Fugindo ao tema do aquecimento global, mas mantendo-me em propagandas politico-financeiras de desresponsabilização ambiental responsabilizando o povo, é preciso expor o grupo de deficientes Português que criou o projecto limpar Portugal:
http://limparportugal.ning.com
http://www.limparportugal.org
Este grupo que se assume como sendo
"sem fins lucrativos", possui estranhos patrocinadores para um projecto que assenta em voluntariado para limpar matas, praias e
eteceteras e tais.
Sem fins lucrativos não significa que não tenham lucros, significa que para não pagarem impostos precisam de ao fim do ano ter despesas iguais ou superiores aos gastos, algo que há uns anos a Associação Abraço provou ser fácil de fazer, bastou gastar uns milhares de contos em jantares e arranjos florais ou pelo menos apresentar recibos dos mesmos e colocar o dinheiro na carteira.
Limpar Portugal parte do principio que as pessoas devem ajudar a limpar o que sujam, fogem ao tema de que pagamos impostos para que os municípios limpem esses locais.
Um grupo que pretende juntar milhares de pessoas para limpar Portugal num dia, conseguiria juntar milhares de pessoas que iriam recolher milhões de assinaturas por forma a pressionar as autarquias a fazer o trabalho que lhes compete.
Este grupo está a prestar três serviços ao Estado:
1- Está a incutir um sentimento de responsabilidade pela limpeza de locais publicos ao povo.
2- Está a desviar a atenção do culpado para o inocente, permitindo que o dinheiro dos impostos destinado a essas limpezas possa ser desviado para uma qualquer conta offshore ou paraíso fiscal como a Suíça, bem ao estilo de Isaltino Morais.
3- Está a levar as pessoas a cometerem uma ilegalidade pela qual podem ter de indemnizar as autarquias, pois é ilegal um cidadão limpar uma mata, praia ou local público sem uma autorização da autarquia. Em 2004 (salvo erro), um grupo de cidadãos Alemães residentes no Algarve, resolveram limpar uma praia que não foi limpa pela câmara local antes do inicio da época balnear. Ao abrigo desta lei, eles foram punidos com coimas.
O projecto limpar Portugal tem um aviso no seu website:
"Importante: Em caso algum aceitamos dinheiro", então aceitam patrocínios em géneros?
Fui motivado a analisar este caso por uma leitora deste blogue e contribuidora
deste site, fui alertado para o facto deste projecto limpar Portugal, incentivar os incautos participantes a assinar a petição de nome
Hopenhagen, em que qualquer semelhança com o Tratado de Copenhaga não é coincidência pois o abaixo assinado faz parte do lobby/farsa ambientalista do qual tenho vindo a falar.
Quem está à frente deste projecto é
esta empresa. Uma empresa de peças de automóveis. Estranho, não? O que é que uma empresa de uma área poluente tem a ver com a limpeza de Portugal e o tratado de Copenhaga? A resposta está de certa forma implícita no
site oficial da empresa. O parlamento Europeu tem decidido tudo e mais alguma coisa a nível Europeu, desde a obrigatoriedade das lâmpadas económicas que usamos em casa, até ao tamanho standard dos bancos do tractores
(não isto não é piada)... mas o que é que isto tem a ver com esta empresa de peças automóvel que criou a campanha de limpar Portugal? Basta ver de que empresas eles compram produtos para vender em Portugal:
Narva - Um criador Alemão de lâmpadas
"amigas do ambiente" e passo a citar:
"environmental-compatible manufacturing process based on the ISO 14000 standard and a quality management system certified according to ISO/TS 16949: 2002", uma empresa que tem um grande mercado a conquistar com o pseudo-acordo ambiental de Copenhaga.
Micronair - Fabricante de filtro
"verdes" para a cabine dos automóveis.
Cargo - Uma empresa que afirma seguir à risca a directiva Europeia
2000/53/EC, que não é mais nem menos que um directiva ambiental que tem como base a farsa das emissões de CO2 como gás poluente.
Os exemplos são imensos e podem ver todas as empresas a quem esta empresa Portuguesa está ligada,
aqui.
Este projecto tem fins lucrativos para os organizadores
(além do Estado), os lucros podem significar um controlo nacional do mercado de peças para automóveis pós Tratado de Copenhaga e isto à custa do pacóvios que se acham no dever de limpar Portugal esquecendo o dever de pressionar as pessoas que elegem para fazer esse serviço por vós, as pessoas a quem pagam grandes ordenados e a quem pagam impostos para cobrir essas despesas.
Quem aderiu, adere ou irá aderir a este projecto é responsável pelas autoridades serem cada vez menos responsáveis e a culpa de toda a merda à nossa volta ser atribuída ao povo.
Um muito obrigado
*inserir ironia* pela ignorância de quem adere a este tipo de projectos, pois apesar de poderem ter boas intenções, já diz o ditado "
de boas intenções está o inferno cheio".
A ignorância em relação à lei não tem validade legal, tal como a ignorância em relação aos projectos a que aderem e em relação às vossas convicções pessoais, não possuem qualquer valor moral que vos desculpe.
Se o povo é culpado por danos ambientais, estes voluntários tomam para si uma enorme fatia da responsabilidade criminosa que é culpabilizar os inocentes.
FIM desta série
E assim, deixando imenso por dizer terminei esta série em que esperava ter uma acesa discussão nas caixas de comentários mas que acabaram por ser os textos menos comentados de sempre, chegando ao ponto de pela primeira vez neste blogue ter escrito um texto que não recebeu 1 único comentário. No entanto vejo isso como um factor positivo, pois significa que os defensores do
"aquecimento global" caíram ou estão a cair na dura realidade de que as suas convicções estavam erradas por assentarem em falsidades.