Veritas 12

Capitulo 12 - O que é um maçon?

Existe a ideia, para a qual a maçonaria tem contribuído de que um maçon é um pedreiro. De acordo com a definição da palavra isso é verdade. Mas o que é que estes pedreiros constroem? Andam bem vestidos demais para trabalhar nas obras, possuem poder e dinheiro demais para andar a assentar tijolo...
Um maçon é um pedreiro é um construtor e o que ele tem a construir é o seu tempo e o seu templo é pessoal e interno. O nosso templo é interior, somos nós e tem de ser construído através da iluminação e a iluminação é conhecimento aliado à experimentação que os leva à expansão espiritual com o objectivo de atingir um estado superior de consciência.

(Pêndulo de 18° Grau de maçonaria)


Se um maçon aprende que ele próprio é um templo sob o qual tem de construir, esse templo tem pilares mas onde estão eles?

A resposta demorei muito tempo a encontrar, e encontrei-a quando vi o primeiro ritual de iniciação pois o meu eu não o vi. Quando um maçon é iniciado ele está vendado e é colocado de pé entre os dois pilares do templo representativos dos pilares Boaz e Jachim, e ali fica sujeito à tal energia negativa e positiva. Até que é guiado para dentro do templo, deixa cair a venda (alusão ao véu de Isis) e lá dentro terá acesso ao que cá fora é negado, ou seja a capacidade de construir o nosso templo, as nossas crenças, pois o caminho para iluminação existe. Aprendemos que temos uma natureza "maior" e somos guiados de forma a nos distanciarmos da banalidade exterior por forma a crescermos como todos os seres humanos deveriam crescer: Intelectual e espiritualmente.

(Parte do ritual para o 3° Grau)


Com isto pareço dizer que a maçonaria é boa. Não. O que digo é que os conhecimentos que possuem são bons e deveriam ser partilhados com o mundo, pois a venda que eu como iniciado usei era unicamente simbólica da venda com que todos nós vivemos no nosso dia-a-dia.

"O reino de Deus está dentro de vós"
-- Lucas 7:21

Dentro de nós, não em igrejas, mesquitas, etc. Está dentro e dentro de nós nada está construído temos de ser nós a construir, pois nada existe dentro de nós sem que seja positivamente ou negativamente por nós construído. O reino de Deus é o nosso templo e se é o nosso templo e é o reino de Deus... quem somos nós senão o nosso próprio Deus?

A maçonaria jura sobre a Bíblia, compasso e esquadro nos primeiros graus, mas esse juramento é sobre o compasso e esquadro, a Bíblia é simbólica pois os iniciados precisam de ter acesso a conhecimento para se afastarem de Deus, Alá, Buda e seja quem for. Os graus mais elevados em particular da maçonaria Illuminati estão divididos em 3 orientações. Teologia, Satanismo e Wicca. 3 campos de estudo depois reunidos nos níveis superiores, pois os 3 são parte de um todo. Nenhum é a verdade. Cada um deles é um caminho para a verdade. A verdade está no todo e o todo somos nós.

(Estrutura maçónica, de York e Escocesa)


É o desprendimento do divino e do profano que nos permite crescer. A libertação das limitações, daquilo que podemos e não devemos fazer segundo essas limitações. Mas podemos fazer isso sem a maçonaria, sem os Illuminati. É por isto e só por isto que eles estão um passo à nossa frente e vários degraus acima de nós, pois libertaram-se de crenças vãs, perderam as sua limitações. O problema é perderam também a cabeça, a honra, a compaixão e com ela a sua humanidade. Todo o conhecimento que os poderia tornar melhores como homens, tornou-os loucos com a ideia de que são Deuses, mas não de eles próprios, mas sim Deuses de todos os que ainda necessitam de Deuses para viver.

A maçonaria manipula mas é também manipulada, pois os Illuminati estão ainda mais avançados neste campo e eles próprios se impõem como auto-proclamados Deuses, uma auto-proclamada superioridade intelectual que na verdade não passa de um distúrbio mental devido a séculos de reprodução consanguínea.

Irrita-me profundamente como algo que poderia ser óptimo, se poder tornar em algo terrível.

Próximo texto: Veritas 13 - Da Vinci e Merkaba

19 Comentários:

  Jane Doe

segunda-feira, outubro 12, 2009 1:31:00 da manhã

Ao ver a descrição eu pensei, sim, isto é bom.

