O amor fica!



"Mil vezes te vi ali, a gravidade de uma aterragem lunar. Fazes-me querer correr até te achar. Excluo o mundo longe daqui. Derivo para ti, és tudo o que ouço, enquanto tudo o que conhecemos se desvanece na escuridão.
Metade das vezes o mundo está a acabar, na verdade parei de fingir.
Nunca pensei que eu, tivesse mais para dar. Pressionando-me tanto.
Aqui estou sem ti, bebendo a tudo o que perdemos aos erros que cometemos.
Tudo irá mudar.
Mas o amor permanece o mesmo.

Encontrei um lugar para onde escapamos, levado-te comigo para esse espaço.
O zumbir da cidade como o som de um frigorífico.
Ando pelas ruas, paro em sete bares, tenho de saber onde estás.
As caras ficam ofuscas, todas parecem iguais.

(...)

Tanto para dizer. Tanto para fazer. Nada de truques. Havemos de superar.
É tudo o que temos para jogar.
Nós deveríamos ter o sol. Poderíamos estar por dentro. Em vez disso, aqui estamos.
Metade das vezes o mundo está a acabar, na verdade parei de fingir.
Muito tempo, tempo demais a defender.
Tu e eu já não fingimos.

Nunca pensei que eu, tivesse mais para dar. Pressionando-me tanto.
Aqui estou sem ti, bebendo a tudo o que perdemos aos erros que cometemos.
Tudo mudará.
Eu desejo que durasse para sempre, como se pudéssemos durar para sempre.

O Amor fica, sempre igual."

(Gavin Rosdale - Love remains the same)

......X......

Como raras vezes acontece, encontrei uma outra outra letra com a qual identifico a realidade.
Quantas vezes por amor não fingimos que podemos superar tudo, só para que dure para sempre, quando na verdade nos estamos a enganar? A lutar por uma causa que é válida, mas uma causa perdida? Pressionando os nossos próprios sentimentos até ao ponto de ruptura. Nada é perfeito, mesmo quando estamos perto da perfeição. Neste casos o amor termina mas fica igual, uma contradição que acontece muitas vezes. As pessoas não se deixam de amar, simplesmente passam a amar sozinhas à distancia, pois juntas não dá mais.

É difícil parar de fingir, mas o segredo está em parar antes que o sentimento morra, pois aí o amor se desvanece e foi tudo tempo perdido, onde só se guardará memórias más de um final que apagará todos os momentos bons, juntos. Infelizmente, na maioria dos casos é só isto que fica do amor, mágoa. Não deveria ser assim, mas é devido à teimosia de lutar por um amor que não resulta.

É preciso superar e é possível superar a separação, pois é preferível ver a pessoa que amamos a sorrir longe de nós, do que a chorar no nosso ombro.
No final, não há nada que pague aquele olhar trocado, depois de a relação ter terminado. Um olhar mostrando um sentimento especial que ainda existe num canto escondido do coração. Um sentimento adorável, por ser eterno, devido a ambos sentirem que poderia ter sido melhor, mas sabendo que não vale a pena voltar... Talvez um dia... Provavelmente nunca!

Essa troca de olhares é linda e é um sentimento raríssimo. É aquilo que deveria ficar, se não fossemos teimosos em forçar uma relação até esgotar o sentimento.

32 Comentários:

  Marta

domingo, setembro 14, 2008 10:51:00 da tarde

Ia discordar mas depois revi os meus dois últimos relacionamentos e percebi que, pelo menos no meu caso, foi mesmo assim! Num ficou uma coisa boa, embora não vá voltar (e ainda bem, terminou), no outro relacionamento, ficou uma mágoa devido ao facto de ter tentado e tentado! Não nos podemos forçar a nada, nem nos podem forçar, sob pena de o resultado ter um sabor amargo a perda de tempo!

