Nacionalismo


O que é ser-se nacionalista?

Este texto vem a propósito de uma manifestação Nacionalista que houve em Hamburgo. Nestas manifestações além dos tradicionais Nacionalistas, juntam-se a eles outros grupos, como Neo-Nazis, SkinHeads, Rock a Billys, bem como a população em geral que concorda com os motivos da manifestação.

Foi entregue um pedido de autorização para esta manifestação. Foi entregue o roteiro e motivos da mesma, foi tudo feito legalmente para que o Estado de Hamburgo tomasse as devidas precauções.
Nesta manifestação, foi tornado público que iram participar 5.000 nacionalistas aos quais de juntaram 1.500 SkinHeads, que normalmente são quem faz segurança nestas manifestações de direita. O Estado de Hamburgo disponibilizou 1.000 Policias para manter a segurança.

O problema, não foi o facto de na minha opinião 1.000 policias não serem suficientes para parar 1.500 SkinHeads. O problema foi que um grupo de extrema esquerda, liderado por punks e Anarquistas, organizou uma contra-manifestação em ruas paralelas, em que as duas manifestações de cruzariam em determinada rua. Esta manifestação de esquerda era composta por 15.000 elementos.

Perto do final da manifestação, perto de 15.000 punks, anarcas, drogados e outros seres com alergia a água, atacaram com paus e pedras o grupo nacionalista.
O que aconteceu? 1.500 SkinHeads "varreram" os 15.000 Punks e ainda deram porrada na polícia.

Ah.. e tal, porque são SkinHeads. Desculpem, mas sejam SkinHeads, sejam um grupo de freiras, estavam numa manifestação legal, contra um novo código do trabalho, que retira mais direitos ao trabalhador Alemão (que não tem nenhuns). Era uma manifestação legítima. A contra-manifestação, era simplesmente baseada no facto de protestarem contra uma manifestação de direita.

OK. Vamos lá ver se eu entendo. A malta de esquerda usa e abusa do direito à manifestação, porque acha que quem é de direita, não tem o direito a manifestar-se? Poupem-me, enquanto eu vou ali cagar...

Claro que os jornais, no outro dia não atacaram os punks, não atacaram os anarcas, não atacaram a policia, não atacaram o estado de Hamburgo, que autorizou que as manifestações de cruzassem. Atacaram os Neo-Nazis, atacaram os SkinHeads e os Nacionalistas.

"SkinHeads geram terror em Hamburgo", lia em letras gordas num jornal, acompanhada de uma foto de um gajo enorme de moicana, arremessando um calhou a um carro, com as duas mãos. Um calhau que deveria ter uns 5 a 7 Kg.
Ora meus amigo, um SkinHead de moicana, seria queimado vivo, pelos outros skins! O que eu vi na foto é um militante de esquerda, um punk, o que ele tem na mão, ou é uma pedra ou um jornal pré-histórico.
Ao ler toda a reportagem, o que li, foi como os Neo-nazis foram maus, mas nas fotos via Punks a deitarem fogo a carros.

A malta não sabe quem é quem. Ao ver um gajo de botas de biqueira de aço, passa logo por Neo-Nazi. Se o Paulo Portas fosse politico Alemão, passava por Neo-Nazi por ter ideias anti-imigração.
Os Skins não usam já botas de biqueira de aço, a não ser os "old school", os novos, usam Thor Steinar, Hooligan, Bulldog e Adidas. Roupa desportiva e não militar.

Meus amigos, ter uma ideologia de direita não é ser-se Neo-Nazi. Os Neo-Nazis são um pequeno grupo de direita, tal como os Punks, são um pequeno grupo de esquerda. Os SkinHeads são um pequeno grupo de direita, tal como os Anarquistas, são um pequeno grupo de esquerda.
Os de direita inserem-se num grupo gigantesco erradamente denominado por nacionalistas, tal como os de esquerda se inserem erradamente no grupo comunista, pois não entendo a presença dos Anarquistas, visto se são contra qualquer tipo de liderança.

Cada um tem os seus ideiais e o mais engraçado, é que quer a extrema direita, quer a extrema esquerda se baseiam nos escritos de Karl Marx, que são simplesmente interpretados de forma diferente. Da mesma maneira que Cristãos, Judeus e Muçulmanos e vêem o mesmo Deus de forma diferente.

Tudo isto para dizer? Para dizer, que ser-se nacionalista não é crime, não é descabido.
No meu último texto sobre a bandeira nacional, um comentador disse:

"...Alem disso o nacionalismo é dos sentimentos mais estúpidos que existe. O facto de ter nascido deste lado da fronteira não me confere nenhum estatuto especial. Não sou diferente de quem nasceu no outro lado da fronteira. E não vejo como o facto de ter nascido aqui implique a necessidade defender esta terra mais do que outra qualquer. mas é só uma opinião."

O Nacionalismo de estúpido não tem nada, o problema é que tanto Portugueses como Alemães, se sentem ainda intimidados pelo seu passado fascista. Em Portugal as palavras "pátria" e "nação", são vistas como fascistas. Porra! Portugal é a minha pátria é a minha nação e dizer isto não faz de mim um novo Salazar! O facto de ter nascido em Portugal, dá-me de facto um estatuto especial, o estatuto de ser Português e não ser Espanhol. Não somos mais nem menos que eles, no entanto orgulho-me de ser Português e de não ser Espanhol. Se fosse Espanhol, não teria pena de não ser Português, mas sou Português e orgulhar-me disso não tem nada de estúpido.

Se um ladrão entra na vossa casa, vocês vão fazer o possível e impossível para defender o que é vosso, portanto porque não defender o país? Eu não pensaria duas vezes em voltar ao exército na eventualidade de sermos invadidos. Para defender o quê? Para defender a minha casa, a minha família, parte da minha individualidade, defender o legado que é Portugal. Portugal não é meu, não é teu, Portugal foi-nos confiado pelos nossos antepassados e nós não passamos de procuradores a administrar este legado em nome das gerações vindouras.
Milhares morreram para nos dar aquele cantinho que é Portugal, será que a minha vida vale mais do que a deles?

No exército fiz um juramento, o juramento à bandeira, que é o mais difícil para um soldado pronunciar, em particular a parte que diz "Juro defender a pátria até ao custo da própria vida". O meu oficial superior, explicou calmamente o que para ele, isto significa. Defender a pátria é mais do que defender um pedaço de terra ou os simbolos do estado, é sim, defender o que essa terra representa, é defender os nossos lares e as pessoas que amamos.
Se eu morreria para defender a minha casa e a minha familia? Sem pensar duas vezes, morreria e levaria uma dúzia de invasores comigo para o inferno!

Recentemente, entrei numa discussão no blog do nucleo de investigacao criminal da Policia Judiciária, por rotularem o Skinhead Mário Machado de nacionalista e identificando o seu grupo "Hammerskins" de nacionalistas, quando eles são simplesmente skinheads que violaram as liberdades de outros Portugueses, que violaram a lei portugues, numa atitude ANTI-Nacionalista.
Ora, eu fico fodido, com estes rótulos de merda, principalmente quando são as nossas autoridades (básicas como o puchador de uma porta), a banalizar e criminalizar um termo nobre, como é o Nacionalismo e o amor à pátria. Então e a Irmandade Ariana que anda à solta por Lisboa e Porto há mais de 20 anos? Porque motivo nada lhes acontece? Eu digo, pois eles gozam de proteccão politica, sempre gozaram e sempre gozarão! E sim, são racistas e são criminosos!

A malta gosta muito de rotular as pessoas, num outro blogue que já fechei, fui até chamado de Nazi por uma bloguer, que ainda hoje sente um "carinho" especial por mim. Ora, eu tenho culpa que ela seja básica? Que use aqueles óculos das mulas, para ver só em frente?

