boca, fecha-me essas pernas Não, tu daqui não levas nada Tás muito batida e eu não curto de carne mastigada"
Assunto: Aqui começa o tipo, gajo de "garganta" a falar, o tipo de gajo que desdenha mas quer comprar. Conheço muito que dizem "nunca irei foder aquela gaja, porque ela fode com todos". Este é o tipo de gajo que diz isto, pois ela fode com todos menos com ele e assim que ela estalar os dedos, ele salta-lhe para a espinha. Conheço muitos assim, adoro esperar até ao dia em que lhes esfrego isso na cara.
É por estas e por outras que nunca digo, "esta gaja não foderei". Por outro lado, eu também sou o tipo de homem que come e cala.
Rima: Mais uma tentativa de forçar rimas entre "merda" e "pernas". Quando falhamos à primeira tentativa, a segunda chama-se de teimosia, no caso das rimas, a segunda chama-se estupidez.
"Quando te vejo a passar com alguem ao lado Penso cá pra mim, olha mais um coitado Caíu na armadilha, mordeu o anzol como muita gente Tu és linda como o sol que até custa olhar de frente
Tu és a plástica de roupas, bases e cremes, Não acredito quando falas, não acredito quando gemes Não acredito no teu choro, não acredito no teu sorriso Devias mudar de atitude e pensar ganhar juízo"
Assunto: O facto de ele não evitar olhar e comentar quando ela passa com outro, dá-me a entender que isto é dor de cotovelo, ou de corno. Se eu não tenho qualquer interesse numa gaja, não afecta minimamente com quem ela está. É que nem sequer falo nela, muito menos lhe dedico uma musica, ainda por cima escrita por mim. Este senhor importa-se, ao ponto de escrever sobre isso. Isto é sem dúvida amor ou negação do mesmo!
Rima: Aqui está um exemplo de rima emparelhada em duas quadras que é quase perfeita, o que impede a perfeição é a rima questionável entre "sorriso" e "juízo", que afecta a obra escrita, mas cantada a rima passa a ser aceitável. Os meus parabéns!
"Em vez de zona em zona, rodar de pau em pau, Dar o cu, dar a cona pedir guito e dizer xau Devias de evoluir como pessoa subir o próximo degrau, E raspares-me dessa cona esse cheiro a bacalhau"
Assunto: O "cheio a bacalhau" é um termo para definir o aroma característico das partes sexuais. Esse cheiro não vai lá com raspagens. O melhor método que conheço para retirar esse cheiro, não é sequer higiene pessoal. Pois mesmo que se tome banho diariamente, depois de um dia de trabalho o cheiro a "bacalhau", estará lá. É normal. A melhor maneira de o combater é com depilação, pois esse cheiro é gerado pelos pelos e não pela pele. A depilação genital, é um acto que aprecio muito e recomendo. Apesar de ter as suas desvantagens, as vantagens são recompensadoras.
Rima: Fantástico, esta sequência de quatro versos em que todos rimam, é a única quadra que respeita a rima mais difícil do hip-hop. Por isso como dizem os "hipopianos" Respect!
"Puta perdes-te a luta, queres pedir desforra A ultima vez que tive contigo, deixei-te suja de Hummmm Fui mais uma vitima que conseguis-te apanhar, Na cona duas camisas, no cu tem de ser com camara de ar"
Assunto: Ora aqui está o que eu já imaginava. O nosso herói que desdenha, lá caiu na caverna dela. Ou seja, ele não a comeu, ela é que o comeu, como que dizendo "tomá lá uma esmola e está calado". Acho que é por isto que ele lhe tem tanta raiva.
Rima: Apesar de propositadamente o segundo verso não rimar, "Hummmm", está a substituir a palavra "esporra", que depois de tanto palavrão e ofensa usada neste texto, não percebo a censura a esta palavra. Caso a tivesse colocado, seria um excelente exemplo de rima emparelhada.
