O homem também sente!

O homem sente, pode demonstrar menos que a mulher, pois faz parte da sua maneira de ser. É o seu papel ainda primitivo de ser o forte da família, o caçador, o lutador... mas sente.

Existe um Rapper, um dos maiores na Alemanha, com um sucesso incrivel. Foi expulso de casa, morou na rua, viveu num mundo de crime e droga e o Hip Hop tornou-o milionário, mas sem nunca o tirar do seu estilo de vida suicida. É um gajo controverso, agressivo e visto como insensível. Ele foi pai e a namorada deixou-o, desaparecendo com o filho na barriga, criança que só conheceu 6 anos depois, quando após ser famoso e rico, a ex-namorada o deixou aproximar-se do filho.

Ele escreveu uma música, após ter conhecido o seu filho, que foi disco de platina várias vezes. Algo que ninguém esperava de um gajo, que só cantava letras sexuais e violência dos guettos de Berlin.

Não vou traduzir todo o poema, mas sim a estória descrita nele:

"Conheci a tua mãe, enquanto não era ninguém
Não tinha nada, não tinha ninguém só ela estava lá
Morava em casa dela, ela cuidou de mim
Mas percebi que não fazia sentido
Sem prespectivas, o que poderia eu oferecer?
Rapazes como eu, são para as mulher, parasitas

Tinha medo de compromisso era um vádio
Andava sempre com "fantoches" por perto
Discutiamos por isso e o sentimento voou
Acabávamos sempre na cama, nada de diferente
como se uma mulher me podesse salvar

Continuava dia após dia
até ao dia de gritos e choro de desespero
o mundo ruíu,
estava grávida e partiu

És meu filho, amo-te
faço tudo o que posso para que sejas feliz
quero compensar os meus erros
por ti
tu és a minha carne, o meu sangue, um pedaço de mim

Não tinha nada no meu futuro
tinha 19 anos e só o solo por onde andava
era só uma criança, como tu és
a minha mãe expulsou-me de casa
estava perdido e perdi-me
doi-me também te ter deixado também

perdi o teu primeiro passo
perdoa-me
na tua primeira palavra
não estava lá
o teu primeiro cabelo, dente
onde estava eu?
só queria dia após dia que estivesses bem

Hoje tens 6 anos
e eu sou um homem
O destino aproximou-nos
Vi o que era sentir-me feliz
Pois sempre que te tentei conhecer
era-me recusado
caia, derrotado
quase me destruí

Vi que eras um pequeno eu
senti tamanho orgulho
que nunca te deixarei
Quero compensar os meus erros
serei melhor, por ti
Farei tudo por ti
és a minha carne o meu sangue um pedaço de mim
Meu filho, amo-te."







Podemos tentar ser, ou querer parecer uns durões, mas nenhum homem o é. Há sempre algo maior que nós. Um filho, uma mulher, um sentimento. Algo que nos puxa para a realidade. Algo ou alguém, que nos tira do ciclo destrutivo em que voluntariamente nos colocamos.

Mais pessoas do que imaginamos, se colocam na lamina da faca, viver ao máximo, arriscando tudo, pois não procuramos nada. Somos jovens e queremos viver a vida ao máximo, mesmo quando nos aproximamos da nossa destruição ou morte. Parecemos fortes, temos um desejo, sentimos prazer em sofrer, mas há sempre algo que nos salva, algo que nos puxa para a realidade.

Algo que muitas vezes chega tarde demais. Mas quem é salvo a tempo, tenta ser melhor pessoa, tenta fazer mais e melhor, quer seja por sí próprio, ou por alguém.

Só aqui nos tornamos humanos, quando compreendemos que somos como toda a gente, sentimos e deixamos-nos sentir. Indentifiquei-me imenso com este tema, nunca fui pai, mas passei anos em processos destrutivos, vivendo como se morresse amanhã, chegando a arriscar a morte hoje. Motas, carros, álcool, mulheres, jogar roleta russa sem pistola, na noite e escondendo-me do dia. Era um louco alimentado pelo prazer da loucura, admirado por idiotas, imitado por parvos, seguido para maus caminhos, numa sociedade, em que ser louco e irresponsável é atraente e cool...

Este tema significou muito para mim, apesar de não ser apreciador de Hip Hop. Como recuperei, não sei. Um dia acordei uma pessoa diferente, levantei-me, olhei pela janela e vi algo... não sei o que foi, mas fez-me muito bem. Não mudei quem sou, mas mudei o meu rumo.

95 Comentários:

  Teté

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 1:11:00 da manhã

Este teu texto hoje está quase poético...

Mas não é exclusivo do homem - normalmente enquanto jovem - viver o presente como se o mundo acabasse amanhã, num sucessivo carrossel de abusos que podem conduzir à destruição. O que por vezes acontece mesmo! Hoje em dia muitas mulheres seguem esses mesmos caminhos, como se a liberdade e a igualdade quisessem dizer isso - correr riscos desnecessários, caminhar no fio da navalha...

Claro que o homem sente! Alguém tem dúvidas???

  luafeiticeira

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 1:14:00 da manhã

Nunca te tinha lido tão sensível, será que é o teu relógio biológico a dar horas e tu ainda nem te apercebeste disso? beijos

  Mãe Happy

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 1:22:00 da manhã

Bem, eu também me identifico com o que escreveste!
Obrigada!
Também eu tive um período da minha vida em que vivi na noite, vivi na beira do abismo e piorou muito com o suicídio do meu melhor amigo. Mas um dia, acordei, pensei que não era assim que eu devia viver, e parece que algo em mim mudou de tal forma que hoje me sinto muito melhor!

