Japão 11.03.11 - Ontem, hoje e amanhã (Parte 3)

Esta parte 3 da série não estava planeada ser esta dissertação. Vi-me (alegremente) obrigado a escrever este texto devido a um comentário precipitado de um anónimo na parte 2 desta série. O comentário criticava o meu texto como se eu tivesse dito que a causa do terramoto do dia 11.03 foi o sistema HAARP, no entanto o que disse foi:

"Nessa entrevista o Ministro referiu que a venda de certos sectores económicos japoneses servia para proteger o Japão que se encontrava sob ameaça de terramoto que seria causado artificialmente. Ele não referiu se a ameaça era Americana ou Russa, as duas potências com tecnologia HAARP, mas é fácil teorizar."

O que escrevi é facto pois a entrevista existe e é pública. Mas vamos dar uma olhada no comentário ridículo deixado por anónimo:

"Todo o texto é ridículo, mas deixo-lhe só com este facto (para variar um pouco das especulações e mentiras descaradas que abundam no post)"

Fala em mentiras e não as menciona nem contra-argumenta nenhuma delas, quando qualquer pessoa capaz de pensar e falar consegue expor uma mentira usando a verdade.

"Para gerar um sismo como o que atingiu o Japão (9.0 na escala de Richter) é preciso libertar tanta energia como 22500 bombas atómicas iguais à que caiu em Nagasaki."

Bombas? Energia? Você faz-me lembrar um outro comentador que achava que para se causar um terramoto artificialmente tinha de se fazer um buraco no chão. Veja as coisas por esta forma, como é que você pode levar várias vezes a mulher dos seus sonhos para a cama? Será dando-lhe uma sova de porrada sempre que ela diz, não (energia), ou será conquistando-a (frequência). Para despertar amor, raiva, ataques epiléticos, fazer amigos, inimigos e seja o que for, é sempre uma questão de frequência. Tal como um terramoto pode ser replicado por frequência e irei neste texto dar exemplos.

"O projecto HAARP, sediado no árctico se a memória não me falha, é um projecto de investigação da ionosfera. Nada tem a ver com sismos. A área deles é sobretudo comunicações (militares) de longa distância."

A memória falha-lhe! O projecto HAARP está sediado no Alaska, Sibéria (versão Tesla) e recentemente é suspeito de existir também no deserto do Nevada. O HAARP não investiga a ionosfera ele perfura-a de forma aos raios solares poderem penetrar directamente na Terra e desta forma poder ampliar as emissões de frequência, seja para comunicações ou qualquer outra função pois tudo na Terra e no corpo humano responde a frequências. Perfurando a ionosfera é possível melhorar/ampliar as comunicações militares.
Mas o HAARP pode não perfurar a ionosfera, reduzindo a intensidade do feixe emitido. Esta utilização é referida pelo próprio governo Americano como o seu, teoricamente ainda não funcional, sistema anti-míssil. Neste caso o HAARP cria uma barreira de plasma que pode ser direccionada para um local desejado. Um míssil, devido às altas temperaturas causadas pelo contacto do plasma com matéria, irá ser destruído ou pelo menos ficará com os seus circuitos fritos e portanto a sua viagem termina ali de qualquer forma.

Espere! Você certamente irá repetir o que muitos disseram, que o HAARP não pode criar plasma. Lamento desiludi-lo mas pode e isso foi confirmado pelos cientistas militares responsáveis pelo projecto e aqui fica a referencia à patente que afirma esta capacidade:

“Method and Apparatus For Creating an Artificial Electron Cyclotron Heating Region of Plasma”
Bernard J. Eastlund and Simon Ramo inventors, Patent Number: 4,712,155 Issue Date: 1/28/85 Assignee: APTI, Inc.

Vamos recordar três pontos essências que são facto, para ter em mente até ao final deste texto:
1- O HAARP pode ampliar frequências (que podem ser usadas em comunicações militares).
2- O HAARP pode criar uma barreira plasma direccionável (que pode ser usado em defesa anti-míssil).
3- Além de direccionável estamos a falar de plasma que pode ser usado como arma e que possui a capacidade de aquecer tremendamente a região/objecto que entre em contacto com ele.

Começamos pelo ponto 1:
Se o HAARP pode ampliar frequências, também as pode diminuir. Para aumentar e diminuir depende da área de perfuração da ionosfera. Isto é lógica simples. A ionosfera é como que uma caixa onde está o planeta, se nos colocarmos dentro de uma caixa grande, hermeticamente fechada, o som da nossa voz será ouvido do lado de fora, abafada. Se lhe fizermos um buraco haverá uma diferença substancial em como ela é ouvida mas se destruirmos um dos lados da caixa seremos ouvidos na frequência quase normal (visto que ainda temos 3 lados da caixa presentes). Isto é um exemplo básico de manipulação de frequência.

Se o HAARP pode ampliar frequências para comunicações, também as pode diminuir. Imaginem que a frequência escolhida é baixa demais para comunicações militares e baixa demais para o ouvido humano, mas a frequência certa que deixa cães, gatos e animais em alarido... Neste caso não há comunicação militar, mas há uma utilização HAARP com possível aplicação militar. E se frequência for alta demais, sabem o que pode acontecer? Se estivermos no raio de acção dessa frequência os nossos tímpanos podem rebentar. E se for a frequência de um ataque epilético? Vou fazer ainda outra pergunta: E se a frequência for a mesma do nosso cérebro quando sentimos medo, raiva, amor? Acham que não é possível? É sim, está provado que é possível obter reacções no ser humano usando a frequência certa e aqui fica um estudo cientifico. Neste estudo o que conseguiram mudar no ser humano, usando frequência foi algo tão incrível como: O nosso julgamento moral!

Se o anónimo admite que é verdade (porque é), que o sistema HAARP pode manipular frequências, tem de aceitar que está cientificamente provado que tudo no nosso planeta responde a frequências, quer na natureza, quer no nosso corpo e espírito.

Porque motivo os cães e cavalos ficam tão agitados antes de uma tempestade? Porque conseguem captar a frequência dela!

Temos até um exemplo de origem natural, onde o vento conseguiu bater numa ponte, no ponto certo com a intensidade certa para replicar a frequência de um terramoto. A terra não tremeu, só a ponte sentiu esse terramoto. Estou a falar de Tacoma Narrows Bridge e isto aconteceu em 1940. Existem provas:


Neste vídeo assistimos ao que os criadores do projecto nunca imaginaram, pois a ponte estava preparada para resistir a um terramoto, excepto se ele fosse causado na própria ponte pela frequência certa.

Acho que mesmo quem não vá muito nesta história de frequências, com um mínimo de investigação poderá confirmar que é tudo uma questão de frequências.

Aplicando o que disse podemos passar ao ponto 2:
Se eles afirmam que podem direccionar a barreira plasma é porque podem direccionar também a frequência. Se a frequência pode melhorar as comunicações mundiais é porque pode atingir qualquer parte do planeta. Então o que acham que acontece se a frequência certa for direccionada para uma falha sísmica? *Bruno Fehr tira um coelho da cartola e espera reacções de espanto...*

Já agora vamos passar ao ponto 3: 
Se o plasma aquece tudo aquilo com que entra em contacto e é direccionável, o que acontece se atingir uma zona no oceano? Ou melhor, o que acontece quando há súbitas mudanças de temperatura num local do oceano? *Bruno Fehr tira um pónei da cartola e espera ovação de pé...*

O que a tecnologia pode fazer não é o que nos dizem que faz. O que nos dizem que faz é que por vezes expõe o que pode fazer. E pode até vir a fazer coisas que nem o criador ainda descobriu.

E já que estamos a falar em HAARP. Os responsáveis pelo projecto, como forma de mostrar que não estão a esconder nada e visto que o site HAARP esteve offline no dia 11.03, eles publicaram os gráficos de actividade da central HAARP nesse dia e.... é interessante:


O que destaco neste gráfico: Sublinhei a azul a data que é dia 11 de Março de 2011. Com um X a vermelho assinalo que a estação HAARP estava activa emitindo a uma frequência média de 2.5 Hz entre as 00:00 e as 09:00 horas (sublinhado a verde). A amarelo marco os picos máximos de actividade que atingiram os 3.0 Hz.

Agora vamos a mais factos. O epicentro do terramoto foi localizado a 24 Km da superfície e a questão que se levanta é a ressonância a essa profundidade. Para isso questionei o centro de sismologia Alemão cuja resposta foi: entre 2.6 e 3.0 Hz. *Bruno Fehr tira um burro anónimo da cartola e espera gargalhadas...*

Foi o sistema HAARP que causou o terramoto no Japão?
Não sei e por isso não o posso afirmar.
Pode o sistema HAARP causar um terramoto?
Obviamente que sim, tanto terramoto, como maremoto, tsunami, furação, chuvas, dias sem nuvens, nevões e ausência deles, irritação, sonolência, paixão, ódio e tudo o que depende de frequências, que é mesmo tudo onde só se precisa descobrir a frequência certa (duvido que conheçam todas as frequências, não duvido que as estejam a tentar identificar).

