Portugal na guerra de mentiras 2

Por tudo o que disse no texto anterior, culpo o governo Português. O nosso governo mandava não o que os soldados precisavam mas sim o que os fazia felizes, bens tão desnecessários como: tabaco e cerveja.  Não era incomum ver soldados Portugueses alcoolizados e por algum motivo a maioria dos soldados Portugueses morreram em acidentes de viação. Era também normal ver soldados portugueses em patrulha ou em segurança a aquartelamentos a fumar. Um cigarro à noite pode ser visto a uma distancia incrível. Os soldados portugueses faziam coisas que mais ninguém fazia. Respeitavam unicamente outros soldados portugueses. Recebiam continência de soldados estrangeiros mas nunca a faziam por simpatia, faziam-no unicamente se fosse um superior hierárquico e mesmo assim visivelmente contrariados.



Vi pessoalmente soldados portugueses a darem parte da sua ração militar a civis bósnios, o que parece ser uma acção de louvar... mas não era. Tornou-se um divertimento, uma espécie de passatempo dar salsichas aos muçulmanos que perguntavam sempre se era porco, ao que os portugueses respondiam imitando uma galinha. Os muçulmanos comiam e os risos acompanhados do imitar de um porco seguiam-se. Dar porco a muçulmanos é de uma extrema falta de respeito, ainda por cima quando estamos na terra deles. Nenhum soldado foi alguma vez repreendido ou castigado por o fazer.

 

Havia fome, é verdade e a dádiva de salsichas foi inicialmente com boa intenção, a intenção de aliviar a fome das crianças, mas depressa aprendemos que mentir por forma a aliviar a sua fome estava errado, pois elas preferiam a fome do que comer carne de porco. Alguns soldados compreenderam e respeitaram a cultura muçulmana Bósnia, mas muitos passaram de forma malévola a fazer disto uma brincadeira cruel.

Os soldados portugueses dispararam os primeiros tiros a 26 de Abril  de 1996 quando foram atacados com pedras por aparentemente civis na estrada Sarajevo-Rogatica.

O primeiro soldado ferido, foi-o num pé no único confronto com tropas sérvias devido à incompetência americana ao isolar as suas zonas. Os Americanos permitiram treinos militares Sérvios na sua zona que fazia fronteira não delimitada com a zona Portuguesa/Italiana em território Bósnio. O encontro de ambas estas unidades militares aliado ao facto da viaturas usadas não serem as actuais viaturas brancas com o UN em letras grandes e negras, gerou um conflito com um ferido do lado Português e duas baixas não mortais do lado sérvio.

No dia 24 de Janeiro de 1996 Portugal sofreu as primeiras mortes de soldados: 
- Primeiro-Cabo Páraquedista Alcino José Lázaro Mouta
- Primeiro-Cabo Páraquedista Rui Manuel Reis Tavares 
Faleceram em circunstancias duvidosas e foram enterrados em Portugal em desonra. O que foi alegado e publicado na imprensa portuguesa, foi que estes soldados levaram para dentro do quartel uma bomblet (cluster bomb), encontrada perto da unidade num campo que se descobriu estar minado.

 
(Bomblet)

Em teoria estes dois homens levaram esta bomblet para dentro do quartel e tentaram desarmadilhá-la com a intenção de fazer dela uma recordação de guerra. Alegadamente ela rebentou e ambos morreram tendo causado a morte de 7 soldados Italianos no local.
Isto não faz sentido. Estamos a falar de dois militares com um excelente treino militar e para isto acontecer tudo teria de correr mal. Primeiro ao encontrar o engenho eles iram sinalizar o mesmo e não o recolher. Mesmo que o recolhessem para desarmar teriam-no feito no local. Segundo, nunca seria possível entrar na unidade com uma bomblet debaixo do braço como se nada se passasse. Mesmo que por cegueira dos guardas isso acontecesse, não é concebível terem consigo tentar desarmadilhar o engenho numa caserna cheia  de militares experientes. Terceiro, um paraquedista não colocaria em risco os seus camaradas, pois temos a noção que a nossa vida depende da deles e a deles da nossa. Terceiro é mais simples para o povo aceitar um erro humano do que um ataque vindo do povo que estávamos a proteger. A merda vem de cima e os mortos não se podem defender. 9 homens morreram, 2 deles considerados os responsáveis e apesar de terem tido um funeral com honras militares, foram desonrados ao serem apresentados ao mundo como dois idiotas irresponsáveis.

 
(soldado português (julgo que do 1°BIAT) na Bósnia) 

Quando isto aconteceu, eu ainda não tinha partido para a Bósnia nem sequer era ainda militar. A noticia fez o meu pai torcer o nariz e sentir-se ofendido por se tratarem de soldados paraquedistas, tal como ele o foi no Ultramar (na altura chamados de caçadores paraquedistas), lembro-me de o meu pai ter proferido as palavras "isto soa-me a treta"

Depois de me tornar militar e à medida que prosseguia nos treinos, a versão destas mortes era a cada dia mais inacreditável e hoje considero-a impossível.

É verdade que diversos militares portugueses foram feridos por minas, em particular das de fragmentação, mas sempre, SEMPRE no local onde eram encontradas.

(continua)

Portugal na guerra de mentiras 1

Esta mini-série vem na sequência da série de 9 textos sobre a Jugoslávia, intitulada "Uma guerra de mentiras". Estes textos irão apenas abordar a presença portuguesa na Bósnia.

