Recebi por e-mail a informação de que passei a marca dos 500 textos. Hmmm não sei o que diga... Desculpem?
Hoje escrevo no Prisão de Palavras.
O texto A perfeição, continua em debate.
Recebi por e-mail a informação de que passei a marca dos 500 textos. Hmmm não sei o que diga... Desculpem?
Hoje escrevo no Prisão de Palavras.
O texto A perfeição, continua em debate.
Fiquem sérios, muito sérios pois o assunto é sério. Estão sérios?
Ok, agora cliquem aqui.
Não estamos a falar de uma casa, de uma rua, da blogosfera nacional nem mesmo da internet em Português, estamos a falar de todo o Portugal.
Pronto, agora podem rir... ou não, eu tenho de rir ahahahahahahahahahaahha
Já agora, dou um chupa-chups de morango a quem adivinhar qual a noticia que irá surgir após este prémio. Quem não adivinhar, espere pela noticia e irá perceber para que serviu este site e esta votação que misturou personalidades conhecidas por milhões, com uma personagem conhecida por centenas, e venceu a personagem.
Mas pronto, eu deixo aqui os meus parabéns porque no fundo até sou simpático.
Nota: As fritas e fritos da tola que se controlem, pois este texto é humorístico, se repararem bem esta "eleição" tem imensa piada.
Pergunta: O que é a inflação?
Resposta: A inflação é um imposto feito à população.
Pergunta: Como se resolve a inflação, se para a combater é criada mais inflação?
Resposta: Não resolve, a inflação existe para crescer e valor do dinheiro na forma de poder de compra irá sempre baixar, e isto é algo impossível de parar.
Se todos nós incluindo os governos pagassem as suas dívidas, não havia dinheiro em circulação.
Dinheiro é dívida e a dívida é dinheiro.
A perda de poder de compra e a existência de dinheiro através da dívida, faz com que a população tenha de competir no mercado de trabalho de maneira a retirar mais dinheiro do existente para poder sustentar o seu nível de vida.
Agora vem a parte mais gira. Os juros.
O dinheiro que o Estado pede ao banco central, o dinheiro que pedimos ao banco, todo tem como base contratos sobre os quais temos de pagar juros. Se o simples facto que já referi de que se todos pagassem as suas dívidas, não haveria dinheiro em circulação, os juros é dinheiro que tem de ser pago mas que não existe, pois todo o dinheiro é a dívida, os juros são uma dívida sobre a dívida. É isto que faz com que a inflação nunca desça e quando um governo diz que desceu mente com todos os dentes que tem, pois o que o governo faz é criar mais dinheiro (mais dívida), que assim que entra em circulação parece reduzir a inflação, pois há mais dinheiro, mas na verdade há também mais dívida e a inflação irá dar sinal de vida pouco depois.
Sempre que a verdadeira inflação se mostra, empresas abrem falência, pessoas ficam mais pobres e tudo porque mais dinheiro é mais dívida, mais dívida é mais dinheiro mas tudo é mais juros para os quais não existe dinheiro que chegue no mundo. Os juros da dívida do governo é pago através de um imposto a que demos o nome de IVA, os juros das nossas dívidas... bem... desenrasquem-se é a palavra mais correcta.
A crise não é mais do que dizerem que não há dinheiro e dizem isso é porque não há mesmo. Quando milhares de milhões de euros desaparecem na bolsa devido à queda da mesma, isso é outra mentira, pois sempre que eu perco 1 euro na bolsa, alguém ganha esse euro. O dinheiro nunca é menos, os juros é que são mais e esse dinheiro não é dinheiro em circulação, não é dos 3 a 5% de dinheiro papel, mas sim dos 96 a 97% de dinheiro virtual que existe só em transacções informáticas, pois é esse o dinheiro usado na bolsa, dinheiro que nunca será papel e que nunca estará nas mãos de ninguém de forma palpável.
Ora, a crise é criada no mercado e nota-se na bolsa, dinheiro electrónico "desaparece", os bancos cautelosos por não terem dinheiro para repor deixam de emprestar e ao não emprestar não é criado novo dinheiro, ao não aparecer novo dinheiro as pessoas não podem pagar as dívidas, ao não poderem pagar as dívidas perdem propriedades e a verdadeira crise nasce aqui, a partir da crise virtual criada.
