Madre Teresa de Calcutá!


Uma santa ou uma excelente empresária?
Bem, Santa já ela é, oficialmente, o Vaticano fez dela santa, sem que tenha feito alguma coisa que se possa parecer com um milagre, ou, com simples ilusionismo, como; transformar sangue em vinho, andar sobre àgua ou fazer desaparecer a estátua da liberdade.

A madre Teresa, após adoptar o nome de Teresa (que não é o nome dela) e depois de deixar de ser monja. Como princípios, adotou o abandono de todos os bens materiais e formou um gang de gajas missionárias, que até tinham um uniforme e tudo. O espólio de cada irmã resumia-se a, um prato de esmalte, um jogo de roupa interior, um par de sandálias, um pedaço de sabão, uma almofada e um colchão, um par de lençóis, e um balde metálico com o respectivo número.
 
Começou a sua actividade reunindo algumas crianças, a quem começou a ensinar o alfabeto e as regras básicas de higiene. A sua tarefa diária centrava-se na angariação de donativos e na difusão da palavra de alento e de confiança em Deus.

Onde está a contradição? Não acho que um grupo de gajas, no calor que se faz sentir na Índia, com um único conjunto de roupa interior, sejam as pessoas mais indicadas para ensinar higiene a quem quer que seja. Outro facto é o abandono de todos os bens materiais e toda a sua movimentação no seio politico e empresarial para obter dinheiro.

"Ah e tal, esse dinheiro era usado para caridade", podem dizer vocês. Caridade? Nada mais errado, esse dinheiro (excluindo os relatos de dinheiro desaparecido), foi usado para franchising. Antes de formar o seu gang ela ajudou pobrezinhos, depois fartou-se e foi ajudar criancinhas, depois fartou-se e foi ajudar leprosos. Ou seja, ao começar a ajudar e depois mudar o ramo de negócios, acabava por não ajudar ninguém. 

Porque é que dito que ela usava os donativos para franchising? Simples, porque ela usava o dinheiro para expandir o seu gang para mais países, trazendo mais voluntárias. Gastando fortunas no trabalho missionário de espalhar a palavra de Deus pelos pobres, em vez de ajudar realmente os pobres. Ajudar alguém não é convertê-los ao cristianismo no seu leito de morte, de maneira a terem uma entrada na vida eterna. Ajudar é dar-lhes comer e deixá-los acreditar no que eles querem, quer seja Deus, Shiva, Alá, Buda ou num pastor Brasileiro da IURD.
Aquilo que começou por parecer um gesto bonito caiu no ridículo da globalização. Uma luta pessoal desta senhora de tornar o seu gang de 13 mulheres num país, num gang de mais de 5.000 mulheres em 67 países. Todas, com as cores azul e branco que identifica este grupo fora de lei.

A sua primeira missão na Índia, foi colocar-se no meio da violência Hindu/Muçulmana, convertendo os pobres ao cristianismo. Isto é ajudar? A mim parece-me mais uma angariação de votos numa campanha política em que a politica é a religião.
Uma colecção de cartas dirigidas a uns poucos conselheiros espirituais e recolhidas no livro "Mother Teresa: Come Be My Light" publicado em 4 de Setembro de 2007, organizado pelo Padre Brian Kolodiejchuk, o responsável pela proposta de canonização revelaram, dúvidas de madre Teresa sobre sua fé em Deus, em que foi acusada de ser agnóstica. Foda-se, eu não a quero no meu grupo!

Madre Teresa, nas suas cartas, descreveu como sentia falta de respostas de Deus, escrevendo "Tão profunda ânsia por Deus e, ... repulsa, vazio sem fé, sem amor, sem fervor. Almas não atrai. O céu não significa nada. Reze por mim para que eu continue sorrindo para Ele apesar de tudo." Ou anos depois, "Se não houver Deus, não pode haver alma. Se não houver alma então, Jesus, Você também não existe."
Isto leva-me a acreditar que ela quebrou o seu voto de pobreza e possuía também uma esferográfica, papel e selos, para escrever ao seu amiguinho... Tudo comprado com donativos.

Agora esta mulher é santa e o responsável pela sua santidade é o Padre Brian Kolodiejchuk, a quem ela escrevia e a quem ela escreveu, "se alguma vez chegar a ser santa, seguramente o serei da escuridão." Esta frase é demonstrativa que ela ponderava ser santa. Como é que alguém pode ser arrogante a este ponto? É que arrogante sou eu e seria incapaz de pensamento semelhante. Este padre, seu amigo e confidente, deu o passo final para tornar o desejo desta, comum mortal realidade. Ela é hoje santa sem ter feito nada para o merecer, antes pelo contrário, foi responsável por campanhas de evangelização agressivas psicologicamente. Os cruzados fizeram-no pela lei da espada, ela fez o mesmo pela lei da fome

A sua "organização", à qual chamo gang, fornecia ajuda abaixo do esperado, estando primariamente interessada em converter pessoas à beira da morte para o Catolicismo. A maior parte dos fundos era usada em actividades missionárias em países, em vez de gastar na melhoria do padrão de vida, nos locais onde já tinha presença. Isto que digo, é apoiado por pessoas como Aroup Chatterjee, Robin Fox e Christopher Hitchens, este último escreveu um artigo intitulado "O Demônio de Calcutá" e foi a única pessoa chamada pelo Vaticano a testemunhar contra a canonização desta mulher.
O que é melhor, salvar uma única vida em toda a vida, ou salvar muitas vidas hoje para as deixar morrer amanhã?


185 Comentários:

  André

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 12:19:00 da manhã

O próprio Vaticano nunca viu com muitos bons olhos todas as atitudes que ela tinha, nunca indo de encontro ao que eram os interesses e ideias por eles regidos. As suas acções passaram a ser julgadas com base na sua reputação e não o contrário. Ela era de facto uma fanática religiosa, de extrema direita, que acreditava que os fins justificam os meios. Basta ver que era apologista de algumas das ditaduras existentes no mundo.

  Moyle

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 12:30:00 da manhã

É claro que ela tinha que ser santa. Depois de tantas vezes ter bebido o sumo pontífice do JP II, a santidade papal tinha que lhe ter roçado, como me parece óbvio.
Mas está já razoavelmente bem estabelecido que a Teresa era "a fuck buddy" porque o João Paulo entesoava-se todo mesmo era com a Lúcia, como se poder ver pela entrevista póstuma deste Papa em

http://oaltooforteeomoyle.blogspot.com/2007/02/conversas-com-deus-10-perguntas-joo.html

[desculpa lá o abuso da divulgação]

  Abobrinha

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 12:39:00 da manhã

Pequeno

Já nouttro blogue li opiniões anti-Madre Teresa. Que podia ter feito mais, que podia ter usado melhor o monte de dinheiro que angariou, que a cena dos mais pobres dos mais pobres é marada, que dar dignidade na morte é treta.

Antes de mais, o objectivo não era converter ninguém ao catolicismo. Mas também não fizeram segredo de serem missionárias católicas.

Que podia ter feito muitíssimo mais parece-me tão óbvio que até dói. Mas a causa era muito localizada e a miséria mais que muita.

A realidade é que uma mulher branca, católica, numa Índia com mentalidade tão marcadamente de castas fazer o que fez... não compreendo sequer como o conseguiu! Do que leio, a pobreza dos que ela resgatou da morte indigna seria indescritível. Muito para além do que na nossa sociedade seria imaginável.

Ainda recentemente (1 ano e pouco) li um artigo na National Geographic acerca dos Intocáveis (sim, eles ainda existem e são reconhecidos como tal) que me deixou à beira das lágrimas. Coisas como indivíduos terem regado um Intocável com ácido por ter ido beber a um poço interdito a Intocáveis. Não seria a intenção dos autores fazer-me chorar, mas a injustiça era tanta que não pude evitar.

Mas nem tudo era negativo no artigo, porque este tipo descriminação é proibida por lei e é grandemente punida. O que era mais do que se podia dizer do tempo da Madre Teresa.

Hoje a Índia será diferente. Não graças a ela, mas também. Está diferente e permitiu a sua existência porque a própria Índia estava a mudar. Para melhor.

De certo modo dizer que ela fez pouco é bom: queremos mais. E faremos mais. Melhor sinal ainda será se não for a religião a liderar a mudança. Porque isto significará que as pessoas são capazes de fazer o bem só porque sim. E não por medo de ir para o inferno.

  Gaja Boa 2

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 12:57:00 da manhã

Credo...teoria da conspiração!!!!!

  Ana

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 4:36:00 da manhã

Teoria da Conspiração que nada. Acho que faz todo o sentido. Só não percebo essa necessidade de cristanizar tudo e todos e depois nem confiar no Deus que prega.

  Ana

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 4:39:00 da manhã

Sempre achei que ela era mais do que fazia crer e menos do que se apregoava. A miséria era muita, mas é como o crest diz: melhor salvar UM do que não salvar NENHUM.

Não sei se ela fez da India um lugar melhor. Não sei se a minha desconfiança é por eu ser agnostica (ou ateia, ainda não decidi LOL) e não ver com bons olhos essa salvação através de conversão.

Eh páh. Intocáveis? ácido? vou já googlar. Não sabia de nada disso. Mas algo me diz que não me vou admirar.

  Ana

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 4:43:00 da manhã

okay
já sei o que é... chiça... secalhar agora entendo um pouco melhor essa mania de cristianizar tudo e todos...será que assim não se eliminaria aos poucos esse sistema de castas?...
que mania que o ser humano tem de se achar superior a outro...

  Bruno Fehr

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 5:29:00 da manhã

PsYcHo_MiNd:

Tornar esta mulher santa era calar muita gente.

  Bruno Fehr

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 5:32:00 da manhã

Moyle:

A Lúcia é outra!

  Bruno Fehr

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 5:38:00 da manhã

Abobrinha:

"Já nouttro blogue li opiniões anti-Madre Teresa. Que podia ter feito mais"

Ele podia ter feito menos e melhor.

"Antes de mais, o objectivo não era converter ninguém ao catolicismo."

Uma das missões é passar a palavra de Deus e na India o Deus era outro. Na morte eram baptizados!

"Hoje a Índia será diferente. Não graças a ela, mas também. Está diferente e permitiu a sua existência porque a própria Índia estava a mudar."

A ela? Não. A ghandi sim!

  Bruno Fehr

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 5:42:00 da manhã

Gaja Boa 2:

"Credo...teoria da conspiração!"

Não diria teoria, visto que me baseio em factos!

  Bruno Fehr

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 5:47:00 da manhã

Vanadis:

"Só não percebo essa necessidade de cristanizar tudo e todos e depois nem confiar no Deus que prega."