Esta presença não foi tão heróica como pintada em Portugal, nem o governo tem razão nem os pais dos militares. A versão dos soldados? Quantos já viram a falar abertamente do que viveram sem ser em conversas de amigos? Poucos ou nenhum e se esses poucos existiram podem esperar represálias do governo devido aos 10 anos de silêncio a que estamos legalmente obrigados. Não pela lei civil mas sim pela militar. Lei essa que pretendem alterar, aumentando o tempo de silêncio e o peso das penas aplicadas.


Quando as primeiras tropas portuguesas partiram para a Bósnia foi criada uma imensa campanha televisiva com o adeus às tropas. Mães, pais, irmãos e namoradas a chorar na TV. Gritos desesperados de "estão a obrigar o meu filho a ir para a guerra". O governo referia que todos os soldados que estavam a partir eram voluntários, os pais davam entrevistas dizendo que os filhos não eram voluntários e que foram destacados para a guerra, e a imprensa alimentava esta discussão falando em "voluntários à força", um termo também usado por um anónimo neste blogue que se diz ex-militar.

Quem tem razão? Neste caso o governo tem a razão!

Todos os soldados enviados, eram paraquedistas, pois isto foi antes das missões no estrangeiro serem um negócio de cunhas onde as altas patentes da PSP, que não possuem o mínimo de preparação de combate, têm hoje prioridade sobre um soldado para irem em missões em busca dos chorudos pagamentos.
Um soldado paraquedista para o ser, tem de ser voluntário. Quem é voluntário seja para que ramo das forças armadas for, é voluntário para tudo, para tempo de paz, para tempo de guerra. Pode ser destacado para qualquer função em qualquer parte do país ou do mundo. É voluntário para fazer o serviço militar, voluntario para receber e dar formação, voluntário para morrer se necessário (mas na maioria dos casos é voluntário para comer, dormir e treinar), pois foi voluntariamente que deu o seu nome e que assinou o seu contrato. Contrato esse que poderia não ter assinado após ter cumprido os 4 meses de recruta. Portanto todos os que partiram, com ou sem vontade de ir para a Bósnia eram voluntários, pois eram parte de uma unidade voluntária de forças especiais.



Estávamos preparados? Não! Apesar do excelente treino físico e mental, recebemos péssima informação cultural e nada a nível de língua local. Tudo se centrou em propaganda anti-sérvia, onde nos era incutido o dever de defender a população civil bósnia dos sérvios, o que nunca me pareceu o serviço de uma força de manutenção de paz, neutra.
Além das lacunas culturais, a informação sobre o terreno era deficiente, a informação sobre as temperaturas incorrecta. O nosso fardamento era inadequado para aquelas temperaturas e não ofereciam qualquer tipo de camuflagem.
Como é que um soldado português vestido de verde escuro, passa despercebido na neve? Ou com esse mesmo verde escuro se consegue camuflar num verão árido sem vegetação, ou até no centro de uma cidade com tantas cores excepto o verde?
As viaturas eram ferro velho do tempo da guerra colonial.

 
(Soldados portugueses no centro de Sarajevo em frente à biblioteca nacional montados num dinossauro)


O que ainda tínhamos de melhor eram as Galil, arma usada pelos paraquedistas portugueses. No entanto, não eram armas novas ao contrário dos soldados dos outros países que recebiam armamento completamente novo.

 

Os paraquedistas portugueses apesar de terem um dos melhores treinos militares do mundo, tinham o pior equipamento e acima de tudo não tinham controlo sobre si próprios nem oficiais superiores à altura, tendo sido entregues a oficiais Italianos sem poder de controlar uma tropa tão orgulhosamente independente. O pouco controlo sobre eles era feito por oficiais de baixa patente como eu, que não passavam de putos na altura e que partilhavam do mesmo sentimento dos soldados ao serem colocados nos piores serviços dia após dia por parte de oficiais estrangeiros. Os Portugueses estavam sob comando Italiano que por sua vez estavam sob comando Francês, e como se diz em termos militares "a merda vem de cima". Este termo refere-se ao facto de que sempre que há merda (os termos correctos são "fodas" ou "enrabadelas" verbais), as patentes mais altas atribuem responsabilidades àquela directamente abaixo, por isso a merda descia de franceses para italianos e acabava nos portugueses.


(continua)

A verdade de uma guerra de mentiras 9

Quando eu parti para a Bósnia levava na cabeça uma imagem dos Sérvios como uma espécie de Nazis que queriam dizimar os Bósnios Muçulmanos, tudo parte da intensiva propaganda que recebia no quartel durante a "formação sobre a situação que nos esperava no terreno" durante os intervalos dos treinos. Durante 9 meses o dia-a-dia era composto de treinos e propaganda chamada de "informação vital". Ao chegar vi imensos cemitérios, parques, jardins, campos de futebol, tudo era um gigantesco cemitério e em pouco tempo percebi que os nomes, naquelas placas de madeira, eram tanto Bósnios como sérvios. A razão dos cemitérios estarem por todo o lado, devia-se a atiradores furtivos nas colinas que circundavam a cidade de Sarajevo que disparavam indiscriminadamente sobre qualquer pessoa, Bósnio, Sérvio, civil, militar e até tropas internacionais.



No entanto a história Europeia já está escrita, e os Sérvios serão para sempre declarados nos livros como os responsáveis por uma limpeza étnica enquanto os massacres de comunidades sérvias tenham disso deixados de fora dos livros.