"A tua unica virtude é que fodes com preservativo, No meio de tanta merda que haja algo positivo Gostas de andar de cu tremido, puxado a gasolina Caralho é o combustivel da tua vagina,
Ser puta tá-te no sangue não podes mudar a sina Pois logo aos 11 anos deixas-te de ser menina Dez anos passaram a armares-te em boa puta histérica Com essa cona contaminada cheia de virus e bactérias"
Assunto: Foder com preservativo, não é nem nunca será uma virtude, mas sim um acto responsável.
Ser-se puta não é um vírus que transmita por via sanguínea, acho que este senhor também pensa que se apertar a mão a um homossexual vira paneleiro.
Posso falar por experiência, pois tenho um amigo que é transsexual há 10 anos, poucos sabem que ele é na verdade um homem e eu até o cumprimento, como todas as minhas amigas, com dois beijos. E não, nunca tive qualquer queda ou curiosidade em relação à homossexualidade, nem sequer me deu vontade de calçar uns sapatos de salto alto. Como cobaia neste teste, provei pessoalmente que não é contagioso.
Quanto aos vírus e bactérias da vagina dela, bem... Bactéria é normal, elas estão em todo o lado, nós trocamos milhões delas num simples beijo. Quanto ao vírus, ela até pode ter uns vírus de doenças venéreas, mas se os tem, acho que o autor da letra descobriu da pior maneira, pois também lá andou. Claro que ele referiu usar dois preservativos e uma câmara de ar... mas o herpes não liga a essas merdas.
Rima: Os primeiros 6 versos faziam-me antecipar um JackPot de rima emparelhada até aparecer, "histérica" a tentar rimar com "bactérias", por causa das bactérias que estão obviamente em todo o lado e não só na vagina. Este gajo, fodeu a rima toda!
"Refrão 2X
Sentada no café, passas a tua vida Á noite colas-te a alguém pra ires dar uma saída Sempre colada a quem tem charros pra apanhares umas mocas Ou então fazer noitadas, levar na cona e dar na coca"
Assunto: Neste caso, são escolhas. O facto de não trabalhar, fumar charros e dar na coca, não acho que seja algo de criticável, até que viole liberdades de terceiros. A violação da lei no que toca à cocaina é um problema com a justiça e não com qualquer outra pessoa.
Todos nós somos livres de fazer as nossas escolhas e as escolhas erradas, receberão o respectivo castigo mais tarde ou mais cedo.
Rima: Desisto, este senhor não aprende... "mocas" rimar com "coca"? Porque raio não escreveu ele: "pra apanhares uma moca", não retirava o valor literário, pois ele é nulo, mas a rima vencia.
"Só olhas pra ti e quem queira estar contigo Só pensas em ti, só olhas para o teu umbigo Talvez um dia, o tiro te saia pela culatra Pois é muita ambição misturada com comichão na rata"
Assunto: O culto do "eu", é algo que acho indispensável no ser humano, temos de pensar em nós, olhar para nós, gostar de nós. Só quem se ama realmente, poderá verdadeiramente amar alguém. Até que alguém goste realmente de si, deve fazer o culto do "eu", para se conhecer e amar-se. Neste caso, ela está no caminho correcto e só assim poderá perceber o que realmente quer.
Rima: "culatra" e "rata"? Desisto! Eu não tenho nada contra escrever merda, mas se vamos escrever merda, podemos tentar escreve-la bem!
Acho que a minha critica, não foi agressiva, foi uma mera análise lógica a algo que foi escrito de cabeça quente e não foi devidamente revisto.
O meu conselho, é que este senhor, deve esquecer a sua paixão por esta menina e partir para outra, ou esperar que ela se encontre e ao encontra-se, encontre o seu rumo e aí, este senhor poderá fazer o que me parece ser o seu sonho, ficar com esta "vaca de merda" que ele tanto ama.
É verdade, um Tuga de 58 anos, residente em Hamburgo faleceu, de uma das formas mais ridículas de sempre, uma daquelas mortes que deu uma vontade mórbida de rir a muita gente.
