2012 - Versão de 2008

Quero começar por dizer que este texto refere-se ao filme 2012:Doomsday (2008) e não ao mais recente 2012 (2009)

Há filmes que conseguimos catalogar como muito bons, bons, maus e muito maus. Mas existe uma categoria só para os filmes especiais. 2012 é um desses filmes especiais, pois quando o tentei catalogar tive de o fazer nessa categoria especial, que é: Um monte de merda do tamanho do mundo.

Tal como previa quando antes de o ver e quando escrevi: O Fim do Mundo, Hollywood não desiludiu e fez um filme estúpido, estupidificador e ofensivo para quem tem mais de 1 neurónio. Sempre pensei que fossem colocar no filme toda a teoria Maia do fim dos tempos, de uma forma que fizesse as pessoas ver que o próximo 21 de Dezembro de 2012 não será nada mais do que final de um ciclo, o final dos tempos para o inicio de novos tempos, um simples marco de salto evolutivo e nada mais.

Neste filme, relatam todas as catástrofes naturais e até a paragem da rotação do nosso planeta, mas ocultam o Nibiru, ocultam que essas catástrofes poderão ser originadas pelo conflito gravitacional passagem de Niburu pelo nosso sistema solar, algo referido pelos Maias e antes deles pelos Egípcios.

É giro ver como estas bestas são atrasadas mentais ao ponto de considerar todo o mundo atrasado mental, dando a ideia que não vale a pena nós lutarmos para sobreviver e devemos sim ficar de joelhos e rezar. Dá uma ideia ao espectador que não temos de pensar, agir, lutar, querer, não temos sequer de viver, temos unicamente de ter fé em Deus e aceitar o nosso fim. Os católico extremistas fanáticos podem achar isto muito giro, mas a verdade é que quem ficar de joelhos a rezar, numa situação destas morre. Não há fé que os salve de vulcões, furacões, granizo do tamanho de bolas de futebol, etc.

Tiveram até o descaramento de dentro de um templo Maia colocar um crucifixo de ouro. É certo que antes de Cristo já existiam crucifixos, mas este tem Jesus lá pregado o que me parece a ilógica teoria Mórmon de que Jesus Cristo foi à América e se foi, então além de andar sobre as águas ele também sabia voar.

Se forem ver o filme, façam um favor à vossa inteligência e  fiquem cá fora a comer pipocas e a ver a cara das pessoas ao saírem da sala de cinema. Não é mais do que mais um filme para nos limitar, para nos conformar e aceitar um fim que não o é, nem faz sentido nenhum.

Não que vos queira estragar o final do filme, mas acho que para bem das vossas finanças o devo fazer. Neste filme o mundo não acaba porque Jesus volta à terra para espalhar a mensagem pelos não crentes... POUPEM-ME! 2012 anos depois é que ele vem quando isto está tudo a acabar e resolve nascer numa pirâmide Maia com 4 humanos como testemunhas, e acham que ele vai mudar o mundo? Bolas, se o gajo começar a dizer que é Jesus, não será crucificado mas será fechado num hospital psiquiátrico para sempre.
Esta referencia leva-me ao projecto BlueBeam e à teórica apresentação ao mundo do salvador Jesus Cristo em 2012, cuja identidade poderá ser confirmada com testes DNA do manto de Turim e do lenço que se encontra em Madrid, mas que na verdade será uma farsa, ou seja, será o chamado anti-Cristo. Uma teoria interessante sobre a qual estou a ler no livro Eden 666, a qual até merece alguma investigação adicional.

Estamos numa era de radicais, radicais Ateus anti-religiosos, radicais religiosos e para nos salvarmos precisamos de um terceiro grupo de radicais, os anti-estupidez.

Este é daqueles filmes que me dá vontade de rachar a cabeça a quem o escreveu, só para ver se ele/ela tem cérebro.

O próximo texto será sobre o 2012 lançado em 2009.