O HAARP pode ser responsável e por isso é suspeito. As nossas conclusões devem ser retiradas dos acontecimentos históricos e noticiosos que poderiam justificar um ataque desta escala contra um país pacifico. É para relatar a história e esses acontecimentos noticiosos que eu criei esta série e não para determinar culpas.

Se o que buscavam aqui era saber se o terramoto foi de origem natural ou artificial, ficam a saber neste texto que podem ter sido ambas, mas que ambas no final acabam por trazer vantagens imensas os proprietários do sistema HAARP e portanto as minhas suspeitas recaem para um terramoto artificial. Nesta série irei apresentar mais dados para justificar um ataque deste tipo.

Continua: Japão 11.03.11 - Ontem, hoje e amanhã (Parte 4)

Japão 11.03.11 - Ontem, hoje e amanhã (Parte 2)

Continuando o texto anterior:

Os conflitos que se seguiram, marcaram diversas guerras causadas pelas potências Europeias lutando por manter as suas colónias. Outras iniciadas pelo Japão para expulsar a influência ocidental na Ásia. Influência essa mantida após certas independências terem sido dadas. Por exemplo, a invasão do Tibet e a recuperação de Macau e Hong-Kong por parte da China, teve exactamente isso como objectivo, expulsar os ocidentais e a sua maçonaria... se bem que no caso do Tibet a violência usada ter sido extrema. 
A guerra que França perdeu contra o Vietname e que os EUA tomaram como sua, tinha objectivo oposto, manter um oásis asiático de controlo politico.
Saltando no tempo, chegamos à segunda Guerra mundial. Onde o Japão se aliou a um Rothschild contra outro Rothchild. Não há muita gente a afirmar isto, pois as entidades oficiais dizem não haver provas de DNA para o confirmar. Hitler era um Rothchild e por não haver corpo, pois possivelmente nunca houve cadáver, é difícil comprovar, mas há ligações de sangue entre eles ocultada por mudanças de nome: 
A família Bauer de origem Alemã residente na Áustria mudou de nome para Hitler. A outra parte da família Bauer que residia na Alemanha mudou de nome para Rotschild e depois de se expandirem para França, Suiça, Inglaterra, etc, mudam o nome novamente para Rothchild. 
(Pai biológico de Adolf Hitler: Barão Alois Rothchild)
As elites mundiais deram o poder a Hitler e deixaram que ele militarizasse a Alemanha, mesmo que as sanções pós-primeira guerra mundial impedissem essa militarização. Os Rothchild financiaram o regime Nazi, tal como depois financiaram os aliados. Exactamente da mesma forma que financiaram Napoleão e depois cortaram o financiamento passando a financiar os Ingleses (Rothchild tinha previsto quanto tempo a guerra duraria ao pormenor de acertar no dia em que terminou, pois foi quando cortou os créditos a Napoleão) e desta forma obter o poder sobre o Banco de Inglaterra, pois a dívida do país seria impossível de pagar.
Enquanto se lutava contra os Nazis na Europa e em África o Japão resolveu limpar as colónias ocidentais na Ásia. Era a oportunidade de ouro para o fazer sendo essencial destruir a frota do pacífico atacando o principal colonizador que foi colónia e se afirmam contra a colonização mas colonizam na mesma, os EUA, que entre anexações e invasões com o pretexto de libertar os povos dos colonos Europeus, invadiram Cuba e Filipinas; tomaram Guam e Porto Rico; Anexaram o Hawaii. Sem falar nas dezenas de invasões de países da América Central por forma a colocar no poder governos pró-EUA.
Apesar de o Japão ter perdido a guerra, as elites insistiram em largar não uma, mas sim duas bombas nucleares sobre o país. Estas bombas foram o negócio do século a nível financeiro.
Estas bombas não estavam relacionadas com a guerra. Serviram unicamente para endividar o país que precisou de dinheiro ocidental para se recuperar e desta forma a maçonaria ocidental tomou controlo do Japão.
(Interior da principal loja maçónica Japonesa, situada no sub-solo junto do símbolo maçónico: Torre de Tóquio)
Desde o fim da segunda guerra mundial, todos os primeiros-ministros do Japão são membros da maçonaria com ligações à maçonaria ocidental. O controlo no Japão tem sido exercido não pelos Rothchild mas sim pelos seus subordinados e gerentes da Reserva Federal Americana, os Rockefeller.
O valor pago pelo Japão anualmente e oficialmente situa-se no 5 triliões de dólares, mas não oficialmente acredita-se que chegue aos 35 triliões.Existe uma luta no Japão vinda da maçonaria local sem ligações ao ocidente de libertar o país. Nos anos do pós guerra o Japão cresceu imenso economicamente e recuperou uma gigantesca fatia do seu mercado interno, retirando poder à maçonaria ocidental. Nos anos 90 deu-se mais uma crise que causou mais uma vez a perda desse poder recém conquistado. Esta crise económica foi causada pela bolsa Americana Dow Jones criando uma queda maior do que a de 1929 que faliu os Estados Unidos e a Europa. Esta crise no entanto foi extremamente desequilibrada, colocou o Japão na ruína, afectou parte da Europa enquanto o Reino Unido que se tinha desfeito de todos os investimentos que iriam ser afectados, ignorou a crise. Por outro lado a economia Americana viu anos de ouro onde cresceu rapidamente e equilibrou toda a sua divida externa. Este crescimento deveu-se aos lucros obtidos na queda Japonesa, aos créditos concedidos ao Japão e às empresas japonesas das quais os Americanos tomaram controlo em troco dessas ajudas.
O principal prémio dos Rothschild e Rockefeller foi finalmente terem consigo o controlo total do principal banco Japonês, o Banco de Tokyo que é agora privado. A primeira medida efectuada foi mudar o logo para o olho de Hórus:
Entre 1990 a 2009, assistimos a políticos a tentar libertar-se da dependência dos Rockefeller e por coincidência eles desapareceram da política ou do planeta, os que não se retiraram da política acabaram por ser os pioneiros da nova moda de aparecer morto onde as causas de morte são sempre: Suicídio (leia-se: suicidado), enfarte ou por sufocação durante masturbação auto-erótica (muito na moda para descredibilizar totalmente o falecido). Nos últimos anos e graças aos Yakuzza o numero de políticos assassinados foi reduzido, em parte por medo de retaliação na mesma moeda, ameaça tornada pública em 2009.
Até há muito pouco tempo e nos poucos anos após a crise dos anos 90. A economia do Japão cresceu mais uma vez ao ponto de se libertar do ocidente. A mais recente tentativa das elites ocidentais entrarem no Japão foi através de um ex-Ministro das Finanças. Podem lembrar-se dele por se ter aparecido em todas as TV's do mundo a dirigir-se à comunidade internacional visivelmente afectado. Se ele me parecia drogado, nas noticias mundiais reinava a certeza de ele estar alcoolizado. Estaria? Nenhum teste de alcoolemia foi realizado...
O interessante é que esse discurso onde foi acusado de estar alcoolizado e que precedeu a sua demissão, veio depois de um jornalista Canadiano o ter exposto, acusando-o de estar a vender a  economia Japonesa a grupos Americanos. Nessa entrevista o Ministro referiu que a venda de certos sectores económicos japoneses servia para proteger o Japão que se encontrava sob ameaça de terramoto que seria causado artificialmente. Ele não referiu se a ameaça era Americana ou Russa, as duas potências com tecnologia HAARP, mas é fácil teorizar. 
Esse mesmo Ministro foi encontrado morto pouco depois de se ter demitido, na sua cama.
Interessantemente o jornalista responsável referiu que a sua exposição de corrupção iria causar como resposta, um terramoto em Niigata e ele aconteceu. Ninguém ligou pois Niigata é regularmente afectado por terramotos no entanto é relevante um aviso de um jornalista quando os meteorologistas nada previram. 
Continua: Japão 11.03.11 - Ontem, hoje e amanhã (Parte 3)

Japão 11.03.11 - Ontem, hoje e amanhã (Parte 1)

Antes de vos começar a bombardear com coincidências e detalhes que vos podem simplesmente passar ao lado, temos de recuar no tempo e perceber o que se passou para analisar o que se passa, de três maneiras:

1°- Precisamos de um resumo de alguns fatores históricos que posicionam o Japão no plano político internacional.
2°- Temos de analisar os acontecimentos políticos antes de 11.03.11
3°- Temos de analisar os mercados financeiros antes, durante e depois do dia 11.03.11.



(1870 a 1999 - 1999 até hoje)

Passado histórico:

Tal como qualquer nação mundial o Japão possui maçonaria que ao longo dos séculos tem controlado o destino do país, primeiramente através de clãs, depois pela realeza e agora pela via política com uma forte componente imperial. No entanto a maçonaria Japonesa juntamente com a maçonaria asiática separaram-se da maçonaria ocidental há mais de 100 anos e estão em conflito político, naquilo que podemos chamar uma "guerra fria". Estas guerras consistem em conflitos de bastidores difíceis de detetar. Se bem que a maçonaria asiática se tem contentado em controlar a Ásia, a maçonaria ocidental tem ideias maiores e pretendem controlar tudo. Isto não é teoria, basta ver como as potencia Europeias se comportaram ao longo da História, impondo o seu domínio e vontade sobre todos os povos.



