Hoje vou falar de Fado, não no fado como definição, mas sim no estilo musical.
Qualquer adolescente gosta de um certo estilo musical, seja ele rock, alternativa, hip-hop, metal, o que for, parece fazer questão em dizer que não gosta de Fado. Eu sempre disse que não gostava de Fado, sabendo que não o conhecia.
O Fado não se gosta, nem se odeia. O Fado descobre-se.
Ainda hoje, não aprecio 90% do Fado, por o achar triste, existem Fados em que se um gajo se sente deprimido, acaba por dar um tiro na cabeça. Por outro lado, as letras não são grande coisa, por vezes nem fazem sentido, ou então não passam de meia dúzia de versos, repetidos até à exaustão.
No fado tudo é triste, tudo é trágico. Parece ser impossível cantar um fado alegre, dizendo que se está feliz e que a vida é bela.
Posso dizer que não gosto de Fado, mas não posso dizer que sou indiferente a ele.
No dia em que ouvi o "Ó gente da minha terra", senti um arrepio e isso é algo que merece atenção. No dia em que ouvi a "Lenda da Fonte", senti um aperto no estômago. Causaram sentimentos, algo que só uma boa musica, uma boa letra pode fazer, fiquei a pensar nas letras e dissecar a mensagem.
Na minha opinião, o maior problema do Fado é a falta de sentimento. Muitos fadistas, acham que a sua voz é o principal, que basta cantar bem. Não. Se o Fado é sentimento, a mensagem só passa, se o fadista demonstrar sentimento. Demonstrar que percebe a letra e que sente a dor de quem a escreveu, ou a dor que o autor pretende transmitir. Se um fadista demonstrar sentimento, o público não fica indiferente.
Isto para dizer que existem letras boas, mesmo no Fado, que é por norma pobre neste campo.
No "Ó gente da minha terra", a certa altura se diz: "Ó gente da minha terra,agora é que eu percebi, esta tristeza que trago, foi de vós que a recebi". Foi nesta quadra que senti pele de galinha nos braços, pois percebi também. O Fado não é triste, aquelas roupas pretas não são o Fado. O Fado somos nós, todos os Portugueses, pois a tristeza é nossa.
No caso da "Lenda da Fonte", letra à qual prestei atenção, por a ouvir diversas vezes cantada por um daqueles guitarristas de restaurante, entristeceu-me. Deu-me um aperto no estômago, senti-me um pouco como o Chico da Nora se deve ter sentido, quando a Maria não apareceu e os sinos tocaram.
Esta musica é calma, mas durante o refrão, a musica parece fugir ao tema, torna-se mais alegre e ritmada. Os Alemães que não percebem um cu da letra, até acompanham com palmas e sorrisos. Certo dia, expliquei o que eles estavam tão alegremente a aplaudir, pois a alegria no meio de uma tragédia, torna-se irritante, a reacção foi, ficarem de boca aberta a olhar para mim. Com aquelas caras de quando não se sabe o que se dizer e por engano se dá os parabéns à viúva.
O Fado, não se gosta, descobre-se e nele, descobrimos um pouco das nossas origens e das razoes, por sermos como somos.
Qualquer adolescente gosta de um certo estilo musical, seja ele rock, alternativa, hip-hop, metal, o que for, parece fazer questão em dizer que não gosta de Fado. Eu sempre disse que não gostava de Fado, sabendo que não o conhecia.
O Fado não se gosta, nem se odeia. O Fado descobre-se.
Ainda hoje, não aprecio 90% do Fado, por o achar triste, existem Fados em que se um gajo se sente deprimido, acaba por dar um tiro na cabeça. Por outro lado, as letras não são grande coisa, por vezes nem fazem sentido, ou então não passam de meia dúzia de versos, repetidos até à exaustão.
No fado tudo é triste, tudo é trágico. Parece ser impossível cantar um fado alegre, dizendo que se está feliz e que a vida é bela.
Posso dizer que não gosto de Fado, mas não posso dizer que sou indiferente a ele.
No dia em que ouvi o "Ó gente da minha terra", senti um arrepio e isso é algo que merece atenção. No dia em que ouvi a "Lenda da Fonte", senti um aperto no estômago. Causaram sentimentos, algo que só uma boa musica, uma boa letra pode fazer, fiquei a pensar nas letras e dissecar a mensagem.