Fanatismo, doença. É disto que as guerras são feitas. Sem religião o mundo era um local mais agradável!

"Sempre achei que ela era mais do que fazia crer e menos do que se apregoava. A miséria era muita, mas é como o crest diz: melhor salvar UM do que não salvar NENHUM."

Ninguém pode salvar o mundo, mas todos podemos salvar uma pessoa. Eu participo no projecto "sponsor a child", no qual tive recentemente uma desilusão, mas o objectivo é salvar uma criança e não o mundo.

  Anónimo

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 9:00:00 da manhã

Ó Crest,
tu desculpa lá, mas eu não consigo deixar de te dizer aquilo que visualizei enquanto estava a ler este:
...
Tu às voltas, em circulos perfeitos...
sapatos bem engraxados, sobre tapete persa...
mão esquerda no cotovelo direito...
mão direita apoiando o queixo...
ar compenetrado...
sobrancelha direita ligeiramente arqueada...
e este pensamento latente, constante e perturbador:

-Mas de quem raio é que eu não consigo falar mal, ainda que Santa (embora feia que nem uma porta), e ainda assim, sustentar os meus motivos e levar o pessoal a concordar comigo ?!?!

E pronto!
Se dúvidas havia, a partir de hoje estão todas dissipadas!
Hehehehe.

Nota: Eu até acho que a senhora foi para monja pela suprema vocação e motivação da sua beleza que não permitiu que ninguém que pegasse...

Nota nº2: Consegui, outra vez, fazer um comentário (grande) sem me referir exactamente ou propriamente ao tema em questão...
também não é fácil!
Lol.

  Anónimo

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 9:03:00 da manhã

...ninguém LHE pegasse*

  Anónimo

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 11:01:00 da manhã

Tu escreves muito bem! Era escusado entrares neste campo para teres audiência!

Ser ou não santa, não me parece importante. Não creio ser o titulo a dar-lhe a "vida eterna". E a mim não me belisca em nada que seja considerada santa ou não.
Se cometeu erros ao longo da sua vida, acredito que sim. Mas abdicou de muito em prol da sua causa, não concordo com a imposição de uma palavra, mas admiro os que lutam pelo que acreditam! E quanto às suas duvidas, fazem dela mulher. Humana. Na minha opinião foi uma grande mulher! Acho que quem nunca se questiona deixa muito a desejar à inteligência!
Tu nunca duvidaste das tuas crenças, dos teus ideais?

  Bruno Fehr

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 11:14:00 da manhã

Pax:

"Tu às voltas, em circulos perfeitos...
sapatos bem engraxados, sobre tapete persa...
mão esquerda no cotovelo direito...
mão direita apoiando o queixo...
ar compenetrado...
sobrancelha direita ligeiramente arqueada..."

A parte da mão no cotovelo é uma posição um pouco gayzola :)

"Mas de quem raio é que eu não consigo falar mal, ainda que Santa (embora feia que nem uma porta), e ainda assim, sustentar os meus motivos e levar o pessoal a concordar comigo ?!?!"

Falar mal é fácil e nesse campo a Madre Teresa já meu alvo há muito tempo, o problema é a investigação para sustentar o que digo, isso é que dá trabalho. Quando falo mal, não o faço sem bases.

"Nota: Eu até acho que a senhora foi para monja pela suprema vocação e motivação da sua beleza que não permitiu que ninguém que pegasse..."

Antes de iniciar este grupo, ela pediu ao Vaticano que lhe permitisse deixar de ser monja.

  Bruno Fehr

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 11:19:00 da manhã

marta:

"Tu escreves muito bem! Era escusado entrares neste campo para teres audiência!"

A minha opinião não é uma questão de audiências.

"Mas abdicou de muito em prol da sua causa"

A questão é que a causa pregada, não foi a causa seguida.

"E quanto às suas duvidas, fazem dela mulher. Humana."

Não coloco em causa a sua humanidade, só a sua santidade.

"Acho que quem nunca se questiona deixa muito a desejar à inteligência!"

Não critiquei o facto dela questionar a sua fé, mas sim o facto de colocar a possibilidade de ser declada santa. Isso não é um exemplo de humildade que se esperaria. Por outro lado, quem questiona a sua fé, deve reflectir sobre ela e não a impor, se duvida.

"Tu nunca duvidaste das tuas crenças, dos teus ideais?"

Raramente, mas quando isso acontece, páro, penso e não imponho nenhuma "verdade" da qual eu duvido.

  tavguinu

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 12:04:00 da tarde

e o gang do tibete...

qual a tua opinião ?

  Bruno Fehr

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 12:14:00 da tarde

tavguinu:

"e o gang do tibete...

qual a tua opinião ?"

Ui, nem me fales do Dalai Lama que sai daqui já um texto ainda pior. Esse gajo é um charlatão, usurpador da identidade de um gajo que morreu há mais de 700 anos!

  iFrancisca

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 12:57:00 da tarde

Oh Crest, podias falar um dias destes no São Josémaria Escrivã!
Beijocas

  muito querida

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 1:03:00 da tarde

Polémico, muito polémico..
interessante, frontal, ousado.

Custa tanto pôr assim o dedo nas feridas...parabéns!

Obrigada pelo comentário ao meu post. continua a passar..mas, cuidado..não te queimes..

beijos quentes

  Anónimo

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 1:19:00 da tarde

"A parte da mão no cotovelo é uma posição um pouco gayzola"

Concordo, mas a alternativa, "mão na cintura", seria ainda pior..., pronto, eu corrijo:
-Mão direita no charuto cubano e mandando baforadas de 25 euros!
:)

  Bruno Fehr

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 1:22:00 da tarde

iFrancisca:

E já que entro numa de Opus, porque não Antonio Serzedelo da gay?

  Bruno Fehr

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 1:23:00 da tarde

muito querida:

"Polémico, muito polémico..
interessante, frontal, ousado."

Não acho que seja polémico. Está provado que mais gente se ofende quando falo mal dos Gato Fedorento, do que da Madre Teresa. Acho no minimo estranho :)

  Bruno Fehr

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 1:25:00 da tarde

Pax:

"Concordo, mas a alternativa, "mão na cintura", seria ainda pior..., pronto, eu corrijo:
-Mão direita no charuto cubano e mandando baforadas de 25 euros!"

Acho melhor parares de imaginar... é que acertas ao lado, assim na casa do vizinho...

  Afrika

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 1:36:00 da tarde

Ola, espero que te tenhas divertido o suficiente a escrever sobre este assunto. Que por sinal ate e' basatante interessante, o suficiente para me eu voltar a ler o mesmo com mais calma, assim que chegar a casa e logo formular um comentario concreto! Por isso, me aguarda (como dizem os nossos amigos brazukas)

  Abobrinha

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 1:42:00 da tarde

Crestfallen

"Ela podia ter feito menos e melhor."

Mas fez mais e pior. Mas fez. End of discussion.

"Uma das missões é passar a palavra de Deus e na India o Deus era outro. Na morte eram baptizados!"

SInceramente não creio (mesmo para não afrontar as pessoas), mas daí... a diferença é assim tão grande? O que se passa é que pessoas que morreriam na mais abjecta miséria (algumas crianças deitadas ao caixote do lixo, muitas das quais salvas por ela) tiveram uma morte digna. Não me consegues convencer que ela foi má, lamento.

A Índia não está diferente graças a ela (eu nunca disse isso). Também não foi só pela obra e graça do Gandi (que também tem pés de barro). Mas ela fez diferença e sabes disso. Mais que não seja pela vergonha que incutiu em alguns sectores da sociedade.

O que me incomoda nem é isso. O que me incomoda é que ninguém a pôs ainda no desemprego. Ou seja, há ainda muitos objectos da missão dela. Isso sim incomoda!

Já agora, pega nas associações de defesa dos animais: esses é que angariam dinheiro que podia ser usado para pessoas! Essa é que é essa!

Quando às dúvidas, todos as têm e foi honesto da parte dela te-las escrito, sabendo que iriam ser vistas à lupa.

A conversa de ser santa não há-de ter surgido por acaso mas por alguém ter falado nisso.

Finalmente, não quero saber se criticas por criticar ou por acreditar mesmo: as coisas têm que ser postas em causa para se poder melhorar.

  Anónimo

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 1:43:00 da tarde

"Acho melhor parares de imaginar..."

Desmancha prazeres!
:)

  Abobrinha

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 1:44:00 da tarde

Crestfallen

Fala mais dessa história do "sponsor a child". Desilusão incluída. Estou interessada.

  Anónimo

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 1:44:00 da tarde

"A minha opinião não é uma questão de audiências."

Deixa lá ver se eu entendo... a tua opinião não é uma questão de audiências, sabes eu até acredito e até esperava essa resposta. Mas se a tua não é...

"Hoje e pela segunda vez, falo de O meu Pipi, não para atrair leitores, visto que já ninguém o lê ou comenta, até porque os comentários estão fechados. Falo como demonstração da estratégia inicial dos GF, de auto-promoção. Resultou, é verdade. Por esse motivo recebem os meus parabéns... Ou será sentimentos?"

Porque raio a deles tinha que ser?

"Não critiquei o facto dela questionar a sua fé, mas sim o facto de colocar a possibilidade de ser declada santa. Isso não é um exemplo de humildade que se esperaria."

Sem duvida, mas qual foi o contexto em que foi dito? Quando alguém agarra em meia duzia de palavras nossas, nem sempre o faz no devido contexto e isso pode alterar por completo o seu significado!

  Abobrinha

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 1:46:00 da tarde

Pax

"Eu até acho que a senhora foi para monja pela suprema vocação e motivação da sua beleza que não permitiu que ninguém que pegasse..."

Essa da beleza é um comentário de trampa, se queres a minha opinião. Mais uma vez, as mulheres são SÓ objecto! Mas mesmo só! É uma opção. Não uma boa opção. O Gandi também era cá uma beleza lixada e não vejo ninguém a referi-lo! Entre outras coisas porque não interessa.

  Abobrinha

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 1:49:00 da tarde

Vanadis

"secalhar agora entendo um pouco melhor essa mania de cristianizar tudo e todos...será que assim não se eliminaria aos poucos esse sistema de castas?..."

O sistema de castas há-de cair. Não devia cair por se substituir uma religião por outra, mas neste caso os valores cristãos PODEM ajudar. Depois de terem dado maus exemplos, como aceitar escravatura, mas pronto (não vamos por aí, que já é outra luta).

Mas o sistema de castas é ilegal. O que não impede (nem interfere) grandemente com o modo de vida tradicional. Depois há discriminação positiva, como cotas para intocáveis na Faculdade. O sistema há-de desaparecer... eventualmente... espero...