(Yakuzza)

Se é verdade que a maçonaria Asiática tem sob o seu controlo e usa o grupo criminoso Yakuza, isso não faz deles piores que a maçonaria ocidental e o seu uso de grupos terroristas e da máfia. Temos por exemplo a queda da loja maçónica P3 diretamente ligada à máfia Italiana que caiu depois do assassinato do Papa João Paulo I, pois tornou-se impossível esconder os seus crimes e teve de desaparecer. É claro que hoje a maçonaria nega que a P3 tenha sido uma loja maçónica apesar da P1, P2, P4 serem lojas existentes e reconhecidas. A P2 é nos dias de hoje a maior com influencia dentro do Vaticano e a mais influente em Itália, o mais conhecido membro desta loja é o próprio Silvio Berlusconi.



(Cima: Iniciação na loja P2, Bispos e fascistas P2 saudando Hitler. Baixo: Traje P2, recibo de pagamento de quotas do líder Italiano)

Em Portugal também assistimos à queda da Carbonária, em tudo semelhante à loja P3 italiana, uma loja maçónica criminosa que desapareceu devido ao seu sangrento protagonismo político. Os crimes deles fazem hoje parte da nossa História como se fosse uma revolução contra o domínio real, quando na verdade foram responsáveis por assassínios e não liberdade. Esse grupo criminoso foi também honrado pela maçonaria actual ao fazer da nossa bandeira nacional um tributo à bandeira da Carbonária.



 (A bandeira do lado esquerdo é a da Carbnária até 1909, inspirada na bandeira portuguesa com a coroa substituída pela esfera armilar (globalização). A bandeira do lado esquerdo é a da Carbonária por altura dos regicídios e à qual a nossa actual bandeira nacional deve as suas cores e simbologia.)

A maçonaria asiática tem tentado controlar a Ásia mantendo a maçonaria ocidental com o mínimo poder possível e isso ao longo dos anos tem causado guerras onde os protagonistas foram sempre potencias ocidentais como: França, Inglaterra e EUA em guerras na Ásia tentando manter presença em países estratégicos. Como exemplos da maçonaria asiática e não só Japonesa temos a Sociedade do dragão Negro também chamada de kokuryūkai, A Sociedade do dragão Verde (uma vertente do dragão negro), a Sociedade do vermelho e verde entre outros grupos menores com presença maioritária no Japão e China. A nível de submundo e governo sombra as sociedades secretas asiáticas são muito mais poderosas devido aos seus números e devido ao numero de assassinos Yakuzza ao seu dispor, mas estão em desvantagem em confronto directo tendo a maçonaria ocidental acesso aos mais poderosos exércitos do mundo. Por isso esta luta de poderes é mantida na sombra e só vemos partes do conflito em noticias mascaradas.

A formação e organização da maçonaria Japonesa foi feita pela família Illuminati, os Rothschild, os mais poderosos e ricos do mundo que controlam pelo menos 165 bancos nacionais onde se incluem: Banco de Inglaterra, Reserva Federal Americana, Banco de Espanha e Banco de Portugal. O controlo do Banco de Portugal começou com a grande depressão Americana em 1929 e a falência no ano seguinte de diversos países na Europa, entre eles Portugal. O controlo total do banco de Portugal e outros bancos mundiais aconteceu quando o dinheiro em circulação deixou de ser sustentado pelas reservas de ouro, sendo suportado unicamente pela divida. Perdemos por completo o controlo do banco quando o FMI entrou em Portugal nos anos 80.

Mas voltando ao Japão:



(A formação da primeira loja maçónico-Illuminati no Japão)

Nesta foto, estão representados todos os fundadores do Japão moderno, todos eles pertenceram à maçonaria asiática. Foram estes homens que colocaram Meiji como imperador. No centro da foto, temos o inspirador, orientador de tudo: Guido H.F. Verbeck. Este homem servia Rothschild e representava os interesses desta família no Japão. Ou acham normal um "olhos redondos" formar um novo país composto por "olhos em bico"?
Este novo Japão foi então usado para combater os inimigos da maçonaria ocidental, em particular a Rússia.

A separação da maçonaria asiática, aconteceu devido ao racismo dos ocidentais, cujas potencias europeias que colonizavam a Ásia não escondiam, escravizando e impedindo que os povos locais ganhassem o mínimo de poder ou mesmo dignidade.

Esta separação fez com que a maçonaria asiática resolvesse libertar as colónias asiáticas para modernizar esses países e aumentar o poder deste grupo no plano mundial. Para isso declararam Tóquio a capital do seu Império mundial, tal como City of London ou The City (não confundir com London City) é a capital do império mundial ocidental.

Para esclarecimento a City of London é um pequeno pedaço de Londres onde está situado o Banco de Inglaterra que pertence a Rothschild desde o fim das guerras Napoleónicas. Este pedaço de Londres é independente, possuem brasão, bandeira e lei própria não respondendo ao governo Britânico ou Rainha.





Continua: Japão 11.03.11 - Ontem, hoje e amanhã (Parte 2)


Pensa antes de dizer alguma coisa

Dentro do único grupo do qual nos devemos orgulhar de pertencer, a Humanidade, o sub-grupo mais belo são as crianças. É certo que várias vezes afirmei que não pretendo procriar, mas isso não significa que não goste delas, pois gosto muito. Sei dos perigos que há hoje em dia em um homem afirmar em voz alta: Amo crianças! Pois vivemos numa sociedade tão corrompida que tal anuncio seria levado para o campo criminal.


Cartazes como este, deixam-me sem palavras. Só porque me apetece sorrir ao ver crianças a sorrir num qualquer parque de uma cidade, posso ser visto como sendo um pedófilo.

Da mesma forma que as crianças são o que de mais belo há nas nossas vidas, elas são também o que de mais cruel existe. A inocência de uma criança impede-a de perceber o quanto é cruel, impede-a de medir as suas palavras e como elas podem afectar quem as rodeia. Um adulto pode magoar outro com palavras, mas esse outro adulto tem já uma personalidade definida e a capacidade de tornar um ataque verbal no que ele realmente representa, palavras.
Já repararam que as crianças tendencialmente se juntam com mais facilidade à criança que ridiculariza outra do que em defesa da ridicularizada? Essa tendência é culpa nossa, é o conhecimento que elas bebem, não do que lhes ensinamos mas sim do que lhes mostramos. É a tendência de vermos o agente dominador que ataca como mais poderoso do que o alvo quando não se defende.
É claro que as crianças não podem ser responsabilizadas pelas crueldades que proferem, mas temos de prestar muita atenção às vitimas dessas crueldades. Um simples: "não podes brincar connosco", após algum tempo terá um impacto forte na personalidade que essa criança está a desenvolver.

Não deveria ser necessário que um não pai, como eu, disse a pais, como muitos de vós, que precisam de falar com os vossos filhos. Precisam ter a certeza que está tudo bem. Precisam saber se são vitimas ou causadores deste tipo de actos cruéis.
Digo isto pois eu sou um exemplo disso. Fui cruel enquanto criança, lembro-me com tristeza de muitas das crianças que maltratei com palavras. A criança que fui, moldou o homem que sou: confiante mas com uma necessidade de dominar e por outro lado distante em relacionamentos.  A criança que fui, moldou as defesas que tenho como adulto.
Muitas dessas crianças que dominei acompanharam-me até à idade adulta e se bem que muitas delas tiveram sucesso em diversas áreas, reparei que não são tão seguras do que querem ou das suas reais capacidades.

Por volta dos 28 anos, voltei a encontrar um rapaz que sofreu muito por eu ter sido um Bully e no entanto ele revelou-se, como adulto, num grande amigo que nunca me julgou, nunca me apontou o dedo pelas coisas que lhe disse e fiz. Na presença dele sinto culpa, culpa essa agravada por ele nunca me ter dado um puxão de orelhas verbal. Apesar de este rapaz ser ter hoje um excelente trabalho, uma mulher que ama e uma vida confortável, ele é um caso de sucesso numa imensidão de insucessos.

Este vídeo que se segue, é uma cópia de um vídeo que apareceu originalmente no Youtube numa conta de uma adolescente chamada Jade. A Jade publicou unicamente um vídeo que se alastrou pela Web pois ela não publicou mais nenhum e a sua conta Youtube desapareceu. Não se sabe se este vídeo é real ou uma simples representação criativa, nem isso importa. O que importa é a mensagem e a mensagem é: "As palavras magoam, pensa antes de falar", pois não sabemos que impacto elas poderão ter:


Após ver este vídeo senti vontade de simplesmente dar um abraço seguido de um sorriso a esta criança, pois ela é uma criança. Em sociedade temos a idiótica mania de ver os adolescentes como adultos e de os tratar como crianças, eles odeiam isso e obviamente que é uma abordagem que só gera conflitos. O temos de fazer é de os tratar como adultos e de os ver como crianças. Só assim os podemos fazer sentir como eles esperam sentir e os podemos proteger com devem ser protegidos.