Bom texto Crest!

  Abobrinha

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 1:40:00 da manhã

Filhinho

Está lindo, muito sensível (só não consigo ouvir a música porque estou com a ligação muito lenta).

Num post meu já te disse que não é qualquer homem que tem este tipo de sensibilidade. Ao rapper possivelmente o saber que era pai e que não o merecia abriu-lhe os olhos. Há várias maneiras de abrir os olhos e para esse menino foi a tempo e fê-lo fazer contas à vida.

Conheço homens que sentem com muita intensidade, mas também conheço homens que fingem o que não sentem. Há que saber distinguir entre os dois tipos a tempo. E alguns são perfeitamente transparentes.

  iTec(A)

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 2:34:00 da manhã

acho que concordo contigo...

e por acaso gostei deste post, especialmente

"Não mudei quem sou, mas mudei o meu rumo."

inté

  Ana

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 3:30:00 da manhã

Espectacular. Adorei. =) Já tinha percebido isso, que eras alguém que conhecia de algum lado o fundo do poço e que dele saiu.

Como a tete diz, o que descreves não é exclusivo do homem. E eu sei que não pretendias dizer que é. ;-)

Também penso como a luafeiticeira, que o teu relógio é capaz de estar a dar horas... :-p

Tb conheço homens que sentem com muita intensidade (talvez demasiada, talvez porque estão agora a bater no fundo do poço sem que ninguem consiga puxa-lo...). E outros que fingem que não sentem, por medo, por educação machista, sei lá, e que têm demasiada vergonha daquilo que sentem e não conseguem expor-se nem exprimir-se, levando a um turbilhão de emoções negativas que raia a loucura...claro que não é só com os homens...nem só com adolescentes...

Acho que já toda a gente passou por uma fase semelhante, de auto-destruição. Não sei explicar esse tipo de comportamento, nem o masoquismo a ele associado.

Tb gostei do ultimo remate, mudei o meu rumo mas não mudei quem sou =). Eu ainda não mudei de rumo... :-p

  IandU

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 3:52:00 da manhã

Leio-te várias vezes, mas raramente comento. Este chamou-me a comentar a agradecer o que aqui li!

  Ana

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 4:11:00 da manhã

=)

"Como recuperei, não sei. Um dia acordei uma pessoa diferente, levantei-me, olhei pela janela e vi algo... não sei o que foi, mas fez-me muito bem." - Foi todo aquele sol lá fora e que tu não davas importância porque te parecia pequenino...

  Bruno Fehr

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 4:31:00 da manhã

Teté:

"Mas não é exclusivo do homem"

Eu sei que não é, mas o homem esconde mais os seus sentimentos.

  Bruno Fehr

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 4:32:00 da manhã

luafeiticeira:

"Nunca te tinha lido tão sensível, será que é o teu relógio biológico a dar horas e tu ainda nem te apercebeste disso?"

Nada disso, pois se for já está a dar horas desde a adolescência. Há dias para avacalhar, e há dias em que se fala mais a sério.

  Bruno Fehr

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 4:32:00 da manhã

Zaka:

"Bom texto Crest!"

Grazie!

  Bruno Fehr

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 4:34:00 da manhã

Abobrinha:

"Num post meu já te disse que não é qualquer homem que tem este tipo de sensibilidade."

Não tem porque não se conhece ou porque opta por esconder-se dentro dele próprio.

  Bruno Fehr

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 4:34:00 da manhã

ceptic:

"e por acaso gostei deste post"

Por acaso, ainda bem que gostaste :)

  Bruno Fehr

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 4:37:00 da manhã

Vanadis:

"Já tinha percebido isso, que eras alguém que conhecia de algum lado o fundo do poço e que dele saiu."

Eras tu, que davas aqueles gritos arrepiantes lá no fundo do poço?

"Não sei explicar esse tipo de comportamento, nem o masoquismo a ele associado."

Acho que é uma forma de se tentarem conhecer. Eu achava que se atingisse o meu limite, poderia nunca saber o que queria, mas iria pelo menos saber o que não queria.

  Bruno Fehr

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 4:38:00 da manhã

I&U:

"Este chamou-me a comentar a agradecer o que aqui li!"

Obrigado!

  Bruno Fehr

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 4:39:00 da manhã

Ana:

"Foi todo aquele sol lá fora e que tu não davas importância porque te parecia pequenino..."

Talvéz não pequenino, mas vi o sol que tomava como garantido, desprezando-o.

  M

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 9:36:00 da manhã

Estou desolada. Estive a reler alguns dos teus textos e tinha a certeza que fui a tua primeira comentadora, mas parece que não. Isto, porque queria dizer-te uma coisa. Acompanho o teu blog desde os primeiros posts (pá! que coisa, ia jurar que era desde o primeiro!)e como já disse antes, houve uma clara evolução, ou melhor um desvio desde então. Alguns dos teus textos são muito críticos e por vezes mais parece uma vontade de bater em alguém, de forma gratuita. No entanto, sempre me agarrei àquela primeira impressão que tive de ti e este texto, recuperou aquela personagem que em Julho começou este blog. Estou feliz, não são flores... mas serve! ;-D (Claro que não me importo que vás fazendo de diabo... desde que de vez em quando mostres o ser humano que há em ti. :-p)

  Anónimo

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 9:53:00 da manhã

Não existem pessoas completamente insensíveis. As vivências de cada um é que vão ditando a sua adaptação.
Esconder os sentimentos é uma forma de defesa, necessária também.
Talvez tenha até sido o amor dele pelo filho que o fez lutar pela vida e pelo sucesso.
O Amor (seja por uma mulher, um homem, um filho...) tem uma força enorme, nem sempre lógica ou compreensivel.

"Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor... Lembre-se. Se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor com ele você conquistará o mundo."
Albert Einstein

  tavguinu

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 10:21:00 da manhã

ahhhhhhhhhhhhhhhhhh

(silêncio)

já compraste um gatinho ?

  Anónimo

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 11:04:00 da manhã

Eu não acompanho o blog de inicio e não conheço todos os teus textos, mas dos que conheço e são alguns, este é dos melhores, talvez o segundo melhor...
Desvenda um bocadinho do homem para lá do disfarce.
Gostei pela história do Rapper... é uma história com muito que se lhe diga... mas não é ela o "sumo" do post.
Não me identifico com o que escreveste sobre ti. Tive os meus devaneios obviamente, mas fui sempre demasiado cobarde ou calculista, para jogar "roleta russa".
Gostei do que li, da forma como foi escrito, da forma como terminaste, mas é isto talvez o que deva ser retido:

"Era um louco alimentado pelo prazer da loucura, admirado por idiotas, imitado por parvos, seguido para maus caminhos, numa sociedade, em que ser louco e irresponsável é atraente e cool..."

Parabéns por o dizeres!

  SP

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 11:40:00 da manhã

Sim, os homens sentem. Não o demonstram porque fá-los sentir fragilizados, como que uma ferida aberta. Eu de certo modo até entendo... Sou mulher mas os sentimentos são universais.

Ir ao fundo até nos torna mais fortes. Com mais garra pela vida e pelo futuro. Como se destruíssemos um muro à nossa frente que estava a tapar o "sol".

Beijinho:)

  Afrodite

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 12:26:00 da tarde

...

sem palavras (dificil em mim)

De qualquer forma se tiveres a chave para a saída desse tal poço, ou a corda neste caso...apita...dava jeito...

Beijos e obrigado!

  Afrodite

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 12:28:00 da tarde

Ás vezes penso que temos de bater no fundo para ganharmos impulso para vir ao de cima...

  Afrika

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 1:26:00 da tarde

"um dia acordei um homem diferente" ainda bem por ti ainda bem que aconteceu "esse dia"

  Carla

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 1:34:00 da tarde

quem não sente não VIVE, acho é que há pessoas que expressam com mais intensidade os seus sentimentos do que outras, o que não quer dizer que não sintam...
eu senti este teu texto, obrigada

  turbolenta

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 1:36:00 da tarde

Muitas pessoas têm de bater primeiro no fundo para depois arrepiarem caminho.
Primeiro, no auge da irreverente juventude, procuram as diferenças, a noite, as diferentes companhias. Vivem de noite e dormem de dia. Ficam alheios à realidade da vida do mais comum dos mortais.Depois, acham que devem mudar de vida, ter uma vida mais sã,mais normal, um emprego, amigos, uma vida mais estável.
Felizes dos que conseguem dizer, como tu: Mudei de vida! consegui!
Quanto ao poema do hip hop do rapper alemão, há uma história muito idêntica passada com um português que vive em França e que é uma das figuras mais emblemáticas do hip hop francês.
bom fim de semana

  Abobrinha

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 1:53:00 da tarde

Crestfallen

És inocente se acreditas que algumas pessoas simplesmente ainda não econtraram a sua sensibilidade. Há pessoas más, insensíveis e aquelas que são muito sensívei, mas só em relação a si mesmos e ao seu prazer. Ou cuja noção de respeito e amor é dúbia no mínimo. Acredita, porque eu conheço alguns e sei do que falo. Tento evitá-los cuidadosamente, mas nem sempre são fáceis de identificar.

Os homens muitas vezes encontram o seu rumo tarde porque têm até mais tarde a noção de que são imortais. As mulheres são confrontadas com a sua mortalidade e perpetuação mais cedo. É exasperante quando uma mulher pensa ter 40 estar com um homem que pensa ter 15. Sobretudo quando ambos têm 30 (se bem que o oposto pode suceder, claro!).

Não tenho ilusões em relação à tua opinião ou relógio biológico. Só uma coisa: não te exponhas demais! Na net todos os gatos são pardos! É um equilíbrio que eu tento manter, mas nem sempre consigo (escapa sempre qualquer coisa).

De qualquer modo, é bom ler a tua sensibilidade, pelas palavras de um músico.

  Marta

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 1:53:00 da tarde

Oh... Fiquei sem saber o que viste quando olhaste pela janela... Wild guess: um elefante cor-de-rosa a voar? ahahahah

  Anónimo

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 2:20:00 da tarde

Eu e o fundo do poço somos amigos intimos...
Admiro a coragem de alguém que consegue mudar de rumo, seja porque o sol brilha mais forte, seja apenas porque acordou um dia e achou que ja bastava de escuridão.
Fico à espera do sol e desse dia de viragem, ou se calhar nao devo esperar, mas procurar com mais afinco.
Belo post :)

  China Girl

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 2:49:00 da tarde

Bom dia alegria!

