Ambiente 6 - Biodegradável

A questão do que é e não biodegradável é também interessante, pois será que existe algo que a natureza não reconheça como tendo vindo de si?

Tudo o que o homem faz, não passa de um cocktail de elementos que a natureza nos dá, seja borracha, petróleo, plástico ou até radiação nuclear. Tudo isto são elementos que podem ficar neste planeta durante séculos, mas que a natureza com mais ou menos rapidez assimila pois de uma forma ou de outra veio dela e ela sabe como lidar com o que nos dá.
Se deixarem uma garrafa no vosso quintal, acham que daqui a 1 milhão de anos ela estará lá? Se a natureza não desfaz, assimila.

A questão do biodegradável refere-se unicamente a uma relação directa entre a esperança de vida de uma pessoa e o tempo que a natureza precisa para decompor um elemento deixado por essa pessoa, e nada mais do que isso. Ouçam o que o falecido George Carlin diz, pois exprime o que penso sobre o tema ambiental:



A questão neste caso é: Por que motivo usamos esses produtos que demoram tanto tempo a decompor-se? A resposta é óbvia, pois quem nos pode dar alternativas não as dá. Somos obrigados a usar estes produtos pelas mesmas pessoas que nos querem culpar individualmente pela destruição do planeta.
Por que não usar as garrafas de papel, ou o plástico de milho? Porque não é tão rentável. A ideia é fazer o máximo de lucro com o mínimo de despesas e depois culpar o povo pelos danos, é rentável porque o povo acredita que é culpado quando para onde quer que olhe, as empresas, imprensa, governos, marretas ambientalistas e cientistas fantoches, lhes apontam o dedo.

"Quando apontas um dedo a alguém tens três a apontar para ti".

Serão as mentiras de Al Gore biodegradáveis visto que não são de origem natural? Se quem quer saber mais, investigar mais, sim são e estão a ser devidamente expostas!

Al Gore, o homem que acha que inventou a Internet e que multiplicou a sua fortuna 10 vezes passando de um candidato à Presidência Americana com 10 milhões de dólares a um orador que cobra 120 a 130 mil euros por palestra e com uma fortuna pessoal superior a 100 milhões de dólares. Um homem sobre o qual se dizia nos EUA quando ele estava a concorrer contra Bush: "Onde está Al Gore, há burla". O homem que diz defender o ambiente mas anda de limousine e jacto particular. Não digo que ele tenha de andar a pé, mas poderia andar com um carro eléctrico pois dinheiro não lhe falta, ou com um Smart que tem menos impacto. Poderia viajar em voos comerciais, mas não! Um homem que afirma a alarvidade de que o nível das águas do mar subiram 610 cm com se isso tivesse sido da noite para o dia, enquanto é sabido que o nível das águas subiu 6 cm nos últimos 100 anos. Um homem que sendo conhecido como trafulha estava a ter dificuldade em passar a mensagem e que recebeu um prémio Nobel da paz por... por... porquê? Por passear pelo mundo, mentir ao mundo e cobrar dinheiro por isso? Um homem que alegando tamanha subida das águas do mar comprou um apartamento de luxo de 4.2 milhões de dólares com vista para esse mesmo mar?


Um homem que nega que a culpa da subida das temperaturas médias (apesar do mar estar a arrefecer) é do sol, quando está provado que o Sol está no seu período mais quente dos últimos 500 anos?
Um homem que faz uma ligação entre catástrofes naturais e o aquecimento global usando este gráfico:


Gráfico que não passa da metade que lhe convém pois o gráfico total não lhe dá razão:

Um homem que recusa participar em qualquer debate? Um homem que diz ter 5.000 cientistas a trabalhar com ele mas nenhum dá a cara? Um homem que diz existirem 2500 estudos que confirmam o que ele diz quando só são conhecidos 4 e não o confirmam totalmente?
Um homem que está a ser processado por 30.000 cientistas por ser mentiroso e que já foi processado anteriormente em assuntos relacionados com o ambiente e perdeu sempre? Aqui estão 9 mentiras que Al Gore foi obrigado a parar de dizer, por um juiz Inglês:

Para saber mais sobre o caso em tribunal, aqui e aqui, e em breve devido à sua recusa de enfrentar opositores às suas ideias em debate público, ele estará no banco dos réus mais algumas centenas de vezes.