Mundialmente morrem por suicido mais de 1 milhão de pessoas por ano e este valor é superior às mortes somadas de todas as actuais guerras. Este numero deveria alarmar e no entanto ninguém liga. Este numero é revelador do quanto estamos fechados em nós próprios, incapazes de ouvir os gritos silenciosos das pessoas que nos rodeiam. 

Temos de ver as pessoas com quem nos cruzamos como uma extensão do nosso ser, pois na verdade a vida é uma e por isso todos nós somos um. Somos partes do mesmo todo, partes da consciência colectiva à qual alguns chamam Deus.

Em 2009 ia eu, em trabalho, num TGV com 1.200 quilómetros para percorrer e ao parar numa estação, uma rapariga que ia a sair olhou para mim e disse: "Tens de sorrir" e continuou o seu caminho sem se certificar se sorri ou não. Não sei o que a minha cara lhe disse. Não sei o que os meus olhos lhe disseram. Não sei sequer o que estava a pensar. Sei sim, que ela tinha razão, que tinha a atitude correcta perante a vida e que se preocupou em dar três palavras a um estranho para que ele abrisse os olhos.

Tempos depois estava eu no metropolitano e umas filas à minha frente uma criança fazia uma barulhenta birra. Nessa carruagem as pessoas olhavam com ar irritado para a mãe e criança. Quando aquela criança se sentiu observada por mim, olhou-me nos olhos com cara de , e a minha reação foi mostrar-lhe a língua. Desta forma iniciámos uma sessão ridícula de caretas trocadas que resultaram em gargalhadas da criança já não birrenta e, por incrível mas previsível, todos os olhares reprovadores foram lançados na minha direcção, incluindo o da mãe da menina.

Esta história poderá parecer irrelevante mas não é. O que ela nos diz é que a simples atenção de um estranho dada naquele momento àquela criança fez toda a diferença, pois os casos perdidos naquela carruagem eram os adultos. Tudo o que a criança queria, era atenção, não era o ralhete da mãe, não era as caras de parvos das pessoas em volta, era unicamente que alguém lhe desse a atenção que qualquer criança tem o direito de exigir aos gritos.


O Census Nacional, afinal é Europeu!

Já aqui falei por duas vezes do Census português e por uma vez do Census Britânico. Reparei que os Census são iguais, que as perguntas são iguais. Como podem ser iguais ao mais pequeno detalhe de palavra?
Certamente o Sr.(a) Recenseador/a que tem comentado os outros textos defendendo o sistema e tentando desinformar, dirá que foi coincidência. Talvez diga também que foi um momento cósmico em que um português e um britânico entraram em sintonia e escreveram as mesmas perguntas, da mesma forma, na mesma ordem mas em línguas diferentes.

Andei em busca do motivo real, e não do sobrenatural, e encontrei. Ao encontrar contactei mais uma vez a Comissão Nacional de Protecção de Dados que referiu publicamente neste documento: Que os dados não podem ser transferidos para países terceiros. Neste contacto eles fizeram o mesmo que o INE e ignoraram o meu mail. Por telefone faziam-me esperar e a chamada caía sistematicamente, até eu desistir. Sim, desisti mas só porque percebi que não havia intenção de responder pois tinham conhecimento da legislação e não queriam admitir que a CNPD não serve para nada e não tem razão de existir e de gastar parte dos nossos impostos. Tudo o que CNPD disse que teria de ser feito, não foi feito. Não há adenda ao Census, não há informação clara por parte dos recenseadores e haverá partilha de dados com países terceiros.

A própria lei nacional não o permite. Mas... meus amigos, já todos sabemos que a lei Europeia se sobrepõe à lei nacional e tendo em conta que há legislação Europeia que regula os Census Nacionais e os centra na base de dados da Eurostat, esses dados não ficam só em Portugal. É tudo retórica, pois a União Europeia é vista como uma Federação de Estados e não como uma União de Países. É esta interpretação que torna legal centralizar os Census de toda a União Europeia numa única base de dados e era isso mesmo que eu temia.

No site do Office of National Statistics do Reino Unido, é assumida a partilha de dados com a União Europeia (clicar no link anterior para ver). O INE nada diz, nada responde, mantendo a ilusão de Census nacional de forma a ter mais sucesso nesse Census do que o Reino Unido terá.

A legislação Europeia criada sobre o Census Individual e da Habitação refere-se aos Census nacionais não como sendo nacionais mas sim regionais, considerando países independentes dentro da União Europeia como sendo regiões dessa União e portanto conseguindo que esta legislação se sobreponha à legislação nacional que possa ser contrária.

Nessa legislação diz que os Census de 1980, 1990 e 2001 foram "harmonizados" e que esse processo irá continuar numa maior escala (maior escala devido às perguntas ilegais) em 2011. Continuam o texto dizendo que os Census "serão comparados" referindo uma série de finalidades estatísticas e dizem também servir para "análise e tomada de decisões":

Isto explica muita coisa, como a falsa obrigação e falsas multas só para assustar as pessoas ao ponto de revelarem mais de si.

Tendo lido esta legislação, certamente que o recenseador que batesse à minha porta iria ter de voltar imensas vezes para obter sempre um sonante de directo: NÃO!

Podem consultar a legislação Europeia publicada a 15 de Março de 2011 aqui:  

O Census não é nacional, é Europeu e tem como finalidade a análise estatística e análise para tomada de decisões. Estaremos a falar do sonho molhado do imposto Europeu único? Do seguro de saúde Europeu? O que quer que seja, não será certamente para melhorar o nosso nível de vida!

Census 2011 no Reino Unido

Se o nosso Census foi já aqui exposto e provado com tendo bases ilegais, o Census no Reino Unido é simplesmente criminoso.
No Reino Unido colocaram em concurso público o processo de recolha de dados, é foi mais do que impressionante foi chocante conhecer as empresas que venceram esse concurso e que terão na mão os dados de todas as pessoas a viver naquele país. Devido a este factor, aliado às perguntas insanas, grupos de protesto estão a ser formados e estão a incentivar o povo a boicotar o Census por a multa de 1.000 Libras na não resposta, ser tal como em Portugal assente no factor medo, pois na verdade é ilegal.

Não é o Office of National Statistics, equivalente ao INE português, que irá realizar o Census, pois não lhes apetece sair de casa e preferem gastar 100 vezes mais dinheiro a pagar a uma firma, do que a retirar, mesmo que temporariamente, pessoas do desemprego para desempenhar estas funções.

A empresa que ganhou o concurso para a recolha de dados do Census em Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte, foi a Lockheed Martin. Esta empresa é nem mais nem menos a maior fabricante de armas do Reino Unido e uma das maiores do mundo que a realiza também actos de investigação militar, criminal e simplesmente porque sim em busca de tudo e de nada para qualquer utilidade definida ou por definir. É a principal fabricante Europeia das ilegais Cluster Bombs que são usadas em todas as guerras e que vi pessoalmente na Bósnia.
O que raio faz uma empresa especializada em guerra, a recolher dados pessoais e privados sobre a população de um país? Que segurança tem o povo de que esta empresa não guardará esses dados? Uma empresa cujo o negócio é a guerra a ter acesso às capacidades de um país de formar um exercito? Passando a saber quantos policias, soldados, seguranças e potenciais soldados existem, passando a saber tudo sobre eles, desde moradas, família, problemas de saúde, sexualidade.
Ainda bem que não moro no Reino Unido desde 2005, pois certamente iria solicitar pessoalmente a coima de 1.000 libras, pois não iria entregar os meus dados a esta empresa nem que eles me ameaçassem de cagar cluster bombs sobre a minha casa.

 (No logotipo eles dizem nunca esquecer para quem trabalham. Mas não dizem para quem trabalham, pois na verdade trabalham para o Reino Unido, EUA, UE ou quem precise de armas de guerra)

A Escócia, por ter um governo local, lançou um concurso próprio, mas a empresa que venceu o concurso também chocou a população. A escolhida foi a CACI que é uma empresa responsável por obter informações, mais especificamente é especializada em interrogatório sob tortura. Esta empresa foi e é usada para interrogar prisioneiros no Iraque e é a responsável pelos interrogatórios na prisão de Guatanamo. O método usado nos interrogatórios é considerado crime pela convenção de Genebra mas estão sob protecção legal da legislação especial conferida a Guatanamo e aos cenários de guerra do Afeganistão e Iraque.

 (CACI, sempre de olho em ti, pois todos vós podem ser terroristas como nós.)

Só por o Census ser realizado por estas empresas, não há qualquer garantia válida dada ao habitantes do Reino Unido, de que os seus dados estão seguros. Se uma é especializada em guerra a outra é especializada em obter informações sobre terroristas, possíveis terroristas e recolha de dados em cenários de guerra e a prisioneiros.