Após saírem do trabalho, tendo mentido às esposas, dizendo que iriam fazer horas extraordinárias, um grupo de 4 Portugueses dirigiram-se a um dos muitos bares de alterne na Reeperbahn, uma das maiores avenidas de divertimento nocturno da Europa.
O homem em questão foi encontrado morto em cuecas. Segundo o relato da prostituta que alertou as autoridades, assim que ela se despiu totalmente, o homem levou as mãos ao peito e caiu para o lado.
Os amigos após ouvirem os gritos da prostituta e de se aperceberem do que se passou, fugiram todos, num acto heróico de tentarem salvar as suas vidas, que iriam ser colocadas em causa, não pela prostituta nua, mas sim pelas suas esposas. Em poucas horas foram todos detidos para averiguações, pela policia criminal. Os três homens serão agora acusados pelo estado de Hamburgo de homicídio por negligência, visto que o homem perdeu a vida por não ter recebido qualquer tipo de assistência. A prostituta foi ilibada de qualquer culpa, devido a ter entrado em estado de choque.
A família do defunto foi levada a identificar o corpo, não na morgue mas sim no bar de alterne, só após a identificação do corpo, ele foi retirado pelos bombeiros.
A história espalhou-se como o vento, pois os Tugas adoram estas merdas.
Acham que os comentários se referiram à sua infidelidade?
À mulher e filha que perderam o sustento na sua casa?
À vergonha que ambas foram expostas, ao identificar o seu pai e esposo em cuecas num bar de putas? Não. O comentário dos Tugas foi:
"- Foda-se morreu antes de foder. Se é para morrer, que se morra de colhões vazios"
Somos um povo cheio de originalidade e com um sentido de humor, fora do vulgar.
"Aqui estamos, tendo a mesma velha discussão novamente. Lá vai ela, o mesmo jogo que parece não ter fim. Se eu conseguisse dizer as palavras certas, sei que faria com que ficasses. Se eu conseguisse dizer as palavras certas, tudo ficaria bem.
Mas se partires, eu não irei acreditar que será para sempre. Podes partir, eu nunca partirei, pois isto não é o fim.
Relembrando a noite anterior. Conversar não melhora as coisas. Eu sei que ela tentou, mas todo o meu mundo é ela e aquilo que temos agora.
Mas se partires, eu não irei acreditar que será para sempre. Não desistirei, mesmo que ela diga que terminou. Sei que será diferente desta vez, se ficares...
Quando escrevemos esta história, como terminava? Era tu e eu, para toda a vida. Vá, não o digas, pois podemos tentar novamente, pois se eu te abraçar, isto pode durar.
Ali está ela, suave, com lágrimas na cara, batendo-me, oh meu Deus isto é o fim Eu esperaria aqui por ti, mas não há nada mais que eu possa fazer."
(Offspring - Denial Revisited)
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Esta é sem dúvida uma letra que contrasta com a do meu texto anterior.
No texto anterior, ambos aceitam o final de uma relação, o amor fica em ambos, enquanto continuam as suas vidas.
No caso deste tema, o facto de ela querer um final, mesmo que lhe custe. A pressão dele para salvar uma relação sem futuro, faz com que o amor morra. Aqui o amor não fica, ele é transformado em mágoa ou pior ainda em ódio.
O final custa sempre e o final patente nesta letra é infelizmente o mais comum nas nossas vidas. Por muito que custe aceitar que terminou, prefiro um final como o do texto anterior, pois nele serão sempre lembrados os momentos bons, enquanto num final como este, os maus, são os que ficam gravados na nossa memória.
Sou levado a pensar que é por motivos egoístas que se luta desta maneira, pois se o sentimento for esgotado e substituído por dor e mágoa, torna-se mais fácil aceitar o fim. Ou seja, massacrámos tanto a outra pessoa para voltar, que ela não nos quer ver à frente nem pintados. Não nos resta outra opção se não aceitar e seguir em frente.