Até hoje nenhum dos criminosos Eslovenos, Bósnios e principalmente Croatas foram julgados por qualquer tribunal, esses lideres de milícias que mataram civis ainda hoje estão em posições de poder nos seus governos. Os generais americanos que ordenaram o ataque à Servia colocando a força aérea Americana ao serviço dos Bósnios não foram julgados, os únicos que foram perseguidos e julgados formam os líderes Sérvios. Também é deveras estranho e ainda mal explicados os casos do processos contra Milosevic e Karadzic.

 (Slobodan Milošević)

Milošević defendeu-se em Haia da acusação de crimes de guerra e acabou por falecer na prisão ao fim de 5 anos, alegadamente por enfarte. É importante salientar que Milosevic por forma a poder tomar a sala de audiências e responder directamente a todas as acusações e por forma a poder confrontar as testemunhas, ele optou por defender-se a ele próprio. Morreu e nunca se saberá nada do que ele tinha para dizer e do que ele disse naquele tribunal.


(Radovan Karadzic o líder Bósnio-sérvio em 1994 e seu disfarce sob o nome a "Dragan Dabic,"  um praticante e orador de medicina alternativa)

O caso de Karadzić é ainda mais estranho, pois ele não fugiu, manteve-se em Belgrado limitando a deixar crescer a barba e mudado de nome. Dava cursos, consultas e congressos sobre medicina alternativa. As melhores policias do mundo como Interpol e Europol não o encontraram mesmo quando ele vivia exposto publicamente, nem os serviços secretos Americanos e Alemães, nem mesmo a policia Sérvia, Bósnia, Croata e Eslovena... não o encontraram ou não o queriam encontrar, foi necessária uma denuncia para que ele fosse preso. Karadzić afirma que ninguém sabe mais sobre a guerra do que ele, e por isso quer também defender-se a ele próprio de maneira a estar todos os dias na sala de audiências, no entanto o tribunal de Haia ainda não o autorizou a fazê-lo, exigindo que apresente um advogado e desta forma não estará presente em todas as audiências. O que querem esconder? Porque querem impedir um inocente até ser declarado culpado de exercer o seu direito de defesa?


Logo depois o mesmo aconteceu no Kosovo, com as forcas militares internacionais a serem influenciadas pelos lideres Kosovares matando milhares de Sérvios e ciganos as minorias que os Kosovares queriam fora do seu território.

Numa guerra, nenhum dos lados é inocente e é uma guerra recente demais para nos conseguirem tapar os olhos com esta forma viciada de escreverem os livros de História consoante os seus interesses políticos. A verdade é clara. A guerra na Jugoslávia poderia ter sido evitada pois a sua divisão poderia ter sido conseguida de forma pacifica, mas havia interesses militares, políticos e económicos. Havia um desejo de guerra Croata com apoio Alemão, houve uma cobardia Inglesa, Francesa e Americana que se venderam em troca de favores políticos ou financeiros vindos da Alemanha. Havia com há sempre um desejo da imprensa de fazer de todas as guerras um filme de cowboys e Índios, de bons e maus, tendo sempre de pintar um dos lados como maus.
Nos filmes de Cowboys e Índios, os cowboys eram sempre os bons da fita e os índios os vilões, mas nós hoje sabemos que o Holocausto Índio foi até hoje o maior crime da humanidade, um Holocausto que torna o Holocausto Judeu num ligeiro acidente de viação numa proporção de 15 para 1, pois foram mortos mais de 90 milhões de Índios versus 6 milhões de Judeus. Ainda hoje os cowboys são os bons da fita, mesmo quando todos nós sabemos a verdade, e por isso nunca aqueles catalogados como maus da fita, irão conseguir limpar a sua imagem. Teremos sempre criminosos vistos como heróis bem ao estilo do adorado terrorista Che Guevara.


O povo Sérvio foi a vitima, que será para sempre historicamente responsabilizada por dezenas de milhares mortes Bósnias que afinal não eram só Bósnios.

Os verdadeiros criminosos nesta guerra fomos nós, os membros da união europeia e o nosso aliado EUA, que foram usados para fazer uma limpeza étnica, pois em vez de pararmos a guerra tomámos partidos e atacámos um dos lados sem piedade.

O massacre Sérvio foi feito pelos nosso governos que mandaram soldados para manter a paz dando-lhes um inimigo chamado Sérvia. Que tipo de paz se mantém quando nos é dado um inimigo?


(Termina esta série de introdução ao conflito. De seguida escreverei sobre as tropas Portuguesas na Bósnia)



A verdade de uma guerra de mentiras 8

Durante 4 anos as forças Bósnias com o apoio Croata que apesar de já ter a sua independência ofereceu ajuda militar contra os Sérvios. Ás nossas televisões e jornais só chegavam as mortes Bósnias, lembram-se de noticias de algum massacre de Sérvios? Apesar de o governo Sérvio tentar divulgar os acontecimentos, esses documentos eram recusados pelas nações Unidas sob o argumento de já terem os dados fornecidos pelos Croatas. Na verdade a mensagem Croata e Bósnia chegava a todo o mundo pois estes dois grupos controlavam as cidades com emissões televisivas internacionais, coisa que os Sérvios não tinham. Só o jornal Inglês The Guardian divulgava os massacres cometidos por Bósnios e Croatas e mesmo com um jornal deste gabarito a imprensa televisiva internacional não o noticiava.