  Anónimo

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 1:57:00 da tarde

Abobrinha:

"Essa da beleza é um comentário de trampa, se queres a minha opinião."

Concordo.
(Teria dispensado).

Ninguém precisa ser lindo para fazer algo de útil pela humanidade (ou por alguém que seja), mas com outros atributos poderia ter casado com o principe Charles (por exemplo) e ter feito angariação de fundos na mesma.
É só uma questão de variedade de hipóteses...

  Bruno Fehr

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 1:58:00 da tarde

Afrika:

Cá estarei :)

  iTec(A)

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 2:00:00 da tarde

nao sei muito bem o que sao santos(as), ainda nao vi nenhum(a)
mas sei que é habito da igreja esperar primeiro que morram para depois usarem-nos como forma de melhorar a sua imagem perante os fieis ou seguidores!
acho que assim nunca vão passar pela situaçao de alguem que santificaram se virar contra a propria igreja, o que seria má publicidade!!!

E acho que a maioria das religioes ou igrejas agora tem uma forte componente financeira, e tudo o que resultar em mais fieis, tambem significa mais doaçoes, mais poder ate a nivel politico, acho que agora sao mais entidades financeiras que outra coisa. Porque milagres nunca os vi!!

E há monjas????? LOL já sei o quero ser quando for grandeee

  Bruno Fehr

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 2:01:00 da tarde

Abobrinha:

"Mas fez. End of discussion."

Para se ser santo, tem de ser provado um milagre, o dela foi...?

"Não me consegues convencer que ela foi má, lamento."

Nunca disse que foi má. Disse sim que abordou a caridade pelo aspecto comercial e não humanitário.

"Já agora, pega nas associações de defesa dos animais: esses é que angariam dinheiro que podia ser usado para pessoas! Essa é que é essa!"

Eu apoio essa associações. O sofrimento dos animais é incutido pelas pessoas.

"A conversa de ser santa não há-de ter surgido por acaso mas por alguém ter falado nisso."

A humildade devia ter feito com que ela se conter-se.

  Bruno Fehr

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 2:02:00 da tarde

Pax:

"Desmancha prazeres!"

Desmancho mas também os crio, sou uma espécie de Shiva no masculino, sem ser um deus.

  Bruno Fehr

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 2:04:00 da tarde

Abobrinha:

"Fala mais dessa história do "sponsor a child". Desilusão incluída. Estou interessada."

Mais tarde, quando receber mais informações, ontem recebi um E-mail com o cancelamento dos meus donativos, devido à criança em questão estar desaparecida. Quando souber mais, falarei no assunto.

  Bruno Fehr

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 2:06:00 da tarde

marta:

"Deixa lá ver se eu entendo... a tua opinião não é uma questão de audiências"

Se o fosse voltaria aos meus textos mais comentados, sobre sexo!

"Porque raio a deles tinha que ser?"

Os GF são uma empresa, eu não!

"Sem duvida, mas qual foi o contexto em que foi dito?"

O contexto, foi uma carta pessoal cheia de dúvidas, divagações e devaneios, patente no livro com as suas cartas!

  Anónimo

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 2:08:00 da tarde

"Shiva" era masculino...lol.
Considerado o criador do yoga e de umas certas "modernices" (sexuais) que agora estão muito na moda...
Lol.

  Abobrinha

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 3:50:00 da tarde

Crestfallen

"Para se ser santo, tem de ser provado um milagre, o dela foi...?"

Não sei se ela é santa ou beata (também não me perguntes a diferença, mas parece que é mesmo a cena do milagre). Seja como for, o que se chama popularmente uma santa pode não ser o que diz o vaticano. Sinceramente não ligo grande importância ao assunto.

"Disse sim que abordou a caridade pelo aspecto comercial e não humanitário."

Pelo aspecto comercial? Filho, é preciso a graça de Deus, mas é preciso dinheiro. Ela sabia isso. Era preciso muito mais dinheiro (e muita mais graça de Deus). Não estou a ver onde está o mercantilismo da coisa. A história do franchising é só uma demonstração de como "os mais pobres dos mais pobres" eram um negócio com futuro em vários locais do mundo. E (repito) nunca ninguém a fez mudar de ramo, o que é verdadeiramente lamentável.

"Eu apoio essa associações [de animais]"

Eu também. Não porque o sofrimento seja incutido seja por quem for, mas porque sim. Mas não contribuo com dinheiro. Porque não: tenho prioridades e acho que muitas coisas que se fazem não estão certas.

"A humildade devia ter feito com que ela se conter-se."

Filho, ela desistiu de tudo na vida e dedicou-se aos outros. Queres mais humildade que isso? Não entendo, sinceramente.

  Anónimo

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 3:55:00 da tarde

abobrinha, estamos de acordo no comentário que me dirigiste. Só discordo da parte dos valores cristãos. Porquê os valores cristãos? Porque não os budistas? Mas okay, percebo o que queres dizer. Só que como de cristã não tenho quase nada (digo quase porque não me esqueço que vivemos numa sociedade cujas regras foram construidas em cima de pilares cristãos, entre outros, mas a esses tb se poderia chamar bom senso), visto que não acredito em qq tipo de deus ou messias ou etc e não vejo com bons olhos que se evangelize tudo e todos. Se era para deitar abaixo o sistema de castas, podia ter feito de outro modo que não cristianizar tudo e todos.
Mas, okay, era naquilo que ela acreditava. Quer dizer, que se dizia que ela acreditava.

Também se fala muito do gandhi, mas esse tb era um personagem... heheh... poissss, a mim ninguem me desconvece que o gaijo gostava mesmo de dormir com as sobrinhas... ah pois.

  Anónimo

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 3:56:00 da tarde

Ai abobrinha, estás a chamar filho ao crest?... =D

  Anónimo

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 3:57:00 da tarde

Quanto à cena da graça de deus...acho que é preciso é a graça dos homens, e não de deus. Bem, não vamos entrar por aí, pois cada um tem direito às suas crenças. =)

  China Girl

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 4:06:00 da tarde

UI ui ui,essa lingua afiada está no activo de novo!!!!
Sou agnóstica,neste momento acredito em pouca coisa para além de mim própria,e mesmo assim ás vezes tenho dúvidas...
Não sei se a Madre Teresa devia ou não ter sido canonizada ou beatificada,desconheço os critérios de seleção para tal título.Mas do pouco que sei da senhora não me parece que tenha tido algum ganho pessoal com a missão que desenvolveu...
Se cometeu erros ao cumprir essa missão?Mal seria se não cometesse,era humana...
Se teve dúvidas em relação á sua fé?Acredito que sim,vivia rodeada de misérias e injustiças sociais que concerteza a faziam duvidar até mesmo que o sol voltasse a nascer no dia seguinte...
Se arrogantemente se apregoava de santa antes de o ser?Não me parece,as pessoas é que a intitulavam como tal,ela limitava-se a ser quem era.
Beijokas boas seu "anticristo" blogueiro..:)

  Abobrinha

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 4:17:00 da tarde

Vanadis

Eu tenho o hábito de chamar às pessoas "filho", "pequeno" e às meninas "maria". Olha, paneleirices! No meu blogue também chamo frequentemente às pessoas "cidadãos". Eu tenho muitos maneirismos. E instinto maternal, é verdade.

Nada contra o que disseste, muito pelo contrário. Nada contra os valores budistas (pelo contrário).

Referi-me à "graça de Deus" por causa do contexto, mas precisamente a questão dos donativos remete-nos para a graça dos homens. Concretamente para a sua bolsa, a fim de ajudar a ajudar quem dá a sua vida inteira ou algum tempo para ajudar (que é mais do que EU faço). Claro que posso rezar... mas eu que sou católica pouco praticante acho isso uma perda de tempo: é mais construtivo deitar as mãos à obra. Que foi o que fez (com todos os defeitos) a Madre Teresa e mais um par de amiguinhas. Mas a dedicação à oração pura e simples nunca foi muito inclinação de família: somos mais fazedores que rezadores.

Eu não defendo a cristianização de toda a gente. Mesmo porque às vezes da teoria à prática vai uma distância muito grande (a igreja católica tem muitos pecados, como toda a gente sabe). Mas os valores cristãos de igualdade neste caso são objectivamente superiores aos do sistema de castas que acha que sofrer como intocável é karma. Treta é o que é. E está a ser tratado... mas demora. Gerações e gerações. COm avanços e retrocessos.

  Anónimo

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 4:30:00 da tarde

mito urbano ou do vaticano?:)

  Marta

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 4:46:00 da tarde

Eu escrevi um texto em tempos exactamente sobre este assunto e sobre estas cartas em que questionava o que era a fé aos olhos da igreja, o fundamentalismo da religião, em que questionava estas contradições da igreja uma vez que um santo pelos vistos é alguem que não tem fé!
A questão é que a Madre Teresa sacrificou a sua vida em prol de ajudar os pobres, mas a minha fé diz-me que nós para ajudarmos alguem não precisamos de ser martires!

  Abobrinha

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 6:10:00 da tarde

Marta

Mártir é quem morre pela fé. Não foi o caso: a senhora morreu de complicações pela velhice (já o Gandi foi outra história).

Sendo verdade o que dizes, não sei no que é que isso influencia a decisão da Madre Teresa e outras como ela em dedicarem a vida a outros.

A história dos santos e da fé foi um niquinho de nada mais confusa, importas-te de explicar?

  ipsis verbis

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 7:19:00 da tarde

"O que é melhor, salvar uma única vida em toda a vida, ou salvar muitas vidas hoje para as deixar morrer amanhã?"

Mesmo que salves uma única vida, essa vida acabará por morrer como tudo, passado algum tempo. Salvar muitas vidas hoje, parece-me ser o melhor. Mas isso sou eu que procuro o prazer imediato. Tu não?

  Anónimo

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 7:30:00 da tarde

Existe uma ex-irmã que pertenceu ao "gang" dela, e que afirma que saiu da ordem porque a madre Teresa era uma espécie de sado-masoquista, que acreditava que o único caminho para comungar com Deus era através do sofrimento, e que aquelas casas onde estavam os pobres e doentes que tantas vezes vimos na televisão, não passavam de casas de tortura. Ela não deixava sequer que a família dos doentes os visitassem. E todo o dinheiro que angariou em vez de ser utilizado para ajudar os necessitados foi todo direccionado para abrir novas casas por todo o mundo, para as irmãs do seu "gang".

Se é verdade ou não, não sei. Eu não gosto de teorias da conspiração, mas depois de ter visto esta notícia, fiquei a matutar para comigo mesmo, a verdade é que viamos as camas cheias de doentes, mas não viamos ninguém a tratar deles.