Tudo bem, isso não me ofende porque Nazi não passa do diminutivo de Nazionalist, ou seja nacionalista. Nazi também foi usado para denominar o NSPD, partido do Hitler, apesar de ele ter ficado louco e ter feito o que fez, isso não torna o Nacionalismo como uma politica assassínios em massa. Nazimo é Nacionalismo, não é racista, pois o nacionalismo existe desde que existem países. O NSPD era racista? Sim era, mas o NSPD como partido e nao o sentimento nacionalista dos seus membros.

A principal diferença entre Nacionalismo e Comunismo não é a ideologia politica, nem a implementação dessa politica, a maior diferença tem a ver com a administração de recursos, a criação e distribuição de riquezas.

Se ser-se nacionalista é ser-se Nazi, então eu sou Nazi, mas como Português, prefiro o termo Naci, se não se importarem!


63 Comentários:

  Anónimo

sexta-feira, janeiro 16, 2009 9:24:00 da manhã

Ora bem... Gostei do que li, mas nem sei por onde começar.
Eu também sou de Direita, há muitos anos. E impressiona-me a hostilização que há para quem se assume como tal. Sem dúvida porque ainda pesam os anos de fascismo na Europa, que foram responsáveis pela "diabolização" da Direita.
A Direita é a corrente política que coloca o ênfase da sociedade no individuo e na iniciativa privada (o que logicamente acarreta uma componente Nacionalista!). Ao contrario da Esquerda que coloca a primazia do Estado sobre o individuo. Nada mais. É assim tão difícil perceber isto?! Claro que depois as mentes obtusas do nosso mundo rotulam a direita com os ricos e a esquerda com os pobres. Isto é ridículo, dá-me vómitos, e é uma perversão total! Dizem que a esquerda é mais igualitária porque se preocupa mais com a distribuição de riqueza, pois mas para se distribuir primeiro há que criar...
Já o Nazismo perpetrado pelos membros do NSPD não era nada mais nada menos que uma incorrecta interpretação dos textos de Nietzsche sobre o Nacional-Socialismo, que conduzia ao racismo. Foi este o erro dos Nazis.
Mas que Hitler fez da Alemanha a potência económica que é hoje ninguém tenha dúvidas.

  Anónimo

sexta-feira, janeiro 16, 2009 10:15:00 da manhã

Dos melhores posts teus que já li! E que concordo a 100%!
Uma pessoa diz que é nacionalista (nem é preciso, é só necessário que ama a sua Nação) e é logo vista de lado, e cai-lhe um carimbo em cima de "gajo esquisito que é fascista".
É pá, mas qual é o mal? A questão é a ignorância, que leva a que as pessoas no geral não saibam o que é cada coisa!
Mas bom, melhor do que tu próprio escreveste não o poderia fazer, por isso fica apenas os parabéns por um texto impecável.

  silanicffo

sexta-feira, janeiro 16, 2009 10:54:00 da manhã

Este comentário foi removido pelo autor.
  Papinha

sexta-feira, janeiro 16, 2009 12:01:00 da tarde

És um Naci....
Já sabemos que a comunicação social faz o que quer e como quer...e atinge sempre quem é mais fácil de atingir, seja por razões históricas ou políticas. Por isso cabe a cada um de nós tentar fazer uma filtragem, e usar a própria cabecinha para pensar e tentar perceber o que se passou...
...enfim...

Beijinhos
P@pinh@

  Cátia Barbosa

sexta-feira, janeiro 16, 2009 12:13:00 da tarde

Bem, tal como escrevi há uns dias no meu blog, não gosto de generalizações.
Não podemos dizer que os nacionalistas são extremistas e que são nazis. Não concordando totalmente com esta ideologia, a verdade é que há pessoas que se "aproveitam" do facto de, durante parte do século XX, a extrema direita tenha dominado grande parte da Europa e ter causado os seus estragos. Não penso, contudo, que devemos associar as pessoas nacionalistas aos nazis.
Uma pessoa que gosta da sua Nação e da sua Pátria é nazi? Vai começar a expulsar e extreminar todas as raças diferentes das da sua? Acho que não...
Ser nacionalista, para mim, é sentir um arrepiozinho especial quando ouvimos o hino nacional, quando sabemos que este ou aquele se deu bem internacionalmente e dizemos:"aquele é português,
e dos meus". É estar no estrangeiro e à mínima lembrança portuguesa sentir um grande orgulho por ser deste país à beira mar plantado.

O problema, a meu ver, é que, como em tudo, há pessoas de extremos, que não conseguem viver com esse simples conceito de nacionalista.

Em relação à notícia, é pena que estas coisas aconteçam. É sempre triste que o que podia ser uma manifestação pacífica e organizada, termine no que esta terminou.

  Unknown

sexta-feira, janeiro 16, 2009 3:30:00 da tarde

Gostei muito do teu texto.
Acontece-me muitas vezes dizer que sou Nacionalista, e ganho de imediato fama de "fascista"...
Mas posso viver bem com isso, porque felizmente aprendi ao longo de 4 anos de curso (História) as definições de Nacionalismo e de Fascismo.
Se por gostar do meu país e ter orgulho na sua história, faz-me ser fascista... que seja!!!

Parabéns pelo post.

  afectado

sexta-feira, janeiro 16, 2009 5:45:00 da tarde

Muito bom texto.

Sem dúvida que em Portugal se alguém for de uma direita convicta é logo tomado como fascista (Salazar ainda faz sombra pelos vistos). Mas isso é pensamento de quem não sabe pensar...

Eu para ser honesto não consigo dizer claramente se sou de direita ou de esquerda. Tenho ideias que vêm de um lado e tenho ideias que vêm do outro. Para muita gente isto é incompreensível mas eu estou-me a cagar para isso.

Salazar era uma bosta, mas quando se fala na ditadura, acho que também se devia falar na pouca vergonha que se passou neste país depois do 25 de Abril. É que ver a merda criticar a bosta é um bocado estúpido. (sei que esta parte não tem directamente a ver com o post, mas apeteceu-me divagar :)

  Ana

sexta-feira, janeiro 16, 2009 6:20:00 da tarde

Aiiiiiiiii LOOOOOOOOOOOOOL! Bem, eu ri, rangi os dentes, mordi os dedos... no essencial, concordo contigo. Há claramente campanhas de desinformação em marcha...um bigbrother de george orwell dissimulado, a querer dar-nos a ilusão de que estamos informados e que o nosso pensamento não está a ser condicionado...
Não gosto de skins. Não gosto de punks. Não gosto de anarquistas. Não gosto de politicos. Não gosto de Marx. Não gosto de Mao. Gosto da Utopia de Thomas More e, bolas, sou nacionalista sim. Sou, porque sem dúvida que dava a minha vida (e de preferencia levando uns qtos cabroes atras, claro LOOOL) pelos meus. Mas, caraças, o primeiro a chamar-me Nazi leva com um murro nas trombas!!!!!!! X( (com isto já percebes onde é que não concordo de todo contigo loool, e já vem de trás).

ps - olha aí umas gralhitas looool, e achei montes de piada pq tens a mesma gralha de digitação que costumo ter loool: ideiais loooool, também me dá bué para me sair com essa! E há outra muahahahahah, mas essa descobres sozinho loooool! (oh pah, não levas a mal andar armada aos cucos)

  Ana

sexta-feira, janeiro 16, 2009 6:24:00 da tarde

Ah e muito mais rapido me classificaria como de direita do que como de esquerda... a primazia do estado sobre o individuo??? vao mas é pra puta cos pariu!!! (bolas, hoje estou com uma lingua do tamanho da faixa de gaza... ahahah).

  Feitiozinho

sexta-feira, janeiro 16, 2009 6:25:00 da tarde

E mais uma vez estamos de acordo.

A mim não me choca que as pessoas se manifestem, que digam porque não concordem, chateia-me sim aqueles que aproveitam uma manifestação para fazer confusão, apenas para faltar aos respectivos trabalhos/escolas… Não há nada pior do que ligar a televisão e ver um atrasado mental que está lá no meio e que não consegue responder à pergunta básica: “Então porquê esta manifestação?” e as respostas são sempre as mesmas: “porque está tudo mal, porque não concordo..”, esses sim… são apenas mais um corpo presente sem sentido nenhum.