Mas tal como tu, penso que todo o ser humano deve saber o que quer dizer "O reino de Deus está dentro de vós" mas também tem de ser ele a querer descobrir.

Fazer um caminho para uma dita iluminação sozinho é duro, e longo, o que a maçonaria faz é dar a ilusão de que não o teremos de fazer sozinhos.

Para mim é tudo uma treta. Acredito que como ser humano me possa superar, e chegar a um estado de compreensão e comunhão com a vida, que me permita ver para lá do que nos é mostrado. Mas sei que é um caminho que tomarei quando e como eu quiser, sem rituais, e simbolismos supérfluos.

Eles perderam a cabeça por achar que só quem eles escolham podem aceder às "verdades" e o resto é merda. Perderam a cabeça por achar que só eles têm "o" conhecimento.

E as pessoas fizeram-se crer que realmente não são nada de mais.

Está o prato feito para que as pessoas os idolatrem.

  Anónimo

segunda-feira, outubro 12, 2009 1:44:00 da manhã

Esta serie de textos tem sido bastante interessante, se tiver oportunidade devia fazer um sobre o envolvimento da familia real britanica neste "golpe de estado" global

  Fada

segunda-feira, outubro 12, 2009 2:03:00 da manhã

Muito bom, Bruno, gostei! :)

E concordando com a tua última frase, não creio que esteja completa: não é apenas um distúrbio mental, é também maldade.

Alguém um dia disse: "O poder corrompe, o poder absoluto, corrompe aboslutamente." (lorde Acton).


Beijitos :)

  I.D.Pena

segunda-feira, outubro 12, 2009 1:11:00 da tarde

Existe aquela máxima "good guys finish last" que tb sempre me irritou. Porque ser bom ou mau nada tem a ver com o resultado final, ou se consegue ou não se consegue.
E a vulgaridade existe em todo o lado, acho que o problema reside aí , é normal ser hipócrita é normal ser vulgar é normal mentir, é normal matar. E o suposto considerado como normal está errado como é óbvio, no entanto
pessoalmente acho que todos estmos entregues à bicharada.
Se há coisa que acredito é na morte não há cena mais democrática que isso. Todos morrem, nem todos nascem , muito poucos crescem com escolha, e aqueles que possuem as ferramentas simplesmente não as querem disponibilizar, por inveja ou por sei lá mais o quê ... É isto que pode acontecer e acontece quando o poder é passado pelas gerações. É normal.

Acredito que tenha vantagens ser poderoso, mas não acredito que seja melhor viver suportado por mentiras .

Excelente, para variar.

  Sandra

segunda-feira, outubro 12, 2009 9:36:00 da tarde

Lembro-me aqui a uns 3 ou 4 anos de ver no canal 2 uma entrevista a um jovem escritor do Porto que acabava de publicar um livro. A entrevista foi conduzida pelo Francisco José Viegas, nessa entrevista o escritor e o próprio Francisco José Viegas falavam do impacto que esse livro ia ter, das revelações importantes que continha e dos contactos que o escritor já tinha para fazer filmes. O autor dizia que tudo o que escreveu lhe foi revelado por uma fonte secreta que não podia revelar e afirmava que tudo o que se vê na politica na televisão era tudo falso e manipulado e que a realidade era bem perversa. Lembro-me na entrevista de Francisco José Viegas lhe perguntar se ele temia pela sua vida, ao que ele respondeu que não e que importante era dar a conhecer as revelações que lhe foram feitas.

Sei que na altura fiquei com muitas expectativas com o livro e as suas revelações, e não memorizei nem o nome do jovem escritor, nem o nome do livro, nem tão pouco me preocupei pois achei que a seu livro ia ser muito falado a nível não nacional mas mundial.

O que é certo é que depois dessa entrevista nunca mais ouvi falar do livro nem do escritor...

Alguém viu essa entrevista, ou tem uma ideia desse livro ou escritor?

  Bruno Fehr

segunda-feira, outubro 12, 2009 10:05:00 da tarde

Jane Doe:

"Fazer um caminho para uma dita iluminação sozinho é duro, e longo, o que a maçonaria faz é dar a ilusão de que não o teremos de fazer sozinhos."