Vídeo recomendado

11 Comentários:

  Diogo

sábado, dezembro 12, 2009 1:46:00 da tarde

Se eu fosse a uma palestra de Al Gore, provavelmente gastaria mais em ovos, tomates e setas com curare do que no bilhete propriamente dito.

  Dylan

domingo, dezembro 13, 2009 1:40:00 da manhã

Pois, parece que muita gente vai ter de engolir um sapo chamado Gore!

  Cirrus

domingo, dezembro 13, 2009 3:41:00 da manhã

Há já algum tempo que penso que estamos numa fase, como qualquer outra, da vida da Terra. Ela sabe como viver e não seremos nós que determinaremos o modo como ela se regenera. Claro, podemos fazer algo para atrasar o processo que está em marcha, não só da Terra como da totalidade do sistema solar. O que pode acontecer é adaptação, não propriamente extinção. Diminuir emissões está ao nosso alcance. Parar o processo regenerativo da Terra não. Mas muito há a ganhar com estas mentiras todas.

  Carlos Paiva

domingo, dezembro 13, 2009 3:15:00 da tarde

Existem varios isótopos radioactivos que não existem na natureza. Foram criados pelo homem.

Lá porque o tempo, eventualmente, acaba por decompor absolutamente tudo, não quer dizer que o ser humano fique com carta branca para fazer asneira a seu belprazer.

O ponto que George Carlin salienta, não é o estrago que o homem inflige á natureza, mas sim a si proprio.

O amianto, o DDT, o plastico, etc, dado o tempo necessário acabam por ser assimilados, processados, decompostos, sem colocar em risco o planeta. Essas mesmas substâncias disseminadas no meio ambiente do Homem, causam danos irreparáveis.

Hiroshima, Nagasaky, Three Mile Island e Chernobyl são exemplos convenientemente esquecidos.

  Bruno Fehr

domingo, dezembro 13, 2009 11:42:00 da tarde

Diogo:

Nao pagaria para o ouvir e assim poderia comprar mais ovos para lhe atirar à saída :)

  Bruno Fehr

domingo, dezembro 13, 2009 11:42:00 da tarde

Dylan:

É o mais provável, mas espero que a proposta da China e Russia seja ouvida, pois baseia-se num prolongamento do tratado de Quioto, que tem mais lógica que esta loucura de Copenhaga.

  Bruno Fehr

domingo, dezembro 13, 2009 11:42:00 da tarde

Cirrus:

"Claro, podemos fazer algo para atrasar o processo que está em marcha, não só da Terra como da totalidade do sistema solar."

Correcto, mas nao será certamente punindo o comum cidadao.

"Parar o processo regenerativo da Terra não. Mas muito há a ganhar com estas mentiras todas."

Imenso.

  Bruno Fehr

domingo, dezembro 13, 2009 11:42:00 da tarde

Shadow One:

"Existem varios isótopos radioactivos que não existem na natureza. Foram criados pelo homem."

O plástico nao existe na natureza mas vem dela. Nada que o homem crie será alguma vez estranho à natureza pois directa ou indirectamente vem dela, nós só fazemos a mistura.

"Lá porque o tempo, eventualmente, acaba por decompor absolutamente tudo, não quer dizer que o ser humano fique com carta branca para fazer asneira a seu belprazer."

Correcto, mas certamente as lampadas que usas em casa nao irao alterar em nada. As elites estao a querer punir o cidadao por algo que ele nada pode fazer, pois nao tem culpa.

"O ponto que George Carlin salienta, não é o estrago que o homem inflige á natureza, mas sim a si proprio."

Atingindo a natureza ele atinge-se a si próprio. Ele fala também da natureza "Hearth + Plástic".

"O amianto, o DDT, o plastico, etc, dado o tempo necessário acabam por ser assimilados, processados, decompostos, sem colocar em risco o planeta."

A proibicao que durou até há pouco tempo do DDT, causou mais mortes do que a sua utilizacao. Em Africa morreu mais de uma milhao devido à sua proibicao.

"Essas mesmas substâncias disseminadas no meio ambiente do Homem, causam danos irreparáveis."

Nada é irreparável, excepto a morte.

"Hiroshima, Nagasaky, Three Mile Island e Chernobyl são exemplos convenientemente esquecidos."

Antes pelo contrário, lembro-os como forma de provar que a natureza recupera.