  Anónimo

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 7:32:00 da tarde

PS: E diz-se que o Gandhi "dormia" com as filhas, não sei se estás a preceber lol

  Teté

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 7:54:00 da tarde

Tal como tu, tenho algumas dúvidas da santidade da criatura e que o dinheiro angariado tenha servido para ajudar, realmente, os mais desfavorecidos.

E essa de cristianização dos povos também não me convence, suponho que uma alma verdadeiramente cristã ajuda o próximo, sem olhar a credos.

Consta, e sempre constou, que a mulher não devia muito à humildade (própria, não dos bens materiais em si) e que era uma verdadeira megera com as pessoas que estavam aos seus cuidados. De qualquer forma, é evidente que a tarefa era grandiosa demais para qualquer um conseguir obter resultados positivos...

A questão é que era realmente preferível ajudar meia dúzia, do que querer ajudar todos, perante a óbvia impossibilidade...

  Anónimo

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 8:20:00 da tarde

ó ana reis, ele não é anticristo! é antiteresacalcutá!

  Marta

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 8:21:00 da tarde

Este comentário foi removido pelo autor.
  Marta

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 8:23:00 da tarde

Abobrinha
( com licença Crest )

Tens neste link a minha opinião sobre este assunto de santos e martires!


http://atrasdamascara.blogspot.com/2007/09/f-ou-religio.html

  Marta

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 8:26:00 da tarde

Abobrinha

A questão dos santos é a igreja fazer da Mardre Teresa uma santa quando ela não tinha fé!

  ipsis verbis

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 8:37:00 da tarde

Ajudar sim, mas sem fazer disso uma espécie de golpe publicitário ou auto-promoção com o intuito de lucrar com isso de forma egoísta e presunçosa.

  tavguinu

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 8:42:00 da tarde

escreve...escreve...loool

renasce nas minhocas !

  Surpresa

segunda-feira, fevereiro 11, 2008 11:30:00 da tarde

Estas ajudas que têm por trás uma mensagem religiosa sempre me provocaram uma comichãozita esquisita.

  Abobrinha

terça-feira, fevereiro 12, 2008 12:34:00 da manhã

Crestfallen e Marta

Nenhuma das passagens que me mostram é para mim um questionamento sério da existência de Deus. Pergunto eu se não será essa uma interpretação forçada, feita para vender revistas. Ou estarei a ser cínica?

Dito isto, no meio da miséria mais abjecta e (pior ainda) da indiferença de outros seres humanos por aqueles excluídos seria natural duvidar de Deus, mas não do inferno. Não de um inferno etéreo, mas de um inferno na Terra.

E ainda têm coragem de deitar defeitos à senhora. Eu não seria capaz de fazer o que ela fez.

  Anónimo

terça-feira, fevereiro 12, 2008 12:34:00 da manhã

já falavas sobre a problemática do gelado com nozes. :-p

  Abobrinha

terça-feira, fevereiro 12, 2008 12:40:00 da manhã

Acho verdadeiramente fantástico que todos tenham algo a apontar à senhora: que era uma megera, que não era humilde, que era gananciosa (atenção, embora não fosse para ela mesma). No fundo estão a pedir para ela a mesma perfeição que se tivesse não seriam capaz de lhe reconhecer. Ou que diriam que só a teria para ser considerada santa. Fantástico!

Ninguém leu a parte de ela salvar crianças da morte (em partes da Índia e outros países vizinhos o infanticídio, especialmente de meninas é comum). Ninguém vê o impacto da ideia de que um pobre a morrer na rua ter o mesmo valor e o mesmo direito a carinho e morte digna que um cidadão de maior porte social num palácio... vocês entretêm-se com niquices!

Estou como diz o Crestfallen: há mais gente a achar o Ricardo Araújo Pereira genial que pessoas a reconhecerem ALGUM mérito no trabalho da madre Teresa. Isto é mau! Que é isto, só sabemos apontar o dedo ao que está mal (na nossa opinião confortável de espectadores de sofá) e ligar a televisão para esquecer o resto?

  Abobrinha

terça-feira, fevereiro 12, 2008 12:43:00 da manhã

Marta

Respeito a tua definição de Deus, mas é um pouco vaga. Algumas dúvidas que tens também eu as tenho. Mas "amor incondicional" é mais que vago.

Quanto a "Mas será que só os mártires, os coitadinhos e os sofredores é que merecem o amor de Deus?"... mas que raio de dúvida é esta? Isto mais parece o irmão mais velho com ciúmes do irmão mais novo (ou vice-versa), quando há espaço para todos no coração de um pai.

  Mãe Happy

terça-feira, fevereiro 12, 2008 1:46:00 da manhã

Oh... eu já nem comento merdas sobre a Igreja Católica! Depois de já ter ficado rouca de uma discussão que acabou aos berros com um amigo meu que é crente, decidi que deixo-os ficar com a deles que eu fico com a minha!

  Ana

terça-feira, fevereiro 12, 2008 5:43:00 da manhã

se ela fizer um bom gelado com nozes, baptizo-me! ;-p

  Ana

terça-feira, fevereiro 12, 2008 5:51:00 da manhã

abobrinha, a propria biblia diz que bem aventurados os pobres, que deles será o reino dos céus. Daí, tira-se a elação de que só quem sofre e é coitadinho terá lugar nesse suposto reino dos céus. Tanto que a madre apregoava um quase total abandono de bens materiais, como se só assim fosse possível ter a graça desse suposto deus.
Se realmente ajudou, não sei. Não estava lá para ver. Mas alguma deve ter feito, para existir um livro chamado o demonio de calcutá.

  Ana

terça-feira, fevereiro 12, 2008 6:01:00 da manhã

ò crest hás-des-mes explicar porque é que meteste aqui um moçambicano a assustar o pessoal... e, já agoras, faxavor não insultar os seres de outros planetas híbridos de australopiteco com loura frita. E isso é tremendamente discriminatorio. Porque os australopitecos? porque não os anteriores a eles? ou os posteriores? e porque uma loura frita? porque não morena? porque não cozida? assada? salteada com cogumelos? HEM?????
desculpa lá mas acho isso extremamente discriminatório.

E já agora também, explica como é que consegues pôr a arder um híbrido assim em detergente. :-p Ah, e a marca do detergente?? não disseste a marca do detergente!! assim fica tudo muito vago, muito no ar!!

E olha outra coisa, atão tu mandas os anónimos mamar na teta da vaca?? isso é lá castigo, páh???

Já agora outra coisa também agora, o que entendes por marrar contigo? Queimar pestanas?...

Prontos. Eram só estas as minhas dúvidas existênciais relativas ao poste de hoje, ontem ou amanhã.

  Marta

terça-feira, fevereiro 12, 2008 10:17:00 da manhã

Abobrinha

Vagos?
Mas achas que consegues limitar Deus? defini-lo? Pu não será ele próprio vago porque é algo desconhecido e o desconhecido é vago?

Quanto aos martires e sofredores, não é nenhuma duvida, é uma contestação. Referia-me ao sistema de crenças que a igreja católica criou nas pessoas que quanto mais elas se sacrificarem mais lugar têm no ceu! Eu não acredito nisso!

  Abobrinha

terça-feira, fevereiro 12, 2008 12:14:00 da tarde

Marta

O "amor incondicional" é vago, mais que muito vago. Deus é vago, mas também não é um take-away de crenças. Eu mesma não compreendo Deus, não sei o que pensar do Inferno, mas achei que foste pouco concreta e descartaste o que não te interessava, como o castigo. É que há pessoas más, sabias? E entram em colisão com as pessoas boas. Eu também não sei o que pensar do castigo e de muitas mais coisas que se relacionam com Deus. Nem sei o que pensar de Deus.

Em relação aos mártires e sofredores, pode interpretar-se como um sentimento de inclusão. O oposto é o sentimento de que nesta vida ou numa anterior (conceito de karma) se fez algo para merecer aquele sofrimento. No fundo é um reconhecer da dignidade, ainda que no sofrimento. Não é só um conceito religioso, mas também de justiça social e traduz-se em solidariedade para quem não tem a mesma "sorte" que nós ("sorte" sendo subjectivo e tendo várias nuances).

A sociedade laica também valoriza o sofrimento. Quer como esforço para ter uma carreira mais bem sucedida, quer como esforço para ajudar os outros. Há sacrifícios que se fazem no dia-a-dia que parecem mais martírios. Pode ter sido a maneira de a igreja valorizar o mesmo que a sociedade civil (ou terá sido ao contrário?): esforço por mudar as coisas, em vez de se sentar e acomodar à situação da época (o que só por si exige esforço.

  me

terça-feira, fevereiro 12, 2008 12:16:00 da tarde

Crest vais arder na fogueira! Pôr a rapaziada à paulada entre si!

Pões um Moçambicano entre ti e quem quer marrar contigo e dá nisto!

:P

  Abobrinha

terça-feira, fevereiro 12, 2008 12:17:00 da tarde

Vanadis

Livros são como os chapéus: há muitos.

Em relação aos pobrezinhos acho que já respondi no comentário à Marta.

Continuo a achar extraordinário como é mais fácil dizer mal que dizer bem da madre Teresa. O que não é o mesmo que dizer que não se deve criticar: uma das características de ums sociedade livre é precisamente este tipo de atitude de pôr em causa. Mas podia ser mais construtivo (como sempre pode).

  Marta

terça-feira, fevereiro 12, 2008 12:30:00 da tarde

Este comentário foi removido pelo autor.
  Marta

terça-feira, fevereiro 12, 2008 12:32:00 da tarde

Abobrinha

Eu não me descartei de nada, porque para mim o castigo, o inferno e os pecados são coisas que não existem e que são inventadas pela igreja para obter poder sobre os homens!
E se acreditas em karma então deverias saber que não há pessoas boas nem más, de acordo com essa teoria, há pessoas que fazem escolhas em consequência do Karma que trazem, é a lei da causa e efeito, mas isso são outros quinhentos!


O conceito de martir e sofredor é obter dignidade através do sacrifício, ou seja é de fora para dentro, quando deveria ser de dentro para fora e isso não é dignidade, é ser vitima, mas isso também são outros 500!
Eu não concordo muito com o conceito do tadinha de mim, que sou tão boazinha, sou uma pobrezinha, vítima da sociedade e por isso sou melhor do que os outros!
A questão é que eu não preciso ser uma coitadinha para fazer o bem aos outros!

  Marta

terça-feira, fevereiro 12, 2008 12:36:00 da tarde

E deixa-me dizer-te também que aqui ninguem disse mal da Madre, apenas eu não acho que ela seja santa, só isso! Eu, tu, qualquer um aqui presente no blogue pode fazer bem a muita gente de muitas maneiras!