Mas a que preço? Será que vale a pena pagar tão caro, para aceitar algo que não queremos?
O difícil é aceitar no momento. Um quer o fim, o outro no máximo pode pedir esclarecimentos e aceitar. Tem de aceitar não existe outra opção lógica, pois não se pode obrigar ninguém a nada.
Depois vem a história do superar. Como se supera? Tudo se supera, leva mais tempo a umas pessoas do que a outras; mas tudo se supera. A frase, "não posso viver sem ti", é falsa, toda a gente pode viver sem a pessoa que acha que lhe é tão essencial como o ar.
Há de facto pessoas insubstituível, mas não existem pessoas de quem dependa a nossa vida.
Tudo se supera e a versão do texto anterior é a mais difícil de superar, mas é também a única que deixa boas memórias, tal como a única que deixa a porta encostada, para quem sabe... Um dia!
"Mil vezes te vi ali, a gravidade de uma aterragem lunar. Fazes-me querer correr até te achar. Excluo o mundo longe daqui. Derivo para ti, és tudo o que ouço, enquanto tudo o que conhecemos se desvanece na escuridão. Metade das vezes o mundo está a acabar, na verdade parei de fingir. Nunca pensei que eu, tivesse mais para dar. Pressionando-me tanto. Aqui estou sem ti, bebendo a tudo o que perdemos aos erros que cometemos. Tudo irá mudar. Mas o amor permanece o mesmo.
Encontrei um lugar para onde escapamos, levado-te comigo para esse espaço. O zumbir da cidade como o som de um frigorífico. Ando pelas ruas, paro em sete bares, tenho de saber onde estás. As caras ficam ofuscas, todas parecem iguais.
(...)
Tanto para dizer. Tanto para fazer. Nada de truques. Havemos de superar. É tudo o que temos para jogar. Nós deveríamos ter o sol. Poderíamos estar por dentro. Em vez disso, aqui estamos. Metade das vezes o mundo está a acabar, na verdade parei de fingir. Muito tempo, tempo demais a defender. Tu e eu já não fingimos.
Nunca pensei que eu, tivesse mais para dar. Pressionando-me tanto. Aqui estou sem ti, bebendo a tudo o que perdemos aos erros que cometemos. Tudo mudará. Eu desejo que durasse para sempre, como se pudéssemos durar para sempre.
O Amor fica, sempre igual."
(Gavin Rosdale - Love remains the same)
......X......
Como raras vezes acontece, encontrei uma outra outra letra com a qual identifico a realidade.
Quantas vezes por amor não fingimos que podemos superar tudo, só para que dure para sempre, quando na verdade nos estamos a enganar? A lutar por uma causa que é válida, mas uma causa perdida? Pressionando os nossos próprios sentimentos até ao ponto de ruptura. Nada é perfeito, mesmo quando estamos perto da perfeição. Neste casos o amor termina mas fica igual, uma contradição que acontece muitas vezes. As pessoas não se deixam de amar, simplesmente passam a amar sozinhas à distancia, pois juntas não dá mais.
É difícil parar de fingir, mas o segredo está em parar antes que o sentimento morra, pois aí o amor se desvanece e foi tudo tempo perdido, onde só se guardará memórias más de um final que apagará todos os momentos bons, juntos. Infelizmente, na maioria dos casos é só isto que fica do amor, mágoa. Não deveria ser assim, mas é devido à teimosia de lutar por um amor que não resulta.
É preciso superar e é possível superar a separação, pois é preferível ver a pessoa que amamos a sorrir longe de nós, do que a chorar no nosso ombro.
No final, não há nada que pague aquele olhar trocado, depois de a relação ter terminado. Um olhar mostrando um sentimento especial que ainda existe num canto escondido do coração. Um sentimento adorável, por ser eterno, devido a ambos sentirem que poderia ter sido melhor, mas sabendo que não vale a pena voltar... Talvez um dia... Provavelmente nunca!
