11/11 o mito Sueco

O caso Sueco de "atentado terrorista" que está agora nas noticias, está a revelar-se deveras interessante.

O governo Sueco ligou o caso imediatamente a terrorismo Islâmico, parece que neste século já não há malucos como antigamente, que simplesmente se passam da cabeça e fazem merda. Sempre que algo rebenta é imediatamente rotulado de terrorismo Islâmico.

Tudo pela guerra ao terrorismo. Mas que guerra? Que tipo de guerra se pode combater contra quem usa artigos legais à venda em estações de serviço para fabricar explosivos (botijas de gás e parafusos)? Esta é uma guerra ao terror, não para combater o terror mas sim para manter a população aterrorizada e mais susceptível ao controlo politico pensando que em troca de certas liberdades obtemos segurança.

A Suécia é dos países da Europa mais acolhedores e onde a comunidade muçulmana é melhor aceite e por isso está mais integrada. Atacar a Suécia é como espancar o padre da paróquia, não tem nada a ver com terrorismo internacional, ou se trata de loucura, e os loucos não são só os muçulmanos, ou é agenda politica. Não me venham com terrorismo, ainda por cima com um terrorista que não mata ninguém com centenas de locais em Estocolmo onde poderia ter morto centenas.

Muita coisa não bate certo e finalmente surgiu no passado dia 12, no jornal Sueco The Local uma interessante noticia que estabelece um paralelismo entre este ataque, o ataque de Londres e o ataque de 11 de Setembro ao WTC. Este paralelismo não é o terrorismo mas sim o facto das autoridades terem conhecimento do ataque antes do mesmo acontecer.

De acordo com o The Local, foi passado à imprensa um SMS de um militar, enviado a um amigo antes da explosão e o SMS dizia: "Se puderes evita Drottninggatan hoje, muita coisa pode acontecer lá... só para que saibas". É claro que muita coisa pode acontecer em qualquer lado, mas estamos a falar de uma SMS sobre muita coisa que poderia acontecer no dia e no local em que um suicida resolve espalhar a sua carne por essa rua.

Interessante também foi a resposta dos militares a esta noticia, eles não negaram a veracidade do SMS, simplesmente emitiram um comunicado dizendo que estavam "a decidir como abordar a situação", podem não ter admitido mas pelo menos não negam e o que assumem é estar a estudar como controlar os danos causados por esta incriminadora noticia.  

Como é que lidaram com isto? Simples, o jornal que publicou a noticia não voltou a tocar neste assunto que merecia desenvolvimento e agora enche as suas páginas de terrorismo.

Como é que as autoridades ligaram isto ao terrorismo antes de chegar aos jornais, ao ponto de um Ministro ter emitido um Tweet só para ser o primeiro a dizer que foi um ataque terrorista? Pois... parece que receberam uma chamada anónima de alguém que disse que "a imagem de Mohammad estava a ser degradada".

Sorry, mas acho o aviso SMS uma prova mais forte de conhecimento prévio do ataque por parte das forças armadas, do que este suposto telefonema poder ser um aviso do ataque.

E o que aconteceu? Um país pacifico como a Suécia tem neste momento nas ruas a policia, não  a policia comum mas sim a nova policia que em vez de cacetetes e pistolas estão armados com metralhadoras de guerra. Isto está a tornar-se uma realidade em toda a Europa. Londres, famosa pelos seus policias desarmados tem agora policias com armas de calibre militar. Hamburgo famoso pela sua policia cool que não chateia ninguém, desde a mal contada história do correio bomba enviado à Merkel estão armados até aos dentes nas ruas da cidade.

Acham que tem alguma lógica a policia andar de com armas de guerra? Se a guerra é ao terrorismo e se o terrorismo é um inimigo invisível que usa bombas artesanais, o que é que a policia pode fazer com uma metralhadora que não pode fazer com uma pistola? Vão metralhar as bombas? É que se é para matar bombistas suicidas... bem são bombistas e suicidas quando os encontrarem eles estarão mortos ou gravemente feridos, não é preciso metralha-los.

Todos estes casos estão mais dentro da agenda das ultimas reuniões da UE e NATO que nos últimos anos possuem na sua agenda o aumento do investimento nas forças militares Europeias. Policias com metralhadores servem unicamente para habituar a população a ver armas de calibre militar nas ruas.

Há quem diga: "Quem não deve, não teme", o problema é que devemos temer pois é uma questão de liberardes civis. A policia já não é vista como um grupo que serve a população mas sim como funcionários do Estado. O Estado é nosso funcionário e por isso as pessoas precisam de se referir à policia como funcionários públicos, os nossos funcionários pois mesmo que seja o Estado a pagar-lhes, o dinheiro é nosso. A policia é funcionária de todos nós, temos de nos lembrar disso e de os impedir de se esquecerem. A policia existe para proteger a população em todos os aspectos, até do próprio Estado. Afinal é ou não Policia de Segurança Pública? O exercito serve para proteger a constituição e independência nacional. O Estado não precisa de protecção pois não é uma pessoa, e já possuem as suas policias secretas que já são mais do que o aceitável numa sociedade livre.

É preciso que as pessoas não se habituem a ver militares na rua, pois esse é historicamente o primeiro passo para as ditaduras. É preciso também que se faça os governos perceber que o livro 1984 de George Orwell era distopia e não um manual de instruções.

Nota: Já aqui falei de numerologia quando falei dos atentados 9/11 e 7/7 e do significado dos números 7, 9 e 11 para as elites maçónicas. Neste caso temos mais uma vez na data o chamado numero da destruição  (11)  11.11.2010