Hoje vou falar de uma musica dos "NBC" que se chama "Bem vindo ao passado" e conta no refrão com o contributo discreto, do Rui Reininho dos GNR. Encontrei-a num CD, que fui "obrigado" a comprar, por ter um nome ridículo e sobre o qual irei escrever numa outra oportunidade.
Eu até gostei deste tema, entra no ouvido, soa bem, mas o problema é a minha mania de analisar e dissecar as coisas. Por volta da terceira vez que ouvi a musica e visto, que não estava a fazer mais nada, simplesmente a ouvir, reparo na letra. Não queria acreditar no que estava a ouvir, por isso ouvi novamente, transcrevi a letra, voltei a ler e disse do fundo do coração "Puta-que-pariu"!
É um tema de Hip Hop, que é cantado por um negro que, obviamente não teve uma vida difícil, mas como todos os rappers teem de ter uma vida difícil, este, lá fez uma letra para parecer que sim, mas as contradicoes são demais para ser verdade e o assunto varia mais, do que uma puta numa noite bem frequentada. Ora, ele fala da sua infância, ora ele dá conselhos à malta, ora diz que o pai era mau, mas afinal era bom, pede desculpa, mas nunca diz porquê, faz uma divagação sem sentido que rima 8 vezes em "ão"... que até tira o tesão.
Mas o incrível é que consegue agradecer aos fundadores do nosso país, aos descobridores e dar a volta ao texto todo e torná-lo num texto, sobre o racismo do branco sobre o negro.
Olha vai para o caralho que te foda!
Nada me irrita mais do que pretos, sempre a cantar a musica do coitadinho, dizendo que não são ninguém e a culpa é do branco. A culpa é tua, é vossa, que acham que só porque o vosso avozinho levou uma chicotadas do meu, que eu vos devo algo, ou que tenho de vos dar desconto, abrir excepções. Os meus amigos pretos, não se atravem cantar-me essa música, pois sabem que levam com uma cadeira pela cabeça, pois já lhes disse várias vezes, que o motivo pelo qual eles teem trabalhos de merda, é por só fazerem merda e se meterem em merdas, que não lembram ao caralho. Pretos, brancos ou azuis, a culpa é individual!
Mas agora vamos lá a esta espécie de poema:
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"Nunca fui muito aberto para falar de mim,
Nem nunca estive
Tao perto de saber de onde vim
Queres um motivo concreto
para eu ser tão discreto
Eu digo são vários como uma lâmpada de Aladin"
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"um motivo", "são varios como uma". Jovem, 1 motivo é sempre um, é singular por isso não podes usar "são", que é plural. Um motivo é. "Um motivo", alem de singular, é masculino, por isso nem "são" nem "várias". Porra, é que depois de tornares o singular masculino, em plural feminino, devolves-lhe o singular, mas retiras-lhe o sexo, continuado no feminino em "uma lâmpada de Aladin".
Por falar em lâmpadas de Aladin e sem recorrer à pergunta lógica,"desde quando é que uma são varias?", o que pergunto é, "onde caralho há dessas lâmpadas?", já deves ter visto montes delas, ou então andas fodido dos cornos!
"Uma mãe, um pai, quatros filhos pretos no chão
éramos todos criança não tínhamos a noção
do que é não ter pão
fotografia só serve para recordação
por isso e que eu fiz disso a minha capa
na minha primeira gravação
quero ser a excepção
com muita educação
é a minha missão
pensamento em ão
e aprendi a lição
e fiz disso um refrão"
Olha, cagalhão, para tanto ão.
"Uma mãe, um pai, quatro filhos pretos no chão, éramos todos criança não tínhamos a noção, do que é não ter pão" ora, onde esta a desgraça? Uma mãe e um pai e 3 irmãos, ou seja uma família unida. Há quem, como eu tenha crescido sem ser no seio de uma família e não ando para aí a cantar, a musica do coitadinho.
Pai preto, mãe preta, filhos pretos, acho normal, tal como acho normal estarem todos no chão, pois isso é culpa da gravidade do nosso planeta. Dito isto, a desgraça não deve ser estarem no chão. Poderá ser a cor de pele, se o pai e a mãe forem brancos, aí a culpa pode ser de um antepassado ou do vizinho. Mas partindo do principio que não é o caso, não vejo nada de anormal nesta infância. Ainda por cima, quando não tinham "noção do que é não ter pão", pois qualquer criança sem pão, tem a perfeita noção que não o tem, desde tenra idade.
Outra que não percebi é essa do "pensamento em ão", eu compreendo, que devido à métrica seguida, precisavas de um verso aí, mas será que não tinhas 10 minutos para arranjar algo melhor que "pensamento em ão"?