Bom texto,lindas palavras ,muito sentimento,nada que já não se percebesse existir em ti...:)

Há pessoas que apenas conseguem viver no fio da navalha,no limiar das sensações.São normalmente pessoas muito exigentes com a vida ,mas principalmente consigo próprias.Pessoas que querem sempre mais de si,dos outros,do mundo.Pessoas eternamente insatisfeitas,que querem ir sempre mais longe,mas nem sempre sabem como nem porquê...

Havia uma frase que eu costumava dizer muitas vezes,que era"Não me importa o que sinto,bom ou mau,o que eu quero é sentir!!!".

Ás vezes estamos tão descontentes e insatisfeitos com a vida e principalmente com nós próprios que precisamos de "anestesias" que nos mantenham vivos,sejam elas quais forem.
Noite,álcool,drogas,sexo,tudo serve para fazer esquecer o vazio que se encontra em nós,tudo serve para tentar preencher o buraco negro das almas insatisfeitas.Até que chega o dia em que mais uma foda já não chega,mais um copo já não chega,mais um risco de coca já não chega..E aí temos duas soluções:entregarmo-nos ao vazio ou ouvirmos a voz da razão e preencher esse vazio com as coisas que no fundo sabemos ser as certas para nós,acima de tudo a paz interior e o amor próprio.
É a falta de amor próprio que,no meu entender,é a base de todos os excessos.Não digo que tenhamos que ser narcisos que apenas olham para o seu próprio umbigo:mas gostarmos de nós,acreditarmos nas nossas capacidades e ter também noção das nossas limitações,é a base para sermos felizes.
É óbvio que almas insatisfeitas vão sempre querer mais e melhor:mas a partir do momento em que temos noção daquilo que somos,que queremos e que valemos deixamos de ter a necessidade parva de querer provar seja o que for e a quem for.

Hoje continuo a gostar de sentir,aliás,as emoções são a fonte da minha vida...
Mas já as sei canalizar e ir buscar essas mesmas emoções de uma forma saudavel e positiva,uma forma que me faz ser mais mulher,mais eu,mais feliz!!!!

Beijos e Keijos,sem esquecer o bom porto a acompanhar...tu mereces!:)

  China Girl

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 2:52:00 da tarde

E o gatinho é para quando mesmo???
HI HI HI HI HI!!!!

  Helluah

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 3:03:00 da tarde

:)

dá cá um beijão !!!

até as bestas sentem, disseram-me um dia... e é verdade... até as pessoas mais frias são passiveis de desenvolver sentimentos....

Eu também ando a atravessar uma metamorfose nesse sentido, e a lutar e não querer admitir...

CREST_ amori, volta, tás perdoado... eu deixo-te entrar em casa novamente, eu dou-te a chave e já não jogo as tuas coisas pela janela... volta cá p casa!! volta!! :P

beijoes

  AmSilva®

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 5:03:00 da tarde

éh pah, tu por vezes consegues rebentar com algumas escalas, mas perito mesmo és em cortar uma linha que parece mais que normal!!
esse tema por certo tocou-te a ti, a mim e a centenas ou mesmo milhares de homens
não te sei dizer se será da idade, ou por uma mulher, o certo é que chega o dia em que acabas com as maluqueiras, não pisas o acelerador da mesma maneira, tens outro tacto com as coisas da vida, será então a idade, ou situações da vida que nos fazem mudar?!?
Mas acredite quem quiser, um homem também sofre, e talvez sofra mais por ter que parecer duro...

  Anónimo

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 5:06:00 da tarde

UAU
I've been there
Done that

Apendi e evolui até este/esse mesmo patamar... mas continuo ainda com mais para evoluir, sempre...

Agora palhaçada:
Casas comigo alma gémea?
Ou então 'bora ter um filho?

Bom mas de novo UAU
bjs
Ana

  ...

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 5:11:00 da tarde

Crestfallen,

Quero apenas dizer-te o seguinte: eu venho cá ler-te sempre que possa. Desde que descobri o teu blog, num dia não muito feliz da tua vida, pois perdeste alguém que significava muito para ti e escreveste um post dedicado a essa pessoa, que passaste a constar das minhas visitas. Confesso que nem sempre comento, mas venho cá ler o que escreves, com regularidade ;)
Relativamente a este post em questão, quero apenas dizer-te que gostei muito do que escreveste, da maneira como o fizeste, e principalmente da ideia que transmitiste: tentar ver sentido em alguma coisa e mudar o rumo que a nossa vida está a levar. Tornarmo-nos melhores pessoas, por nós próprios ou por alguém que signifique muito para nós.
Gostei mesmo muito de tudo o que escreveste!

Beijos grandes ;)

  Anónimo

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 5:43:00 da tarde

é a segunda vez, segundo artigo, em que me apetecia conhecer-te em pessoa e dar-te um abraço !

não é justo que tu me ponhas lágrimas nos olhos e eu não te possa abraçar.

  Anónimo

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 5:52:00 da tarde

Uau...
só tenho isto para dizer.

  maria inês

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 5:54:00 da tarde

vinha para te avisar que tens TPC, e... perdi-me ao ler este teu texto!

parabéns!