Quando vi isto, juro que pensei: "Puta que pariu... e eu a pensar que Portugal era um país corrupto e obscuro..."

O Census Britânico também contem inconstitucionalidades, mas no caso deles é às dezenas pois são umas loucas 32 páginas, que serão mais páginas do que as que um Britânico lê em média por ano. Tal como no census português, além de perguntas inconstitucionais e outras ilegais eles referem que só a pergunta referente à religião é voluntária. As semelhanças são tantas que levam-me a crer que tanto o Census Português como Britânico seguem directivas vindas de Bruxelas e portanto são um Census Europeu e por isso ilegal, pois os dados recolhidos não podem sair dos países onde foram realizados de acordo com a lei Portuguesa e Britânica.
Para além das ilegalidades e inconstitucionalidades estão perguntas hilariantes como:

"Quem estará a morar consigo no dia 25 de Março de 2011" e "Qual é o seu estado civil a 27 de Março de 2011?"
Hilariante pois o Census pode ser respondido ANTES destes dias e até lá muita gente se pode separar, juntar, podemos receber visitas... uma infinidade de coisas podem acontecer, até podemos estar a morar com os anjinhos ou diabinhos. Eu responderia: "Se tudo correr bem, com a mulher dos meus sonhos, ou homem dos meus sonhos se de hoje até lá mudar as minhas tendências sexuais" e "Estarei solteiro se não casar até essa data". Estas respostas seriam legais e teriam de ser aceites se eu respondesse online ou offline antes desta data, pois devido à minha incapacidade de prever o futuro, optei por exprimir um desejo/possibilidade voluntariamente apesar de não ser obrigado a isso. Gosto também da utilização do verbo ser no presente quando se referem ao estado civil futuro...

Os questionários não são enviados ao dono da casa como proprietário mas sim como "ocupante", um deslize legal idêntico ao dos EUA que se referem aos proprietários como "inquilino". Prova que nestes países, mesmo que compres casa, ela não é tua e podes ser desapropriado se o Estado necessitar do terreno. Ao colocar o meu nome em "ocupante" dou o meu consentimento de que apesar de ter comprado a casa, ela pertence ao Estado. Outra coisa engraçada, é que se eu morar numa casa e convidar alguém para tomar conta da minha casa enquanto eu vou de férias, essa pessoa está a ocupar a minha casa... Passará essa pessoa a ser responsável pelo meu Census, usando os seus dados pessoais? Isto é hilariante!
Eu não sou o ocupante, sou dono. A casa é minha e não um país que invadi ilegalmente e ocupo só porque sim.

Outro factor cómico é a promessa do governo Inglês de proteger e manter os dados privados durante 100 anos. Ou seja, eles estão a prometer algo em nome de futuros governantes que ainda não nasceram!
Existe uma pergunta que diz: "Esta pergunta foi intencionalmente deixada em branco, siga para a pergunta seguinte". O que se deve perguntar é porque motivo foi deixada em branco e se foi deixada em branco, não existindo, porque motivo é uma pergunta?

A lei que tal como em Portugal foi criada exclusivamente para este Census, diz que quem responder antes do dia 27, deve responder tendo o dia 27 em mente. Ou seja, a lei diz que se eu responder no dia 24 tenho de prever o futuro. A lei diz mais, diz que quem der informações incorrectas poderá sofrer uma coima de 1.000 libras e ficar com registo criminal. Isto é dizer que quem não conseguir prever o futuro correctamente ficará com cadastro e 1.000 libras a menos. Acontecerá o mesmo a quem não responder, ou seja, não fazer nada até ao dia 27 passa a ser crime.

Uma nota final no Census, imediatamente antes de assinarem diz: "Este questionário foi preenchido na totalidade, no melhor do meu conhecimento", eles querem que esta frase seja interpretada como: "Preenchi este questionário na totalidade, por tudo quanto sei", no entanto a frase tem um segundo significado que pode ser interpretado, que é melhor realçado trocando de posição as duas partes da frase: "No melhor do meu conhecimento, este questionário foi preenchido na totalidade", e temos como interpretação: "Por tudo quanto sei, preenchi este questionário na totalidade". Notam a diferença? A primeira interpretação implica que preencheram tudo com a verdade, a segunda interpretação implica que seja verdade que preencheram tudo. Se usaram a segunda interpretação, que é legal, não precisam dizer a verdade, basta preencher tudo.
Não há obrigação legal de responder ao Census, independentemente da lei que obrigue, pois a lei não obriga, recomenda. Lembrem-se disso! A lei não passa de um conjunto de recomendações que não sendo seguidas podem levar a castigos, mas não vos obriga a nada! Nem em tribunal a lei vos obriga a responder ao que quer que seja. O silencio é um direito. O Census deve ser respondido da mesma forma que este Britânico respondeu:


O Expresso e o Wikileaks, tretas e mais tretas!

O jornal Expresso é hipócrita e o Wikileaks nem fode, nem sai de cima!

Após eu fazer uma cuidada pesquisa de todos os Telegramas disponibilizados até este momento pelo Wikileaks, reparei na fantástica e inqualificável hipocrisia do jornal semanário, Expresso.
Este jornal orgulha-se de não ter conseguido os Telegramas sobre Portugal através do Wikileaks, pois colocou-se numa posição parcial contra este site e a exposição destes telegramas. No entanto associou-se ao jornal Norueguês Aftenposten que teve acesso a todos os telegramas e também afirma que não foi através do Wikileaks, sem nunca revelar a origem do material. É claro que o Aftenposten não revela a origem dos telegramas, pois recebeu-os do Wikileaks mas antes de os receber já se tinha insurgido contra este site e a exposição dos telegramas. É este o motivo do segredo sobre a origem, para não serem chamados de hipócritas... Mas eu chamo e não é só por isto!

É lógico que mesmo não concordando com o Wikileaks e tendo em conta que este site tornou os documentos públicos. estes e todos os jornais possuem o direito de abordar estes telegramas. Mas... e há sempre um mas, eu acusei o Expresso de hipocrisia, pois o Expresso está a ser o pioneiro nesta divulgação! Está a expor o que o Wikileaks não expôs! Está a fazer o que o Wikileaks não fez depois de se afirmar contra este site. Os 5 telegramas que o Expresso publicou não foram tornados públicos pelo Wikileaks e como não se sabe se o Wikileaks viverá tempo suficiente para expor todos os  mais de 250.000 Telegramas, quem está a expor os Telegramas portugueses é o Expresso e quando/se o Wikileaks o fizer, já será em segunda mão. 
Gostaria ver agora o Expresso a colocar-se contra ele próprio por tão vil exposição!

O Expresso diz ter 722 Telegramas mas o Wikileaks só publicou ainda 16 da Embaixada de Lisboa.



Outro facto interessante é a forma simpática de expor os telegramas, mantendo contactos com o governo, dizendo que seguem uma linha de "bom jornalismo" e que vão trabalhar no mesmo sistema do New York Times e The Guardian. Passo a citar o Expresso sobre o método destes dois jornais "Os jornais criaram regras muito estritas para divulgar o material. Protegeram identidades e instituições quando estavam em causa razões de segurança. Discutiram com as autoridades oficiais todos os documentos que iam publicar". Na verdade o Expresso não está a proteger identidades e instituições, está a censurar páginas inteiras dos telegramas e sinceramente mais valia nem ter falado no assunto. 

É triste que o trabalho medíocre dos jornais não seja compensado pelo Wikileaks, pois é uma pena que a Leak seja a conta-gotas. Pois se já tivesse dado acesso ao público aos tais 250.000 telegramas, certamente que estes jornais não andariam a fazer de nós, parvos.
Anda tudo atrás do Assange mas afinal estes jornais andam a expor coisas que nunca tinham visto a luz do dia e é interessante que ninguém ande atrás deles, ainda por cima quando afirmam que a fonte dos documentos não foi o Wikileaks, pois assim sendo temos mais leaks, mais Assanges e mais potenciais filmes, livros e telenovelas e novelos.

Como já aqui afirmei, irei publicar TODOS os telegramas sobre Portugal, sem censura. Não irei proteger identidades de pessoas, sendo essas pessoas funcionários públicos, pois temos o direito de saber o que os nossos funcionários andam a fazer. Não irei proteger instituições públicas pois são propriedade nossa. Não irei proteger instituições privadas pois temos o direito de saber o que instituições que consentimos que existam, nos andam a fazer. Mas garanto que irei confirmar todos os dados de forma a destacar dados incorretos constantes nos telegramas.
Mas infelizmente isso será um processo demorado pois está tudo dependente da rapidez do Wikileaks a colocar os Telegramas cá fora. 