Hoje é sabido que a maioria dos representantes das nações unidas mortos na Bósnia morreram em ataques Bósnios. É também sabido que o famoso ataque Sérvio a um hospital em Sarajevo foi encenado e que o General Francês que liderava as forças das nações unidas o mencionou num relatório que só foi divulgado depois do final da guerra em 2006. As forças Bósnias montaram um aparato televisivo junto do hospital, dispararam um morteiro contra posições Sérvias, arrumaram rapidamente todo o equipamento militar e começaram a filmar em directo, obviamente minutos depois chegou a resposta Sérvia e desta vez, na TV em directo estava provado um ataque Sérvio não provocado, a um hospital civil.


Com a chegada de uma força gigantesca internacional, essas tropas foram colocadas em zonas de risco, zonas quase exclusivamente Bósnias, que mais tarde se veio a saber que os habitantes Sérvios tinha sido expulsos ou mortos imediatamente antes da chegada das forças internacionais. Em poucos dias aprendi as diferenças entre nomes Bósnios e Sérvios e nos parques, jardins e até campos de futebol transformados em cemitérios, os nomes eram tanto Sérvios como Bósnios... as tais vitimas Bósnias dos alegados massacres afinal eram também sérvios. Assim é fácil, ao mencionar números em vez de nomes!


Hoje está também provado que o famoso ataque ao mercado de Sarajevo não foi causado por bombardeamento Sérvio mas sim por bombas Bósnias. Um bombardeamento de artilharia causa danos em todo o corpo e neste caso os ferimentos eram da cintura para baixo causados por bombas ao nível do solo. Este ataque foi filmado pela televisão Bósnia e enviado para todo o mundo em poucos minutos. Testemunhas sobreviventes afirmam que havia jornalistas em vários locais estratégicos e assim que se deram as explosões eles estavam já a filmar. Este foi um de mais de uma dezena de ataques do género.
Tendo em conta que os Sérvios, isolados mundialmente, tinham pedido ao seu único aliado, a Rússia para intervir em seu nome de modo a conseguirem um cessar fogo, apenas 24 horas antes. É pena que estas investigações e testemunhos tenham surgido tantos anos depois. Mas mesmo com provas que davam os Bósnios como culpados os EUA sem permissão das Nações unidas deram inicio ao bombardeamento da Sérvia recebendo alvos fornecidos pelos Bósnios, tendo até atacado comboios de refugiados Sérvios que fugiam da Bósnia.


Os EUA acusaram o Europa de lentidão a intervir, e chamaram ao bombardeamento da Sérvia, "Bombardeamento humanitário", onde biliões em infraestruturas foram destruídos, dezenas de milhar de Sérvios mortos, na sua maioria civis.  "Bombardeamento humanitário", soa-me a matar para salvar, um termo hipócrita como "guerra santa"! Os Americano atacaram até um comboio de refugiados Sérvios que fugiam da Bósnia para a Sérvia, alegaram que eles seguiam em formação militar atrás de uma camião do exercito Sérvio. Ora, sim eles seguiam um camião militar, não um tanque e duvido que refugiados andem 2 a dois numa estrada em formação militar.


As Nações Unidas viram-se obrigadas a apoiar o massacre que os EUA tinham dado inicio. O único país a impor-se contra os EUA, União Europeia e a NATO, foi a China que em 1999 apelou ao fim dos ataques internacionais à Servia e enviando apoio alimentar e médico para a sua população furando o embargo internacional, e foi pouco tempo depois em Maio que os EUA bombardearam a embaixada Chinesa em Belgrado com 6 bombas matando 3 pessoas. Este acto foi desculpado como um erro após a China ter proclamado a famosa frase "Os EUA não são o único país do mundo com arsenal nuclear", no final de 1999 as nações unidas indemnizaram a China, as famílias das vitimas e o Estado Sérvio terminando os ataques e melhorando as relações internacionais com a potencia asiática.

Hoje os EUA admitem o erro, mas nenhum pedido de desculpas foi emitido ao povo Sérvio que ainda hoje são vistos como os monstros daquela guerra.

(continua)

A verdade de uma guerra de mentiras 7

Após a independência da Eslovénia e Croácia, a Europa estava-se literalmente a cagar para a Bósnia limitando-se ao reconhecimento ilegal da sua independência.

 
(Biblioteca de Sarajevo antes da guerra)

O mundo só voltou a olhar para a Bósnia quando apareceu um líder Bósnio com poder, um muçulmano disposto a liderar a Bósnia a caminho da independência. Foi este o facto que levou os EUA e a UE a interferir, pois este homem tinha ligações ao Irão e queria formar um estado muçulmano na Europa, isso era algo que a comunidade internacional não poderia permitir. A forma encontrada para impedir isto foi sublinhar o reconhecimento da independência mantendo liberdade religiosa no território, mas este reconhecimento violava todas a convenções internacionais que afirmam que um país para ser formado precisa de controlar todo o território que reclama e 2/3 do território era habitado por Sérvios. A comunidade internacional sabia que isto iria causar uma guerra pois a Servia iria ver-se na obrigação de garantir a segurança do seu povo e para o fazer teria de entrar dentro de um país agora reconhecido internacionalmente como independente. E assim começou a guerra mais sangrenta na Europa desde a segunda guerra mundial.

 
(Distribuição populacional por altura da independência)


Depois de causarmos esta guerra enviámos finalmente tropas das nações unidas para a parar, mas quando o fizemos já dezenas de milhar de pessoas tinha morrido e as principais cidades estavam destruídas.
A Bósnia conseguiu o apoio da comunidade internacional ao afirmar que a Sérvia tinha já tomado 70% do seu território, isto seria correcto se esses 70% não fossem habitados por Sérvios há mais de 1500 anos e o avanço das tropas sérvias foi só até às fronteiras dessa parte de território habitada por sérvios. Mas as guerras antes de serem vencidas no terreno, precisam de ser vencidas politicamente e para isso é preciso uma máquina eficiente de propaganda para convencer a imprensa internacional.