  Anónimo

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 6:31:00 da tarde

vamos crescendo dia após dia. Também cometi imensas loucuras, já passei por situações em que o o futuro poderia ter sido comprometido mas vá lá. Não me arrependo. De alguma forma fez-me tb crescer.

  Erotic Spirit

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 6:32:00 da tarde

Beautiful :) you never know when life smacks right in the head & u kind of grow a little
:)

  Ana

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 6:58:00 da tarde

LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL, crest, depende da época... ;-)

  Sónia Miranda

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 7:53:00 da tarde

Perfeito... Palavras para quê?

  Sílvia

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 7:57:00 da tarde

A sede de viver tudo de uma vez faz com que perdamos muito do sumo da vida.

Ter a consciência e a coragem para mudar só pode ser bom.

Beijito

  calminha

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 8:26:00 da tarde

como é bom encontrar um desabafo destes quando se anda a passear na blogosfera, a ler umas coisas, e tu com um texto de uma imensa força, porque detras destas mudanças a lutas, a força, a esperança, axo k os k te rodeiam , tem muito a aprender e eu tb, e eu sou mulher e acredito k os homens podem ser mto sensiveis desde k nao tenham medos e preconceitos.um abraço

  Foi Bom

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 9:31:00 da tarde

Nao sei comentar isto, nunca vivi no limite, sempre segui as regras, sou uma gaja do mais basico que se pode encontrar... e nao, nao e' nada bom, podia ter sido tudo muito diferente! Viveste tudo o que tinhas que viver, ponto final.

  Ana

sexta-feira, fevereiro 22, 2008 11:53:00 da tarde

o problema é qd se teem comportamentos autodestrurivos sem se viver nada de jeito.

  Mulheka

sábado, fevereiro 23, 2008 1:19:00 da manhã

The light? Have u seen the light, my dear? :D

Eu tenho opinião "formada" sobre ti que vou limando as arestas de vez em quando (não mudando de opiniáo. Simplesmente... limando)! Mas não a consigo escrever! Um dia destes quando tiver inspirada, talvez a consiga expressar e envio-te um mail meu desgraçado! (Agora comecei a chamar desgraçado/desgraçada a todas a gente. É uma alegria!)

Mas olha lá, tu já admitis-te que também és ser o humano ou continuas a ver-te no cimo da tua nave espacial?!?!? :D

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 23, 2008 1:41:00 da manhã

Allie:

"Estou desolada. Estive a reler alguns dos teus textos e tinha a certeza que fui a tua primeira comentadora, mas parece que não."

Mas foste a primeira comentadora. O primeiro comentário que recebi foi teu, no texto "Os homens são todos iguais".

"e como já disse antes, houve uma clara evolução, ou melhor um desvio desde então."

O blogue tem e sempre terá variações, mudo e mudarei sempre de assunto, são fases e pode ser que este texto seja o inicio de mais uma, menos critica.

"(Claro que não me importo que vás fazendo de diabo... desde que de vez em quando mostres o ser humano que há em ti."

Quem começou este blogue, está ainda aqui, só gosto de me testar a escrever de formas diferentes, critica, ofensiva, séria, cómica, irónica... etc :-p)

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 23, 2008 1:42:00 da manhã

Pax:

"Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor... Lembre-se. Se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor com ele você conquistará o mundo."
Albert Einstein

Gosto muito deste pensamento.

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 23, 2008 1:43:00 da manhã

tavguinu:

"já compraste um gatinho ?"

Não, primeiro comprei um livro de receitas, depois virão os gatos!

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 23, 2008 1:46:00 da manhã

marta:

"Eu não acompanho o blog de inicio e não conheço todos os teus textos, mas dos que conheço e são alguns, este é dos melhores, talvez o segundo melhor..."

Apesar de não me lembrar de todos, considero que Junho e Julho foram os meus meses mais inspirados :)

"Gostei pela história do Rapper... é uma história com muito que se lhe diga... mas não é ela o "sumo" do post."

O post foi inspirado naquela musica, como outras musicas ou livros poderão inspirar outros. Por vezes é preciso um estímulo para soltar algo de pessoal, esta música foi um deles.

"Tive os meus devaneios obviamente, mas fui sempre demasiado cobarde ou calculista, para jogar "roleta russa"."

Eu tenho histórias que não lembram a ninguem :)

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 23, 2008 1:47:00 da manhã

DeusaMinervae:

"Como se destruíssemos um muro à nossa frente que estava a tapar o "sol"."

Não é só á nossa frente, é um muro em todo o redor, que impede os outros de se aproximarem demais, mantendo tudo e todos à distância, pensando que estão perto e que nos conhecem.

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 23, 2008 1:49:00 da manhã

Afrodite:

"De qualquer forma se tiveres a chave para a saída desse tal poço, ou a corda neste caso...apita...dava jeito..."

Não existe uma receita, podem dar-nos uma mão ou motivação, ou podemos simplesmente olhar em volta e perguntar "o que é que eu estou aqui a fazer"? Após esta pergunta, tudo muda!

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 23, 2008 1:50:00 da manhã

Afrodite:

"Ás vezes penso que temos de bater no fundo para ganharmos impulso para vir ao de cima..."

Isso tem muito de verdade, mas muitas vezes quando pensamos que estamos no fundo, começamos a cavar mais fundo ainda!

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 23, 2008 1:51:00 da manhã

Afrika:

"ainda bem por ti ainda bem que aconteceu "esse dia"."