Há 251.287 telegramas e até agora o Wikileaks só disponibilizou 5.947. 
6.000 telegramas em 6 meses vão ser 12.000 telegramas em um ano (Novembro 2011), por isso parece que só daqui a 20 anos é que vamos saber qual o suspeito dos Americanos na morte de Sá Carneiro. Só daqui a 20 anos vamos confirmar que Soares tentou vender a Guiné aos Ingleses. Só daqui a 20 anos vamos saber quantos dólares foram precisam para que Soares traísse Álvaro Cunhal no pós 25 de Abril, opondo-se ao seu próprio plano de regime comunista totalitário em Portugal.

Mas que merda de leak é esta em que o barco demora 20 anos a afundar?

Wikileaks - Bradly Manning

Independentemente do que penso sobre Julian Assange, apoio incondicionalmente a exposição dos telegramas chamados de Cablegate. Possuo backups de todos eles e sempre que aparecem novos adiciono aos meus ficheiros dos quais estou filtrar informações, em particular, sobre Portugal.

É importante que as pessoas não deixem que a imprensa desvie as vossas atenções do que é importante. Não é o caso Julian Assange que é importante mas sim os telegramas em si. Se possuem blogues, se comentam em sites de jornais portugueses ou estrangeiros levantem questões, em particular, questionem o motivo de nenhum jornal estar a falar de Bradly Manning.

Bradly Manning é o soldado de 23 anos acusado de passar os documentos à Wikileaks e que está preso nos Estado Unidos acusado de traição. Este soldado não foi julgado e já admitiu ter sido ele a passar o vídeo do helicóptero Americano a assassinar um grupo de jornalistas e a sua escolta, bem como de um tanque Americano a passar por cima dos cadáveres o que fez os soldados do helicóptero acharem imensa piada. Este jovem está a ser assassinado por via de tortura pelo governo Americano que quer a todo o custo saber mais, saber o que este jovem provavelmente não sabe. E quem sabe se foi ele mesmo que passou o vídeo à Wikileaks, ou se simplesmente assumiu a culpa para parar a tortura a que está a ser sujeito.. 

Falem neste homem, não o deixem cair em esquecimento, enquanto é assassinado lentamente por um governo criminoso.
Este é Bradly Manning, parece-vos um rapaz de 23 anos?


Ele hoje parece ter os seus 23 anos com mais 23 de envelhecimento nos seus 7 meses de prisão militar. Se bem se lembram, quando falei dele neste texto, ele era assim:


Independentemente do crime de traição à pátria de que ele é acusado, qualquer ser humano merece ser tratado com o mínimo de decência e é óbvio que a noção de mínimo do governo Americano, é manter este rapaz vivo para que o possam torturar indefinidamente.


Census 2011 - A verdade

Venho mais uma vez falar no Census, tal como disse que faria, para esclarecimento total do que disse no último texto sobre o assunto.

Como já esperava, não obtive até ao momento, qualquer resposta nas minhas tentativas de contactar o Instituto Nacional de Estatística, pois no meu contacto eu referia claramente que o Decreto Lei 226/2009 de 13 de Setembro que torna o Census 2011 obrigatório, prevendo coimas para quem não o preencher, entrava em conflito directo com a Constituição da República e com o Decreto-Lei 22/2008 de 13 de Maio, tal como referi neste texto. 
O INE é obrigado a responder às minhas questões pois referi que queria que o meu contacto entrasse em acta (é um direito) e para o efeito enviaria uma cópia à Presidência do Concelho de Ministros (obrigando a que entre em acta). No entanto tenho perfeita consciência que esta obrigação de responder será adiada até depois do Census 2011 e desta forma cumprem o seu dever de resposta e essa resposta, que dará razão às minhas preocupações, já não poderá de forma alguma afectar este Census 2011 que assenta num Decreto-Lei ilegal que não passa de uma arma de medo, para assustar os cidadãos a responder com uma multa impossível de ser aplicada. Estas acções de coerção estão identificadas internacionalmente como terrorismo.

(Instituto com a mania que é esperto e que está acima da lei)


A Comissão Nacional de Protecção de dados, por seu lado já respondeu alertando-me para a sua posição oficial exposta neste documento, que um leitor também salientou  na caixa de comentários. A Comissão Nacional de Protecção de Dados não só deu razão às minhas preocupações expostas no meu texto anterior, sobre este assunto, como ainda salientou mais conflitos, como por exemplo o conflito directo com o artigo 35.° da Constituição da República:

Artigo 35.º
(Utilização da informática)
3. A informática não pode ser utilizada para tratamento de dados referentes a convicções filosóficas ou
políticas, filiação partidária ou sindical, fé religiosa, vida privada e origem étnica, salvo mediante
consentimento expresso do titular, autorização prevista por lei com garantias de não discriminação ou
para processamento de dados estatísticos não individualmente identificáveis.
Tendo em conta que não só o cidadão está autorizado a enviar as suas respostas online, também o INE irá fazer o tratamento informático de todos os dados e por isso os dados sobre vida privada não podem ser considerados obrigatórios e mesmo a pergunta considerada facultativa não pode ser processada online. O que o INE quer fazer é ilegal. 

 (Exemplo raro de transparência e legalidade em Portugal)

O INE (Instituto Nacional de Estatística) teve o descaramento de ter já todos os questionários imprimidos e de notificar o CNPD (Comissão Nacional de Protecção de Dados) da realização do Census 2011, quando na verdade não tinha de notificar mas sim de pedir autorização ao CNPD para o fazer. Parece que o INE por responder directamente à Presidência do Conselho de Ministros e ao Primeiro-Ministro se vê acima da lei e sem se sentir obrigado a segui-la. O CNPD considerou essa notificação como um pedido de autorização, tal como referiram no documento de resposta (referido com o que me pareceu, ironia).

Ficam desta forma esclarecidas as condições de realização deste Census, e são as seguintes:

1- Na impossibilidade de imprimir novos questionários que refiram quais os dados de resposta facultativa, os questionários terão de vir acompanhados de uma adenda que esclareça o cidadão de quais são essas perguntas. As pessoas contratadas para contactar os cidadãos devem antes de tudo, de alertar o cidadão para essas questões de resposta facultativa.

2- Os dados de resposta facultativa no Questionário de família são:
a) Questões sobre parceiro em união de facto do sexo oposto e/ou mesmo sexo.
b) Questões relativas à dificuldade de desempenhar tarefas ou actividade física relativas à idade ou problemas de saúde.
c) Questões sobre a integração de terceiros na vossa família institucional (ex: pais, filhos, etc do parceiro/parceira em união de facto, que não são nossos familiares mas, que fazem parte da nossa família institucional).

3- Os dados de resposta facultativa no Questionário Individual são:
a) "Vive com um companheiro/a em união de facto?"
b) "Nas perguntas seguintes, indique o grau de dificuldade que sente diariamente na realização de algumas actividades devido a problemas de saúde ou decorrentes da idade"
c) "Indique qual é a sua religião"

4- Os dados de resposta facultativa no Questionário de Família Institucional são:
a) Todos os dados relacionados com os mencionados no ponto 2 e 3 acima referidos.

5- A recolha destes dados de Census, está unicamente autorizada ao INE e por isso o cidadão não deverá responder caso suspeite de que a pessoa que o contactou não representa o INE, não se identificando claramente e sem margem para dúvidas como tal.

6- Os únicos questionários autorizados são: Capa de Edifício, Questionário de Edifício, Questionário de alojamento Familiar, Questionário da Família, Questionário da Família/Suplementar, Questionário Individual, Questionário de Alojamento Colectivo, Questionário de Alojamento Colectivo/Folha suplementar, Questionário da família suplementar. Qualquer outro questionário quer por escrito, quer oral não são legais e portanto não devem responder.

7- Em ponto algum, estão obrigados a deixar um entrevistador ou representante do INE entrar em vossas casas. À porta eles estão muito bem e é o local onde devem estar mesmo que esteja a chover pedregulhos.

8- Não é autorizada a transferência destes dados a países terceiros. No entanto esta questão é impossível de verificar se é ou não cumprida. O Census 2011 é a nível da União Europeia e por isso Bruxelas irá ter acesso aos dados recolhidos. É por este motivo que na minha opinião as questões facultativas não devem pura e simplesmente de serem respondidas por nenhum dos cidadãos. Responder é consentir e é o consentimento popular que dá poder a quem o exerce sobre nós. Por isso quanto menos consentimento dermos, menos poder as instituições governamentais nacionais ou europeias terão sobre nós, sobre nossos filhos, nossas famílias,  nossos direitos, nossa vida, e claro, nossas liberdades colocadas em causa com estas acções falsamente obrigatórias de darmos o nosso consentimento.

Fica desta forma claro que o Census 2011 foi iniciado de forma ilegal, assente numa lei ilegal que viola a Constituição da República e contraria a lei existente, por isso a aplicação de coimas só será possível na recusa de resposta ao Census na totalidade.

