O que é ser-se nacionalista?
Este texto vem a propósito de uma manifestação Nacionalista que houve em Hamburgo. Nestas manifestações além dos tradicionais Nacionalistas, juntam-se a eles outros grupos, como Neo-Nazis, SkinHeads, Rock a Billys, bem como a população em geral que concorda com os motivos da manifestação.
Foi entregue um pedido de autorização para esta manifestação. Foi entregue o roteiro e motivos da mesma, foi tudo feito legalmente para que o Estado de Hamburgo tomasse as devidas precauções.
Nesta manifestação, foi tornado público que iram participar 5.000 nacionalistas aos quais de juntaram 1.500 SkinHeads, que normalmente são quem faz segurança nestas manifestações de direita. O Estado de Hamburgo disponibilizou 1.000 Policias para manter a segurança.
O problema, não foi o facto de na minha opinião 1.000 policias não serem suficientes para parar 1.500 SkinHeads. O problema foi que um grupo de extrema esquerda, liderado por punks e Anarquistas, organizou uma contra-manifestação em ruas paralelas, em que as duas manifestações de cruzariam em determinada rua. Esta manifestação de esquerda era composta por 15.000 elementos.
Perto do final da manifestação, perto de 15.000 punks, anarcas, drogados e outros seres com alergia a água, atacaram com paus e pedras o grupo nacionalista.
O que aconteceu? 1.500 SkinHeads "varreram" os 15.000 Punks e ainda deram porrada na polícia.
Ah.. e tal, porque são SkinHeads. Desculpem, mas sejam SkinHeads, sejam um grupo de freiras, estavam numa manifestação legal, contra um novo código do trabalho, que retira mais direitos ao trabalhador Alemão (que não tem nenhuns). Era uma manifestação legítima. A contra-manifestação, era simplesmente baseada no facto de protestarem contra uma manifestação de direita.
OK. Vamos lá ver se eu entendo. A malta de esquerda usa e abusa do direito à manifestação, porque acha que quem é de direita, não tem o direito a manifestar-se? Poupem-me, enquanto eu vou ali cagar...
Claro que os jornais, no outro dia não atacaram os punks, não atacaram os anarcas, não atacaram a policia, não atacaram o estado de Hamburgo, que autorizou que as manifestações de cruzassem. Atacaram os Neo-Nazis, atacaram os SkinHeads e os Nacionalistas.
"SkinHeads geram terror em Hamburgo", lia em letras gordas num jornal, acompanhada de uma foto de um gajo enorme de moicana, arremessando um calhou a um carro, com as duas mãos. Um calhau que deveria ter uns 5 a 7 Kg.
Ora meus amigo, um SkinHead de moicana, seria queimado vivo, pelos outros skins! O que eu vi na foto é um militante de esquerda, um punk, o que ele tem na mão, ou é uma pedra ou um jornal pré-histórico.
Ao ler toda a reportagem, o que li, foi como os Neo-nazis foram maus, mas nas fotos via Punks a deitarem fogo a carros.
A malta não sabe quem é quem. Ao ver um gajo de botas de biqueira de aço, passa logo por Neo-Nazi. Se o Paulo Portas fosse politico Alemão, passava por Neo-Nazi por ter ideias anti-imigração.
Os Skins não usam já botas de biqueira de aço, a não ser os "old school", os novos, usam
Thor Steinar, Hooligan, Bulldog e Adidas. Roupa desportiva e não militar.
Meus amigos, ter uma ideologia de direita não é ser-se Neo-Nazi. Os Neo-Nazis são um pequeno grupo de direita, tal como os Punks, são um pequeno grupo de esquerda. Os SkinHeads são um pequeno grupo de direita, tal como os Anarquistas, são um pequeno grupo de esquerda.
Os de direita inserem-se num grupo gigantesco erradamente denominado por nacionalistas, tal como os de esquerda se inserem erradamente no grupo comunista, pois não entendo a presença dos Anarquistas, visto se são contra qualquer tipo de liderança.
Cada um tem os seus ideiais e o mais engraçado, é que quer a extrema direita, quer a extrema esquerda se baseiam nos escritos de Karl Marx, que são simplesmente interpretados de forma diferente. Da mesma maneira que Cristãos, Judeus e Muçulmanos e vêem o mesmo Deus de forma diferente.
Tudo isto para dizer? Para dizer, que ser-se nacionalista não é crime, não é descabido.