Essa troca de olhares é linda e é um sentimento raríssimo. É aquilo que deveria ficar, se não fossemos teimosos em forçar uma relação até esgotar o sentimento.
Um homem com emprego medíocre e um aspecto que não chama a atenção pela positiva, tinha um sonho. Esse sonho, motivou-o a participar num concurso de televisão no Reino Unido.
Quer seja no Reino Unido, Portugal, Alemanha ou qualquer outro país, este programa é visto em particular, por muitos que querem rir um pouco da falta de talento de muitas das pessoas que participam.
O Paul foi gozado, não foi levado a sério, depois de dizer "Eu quero passar a minha a fazer aquilo que acho que nasci para fazer. Cantar Opera". O ar de gozo do júri e os risos do publico, foram calados assim que este homem abriu a boca para cantar.
Nos primeiros segundos, ele arrancou lágrimas. No primeiro minuto conquistou o publico. Podem ver o júri, nota-se que tal como eu sentiram um arrepio. Devem reparar no minuto dois do vídeo, como a elemento feminina do júri sente um arrepio. Ele calou um país, em poucos dias comoveu a Europa e o mundo.
Ele não só passou à final, mas venceu, e como prémio, além de gravar um CD, actuou para a Rainha, uma honra que a maioria dos talentos Britânicos nunca tiveram nem terão.
Assim, do nada surge um talento genial, ignorado e fechado numa embalagem pouco apelativa. O Paul é hoje um homem novo, os dentes mal tratados que vêem no vídeo, foram reparados gratuitamente por um dentista que se ofereceu para o fazer.
Hoje, ele vive o seu sonho. Faz o que acredita, ser aquilo para o que nasceu.
Mais do que realizar um sonho, o que o Paul fez, foi dar uma lição de vida ao mundo.
Nunca, NUNCA, desistam dos vossos sonhos. Tal como dizia um cantor Português "O sonho comanda a vida", mas na verdade é muito mais do que isso, o sonho é a razão de viver, a vida só faz sentido enquanto sonhamos!
O Paul é só um exemplo de que não basta sonhar, temos de lutar pelos nossos sonhos.
No final a mulher que faz parte do júri comenta:
"Um sapo que se irá tornar num príncipe"
Nada de mais errado, o sapo feio nunca se tornará num belo príncipe, ele já é um príncipe, ele já é belo, as pessoas é que julgam os outros pelo seu aspecto, que não é mais do que aquilo que querem ver.
Na maioria das vezes, o que queremos, o que precisamos, o que realmente gostamos, está ao alcance dos nossos olhos, bem na nossa frente. E é exactamente isso que não vemos.
A cantora Australiana Kylie Minogue, que chegou a ser considerada do alto do seu 1,52 cm, como a mulher mais sensual do mundo... Quer ser lésbica.
Tenho de rir! Ora, ela não é lésbica, quer ser. Parece aquele vírus que afecta as meninas de 6 anos, que as faz a todas quererem ser bailarinas. Parece que ao atingir os 40 anos, se as mulheres ainda são solteiras, correm o risco de querer ser lésbicas.
A Kylie segue a onda de caras famosas que decidiram querer ser lésbicas, só porque sim. Esta onda foi iniciada pela falecida Tallulah Bankhead. A desculpa usada é que não consegue encontrar o homem certo. Ou seja, não é que ela não goste de homens, simplesmente não achou o "The One". Se não achou esse homem, acha que ser lésbica é a opção. Então e se ela não achar a mulher certa? Vai resolver acasalar com animais?
A Minogue, revelou que teve uma paixão pela falecida Bankhead, o que só por si é perturbador e revela que a moça está frita da tola. É que a Bankhead levou uma vida de abusos de sexo e drogas, tendo morrido aos 66 anos em 1968. Ou seja a Kylie Minogue afirmou que por a Bankhead virava gay, uma mulher que morreu quando ela nasceu.
Isto assusta-me. A mulher mais sensual do mundo, não quer virar lésbica, mas sim necrófila!