Sempre me considerei nacionalista, sou portuguesa e tenho orgulho disso… fico passada da moleira quando alguém vem com a conversa que nunca deveríamos ter recuperado a independência dos espanhóis e afins… Nunca o meu nacionalismo chegou ao extremo de querer culpar o brasileiro, angolano pelo estado das coisas mas garanto que se houvesse uma “invasão” que metesse em risco tudo aquilo que defendo seria a primeira a entrar nas trincheiras, nem que fosse com uma fisga e pedrinhas do chão. Mas olha, isto sou só eu a pensar J

  Anónimo

sexta-feira, janeiro 16, 2009 7:47:00 da tarde

será que aqueles que colocam a bandeira nacional sobre a cara de gajas feias, serão considerados nacionalistas?:) um abraço

  César Filipe

sexta-feira, janeiro 16, 2009 10:28:00 da tarde

Muito bom texto.
Em Portugal também acontece muito disso, sempre que existe uma manifestação de direita, tem de existir logo uma da extrema esquerda apenas para provocar desacatos. Mas no dia a seguir na comunicação social vai-se ler algo semelhante a:
Manisfestação de direita/extrema-direita/skinheads/etc... acaba em violência.

Sempre que existem manifestaçoes que acabam em confusão e confrontos a esquerda tem de estar presente. No entanto a comunicção social diz que "jovens" se envolveram em confrontos, nunca é capaz de dizer a verdade. Por outro lado, se se fala em direita/nacionalistas é logo Skindheads e Nazis (Feios porcos e maus).

Pode-se também dizer que não existem mais pessoas de direita ou nacionalistas pela má conotação que é dada a estas pessoas por parte dos meios de informação. É que infelizmente, ainda nem todas as pessoas conseguem pensar e ver as coisas à sua maneira, apenas se regem por aquilo que lhes metem em frente ao olhos e dizem que assim é que está correcto...

Cumprimentos

  FATifer

sábado, janeiro 17, 2009 3:04:00 da manhã

Não gosto de rótulos e nunca senti necessidade de me dizer ou ser reconhecido como sendo isto ou aquilo. Politicamente sinto-me como o “afectado” disse:

“Eu para ser honesto não consigo dizer claramente se sou de direita ou de esquerda. Tenho ideias que vêm de um lado e tenho ideias que vêm do outro.”

Até porque, como disse, isso são rótulos aos quais não dou importância. Para mim o importante são as ideias e isto que dizes:

“…o legado que é Portugal. Portugal não é meu, não é teu, Portugal foi-nos confiado pelos nossos antepassados e nós não passamos de procuradores a administrar este legado em nome das gerações vindouras.
Milhares morreram para nos dar aquele cantinho que é Portugal, será que a minha vida vale mais do que a deles?”

é importante e sinto-o como o dizes! Sou português e tenho muito orgulho em sê-lo.

“Se eu morreria para defender a minha casa e a minha familia? Sem pensar duas vezes, morreria e levaria uma dúzia de invasores comigo para o inferno!”

Embora concorde com o que dizes (e me juntasse a ti) lembrei-me de uma frase que noutro dia ouvi (qualquer coisa como): “ser patriota não é morrer pela pátria mas fazer com que o inimigo morra pela pátria dele!”


Quanto aos extremismos, sempre os considerei aberrantes e não tenho mais nada a acrescentar sobre isso.


Por mim podes ser Naci à tua vontade, quem sou eu para me importar!

Abraço,
FATifer

  Provocação 'aka' Menina Ção

sábado, janeiro 17, 2009 11:59:00 da manhã

Embora nem sempre concorde ctg e até te podia dizer dois temas em particular no qual chocaríamos ad aeternum :) o que é certo é que é muito interessante ler o que dizes. Tenho seguido com muita atenção o caso do Mário Machado e fiz uma exaustiva pesquisa na net sobre as tribos urbanas no geral porque gosto de estar informada sobre as posturas gerais dentro da sociedade. Na minha opinião não dizes disparate nenhum, nacionalismo é tudo o que descreves sem drama algum, mas o medo do que se passou no meio do século habita a cabeça das pessoas e a desinformação é MUITO grande, mesmo a relativa aos símbolos, a maioria das pessoas não faz ideia da real simbologia da suástica, por exemplo.
O grande problema está na Educação, são aos e anos de programas escolares que não focam as necessidades do indivíduo em Portugal como cidadão do seu país e do Mundo. Somos mal preparados, quanto a mim.

  Anónimo

sábado, janeiro 17, 2009 3:14:00 da tarde

vai seu portugays, vai faze pão vai sua bicha nazista.

  Anónimo

sábado, janeiro 17, 2009 3:15:00 da tarde

Jardim da Europa! LIXO!!

  Anónimo

sábado, janeiro 17, 2009 3:52:00 da tarde

Quase me conseguias comover, pá. Então ali a rapaziada careca em amena passeata em direcção ao local de pic-nic e vem os comunas meter-se com as mães deles?! Não pode ser! Eles bem apelaram ao diálogo, mas logo os comunas começaram a arremessar pedras e calhaus. Eles bem evocaram a harmonia entre diferentes pensares, diferentes povos, raças e credos; mas os imundos dos comunas partiram para a violências; de modo que a malta do coro não podia fazer mais nada que não fosse defender-se.
Agradeço os teus esclarecimentos.
Estou mesmo a ver a cena, branca como a noite.

  Oásis

sábado, janeiro 17, 2009 11:31:00 da tarde

O que é ser nacionalista para ti? Para além de defender o seu país em tempo de guerra, quero dizer... Porque nesse ponto, não importa a cor política (acho eu). Dizia-me um amigo que ser nacionalista é querer expulsar os estrangeiros e fechar as fronteiras. Eu não acho. A minha definição de nacionalista é, para além do exemplo da defesa da pátria em tempo de guerra, defender a língua, a cultura, os monumentos, as tradições (algumas) e, se possível, preferir produtos portugueses e aproveitar para visitar os sítios lindos que o nosso país tem. Mas ser nacionalista não é ser intolerante. A intolerância cai nos extremos, sejam eles de direita ou de esquerda.

  Anónimo

domingo, janeiro 18, 2009 12:05:00 da manhã

Marisa, ser nacionalista é: achar que o teu país é o melhor de todos pelo simples motivo de que ... tu nasceste nele.

  Ana

domingo, janeiro 18, 2009 1:02:00 da manhã

Pobre diabo de esquerda: errado! Não é nascer num país que te faz amar esse país. É crescer, lutar e viver nele e é teres nele as tuas raízes...

  SolitaFit

domingo, janeiro 18, 2009 1:26:00 da manhã

Não keres acabar a história k a green eyes começou?


hehheeh


é k tu ias arranjar um final memso fixe.


jokas

  Ana

domingo, janeiro 18, 2009 2:36:00 da manhã

Hellooooooooooooooooooooooo! tá tudo bem, moço? :)

  cipereira

domingo, janeiro 18, 2009 4:42:00 da manhã

Confesso que este texto me passou ao lado no google reader e só me apercebi dele quando publicaste o seguinte ("o valor das imagens").

ADOREI o texto, simplesmente fabuloso! Os meus sinceros Parabéns!

Agora se me permites dar a minha opinião... Eu não gosto de politiquices, nunca gostei e não me meto nisso. Sei apenas aquilo em que acredito e quais os valores que me são importantes e sob os quais me quero guiar e fundar (e fundamentar) a minha vida. (Ironicamente, estes meus valores até se distribuem pela direita, esquerda e centro!)