Eu fui para Bósnia a ver os Sérvios como monstros e cheguei lá para ver Sérvios mortos e enterrados em tudo quanto era pedaço de terra. Tanto Sérvios como Bósnios a partilhar um mar de cemitérios. E a ver a minha segurança e a segurança das forças internacionais colocadas em causa pelos "bons da fita" sem nunca ter visto os "maus da fita" a representarem esse papel. Os Bósnios foram os maiores inimigos das forças internacionais. Aqueles que fomos defender eram aqueles que nos colocavam em risco e que não nos queriam lá.
Por mais do que uma vez me saiu da boca a frase "mas afinal o que querem estes gajos?", mas quando escrever sobre as tropas Portuguesas na Bósnia irão perceber melhor.


Em 1992 as primeiras forças das Nações Unidas entraram em Sarajevo, uma pequena força com a missão de separar o lado Bósnio do lado Sérvio. O General que liderava as forças da Nações Unidas inicialmente acusou o exercito Sérvio de lançar artilharia pesada sobre zonas populacionais de Sarajevo para poucos meses depois mudar o discurso e afirmar que os 19 acordos de cessar fogo que tinha conseguido negociar foram quebrados pelos bósnios que queriam forçar uma intervenção mais forte das forças internacionais. Esse General ainda hoje é o que fala mais abertamente da verdade no terreno, comentando as mentiras na imprensa e os seus relatórios ignorados pela ONU. Podem ver e ouvir comentários deste General no documentário do texto anterior.

 
(Ponte com 500 anos destruída e que agora está como se pode ver na imagem)


Apesar do mundo ver Sarajevo como uma cidade cercada (titulo das noticia no jornal da noite em Portugal), o general das nações unidas afirmava que a cidade não estava cercada, que a guerra em Sarajevo se limitava a Sérvios dispararem para zonas Bósnias e Bósnios a dispararem sobre zonas Sérvias, mas que os Sérvios tinham do seu lado um regimento de 300 tanques de guerra e se intenção fosse tomar a cidade que eles o poderiam fazer em poucas horas sem que as forças de paz tivessem alguma chance de os parar. Este mesmo General documentou que muitos dos ataques atribuídos aos Sérvios tinham sido efectuados por Muçulmanos Bósnios, de onde destacou o bombardeamento com morteiros do aeroporto de Sarajevo que eles próprios controlavam. Apesar de ser o próprio General no terreno a afirmar que os Sérvios estavam do seu lado da fronteira e que não eram uma força agressiva, isso não bastou pois a imprensa internacional e os seus leitores já tinham escolhido os Sérvios como os maus da fita e era tarde demais para mudar.

(continua)


A verdade de uma guerra de mentiras (anexo)

Devido à quase desesperada tentativa de questionar a veracidade do que digo, em particular no que se refere: à mentira sobre a destruição de Drubovnikideal de supremacia racial Croata, recrutamento de radicais de direita para lutarem contra a Sérvia e cedências politicas para que a politica Alemã fosse apoiada, aqui fica um excerto de um dos melhores documentários sobre o caso, documentário banido na maioria dos países Europeus devido à sua abordagem honesta da guerra, com declarações de intervenientes políticos, jornalistas e testemunhas oculares. 

Começo com relatos na primeira pessoa sobre a inexistência dos 15.000 morteiros e a confirmação de unicamente 15 terem atingido a cidade com danos mínimos. Bem como o relato do jornalista que visitou a cidade após este caso e relatou que a cidade estava num estado praticamente intacto:



Sobre os SkinHeads e radicais de direita recrutados para lutar pela Croácia contra a Sérvia:



Sobre a influencia e cedências Alemãs para receber o apoio de Inglaterra e outros opositores:



O primeiro massacre na Bósnia, ignorado pela imprensa, foi um massacre de famílias Sérvias feito por milícias Croatas:


Se estes vídeos vos despertaram a curiosidade sobre o documentário, aqui ficam os links para o verem via YouTube bem como o torrent com todo o documentário para download.
Não quero saber se muda ou não a opinião de quem papou toda a propaganda à colherada, este documentário serve sim para todos aqueles que questionem a versão oficial desta guerra.



Após este esclarecimento com vista a que quem comenta tendo como base a versão politicamente correcta, veja o outro lado, de quem esteve lá e contradiz a versão oficial.
Esta série irá continuar como normal, esta semana. Repito, que este documentário tem como alvo quem dúvida e não quem há muito escolheu aceitar a propaganda oficial, para esses, este documentário seria como uma sodomização sem aviso nem vaselina.

Até agora TODOS os comentários formam publicados e respondidos, mas isso irá mudar. Qualquer comentário sem nexo, como alguns de gente mal informada e sem vontade de se informar, como o de um recente anónimo (bem como os que simplesmente querem insultar) que demonstrem não terem ligado nenhuma ao que apresento... não serão publicados. Fica o aviso que irei seleccionar o que irá aparecer nas minhas caixas de documentários, pois não irei perder mais tempo a responder a opiniões parvas. 

Há muito que percebi que há quem comente com a intenção de desmotivar ou de me fazer perder tempo para que eu escreva menos, pois isso não irei mais ligar a isso e se por ventura alguém se sentir ofendido por não publicar alarvidades, podem ir queixar-se ao Boda...