Acho que bastou fazer o que andava a adiar, ou seja reflectir.

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 23, 2008 1:51:00 da manhã

Carla:

"eu senti este teu texto, obrigada"

Obrigado eu, por ser percebido!

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 23, 2008 1:53:00 da manhã

turbolenta:

"Felizes dos que conseguem dizer, como tu: Mudei de vida! consegui!"

Acho que mudei só o rumo, a vida continua igual.

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 23, 2008 1:56:00 da manhã

Abobrinha:

"Os homens muitas vezes encontram o seu rumo tarde porque têm até mais tarde a noção de que são imortais."

Eu sou imortal, atingi a minha imortalidade no dia 6 de Janeiro do ano 2000 e até há imensas testemunhas :P

"Só uma coisa: não te exponhas demais! Na net todos os gatos são pardos!"

Tal como disse, nunca ninguém me irá conhecer por aquilo que escrevo, podem sim imaginar, só isso!

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 23, 2008 1:57:00 da manhã

Cold_cold_Bitch:

"Oh... Fiquei sem saber o que viste quando olhaste pela janela..."

Quando olhei pela janela vi o mesmo de sempre, o sol sobre o mar, só tomava isso como garantido não pensando que quando vemos um por do sol, ele pode ser o último.

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 23, 2008 1:58:00 da manhã

Maya Gaarder:

"Fico à espera do sol e desse dia de viragem, ou se calhar nao devo esperar, mas procurar com mais afinco."

Ele está lá à tua espera, mas não está visível, pois está dentro de ti. Para o veres tens de te conhecer mais e melhor.

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 23, 2008 2:01:00 da manhã

Ana Reis:

"Há pessoas que apenas conseguem viver no fio da navalha,no limiar das sensações.São normalmente pessoas muito exigentes com a vida ,mas principalmente consigo próprias.Pessoas que querem sempre mais de si,dos outros,do mundo.Pessoas eternamente insatisfeitas,que querem ir sempre mais longe,mas nem sempre sabem como nem porquê..."

Excelente definição. Essa busca nunca termina, pode unicamente ser moderada.

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 23, 2008 2:01:00 da manhã

Ana Reis:

"E o gatinho é para quando mesmo?"

Ando a testar receitas com coelhos, lá para a páscoa irei cozinhar um gato!

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 23, 2008 2:02:00 da manhã

Helluah:

"CREST_ amori, volta, tás perdoado... eu deixo-te entrar em casa novamente, eu dou-te a chave e já não jogo as tuas coisas pela janela... volta cá p casa!! volta!! :P"

Ahahah, voltarei :P

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 23, 2008 2:05:00 da manhã

Amsilva:

"não te sei dizer se será da idade, ou por uma mulher, o certo é que chega o dia em que acabas com as maluqueiras, não pisas o acelerador da mesma maneira, tens outro tacto com as coisas da vida, será então a idade, ou situações da vida que nos fazem mudar?"

Julgo que é uma busca interna. Quando passas a vida a testar os teus limites, colocas um limite em ti próprio e um ponto final. As respostas não podem ser encontradas tomando riscos, mas sim parando para pensar.

"Mas acredite quem quiser, um homem também sofre, e talvez sofra mais por ter que parecer duro..."

Ora aí está uma verdade.

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 23, 2008 2:06:00 da manhã

anatcat:

"Agora palhaçada:
Casas comigo alma gémea?
Ou então 'bora ter um filho?"

Ahahahaha, tem de ser hoje?

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 23, 2008 2:07:00 da manhã

Nikita:

"escreveste um post dedicado a essa pessoa, que passaste a constar das minhas visitas."

Não que não goste da tua visita, mas esse é um dos 2 textos que preferia nunca ter escrito.

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 23, 2008 2:08:00 da manhã

sextrip:

"não é justo que tu me ponhas lágrimas nos olhos e eu não te possa abraçar."

Ahaha, obrigado.

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 23, 2008 2:09:00 da manhã

mau feitio:

"Uau..."

Olha quem ela é :)

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 23, 2008 2:09:00 da manhã

ines:

"vinha para te avisar que tens TPC"

E eu que pensava que estava já livre de TPC´s :(

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 23, 2008 2:10:00 da manhã

Noivo:

"Não me arrependo. De alguma forma fez-me tb crescer."

Arrepender nunca. Sei que não repetiria muito do que fiz, mas também não mudaria nada, pois deixaria de ser quem sou.

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 23, 2008 2:11:00 da manhã

Erotic Spirit:

"Beautiful :) you never know when life smacks right in the head & u kind of grow a little"

Well, sometimes we do, because we go around looking for life´s bitch slaps :)

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 23, 2008 2:12:00 da manhã

Vanadis:

"LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL, crest, depende da época... ;-)"

Ehehe

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 23, 2008 2:12:00 da manhã

Sónia Miranda:

Danke!

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 23, 2008 2:13:00 da manhã

SílviA:

"A sede de viver tudo de uma vez faz com que perdamos muito do sumo da vida."

Por isso temos de espremer um bocadinho mais :)

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 23, 2008 2:14:00 da manhã

calminha:

"e eu sou mulher e acredito k os homens podem ser mto sensiveis desde k nao tenham medos e preconceitos."

É verdade.