"Esquerdismos" e "direitismos" à parte (até porque, agora em tom de brincadeira, sempre fui um pouco dislexica em relação a isso), para mim o país onde se nasce não é nem deve ser motivo de fundamentalismos. Eu falo por mim, nasci em Portugal e vivi cá até aos 26 anos. Estive emigrada durante o tempo suficiente para me aperceber que o país onde nasci não é o país onde quero ficar, pois não é o sítio que me faz sentir realizada e feliz. E não me venham com tretas de que Portugal fez muito por mim e eu agora não quero fazer nada pelo país... Portugal NUNCA fez NADA por mim, NUNCA me deu NADA (e eu sei do que estou a falar)! Estou desejosa de me poder por a andar daqui para fora outra vez. Pois, no fundo, de uma forma ou de outra, usando os meios que forem necessários, a verdade é só 1: todos nós queremos estar bem: bem na vida, de bem com a vida, bem connosco próprios e com os outros (a dita Sociedade). E definitivamente não é em Portugal que eu vou encontrar/conseguir isso!
Posso estar a ter uma atitude egoísta e egocêntrica, mas eu quero lá saber para a riqueza de que país é que eu estou a contribuir com o meu trabalho e com os meus impostos?! Desde que eu me sinta bem e realizada...

Agora só mais uma coisita: para mim, essas "comunidades arianas" só têm um nome que começa em ra e acaba em cismo e se eu tivesse alguma opinião política formada e, por acaso fosse de direita, sentir-me-ia ofendida e envergonhada!

  Bruno Fehr

domingo, janeiro 18, 2009 5:06:00 da manhã

AP disse...

"Eu também sou de Direita, há muitos anos. E impressiona-me a hostilização que há para quem se assume como tal. Sem dúvida porque ainda pesam os anos de fascismo na Europa, que foram responsáveis pela "diabolização" da Direita."

E nao deveriam pesar os crimes comunistas na China, URSS e Alemanha de Leste? A sério que nao percebo, como olham assim para a direita e aceitam a esquerda.

"Mas que Hitler fez da Alemanha a potência económica que é hoje ninguém tenha dúvidas."

A direita cria riquezas, a esquerda diz que as distribui mas centraliza o riqueza no estado nao sabendo como criar mais.

  Bruno Fehr

domingo, janeiro 18, 2009 5:09:00 da manhã

Lee disse...

"Uma pessoa diz que é nacionalista (nem é preciso, é só necessário que ama a sua Nação) e é logo vista de lado, e cai-lhe um carimbo em cima de "gajo esquisito que é fascista".
É pá, mas qual é o mal? A questão é a ignorância, que leva a que as pessoas no geral não saibam o que é cada coisa!"

Rótulos colocados muitas vezes por pessoas que acham que os devem colocar sem saber nada de nada. Ouviram dizer que é mau e pronto, assim escolhem ver.

  Bruno Fehr

domingo, janeiro 18, 2009 5:13:00 da manhã

2good2betrue:

Reparei que resolveste apagar o comentário por isso irei responder sem escrever o que apagaste:

Eu nao me orgulho de ser Portugues nem mais nem menos por o ser, orgulho-me porque sou e se nao fosse orgulharia-me ser outra coisa qualquer.

Lá por ser nacionalista nao quer dizer que esteja cego e ache o meu país o melhor do mundo, pois nao é e o nosso poder politico até chega a envergonar-me de ser portugues como ele.

Simplesmente vejo Portugal como muito mais do que o que está à vista. Vejo Portugal como um sentimento, algo que apesar de todos os defeitos e nao sei bem porque, amo!

  Bruno Fehr

domingo, janeiro 18, 2009 5:13:00 da manhã

Papinha disse...

" És um Naci...."

Com muito gosto!

  Bruno Fehr

domingo, janeiro 18, 2009 5:16:00 da manhã

Saskia disse...

"Não concordando totalmente com esta ideologia, a verdade é que há pessoas que se "aproveitam" do facto de, durante parte do século XX, a extrema direita tenha dominado grande parte da Europa e ter causado os seus estragos."

Se as pessoas abrirem os olhos, o séc XX foi dominado pelos crimes do comunismo, exemplos em quase toda a Asia com expoente máximo na China. Em quase toda a America do Sul com expoente máximo em Cuba e na URSS e nos seus crimes sobre 30 milhoes de Alemaes presos dentro de metade do seu próprio país, sobre opressao comunista Russa. O terceiro Reich nem durante um década fez estragos.

  Bruno Fehr

domingo, janeiro 18, 2009 5:18:00 da manhã

Sofia disse...

" Gostei muito do teu texto.
Acontece-me muitas vezes dizer que sou Nacionalista, e ganho de imediato fama de "fascista"..."

É tipico de quem nao sabe, nao quer saber e tem raiva de quem sabe. Alguém diz que ser A ou B é mau e as ovelhas que nao pensam, concordam.

  Bruno Fehr

domingo, janeiro 18, 2009 5:18:00 da manhã

afectado disse...

"Sem dúvida que em Portugal se alguém for de uma direita convicta é logo tomado como fascista (Salazar ainda faz sombra pelos vistos). Mas isso é pensamento de quem não sabe pensar..."

Quem nao sabe pensar e quem nao quer aprender a pensar.

  Bruno Fehr

domingo, janeiro 18, 2009 5:22:00 da manhã

Van disse...

"Bem, eu ri, rangi os dentes, mordi os dedos... no essencial, concordo contigo."

Atencao que os Nazis eram nacionalistas e se concordas com o nacionalismo em parte concordas com a ideologia Nazi e visto que simplificas a ideologia Nazi como racista, estás aqui numa enorme contradicao... É nisto que dá simplificar toda um politica a um só acto.

"o primeiro a chamar-me Nazi leva com um murro nas trombas!"

Naci!


"E há outra muahahahahah, mas essa descobres sozinho loooool! (oh pah, não levas a mal andar armada aos cucos)"

Nao, porque nunca leio o que escrevo.

  Bruno Fehr

domingo, janeiro 18, 2009 5:25:00 da manhã

Van disse...

"Ah e muito mais rapido me classificaria como de direita do que como de esquerda... a primazia do estado sobre o individuo??? vao mas é pra puta cos pariu!!! (bolas, hoje estou com uma lingua do tamanho da faixa de gaza... ahahah)."

Bem, estou a gostar de ler... imaginava-te mais vermelhita :)

  Bruno Fehr

domingo, janeiro 18, 2009 5:29:00 da manhã

Feitiozinho disse...

"A mim não me choca que as pessoas se manifestem, que digam porque não concordem, chateia-me sim aqueles que aproveitam uma manifestação para fazer confusão, apenas para faltar aos respectivos trabalhos/escolas… Não há nada pior do que ligar a televisão e ver um atrasado mental que está lá no meio e que não consegue responder à pergunta básica: “Então porquê esta manifestação?”"

Isso é verdade.
Eu fui dos poucos que nao fez greve nem participou nas demonstracoes da PGA e reforma educativa, pois apesar de achar que a reforma estava a ser feita de forma radical, ela era necessária e uma melhoria.

"fico passada da moleira quando alguém vem com a conversa que nunca deveríamos ter recuperado a independência dos espanhóis e afins… Nunca o meu nacionalismo chegou ao extremo de querer culpar o brasileiro, angolano pelo estado das coisas mas garanto que se houvesse uma “invasão” que metesse em risco tudo aquilo que defendo seria a primeira a entrar nas trincheiras, nem que fosse com uma fisga e pedrinhas do chão."

Mai nada.
A unica forma pela qual concordaria com Portugal como regiao espanhola, seria se aquando da unificacao dos reinos espanhois, Portugal tivesse aceite fazer parte desse novo país. Nós recusámos, certo ou errado nunca saberemos, mas fomos livres de escolher.

  Bruno Fehr

domingo, janeiro 18, 2009 5:30:00 da manhã

Noivo disse...

"será que aqueles que colocam a bandeira nacional sobre a cara de gajas feias, serão considerados nacionalistas?:)"

Esses sao parvos, pois um saco do LIDL tem o mesmo efeito!

  Bruno Fehr

domingo, janeiro 18, 2009 5:31:00 da manhã

César Filipe disse...

"Em Portugal também acontece muito disso, sempre que existe uma manifestação de direita, tem de existir logo uma da extrema esquerda apenas para provocar desacatos. Mas no dia a seguir na comunicação social vai-se ler algo semelhante a:
Manisfestação de direita/extrema-direita/skinheads/etc... acaba em violência."