São incríveis as barbaridades mal pensadas que certas pessoas são capazes de dizer, na tentativa de retirar as suas carreiras do esgoto. Ela tem 40 anos, e já não pode competir com os corpos de uma Shakira, Beyoncé ou da fantástica Nicole Scherzinger:
Não dá para competir, por isso está na hora de fazer as malas, estar caladinha e gozar da sua imensa fortuna.
Quando no inicio deste blogue tive um confronto directo com uma criança de 8 meses e reparei em como as canções infantis são perigosas, escrevi este texto:
Hoje, a pedido de muitas famílias (uma pessoa), resolvi analisar outras letras perigosas, que devemos a todo o custo evitar cantar às crianças. As crianças não são adultos em miniatura e um dia após ganharem a capacidade de análise, poderão confrontar os pais com as músicas infantis de teor altamente sexual, de apelo à violência, ao uso de drogas, que são escondidas nessas letras.
Naquele texto falei do apelo à violência para com os animais, patente em "Atirei o pau ao gato", da perda da virgindade durante uma viagem de comboio em "A caminho de Viseu", ou da história de uma prostituta Ucraniana em "As pombinhas da Katrina". Claro que tenho a certeza que "As Pombinha da Catrina", é a canção mais porca e inaceitável de se cantar a um petiz.
Mas há mais, por exemplo, o dizermos às crianças que não há problema em andar na rua com uma arma branca em "A minha machadinha"
"Ai, ai, ai, minha machadinha Ai, ai, ai, minha machadinha quem te pôs a mão, sabendo que és minha. quem te pôs a mão, sabendo que és minha."
Lembro-me perfeitamente que depois de ouvir esta música, me deu uma vontade imensa de brincar com os machados e machadinhas da minha avó, para desespero da mesma. Eu nunca percebi o motivo de não me deixarem brincar com tais objectos. A princípio pensei que era por a machadinha não ser minha, mas sim da minha avó, por isso pedi uma ao meu pai... Até hoje estou à espera dela.
Uma música que relata uma conversa entre jovens enquanto obviamente fumam uma "ganza", ou "broca", ou "huela", ou "pipo", ou "rolo", ou "charuto", ou muitas outras palavras código, para se referirem a um charro de Marijuana, bolota ou haxixe. Porque não lhe chamar de "flé", ou "flá" em vez de "ganza". É normal os jovens usarem códigos para falarem deste assunto, para que terceiros, não percebam. Nesta canção um dos jovens relata que manteve relações sexuais com uma miúda chamada Celeste, enquanto giram a ganza entre eles.
Rapaz 1: Fui ao jardim da celeste (mén)
Rapaz 2: (boa)giró flé (para este lado)
Rapaz 3: giro flá (estás a jantar? vira para mim)
Ou uma outra música que motiva as crianças ao consumismo exagerado, como aquele puto que foi à "Loja do Mestre André" e gastou uma pipa de massa aos pais, pois não contente com o pifarito que comprou ainda conseguiu chular aos pais um pianinho, um tamborzinho, uma campainha, uma rabequinha e ainda um rabecão. Ainda hoje estou para saber, se tamanho investimento por parte dos pais foi recompensado.
Houve uma que nunca percebi e nem sei se quero perceber, aquela que fala de bicos no chapéu. Mas que raio de chapéu tem 3 bicos?
"O meu chapéu tem três bicos Tem três bicos o meu chapéu Se não tivesse três bicos O chapéu não era meu"
Aquela história confusa de um cavalo que saltava e corria, mas sem sair do lugar, o que eu acho que é um feito incrível.
"Era uma vez um cavalo, que vivia no seu lindo carrossel… Tinha as orelhas compridas, e a cabeça era feita de papel. A correr, trá lá lá, a saltar, trá lá lá. Cavalinho não saía do seu lugar."