Vocês compraram uma casa que custou 400.000 euros, dinheiro que pediram ao banco e o banco vos emprestou apesar desse dinheiro não existir. Vocês agora vão ter de pagar os 400.000 euros mais juros. Se deixam de poder pagar, ficam sem a casa que passa para propriedade do banco. Casa após casa nas mãos dos bancos é menos dinheiro que os bancos recebem e como os bancos não são imobiliárias, ao receberem bens e não dinheiro, não podem emprestar mais, e se não emprestam mais, não conseguem vender essas casas, e não as conseguindo vender, elas perdem valor e acabam por lhes baixar o preço, de maneira a receberem algum dinheiro. Os bancos acabam de criar uma crise imobiliária para combater a sua crise financeira. As imobiliárias são obrigadas a acompanhar a baixa do valor das propriedades e vender mais barato.
Aqui é giro e irónico, pois as casas das imobiliárias foram compradas pelas próprias ou as vendem em nome de privados e em ambos os casos, foram compradas com créditos e com a queda dos valores, são vendidas a valores inferiores à dívida real com juros. As imobiliárias abrem falência, os privados vendem barato e acumulam a divida velha na divida nova de uma outra casa.
Todo este colapso do mercado, faz com que não se comprem casas novas e ao não comprar não se fazem novos créditos, ou seja novas dívidas e sem novas dívidas não há novo dinheiro criado pelos bancos e os bancos abrem falência.
Se os bancos abrem falência, há empresas que deixam de ter financiamento bancário e fecham, mais desempregados, menos pessoas a pedir créditos, menos dinheiro nos bancos e mais falências pessoais, empresariais e bancárias. É o colapso financeiro.
Isto pode parecer o fim da nossa economia, mas não é, o que isto faz é que existam cada vez mais pobres, pois esse dinheiro está a cair no 1% da população que é rica e que possui já 40% da riqueza mundial. Esses 40% vão crescendo para 50%, 60%, 70%. Dentro de... sei lá várias centenas de anos e devido ao crescimento da população mundial, esses 1% passarão a ser 0,50% ou menos, mas a deter 70% ou 80% da riqueza mundial. Cada vez haverá mais pobres, cada vez haverá menos ricos mas que estarão mais ricos.
O colapso financeiro mundial não é um mito, é uma certeza e esse colapso que poderá ser retardado por várias centenas de anos irá levar a raça humana de volta para uma idade média, após guerras por riqueza, comida, água. Uma espécie de selecção natural que não é natural pois nascerá da maior mentira da humanidade. O dinheiro.
Fontes: Este texto e o anterior tem como base informativa o Zeitgeist Movement, o documentário Zeitgeist, o documento: Modern Money Mechanics, O livro The new money system e When your money fails de Marie Stewart Relfe, o livro Fooling some of the people all of the time de David Einhorn, o documento Europe's New Currency, o documento The european Monetary System 50 years after Bretton woods.
1% do mundo detém 40% da riqueza mundial.
34.000 crianças morrem todos os dias de fome e de doenças curáveis.
50% da população vive com menos de 1,5 euros por dia.
A cada dia que passa há mais pobres.
A cada dia que passa há menos ricos, mas cada um desses ricos está mais rico.
A culpa de tudo é o nosso sistema financeiro virtual, virtualizado e viciado pelos bancos centrais com regras suportadas pelos bancos centrais de todos os países. Se um governo precisa de dinheiro contacta o banco central e pede-o. O sistema funciona assim:
1- O Estado pede ao banco central 1.000.000.000 (mil milhões de euros).
2- O banco "compra" a mesma quantia em certificados do estado, papeis parecidos com acções que funcionam como letras de pagamento.
3- Após o banco receber esses certificados, imprime ele próprio uns papeis com valor facial que nós conhecemos como notas.
4- O Estado pega nesse dinheiro corrente e deposita-o numa conta bancária. Ao fazer isto o dinheiro passa a ser legal, passa a ser dinheiro utilizável em sociedade.
