Hoje em dia, quem se quer lançar nas artes, seja música, cinema, pintura, literatura, etc é-lhe sempre recomendado um atalho, ou seja, recorrer aos serviços de um agente que nos representará e agirá, teoricamente, na defesa dos nossos interesses no que toca a contratos, relações públicas e até defesa judicial e em troca ficam com uma percentagem dos lucros do artista. Há artistas que buscam agentes e há agentes que procuram recrutar artistas.
A questão que me coloco é: Por que motivo nos referimos a estas pessoas como agentes? Já existe uma palavra para definir este tipo de serviços! Chulo.
O chulo age exactamente da mesma forma e ainda faz serviço de guarda costas.
Por isso concluo que se o agente é chulo, uma prostituta é artista e todo o artista é puta!
7 Comentários:
terça-feira, janeiro 18, 2011 2:29:00 da manhã
Só comentários que façam o mínimo de sentido e relacionados com o texto, serão publicados
ora é por isso que não há nenhum
publico ofensas pessoais com todo o gosto, mas se forem pessoas com fraca capacidade argumentativa, pensem duas vezes.
duas vezes é muito
vai chamar chulo ó teu agente ó coisa
a gente tem que comer
primeiro fodam e depois comentem
e sem o vosso dinheiro como é que fazemos isso
só se vocemecêis começarem a pagar com o corpinho
por mim tudo bem
pois só o mau chulo
consome o que vende
terça-feira, janeiro 18, 2011 5:51:00 da manhã
bora rat:
"vai chamar chulo ó teu agente ó coisa
a gente tem que comer"
Toquei num ponto sensível de alguém sem sentido de humor e/ou capacidade de análise lógica?
"e sem o vosso dinheiro como é que fazemos isso"
Recomendo que te tires formação numa qualquer área e procures trabalho, desta forma não viverás à custa de terceiros.
"só se vocemecêis começarem a pagar com o corpinho"
Espero sinceramente que se fores agente que não sejas agente literário pois pela escrita podemos ter uma ideia da forma de comunicação oral e tu escreves como um bárbaro.
"pois só o mau chulo
consome o que vende"
Errado, só o bom chulo/agente/vendedor/RP consome o que vende, pois é sinal que tem um bom produto em seu poder. Quem não consome o que vende demonstra a merda que tem para vender.
Obrigado pelo teu comentário, veio contribuir imenso para o texto e causar algumas gargalhadas à tua custa.
terça-feira, janeiro 18, 2011 5:05:00 da tarde
Bora rato, és um triste do crlh. Menos choro, rato.
terça-feira, janeiro 18, 2011 5:12:00 da tarde
Há muito que não te comento e embora saiba que preferes que te contestem de forma inteligente e intelectualmente desafiadora, aqui só posso concordar. Este texto fez-me lembrar de quando te comecei a ler. Como te disse, por vezes sentia que estavas a dizer algo que eu poderia ter dito usando as mesmas palavras que usaria (desculpa se pareço valorizar-me ao dizer isso comparando-me contigo, pois não é essa a minha intenção). Aqui disseste tudo e só posso subscrever o que foi dito.
Abraço,
FATifer
terça-feira, janeiro 18, 2011 8:52:00 da tarde
A última vez que peguei nesta teoria do agente e do chulo houve lugar a uma acesa discussão porque claro está parte do pessoal envolvido na conversa é agente de artistas e desportistas.
O engraçado é que todos eles reclamam que há vários agentes/agências que só pensam no venha a nós e não na carreira dos seus agenciados.
quarta-feira, janeiro 19, 2011 12:55:00 da manhã
FATifer:
Obrigado.
quarta-feira, janeiro 19, 2011 12:56:00 da manhã
Mariza (P.Gira):
"O engraçado é que todos eles reclamam que há vários agentes/agências que só pensam no venha a nós e não na carreira dos seus agenciados."
Isso é normal, eu também conheço alguns. No fundo o que eles fazem é parecido com o que já fiz. Eles são intermediários entre o artista e empresas, tal como eu intermediava negócios ou investimentos entre duas empresas da forma mais lucrativa para a MINHA empresa e não para o meu cliente, eles agem da mesma forma. Se o cliente deles é pago a 1.000 Euros por espectáculo dos quais eles recebem 20%, mas se uma empresa paga 800 ao artista mas dá ao agente 10%, isso é mais lucrativo para o agente (20%+10%).
Muitos agentes pedem comissão dos dois lados.
Acho giro é que os agentes se sintam mais ofendidos ao serem comparados com chulos do que os artistas ao serem comparados com putas. Eu pelo menos assumo, já fui chulo empresarial e tratei muitas empresas como minhas putas.
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