Na verdade não o temos de fazer sozinhos, podemos fazer esse caminho como um todo, com partilha de informação e discussão... temos a Internet para poder comunicar com todo o mundo, trocar investigações... no entanto poucos são o que dão um passo em frente. As pessoas querem noticias na TV e jornais, mas ignoram que TODAS as noticias do mundo nascem numa única empresa:

Rothschild em 1800 comprou a REUTERS que pouco tempo depois comprou a Associated Press, ou seja todas as noticias que nos chegam passam pela família que mais tem a esconder. A Agência Lusa e outro anões das noticias mundiais dependem das duas empresas referidas.

  Bruno Fehr

segunda-feira, outubro 12, 2009 10:05:00 da tarde

Anónimo:

"Esta serie de textos tem sido bastante interessante, se tiver oportunidade devia fazer um sobre o envolvimento da familia real britanica neste "golpe de estado" global"

Irei incluir isso na minha próxima série. Estou a escrever lentamente pois estou também a terminar a minha tese. O tempo é pouco, mas devo ter a série pronta no final do mês.
Irá abordar a religião católica e muçulmana bem como a influencia das famílias Rothschild e da família real Britânica.

  Bruno Fehr

segunda-feira, outubro 12, 2009 10:05:00 da tarde

Fada:

"E concordando com a tua última frase, não creio que esteja completa: não é apenas um distúrbio mental, é também maldade."

Talvez, ou será algo muito mais simples. Toda subida no seio maçónico são pequenos passos para um fim e esse fim é a perda da compaixão. Quem a perde será visto como uma pessoa má, mas na verdade é alguém que acredita que o que faz está certo, simplesmente perdeu a mais humana das nossas vulnerabilidades, a compaixão, sem ela todos somos monstros.

  Bruno Fehr

segunda-feira, outubro 12, 2009 10:05:00 da tarde

I.D.Pena:

"E o suposto considerado como normal está errado como é óbvio"

Tudo o que tenha a ver com julgamentos está errado. Nós por norma julgamos as pessoas à partida e 10 em cada 10 vezes erramos.

"Se há coisa que acredito é na morte não há cena mais democrática que isso."

Eu acho que é tirania, pois nós não sabemos onde a morte nos espera mas sabemos que a esperamos em todo o lado.

  Bruno Fehr

segunda-feira, outubro 12, 2009 10:06:00 da tarde

Sandra:

"Lembro-me aqui a uns 3 ou 4 anos de ver no canal 2 uma entrevista a um jovem escritor do Porto que acabava de publicar um livro. A entrevista foi conduzida pelo Francisco José Viegas, nessa entrevista o escritor e o próprio Francisco José Viegas falavam do impacto que esse livro ia ter, das revelações importantes que continha e dos contactos que o escritor já tinha para fazer filmes."

É intrigante e estranho ao mesmo tempo, pois apesar de a verdade poder chegar à TV é muito difícil através de um jornalista honesto ou inocente, é fácil chegar a livro se o autor suportar parte dos custos (desta forma toda a gente edita, basta andar pela blogosfera e ver os tristes livros/blogue), mas dificilmente chega a filme sem a devida adulteração.
Não conheço esse caso, pois já não vivia em Portugal na altura. Mas lembro o caso de Rui Mateus, editou um livro polémico que vendeu 30.000 exemplares e foi banido, o autor desapareceu e dizem que está nos EUA a leccionar, poderá estar ou não.
O homem que mais falou neste assunto foi Joaquim Vieira um jornalista da revista Grande Reportagem, que foi despedido pouco tempo depois.

"Lembro-me na entrevista de Francisco José Viegas lhe perguntar se ele temia pela sua vida, ao que ele respondeu que não e que importante era dar a conhecer as revelações que lhe foram feitas."

Também fiquei curioso, pois se o livro tiver sido editado quero ler isso, por isso se alguém tiver dados adicionais sobre este caso... partilhem.

  Bruno Fehr

segunda-feira, outubro 12, 2009 10:19:00 da tarde

Sandra:

O teu comentário deixou-me intrigado ao ponto de ter acabado de enviar um mail ao Francisco Viegas para lhe "escavar" a memória... veremos os resultados :)

  Anónimo

segunda-feira, outubro 12, 2009 10:39:00 da tarde

Esse tipo publicou um livro chamado O Último Papa e revelou-se uma figura tão patranheira quanto a do autor deste blog.

É um burlão literário como qualquer outro, que chegou ao ponto de inventar que tinha sido convidado para escrever uma crónica para o prestigiado jornal New York Times, crónica que nunca foi vista nas páginas do referido jornal.