  Anónimo

terça-feira, fevereiro 12, 2008 1:26:00 da tarde

Só mais uma achazita para a fogueira...
Além de a Senhora já ter sido chamada de interesseira, lider de gang, badalhoca, hipocrita, infiel, gananciosa, masoquista e outras, eu gostaria de sublinhar o meu "feia que nem uma porta"!

Será esta última que a fará dar voltas no túmulo?
É esta a minha dúvida.
:)

  caditonuno

terça-feira, fevereiro 12, 2008 1:54:00 da tarde

xiii... o que vai para aqui nestes comentários!!!

  Anónimo

terça-feira, fevereiro 12, 2008 2:03:00 da tarde

E, já agora, posso justificar que a beleza dela pode ser, realmente, um grande defeito e acrescentar o de "traumatizadora de menores"...
é que ela costumava pegar nas crianças ao colo...
:)

  Unknown

terça-feira, fevereiro 12, 2008 2:11:00 da tarde

É o que eu gosto do mundo dos blogs: faz-me sentir que não estarei sozinha a arder nos "mármores do inferno"! ;)

  Sílvia

terça-feira, fevereiro 12, 2008 2:52:00 da tarde

Bem, depois disto tudo fico com a impressão de que falar mal é muito mais facil que falar bem e que se o teu post fosse direccionado para o que ela fez de bom a história por aqui seria outra...bem, porque alguma coisa deve ter feito e só por isso tem mérito. Eu não conheço a história dela, sou ceptica em relaçao ao que os torna santos ou não, mas não acho que se deva atacar alguém apenas porque faz parte da Igeja Católica e está a acontecer um bocadito por aqui. Eu acho os Islamistas extremistas, mas não os considero a todos suicidas e maluquinhos da pinha :P

A minha posiçao em relaçao a este assunto?! Fez o que pôde e por isso tem mérito, porque ao menos há-de ter ajudado alguém, tem o mesmo mérito que eu ou tu quando ajudamos alguém desprendidamente e genuinamente.

  Anónimo

terça-feira, fevereiro 12, 2008 3:28:00 da tarde

Santa?
Feia comó caralho, nem em nova teria sido uma "santa foda".
Mas as igrejas alguma vez deram alguma coisa a alguém? Dão um chouriço a quem lhes der um porco.

  Erotic Spirit

terça-feira, fevereiro 12, 2008 4:18:00 da tarde

I don't trust organized religion, it is all about power, money, spread of ignorance and the cult of its leader... God is just used as much as everything and everyone else. ...Mother Teresa is just another example of such.

:)

  me

terça-feira, fevereiro 12, 2008 5:29:00 da tarde

Tens um desafio lá no meu estaminé!
Bjoka

  Francis

terça-feira, fevereiro 12, 2008 5:38:00 da tarde

e ainda dizem que a religião é para fomentar a paz e o amor...

foda-se, ninguem se entende.
o meu é melhor que o teu.
o que se faz em nome de um "deus", ou lá o que isso seja.

  M

terça-feira, fevereiro 12, 2008 6:55:00 da tarde

Não aguentaste, pois não? Falar mal da senhora! :-p
Ao menos não usa sapatos de 500€ como o Papa, que nem sequer lhes dá uso! Tinha um ideal e lutou por ele. Certo ou errado, se não fez bem suficiente, de certeza que não piorou!

  Abobrinha

terça-feira, fevereiro 12, 2008 9:06:00 da tarde

Crestfallen, filho

Que é feito de ti, que ninguém te põe a vista em cima? Esta discussão já deu o que tinha a dar.

Volta que estás "aperdoado".

  Ana

terça-feira, fevereiro 12, 2008 9:39:00 da tarde

abobrinha, apoiado... ;-D ;-p

  Kátia

terça-feira, fevereiro 12, 2008 11:28:00 da tarde

"Gang de gajas missionárias" Hahaha
Essa foi boa.Tadinha até que ela era --ou parecia ser--uma boa pessoa.Só você mesmo para me fazer esboçar sorrisos.Já estava com saudades de vir cá e de teus escritos ácidos.
Desejo que estejas bem.
Beijinho!
;)

  Ana

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 12:04:00 da manhã

Escritos ácidos, crest! Eu acho que são agridoces. ;-)

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 12:47:00 da manhã

Pax:

"Shiva" era masculino...lol."

Eu acho que era Enuco! Aquela cara não engana!

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 12:52:00 da manhã

Abobrinha:

"Pelo aspecto comercial? Filho, é preciso a graça de Deus, mas é preciso dinheiro."

As organizações mais eficazes, são as que se centram numa comunidade, as que se espandem, perdem-se.

"E (repito) nunca ninguém a fez mudar de ramo, o que é verdadeiramente lamentável."

Mudou sim, de crianças para pobres e depois para leprosos.

"Queres mais humildade que isso? Não entendo, sinceramente."

Esperava humildade, no que toca aos comentários sobre a sua santidade.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 12:53:00 da manhã

Vanadis:

"Porquê os valores cristãos? Porque não os budistas?"

Neste caso, os valores deveriam ter sido os Hindu e Muçulmanos!

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 12:54:00 da manhã

Vanadis:

"Ai abobrinha, estás a chamar filho ao crest?"

Sou o filho que ela nunca teve :)

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 12:56:00 da manhã

Ana Reis:

"Mas do pouco que sei da senhora não me parece que tenha tido algum ganho pessoal com a missão que desenvolveu..."

A santificação ou beatificação é um ganho pessoal que ela já em vida poderava receber.

"Se arrogantemente se apregoava de santa antes de o ser?Não me parece,as pessoas é que a intitulavam como tal,ela limitava-se a ser quem era."

Mas comentava a sua possivel santidade em cartas, isso não é ser humilde, uma pessoa humilde dismistificaria tais opiniões.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 12:58:00 da manhã

Abobrinha:

"E instinto maternal, é verdade."

Não há problema mamã :)

"Nada contra os valores budistas (pelo contrário)."

Os valores Budistas não entram na equação, a Madres Teresa era uma católica num meio Hindu/Muçulmano.

  Anónimo

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 12:59:00 da manhã

Bem crest, olha o que aconteceu a jesus: foi feito messias. Até pode ter tentado desmistificar a coisa, mas por vezes, qd as pessoas têm sede de messias e historias de encantar, é impossivel.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 12:59:00 da manhã

Noivo:

"mito urbano ou do vaticano?:)"

Mito popular.

  Anónimo

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:00:00 da manhã

Usei os budistas como um exemplo qq. Não usei hindu nem muçulmano porque, sou honesta, não são valores que eu respeite.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:01:00 da manhã

Marta:

Quem dá verdadeiramente e os que mais respeito são os dadores anónimos que nada esperam em troca.

No mundo Muçulmano, quando uma mulher fica viúva, recebe donativos de outras pessoas, os donativos são deixados à sua porta e ela nunca sabe quem a ajuda. Isso sim é ajudar! Isto é uma prática comum ainda hoje na comunidade Persa.

  Anónimo

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:03:00 da manhã

Onde é que tu aprendes essas coisas todas, páh?

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:04:00 da manhã

ipsis verbis:

"Mesmo que salves uma única vida, essa vida acabará por morrer como tudo, passado algum tempo. Salvar muitas vidas hoje, parece-me ser o melhor. Mas isso sou eu que procuro o prazer imediato. Tu não?"

Não. Se tenho 10 crianças a morrer à fome e se não posso ajudar todas a morrerem de velhice, acho que ajudar uma a viver e ser alguém é a atitude correcta.

É por isso que participo no programa "Sponsor a child", não posso salvar o mundo, mas posso dar um futuro a uma criança que não o tinha.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:06:00 da manhã

Skynet:

"e que afirma que saiu da ordem porque a madre Teresa era uma espécie de sado-masoquista, que acreditava que o único caminho para comungar com Deus era através do sofrimento"

Não tenho dúvidas que ela era uma fanática. Acho que o exemplo da privação que impunha às suas voluntárias era exemplo disso!

"E todo o dinheiro que angariou em vez de ser utilizado para ajudar os necessitados foi todo direccionado para abrir novas casas por todo o mundo, para as irmãs do seu "gang"."

É exactamente isso a que me refiro!

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:08:00 da manhã

Teté:

"suponho que uma alma verdadeiramente cristã ajuda o próximo, sem olhar a credos."

Deveria ser assim.

"ó ana reis, ele não é anticristo! é antiteresacalcutá!"

Eu não tenho nada contra a mulher, nem com o que ela fez, critico sim a maneira como o fez.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:09:00 da manhã

ipsis verbis:

"Ajudar sim, mas sem fazer disso uma espécie de golpe publicitário ou auto-promoção com o intuito de lucrar com isso de forma egoísta e presunçosa."

Exactamente!

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:09:00 da manhã

tavguinu:

"renasce nas minhocas !"

Was?

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:10:00 da manhã

Surpresa:

Bem vinda :)

"Estas ajudas que têm por trás uma mensagem religiosa sempre me provocaram uma comichãozita esquisita."

A mim dá-me urticária genital!

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:12:00 da manhã

Abobrinha:

"E ainda têm coragem de deitar defeitos à senhora. Eu não seria capaz de fazer o que ela fez."

Eu não seria também capaz de fazer o que ela fez. Nunca tomava a decisão de expandir um negócio sem apresentar resultados na sede da empresa.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:13:00 da manhã

vanadis:

"já falavas sobre a problemática do gelado com nozes."

Do gelado com nozes não digo, mas a problemática do calipo de morango... talvéz :)

  Anónimo

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:14:00 da manhã

pxiii, atribuiste á tete um comentário meu... =DDD a parte do antiteresadecalcutá. Obviamente que estava no gozo.......né?

  Anónimo

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:16:00 da manhã

LOOOOL, só podia ser calipto, só podia...na gosto. Gelo com corantes não faz o meu género. Eu gosto de gelado de leite (e agora vê lá o que é que fazes com esta frase, heeeeeeeeeeeeem???).

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:18:00 da manhã

Abobrinha:

"Acho verdadeiramente fantástico que todos tenham algo a apontar à senhora"

Haverá sempre o outro lado da moeda, em todos os assuntos. É necessário haver quem não tenha fé, quem discorde, quem coloque defeitos na pseudo perfeição. Só assim há equilibrio!

"vocês entretêm-se com niquices!"

Eu mostro que ela não era santa, que tinha defeitos e grandes, não era perfeita, não era santa. Não coloco em causa o seu trabalho mas sim a maneira como o executou e expandiu!

"há mais gente a achar o Ricardo Araújo Pereira genial que pessoas a reconhecerem ALGUM mérito no trabalho da madre Teresa."

Mas isto é o mundo em que vivemos. Eu posso falar mal da Madre Teresa, de Jesus Cristo ou Deus, mas não haverá tanta gente contra mim, como quando critiquei o RAP. É triste, mas vivemos num mundo triste!