  Bruno Fehr

domingo, setembro 14, 2008 11:12:00 da tarde

Cold:

O meu próximo texto, será uma análise a uma história oposta a esta. Ou seja a maneira errada de terminar.

Esta na minha opinião é uma maneira saudável de o fazer.

  Unknown

segunda-feira, setembro 15, 2008 1:13:00 da manhã

Ultimamente tenho-me tentado convencer exactamente do que tu escreveste, todos os dias acordo e penso que é o melhor e que é o que faz mais sentido! Mas a verdade é que custa, e muito, vermo-nos longe da pessoa que amamos. Aliás, custa partir e deixá-la partir na direcção oposta sem sequer olharmos para trás!

  Bruno Fehr

segunda-feira, setembro 15, 2008 2:33:00 da manhã

DarkPhoenix:

"Ultimamente tenho-me tentado convencer exactamente do que tu escreveste, todos os dias acordo e penso que é o melhor e que é o que faz mais sentido! Mas a verdade é que custa, e muito, vermo-nos longe da pessoa que amamos. Aliás, custa partir e deixá-la partir na direcção oposta sem sequer olharmos para trás!"

Claro que custa, o amor doí e se fosse fácil não seria amor.
Mas tal como não gostamos da regras impostas pelos nossos pais e queremos a liberdade para cometer os nossos erros. Devemos fazer o mesmo com as pessoas que amamos... Deixa-las partir.

É triste quando insistimos com essa pessoa e acabamos por destruir o pouco que resta do sentimento, tornando-o em raiva, só por essa pessoa se sentir pressionada, perseguida.

Eu sei, do que falo. Perdi namoradas e amigas numa só pessoa de uma só vez, por eu cometer esse erro e por elas cometerem esse erro.

Ao deixar partir, fica sempre algo em ambos e que tempos mais tarde, depois de tudo arrefecer, nos aquece o coração.

  Anónimo

segunda-feira, setembro 15, 2008 6:35:00 da manhã

Concordo plenamente...

  SP

segunda-feira, setembro 15, 2008 3:37:00 da tarde

Sim... Quando na despedida apenas os dois se afastam mas o elo que os se mantém, permanece um sentimento bonito... Sentido. Que fica para sempre. Assim... Intacto.

Penso que o melhor é viver com este tipo de sentimento e ir saboreando as coisas boas que nos fazem sentir, apesar de ser passado, do que pressionar algo que depois se irá transformar num vazio ou num sentimento contraditório... E que nos vai fazer esquecer o que um dia nos queríamos lembrar.

  SP

segunda-feira, setembro 15, 2008 3:38:00 da tarde

"...o elo que os se mantém,..."

Falta o * une

:)

  Foi Bom

segunda-feira, setembro 15, 2008 5:51:00 da tarde

E como eume arrependo de ja ter "tentado"!

  Ana

segunda-feira, setembro 15, 2008 7:43:00 da tarde

E como saber qual é a fronteira entre o estar a insistir em algo que já deu o que tinha a dar e lutar pelo que vale a pena?...como distinguir?

  Anónimo

segunda-feira, setembro 15, 2008 8:19:00 da tarde

mas não é mais forte que nós?

  Bruno Fehr

segunda-feira, setembro 15, 2008 8:25:00 da tarde

yargogirl:

"Concordo plenamente..."

De uma coisa tenho a certeza, muita gente pode concordar, mas plenamente, só quem experienciou :)

  Bruno Fehr

segunda-feira, setembro 15, 2008 8:26:00 da tarde

DeusaMinervae:

"Penso que o melhor é viver com este tipo de sentimento e ir saboreando as coisas boas que nos fazem sentir, apesar de ser passado, do que pressionar algo que depois se irá transformar num vazio ou num sentimento contraditório... E que nos vai fazer esquecer o que um dia nos queríamos lembrar."

Exactamente.

  Bruno Fehr

segunda-feira, setembro 15, 2008 8:27:00 da tarde

Foi Bom:

"E como eume arrependo de ja ter "tentado"!"