Um indivíduo que anunciava trazer uma história que iria dinamitar as fundações da santa madre igreja, mas que afinal não passava de um conjunto de ficções que ele diz serem baseadas em factos verídicos, mas para os quais nunca apresentou quaisquer documentos capazes de provar as alegações. Um livro que supostamente seria adaptado ao cinema, mas do qual nunca ninguém ouviu falar.

Um indivíduo com muita lábia literária, dizendo que tinha informações privilegiadas sobre determinado assunto, mas não disposto a abrir o jogo. Uma frade.

  Bruno Fehr

segunda-feira, outubro 12, 2009 10:59:00 da tarde

Anónimo:

"Esse tipo publicou um livro chamado O Último Papa e revelou-se uma figura tão patranheira quanto a do autor deste blog."

Irei ler o livro, pois se diz que é patranha terá com toda a certeza algo de interessante para ler. Pois para gente mal informada e formada não basta saber usar a palavra patranha, há que saber um pouco mais do que isso para a identificar.

"É um burlão literário como qualquer outro, que chegou ao ponto de inventar que tinha sido convidado para escrever uma crónica para o prestigiado jornal New York Times, crónica que nunca foi vista nas páginas do referido jornal."

O que não aparece nas páginas de um jornal, não quer dizer que não tenha sido escrito. Neste caso é uma patranha pequenina sem grande significado.

"Um indivíduo que anunciava trazer uma história que iria dinamitar as fundações da santa madre igreja, mas que afinal não passava de um conjunto de ficções que ele diz serem baseadas em factos verídicos, mas para os quais nunca apresentou quaisquer documentos capazes de provar as alegações."

Será que tem de o fazer? Ou será que é o papel do leitor investigar? Eu fico um pouco cansado com idiotas com palavrões como "patranha" com comentários de merda.

Quem escreve não tem de sustentar nada quando não pede para acreditarem, pede para confirmarem. No entanto há seres possuidores de um preguiça intelectual tremenda que querem a papinha toda feita.

Se escrevo patranhas, por que motivo não as contesta com documentação e argumentação? Eu respondo-lhe, por que não consegue.

Repito, quem escreve não tem de documentar nada. A documentação só é obrigatória em acusações como as que você faz neste blogue. Por isso, esteja caladinho pois ninguém lhe perguntou a sua opinião sobre o que é ou não é uma patranha.

Você fala mesmo assim? Deve ser um tédio!

"Um livro que supostamente seria adaptado ao cinema, mas do qual nunca ninguém ouviu falar."

O que vai contra a sua acusação de patranha e mais desperta a minha curiosidade.

"Um indivíduo com muita lábia literária, dizendo que tinha informações privilegiadas sobre determinado assunto, mas não disposto a abrir o jogo. Uma frade."

Não abrir o jogo = fraude? Hmmm, sabe a definição de "patranha" mas não a de "fraude"...

  Bruno Fehr

segunda-feira, outubro 12, 2009 11:27:00 da tarde

Já encomendei o livro para analisar.

Quanto ao anónimo que comentou por último, ele deveria investigar antes de escrever patranhas, pois qualquer referencia criminosa à loja maçónica P2 é real e facilmente comprovável, a própria maçonaria viu-se obrigada a deixar de os proteger pois os crimes eram já demasiados públicos.

O livro em questão foi editado em 2008 e está a ser vendido em 70 países, o último deles são os EUA (este ano) e está a ser neste momento adaptado realmente para o cinema, as filmagens serão durante 2010 estando o lançamento do filme previsto para 2011.

Acusar é tão fácil, agora sustentar acusações é que é chato, pois é preciso ler, não basta saber a definição de patranha.

  Anónimo

segunda-feira, outubro 12, 2009 11:52:00 da tarde

Não leu com atenção o meu comentário. Eu não escrevi que o livro conta patranhas, o que escrevi é que o autor é patranheiro.

Porque se diz na posse de documentação comprometedora, mas nunca ninguém viu nada. Porque anunciou que ia publicar uma crónica no NY Times que ninguém viu. Porque anuncia que o livro vai ser adaptado ao cinema, mas já está a ser adaptado ao cinema, mas onde? Aliás, como a publicação deste livro que iria abalar as estruturas e reescrever a História. O livro foi publicado e nem a História foi reescrita, nem ninguém se abalou com a publicação do livro.

