A carochinha!


Lembram-se da estória da carochinha?

Para quem não se lembra aqui vai uma sinopse:

"Carochinha encontra uma moeda de 5 Reis ao varrer a sua casa. Com esse dinheiro comprou uns brincos e um colar nos chineses, indo logo sentar-se à janela apregoando a sua vontade de casar e apreciando os diversos pretendentes que por ali vão passando.

Vão então passando, o burro, que ela rejeitou por ter a voz feia.
O cão, ela rejeitou por ter a voz grossa.
O gato foi rejeitado por ter a voz fina.
O rato, que se chamava João Ratão, foi aceite, preparando-se então ambos para irem para a igreja. Casaram e foram felizes até ao dia ao dia que o João Ratão, guloso caiu no caldeirão"

OK, além de desesperada para casar, a gaja é exigente. Mas pronto, toda a gente tem o direito de ser exigente.
Um rato, casa com uma carocha, nem imagino que putos sairiam de tal relacionamento, foi um favor ao mundo que ele tivesse morrido, antes de procriar com aquele insecto.

Intriga-me a morte do rato, como é que ele morreu, caindo dentro do caldeirão de comida que a carocha estava a fazer? Bolas, é uma carocha. A carocha é mais pequena que o rato, porque raio usava ela um caldeirão tão grande?

Isto só pode ter sido um crime passional. A Carocha planeou a morte do Ratão, só pode!

Mas o grave é:
Que tipo de mulher, acha uma moeda, ou mesmo que não ache nenhuma, se enfeita com merdas baratas e se coloca à janela a oferecer-se para casar? Enfim, a oferecer-se.

Ora eu não sou burro, nem cão, nem gato nem mesmo rato e muito menos doido. Se uma gaja está a janela a oferecer-se é porque alguma coisa ali está errada. Muito provavelmente está frita da tola ou a vender o corpo.

Que tipo de homem, busca uma mulher que se oferece, ainda por cima, uma que "queimou" o único dinheiro que tinha num colar e brincos. Logicamente, ela iria chular o rato até ao tutano.

Que mensagem passa esta história às crianças? É que esta é uma estória analisada nos primeiro de segundos anos do primeiro ciclo. Os professores parecem dizer que é errado ser-se guloso, mas será que dizer a crianças de 6 e 7 anos que estar à janela o oferecer o corpo é normal?

Pessoalmente acho a estória de um mau gosto sem limites.

Os adultos como pais, devem é avisar os filhos que quando virem uma gaja à janela a oferecer-se, para fugirem o mais depressa possível para o mais longe possível. Nem que seja para uma loja de doces, onde se encham de chocolates até apanharem uma diarreia.

A moral da estória deveria ser, mais vale apanhar uma caganeira de doces, do que casar com uma desesperada!

52 Comentários:

  André

domingo, setembro 21, 2008 11:49:00 da tarde

Acho que muitos adultos diriam era aos filhos para dizerem rapidamente onde morava tal senhora pra lá irem fazer uma visita de cortesia!

  Maria Manuela

segunda-feira, setembro 22, 2008 12:20:00 da manhã

Ah ah ah

Essa tua cabeça é do melhor que há... Só tu para pegares numa história infantil e fazeres uma mega produção destas !!!

:D

  Anónimo

segunda-feira, setembro 22, 2008 11:22:00 da manhã

ja viste esta historia em versao Silampos - a panela de pressao...
o meu filho ficou com um pavor tremendo que nunca mais quis ver historinhas infantis...

está demais!!

  I.D.Pena

segunda-feira, setembro 22, 2008 12:25:00 da tarde

Olá :)
Interessante essa análise da história , disseste que n conhecias o ser - Luciana abreu , pois bem ela a carochinha são quase iguais, e está tudo bem porque passa na tv .
São estas as histórias que são contadas às criancinhas, quase todas incentivam à futilidade, e ao viver feliz para sempre depois disso da gaja se casar com um gajo rico.
Boa semana :)

  me

segunda-feira, setembro 22, 2008 3:43:00 da tarde

Isso cheira-me a recado para os teus botões, mas pronto...

Olha só não sabia que os chineses nessa altura já eram tão populares!

Vá e ainda... vou aceitar o teu conselho e vou transmiti-lo aos meus filhotes! :P

  SP

segunda-feira, setembro 22, 2008 5:12:00 da tarde

Ahahahah :D Também concordo com a caganeira de doces!

Mas o caldeirão ser tão grande tinha uma razão! Ela deixou a cozinhar a comida para os convidados do casamento. Daí ser grande!

  iTec(A)

segunda-feira, setembro 22, 2008 6:29:00 da tarde

:D
"..e se coloca à janela a oferecer-se para casar? Enfim, a oferecer-se."

antigam. namorava se à janela :D e a historia é uma referencia a antigos costumes.

e sim muitas ofereciam-se porque havia medo de ficarem para tias.