Tu e toda a gente, é preciso já ter tentando para perceber que é errado.

  Bruno Fehr

segunda-feira, setembro 15, 2008 8:32:00 da tarde

Van:

"E como saber qual é a fronteira entre o estar a insistir em algo que já deu o que tinha a dar e lutar pelo que vale a pena?...como distinguir?"

A experiência, quem nunca experimentou o final de uma relação, irá provavelmente dar os passos errados, quem já os deu não os irá repetir, se tiver aprendido com eles.

Os telefonemas constantes, o procurar a outra pessoa em todo o lado, a chantagem emocional, o não aceitar o não. O esperar à sua porta só para saber se está em casa ou com quem vai sair.

Quando a nossa vida é uma perseguição a outra pessoa que pensamos amar, mas que estamos a torturar.

Se um quer o fim, a única coisa que podemos fazer é aceitar e esperar que a outra pessoa descubra que errou. O que não significa que iremos perdoar.

  Bruno Fehr

segunda-feira, setembro 15, 2008 8:33:00 da tarde

Noivo:

"mas não é mais forte que nós?"

Forçar o continuar quando uma das partes não quer? Não, não acho que seja mais forte que nós, a não ser para pessoa que se deixem levar pelas emoções em vez da razão.

  Pearl

segunda-feira, setembro 15, 2008 11:37:00 da tarde

Adorei ler, muito lúcido sem duvida!

beijo

  ipsis verbis

terça-feira, setembro 16, 2008 2:39:00 da manhã

"No final, não há nada que pague aquele olhar trocado, depois de a relação ter terminado. Um olhar mostrando um sentimento especial que ainda existe num canto escondido do coração."

Apenas mudava o "escondido" para guardado. De resto, sinto o mesmo.

  Bruno Fehr

terça-feira, setembro 16, 2008 2:42:00 da manhã

Pearl:


Obrigado

  Bruno Fehr

terça-feira, setembro 16, 2008 2:44:00 da manhã

ipsis verbis disse...

"Apenas mudava o "escondido" para guardado. De resto, sinto o mesmo."

Só coloquei a palavra "escondido", porque por vezes o tempo passa e não sabemos que esse sentimento ainda está lá. Ele é redescoberto nessa troca de olhares. Pois normalmente sei o que guardo e onde guardo.

  Anónimo

terça-feira, setembro 16, 2008 3:53:00 da manhã

“Ódio por ele? Não... Se o amei tanto”
“Quero senti-lo doutra bem distante”

Ás vezes pergunto-me como é que pessoas que se amam tanto acabam a odiar-se?
Acho que o seu texto é a resposta á minha pergunta.

Se gostamos de uma pessoa, queremos que essa pessoa seja feliz, se poder ser feliz ao nosso lado melhor, mas se não puder se gostamos mesmo dela o que interessa é que seja feliz mesmo longe.

  Anónimo

terça-feira, setembro 16, 2008 4:07:00 da manhã

comento mais tarde,
sabes... não o posso fazer com a leviandade das cats (catedrais)... para assim o fazer, mais vale estar quieta... e tens-me dado tanto para ler, logo pensar e meditar... uno bacio, un beso, dear crest

  Afrodite

terça-feira, setembro 16, 2008 12:56:00 da tarde

:( o ideal era nunca terminar. Já agora, sabes como superar isso? Como é que nos convencemos que é melhor assim??? Ora ai está uma tarefa dificíl! O tempo ajuda em tudo não é? Cura todas as feridas...ou atenua a dor. Bem, só sei que o que li de ti fez sentido na minha cabeça e talvez me ajude a pensar melhor, últimamente não tenho tido essa facilidade, em pensar com clareza.
Continuo sem compreender porque é que mesmo amando a separação torna-se a opção acertada. Não compreendo mas aceito...estou a aceitar! Mas que doi...uiiii se doi...doi como tudo! Há dias que nem há forças para se sair da cama, tal é a dor na alminha... :(