Sobre o conteúdo do livro, para mim é uma obra de ficção como qualquer outra, mas se o autor diz estar na posse de documentos únicos que podem ajudar a esclarecer deveria partilhá-los com o resto da Humanidade. Assim, passa por burlão literário, que é o teu tem demonstrado ser.

Deveria ter lido melhor o meu comentário, não estava a dirigir-me a si, mas ao autor do livro.

Quanto à sua resposta, desculpe, mas não disse que você escrevia patranhas. Apenas disse que era patranheiro.

  Bruno Fehr

terça-feira, outubro 13, 2009 12:16:00 da manhã

Anónimo:

"Eu não escrevi que o livro conta patranhas, o que escrevi é que o autor é patranheiro."

Um patranheiro que não escreve patranhas?

"Porque se diz na posse de documentação comprometedora, mas nunca ninguém viu nada."

Ninguém é ninguém mas parece ser muita gente. Você não viu nada e quem você conhece também não viu. Será por isso que não existe?

"Porque anunciou que ia publicar uma crónica no NY Times que ninguém viu."

Poderá ter sido escrita e não publicada, seria só uma de centenas.

"Porque anuncia que o livro vai ser adaptado ao cinema, mas já está a ser adaptado ao cinema, mas onde?"

A adaptação está a ser feita da versão Americana.

"Aliás, como a publicação deste livro que iria abalar as estruturas e reescrever a História."

Reescrever a história é um termo figurativo, pois as mentiras históricas não saem dos livros. Continuamos a estudar um falso significado da bandeira Portuguesa, continuamos a estudar que Portugal nasceu de um confronto mãe e filho. Tudo mentiras já mais que esclarecidas mas os livros não são emendados. No entanto a história para quem estuda, foi reescrita em diversos casos, só os livros de história teimam em permanecer medievais.

"O livro foi publicado e nem a História foi reescrita, nem ninguém se abalou com a publicação do livro."

Mais uma vez a palavra "ninguém" incluí muita gente, algo que vai para além dos seus conhecimentos.

"Sobre o conteúdo do livro, para mim é uma obra de ficção como qualquer outra"

É uma opinião, outra pessoa poderá ter uma opinião diferente.

"mas se o autor diz estar na posse de documentos únicos que podem ajudar a esclarecer deveria partilhá-los com o resto da Humanidade."

Deveria sim, mas não tem de o fazer para validar a obra.

"Assim, passa por burlão literário, que é o teu tem demonstrado ser."

Passa por burlão, mas isso não quer dizer que o seja.

"Deveria ter lido melhor o meu comentário, não estava a dirigir-me a si, mas ao autor do livro."

Você deveria ler melhor o seu comentário, pois falou de mim e não me conhece de lado nenhum.

"Quanto à sua resposta, desculpe, mas não disse que você escrevia patranhas. Apenas disse que era patranheiro."

Um patanheiro que nao escreve patanhas será patanheiro? Isso é como eu dizer que você é paneleiro mas não tem relações com pessoas do mesmo sexo.

Que fique claro que não estou a defender o autor, pois não o conheço nem li o livro. Estou sim a contestar uma argumentação fraca e generalizadora sem bases factuais. Factos que exige.

Mas é sempre assim, quem exige factos, provas e documentos, regra geral nega porque sim e quer porque sim. É também uma constante em pessoas que vivem a fazer julgamentos de valor sobre terceiros sem os poder sustentar.
Peça menos e dê mais, quando damos recebemos sempre algo em troca. Pedir é fácil demais.

  I.D.Pena

terça-feira, outubro 13, 2009 1:59:00 da manhã

"Eu acho que é tirania, pois nós não sabemos onde a morte nos espera mas sabemos que a esperamos em todo o lado."

Para mim depende muito de pessoa para pessoa. Eu acho que a maioria tem medo da morte, esses são os que a esperam os outros contentam-se com algo relacionado com a vida.
Não a esperam sabem que é algo que faz parte da realidade do ser vivo.

Sinceramente, acho que a morte serve um propósito lucrativo demais para o meu gosto.

  gmg

terça-feira, outubro 13, 2009 6:00:00 da tarde

"Aproximem-se de um espelho e olhem bem para um dos vossos olhos, o que acham que irão ver? Será que é preciso ver?"

O bom que um espelho tem é puder-te mostrar coisas que não conseguirias ver, pois não nos é possivel ter uma visão 360º de uma só vez.