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:19:00 da manhã

Zaka:

"Depois de já ter ficado rouca de uma discussão que acabou aos berros com um amigo meu que é crente, decidi que deixo-os ficar com a deles que eu fico com a minha!"

Crente ou fanático? Um crente aceita outros pontos de vista!

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:26:00 da manhã

Vanadis

"bem aventurados os pobres, que deles será o reino dos céus."

No entanto a Igreja vendeu lugares no céu e ainda os vende, incentivando as pessoas a comprar a salvação com donativos.

"Mas alguma deve ter feito, para existir um livro chamado o demonio de calcutá."

Esse livro, falava da sua tirania para com as outras irmãs, às privações pelas quais as fazia passar, às toturas psicológicas que lhes impunha quando decidiu sair da ordem dela. Ao facto de converter doentes mortais, levar alguns a acreditar que poderiam obter salvação pela conversão ao cristianismo, sem esclarecer que essa salvação seria em morte e não na continuação da vida. Esse livro é um "inside look" à sua ordem!

"e, já agoras, faxavor não insultar os seres de outros planetas híbridos de australopiteco com loura frita."

Não são seres, é um ser em particular e esse ser sabe quem é. Esse paragrafo é dirigido a duas pessoas em particular.

"E já agora também, explica como é que consegues pôr a arder um híbrido assim em detergente."

Porque o detergente em questão é altamente inflamável. Como já disse, refiro-me a duas pessoas que só elas percebem o que quero dizer!

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:27:00 da manhã

Mamie2:

"Crest vais arder na fogueira! Pôr a rapaziada à paulada entre si!"

LOL!

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:28:00 da manhã

Abobrinha:

"Continuo a achar extraordinário como é mais fácil dizer mal que dizer bem da madre Teresa."

Da Madre e de qualquer outra coisa. O dificil está em sustentar o que se diz.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:30:00 da manhã

Marta:

"E deixa-me dizer-te também que aqui ninguem disse mal da Madre"

Concordo a 100%, eu não disse nada contra a mulher, apontei defeitos.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:31:00 da manhã

Pax:

"Só mais uma achazita para a fogueira..."

Incendiária....

"Além de a Senhora já ter sido chamada de interesseira, lider de gang, badalhoca, hipocrita, infiel, gananciosa, masoquista e outras, eu gostaria de sublinhar o meu "feia que nem uma porta"!"

Interesseira, lider de gang, Hipócrita... fui eu e assumo!

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:31:00 da manhã

caditonuno:

"xiii... o que vai para aqui nestes comentários!!!"

Estão giros :)

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:32:00 da manhã

Pax:

"o de "traumatizadora de menores"...
é que ela costumava pegar nas crianças ao colo..."

Ahahahahahaha, depois digam que eu sou má língua!!!

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:33:00 da manhã

BlackStar:

"faz-me sentir que não estarei sozinha a arder nos "mármores do inferno"! ;)"

Eu já tenho uma Vila reservada :)

  Anónimo

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:33:00 da manhã

aAAAAAAAAH, já sei (acho) a que detergentes te referes........ ;-)

quanto ao resto, concordo 100%. Muito giro a biblia ter aquela tirada e depois os padres pedirem donativos. Muito giro.

E bem dito, aqui ninguém falou mal da melher. Mas sim da suas ordem e das suas acções. Não do seu objectivo. Afinal os meios justificam os fins, é?...pois...

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:37:00 da manhã

SílviA:

"Bem, depois disto tudo fico com a impressão de que falar mal é muito mais facil que falar bem"

Falar mal é sempre fácil, em particular para quem não faz investigação para sustentar o que diz. No meu caso eu preparo-me para sustentar o que digo. É uma facilidade relativa.

No que toca à Madre Teresa é mais fácil falar bem.

"mas não acho que se deva atacar alguém apenas porque faz parte da Igeja Católica e está a acontecer um bocadito por aqui."

Nada disso, seja católica, envangélica ou o que for. O que critico é a imposição de uma religião sobre as outras. A Madre impunha o cristianismo a um meio Hindu/Muçulmano.

"Eu acho os Islamistas extremistas, mas não os considero a todos suicidas e maluquinhos da pinha"

Eu acho os católicos fanáticos, mas nem todos. O fanatismo existe em todas as religiões, os Islamistas usam o suicidio os católicos durante séculos usaram o homicidio.

"Fez o que pôde e por isso tem mérito, porque ao menos há-de ter ajudado alguém, tem o mesmo mérito que eu ou tu quando ajudamos alguém desprendidamente e genuinamente."

Poderia ter feito mais, fazendo menos.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:38:00 da manhã

malingua:

Bem Vinda :)

"Mas as igrejas alguma vez deram alguma coisa a alguém? Dão um chouriço a quem lhes der um porco."

No caso dos Islamicos, dão uma costoleta a quem der uma vaca, visto que não comem porco.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:39:00 da manhã

Erotic Spirit:

"I don't trust organized religion, it is all about power, money, spread of ignorance and the cult of its leader... God is just used as much as everything and everyone else. ...Mother Teresa is just another example of such."

That is true, since it is a way to impose faith, when anyone can and should have it´s own.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:40:00 da manhã

Mamie2

"Tens um desafio lá no meu estaminé!"

Raramente comento desafios, mas irei lá ver.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:41:00 da manhã

Francis:

"e ainda dizem que a religião é para fomentar a paz e o amor..."

Numa história cheia de guerras...

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:42:00 da manhã

Allie:

"Não aguentaste, pois não? Falar mal da senhora!"

3 textos sem falar mal de nada, nem parecia meu :)

"Ao menos não usa sapatos de 500€ como o Papa, que nem sequer lhes dá uso!"

Mas estou certo que comprou uns pares a muita gente no Vaticano, pois todas estas ordens pagam tributos ao poder central. Ela não era excepção.

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:43:00 da manhã

Abobrinha, mãe:

"Que é feito de ti, que ninguém te põe a vista em cima? Esta discussão já deu o que tinha a dar."

Tive um dia muito cheio :)

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:44:00 da manhã

Vanadis:

"abobrinha, apoiado... "

Já voltei!!!

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:44:00 da manhã

Kátia:


"Só você mesmo para me fazer esboçar sorrisos.Já estava com saudades de vir cá e de teus escritos ácidos."

Falar mal não magoa :)

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:45:00 da manhã

Vanadis:

"Escritos ácidos, crest! Eu acho que são agridoces. ;-)"

Sim, tipo café com pimenta ou queijo com bolo de amendoa :)

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:47:00 da manhã

Vanadis:

"Usei os budistas como um exemplo qq. Não usei hindu nem muçulmano porque, sou honesta, não são valores que eu respeite."

Acho que posso falar mal de todas as religiões, mas ainda não tentei pegar com o Budismo... aí está uma ideia :P

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:49:00 da manhã

Vanadis:

"Onde é que tu aprendes essas coisas todas, páh?"

Não falo ou escrevo sem investigar!

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:51:00 da manhã

vanadis:

"pxiii, atribuiste á tete um comentário meu..."

Eram tantos, que por vezes corre mal.


"Eu gosto de gelado de leite (e agora vê lá o que é que fazes com esta frase, heeeeeeeeeeeeem???)."

Não comento :)

"aAAAAAAAAH, já sei (acho) a que detergentes te referes........ ;-)"

Já o conheço melhor que 99% da blogósfera...

  Anónimo

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:57:00 da manhã

Pega no budista, pega. ;-) O apoiado à abobrinha era de que este assunto da madre teresa já tinha dado o que tinha pra dar. LOOL!!! convenciiiiidooooooo!! ;-)))

  Anónimo

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:58:00 da manhã

Quanto aos detergentes, não quero conhecer, o que já li bastou e chegou. :-p tenho muita pena, se lerem isto, mas ainda hoje tenho pesadelos com aquela linguagem...

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 2:25:00 da manhã

vanadis:

"Pega no budista, pega. ;-)"

Tenho como pegar no Buda, mas ainda não com o Budismo, mas aceito o desafio!

  Anónimo

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 2:28:00 da manhã

Então, pega no Buda! no budismo, eh páh...tirando precisamente o ter uma figura supra-sumo de tudo a quem todos devem obediencia e que reencarna aqui e ali e arranca filhos aos braços dos pais para os enfiar nos mosteiros...acho que o problema do budismo é mesmo capaz de ser o buda. ;-)

  Anónimo

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 2:29:00 da manhã

e não te esqueças de referir que o governo chines proibiu a reencarnação do dalai lama!!! =DDD

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 3:04:00 da manhã

vanadis:

"Então, pega no Buda!"

Pego, salvo seja...

"e não te esqueças de referir que o governo chines proibiu a reencarnação do dalai lama!!!"

Uma proibição com a qual concordo.

  Anónimo

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 3:23:00 da manhã

ah ah, partindo do principio que a reencarnação é possivel, o governo chinês achar ter poder sobre algo etéro é no minino, sei lá, hilariante? okay, mas istó é só o simbolismo da cena que é hilariante...
Logicamente que os chefões chineses não acham nada disso, pelo contrário, mas como o povo acredita, esperam assim poder reprimir o poder do dalai lama sobre o povo do tibete (e não só).

Mas, explora isso, o porque de achares bem. Não vou dar as minhas razões, ;-p, logo as dou nesse futuro poste.

  Anónimo

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 3:24:00 da manhã

étero = etéreo ... sorry...

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 3:42:00 da manhã

vanadis:

"partindo do principio que a reencarnação é possivel"

Uma possibilidade teórica.

"o governo chinês achar ter poder sobre algo etéro"

O governo Chinês não proíbe a reincarnação, simplesmente estipula que qualquer Chinês deve informar o governo antes de decidir reincarnar. Há uma diferença :P

"é no minino, sei lá, hilariante?"

Eu acho, que esta decisão do governo Chinês, uma prova de um excelente sentido de humor, onde com uma estupidez, critica outra de iguais proporções.

  Anónimo

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 8:53:00 da manhã

"Eu acho que era Enuco!"

Qual quê!!!
De acordo com a história do tal do tântrico, a esposa dele nunca teve razões de queixa!
;)

  Anónimo

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 9:02:00 da manhã

"depois digam que eu sou má língua!!!"

Há coisas dificeis de comprovar, duvidosas, ambiguas...
mas há outras irrefutáveis, claras e evidentes!
Basta uma foto!
(Já te imaginaste, com 3 anos, a ser pegado no colo por certas pessoas?)
Não é má lingua: é a dura e crua realidade!
Lol.

  Anónimo

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 11:00:00 da manhã

(Não resisti...)

"No caso dos Islamicos, dão uma costoleta a quem der uma vaca, visto que não comem porco."