No meu último texto sobre a bandeira nacional, um comentador disse:
"...Alem disso o nacionalismo é dos sentimentos mais estúpidos que existe. O facto de ter nascido deste lado da fronteira não me confere nenhum estatuto especial. Não sou diferente de quem nasceu no outro lado da fronteira. E não vejo como o facto de ter nascido aqui implique a necessidade defender esta terra mais do que outra qualquer. mas é só uma opinião."
O Nacionalismo de estúpido não tem nada, o problema é que tanto Portugueses como Alemães, se sentem ainda intimidados pelo seu passado fascista. Em Portugal as palavras "pátria" e "nação", são vistas como fascistas. Porra! Portugal é a minha pátria é a minha nação e dizer isto não faz de mim um novo Salazar! O facto de ter nascido em Portugal, dá-me de facto um estatuto especial, o estatuto de ser Português e não ser Espanhol. Não somos mais nem menos que eles, no entanto orgulho-me de ser Português e de não ser Espanhol. Se fosse Espanhol, não teria pena de não ser Português, mas sou Português e orgulhar-me disso não tem nada de estúpido.
Se um ladrão entra na vossa casa, vocês vão fazer o possível e impossível para defender o que é vosso, portanto porque não defender o país? Eu não pensaria duas vezes em voltar ao exército na eventualidade de sermos invadidos. Para defender o quê? Para defender a minha casa, a minha família, parte da minha individualidade, defender o legado que é Portugal. Portugal não é meu, não é teu, Portugal foi-nos confiado pelos nossos antepassados e nós não passamos de procuradores a administrar este legado em nome das gerações vindouras.
Milhares morreram para nos dar aquele cantinho que é Portugal, será que a minha vida vale mais do que a deles?
No exército fiz um juramento, o juramento à bandeira, que é o mais difícil para um soldado pronunciar, em particular a parte que diz
"Juro defender a pátria até ao custo da própria vida". O meu oficial superior, explicou calmamente o que para ele, isto significa. Defender a pátria é mais do que defender um pedaço de terra ou os simbolos do estado, é sim, defender o que essa terra representa, é defender os nossos lares e as pessoas que amamos.
Se eu morreria para defender a minha casa e a minha familia? Sem pensar duas vezes, morreria e levaria uma dúzia de invasores comigo para o inferno!
Recentemente, entrei numa discussão no blog do nucleo de investigacao criminal da Policia Judiciária, por rotularem o Skinhead Mário Machado de nacionalista e identificando o seu grupo "Hammerskins" de nacionalistas, quando eles são simplesmente skinheads que violaram as liberdades de outros Portugueses, que violaram a lei portugues, numa atitude ANTI-Nacionalista.
Ora, eu fico fodido, com estes rótulos de merda, principalmente quando são as nossas autoridades (básicas como o puchador de uma porta), a banalizar e criminalizar um termo nobre, como é o Nacionalismo e o amor à pátria. Então e a Irmandade Ariana que anda à solta por Lisboa e Porto há mais de 20 anos? Porque motivo nada lhes acontece? Eu digo, pois eles gozam de proteccão politica, sempre gozaram e sempre gozarão! E sim, são racistas e são criminosos!
A malta gosta muito de rotular as pessoas, num outro blogue que já fechei, fui até chamado de Nazi por uma bloguer, que ainda hoje sente um "carinho" especial por mim. Ora, eu tenho culpa que ela seja básica? Que use aqueles óculos das mulas, para ver só em frente?
Tudo bem, isso não me ofende porque
Nazi não passa do diminutivo de
Nazionalist, ou seja nacionalista. Nazi
também foi usado para denominar o NSPD, partido do Hitler, apesar de ele ter ficado louco e ter feito o que fez, isso não torna o Nacionalismo como uma politica assassínios em massa. Nazimo é Nacionalismo, não é racista, pois o nacionalismo existe desde que existem países. O NSPD era racista? Sim era, mas o NSPD como partido e nao o sentimento nacionalista dos seus membros.
A principal diferença entre Nacionalismo e Comunismo não é a ideologia politica, nem a implementação dessa politica, a maior diferença tem a ver com a administração de recursos, a criação e distribuição de riquezas.
Se ser-se nacionalista é ser-se Nazi, então eu sou Nazi, mas como Português, prefiro o termo Naci, se não se importarem!