Nota final: Deixo a minha critica a políticos, advogados, juristas e bloguers que se assumem como pró-constituição, com blogues/páginas web ou qualquer outro tipo de protagonismo, que deveriam ter abordado estas questões e não o fizeram. É triste que tenha de ser um insignificante bloguer anónimo, sem formação em politica ou em direito a abordar estes assuntos. Por isso, e devido à relativa baixa visibilidade que este tema terá, sugiro que enviem aos vossos amigos e familiares o documento da Comissão Nacional de Protecção de Dados (clicar para o visualizar), que devem imprimir e ter em mão quando forem entrevistados para este Census 2011.

Cavaco Silva apela à demonstração popular e o tuga faz festa.

Triste é este título, pois triste foi o desperdício desta oportunidade de ouro. Os portugueses mais uma vez conseguiram desperdiçar uma oportunidade tornando-a numa grande festa de rua, onde se disseram algumas palavras de ordem, de rima pobre, e se cantou e dançou muito. A alegria dos "quinhentoseuristas" a assistir à ancora colocada a esta manifestação. Mas de ancora falo eu? Sei lá... isto parece-vos um protesto revolucionário ou um show para prender os manifestantes num local?



Isto é festa! Talvez agora comecem a perceber o que significa "A luta é alegria". Talvez agora percebam o motivo de "Os Homens da luta" irem à Eurovisão. Talvez percebam que são este tipo de pessoas que passam a vida a representar e que são pagos para isso, que ajudam no vosso controlo. Sinceramente duvido que a maioria perceba, quando nem sequer a mensagem do nosso Presidente ouviu ou percebeu.

"A festa é alegria" e certos (des)organizadores seguiram o lema, colocando os seus grupinhos que usam o Facebook como second-life a cantar, repetindo versos parvinhos ditos e escritos por um troll.



- Cantem, cantem, que isto tudo é festa e esqueçam que no final, depois de tanto cantar, quem se fode é a cigarra!
- Mas quem é a cigarra? Pergunta o povo. 
- Eu sei lá, eu sei lá. Eu ganho 500 Euros e a cigarra não tem guito, por isso quem se fode não sou eu! Siga p'ra festa! Responde o povo ao povo.

"Lala-la-la, estamos tão chateados, la-la-la-lala, ai tão chateados que estamos e por isso cantamos, como tolinhos. Lala-la-lalalala, Ó Sócrates vai-te embora, canto eu todo contente, pois a luta é uma festa e eu que sou uma besta que canta como um parvinho enquanto me fodes devagarinho! Lala-la-la-lalalalalal"

Quando foi o próprio Presidente da República de uma nação a apelar à acção popular para mudar a forma de gestão do país, isso deveria ser um alerta vermelho para levar todos os cidadãos, sem excepção, para a rua em protesto! Nunca na história de Portugal se viu um Presidente a encorajar o povo a impor o seu poder sobre o Estado e a exigir/impor mudanças ao Estado ou o queda do mesmo. Nunca na História de Portugal, um Presidente lembrou o povo, que é ele quem manda, quem escolhe, quem decide e que está na hora de usar esse poder para mudar o rumo da politica nacional.

"(...) É necessário que um sobressalto cívico faça despertar os Portugueses para a necessidade de uma sociedade civil forte, dinâmica e, sobretudo, mais autónoma perante os poderes públicos.

O País terá muito a ganhar se os Portugueses, associados das mais diversas formas, participarem mais activamente na vida colectiva, afirmando os seus direitos e deveres de cidadania e fazendo chegar a sua voz aos decisores políticos. Este novo civismo da exigência deve construir-se, acima de tudo, como um civismo de independência face ao Estado.

É altura dos Portugueses despertarem da letargia em que têm vivido e perceberem claramente que só uma grande mobilização da sociedade civil permitirá garantir um rumo de futuro para a legítima ambição de nos aproximarmos do nível de desenvolvimento dos países mais avançados da União Europeia."
(Cavaco Silva, no discurso de tomada de posse)

O nosso Presidente disse-nos: "ACORDEM, façam barulho, protestem e obriguem o Estado a mudar de rumo, seguindo esse novo rumo para um futuro melhor!"


"(...) Precisamos de gestos fortes que permitam recuperar a confiança dos jovens nos governantes e nas instituições.

Seria extremamente positivo que os jovens se assumissem como protagonistas da mudança (...)"

(Cavaco Silva, no discurso de tomada de posse)

Esta seria a revolução dos jovens. Os nossos pais já tiveram a deles, o 25 de Abril e agora seria a nossa vez. Seria, pois isto não foi nada. Eu esperava pouco mas isto foi menos do que esperava.

"(...) Agora, no momento em que tomo posse como Presidente da República, faço um vibrante apelo aos jovens de Portugal: ajudem o vosso País!"

Façam ouvir a vossa voz. Este é o vosso tempo. Mostrem a todos que é possível viver num País mais justo e mais desenvolvido, com uma cultura cívica e política mais sadia, mais limpa, mais digna. Mostrem às outras gerações que não se acomodam nem se resignam.

Sonhem mais alto, acreditem na esperança de um tempo melhor. Acreditem em Portugal, porque esta é a vossa terra. É aqui que temos de construir um País à altura das nossas ambições. Estou certo de que, todos juntos, iremos vencer.

Obrigado."
(Cavaco Silva, no discurso de tomada de posse)

Carta Aberta de um cidadão: "Obrigado Senhor Presidente pela suas palavras de esperança e fé no poder do povo. Como Português apresento o meu sincero pedido de desculpas por não lhe ter dado ouvidos, consciente de que todas as dificuldades que irei sentir nos próximos 2 anos de agravamento desta crise, serão da minha responsabilidade por não ter querido desperdiçar uma festa de sardinhas, pão e vinho, fazendo uma revolução. Tenho também, de como cidadão, lhe pedir desculpa por ter ridicularizado a sua coragem ao fazer História com este seu discurso, ignorando-o. Tenho de lhe pedir desculpa por lhe ter retirado legitimidade e o poder politico para impugnar este governo. Se tivesse protestado, você teria poder e legitimidade para o fazer. Deixo-lhe o meu pedido de desculpa por ter dado ainda mais poder ao governo e mais uma vez, ajudado a minar o futuro dos meus filhos."
(Um cidadão com o direito de se exprimir independentemente de agradar ou não aos seus compatriotas)

Quando o objectivo era fazer ouvir a voz do povo, o povo permitiu que um grupo de palhaços cantasse mais alto. Que abafasse a vossa voz. Que ridicularizasse o protesto. Que tornasse uma oportunidade de ouro em mais um "ai quase..." bem ao estilo do desempenho desportivo português.

Qualquer Primeiro-Ministro se demitiria após um discurso destes de um Presidente, mas não José Sócrates. Este, provou por diversas vezes não ter um mínimo de honra ao lidar com a imprensa e com o povo, nem mesmo com o seu próprio diploma.  Sócrates é um homenzinho que não larga o poleiro a não ser que se retire o poleiro debaixo dele, e é isso que o Presidente nos pediu para fazer!

O povo saiu à rua e foi guiado como ovelhas em todo o protesto e no final, o resultado foi mais uma festa onde só faltou o peixe (pois o pão e o vinho estavam lá). Houve muita alegria pois a luta é a alegria de todos aqueles que já não sabem o que é uma luta. Porque no fundo, tudo se baseia numa frase sem nexo e/ou efeito prático:



"E quem não salta, é do Governo!" Saltem meninos saltem, continuem a saltar sem medos pois o cinto está tão apertado que as calças não vos caem... Pelo menos até terem de por o cinto no prego e atar as calças com um cordel.

Mais uma vez vamos ter de olhar para o que se faz na Europa. Vamos ter de esperar pelas manifestações do dia 26 deste mês na Grã-Bretanha e ver como se protesta. Espero que o povo Português se prepare para tirar apontamentos...

12 de Março de 2011 mais um dia que será esquecido pois não vale pena lembrar falhanços. Mas no mínimo que se aprenda com os erros e se sigam os exemplos vindos de todo o mundo.

Nota: Por favor não tragam para a caixa de comentários exemplos do orgulho no povo português por esta acção. Não usem do orgulho parvo que está o poluir o Youtube e Facebook, considerando isto um sucesso. O sucesso limita-se à movimentação do povo ao sair à rua mas a acção popular foi nula, tornando toda essa movimentação numa grande perda de tempo.