Mas comem javali!

  China Girl

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 11:54:00 da manhã

Achas mesmo que a santidade ou betificação é um ganho pessoal???
Pode ter trazido fama,reconhecimento,mas na realidade o que é que ela ganhou com isso?Não me parece que tenha ficado mais rica,tido melhores roupas,carros,não fez uma plástica para trocar aquela fuça medonha,não comeu melhor,não arranjou amantes(que se saiba,claro),apenas lhe atribuiram um titulo!!!
Achas que a senhora era assim tão egocentrica que lutasse a vida toda para conseguir um titulo para lhe satisfazer o ego?
Ou achas que de facto ela acreditava na missão que tinha e que a tentou cumprir,com todos os erros que cometeu ou não???

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 12:11:00 da tarde

Pax:

"De acordo com a história do tal do tântrico, a esposa dele nunca teve razões de queixa!"

E provas?

"Mas comem javali!"

Pior que isso, tenho um grupo de amigos Persas que comem leitão, segundo eles o leitão não é porco!

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 12:15:00 da tarde

Ana Reis:

"Achas mesmo que a santidade ou betificação é um ganho pessoal???"

Santidade e/ou beatificação é a conquista da vida eterna na verdadeira ascenção da palavra. O facto de ser falada e continuar a ser lembrada hoje e nos séculos que virão. Se isso não é o maior ganho pessoal que se pode obter... não sei o que será.

"Não me parece que tenha ficado mais rica,tido melhores roupas,carros,não fez uma plástica para trocar aquela fuça medonha,não comeu melhor,não arranjou amantes"

O ganho pessoal, não se resume a bens materiais.

"Achas que a senhora era assim tão egocentrica que lutasse a vida toda para conseguir um titulo para lhe satisfazer o ego?"

As palavras sobre santidade são delas e não minhas, eu simplesmente transcrevi as suas próprias palavras.

  China Girl

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 12:28:00 da tarde

Eu sei que existem outros ganhos para além dos materiais,mas se a senhora fosse assim tão calculista seria aos ganhos materiais que pretendia chegar,não?
Achas então que ela fez tudo o que fez para conseguir a vida eterna?Isso se ela continuasse a acreditar na vida eterna,a certa altura dizes que ela perdeu a fé e se perdeu não havia santidade que lhe valesse.Dizes também que assim ganhou o facto de ser lembrada durante séculos...E depois???
Achas que quando alguém faz um feito grandioso que sabe que vai ficar na história o faz simplesmente para isso,para que a pessoas falem de si durante muito tempo???
Bem ,é triste pensar assim,pensar que por exemplo o Camões escreveu os Lusíadas não para fazer algo em que acreditava,não para escrever o livro da sua vida,mas sim a pensar que durante séculos iría ser um livro emblemático que iría passar pela mão de todos os portugueses...
É triste pensar que os grandes feitos apensas aconteceram por existirem pessoas tão egocêntricas que empenharam toda a sua vida numa causa apenas para alcançarem notoriedade e não por acreditarem naquilo que fazem.

  Anónimo

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 12:48:00 da tarde

"segundo eles o leitão não é porco!"

Porque para eles tudo isto tem a ver com badalhoquice (lol). O leitão e o javali não são tão badalhocos e, portanto, não os sujarão interiormente...
É a tal coisa: cada um com as suas ideias...
:)

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:20:00 da tarde

Ana Reis:

"Eu sei que existem outros ganhos para além dos materiais,mas se a senhora fosse assim tão calculista seria aos ganhos materiais que pretendia chegar,não?"

Será? Todas as bases que ela criou, foram de modo a obter reconhecimento, exemplo disso foi o uso dos donativos para expandir a sua ordem de 13 mulheres num país para mais de 5.000 em 67 países. Fazendo um pouco em todo o mundo, equanto poderiam fazer muito num local.

"Achas então que ela fez tudo o que fez para conseguir a vida eterna?"

Após ler o livro escrito pelo seu confidente, usando as suas cartas. A busca dela prendia-se com o reconhecimento do seu trabalho e não com o trabalho em si. Interpretei as suas acções e justificações dadas, como sendo a ajuda aos pobres inferiorizada por ela própria, secundária em comparação com o seu desejo de estar mais próxima de Deus. A santidade iria permitir-lhe essa proximidade.

No fundo, o obejctivo dela foi quase cumprido.

"Isso se ela continuasse a acreditar na vida eterna,a certa altura dizes que ela perdeu a fé e se perdeu não havia santidade que lhe valesse."

Ela não perdeu a fé, questionava a falta de respostas.

"Achas que quando alguém faz um feito grandioso que sabe que vai ficar na história o faz simplesmente para isso,para que a pessoas falem de si durante muito tempo???"

Não, não acho, mas acho que esse era oobjectivo dela. A possivel santidade iria colocá-la mais próxima de Deus na vida eterna. Buda até se tornou um Deus, sem nunca ter ponderado essa possibilidade, ou pelo menos nunca ter tornado tal pensamento publico.

"Bem ,é triste pensar assim,pensar que por exemplo o Camões escreveu os Lusíadas não para fazer algo em que acreditava,não para escrever o livro da sua vida,mas sim a pensar que durante séculos iría ser um livro emblemático que iría passar pela mão de todos os portugueses..."

Bem Camões, escrevia porque gostava e não podemos esquecer que ele vivia à custa de mecenas que lhe davam dinheiro para ele escrever.

"É triste pensar que os grandes feitos apensas aconteceram por existirem pessoas tão egocêntricas que empenharam toda a sua vida numa causa apenas para alcançarem notoriedade e não por acreditarem naquilo que fazem."

Mas isso não foi algo que eu disse. A Madre acreditava no que fazia, mas na sua luta por ficar mais próxima de Deus e não na salvação dos pobres!

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:22:00 da tarde

Pax:

"O leitão e o javali não são tão badalhocos e, portanto, não os sujarão interiormente..."

O porco não é porco, quem os tem é que obriga a viver na merda.

"É a tal coisa: cada um com as suas ideias...
:)"

É a mesma desculpa que um gajo usa ao dizer "ela não significou nada para mim..."

  Anónimo

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:28:00 da tarde

"É a mesma desculpa que um gajo usa ao dizer "ela não significou nada para mim...""

Então?
É porque é porco ou javali?
Lol.
(Desculpa, mas estou bem disposta...)

  China Girl

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:33:00 da tarde

Ela podia ter escolhido outras formas de ficar mais próxima de Deus do que a missão a que se dedicou.
Além disso,acreditando em Deus e na sua omnipotência,ele saberia se ela se estivese a dedicar á causa apenas para ficar mais próxima dele.E acreditando nisso,ela não poderia alcançar a tal proximidade com Deus se a sua dedicação não fosse sincera!!!!

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:36:00 da tarde

Pax:

Nem um nem outro, é porque é hipócrita e diz o que ela espera ouvir :)

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:42:00 da tarde

Ana Reis:

"Ela podia ter escolhido outras formas de ficar mais próxima de Deus do que a missão a que se dedicou."

De forma popular? Não me parece! A atenção que lhe era dada motivava-a, isso está patente nos seus escritos. Ela sabia o poder que tinha na sociedade local e internacional e fazia uso dela.

Alguém com fé verdadeira, fazia como milhares de desconhecidos que se entregam a Deus em reclusão e anonimato.
Padres, freiras, monjes e monjas, abades, frades e afins, ainda acreditam que o Papa é o representante de Deus na terra e o tentam impressionar de maneira a obter a sua benção. Isto faz-me duvidar que acreditem na omnipresença de Deus, em particular aqueles que procuram respostas uma vida inteira e nada!

  China Girl

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 1:48:00 da tarde

Acreditas que a reclusão torna as pessoas mais proximas de Deus?
Para mim,se Deus existe,é amor.E o amor não pede reclusão,pede convivio,só assim se pode expandir,multiplicar.
Acho que ela pensava assim também.
E já agora,porque é que não tive direito a resposta no comment que fiz ao post de hoje?Assim fico triste,é discriminação!:(

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 2:13:00 da tarde

Ana Reis:

"Acreditas que a reclusão torna as pessoas mais proximas de Deus?"

A reclusão em sua função, a dedicação a ele, é uma forma de o fazer sem necessidade de reconhecimento público.

"Para mim,se Deus existe,é amor."

Se esquecermos o Deus cruel, descrito no velho testamento.

"E o amor não pede reclusão,pede convivio,só assim se pode expandir,multiplicar."

Pede também dedicação e isso é uma forma de sacrificio.

"E já agora,porque é que não tive direito a resposta no comment que fiz ao post de hoje?Assim fico triste,é discriminação!:("

Pode ter escapado, irei ver :P

  China Girl

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 2:28:00 da tarde

"..A reclusão em sua função, a dedicação a ele, é uma forma de o fazer sem necessidade de reconhecimento público..."

Há quem seja reconhecido e beatificado pela reclusão,digamos que são diferentes estratégias de markting!

"...Se esquecermos o Deus cruel, descrito no velho testamento..."

Eu disse,se existe...

"...Pede também dedicação e isso é uma forma de sacrificio..."

Fdx,ela andava sempre com as mesmas cuecas,queres mais sacrificio do que isso??? :)

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 2:38:00 da tarde

Ana Reis:

"Há quem seja reconhecido e beatificado pela reclusão,digamos que são diferentes estratégias de markting!"

Sim, mas quantos os conhecem? Abres uma agenda religiosa e verificas que todos os dias do ano, são dedicados a um santo,mas não sabes quem ele é nem o que ele fez...

"Eu disse,se existe..."

Mas se existe, quem seria ele? O Cruel do velho testamento? O megalómano de Génesis ou o ausente do novo testamento?

"Fdx,ela andava sempre com as mesmas cuecas,queres mais sacrificio do que isso??? :)"

A escolha de ter um só par de cuecas, foi uma escolha dela, ela impôs isso na sua ordem. Será mesmo um sacrificio? Ou será uma benece para quem já por si, não ligava muito à higiene pessoal?

  China Girl

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 2:49:00 da tarde

"...Sim, mas quantos os conhecem? Abres uma agenda religiosa e verificas que todos os dias do ano, são dedicados a um santo,mas não sabes quem ele é nem o que ele fez..."

Esses santos viveram noutras épocas,sem imprensa,todos os santos recentes são conhecidos e fala-se deles um pouco por todo o lado.

"..Mas se existe, quem seria ele? O Cruel do velho testamento? O megalómano de Génesis ou o ausente do novo testamento?.."