Abreijinhos

  Margaret

terça-feira, setembro 16, 2008 2:34:00 da tarde

uau, a falar-se de amor por aqui! :) fantástico. da última vez que aqui vi reinava uma certa frieza relativamente a assuntos do coração... fico contente por saber que nesse coração ainda há sentimentos nobres ;)

  Bruno Fehr

terça-feira, setembro 16, 2008 3:11:00 da tarde

São:

"Se gostamos de uma pessoa, queremos que essa pessoa seja feliz, se poder ser feliz ao nosso lado melhor, mas se não puder se gostamos mesmo dela o que interessa é que seja feliz mesmo longe."

O problema é que regra geral as pessoas são egoístas e não aceitam que a outra pessoa tenha vontade própria, teem um desejo mórbido de possuir e controlar, acabando por transformar o que resta do amor em raiva!

  Bruno Fehr

terça-feira, setembro 16, 2008 3:12:00 da tarde

anatcat:

Não existe aqui qualquer pressão de comentário.

  Bruno Fehr

terça-feira, setembro 16, 2008 3:19:00 da tarde

Afrodite:

"Já agora, sabes como superar isso?"

Sei como eu supero e tu bem lá no fundo sabes como tu superas.

"Como é que nos convencemos que é melhor assim???"

Nao temos de nos convencer que é melhor. É a unica maneira. Apesar de sermos um casal, temos de compreender que a outra pessoa tem vontade própria, que nao somos donos dela e que ela pode decidir partir.
Quando isso acontece, temos de a deixar partir e passar um tempo a massacrar toda a informacao na nossa cabeca.

Sofremos com o final porque nao o queremos, nao temos o direito de fazer sofrer quem o quer.

"Continuo sem compreender porque é que mesmo amando a separação torna-se a opção acertada."

Há pessoas que pensamos que não podemos viver sem elas e depressa compreendemos que não podemos viver com elas. O facto de duas pessoas virem de mundos diferentes ao ponto de ser impossível estarem juntos, não destrói o amor, a não ser que ele seja forcado.

Aceitar o final é SEMPRE a opção acertada, o erro está em terminar, aquele que termina é que muitas vezes compreende o erro que cometeu.

  Bruno Fehr

terça-feira, setembro 16, 2008 3:22:00 da tarde

alguém+ neste mar de gente:

"uau, a falar-se de amor por aqui! :) fantástico. da última vez que aqui vi reinava uma certa frieza relativamente a assuntos do coração... fico contente por saber que nesse coração ainda há sentimentos nobres ;)"

Desde que este blogue foi criado, que falo de sentimento, amor e relações, este blogue tem 85 textos sobre esses assuntos.
A frieza sentimental a que te referes ainda existe. Mas lá porque não me quero envolver sentimentalmente por agora, não significa que não tenha conhecimento ou experiência no assunto :)

  Teté

terça-feira, setembro 16, 2008 3:53:00 da tarde

Acho que não concordo muito com a tua teoria, mas cada pessoa é um caso, como é óbvio.

Ou seja, acho que o amor é bom enquanto dura e as pessoas estão juntas - não só fisicamente, como também em pensamentos e interesses comuns. Claro que há sempre uma quantidades de coisas que podem levar as pessoas a separar-se. E aí suponho que se houver respeito mútuo e sinceridade, fica um certo sentimento de ternura pelo outro, alguma saudade dos momentos felizes. E a isso já não chamo amor!

Além de que tudo tem o seu tempo próprio, óbvio que por muito que tenha amado o meu namorado dos 16 anos, não é certamente da mesma forma que amo o meu marido, ao fim de 18 anos de vivência em comum, com um filho, etc. e tal.

Ah, se o visse era capaz de sorrir? Certamente, nunca lhe desejei mal nenhum e essa ternurinha ficou. Mas para mim, quando acaba, é de vez! Não há marcha atrás... Se as coisas não corriam bem, para quê insistir? Meia bola e há que seguir outro rumo!