Census 2011 versus Constituição da República

Em toda a Europa haverá este ano o Census. 
Pelo que tenho lido, parece que será "obrigatório" em Potugal e quem não responder poderá sofrer uma coima entre 250 e 3.740,98 Euros (acho hilariante o valor máximo aplicado).
Multar alguém por não querer fornecer dados privados é inconstitucional. O Estado, no fundo sabe que é uma multa ilegal, tanto que no Website no INE podemos ler: "O Instituto Nacional de Estatística convida toda a população a participar activamente na realização dos Censos 2011". Em que é que ficamos? É um simpático convite ou uma obrigação? Pelo que diz o decreto-lei criado especialmente para este Census, é "obrigatório":

Decreto-Lei n.º 226/2009
de 14 de Setembro
CAPÍTULO I
Disposições gerais
Artigo 4.º
Execução
1 — Os Censos 2011 são executados através de instrumentos
de notação nominais, simultâneos, de resposta
obrigatória e gratuita, que são objecto de registo no âmbito
do Sistema Estatístico Nacional, nos termos dos artigos 4.º
e 13.º da Lei n.º 22/2008, de 13 de Maio

No site do INE podemos ler mais: "Recorde-se que ao responder aos Censos está a exercer simultaneamente um direito e um dever de cidadania." A constituição diz que todos os portugueses possuem direito ao ensino, emprego, privacidade, segurança, liberdade e no entanto nem sempre isso se verifica. Agora será um Dever? Devemos é tratar o Census como um Census para que exista uma base de dados que diga quantos somos, em que trabalhamos e onde moramos. Quanto a perguntas de foro privado não é um dever mas sim uma opção, a de responder ou não.
Já lá vai o tempo em que os Census serviam unicamente para saber quantos somos, onde moramos e o que fazemos. Agora a UE quer constituir uma base de dados mais completa e violadora de direitos e liberdades. Querem saber as nossas tendências sexuais e o perfil do nosso/a parceiro/a bem como outras perguntas do foro privado e pessoal.
Este Census não é nacional, os dados depois de tratados serão partilhados com Bruxelas. As perguntas constantes deste Census possuem, além da função de contabilizar a população, um objectivo fiscal e de seguro de saúde. Já existem propostas a nível Europeu para extinção dos impostos e criação de um imposto único. Esse imposto será baseado não só no que se ganha mas também no que possuímos (casas, carros, etc). Tem efeitos relacionados com seguro de saúde para estabelecer casos pré-existentes assim que o seguro de Saúde Europeu for instaurado. Se viam mal antes da criação do seguro, não poderão obter ajudas do Estado Europeu para óculos ou tratamentos. A utilização deste Census será abrangente demais e a promessa de protecção de dados é uma  flagrante mentira.
CAPÍTULO VI
Das infracções e sanções
Artigo 24.º
Contra -ordenações
1 — Constitui contra -ordenação qualquer um dos seguintes
comportamentos:
a) O não fornecimento das informações no prazo devido;
b) O fornecimento de informações inexactas, insuficientes
ou susceptíveis de induzir em erro;

Não existe definição do que é ou não insuficiente e portanto este decreto lei é insuficiente para definir que é insuficiente nas respostas que optarmos por não dar.

O questionário família pergunta o sexo do/a parceiro/a em caso de união de facto e isto é um dado irrelevante visto que não perguntam o sexo do cônjuge. Sendo o casamento homossexual legal em Portugal, a união de facto goza dos mesmo direitos independentemente do sexo do/a parceiro/a. Além disso ninguém é obrigado a assumir-se perante o estado como homossexual, independentemente da legislação existente. O que faria, caso se vivesse em união de facto, seria responder sem responder tudo e ao mesmo tempo impedir que me fosse aplicada uma coima por prestar dados insuficientes. Faria isto usando a Constituição da Republica Portuguesa:



Artigo 36.º
(Família, casamento e filiação)
1. Todos têm o direito de constituir família e de contrair casamento em condições de plena igualdade.
Constituir família é também a união de facto e a constituição não dá relevância ao sexo de quem forma essa família. A homossexualidade não é ilegal. O casamento homossexual é legal. A pergunta é um abuso de direitos e liberdades constitucionais.
No caso de insistência, por estupidez ou pura teimosia, de ameaça de coima, temos mais uma vez a ajuda da Constituição da Republica:

Artigo 13.º
(Princípio da igualdade)
2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.

Uma coima aplicada por não indicarmos se somos ou não homossexuais, viola o principio da igualdade, pois a aplicação de uma coima com base na não divulgação da nossa orientação sexual é estar a prejudicar um cidadão. É portanto, inconstitucional.

Questionário individual: 


Esta questão é irrelevante e hilariante. Não são obrigados a responder, pelo simples facto de que não são obrigados a lembrarem-se ou sequer a dizer onde estiveram em certo dia a certa hora, excepto se estiverem a ser acusados de um crime. Só falta perguntar se alguém poderá confirmar que a resposta é verdadeira.
Por não serem obrigados a lembrarem-se podem negar-se a responder ao abrigo da lei que vos obriga a responder:

CAPÍTULO VI
Das infracções e sanções
Artigo 24.º
Contra -ordenações
1 — Constitui contra -ordenação qualquer um dos seguintes
comportamentos:
a) O não fornecimento das informações no prazo devido;
b) O fornecimento de informações inexactas, insuficientes
ou susceptíveis de induzir em erro;

É proibido fornecer informações inexactas ou susceptíveis de induzir em erro. Uma coima por insuficiência de dados não é aplicável pois ao não responderem e posteriormente, se questionados, alegarem que não se lembram, estão a cumprir a lei não dando informações que possam estar erradas ou que possam induzir em erro.

Esta pergunta é uma armadinha:


Ah sim? É estudante e trabalhou? Onde está a declaração fiscal de rendimentos? Os descontos?
Lembrem-se que tudo em Portugal está sujeito a impostos!

Outra armadilha:


Reparo numa insistência nas datas. Acima perguntavam se estávamos em casa no dia 21 e agora; se trabalharíamos de 14 a 20 de Março ou nas duas semanas posteriores, se encontrássemos ou se nos oferecessem trabalho. A pergunta é sem dúvida uma armadilha, por isso: Se estão empregados legalmente devem responder "não", o motivo é que se possuem um emprego legal não teriam disponibilidade. Se estão desempregados inscritos num centro de emprego ou a receber subsidio de desemprego, rendimento mínimo, etc, etc, devem responder "sim", pois é a vossa obrigação procurar trabalho. Se estão desempregados mas a trabalhar a preto sem descontos, o que vos impediria de trabalhar num outro emprego nesses dias, respondam "sim", pois um desempregado sem disponibilidade para trabalhar é uma alerta vermelho a irregularidades. Se estão desempregados mas não estão inscritos num centro de emprego ou a receber qualquer ajuda do Estado, respondam o que vos apetecer, pois é indiferente.

Aqui está a prova de que a Constituição prevalece em todos os casos:


Esta pergunta é facultativa mas não por o Decreto-Lei n° 226/2009 o dizer, pois seria irrelevante se dissesse o contrario, pois é a Constituição que o diz no ponto 3 do artigo 41.°:

Artigo 41.º
(Liberdade de consciência, de religião e de culto)
1. A liberdade de consciência, de religião e de culto é inviolável.
2. Ninguém pode ser perseguido, privado de direitos ou isento de obrigações ou deveres cívicos por causa das suas convicções ou prática religiosa.
3. Ninguém pode ser perguntado por qualquer autoridade acerca das suas convicções ou prática religiosa, salvo para recolha de dados estatísticos não individualmente identificáveis, nem ser prejudicado por se recusar a responder.

Não tenham dúvidas de que a Constituição tal como vos protege neste caso, vos protege no caso da sexualidade que referi anteriormente. Responder sob o argumento: "Não tenho nada a esconder", é pura ignorância. Antes de responder perguntem a vós próprios: "Confio a 100% que o Estado existe para garantir a minha segurança e bem estar?". Ao responderem a esta pergunta perceberão se devem indicar ou não as vossas crenças religiosas.

Como posso não responder ao Census e cumprir a lei? 

Ora ainda bem que me pergunto isto. Não participar no Census sem violar a lei que torna o Census obrigatório é mais fácil do que se pode pensar.

1- De acordo como Decreto-Lei n.º 226/2009 de 14 de Setembro que torna as respostas a este Census obrigatórias limita essa obrigatoriedade durante o tempo de duração do Census. Quem se puder dar ao luxo de sair do país e expandir horizontes, não estará no momento do Census alojado em Portugal e portanto não poderá responder.

2- Perguntem-se o seguinte:
a) Somos obrigados por lei a verificar ou abrir correspondência?
b) Somos obrigados por lei a atender o telefone sempre que ele tocar?
c) Somos obrigados a abrir a porta só porque tocam à campainha?

As respostas são: Não, não e não.
Nenhuma coima vos poderá ser imposta pois a Decreto-Lei refere:
Artigo 28.º
Ausência de encargos dos respondentes
A distribuição, o preenchimento e a recolha dos questionários
dos Censos 2011 não implicam quaisquer encargos
pecuniários para os respondentes.

Se não abrem correspondência, não atendem o telefone e não abrem a porta, não são obrigados a responder pois a lei iliba-vos de encargos e por isso não podem argumentar que vocês poderiam, deveriam ou teriam de vos deslocar por forma a obter esses questionários, pois isso iria causar-vos encargos. 
Uma das primeiras coisas que se aprende em direito é que a lei é para ser interpretada. A lei não é não é perfeita, não é directa e o julgamento dela depende da sua interpretação correcta e uma interpretação correcta varia de pessoa para pessoa e das suas intenções. Se o Estado cria as leis para obter vantagem, temos de as interpretar para lhes retirar essa vantagem.