Nenhum deles.Ou todos eles.Mas como optimista que sou prefiro pensar que Deus é um bacano que tentou dar-nos o melhor presente,presente esse que se calhar não soubemos aceitar e aproveitar da melhor forma e por isso agora temos que sofrer as consequências por termos tentado alterar o seu presente perfeito(e aqui temos o deus bom,o mau e o vilão!)

"...A escolha de ter um só par de cuecas, foi uma escolha dela, ela impôs isso na sua ordem. Será mesmo um sacrificio? Ou será uma benece para quem já por si, não ligava muito à higiene pessoal?.."

Ah ah ah ah ah!!!Crest,tu és um postal!!!!Agora estás a dizer que a Madre Teresa , além de só ter ajudado os pobrezinhos para ficar mais próxima de Deus,era uma badalhoca que impos o uso de apenas um par de cuecas para que não tivesse que cumprir cuidados de higiene!!!Ah ah ah ah ah!!!
Tu és DEMAIS!:)

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 2:55:00 da tarde

Ana Reis:

"Ah ah ah ah ah!!!Crest,tu és um postal!!!!Agora estás a dizer que a Madre Teresa , além de só ter ajudado os pobrezinhos para ficar mais próxima de Deus,era uma badalhoca que impos o uso de apenas um par de cuecas para que não tivesse que cumprir cuidados de higiene!!!Ah ah ah ah ah!!!
Tu és DEMAIS!:)"

Mas diz-me, porque motivo religioso, poderia levar alguém a prescindir de um segundo para de cuecas? Pelo menos enquanto lavava umas tinha outras.

A falta de cuecas, não lhe aumentaria a fé, nem a colocaria mais perto de Deus.

Acho esta imposição a ela própria e às outras voluntárias, algo de cruel e digno de uma mente perturbada.

Se a nossa fé é imposta pela quantidade de cuecas, eu deveria estar tão longe de Deus ao ponto de ele nem saber da minha existência.

"O Crest? É aquele herege que tem muitas cuecas!!!"

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 3:00:00 da tarde

Ana Reis:

Se sou um postal, sou um postal de um mundo bonito, onde só nós importamos e a religião não existe para nos cegar de tudo o que é realmente importante, ou seja a vida.

Salvação atravéz do sofrimento, olhando para a megalomania de Pedro que se auto-intitulou representante de Deus na Terra, o Rei dos Reis. Que vive num mundo rodeado por milhares de homens e mulheres que apenas conhecem o sofrimento como um filme visto na TV feita de ouro, ou como um estória num jornal Papal vendido a peso de ouro...

Pessoa que têm dezenas de pares de cuecas com monogramas a ouro.

A Madre foi parva por se privar. O Vaticano é parvo por abusar.

Sou um postal de um mundo mais bonito, livre de doenças como a religião.

  China Girl

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 3:05:00 da tarde

"..Sou um postal de um mundo mais bonito, livre de doenças como a religião."

Sim,um divertido postal bem colorido,com uma frase sárcástica mas engraçada...Um postal que quando se abre tem uma daquelas músicas que conseguem ser muiiittooooo irritantes....:)

  Bruno Fehr

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 3:19:00 da tarde

Ana Reis:

"Sim,um divertido postal bem colorido,com uma frase sárcástica mas engraçada...Um postal que quando se abre tem uma daquelas músicas que conseguem ser muiiittooooo irritantes....:)"

Sarcásmo engraçado não é defeito, é feitio. Qunato á música, ao abrir encontra-se um iPod com uma variada selecção musical, tudo depende da escolha do ouvinte ;P

  China Girl

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 4:58:00 da tarde

"Sarcásmo engraçado não é defeito, é feitio. Qunato á música, ao abrir encontra-se um iPod com uma variada selecção musical, tudo depende da escolha do ouvinte ;P"

Eu não disse que era defeito!Quem sabe ser sarcástico e engraçado ao mesmo tempo é sem dúvida inteligente,e isso só pode ser uma qualidade!!!

Quanto a variedade musical também é vantagem,nunca se sabe que gostos estranhos pode ter o ouvinte...:)

Vou recomendar aos amigos e amigas que não sbbem o que oferecer no dia de S. Valentim que ofereçam um postal Crestfallen!!!:)

  Afrodite

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 6:21:00 da tarde

E VIVA o Tauismo (e não Taoismo)...isso sim é religião, é crença é TAUUUUUUUU TAUUUUUUUU :)...foi só um pequenino apontamento de humor :)

Abreijos

  Abobrinha

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 7:53:00 da tarde

Ana

"Vou recomendar aos amigos e amigas que não sbbem o que oferecer no dia de S. Valentim que ofereçam um postal Crestfallen!!!:"


Diabo, isso vende-se por aí? É daquelas coisas que se paga com Mastercard ou faza parte da lista que o Mastercard diz que é "priceless"? Se for o último caso, como é que se calculam juros (simm porque está visto que não tenho dinheiro para pagar isso!).

;-)

  China Girl

quarta-feira, fevereiro 13, 2008 8:51:00 da tarde

Abobrinha:

Não sei se está disponível no mercado nem que forma de pagamento aceitam para pagamento do produto...
,Mas podes sempre contactar a fábrica,pode ser que aceite pagamento em géneros...:)

  Bruno Fehr

quinta-feira, fevereiro 14, 2008 12:49:00 da manhã

Ana Reis:

"Vou recomendar aos amigos e amigas que não sbbem o que oferecer no dia de S. Valentim que ofereçam um postal Crestfallen!!!:)"

Nu ou vestido?

  Bruno Fehr

quinta-feira, fevereiro 14, 2008 12:50:00 da manhã

Afrodite:

Tau-tao não dói :)

  Bruno Fehr

quinta-feira, fevereiro 14, 2008 12:51:00 da manhã

Abobrinha:

"Diabo, isso vende-se por aí? É daquelas coisas que se paga com Mastercard ou faza parte da lista que o Mastercard diz que é "priceless"?"

Bah, é priceless, mas o Mastercard tem as taxas mais baixas do mercado.

1- Mastercard
2- Visa
2- America Express

  Bruno Fehr

quinta-feira, fevereiro 14, 2008 12:52:00 da manhã

Ana Reis:

"Mas podes sempre contactar a fábrica,pode ser que aceite pagamento em géneros...:)"

Ahahaha, já agora...

Que género de géneros?

  Abobrinha

quinta-feira, fevereiro 14, 2008 3:02:00 da manhã

Crestfallen, filho

Mas se é priceless é um bocado indifente quais são as taxas! Ultrapassa os 30% seja de quem for como limite de endividamento.

E eu não gosto de postais.

Já agora, qual é a fábrica dos postais? Também fiquei confusa em relação aos géneros. A não ser que seja troca por troca. Sendo assim tem que ser por igual valor, pelo que também tem que ser por algo "priceless". Agora "priceless" é perfeito? Boa questão!

  Bruno Fehr

quinta-feira, fevereiro 14, 2008 3:31:00 da manhã

Abobrinha:

"Crestfallen, filho"

Sabias que desde que resolveste usar "filho" eu dei por mim a ler os teus comentários em ton maternal? Então ficas a saber...

"Mas se é priceless é um bocado indifente quais são as taxas!
Ultrapassa os 30% seja de quem for como limite de endividamento."

Na verdade não pago qualquer tipo de taxas em bens de primeira necessidade, nem em qualquer tipo de compras. Só pago taxas em levantamentos a crédito, pagamentos de combustível e tabaco. Todas as outras compras sejam elas quais forem, não há taxas a pagar. Até se fica isento de anuidade ao fazer num ano 5.000 euros de pagamentos.

"Já agora, qual é a fábrica dos postais?"

Essa fábrica, parece que sou eu. Chamaram-me de postal nestes comentários. Acho que é uma maneira nova e educada de me chamar cromo :)

"Agora "priceless" é perfeito? Boa questão!"

É parecido, o que é priceless para ti poderá não ser para mim, tal como a perfeição.

  Abobrinha

quinta-feira, fevereiro 14, 2008 4:07:00 da manhã

Filhinho

Olha, apeguei-me mesmo ao tratamento. Pronto, agora fica!

Priceless é ter quem me aprecie. Não é o mesmo que o "aceitar-me como eu sou", porque isso é desculpa de mau pagador: se eu tenho defeitos (e tenho-os e conheço muitos deles), não posso necessariamente esperar que me aceitem como sou. Aliás, dentro do razoável (e razoável é muita coisa) é até recomendável que me apontem os erros e exerçam uma pressão saudável (mais um termo traiçoeiro) sobre eles.

Agora apreciar-me cai dentro do que falei do investimento em mim: eu tenho que sentir que há retorno por sentir-me bem, mas se alguém apreciar o esforço e o produto, então é que se está mesmo bem. As duas idealmente não deviam estar relacionadas, mas na prática estão.

Mas defendo a troca directa e incondicional de priceless por priceless e não de perfeito por perfeito.

  Abobrinha

quinta-feira, fevereiro 14, 2008 4:10:00 da manhã

Tens uma coisa em comum com um filhinho mesmo: manter-me acordada até tarde.

Ok, disse isto na brincadeira: eu gosto é mesmo de conversar e durante o dia nem sempre dá tempo. No fundo isto é como uma ocasional maratona de conversa com um amigo.

Vou dormir, filhinho!

  Anónimo

quinta-feira, fevereiro 14, 2008 11:22:00 da manhã

"Nem um nem outro, é porque é hipócrita e diz o que ela espera ouvir :)"

Pronto, são animais na mesma, mas de diferentes currais:
Ele é porco e ela é burra!
:)

  China Girl

quinta-feira, fevereiro 14, 2008 4:47:00 da tarde

Pois,a resposta a essa questão só a fábrica é que poderá dar!!!!:)

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 16, 2008 1:25:00 da manhã

Abobrinha:

Devemos sempre investir em nós, mas obter proveitos disso. Caso contrário mais vale ficar quieto.

"Tens uma coisa em comum com um filhinho mesmo: manter-me acordada até tarde."

Não és a primeira a dizer isso :)

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 16, 2008 1:26:00 da manhã

Pax:

"Ele é porco e ela é burra!"

Tadinhos dos animais, nem o porco é porco nem a mula é burra!

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 16, 2008 1:26:00 da manhã

Ana Reis:

"Pois,a resposta a essa questão só a fábrica é que poderá dar!!!!:)"

Mas a inventora da fábrica és tu!!!

  China Girl

sábado, fevereiro 16, 2008 5:30:00 da tarde

Eu sugeri a ideia do negocio,tu és o fabricante e a matéria prima!!!:)
Por isso só tu podes escolher as formas de pagamento...eu limito-me a receber as comissões da ideia do projecto!:)

  Bruno Fehr

sábado, fevereiro 16, 2008 11:40:00 da tarde

Ana Reis:

Eu faço tudo e tu só recebes royalties... hmmmm