Os senhores da guerra (Parte 4)

No meio de tudo isto não podemos esquecer a Turquia que chegou a estar recentemente em alerta de guerra contra Israel tendo afirmado que qualquer barco Israelita em águas territoriais Turcas seria afundado, qualquer avião Israelita no seu espaço aéreo seria abatido. Isto aconteceu depois do ataque Israelita a um barco civil Turco acusado de transportar armas, que nunca ninguém viu para o povo palestiniano. As armas eram tantas que as imagens existentes mostram os civis nesse barco a lutar contra os soldados Israelitas armados com paus e ferros.



E claro, todos os ataques políticos ao Irão sob o pretexto de que o programa nuclear Iraniano poderá, quem sabe, num futuro longínquo permitir que o Irão produza armas nucleares. O Irão diz que o programa é civil. A Rússia diz que o programa é civil. A China diz que o programa é civil. As organizações Europeias e Americanas afirmam que não existem armas nucleares no Irão e que o atual programa não tem capacidade de as produzir mas no entanto a imprensa não se cala com as armas nucleares, possíveis, mesmo que inexistentes. Protestos vindos de governos que possuem armas nucleares. Até os hipócritas dos Israelitas que são um pais com armas nucleares e que se recusa a assinar o tratado de não proliferação dessas armas e que não permite que entidades internacionais verifiquem a sua capacidade nuclear, estão a cantar de galo dizendo que o programa iraniano é inaceitável. No entanto Israel não faz ao Irão o que fez a Síria pois sabe que o Irão tem capacidade militar para limpar Israel do mapa mesmo sem armas nucleares. 
A grande diferença entre estes dois países, e algo que peritos militares Americanos e Russos estão de acordo, é que mesmo que os Israelitas usem armas nucleares contra o Irão, o pais é tão grande que pode suportar um ataque nuclear, mas basta que o Irão centre os seus misseis não nucleares em Telavive que caindo essa cidade cai Israel no seu todo.



Cientistas Iranianos andam a aparecer mortos e ninguém sabe de nada, a imprensa nem sequer fala muito nisso. Mas são assassinatos.

Agora vem a parte engraçada. A Europa decidiu fazer um embargo parvo, a maior estupidez política deste século ao decidir em 6 meses deixar de importar petróleo do irão. Ora bem, a Europa não importa quase nada, e os países que mais importam do Irão são: Grécia, Espanha e Itália. A Itália não é obrigada a parar de importar pois não paga o petróleo ao Irão, o petróleo que recebe é pagamento de divida externa. 
Com este embargo a Grécia que já está em crise vai ficar completamente de rastos e poderá agravar a guerra civil que já existe, apesar de não ser muito divulgada pela imprensa. A Espanha entrará em colapso financeiro se não encontrar alternativas para esse petróleo. Portugal tem sorte pois tendo indo contra os conselhos Americanos, assinou tratados comerciais com a Venezuela de quem recebe petróleo que de outra forma teria de vir do Irão.
O embargo foi tão parvo que Irão afirmou estar a ponderar não vender mais petróleo antes da data marcada pela Europa para parar de importar e que isso não iria afetar em nada a economia do pais. Por outro lado a China e Índia afirmaram comprar todo o petróleo que a Europa não quer.


Unilateralmente a China, anunciou recentemente a defesa incondicional da soberania Iraniana e Siria salientando que um ataque quer ao Irão ou Síria, ira colocar a China em guerra mesmo que isso signifique o inicio da terceira guerra mundial. A China sabe perfeitamente que se a Europa e EUA invadirem o Irão a China não mais conseguirá o petróleo de que necessita para alimentar a sua economia em franca expansão.
De uma forma similar ao que acontece na Rússia, a China anunciou a transferência de 3.000 misseis nucleares para bases subterrâneas e colocou em Fevereiro de 2012 a sua marinha de guerra em alerta máximo.

Noticias chinesas legendadas em Inglês

O Paquistão anunciou que não será possível ficarem indiferentes a um ataque ao Irão, considerando o Irão como irmão. Neste momento a Índia ergue a sua voz contra o estado de pré-guerra, sem que tenha ainda tomado uma posição nesse cenário. Afirma que se opõe a qualquer ataque das nações Unidas a este país, pois tal como a China, a economia Indiana depende do petróleo e gás natural Iraniano.



O que estamos a assistir é a uma América que precisa de guerras para impedir o colapso da sua economia. Neste momento os EUA são os maiores produtores de armas do mundo. A produção de armas cria empregos e quando mais bombas forem lançadas, mais precisam de ser fabricadas, mais empregos são criados. Empresas Americanas fabricam armas nos EUA, com recursos dos EUA. O governo compra essas armas no seu próprio país, injetando dinheiro na economia nacional, estimulando-a. Como bónus, o povo Americano tendencialmente junta-se em torno da bandeira sempre que há guerra, reduzindo as protestos anti-governamentais. A Europa vai atrás pois desde a queda do regime nazi e a consequente criação da Nato, somos como putas dos Americanos e adoramos dar tiros nos nossos próprios pés, como isso fosse a cura para micose que a tesão de mijo de guerra dos Americanos, nos dá.