Existe ainda um outro tema confuso de dois gajos com alcunhas de rua, em que um está lá em cima e o outro está lá em baixo:
"Lá em cima está o tiroliroliro Cá em baixo está o tiroliroló Lá em cima está o tiroliroliro Cá em baixo está o tiroliroló Juntaram-se os dois à esquina a tocar a concertina e a dançar o sólidó Juntaram-se os dois à esquina a tocar a concertina e a dançar o sólido"
Esta faz-me lembrar dois arrumadores de carros da minha rua, nos meu tempos de estudante em Lisboa. Eles eram o "Carvão" e o "Facadas", esses dois depois de estarem o dia inteiro na minha rua, um de cada lado a arrumar carros, também se encontravam à esquina para "dançar o solidó", ou seja dividiam os trocos, como se fossem sócios de uma empresa por quotas, enquanto dividiam irmãmente um charro. O "Carvao", foi também detido várias vezes, por "tocar concertina" no meio da rua à passagem de meninas estudantes.
E que raio de dança se chama solidó? Dançar ao ritmo de duas notas Sol e Dó? Assim de repente só me lembra uma música dos Nirvana "Polly" que não passa de um repetitivo Sol e Mi, com um Ré durante o refrão para disfarçar.
Acho que as pessoas, insultam a inteligência das crianças, ao não terem o mínimo cuidado com o que lhes cantam. Será assim tão difícil escrever uma letra infantil com uma mensagem humana, com uma mensagem que contribua de uma forma positiva para o seu desenvolvimento?
Salvem as crianças, mais vale que lhes cantem, as músicas parvas daquele duende irritante que só lhe falta ser verde. O João Pedro Pais. As musicas dele, não fazem sentido, são ridículas, mas sem conteúdo provocativo, visto que não teem qualquer conteúdo.
Este parece ser o lema de um anuncio publicitário num jornal Português no estrangeiro. Um dos dois jornais onde leio as maiores barbaridades que possam imaginar.
Ora, o proprietário desta funerária, especializada em transportar os cadáveres dos imigrantes falecidos, para a sua terra natal em Portugal, encontrou uma maneira de combater a crise e rentabilizar o negócio.
Porquê, cobrar dinheiro aos poucos que morrem, quando se pode cobrar dinheiro a todos os vivos que um dia inevitavelmente vão morrer? A morte é a nossa única certeza, por isso, toca a planear a nossa, já, pois amanha pode ser tarde.
A ideia consiste em levar os imigrantes a assinar um "contracto de morte". Ou seja, assinam um contracto agora e pagam, o caixão, transporte e todas as despesas fúnebres.
"Não sobrecarregue a sua família" é a frase usada para apelar ao sentimento e levar a malta a comprar já um caixote de pinho e um bilhete de ida para o cemitério.
Mas isto tem alguma lógica? Alguma vez eu autorizaria um anuncio destes num jornal gerido por mim?
Honestamente, quando eu morrer eu quero que se lixe. Quem vier atrás que feche a porta.
Então, um homem que morre velho e passou toda a vida dificuldades, para proporcionar uma vida estável e uma educação aos filhos e os filhos tadinhos, não podem pagar o enterro do pai? Tem de ser o velho a deixar a papinha feita?
Quando eu morrer, mandem-me para Portugal, ou para a lua. Enterrem-me na berma da estrada ou deixem-me do deserto para alimentar os abutres. Dissolvam-me em ácido ou deixem-me apodrecer no local onde morri. Quero é que me deixem em paz, não me chateiem. O facto de estar morto, já me deixa chateado o suficiente, ao ponto de não querer falar com ninguém.
É que é muito simples. A família não é obrigada a pagar o funeral. Basta que a família se dirija ao consulado e diga, "o meu pai morreu e eu não quero nem herança nem dívidas" e pronto, o estado passa a ser responsável. Pagará todas as despesas e ficará com os bens do defunto. É que o imigrante na Alemanha, está sujeito à lei Alemã e pode cagar na Portuguesa.
Agora eu ponho-me a pensar:
Pago já mais ou menos 10.000 Euros e posso morrer em paz, ou pego nos 10.000 Euros e vou para Bali?