Texto sem comentários, pois os assuntos destes vídeos possuem textos próprios nas 6 partes desta série que já publiquei. 

A verdade de uma guerra de mentiras 6

Agora que moro na Alemanha percebo o poder da Alemanha, este povo parece nascer já com um sentido de dever que eu nunca vi na minha vida. Todos eles parecem incapazes de agir sozinhos mas em grupo são imparáveis. Não possuem capacidade de decisão individual mas se guiados não questionam o que lhes é dito. Se é preciso fazer, fazem e nada os impede. Trabalham debaixo de 40 graus de temperatura tal como com -40 graus, não há doença que os impeça de se apresentarem ao serviço. Eu vejo-os como um povo soldado, robotizado e por isso extremamente eficiente.

Na verdade o que Alemanha fez, foi dar o mote que os Croatas precisavam para tomar a zona da Croácia habitada pelos Sérvios. A decisão Alemã deu-lhes legitimidade para a guerra. Como agradecimento na televisão Croata passou durante semanas um tema musical intitulado "Danke Deutschland", "Obrigado Alemanha", em resposta a isto a televisão Sérvia passou esse tema na sua televisão com imagens da segunda guerra mundial com o povo Croata a dar as boas vindas às tropas nazis e imagens do extermínio dos Sérvios na Croácia.



Os primeiros passos da guerra, foram dados com propaganda e aqui os Sérvios perderam, pois eles dirigiram a sua propaganda directamente ao povo Sérvio e os Croatas dirigiram a sua propaganda para recolher apoio internacional.
O facto que que levou toda a comunidade internacional a apoiar a Croácia, foi quando eles divulgaram que os Sérvios estavam a atacar e a destruir a cidade Dubrovnik uma zona de turismo, património mundial da UNESCO, que se enche todos os anos de Alemães. 


 
(Foi quase lá, mas não foi bem lá)



Mas esta cidade nunca foi atacada, o que aconteceu é que a partir desta cidade o exercito croata atacou uma base militar Jugoslava em Montenegro e como resposta os Sérvios atacaram-nos até à fronteira e com a marinha destruíram diversos hotéis, junto à fronteira, usados como bases croatas, isto foi feito ao mesmo tempo que divulgavam o ataque Sérvio em que teoricamente eles teriam lançado 15.000 morteiros sobre a cidade. Na verdade foram encontrados 15 morteiros junto aos hotéis carregados de turistas que os Croatas usavam como escudos.
 (Vista aérea)

Existem relatos de turistas que referem que eles eram colocados nas caves enquanto o exercito Croata das janelas disparavam para o lado de lá da fronteira. Os sérvios responderam a esses ataques, destruíram alguns hotéis e tendo a capacidade de invadir a destruir a cidade em menos de duas horas, a cidade ainda existe e está intacta, mesmo assim os Sérvios passaram a ser os maus da fita para os Americanos e Europeus.

(Vista do ponto mais alto da cidade)

Eu estive nas minhas férias de 2006 em Sarajevo e em Dubrovnik, e esta útima, que é uma cidade-museu está de facto intacta.

 
(A "destruída" fortaleza da cidade, que afinal está intacta)


Agora só falta saber o motivo pelo qual a Inglaterra e a França desistiram de se opor ao desmantelamento da Jugoslávia. O governo Alemão em troca do apoio Inglês ofereceu-lhes um regime de excepção na união Europeia, o que hoje lhes permite fazerem parte da UE mas sem serem obrigados a adoptar o Euro. A França estava a assistir à queda livre do Franco face ao poderoso Marco que não parava de crescer e precisavam do apoio Alemão para manter o Franco estável, esse apoio foi dado. Os EUA nesta altura já tinham cedido aos Alemães em troca do melhoramento de relações diplomáticas.

Na verdade esta guerra foi uma forma da Alemanha se impor mundialmente e apesar de durante alguns meses ter estado isolada, acabou por fazer todos os outros países cederem à sua vontade, voltando a marcar a sua presença como o país mais poderoso da Europa quer a nível financeiro, militar e agora também politico.

(continua)



A verdade de uma guerra de mentiras 5

Em 1991 a Croácia começou a recrutar milícias em toda a Europa: Skinheads Ingleses, Neo-Nazis Alemães e Austríacos e radicais de direita Franceses leais a Len Pen, estes jovens recebiam treino, armas e apoio politico para espalhar o caos sobre as minorias Sérvias, sob o estandarte nacionalista Croata. A própria bandeira croata tem hoje em dia o escudo xadrez vermelho e branco que era o brasão de armas do país criado por Hitler e presente em todos os campos de morte da segunda guerra mundial, que tinham como objectivo dizimar o povo Sérvio.

 
(Brasão Nazi-Croata e brasão croata)


Com o inicio da guerra os EUA voltaram a interferir com um discurso oposto ao que tinham, desta vez apoiava a visão Alemã, e agora denunciavam os Sérvios como causadores e incitadores à violência mesmo após terem perto de 250.000 de refugiados expulsos da Croácia e Eslovénia.

Hoje acreditamos piamente nos crimes Sérvios, acreditamos piamente que eles mataram dezenas de milhar de muçulmanos Bósnios, acreditamos que eles foram os maus da fita, quando 80% dos mortos nesta guerra foram Sérvios. Basta visitar os cemitérios na Bósnia e ler os nomes naquelas campas para perceber que a maioria deles não são nomes muçulmanos Bósnios mas sim sérvios. 