Na minha opinião, o maior problema do Fado é a falta de sentimento. Muitos fadistas, acham que a sua voz é o principal, que basta cantar bem. Não. Se o Fado é sentimento, a mensagem só passa, se o fadista demonstrar sentimento. Demonstrar que percebe a letra e que sente a dor de quem a escreveu, ou a dor que o autor pretende transmitir. Se um fadista demonstrar sentimento, o público não fica indiferente.
Isto para dizer que existem letras boas, mesmo no Fado, que é por norma pobre neste campo.
No "Ó gente da minha terra", a certa altura se diz: "Ó gente da minha terra,agora é que eu percebi, esta tristeza que trago, foi de vós que a recebi". Foi nesta quadra que senti pele de galinha nos braços, pois percebi também. O Fado não é triste, aquelas roupas pretas não são o Fado. O Fado somos nós, todos os Portugueses, pois a tristeza é nossa.
No caso da "Lenda da Fonte", letra à qual prestei atenção, por a ouvir diversas vezes cantada por um daqueles guitarristas de restaurante, entristeceu-me. Deu-me um aperto no estômago, senti-me um pouco como o Chico da Nora se deve ter sentido, quando a Maria não apareceu e os sinos tocaram.
Esta musica é calma, mas durante o refrão, a musica parece fugir ao tema, torna-se mais alegre e ritmada. Os Alemães que não percebem um cu da letra, até acompanham com palmas e sorrisos. Certo dia, expliquei o que eles estavam tão alegremente a aplaudir, pois a alegria no meio de uma tragédia, torna-se irritante, a reacção foi, ficarem de boca aberta a olhar para mim. Com aquelas caras de quando não se sabe o que se dizer e por engano se dá os parabéns à viúva.
O Fado, não se gosta, descobre-se e nele, descobrimos um pouco das nossas origens e das razoes, por sermos como somos.
Lenda da Fonte
Maria do monte, nascida e criada
Na encruzilhada que fica defronte da fonte sagrada
A lenda é antiga, mas há quem a conte
Que descia o monte uma rapariga
P'ra beber na fonte
E áquela hora por ela marcada de noite ou de dia
O Chico da Nora na encruzilhada esperava a Maria
Seguiam depois, bem juntos os dois, ao longo da estrada
Matar de desejos, a sede com beijos
Na fonte sagrada
Mas um certo dia, como era esperada
Na encruzilhada não veio a Maria à hora marcada
Seus olhos divinos p'ra sempre fechou
Aldeia rezou, tocaram os sinos
E a fonte secou
E áquela hora por ela marcada de noite ou de dia
O Chico da Nora na encruzilhada esperava a Maria
Mas oh santo Deus, escureceram- se os céus, finou- se a beldade
E diz- se no monte que a velhinha fonte
Secou de saudade
A lenda é antiga, mas há quem a conte
Que descia o monte uma rapariga
P'ra beber na fonte
E áquela hora por ela marcada de noite ou de dia
O Chico da Nora na encruzilhada esperava a Maria
Seguiam depois, bem juntos os dois, ao longo da estrada
Matar de desejos, a sede com beijos
Na fonte sagrada
Mas um certo dia, como era esperada
Na encruzilhada não veio a Maria à hora marcada
Seus olhos divinos p'ra sempre fechou
Aldeia rezou, tocaram os sinos
E a fonte secou
E áquela hora por ela marcada de noite ou de dia
O Chico da Nora na encruzilhada esperava a Maria
Mas oh santo Deus, escureceram- se os céus, finou- se a beldade
E diz- se no monte que a velhinha fonte
Secou de saudade
24 Comentários:
terça-feira, maio 13, 2008 1:56:00 da tarde
O fado (quando bem interpretado - sim, que concordo que não é apenas voz mas também interpretação de sentimento), emociona japoneses, franceses, alemães e até brasileiros (que são dos que menos percebem o que dizemos).
Acho que também não tem tanto a ver com idade (que existem muitos jovens que gostam de fado), mas mais com capacidade de interiorização da emoção que a música pode (ou não) transmitir.
Não concordo quando dizes que as letras não são grande coisa.
Para mim, algumas são das letras mais bonitas da música portuguesa, só que nem sempre conseguimos compreender a história que está por trás na primeira vez que se ouvem.