Claro que sim, ainda por cima agora com um partido de extrema esquerda com bastante poder politico como é o BE.
É pela existencia do BE, que aceito a existencia de uma partido de extrema direita em Portugal.

  Bruno Fehr

domingo, janeiro 18, 2009 5:35:00 da manhã

FATifer disse...

"Embora concorde com o que dizes (e me juntasse a ti) lembrei-me de uma frase que noutro dia ouvi (qualquer coisa como): “ser patriota não é morrer pela pátria mas fazer com que o inimigo morra pela pátria dele!”"

Mas há um ditado Chines que diz, se procuras vinganca, cava duas sepulturas.
Quem quer obrigar o inimigo a morrer pela sua pátria, tem de estar disposto a morrer.
Aliás, eu no exercito aprendi que um soldado só é realmente um soldado e uma ameaca mortal para o seu inimigo, quando compreende que está morto. Se aceitarmos que estamos mortos só por estarmos no campo de batalha, nao temos nada a perder e aí tornamo-nos mortalmente perigosos.

  Bruno Fehr

domingo, janeiro 18, 2009 5:41:00 da manhã

provocação disse...

"Embora nem sempre concorde ctg e até te podia dizer dois temas em particular no qual chocaríamos ad aeternum :)"

Hmmm, que seriam?

"Tenho seguido com muita atenção o caso do Mário Machado e fiz uma exaustiva pesquisa na net sobre as tribos urbanas no geral porque gosto de estar informada sobre as posturas gerais dentro da sociedade. Na minha opinião não dizes disparate nenhum, nacionalismo é tudo o que descreves sem drama algum"

É uma realidade que conheco dos meus tempos em LX. Desde o movimento Skinhead nas claques de futebol como os Diabos Vermelhos e Juventude Leonina, ao aparecimento dos Hammerskins em Portugal, cujo primeiro elemento oficial e o que recrutou o Mario Machado, nem sequer vive num grande centro urbano. Até mesmo as raízes da Irmandade Ariana em Lisboa com principal expressao em Almada e na zona do grande Porto.
Até mesmo lojas Skin no centro de Lisboa muito bem dissimuladas.

Conheco tembém o movimento Rock a Billy, que nao é racista, mas existe um grupo hard core que o é.

Os Hell'sAgels em LX, ligados a grupos racistas.

Conheco até o outro lado da guerra, com os gangs que tinham base em Chelas e o movimento Punk Portugues com principal expressao em Leiria.

O assunto sempre me interessou, sempre me interessaram as suas crencas e motivacoes e sempre fui aceite de ambos os lados como curioso.

  Bruno Fehr

domingo, janeiro 18, 2009 5:42:00 da manhã

Kid 33 disse...

"vai seu portugays, vai faze pão vai sua bicha nazista."

Nazista só é palavra no Brasil, portanto seria fácil demais responder à sua provocação, com um Gaysileiro.

  Bruno Fehr

domingo, janeiro 18, 2009 5:43:00 da manhã

Anónimo disse...

"Jardim da Europa! LIXO!!"

Nao tragas para aqui preconceitos colonializado vs colonializador, já passaram 509 anos! Get over it!!

  Bruno Fehr

domingo, janeiro 18, 2009 5:46:00 da manhã

um pobre diabo de esquerda disse...

"Então ali a rapaziada careca em amena passeata em direcção ao local de pic-nic e vem os comunas meter-se com as mães deles?! Não pode ser! Eles bem apelaram ao diálogo, mas logo os comunas começaram a arremessar pedras e calhaus."

Parabens leste o inicio do texto, que pena nao teres lido tudo, poderias ter feito um comentário inteligente.

Mas sem duvida que o teu nick escolhido para a ocasiao, é perfeito, és mesmo um pobre diabo que fala sem sequer ler...

  Bruno Fehr

domingo, janeiro 18, 2009 5:49:00 da manhã

Marisa disse...

"O que é ser nacionalista para ti?"

Gostar de ser Portugues, ver o meu pais como algo mais, olhar para Portugal para além da sua riqueza ou pobreza, para além da sua boa ou má politica, para além das pessoas.
Definir Portugal como um sentimento e nao pelo que está à vista. E amá-lo.

"Para além de defender o seu país em tempo de guerra, quero dizer... Porque nesse ponto, não importa a cor política (acho eu)."

Nao? Os objectores de consciencia sao BE's, estou a ve-los a fugir para Espanha se o país precisar deles... Mário Soares que desreseitou a bandeira nacional e fugiu para Franca... é de esquerda e hoje visto como um herói por pessoas de memória curta!

"Dizia-me um amigo que ser nacionalista é querer expulsar os estrangeiros e fechar as fronteiras. Eu não acho."

O teu amigo soa-me a esquerdista, pois isso nao tem nada a ver com nacionalismo!

  Bruno Fehr

domingo, janeiro 18, 2009 5:51:00 da manhã

um pobre diabo de esquerda disse...

"Marisa, ser nacionalista é: achar que o teu país é o melhor de todos pelo simples motivo de que ... tu nasceste nele."

Óh Malparido, isso é uma ideia de pobres diabos de esquerda com boinas comunas na cabeca Malparidas.

Está Mal ser tal parvo.

Espero que tenhas percebido a sinalética e te cales de uma vez por todas :D

  Bruno Fehr

domingo, janeiro 18, 2009 5:51:00 da manhã

Van disse...

"Pobre diabo de esquerda: errado! Não é nascer num país que te faz amar esse país. É crescer, lutar e viver nele e é teres nele as tuas raízes..."

É tempo Malempregue perde-lo com um comentador Malparido!

  Bruno Fehr

domingo, janeiro 18, 2009 5:52:00 da manhã

Sol disse...

"Não keres acabar a história k a green eyes começou?

hehheeh

é k tu ias arranjar um final memso fixe."

Ando com problemas de inspiracao, mas já lá vou espreitar :D

  Bruno Fehr

domingo, janeiro 18, 2009 5:53:00 da manhã

Van disse...

"Hellooooooooooooooooooooooo! tá tudo bem, moço? :)"

Tudo optimo, simplesmente ando a usar os fins de semana, offline :)

  Bruno Fehr

domingo, janeiro 18, 2009 5:58:00 da manhã

cipereira disse...

"Eu falo por mim, nasci em Portugal e vivi cá até aos 26 anos. Estive emigrada durante o tempo suficiente para me aperceber que o país onde nasci não é o país onde quero ficar, pois não é o sítio que me faz sentir realizada e feliz."

Uma coisa que os Portugueses nao percebem é que só olhamos para Portugal com olhos de ver, depois de estarmos longe por uns tempos. E ao longe, vendo o que Portugal é na realidade e continuar a gostar dele, faz de nós nacionalistas.

"E não me venham com tretas de que Portugal fez muito por mim e eu agora não quero fazer nada pelo país... Portugal NUNCA fez NADA por mim, NUNCA me deu NADA (e eu sei do que estou a falar)! Estou desejosa de me poder por a andar daqui para fora outra vez. Pois, no fundo, de uma forma ou de outra, usando os meios que forem necessários, a verdade é só 1: todos nós queremos estar bem: bem na vida, de bem com a vida, bem connosco próprios e com os outros (a dita Sociedade)."

Muitas vezes fui acusado de virar costas ao meu país por ter partido. Em Portugal era mal pago por fazer o servico de gerente ou administrador enquanto putos de boas familias eram promovidos a meus chefes e eu fazia o que eles deveriam fazer a para o qual recebiam 3x's o meu ordenado. Saí e deram-me valor.

"Agora só mais uma coisita: para mim, essas "comunidades arianas" só têm um nome que começa em ra e acaba em cismo e se eu tivesse alguma opinião política formada e, por acaso fosse de direita, sentir-me-ia ofendida e envergonhada!"