"Ao fazê-lo estão parados num momento em busca de algo, estão no vosso Nexus e a consciência é a chave."

Da forma que expuseste o assunto, depreendo então que é a consciência que te leva a optar por uma porta do Nexus em detrimento de outra, o que realmente tem lógica, pois uma pessoa quando opta por algo, deve fazê-lo conscientemente ou seja, efectou uma análise anterior que a levou a optar por determinado caminho/porta.

A questão é que muitas vezes escolhemos determinadas portas sem ser em consciência, seja por impulsividade, seja por arrasto de alguém, para não parecer mal, enfim.

Mas também ha situações em que possivelmente teriamos mais a ganhar se escolhessemos determinado caminho em vez de outro que escolhemos conscientemente.

"E se houvesse uma forma de controlar o Nexus? Isso seria fantástico! O problema é que a maçonaria não quer controlar o Nexus, ela quer ser o Nexus onde todas as portas vos vão levar onde eles querem que vos leve."

Eles fazem isso habilmente, para que te levem a pensar que estás a optar por determinada porta conscientemente e não por "indicação" deles.


Continua com o teu excelente "trabalho" a enriquecer todos nós.
Abr.

  Migas-o-Sapo

sexta-feira, outubro 16, 2009 1:54:00 da tarde

Bruno:

Muito bem escrito, sim senhor. Devo dizer que tenho ficado a saber aqui bastante acerca da Maçonaria.

Acerca dos comentários, dizes que «A Agência Lusa e outro anões das noticias mundiais dependem das duas empresas referidas». Bem, não necessariamente. É inegável que a Reuters e a Associated Press têm uma cobertura que a Lusa não tem e é frequente terem de recorrer a estas ou a elas associadas para noticiar certos factos mas há muito serviço próprio feito por esta e outrar agências e meios de comunicação social. Também temos de ser razoáveis quando alegamos manipulação por parte de todos e mais alguns.

Gostava de ver essa da família real inglesa envolvida num «golpe de estado global». Havia de ser engraçado ver a Isabel II de camuflado e metrelhadora na mão. Para ser franco, e piadas à parte, não vejo necessidade de tal acto, que apenas seria um tiro no pé da própria Dinastia Windsor e da própria monarquia inglesa.

Tive ocasião de ler esse tal livro, «O Último Papa» e acho que é daqueles livros que se lê e depois se arrecada e fica esquecido numa arca ou numa prateleira. Um romance, nada de mais. Nem compreendo a crispação em torno disso. Porquê? Aliás, «patranha» ou «patranheiro» não são palavrões, pelo que não há necessidade de zangas. O Anónimo nem sequer ofendeu ninguém, quanto muito o autor do livro. Se alguém ofendeu foi quem se lhe seguiu, proferindo toda uma série de, agora sim, palavrões.

Disseste ainda, Bruno, que «Reescrever a história é um termo figurativo, pois as mentiras históricas não saem dos livros. Continuamos a estudar um falso significado da bandeira Portuguesa, continuamos a estudar que Portugal nasceu de um confronto mãe e filho. Tudo mentiras já mais que esclarecidas mas os livros não são emendados. No entanto a história para quem estuda, foi reescrita em diversos casos, só os livros de história teimam em permanecer medievais.»
Em primeiro lugar, tudo bem quanto à bandeira. Em segundo, há algumas mentiras históricas que são como lapas, sim (como o do bom e sábio D. Dinis ou a balela da Revolução Liberal e depois da Republicana, etc.) mas não consta em livro escolar algum, pelo menos dos últimos 50 anos, pois não li anteriores, que Portugal nasceu de um conflito entre mãe e filho. Já falámos várias vezes aqui sobre isto. A História foi rescrita sempre que se verificou estar errada mas subsistem alguns dados não falseados mas contados de maneira tendenciosa pelo regime actual. Quem quiser apurar a verdade completa sempre pode ler outros livros mais completos que não manuais escolares ou ir directamente às fontes e aí ficará logo esclarecido. Por último, devo dizer que se tem uma visão muito errada da Idade Média. Pensamos logo numa época escura, tenebrosa, cheia de pestes e guerras mas a Idade Moderna e a Contemporânea conheceram mais emaiores guerras, pestilências e cataclísmos do que a época que lhe antecedeu. Quem a estude verá que foi um tempo relativamente normal em relação aos antecedentes e precedentes.