Há que ter vontade de deixar passar a emoção que o interprete transmite.
terça-feira, maio 13, 2008 1:56:00 da tarde
Gostaria de convidá-lo para visitar este projecto novo
http://tapete-vermelho.blogspot.com/
terça-feira, maio 13, 2008 3:44:00 da tarde
fado,quando era miuda dizia que era cançoes para os velhos,mas fui cresendo ja penso de outra maneira...
se tiveres tempo vai ouvir essa musica,quando a ouço fico toda arepiada,mas que nunca me faz lembrar a minha mae...
http://www.youtube.com/watch?v=WNnecWcaHeE
o xaile da minha mãe
que me aqueceu com carinho
o xaile da minha mãe
que me aqueceu com carinho
mais tarde serviu também
pra agasalhar meu filhinho
mais tarde serviu também
pra agasalhar meu filhinho
com suas franjas brincava
ao dormir docemente
com suas franjas brincava
ao dormir docemente
quando minha mãe cantava
as canções d'antigamente
quando minha mãe cantava
as canções d'antigamente
diz meu filho com amor
nem o manto de rainha
diz meu filho com amor
nem o manto de rainha
para mim tem mais valor
do que o xaile da vozinha
para mim tem mais valor
do que o xaile da vozinha
não há relíquia mais linda
que o xaile dos meus afetos
não há relíquia mais linda
que o xaile dos meus afetos
quem sabe se serve ainda
para agasalhar meus netos
quem sabe se serve ainda
para agasalhar meus netos
e a ambição desmedida
que a minha alma contém
e a ambição desmedida
que a minha alma contém
era vê-lo toda vida
aos ombros da minha mãe
era vê-lo toda vida
aos ombros da minha mãe
terça-feira, maio 13, 2008 4:35:00 da tarde
quando era miuda nao suportava fado! so queria era musiquitas de miudas...ate ao dia!
ao dia em que no meio de um desgosto de amor dou por mim a ouvir Fado ,e ai sim,o percebi.
A tristeza cantada....realmente uma boa voz nao chega,é preciso "chorar" a canção.
por alguma razao...so os Portugueses teem a palavra saudade.=)
quarta-feira, maio 14, 2008 2:38:00 da manhã
Eu ia dizer qualquer coisinha..mas fiquei intimidada com este testamento aqui deixado.;)
O fado tem muito a ver com o nosso estado de espirito ou pelo menos mexe com ele toca-nos fundo nas emoções e quase todas as letras têm algo por trás, uma historia que regra geral já vivemos ou conhecemos alguem que viveu, por isso se for acompanhado por uma boa voz emociona-nos e daí a relevância ou não de gostar de fado.
quarta-feira, maio 14, 2008 2:42:00 da manhã
Ah o testamento a que me referia é o que se lê na caixinha dos comentarios..aquele em que se fala de moçambicanos e louras fritas a arder.;)
quarta-feira, maio 14, 2008 12:59:00 da tarde
Desde miudinha que oiço o meu pai cantar e tocar Fado de Coimbra, portanto sempre fui apreciadora da musicalidade deste género musical. Com muita pena do meu pai, nunca toquei nenhum instrumento (só toco ao bicho ahahahahha)nem sou de cantar (a não ser no carro aos berros, na casa de banho ou aos ouvidos de alguém que queira irritar) mas sempre me deliciei a ouvi-lo. Não é por ser o meu pai mas o velhote tem um vozeirão...para além disso dá-lhe o sentimento que é necessário para se ter bons resultados a cantar e tocar o nosso Fado.
Os teus alemães ficaram espantados...eu fiz uma giraça na Holanda, numa reunião de empresa onde estavam presentes colegas de várias nacionalidades...pediram-me que cantasse o Fado e eu para cantar ui ui...mas tive uma ideía luminosa...já que nenhum dos presentes entendia português, cantei o Calimero e a Abelha Maia, versão púdica. Não entenderam porque chorei a rir no fim :). Sou assim, já não tenho cura :). É que divirto-me sozinha e tudo eheheheh.
Quanto ao Fado...não há como o de Coimbra :)...que facciosa :)...mas experimenta ouvir/ler algumas das letras. São "fabulásticas...espermatagnificas"...do melhor mesmo. Sim, são tristes mas o nosso povinho gosta disso...lamentar-se :). Não somos um povo positivo, somos mesmo assim e talvez seja uma caracteristica que nos destingue dos demais...poderia ser por grandes achados cientificos ou outra coisa nobre qualquer mas não...somos os reis do teatro...por alguma coisa será ;).
Abreijinhos e silêncio que se vai cantar o Fado :)
quarta-feira, maio 14, 2008 5:22:00 da tarde
Não sou apreciadora de fado, mas se oiço alguma coisa desse género musical, à Mariza se deve. E pronto. Tenho dito. Ahahahah na verdade eu só queria mesmo comentar alguma coisa porque tenho andado afastada destes mundos...a propósito vi agora no blog da Maria Porto que não és o único a sofrer dos males dos anónimos :) não desesperes, há-de vir o dia em que vão todos sofrer de diarreia...sem ser mental porque dessa têm eles à brava :S
quinta-feira, maio 15, 2008 12:40:00 da tarde
Exacto, o fado descobre-se ;-). No meu caso, é mais pela melodia que os arrepios aparecem. Só depois, se me arrepiei, vou à procura da letra.