O Irão nunca foi e nunca será conquistado. Este povo é teimoso demais para se submeter. Se os paus e pedras dos Palestinianos dão tanto trabalho aos Israelitas mesmo tendo eles misseis e drones, imaginem um Irão que é uma potencia militar de respeito.
A Rússia tem de se meter, pois da mesma forma que os EUA cercaram a Síria e Irão nos últimos 10 anos, a Rússia esta também cercada neste momento, desde as bases americanas anti-míssil da Polónia, Republica Checa, Turquia e pelo médio oriente ate ao Kazaquistão, sul da Ásia com Coreia do Sul, Vietname, Filipinas e Japão e ainda Alasca. Depois do Irão cair é a Rússia quem tem mais petróleo no mundo e que não é aliado Americano e são historicamente o lobo mau nas historias de encantar nos EUA em que a América é ao mesmo tempo o capuchinho vermelho e o justiceiro.



Este caso que estamos a assistir, acaba por ser uma completa loucura pois conseguiram que países historicamente inimigos, se tornassem aliados contra as Nações Unidas. China e Rússia sempre viveram em clima de guerra fria. China e Índia também. Índia e Paquistão ainda hoje possuem divergências. Mas num ataque ao Irão eles vão estar do mesmo lado, unidos, 4 potencias nucleares e ainda a maior força militar no quintal da Europa, a Turquia.
Seria de pensar que isto bastaria para mudar o rumo dos ataques políticos e ameaças e no entanto as Nações Unidas estão a ignorar este imponente e economicamente superior, adversário. Nem a Europa nem os EUA possuem economia para alimentar uma guerra, ao passo que China tem um exercito feminino maior do que a totalidade do exercito Americano. Por outro lado os Americanos possuem uma media 1.500 armas nucleares a mais do que qualquer outro país e é o único pais que arrogantemente não hesita em as usar em nome da "paz".

(Continua)

5 Comentários:

  Anónimo

terça-feira, fevereiro 14, 2012 8:39:00 da tarde

Há algo que eu não percebo, seguindo o raciocínio dos teus textos até aqui. A Europa que tem a realeza illuminati, é quem puxa os cordelinhos... Como, exactamente, é que a Europa se torna "a puta" dos Estados Unidos. Abraço

  Bruno Fehr

terça-feira, fevereiro 14, 2012 9:25:00 da tarde

Anónimo disse...

"Há algo que eu não percebo, seguindo o raciocínio dos teus textos até aqui. A Europa que tem a realeza illuminati, é quem puxa os cordelinhos... Como, exactamente, é que a Europa se torna "a puta" dos Estados Unidos."

A realeza europeia esta-se a cagar para a Europa. Eles controlam quer a Europa, quer os EUA, quer essas sociedades secretas de deficientes mentais onde se tratam por "irmãos" ou "primos" pois na verdade o são, com tantos casamentos entre família direta.

Não podemos confundir a realeza europeia com Europa. Se digo que a realeza puxa os cordéis e a Europa não passa da puta dos EUA, estou a separar as coisas. A realeza tem objetivos políticos, económicos e sociais. Os EUA são a maquina de guerra desse grupo de reais lunáticos e a Europa justifica politicamente as ações do cão de guerra, se a Europa hesita em apoiar, então usa-se a UN e se UN não consegue apoio total, então recorre-se a NATO que aprova qualquer guerra que se queira iniciar sob o pretexto de "paz".

Se dissessem amanha ao rei de Espanha que ele não seria mais rei em Espanha mas que poderia ser rei das Ceuta, ele no outro dia estaria em Ceuta.
Um bom exemplo disso foi o ultimo rei Belga que ao perder o trono, pediu permissão ao governo Belga para reinar no Congo Belga e obteve-a.

  Anónimo

terça-feira, fevereiro 14, 2012 9:44:00 da tarde

Genial...

  Streetwarrior

terça-feira, fevereiro 14, 2012 11:03:00 da tarde

Uma das familias mais Influentes nos EUA e na America do Sul, são os D´Medici.
estiveram por trás da Reserva federal, foram Sec estado de Nixon, estiveram por trás das Ditaduras no Brasil, uruguai e muitas mais.
São pouco influentes...foram só os mentores do sistema bancário que ainda hoje continuam a manipular.
Ora a titulo de Curiosidade, vejam lá quem foram e onde andam ainda hoje.
Ora como é evidente...continuam montados no Poder do vaticano.

P.S- isto em resposta ao 1º Comentário e aprofundando mis um pouco o comentário do Bruno.

  Estes gajos mereciam...

terça-feira, fevereiro 21, 2012 3:00:00 da tarde

Sinceramente estes gajos deviam aderir ao movimento que anda aí..

http://www.meatspin.com/