Eu sou de direita e os racistas de direita nao me envergonham. Existe racismo na esquerda, mas dissimulado o que o torna mais perigoso.
Respeito mais um homem que me diz, "nao gosto de pretos", do que um que diz, "nao sou racista, mas ai da minha filha se me aparece em casa com um preto".

  Anónimo

domingo, janeiro 18, 2009 12:30:00 da tarde

Bruno Fehr disse :

"Reparei que resolveste apagar o comentário por isso irei responder sem escrever o que apagaste:"

De imediato enviei para o teu mail a razão.

"Simplesmente vejo Portugal como muito mais do que o que está à vista. Vejo Portugal como um sentimento, algo que apesar de todos os defeitos e nao sei bem porque, amo!"

eu acho bem que te orgulhes, mas volto a RELEMBRAR para que fique explicito, por alguma razão não vives cá, e não há melhor atitude que fazer de facto "algo" pelo nosso país, melhor que palavras só mesmo as acções.

é como no post anterior do sangue nas mãos, um completo exagero culpabilizar quem não conheces, é como generalizar, é como falar barato, é como dizer que se sabe quando não se sabe, manobras de marketing para se ter atenção na minha opinião.

acredito no entanto na tua intenção, mas é ser hipócrita dizer que te orgulhas do país ao qual te exilaste e não politicamente, porque se te informares nem tu podes votar, e para além do mais todas as pessoas que precisam de renovar o Bi este ano , tb não :)

Reality sucks , por isso orgulhos de portugueses deslocalizados é como os discursos do sócrates, não valem de nada .

Quanto ao visual do Blog , acho que está IMPECÁVEL. Quanto à forma como escreves é EFICAZ, e isso é muito bom, é raro :)

Ass: 2 good 2 be True

  cipereira

domingo, janeiro 18, 2009 1:08:00 da tarde

Eu: "Eu falo por mim, nasci em Portugal e vivi cá até aos 26 anos. Estive emigrada durante o tempo suficiente para me aperceber que o país onde nasci não é o país onde quero ficar, pois não é o sítio que me faz sentir realizada e feliz."

Tu: "Uma coisa que os Portugueses nao percebem é que só olhamos para Portugal com olhos de ver, depois de estarmos longe por uns tempos. E ao longe, vendo o que Portugal é na realidade e continuar a gostar dele, faz de nós nacionalistas."

Sim, é verdade. Mas, pelo menos no meu caso, gosto de Portugal (se calhar de uma forma muito diferente da maioria das pessoas), mas ao longe... quero eu dizer, que apesar de gostar de Portugal, não quero que o meu futuro passe por aqui. Se calhar o facto de aqui ter nascido, manteve um "cordão umbilical" que me faz sentir ligada a Portugal (o que aconteceria de forma igual se tivesse nascido no Bangladesh).

Eu: "Agora só mais uma coisita: para mim, essas "comunidades arianas" só têm um nome que começa em ra e acaba em cismo e se eu tivesse alguma opinião política formada e, por acaso fosse de direita, sentir-me-ia ofendida e envergonhada!"

TU: 'Eu sou de direita e os racistas de direita nao me envergonham. Existe racismo na esquerda, mas dissimulado o que o torna mais perigoso.
Respeito mais um homem que me diz, "nao gosto de pretos", do que um que diz, "nao sou racista, mas ai da minha filha se me aparece em casa com um preto".'

Se calhar não me fiz entender bem! Quando digo que me sentiria envergonhada, é no sentido de essas facções radicais usam os ideias de direita como camuflagem e desculpa para levarem ao extremo a sua xenofobia.
Concordo que há racismo em todo o lado, independentemente de ideias políticos e, de facto mais vale assumi-lo, sem dúvida alguma!
Mas o nacionalismo não deve, nem pode servir como desculpa para actos selvagens (desculpa o termo talvez demasiado forte, mas para mim ser racista é o mesmo que ser selvagem) de manifestações de discriminação e ódio por pessoas que só diferem de nós pela cor, seja ela política, de pele, de nacionalidade, de religião e até (!) clubística.
Não consigo entender o que move pessoas racistas... mas consigo entender o que move Nacionalistas. Entendes o meu ponto? São, como tu próprio o disseste, conceitos distintos e os racistas não se podem/devem "colar" ao nacionalismo...

Mas isto é a minha opinião...

  Anónimo

domingo, janeiro 18, 2009 1:58:00 da tarde

Regista:
1. Não comento textos que não leio na totalidade;
2. Não te insultei, ao contrário do que tu fizeste comigo;
3. Não volto a incomodar-te.

  Anónimo

domingo, janeiro 18, 2009 2:18:00 da tarde

… e se comentei semi-anonimamente foi assumidamente por falta de coragem. Tenho efectivamente medo da vossa agressividade. Como, aliás, ficou patente nas tuas palavras (não sei se espumavas enquanto escrevias…)

  Ana

domingo, janeiro 18, 2009 8:11:00 da tarde

Eu, vermelha???? só o meu nariz, quando está frio! :D não. Acho o comunismo apenas uma teoria bonita que nunca funcionaria na prática, porque lá está, para distribuir riqueza é preciso criá-la. E, na pratica, quem se encarrega de a distribuir gosta mais de amealhar nos cofres pessoais...além de que, na prática, é o que mais fácilmente retira o individualismo e mais fácilmente nos leva ao 1984 do Orwell. Eu sou uma utópica! LOL! acredito que que se trabalhassemos apenas em troca de serviços, e não de ouro, seriamos muito mais felizes. Acho.
Por outro lado, acho que uma pessoa que andou sete anos na faculdade, amis outros tantos em especialidades, e que tem a vida de pessoas nas mãos (um medico, por ex), deve ganhar mais do que um varredor de rua sem instrução...acredito na igualdade de direitos, mas também que quem escolhe não estudar e que quem não tem um emprego em que a vida de pessoas está nas suas mãos todos os dias, não tem tanta responsabilidade nem tanto trabalho como quem tem. Acho que a riqueza deve ser distribuida proporcionalmente ao contributo do individuo na sociedade/civilização. O que, claro, levanta outro genero de problemas e pode ser classificado como elitista... :/

Ser nacionalista não implica estar de acordo com as ideologias dos sub-grupos que se dizem nacionalistas. Tal como ser mulher não implica ser feminista...não vejo onde está a contradição...e, admito, sou xenófoba e preconceituosa em relação a certos grupos (nomeadamente, ciganos...ah, e não esqueçamos os idiotas...e os fanáticos extremistas...)...

Ok, eu digo, eheheh. Puchador! :D

Uai, "vossa agressividade". de quem, dos naci?...aiaiai...

  Bruno Fehr

segunda-feira, janeiro 19, 2009 4:13:00 da tarde

Anónimo disse...

"De imediato enviei para o teu mail a razão."

Desculpa mas não recebi nada.

"eu acho bem que te orgulhes, mas volto a RELEMBRAR para que fique explicito, por alguma razão não vives cá, e não há melhor atitude que fazer de facto "algo" pelo nosso país, melhor que palavras só mesmo as acções."

Peco imensa desculpa em não poder a ficar no mesmo conformismo que alguns ficam. A minha área não tem mercado em Portugal e por isso saí. No entanto os negócios que a minha empresa através de mim, mantém com Portugal gera mais receitas do que se eu vivesse 3 vidas em Portugal. Por isso faço pelo meu país mais do que se lá estivesse.

Nao é preciso estar em Portugal para se ser português, isso é só uma maneira dos conformistas se desculparem.


"é como no post anterior do sangue nas mãos, um completo exagero culpabilizar quem não conheces, é como generalizar, é como falar barato, é como dizer que se sabe quando não se sabe, manobras de marketing para se ter atenção na minha opinião."

Nao preciso conhecer indivíduos, basta conhecer a raça humana e fazer algo, é chato, dá trabalho e nós temos de ir ao colombo comprar sapatos!