O primeiro que descobri, a Canção de Coimbra. Fazia-me sonhar com o romance dos meus pais na universidade e desejar algo assim.
Depois vieram as Canoas do Tejo e a Lisboa Menina e Moça. Pelo meio, a Canção do Mar, que depois até preferi na voz da Dulce Pontes...
Quando a melodia me agrada, tento não deixar que a letra possa estragar o efeito.
sábado, maio 17, 2008 1:34:00 da manhã
“O Fado não se gosta, nem se odeia. O Fado descobre-se” … se com esta frase queres dizer que o Fado sente-se, não posso estar mais de acordo contigo! Tal como estou quando dizes que “Se um fadista demonstrar sentimento, o público nao fica indiferente.” por alguma razão se usa a expressão “até as guitarras choram”…
No entanto quando dizes: “No fado tudo é triste, tudo é trágico. Parece ser impossível cantar um fado alegre, dizendo que se está feliz e que a vida é bela.” Já não estou totalmente de acordo… até posso concordar que, no geral, no fado não se canta a alegria da vida mas cito-te, como exemplo, um fado que eu adoro de um dos fadistas que mais admiro: Camané, “Ela tinha uma amiga” – se não conheces ouve e penso que concordarás comigo que, não sendo um hino à alegria, é um fado positivo (ok, parece uma antítese esta frase) mas não deixa de ter a sua componente de fado…
Se pessoalmente conhecesse mais do fado, dos diferentes tipos de fado, da sua história, com certeza poderia aqui dissertar citando-te exemplos disto ou daquilo assim poderei apenas dizer que, na minha opinião, aqui “O Fado, não se gosta, descobre-se e nele, descobrimos um pouco das nossas origens e das razões, por sermos como somos” conseguiste dizer quase tudo pois, considero que o fado é o melhor espelho do que é ser Português…
Boa reflexão esta a que fizeste, como sempre…
FATifer
quinta-feira, maio 22, 2008 5:09:00 da manhã
Pax:
"Não concordo quando dizes que as letras não são grande coisa."
Há muitas e irei num futuro texto apresentar algumas sem qualquer nexo.
quinta-feira, maio 22, 2008 5:09:00 da manhã
Cláudia Simões:
Irei espreitar
quinta-feira, maio 22, 2008 5:12:00 da manhã
canelle:
"fado,quando era miuda dizia que era cançoes para os velhos,mas fui cresendo ja penso de outra maneira..."
O que prova que sao canções para mais velhos e não propriamente para velhos :P
quinta-feira, maio 22, 2008 5:13:00 da manhã
miss bradshaw:
"A tristeza cantada....realmente uma boa voz nao chega,é preciso "chorar" a canção."
Exactamente.
quinta-feira, maio 22, 2008 5:14:00 da manhã
vita:
"Ah o testamento a que me referia é o que se lê na caixinha dos comentarios..aquele em que se fala de moçambicanos e louras fritas a arder.;)"
Esse texto é uma mensagem pessoal a alguém que se encontra afastada(s) deste blogue :P
quinta-feira, maio 22, 2008 5:18:00 da manhã
Afrodite:
"(só toco ao bicho ahahahahha)"
Desde que toques bem :P
"ou aos ouvidos de alguém que queira irritar"
Mas... será que te conheco?
"numa reunião de empresa onde estavam presentes colegas de várias nacionalidades...pediram-me que cantasse o Fado e eu para cantar ui ui...mas tive uma ideía luminosa...já que nenhum dos presentes entendia português, cantei o Calimero e a Abelha Maia, versão púdica."
Pelos vistos a tua crueldade nao se limita a anónimos :)
"Quanto ao Fado...não há como o de Coimbra :)...que facciosa :)...mas experimenta ouvir/ler algumas das letras."
Estudei em Coimbra e Lisboa, concordo contigo.
"espermatagnificas"
Bonita palavra, vou apontar.
quinta-feira, maio 22, 2008 5:19:00 da manhã
Physalia physalis:
"a propósito vi agora no blog da Maria Porto que não és o único a sofrer dos males dos anónimos :)"
Eles sao como as pulgas, saltam de blogue em blogue chupando sangue e nao teem qualquer utilidade!
quinta-feira, maio 22, 2008 5:22:00 da manhã
A Grafonola:
"O primeiro que descobri, a Canção de Coimbra."