  Carlos Paiva

segunda-feira, dezembro 14, 2009 12:14:00 da manhã

Plástico não é isótopo radioactivo. Plástico é um composto e não um elemento.

O exemplo mais comum é o Urânio enriquecido. Não ocorre na natureza, é fabricado em laboratório.

A responsabilidade de milhões de mortos em Africa dificilmente pode ser atribuida á proibição do uso de UM pesticida.

Nada é irreparável excepto a morte? Vai explicar isso aos milhares de abortos e malformações de fetos provocados pelo DDT.

Tem em conta que o DDT danifica o património genético (assim como a radiação nuclear). As vitimas não são apenas os individuos expostos. São tambem as gerações seguintes.

Os exemplos de Three Mile Island e Chernobyl são convenientemente esquecidos, não por ti, mas pela comunidade cientifica que insiste obtusamente nas energias poluentes, apenas pelo baixo custo económico. O custo ambiental, na filosofia deles, é desprezável. O que é uma vida média de 10.000 anos? Nada de preocupante!

As munições revestidas a Urânio empobrecido (outro elemento fabricado) muito populares por penetrarem praticamente tudo, já que o Urânio é mais denso que o ferro, aço, vanadio, etc. já estão a cobrar a sua factura. Vê o exemplo dos militares (inclusive Portugueses) que desenvolveram os mais diversos tipos de cancro após missões na ex Joguslávia.

  Bruno Fehr

segunda-feira, dezembro 14, 2009 1:30:00 da manhã

Shadow One:

"Plástico não é isótopo radioactivo. Plástico é um composto e não um elemento."

Um composto que não existe na natureza mas que não podemos dizer ser-lhe estranho.

"O exemplo mais comum é o Urânio enriquecido. Não ocorre na natureza, é fabricado em laboratório."

O Urânio enriquecido é 99,2% de Urânio Natural Isótopo 238U. O Urânio natural é urânio refinado com o mesmo isótopo que se encontra na natureza: 0.7 % urânio-235, 99.3 % urânio-238 e vestígios de urânio-234). O urânio enriquecido por separação de isótopos fica sendo 90% de U235 que é um isótopo encontrado na natureza (isótopo primordial) que é físsil com neutrões térmicos. Os neutrões são também naturais.

Mesmo que fosse um composto extra-terrestre seria obra da natureza mas não naturalmente existente no nosso planeta.

"A responsabilidade de milhões de mortos em Africa dificilmente pode ser atribuida á proibição do uso de UM pesticida."

O DDT era e é o que temos de mais eficaz para combater o mosquito da malária que matava 50,000 pessoas por ano na sua maioria crianças. Quando a OMS o proibiu há 40 anos morreu mais de 1 milhão de pessoas na sua maioria também crianças. Anos depois a OMS pediu desculpa e voltou a autorizar o uso de DDT tendo o numero de mortes baixado muito abaixo dos 50.000 iniciais.

Neste caso as mortes podem e foram atribuídas a essa proibição.

O inventor do DDT recebeu um prémio Nobel porque salvou mais vidas do que qualquer outra pessoa na história mundial, numero esse ainda hoje imbatível.

"Nada é irreparável excepto a morte? Vai explicar isso aos milhares de abortos e malformações de fetos provocados pelo DDT."

A opção é a vida ou a morte. Algumas más formações e abortos em nome de uma redução de perto de um milhão de crianças mortas, é algo que no meu ponto de vista é aceitável.
50.000 morriam de malária, sem DDT as mortes dispararam para 1 milhão e haver alguns milhares de abortos vs 1 milhão de crianças salvas é humanamente aceitável.

"As vitimas não são apenas os individuos expostos. São tambem as gerações seguintes."

As gerações seguintes serão afectadas mas não eternamente, mas pelo menos há gerações seguintes pois com 1 milhão de mortes anuais não haveria mais geração nenhuma dentro de poucos séculos.

"já estão a cobrar a sua factura. Vê o exemplo dos militares (inclusive Portugueses) que desenvolveram os mais diversos tipos de cancro após missões na ex Joguslávia."

Eu conheço essa realidade pois cumpri lá uma missão de 6 meses. E afirmo que essa exposição não foi acidental, ainda hoje não o é.

  lunatiK

segunda-feira, dezembro 14, 2009 11:15:00 da manhã

Viva Bruno

é verdade, eles vão mentindo, mas o problema está em quem acredita, vamos tentando continuar a passar a mensagem.
Cumps.