E assim nasce o dinheiro. A teoria de que os bancos centrais possuem reservas em ouro equivalentes ao dinheiro em circulação é uma mentira, temos uma economia de dívida. Na verdade só 3% a 5% do dinheiro existe em papel tudo o resto é dinheiro virtual em trocas informáticas que nunca chega a existir em papel.
O certificados que os governos passam não valem nada, não passam de letras de dívida. Dívida que os governos se comprometem a pagar. Ou seja, o dinheiro em circulação, o dinheiro nas nossas mãos neste momento, alguém o deve a alguém.
5- Como o Estado teve de depositar esse dinheiro num banco, esse dinheiro por magia passa a pertencer às reservas do banco central e entra nas estatísticas com tal. Não é como dizem "que os bancos possuem ouro no valor do dinheiro em circulação", pois o ouro tem o seu valor em dinheiro e não é o dinheiro que vale ouro. Na verdade eles possuem dinheiro igual ao dinheiro em circulação e estabelecem o valor de 10% de reserva contra o valor em circulação.
6 - 10% desses 1.000.000.000 de euros, ficam no banco central como reserva e os outros 90% 900.000.000 são chamados de reserva em excesso, dinheiro que pode ser usado para créditos...mas não é.
7- Agora é quando se dá a magia, esses 90% 900.000.000 não são usados para créditos, são sim inventados mais 90% 900.000.000 que são somados aos 100% que o Estado pediu ficando 1.900.000.000. Esses novos 90% 900.000.000 é que vão para créditos e o estado fica com uma quantia equivalente nas suas reservas. Este dinheiro é inventado, e é inventado porque existe gente a querer pedir esse dinheiro emprestado e o estado tem esse dinheiro em reserva. Ao emprestar, empresta o dinheiro que inventou mantendo o dinheiro real nas suas reservas.
8- Eu vou ao banco e peço 900.000.000 euros, ao receber esse dinheiro assino um contrato com o banco e vou depositar esse dinheiro na minha conta num banco. Aqui o processo é repetido, esse novo depósito é contabilizado como as reservas do banco e 10% desse dinheiro é a reserva que fica no banco e 90% é a reserva excedente, aqui o banco inventa mais 90% (duplica a reserva excedente), valor que o meu banco irá usar para novos créditos.
Eu uso o meu, o banco usa o inventado para novos créditos.
Continuando: Eu gasto o dinheiro, qualquer pessoa que peça um crédito gasta o seu, mas há sempre alguém fica com ele e deposita-o na sua conta passando a ser contado como reserva 10% ficam, 90% é excedente que volta a ser duplicado e emprestado e o processo repete-se infinitamente. Dos 1.000.000.000 que o Estado pediu podem ser criados do nada, mais 9.000.000.000, dinheiro esse que não existe mas que todos os dias gastamos. Na verdade ele existe mas não nos bancos, esse dinheiro existe sob a forma de dívida a esses bancos. Eles inventaram dinheiro para o receber de quem contrai dívidas.
A economia é virtual pois toda a gente tem de gastar dinheiro, temos de pagar os créditos, temos de comprar comida, roupa, água e esse dinheiro volta a entrar nos bancos para sair em mais créditos. O Equilíbrio existe porque é garantido que o dinheiro circule e passe pelos bancos.
Conclusão: Por cada euro que entra num banco, ele poderá criar até 9 euros, 9 vezes o valor depositado. Os bancos inventam novo dinheiro do nada que volta a entrar no mercado em forma de créditos e volta ao banco a cada mensalidade da dívida.
Pergunta: O que dá valor a este novo dinheiro injectado no mercado?
Resposta: O velho dinheiro que já existe em circulação. Este novo dinheiro criado, retira valor ao dinheiro que temos e é por isso que existem variações no valor das moedas de cada país. Quanto mais dinheiro um Estado cria, menos irá valer o dinheiro existente. A essa perda de valor dá-se o nome de inflação, onde os preços aumentam e para essa perda de valor existir, os aumentos salariais serão sempre inferiores à inflação para evitar que este mundo virtual rebente.
Continua...