  Anónimo

sábado, fevereiro 23, 2008 2:14:00 da manhã

Vou ter que ler então Junho e Julho! Dessa altura não li nada! :)

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 23, 2008 2:15:00 da manhã

Foi Bom:

"Viveste tudo o que tinhas que viver, ponto final."

Espero que a vida me reserve ainda algo mais, mais alegrias, mais chapadas, mais...

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 23, 2008 2:16:00 da manhã

Vanadis:

"o problema é qd se teem comportamentos autodestrurivos sem se viver nada de jeito."

Posso dizer que já fiz de tudo. Sempre me recusei a acreditar que para completar a vida basta "plantar um árvore, escrever um livro e ter um filho", há muito, muito mais a fazer.

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 23, 2008 2:19:00 da manhã

Mulheka:

"Eu tenho opinião "formada" sobre ti que vou limando as arestas de vez em quando (não mudando de opiniáo. Simplesmente... limando)!
Mas não a consigo escrever! Um dia destes quando tiver inspirada, talvez a consiga expressar e envio-te um mail meu desgraçado!"

Adoro essas análises :P

"Mas olha lá, tu já admitis-te que também és ser o humano ou continuas a ver-te no cimo da tua nave espacial?"

Eu sou um ser estranho, cuja humanidade é imposta pelo planeta e espécie na qual nasci, mas acredito que sou imprevisivel e único, tal como todos nós. O rótulo de humano é uma categoria básica que mistura merda e pessoas no mesmo grupo.

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 23, 2008 2:19:00 da manhã

marta:

"Vou ter que ler então Junho e Julho! Dessa altura não li nada! :)"

Não penses é que vais aprender alguma coisa :P

  Abobrinha

sábado, fevereiro 23, 2008 2:24:00 da manhã

Filhinho

"nunca ninguém me irá conhecer por aquilo que escrevo"

Boa questão! Tudo o que se faz, se aparenta fazer, o que se diz e o que fica por dizer podem servir para conhecer como para enganar. Leva uma vida inteira conseguir destrinçar o que é verdade e o que é só aparências.

E tu, ficas a conhecer-te melhor com o que escreves? Faz-te pensar?

Já agora, o que é que pensas que pensam de ti?

  Abobrinha

sábado, fevereiro 23, 2008 2:25:00 da manhã

Já agora, já votaste nas pranchas do Herr Krippmeister e divulgaste a iniciativa decentemente?

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 23, 2008 2:39:00 da manhã

Abobrinha:

"Boa questão! Tudo o que se faz, se aparenta fazer, o que se diz e o que fica por dizer podem servir para conhecer como para enganar. Leva uma vida inteira conseguir destrinçar o que é verdade e o que é só aparências."

E por vezes, passados anos, percebemos que não conhecemos essa pessoa.

"E tu, ficas a conhecer-te melhor com o que escreves? Faz-te pensar?"

Não! Disso não tenho dúvidas, até porque o que escrevo fica escrito e raramente o volto a ler. Tempos depois ao encontrar algo que escrevi, até tenho dúvidas de quem foi o autor :)

"Já agora, o que é que pensas que pensam de ti?"

Isso não me procupa, nem nunca me preocupou. O que me interessa é o que penso de mim, poder dar a cara e sentir-me confortável com quem fui e quem sou.

"Já agora, já votaste nas pranchas do Herr Krippmeister e divulgaste a iniciativa decentemente?"

Divulguei junto da HSA "Hamburg Snowboard Association" bem como da "SSD" que é a minha equipa de surf/snowboard que também temos um departamento de design.

  Ana

sábado, fevereiro 23, 2008 2:43:00 da manhã

"Eu sou um ser estranho, cuja humanidade é imposta pelo planeta e espécie na qual nasci, mas acredito que sou imprevisivel e único, tal como todos nós. O rótulo de humano é uma categoria básica que mistura merda e pessoas no mesmo grupo."

Ora, nem mais. Somos todos únicos. E temos pontos que nos unem e nos fazem voltar uma e outra vez para determinadas pessoas. Ou nos fazem afastar de outras.

Não sei, suponho que todos já testaram os seus limites e já cairam no poço uma, duas, tres vezes. Cada um tem os seus limites. Cada um tem o seu poço.
Eu conehci alguns poços fundos. Mas não possa dizer que tenha testado limites, só talvez os limites da paciencia dos outros lol... segui demasiado as regras, e lixei-me sempre por isso... mas não sei ser de outro modo.
A coisa mais doida q devo ter feito alguma vez deve ter sido experimentar um bolo de haxixe...pooooooo, ganda martelo que me acertou na cabeça. Outra deve ter sido a subita pancada por calmantes às carradas de uma só vez... :-p Dizer que ia a um exame e não por lá os pés (mas lixava-me sempre pq tenho um tio na universidade, a quem os profes chibavam o meu aproveitamento). Buracos em portas. Fechaduras partidas. Bibelots esmigalhados. Coisas assim...cada um vive o seu inferno pessoal á sua maneira...uns com o sexo drogas e rockanroll, outros partindo tudo o que vêm à volta, por não saberem o que fazer a tanta agressividade.
Gostava de ter vivido mais, gostava. Viajado mais. Preocupar-me menos com o que os outros pensam. Escolher melhor as amizades. Saído mais. Dançado em cima de uma coluna numa discoteca. Quebrar as regras um vez que fosse. Mas pronto. Esse tempo já passou.