  Ana

terça-feira, setembro 16, 2008 5:09:00 da tarde

Ok, penso que será isso então. Já tive finais de relações, mas não posso dizer que fossem propriamente relações. Essa perseguição não aconteceu.
Mas, olha, sei o que é estar de caixão à cova por alguém mas, pura e simplesmente, sabe-se lá porquê, não poder resultar nunca.
Mas depois, quando se encontra aquilo pelo que vale a pena lutar... =)

  Bruno Fehr

quinta-feira, setembro 18, 2008 12:12:00 da manhã

Teté:

"Acho que não concordo muito com a tua teoria, mas cada pessoa é um caso, como é óbvio."

A questão é essa, eu desenvolvi uma teoria pela prática. Tenho muitos ódios no meu passado que não o deveriam ser. A única vez que tive um final decente, esse final foi recompensador.

"Ou seja, acho que o amor é bom enquanto dura e as pessoas estão juntas - não só fisicamente, como também em pensamentos e interesses comuns. Claro que há sempre uma quantidades de coisas que podem levar as pessoas a separar-se. E aí suponho que se houver respeito mútuo e sinceridade, fica um certo sentimento de ternura pelo outro, alguma saudade dos momentos felizes. E a isso já não chamo amor!"

Aqui entra a definição de amor. Amor é um sentimento geral e não particular à pessoa que queremos passar o resto da vida.
Se eu amei uma ex-namorada, hoje não a amo menos, amo-a de forma diferente, no entanto é sempre amor.

"Além de que tudo tem o seu tempo próprio, óbvio que por muito que tenha amado o meu namorado dos 16 anos, não é certamente da mesma forma que amo o meu marido, ao fim de 18 anos de vivência em comum, com um filho, etc. e tal."

Amor diferente mas não deixa de ser amor.

"Ah, se o visse era capaz de sorrir? Certamente, nunca lhe desejei mal nenhum e essa ternurinha ficou."

Mas se ele tivesse corrido atrás de ti, dormido à porta de tua casa, te telefonasse de 10 em 10 minutos, quisesse bater em todas as pessoas com quem saisses e infernizasse a tua vida. Olhar-lo-ias com ternura ou ódio?
É isto que está em questao. Acabar de um forma decente, aceitando o fim, ou acabar e um nao aceita o fim e luta contra a maré, destruíndo tudo.

"Mas para mim, quando acaba, é de vez! Não há marcha atrás... Se as coisas não corriam bem, para quê insistir? Meia bola e há que seguir outro rumo!"

A questão é que todos os dias ouvimos estórias de quem não aceita o fim e persegue, massacra as pessoa amada, pois não admite a rejeição. é disto que falo.

  Bruno Fehr

quinta-feira, setembro 18, 2008 12:14:00 da manhã

Van:

"Mas, olha, sei o que é estar de caixão à cova por alguém mas, pura e simplesmente, sabe-se lá porquê, não poder resultar nunca."

Mas aí nem começou, por isso nao pode acabar.

"Mas depois, quando se encontra aquilo pelo que vale a pena lutar..."

Mas a luta tem limites, pois não significa não.

  Ana

sexta-feira, setembro 19, 2008 1:28:00 da manhã

bem, começar começou. Quer dizer, não foi bem, bem um relacionamento...foi estranho...muitas tensão (e tira-lhe o n também lol) à mistura. Não dava, era impossivel insistir naquilo. Mas mais de 8 anos depois vem-me perguntar se eu não pensei em saltar a cerca e questionar-me acerca do que representou pra mim...arrrrrrrghtttttt vocês gajos, pah porra!!!! ainda por cima numa altura em que estava vai não vai pra terminar a relação que tenho agora (e que não terminou :) ainda havia pelo que lutar :) ).
Há coisas que valem a pena a luta.