Agora é a vez do refrão com o Rui Reininho. Neste refrão é onde o autor pede desculpa por algo que fez, mas nunca chega a dizer o que foi. Mas saltamos o refrão, apesar de o Rui Reininho ter muito que se lhe diga, em particular sobre aquele tema nojento, chamado "saliva"!
Continuando:
"Ainda hoje estou para saber com isso foi possível
criar tanta gente junta num ambiente incrível
nunca faltou quase nada, só o meu pai é que viveu
quase todo o património como bem lhe apeteceu"
O que é que afinal esse ambiente tinha assim de tão incrível? É que se o teu pai gozou de todo o património, é porque havia património e há quem não tenha nada e para quem o património é a roupa que teem no corpo. Nestes versos, além da história do coitadinho pobre, vens com a história de "o meu pai era uma besta". Então explica-me os versos que se seguem.
"a ausência cria lacunas,
ele procura fortunas
para que os seus filhos possam cantar nas tunas
mas criam-se barreiras mais altas que dunas,
como tunas"
Mas afinal o teu pai, gozou do património ou tentou vencer na vida, para permitir que os filhos tentassem obter uma educação a nível universitário? Não percebo, um pai que luta para que os filhos possam estudar, não me parece alguém que goza do património como bem lhe apetece. Mas agora vem a merda de comentário, de que existem barreiras institucionais aos negros nas universidades. Não existem, antes pelo contrario os estudantes PALOP só teem vantagens como: casa paga, comida paga, propinas pagas e ainda uma mesada, como se isto não bastasse, enquanto eu precisei de uma média de 17 para garantir o meu lugar, havia lá PALOPS que só precisaram de 14. As barreiras que falas, devem ter sido, como são na maioria das vezes, barreiras criadas por ti, barreiras típicas do coitadinho!
Agora vou saltar uns versos, onde este gajo sublinha a sua homossexualidade, ao queixar-se que nas aulas "eu era o único rapaz, o resto são alunas". Incrível como ele "era" o único rapaz e o resto "são". Ora se ele esteve realmente na faculdade como a letra diz, eu então estive a estudar para freira!
"Eu nunca tive ciumes
nunca amei por inteiro
eu pensava que eras tu
mas trocaste-me pelo primeiro
que dizia ser o meu parceiro
mas hoje não acompanham
pois há ouvidos que emprenham
há inimigos que engenham
para que eu tenha um
final infeliz"
Nunca tiveste ciumes, pois nunca amaste, qual é a confusão?
"Quando o futuro chegar
e trouxer a minha semente
vou leva-lo lá atrás
na minha máquina do tempo
cantá-lo, mostrá-lo, mudá-lo
O caminho de pedra, de cal,
de sal do mar
Que atravessamos para conquistar o nosso espaço
aos que deram a vida por ele
Obrigado"
Se queres "levá-lo lá atrás" isso é contigo, acho que cada um deve levar onde lhe dá mais jeito. Eu acho incrível, a maneira como consegues passar de uma dissertação onde falas em mostrar o teu passado ao teu futuro filho e saltares, sem aviso, para um agradecimento a todos os que morreram pelo no nosso país e, aos que atravessaram o oceano para o afirmar mundialmente. Gostaria de referir, que já ouvi imensos agradecimentos aos nossos fundadores e navegadores, mas nunca ouvi ninguém a enviar-lhes "um forte abraço", Fantástico devaneio ilógico, mas gostei da amabilidade, companheirismo e à vontade para com os nossos antepassados!
"Nada passa em vão,
tu queres tomar a decisão?
então vai se és homem
quando chegares a homem
num erro crasso transforma
com as tuas más performances
olha para trás e os nomes,
que nos teu livros consomes
pega num par de headphones
num mP3 e num DIV
e ouve o discurso directo do Martin Luther King
vais ver como a tua vida muda como mudou a minha"
Só os homens é que podem tomar decisões e controlo da sua vida? E que merda é essa do discurso directo do Martin Luther King? Esse gajo falava dos direitos iguais da raça negra, o que é que isso tem a ver com a puta desta letra? Quer dizer afinal a tua vida é uma merda, porque o branco é racista? Então eu chamo-te porco machista, pois pelos vistos, achas que só o homem toma decisões e a mulher vai na onda.
Gostaria também de referir, que o que ouviste do Martin (se é que ouviste alguma coisa), não é o seu discurso directo e não é por dois motivos:
1- É gravado e como tal não é directo.
2- Um discurso directo é quando alguém fala com outra pessoa e ele morreu por isso já não fala e se não fala, terminaram os seu discursos directos.
Para ti, seu ganda maluco de mente confusa e perturbada. Fode-te e dança.
Terminou aqui, o meu discurso directo que passará a ser indirecto assim que o lerem.
Correccão :
1-Na verdade o gajo nao diz, "pensamento em ão" mas sim uma tentativa de dizer "pensamento só há um", dizendo "pensamento só hãom".