É verdade, e é um lugar comum, que só dentro de nós se encontra a corda ou as escadas para sair desse posso. Mas tb é verdade que estamos sempre á espera das palavras certas que nos tirem desse poço, ou das razões certas para dele se sair. Sair implica mudar, às vezes implica mudar-nos a nós mesmos, não só o rumo.
Erradamente, todos nos tentam fazer aceitar certos rumos, como se isso fosse inevitavel.
Genero, é o pais que temos e nele temos de viver e tal. Desculpa??? quem diz que sou obrigada a isso?? a viver nisso? com o conformismo? o conformismo mata-nos por dentro.

Interessante é que aqueles que supostamente se dizem amigos tem a estranha tendencia de desaparecer assim que se começa a cair no poço. Ora, é da maneira que ficamos a saber quem realmente conta para alguma coisa. O que me faz pensar que não, nunca escolhi lá muito bem os amigos...

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 23, 2008 3:43:00 da manhã

Vanadis:

"só talvez os limites da paciencia dos outros lol..."

LOL

"A coisa mais doida q devo ter feito alguma vez deve ter sido experimentar um bolo de haxixe...pooooooo, ganda martelo que me acertou na cabeça."

Por acaso as drogas sempre foram algo que nunca me atrairam. É claro que já testei Haxixe, erva, bolota, bolinhos em Amesterdam, mas foram só testes que ficaram àquem das espectativas.


"O conformismo mata-nos por dentro."

É a causa de estarmos rodeados por zombies.

  Anónimo

sábado, fevereiro 23, 2008 9:50:00 da tarde

nao tens consciencia de como o teu texto se adequa a minha situaçao neste momento...nao a mim mas ao "macaco" de quem gosto mais do que de chocolate!

ta na merda....so lhe falta perder a saude(?) e mesmo assim eu kero tar la pa ele para o ajudar!

no meio disto tudo.....serei eu masokista?

ta excelente crest**

  Bruno Fehr

domingo, fevereiro 24, 2008 12:46:00 da manhã

miss bradshaw:

"nao a mim mas ao "macaco" de quem gosto mais do que de chocolate!"

É peludo?

"ta na merda....so lhe falta perder a saude(?) e mesmo assim eu kero tar la pa ele para o ajudar!"

Por vezes precisamos de um pontapé no cu, para acordar para a realidade.

"no meio disto tudo.....serei eu masokista?"

Dedicada.

  White_Fox

domingo, fevereiro 24, 2008 1:31:00 da tarde

Estória de vida mt semelhante à do Eminem! LoL.
Mas gostei mt desta citação: "Podemos tentar ser, ou querer parecer uns durões, mas nenhum homem o é. Há sempre algo maior que nós. Um filho, uma mulher, um sentimento. Algo que nos puxa para a realidade".
abraço

  Anónimo

domingo, fevereiro 24, 2008 5:23:00 da tarde

loool nao é peludo....chamo-o de macaco pk so sabe tropeças em cascas de banana!!

dedicada......gosto =)

  Ana

domingo, fevereiro 24, 2008 11:32:00 da tarde

Lol, eu só experimentei bolo de haxe. Da primeira vez levei com um martelo na cabeça e puz-me a correr pelo feira nova com o resto do grupo a tentar apanhar-me. Incrivel como estava tão consciente e no entanto nao conseguia evitar ter aqueles comportamentos. Mas estava mais lúcida que em muitos outros dias...
Na segunda fatia, uns dias depois, desatei a chorar tanto tanto tanto tanto que o jóve jurou que matava quem me voltasse a dar aquilo. Fumar, nunca fumei, porque não consigo travar. E, tirando xanax, cloxan e outros que tais, as minhas experiencias ficaram-se por aí...um dos grupos com quem me dou é muito dado a snifar coca e talvez um ou outro ácido para aqui e para ali, mas nunca me interessou, nem sequer tive curiosidade...já vi demasiado perto o que essas cenas fazem a uma pessoa.

  Bruno Fehr

segunda-feira, fevereiro 25, 2008 1:09:00 da manhã

White_Fox:

"Estória de vida mt semelhante à do Eminem!"

Acredito em muito pouco do que toca ao um fabrico da indústria musical como o Eminem.

  Bruno Fehr

segunda-feira, fevereiro 25, 2008 1:09:00 da manhã

miss bradshaw:

"loool nao é peludo..."

Antes assim :P

  Bruno Fehr

segunda-feira, fevereiro 25, 2008 1:12:00 da manhã

Vanadis:

"Na segunda fatia, uns dias depois, desatei a chorar tanto tanto tanto tanto que o jóve jurou que matava quem me voltasse a dar aquilo."

Ahahahaha! Quando uma mulher chora, qualquer homem amolece por dentro e fica mais protector e dedicado :P

"nem sequer tive curiosidade...já vi demasiado perto o que essas cenas fazem a uma pessoa."

A Coca não deixa dependências fisica, só mental, por isso nem deverá ser assim tão má. A não ser para quem não tem cérebro.

  Patrícia Manhão

quarta-feira, fevereiro 27, 2008 10:47:00 da tarde

Este texto está fantástico...só um homem com eles no sítio admite isso assim...

beijos,
Pat

  Bruno Fehr

quinta-feira, fevereiro 28, 2008 10:21:00 da manhã

Patrícia:

"só um homem com eles no sítio admite isso assim..."

Espero que continuem no sitio por muito tempo, fazem-me falta :)