"porque se te informares nem tu podes votar, e para além do mais todas as pessoas que precisam de renovar o Bi este ano , tb não :)"

Primeiro, eu posso votar. Claro que posso, só não o posso fazer por correspondência com antigamente, tenho de me dirigir a um consulado.
Nao poder votar seria inconstitucional.
Quanto ao BI, estás errada. O facto do BI estar a ser alterado fez com que os residentes no estrangeiro com os BI's perto de caducar, fossem informados a renovar durante 2008. Até porque os nossos BI teem uma validade de 10 anos, ao contrário dos vossos que sao 5 anos.
Logicamente que independentemente de onde um Português vive, ele pode renovar documentos, é para isso que servem os consulados.
Estás muito mal informado/a.


"Reality sucks , por isso orgulhos de portugueses deslocalizados é como os discursos do sócrates, não valem de nada ."

A minha palavra e opinião, enquanto tiver um BI e passaporte Português, tem por muito que te custe o mesmo valor que a tua. Tu por muito que te custe, não tens uma única regalia em relação a mim.


"Quanto ao visual do Blog , acho que está IMPECÁVEL. Quanto à forma como escreves é EFICAZ, e isso é muito bom, é raro :)"

Obrigado.

Uma coisa é certa, falar de quem imigra como Portugueses de segunda é dos argumentos mais estúpidos que já ouvi. Pois existem milhares de pessoas a abandonar os seus países para servir o seu país. Soldados, políticos, empregados consulares, gestores de escritórios internacionais e representantes internacionais.

Para tua informação, a empresa para a qual trabalho é um grupo Luso-Alemão com 40% de participação Portuguesa, que contribui em impostos para os cofres do nosso país, mais do que o que tu, em Portugal alguma vez irás contribuir.

Por isso acho as tuas argumentações, desesperadas e sem sentido.

  Bruno Fehr

segunda-feira, janeiro 19, 2009 4:17:00 da tarde

cipereira disse...

"Sim, é verdade. Mas, pelo menos no meu caso, gosto de Portugal (se calhar de uma forma muito diferente da maioria das pessoas), mas ao longe... quero eu dizer, que apesar de gostar de Portugal, não quero que o meu futuro passe por aqui. Se calhar o facto de aqui ter nascido, manteve um "cordão umbilical" que me faz sentir ligada a Portugal (o que aconteceria de forma igual se tivesse nascido no Bangladesh)."

Mas é isso mesmo, gostar do nosso país não tem nada a ver com sofrer por ele, ou de nos sentirmos na obrigação de lá morar ou de lá voltar.


"Se calhar não me fiz entender bem! Quando digo que me sentiria envergonhada, é no sentido de essas facções radicais usam os ideias de direita como camuflagem e desculpa para levarem ao extremo a sua xenofobia."

Concordo.

"Mas o nacionalismo não deve, nem pode servir como desculpa para actos selvagens (desculpa o termo talvez demasiado forte, mas para mim ser racista é o mesmo que ser selvagem) de manifestações de discriminação e ódio por pessoas que só diferem de nós pela cor, seja ela política, de pele, de nacionalidade, de religião e até (!) clubística."

Mas vivemos num pais, em que os tribunais e policia colocam os rótulos de nacionalista a racistas que comentem crimes. Eles sao criminosos e nao nacionalistas. Nacionalista deveria ser a policia e os tribunais que sao neste momento os primeiros a cometerem crimes gramaticais.

  Bruno Fehr

segunda-feira, janeiro 19, 2009 4:21:00 da tarde

um pobre diabo de esquerda disse...

"Regista:
1. Não comento textos que não leio na totalidade;"

Então tem problemas de interpretação.

"2. Não te insultei, ao contrário do que tu fizeste comigo;"

O teu comentário no seu todo é um insulto.

"3. Não volto a incomodar-te."

Obrigado!


"… e se comentei semi-anonimamente foi assumidamente por falta de coragem. Tenho efectivamente medo da vossa agressividade."

A agressividade é uma má interpretação. Comenta de uma forma educada e argumentada e verás um decréscimo de agressividade.

"Como, aliás, ficou patente nas tuas palavras (não sei se espumavas enquanto escrevias…)"

Isso deverá ser uma fantasia tua. Para me tirar do sério terias de dar luta argumentativa, mas o teu comentário foi uma anedota sem nexo.

  Bruno Fehr

segunda-feira, janeiro 19, 2009 4:25:00 da tarde

Van disse...

"Acho o comunismo apenas uma teoria bonita que nunca funcionaria na prática, porque lá está, para distribuir riqueza é preciso criá-la."

É uma utopia nem chega a teoria.

"Por outro lado, acho que uma pessoa que andou sete anos na faculdade, amis outros tantos em especialidades, e que tem a vida de pessoas nas mãos (um medico, por ex), deve ganhar mais do que um varredor de rua sem instrução...acredito na igualdade de direitos, mas também que quem escolhe não estudar e que quem não tem um emprego em que a vida de pessoas está nas suas mãos todos os dias, não tem tanta responsabilidade nem tanto trabalho como quem tem. Acho que a riqueza deve ser distribuida proporcionalmente ao contributo do individuo na sociedade/civilização. O que, claro, levanta outro genero de problemas e pode ser classificado como elitista... :/"

Nao acho que seja elitista. É isso que os anarcas e punks querem, ou seja, receber o mesmo que um médico,mas passando a vida na rua a beber cerveja e a fumar ganzas.


"Ok, eu digo, eheheh. Puchador! :D"

Reparei, mas não me deu para corrigir ainda!

"Uai, "vossa agressividade". de quem, dos naci?...aiaiai..."

Há quem ache que pode dizer as maiores barbaridades sem resposta à altura e se a resposta vem, estamos a ser agressivos.
Mas basta ler o que este anónimo escreve, para perceber o tipo de pessoa que é. Básico!

  Anónimo

segunda-feira, janeiro 19, 2009 11:40:00 da tarde

Só me baseio em factos que li, se a media informa mal, isso já se sabe. Quanto ao BI é a mesma coisa, tb li, ambas as noticias vieram da agência Lusa.

Quanto ao conformismo:

Mas qual conformismo? Tu tens filhos por acaso ? Sabes o que é cuidar de uma familia, sabes fazer algo para mantê-la unida ? O que é mais importante ? Achas que os Portugueses que cá ficam são conformados, alguns são, mas... :S a maior parte apenas não tem alternativa, escolheram erradamente, são ingénuos, sei lá seja o que for, sorte e azar existe em quaisquer circunstâncias, por isso andares a mandar bitates como se fosses o grande senhor da Razão é na minha opinião exagerado, e a razão e lógica nunca vem do exagero, de qualquer forma é sempre engraçado reparar que falas de um Portugal que já é passado com alguma paixão.

quanto às receitas que geras :

obrigadinha Bruno, mas vou-te informar duma coisa, com sorte as tuas receitas providenciam o sustento a várias familias de ciganos que praticamente acampam na seg social.

quanto a isto:

"Tu por muito que te custe, não tens uma única regalia em relação a mim."

não me interessa ter mais regalias que tu, nem me custa muito, tudo o que faço, faço com prazer, estar cá em Portugal é uma delas (aliás em varios sitios), se há coisa que estou ciente é das minhas escolhas :)

quanto a esta afirmação:

"Nao é preciso estar em Portugal para se ser português, isso é só uma maneira dos conformistas se desculparem."

não te quero tirar a nacionalidade , take it easy, e n interpretes de forma errada.

Mas o que noto é que anda tudo a falar de pança cheia, falar n é nada, perde-se muito tempo a falar de politicas e merdas dessas em vez de arregaçar as mangas e realmente fazer algo. Falar de politica e não fazer um cu é ser igual a um politico :)

Não penses que és o unico que consegue prosperar no estrangeiro, pois te digo que é bem mais fácil que cá em Portugal. Aqui sim ! É sem dúvida nenhuma um desafio, agora diz-me quem é o conformista aqui ?

Não quero entrar em infantilidades de quem ama mais Portugal, por isso não entro por aí :)

"Uma coisa é certa, falar de quem imigra como Portugueses de segunda é dos argumentos mais estúpidos que já ouvi. Pois existem milhares de pessoas a abandonar os seus países para servir o seu país. Soldados, políticos, empregados consulares, gestores de escritórios internacionais e representantes internacionais."