Os versos repetitivos de "Coimbra, tem mais encanto na hora da despedida", nunca fizeram sentido para mim, pois tinha estudado em Lisboa e achava que nada poderia bater o bairro alto. Mas passaram a fazer imenso sentido, quando terminei o estudos e parti.
quinta-feira, maio 22, 2008 5:25:00 da manhã
FATifer:
"Camané, “Ela tinha uma amiga”"
Irei procurar. O que nao referi é que tenho um preferencia por vozes femininas, as vozes masculinas acho-as essenciais no fado de Coimbra, unicamente.
quinta-feira, maio 22, 2008 2:43:00 da tarde
Lol, para mim já fazia sentido no liceu...digamos que eu passei o liceu a fingir q estava na universidade e passei o curso universitario a fingir q estava no liceu...looooooool
sexta-feira, maio 23, 2008 9:59:00 da manhã
BOm dia:
fiquei a conhecer o seu BLOG através de um BLOG de um grande amigo meu António Boronha.
Ele também está a sofrer na pele com a "estória" da publicidade mais que enganosa, da Super Bock.
Li alguns POST's seus e quero dizer-lhe que gosto muito do seu BLOG. A Superbock não percebe nada de genialidade. Podem perceber de cerveja e de enganar o próximo mas de genialidade.... Não me parece.
Este poema é muito bonito. Lembro-me de o estudar na escola primária e nunca mais o encontrei em lado nenhum. Por acaso vim encontrá-lo aqui. Foi um achado.
Continue o bom trabalho
Um abraço
Helena Silva (HS)
terça-feira, maio 27, 2008 2:52:00 da manhã
A Grafonola:
"Lol, para mim já fazia sentido no liceu...digamos que eu passei o liceu a fingir q estava na universidade e passei o curso universitario a fingir q estava no liceu...looooooool"
E agora, passas a vida profissional como se estivesses no jardim de infancia ou num lar de idosos?
terça-feira, maio 27, 2008 2:55:00 da manhã
Anónimo Helena Silva:
BOm dia:
"Ele também está a sofrer na pele com a "estória" da publicidade mais que enganosa, da Super Bock."
Na altura tentei avisar quem me lia e os blogues que frequentei, mas os 500-3000 euros em compras parecem valer mais para algumas pessoas do que a sua propriedade intectual.
sexta-feira, julho 09, 2010 1:11:00 da tarde
oi
nestas minhas pesquisas sobre o fado vim aqui parar
ainda bem que se fala de fado
quando eu era pequena era uma vergonha gostar de fado e eu escondia mas gostei sempre mas ai dequeles lá na escola que o soubessem
agora depois de formada estou a tentar entrar nesse meio de guitarristas e fadistas que são os culpados do fado ser o que é , são eles os seu educadores, o que é ser é que sempre me senti fadista desde que comecei em casa a caltarolar uns faditos que ouvia por aí... sempre às escondidas de todos até dos meus pais que lá vinha a vassoura....
comcordo plenamente com a falta de qualidade de algumas letra que nem uma história conseguem contar e isso não é fado pois ....meus meninos o fado não é mais do que a vida e essa ou se tem boa ou não se tem boa não tem necessáriamente de ser triste, concordo plenamente, existem vidas alegres e felizes como a minha, e até já tenho uns originais na gaveta para poder contar ao mundo enquanto isso vou cantando as tristezas dos outros e aí tenho de ser uma atriz em palco e é mesmo assim como dizes sem sentimento a mensagem não passa a voz não chega de todo...noutro dia no fado vadio ouvi o povo que lavas no rio por uma senhora da cozinha do tasco que quase nem voz tinha, mas de avental sujo e chinelo no pé lá foi cheia de timidez cantar o fadito que mais gosta fechou os olhos, e até certo ponto enganou-se na letra... mas eu que estou fata de ouvir "mariza amália maria alica fernanda maria carlos do carmo carminho ana moura jorge fernando fernando kátia guerreiro e outros que tais que não me lembro e meus amigos, os cabelos ficaram-me todos em pé com aquele sentimento daquela senhora, eu até lhe disse "olhe dê-me uma pouco desse sentimento que eu troco por um pouco da minha voz...pois á não podemos ter tudo... desculpem esta conversa toda mas entosiasmei-me...desejo para todos uma boa passagem nesta vida ou seja "PARA TODOS UM BOM FADO"
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