Eu quero que se lixe, eu vou para Bali e se morrer lá, que seja com duas massagistas em cima de mim!
Este jornal é vendido um pouco por toda a Europa, mas vamos imaginar que os 200.000 Portugueses na Alemanha, pagam já o seu funeral. Ora, isso dá um total de 2,000,000,000 de Euros... Acham mesmo que quando morrerem a funerária existe? Ou os donos estarão no Brasil a beber caipirinhas?
Dou a minha opinião sobre determinado assunto. Eu é que sei!
Não concordo com a opinião dos outros. Eu é que sei!
Os outros não concordam com a minha opinião. Eu é que sei!
Eu é que sei! Tal como para outra pessoa, ela é que sabe.
As opiniões são nossas, são pessoais, que por escolha, podem ser tornadas públicas, mas dificilmente após um conflito de opiniões largamos a nossa opinião para aceitar uma opinião contrária. Quem o faz, fá-lo para terminar uma discussão, ou por falta de personalidade. Eu é que sei, tal como tu é que sabes mas eu não concordo!
Eu tenho sempre razão! Afirmo que tenho e vocês podem discordar, mas eu é que sei! A razão é minha!
Dizer que tenho sempre razão, não significa que não esteja errado, significa sim que tenho a minha razão que pode não ser a vossa razão. A razão é como as pilas, cada um com a sua e tal como não mijo com a pila de ninguém, não tenho de me expressar pela razão dele, não tenho de ver as coisas pelo seu lado. Esse outro lado misterioso a que as pessoas referem, "ah, tens de ver as coisas pelo outro lado", a isso respondo, "quando morrer, terei essa oportunidade, por enquanto vejo deste lado". Ou então, quando dizem, "tenta ver as coisas pelo meu lado", aí troco de cadeira com essa pessoa, e fico chocado com o facto, de que vejo as coisas exactamente da mesma maneira, só muda o cenário.
Por termos a nossa razão e por ela fazer parte de nós, não a podemos dar, se damos é por condescendência e estamos a ser falsos.
Por isso digo que as discussões, são uma perda de tempo. A única vantagem em discutir é fazer as pazes, quando se trata de alguém com quem gostamos de "fazer as pazes".
Quando me dizem, "pronto, tens razão", eu respondo, "olha muito obrigado Sr. Óbvio". É que as pessoas acham que me estão a dar novidades. Eu é que sei!
O correcto será dizer, "tu tens a tua razão e eu tenho a minha, por isso cala-te e paga a rodada", mas ninguém diz isto. Aos Portugueses custa tanto dizer isto, que preferem dizer o mesmo por outras palavras, "fica lá com a bicicleta, que eu fico com os pedais". Ora para que é que um gajo quer uma bicicleta sem pedais, ou uns pedais sem bicicleta? Porque, esse objectos significam a nossa razão, algo que por mais que se dê a entender que se dá, na verdade fica-se sempre com ela.
Eu é que sei! Se não concordam, correm o sério risco de estarem errados!
Como foi impossível ver tudo, resolvi gravar o que não tive oportunidade de ver.
Hoje terminei de ver todos os DVD's em fast forward (claro, pois não há paciência para ver aquilo tudo), em busca das provas da minha modalidade favorita, que é o "Salto p'ra vara", não é o "salto com vara" mas sim "p'ra vara", nada de confusões.
Fiquei triste porque não encontrei. Talvez seja ainda modalidade de demonstração e só em Londres 2012 será oficial. Pelo sim pelo não, já comecei a treinar.
Para esta modalidade, além de vaselina, só é preciso uma mulher ágil com perícia em salto de cavalo e um homem de preferência muito bêbedo para ficar ali com a vara na mão à espera da finalização perfeita.
Aqui está um exemplo de um par de peritos em tão bela modalidade.
Há homens sem amor ao seu "mais que tudo" e não me refiro à sua mulher...