 
(Distribuição de sérvios, Croata e Bósnios na Bósnia antes e depois da guerra)
Devido ao reduzido tamanho do mapa, podem consultar ESTE mapa dinâmico que demonstra a expulsão e extermínio do povo Sérvio e não do Bósnio. O mapa começa em 1992 e termina em Outubro de 1995 onde os Sérvio começaram com mais de 70% do território e acabaram com menos de 50%. Nesta altura surgiu a independência da Bósnia pois os Sérvios eram agora menos que os Bósnios e Croatas juntos.


A parte mais "quente" da guerra foi realmente entre a Sérvia e a Bósnia, não houve praticamente guerra entre Sérvios e Eslovenos ou Croatas, o que houve foi a expulsão de todos os Sérvios desses novos países, mas com a Bósnia o problema era maior, pois 2/3 da população Bósnia era Sérvia e é dificil um país tornar-se independente quando 2/3 da população tem outra nacionalidade e um 1/3 está dividido entre muçulmano e ortodoxos. A Bósnia não tinha identidade nacional nem razões para ser independente, pois era um cocktail de nacionalidades e religiões. De acordo com as leis internacionais a Bósnia nunca poderia ser um país independente.

 
(Caixotes do lixo Bósnio, decorados por milícias neo-nazi Croatas)


Nesta altura a Europa e os EUA estavam satisfeitos com a separação da Jugoslávia. A Alemanha e Áustria tinham a Eslovénia e Croácia independentes e o resto foi ignorado tendo a guerra Bósnio-Servia durado 3 anos enquanto o mundo olhava para o lado e contava os lucros.

Antes da oficialização da independência Croata foi feito um referendo, uma maioria absoluta dos Croatas votaram a favor da separação da Croácia da Jugoslávia. Uma região no sul da Croácia de maioria Sérvia votou a favor de se manter na Jugoslávia. A comunidade internacional interferiu e convenceu o Presidente Croata a criar o seu país dando autonomia a essa região Sérvia que seriam politicamente independente mas inseridos na Republica Croata com cidadania Croata. O Presidente aceitou mas a Alemanha não. A Alemanha só iria reconhecer a Eslovénia e a Croácia dentro das fronteiras regionais estabelecidas legalmente há mais de 40 anos, as fronteiras do tempo Nazi. Esta atitude Alemã suspendeu a possibilidade de separação do país por meios pacíficos.

 
(Ainda hoje a Croácia tem o maior movimento Neo-Nazi do mundo)


As pessoas não imaginam o quanto a Europa esteve perto da terceira guerra mundial após as acções tiranas da Alemanha após a reunificação. Os Alemães sabiam que controlavam economicamente a união europeia e que os Americanos precisavam mais da Alemanha do que alguma vez tinham precisado. Neste caso os Americanos não foram os responsáveis pela guerra, foram os Alemães com uma fantástica campanha publicitária na Alemanha e em toda a Europa onde o governo Sérvio era difamado e o governo Croata invocado como heróico. No entanto os EUA são também responsáveis por se submeterem ao poder Alemão. Apesar de os EUA terem dizimado a Alemanha por duas vezes no Séc XX, este país em poucos anos insiste pela terceira vez em torna-se uma potencia mundial e a enfrentar os EUA.

Todos sabem que no que toca à segunda guerra mundial, eu saliento as culpas e crimes Americanos pela sua politica tirana e arrogante, e saliento inocência do povo Alemão e dos crimes que sofreu com a divisão do seu país e constante ocupação internacional. Mas neste caso a Alemanha comportou-se de uma forma só comparável ao período do auge Nazi. 

(continua)

A verdade de uma guerra de mentiras 4

A união Jugoslava aconteceu em 1918 com a ajuda dos Americanos na intenção  de unir os povos sob uma bandeira, povos que foram mantidos divididos e em guerras financiadas pelo Império Austro-Hungaro e Otomano, que governavam a regiões mantendo-as divididas e criando ódios entre os povos Sérvio, Croata, Macedónio, Bósnio, Esloveno, Monte-Negrense, Kosovare e Voivodine, seguindo à risca a velha tradição de dividir para governar.

 
(Império Austro-Hungaro)


Com o final da guerra fria, a Jugoslávia deixou de ter importância estratégica e os americanos abandonaram o país não sem antes exigir o pagamento do todos os créditos pendentes. Isto gerou uma crise económica que criou as condições para os vizinhos ricos, Alemanha e Áustria, criarem divisões no país com promessas económicas e politicas.

Numa altura em que a Alemanha estava unida novamente e era poderosa a nível mundial, os esforços americanos de manterem a Jugoslávia unida após  terem causado a profunda crise económica, entravam em conflito com os interesses Alemães de a dividir, os EUA desistiram de enfrentar a Alemanha numa demonstração de quererem criar laços de amizade iguais aos que tinham com Inglaterra, algo afirmado diversas vezes por George Bush pai. Os EUA retiraram, submetendo-se ao poder politico Alemão que arrastava toda a Europa e que economicamente silenciaram Inglaterra e França.

Na segunda guerra mundial, Hitler criou um país fantoche chamado Croácia que incluía Croácia e Bósnia, no poder colocou um grupo de Croatas pró-Nazis, esse grupo defendia as ideias de Hitler mas em vez de as aplicar só aos Judeus e ciganos, aplicaram-nas também aos Sérvios tendo dizimado mais de 750.000 homens mulheres e crianças em dois anos. A ideia era acabar com a Jugoslávia como país. A Croácia após ser formada para destabilizar a zona, respondia directamente a Himmler.