Bruno lê as estatisticas, Portugal está a ficar sem população activa, tu sabes disso, n estou a dizer nada de mais, já ninguém quer voltar para Portugal, é uma instância turística para estrangeiros.

Quanto à lingua portuguesa, até isso se vai(está) perder, enfim...
Pelos vistos a tua interpretação é tendenciosa. E se te ofendi sou eu que te peço desculpa, não era esse o meu intento.

"Para tua informação, a empresa para a qual trabalho é um grupo Luso-Alemão com 40% de participação Portuguesa, que contribui em impostos para os cofres do nosso país, mais do que o que tu, em Portugal alguma vez irás contribuir."

Ahahaha, isso quer dizer que o Sócrates apertava a tua mão e não a minha, :D, AINDA BEM !!! Fico feliz por ti.

Eu n tenho que te provar absolutamente nada.



ass : 2good2beTrue

p.s: Qto ao mail: mandei mas não chegou, paciência shit happens. E por isso n há necessidade de pedir desculpas.

  Bruno Fehr

terça-feira, janeiro 20, 2009 1:15:00 da manhã

Anónimo disse...

"Mas qual conformismo? Tu tens filhos por acaso ? Sabes o que é cuidar de uma familia, sabes fazer algo para mantê-la unida ? O que é mais importante ? Achas que os Portugueses que cá ficam são conformados, alguns são, mas... :S a maior parte apenas não tem alternativa, escolheram erradamente, são ingénuos, sei lá seja o que for, sorte e azar existe em quaisquer circunstâncias, por isso andares a mandar bitates como se fosses o grande senhor da Razão é na minha opinião exagerado, e a razão e lógica nunca vem do exagero, de qualquer forma é sempre engraçado reparar que falas de um Portugal que já é passado com alguma paixão."

O mesmo te posso dizer ao falares de quem partiu de Portugal como se fossem portugueses de segunda. Os teus ataques vazios podem ser respondidos com conformismo.
Falas em familia, eu nao preciso de fazer filhos para ser mais Portugues. O que me parece é que estás a usar a familia como amarra, se nao a tivesse, terias partido. Por isso nao critiques quem o fez.


"obrigadinha Bruno, mas vou-te informar duma coisa, com sorte as tuas receitas providenciam o sustento a várias familias de ciganos que praticamente acampam na seg social."

Isso é culpa da politica nacional e nao minha. Eu faco a minha parte que é pagar os impostos exagerados que Portugal exige.

"não me interessa ter mais regalias que tu, nem me custa muito, tudo o que faço, faço com prazer, estar cá em Portugal é uma delas (aliás em varios sitios), se há coisa que estou ciente é das minhas escolhas :)"

Entao optimo, eu também. Dispenso é ser criticado por elas :)

"Mas o que noto é que anda tudo a falar de pança cheia, falar n é nada, perde-se muito tempo a falar de politicas e merdas dessas em vez de arregaçar as mangas e realmente fazer algo. Falar de politica e não fazer um cu é ser igual a um politico :)"

O que queres que faca, me candidate?

"Não penses que és o unico que consegue prosperar no estrangeiro, pois te digo que é bem mais fácil que cá em Portugal. Aqui sim ! É sem dúvida nenhuma um desafio, agora diz-me quem é o conformista aqui ?"

É mais fácil superar se tiveres capacidades para isso. Todos os dias chegam dezenas de Tugas à Alemanha e todos os dias partem para destinos mais fáceis.
Aqui ou aí a dificuldade é identica, aqui só é mais dificil sobreviver pois nao existe código do trabalho nem direito do trabalhador.
Se o Portugues se comporta como em Portugal, a ir para a baixa e a chegar atrasado, vai para a rua à segunda, quando nao é à primeira.

"Bruno lê as estatisticas, Portugal está a ficar sem população activa, tu sabes disso, n estou a dizer nada de mais, já ninguém quer voltar para Portugal, é uma instância turística para estrangeiros."

Mas a culpa nao é de quem parte, é de quem embolsa, embolsa, dá empregos a amigos incompetentes.
O nosso actual secretário de estdo das comunidades, afirmou num restaurante em Hamburgo que Portugal está num buraco sem fundo, porque quem quer trabalhar saíu do país. Eu preferi nao o comentar, pois a culpa é dele e dos amigos dele!

"Ahahaha, isso quer dizer que o Sócrates apertava a tua mão e não a minha, :D, AINDA BEM !!! Fico feliz por ti."

O Sócrates aqui nao aperta nada, nem o secretário de estado apertou pois nao passou do portao da empresa.

  I.D.Pena

terça-feira, janeiro 20, 2009 2:57:00 da manhã

Este comentário foi removido pelo autor.
  Bruno Fehr

terça-feira, janeiro 20, 2009 3:35:00 da manhã

I.D.Pena disse...

"Hehehe, até poderia responder a todo o teu comentário, porque és demasiado emocional, e as lacunas são para mim evidentes, mas... assim estaria a dar-te importancia a mais e é isso que tu precisas não é ?"

Eu me torne verde e realize a fotossíntese se percebi alguma coisa deste comentário...


"p.s : viste como não ofendi ninguém, sabes fazer isso ?
Quando souberes candidata-te."

Candidato-me a que? Mas do que raio estás a falar?

  Bruno Fehr

terça-feira, janeiro 20, 2009 3:37:00 da manhã

Ui, já percebi, não demorei muito mas demorei tempo de mais a somar 2+2!

Sim, a minha opinião mantém-se pois é um facto. E se te sentes ofendida temos pena, mas quem ofende arrisca-se a ser ofendida, é uma consequência!

  Anónimo

terça-feira, janeiro 20, 2009 1:20:00 da tarde

Não considerei como ofensa aliás é muito raro alguém ofender-me , para mim isto foi apenas uma brincadeira.
:)Tenho Pena mas só de nome.
I.D.P.

  Bruno Fehr

terça-feira, janeiro 20, 2009 1:28:00 da tarde

I.D.Pena disse...

"Não considerei como ofensa aliás é muito raro alguém ofender-me , para mim isto foi apenas uma brincadeira.
:)Tenho Pena mas só de nome."

A simples distincao entre Portugueses que lutam (os que ficam) e portugueses que fogem (os que partem), é de facto ofensivo.

Na verdade o comentário que apagaste, era o mais equilibrado e que fazia todo o sentido, o que se seguiu foi um radicalismo sem lógica.

Cometários como:

"dizer que te orgulhas do país ao qual te exilaste e não politicamente"

"Reality sucks , por isso orgulhos de portugueses deslocalizados é como os discursos do sócrates, não valem de nada."

Se isto nao é ofensivo, nao sei o que é. Isto é distinguir entre Portugueses de segunda e direitos de segunda quando na verdade quem está longe além de ser mais imparcial na analise ao seu pais, consegue amá-lo mais do que quem fica, pois existe saudade.
Falar mal e bem de Portugal todos os fazem, quer vivam no país ou nao. Falar mal do nosso país é um direito adquirido pela nossa nacionalidade, nós podemos, os estrangeiros nao!
I.D.P.

  Inês Almeida

quinta-feira, junho 11, 2009 11:27:00 da tarde

Van disse...
Ah e muito mais rapido me classificaria como de direita do que como de esquerda... a primazia do estado sobre o individuo??? vao mas é pra puta cos pariu!!!

Se há algo que caracterize a ideologia de direita (extrema-direita) é a subordinação dos direitos do indivíduo aos interesses da nação... Penso que nenhuma ideologia extrema é boa. Acredito no demoliberalismo e no estado-providência. Os extremos são péssimos, sem excepções, e temo que seduzam o país neste tempo de crise e (quase) anarquia politica. Por favor, olhem para as atrocidades cometidas no passado! E concordo com o post, gostar do nosso país não implica sermos fascistas. Penso que o patriotismo saudável só é bom e nos dignifica enquanto nação.