 
(Bandeira Croata após ser criada pelos Nazis)


A imagem que temos hoje não é esta, a única coisa de que se fala, são dos muçulmanos Bósnios que os Sérvios mataram, acusando-os de limpeza étnica quando na verdade eles próprios foram vitimas dessa limpeza, mas a história é manipulada, alterada, esquecida para que se possa culpar alguém numa realidade onde todos sao culpados.

 
(Divisões militares Croatas)


A única verdade que existe do final da segunda guerra mundial é que a Croácia nunca foi libertada do poder Nazi, nunca houve perseguição dos Nazis Croatas e a Croácia tornou-se um local onde eles sempre estiveram seguros e anónimos, nem nunca existiu um pedido de desculpas nem punição pelo extermínio Sérvio. A Jugoslávia foi então reconstituída como uma nação, até 1990 em que os líderes do movimento separatista Croata, deram inicio a um movimento de instigação ao ódio pelos seus vizinhos e compatriotas Sérvios. O movimento separatista Croata tinha conhecidas ligações ao ainda existente e poderosos lobys Nazis ainda presentes naquele país.


 
(Cartaz de recrutamento para as SS Croatas de apoio a Hitler)

Com a morte do líder Jugoslavo Tito, os movimentos Croatas pró-independência começaram a actuar reclamando a Bósnia como parte integrante da Croácia. Estas lutas politicas duraram 11 anos até à guerra enquanto a Europa assistia sem grande interesse publico.

Quando finalmente os Croatas obtiveram poder autónomo dentro da federação jugoslava, deram inicio à expulsão de todos os Sérvios de cargos públicos, policia, as suas casas foram incendiadas e todos os Sérvios expulsos da região. Lembro-vos que todos eles eram Jugoslavos e isto aconteceu nos no inicio dos anos 90 ainda antes da guerra.

(continua)

A verdade de uma guerra de mentiras 3

Croatas e Eslovenos armados pela Alemanha e Áustria dispararam os primeiros tiros. Os Eslovenos com a maior máquina de propaganda publicavam em jornais Europeus que tinham dizimado sozinhos o exército Federal e isto antes da guerra começar, enquanto se discutiam as supostas independências. Tudo isto foi alimentado pela união Europeia e por isso não agiram. A Europa e Nato resolveram agir quando a Sérvia ripostou levando o quarto maior exército da Europa a varrer a Eslovénia, Bósnia, e Croácia. Esta força imparável foi o que tornou possível a intervenção das forças internacionais interessadas em dividir o país, e as forças de paz fizeram isso mesmo, isolaram a Sérvia permitindo a independência da Eslóvenia, Croácia e assumiram controlo da Bósnia. Por ironia essas mesmas forças internacionais tentaram e ainda tentam anular a independência do Kosovo que hoje em dia nem é país nem faz parte da Sérvia, está sob domínio das nações unidas e sem estatuto legal devido à falha das negociações internacionais. O governo provisório do Kosovo assumiu-se como país independente em Fevereiro de 2008, os EUA e Alemanha deram o seu reconhecimento mas a Sérvia reclama o território, factor que levou países como a Rússia e Espanha a não reconhecerem a sua independência.

 
(Bandeira do Kosovo)


Esta dualidade de interesses sobre quem deve e não deve ser independente mete-me nojo, pois são estes interesses que causam guerras, guerras à custa de vidas militares e civis que encheram e enchem os cofres dos países envolvidos politicamente.

No fundo, tudo o que vimos na TV foi um criminoso a liderar um exercito criminoso ou seja: o Sérvio, escondendo que as agressões começaram do lado Croata e Esloveno que recebiam apoio Europeu.

O general do exército federal era meio sérvio meio croata. O general da força aérea era Esloveno. O Almirante da marinha também era Esloveno. De Sérvio o exercito federal não tinha nada, tudo não passou de uma manipulação de palavras pois o Exército Federal era Jugoslavo e não Sérvio. Só o simples facto de ser na Servia que estava o governo central  Jugoslavo foi o que causou este jogo de palavras para criarem o monstro Sérvio.
Era a Jugoslávia que fazia com que o exercito federal lutasse pelo seu país contra os independentistas, não era uma luta étnica, caso contrário estes generais teriam lutado pelas suas etnias e não pelo seu país.

 (Mapa da Jugoslávia)

A Alemanha sem dúvida era o país com mais poder ao apoiar a separação da Jugoslávia, tal era o poder politico, que a Rússia, França e Inglaterra que eram contra a divisão do país acabaram por se remeter ao silencio e mesmo o mais forte adversário Alemão, os EUA, acabaram após reconhecerem a independência da Eslovénia, Croácia e Bósnia e dos aceitar nas nações unidas a retiraram-se do conflito politico.

 (Marechal "Tito")

Durante mais de 70 anos os EUA foram os maiores investidores na Jugoslávia e apoiantes do governo central mesmo durante a guerra fria quando o Presidente comunista Tito se separou do bloco de leste em 1948,  que foi quando os EUA construiriam bases militares no país. Os EUA defendiam a ideia de uma Jugoslávia como um país onde coexistiam 8 regiões diferentes ligadas a um poder federal, país esse que lhes era útil de modo a terem presença militar junto ao bloco de leste. Por isto tentaram contrariar a Alemanha no que se referia à divisão do território.


(continua)