Mais valia terem um mau marido do que nenhum!

E sim acredito que tenha sido crime passional, lá viu alguém mais interessante :D ou entao fartou-se! não havia csi na altura!

bjs

  Bruno Fehr

segunda-feira, setembro 22, 2008 6:42:00 da tarde

PsYcHo_MiNd disse...

"Acho que muitos adultos diriam era aos filhos para dizerem rapidamente onde morava tal senhora pra lá irem fazer uma visita de cortesia!"

Duvido, pois os serviços sexuais eram dependentes de um casamento...

  Bruno Fehr

segunda-feira, setembro 22, 2008 6:43:00 da tarde

Maria Manuela disse...

"Essa tua cabeça é do melhor que há... Só tu para pegares numa história infantil e fazeres uma mega produção destas !!!"

A cabeça é doente, só o resto se aproveita...

  Bruno Fehr

segunda-feira, setembro 22, 2008 6:44:00 da tarde

ONDINHAS disse...

"o meu filho ficou com um pavor tremendo que nunca mais quis ver historinhas infantis..."


Isso é óptimo, menos uma preocupação para ti, assim não tens de lhe explicar as insanidades nessa estórias.

  Bruno Fehr

segunda-feira, setembro 22, 2008 6:45:00 da tarde

Naturezas disse...

"disseste que n conhecias o ser - Luciana abreu , pois bem ela a carochinha são quase iguais, e está tudo bem porque passa na tv ."

Afinal, não perco grande coisa :)

  Bruno Fehr

segunda-feira, setembro 22, 2008 6:47:00 da tarde

Mamie2 disse...

"Isso cheira-me a recado para os teus botões, mas pronto..."

Esse recado, já eu li há anos :)

"Olha só não sabia que os chineses nessa altura já eram tão populares!"

Já eram 1/3 da população mundial :)

"Vá e ainda... vou aceitar o teu conselho e vou transmiti-lo aos meus filhotes!"

Claro que sim. O melhor para os nossos filhos e não a primeira frita que se ofereça. :P

  Bruno Fehr

segunda-feira, setembro 22, 2008 6:50:00 da tarde

DeusaMinervae disse...

"Mas o caldeirão ser tão grande tinha uma razão! Ela deixou a cozinhar a comida para os convidados do casamento. Daí ser grande!"

Bolas, já vi panelas na cozinha do exército e nenhuma era tão grande ao ponto de cair lá dentro...

  Bruno Fehr

segunda-feira, setembro 22, 2008 6:52:00 da tarde

ceptic disse...

"antigam. namorava se à janela :D e a historia é uma referencia a antigos costumes."

Não é costume antigo estar a janela aos gritos estéricos "quem quer casar comigo?". Se era, então eu não sou assim tão antigo e deveriam actualizar a estória :P

  Ana

segunda-feira, setembro 22, 2008 6:55:00 da tarde

Esqueceste-te de por a carocha a cantarolar, quem quer casar com a carochinha, tão bonita e formosinha?!...
Eu cá tinha sempre muita pena do joão ratão...
Não sei, falo por mim, nessa idade não me preocupava com questões de oferecer o corpo, carochas com ratões...mas isso sou eu, que desabrochei tarde. :-p :D

  Ana

segunda-feira, setembro 22, 2008 6:56:00 da tarde

Mas conta lá, foste a amsterdão recentemente, é?

E, bolas, uma gaja tem de ser exigente!!!

  Bruno Fehr

segunda-feira, setembro 22, 2008 7:10:00 da tarde

Van disse...

"Esqueceste-te de por a carocha a cantarolar, quem quer casar com a carochinha, tão bonita e formosinha?!..."

Pois... o cantarolar dá-me p'ra violência :)


"Mas conta lá, foste a amsterdão recentemente, é?"

Em Amesterdão, elas ficam unicamente expostas numa montra, não podem oferecer-se nem cantarolar, isso é ilegal.
Agora aqui em Hamburgo elas abrem a janelinhas e falam com os homens que passam, mas estas são honestas, oferecem uma hora de serviços e nada de números de telefone. Mesmo que nos dêem o seu numero, não nos vão encher a cabeça se não lhes ligar-mos.

"E, bolas, uma gaja tem de ser exigente!!!"

Não, quando se oferece ao mundo...

  Ana

segunda-feira, setembro 22, 2008 7:18:00 da tarde

Ora, mesmo quando se oferece ao mundo :-p. Já que te vais oferecer, ao menos que seja com algo que se veja...há que manter a dignidade, pah!

  ipsis verbis

segunda-feira, setembro 22, 2008 9:16:00 da tarde

"Que tipo de homem, busca uma mulher que se oferece, ainda por cima, uma que "queimou" o único dinheiro que tinha num colar e brincos. Logicamente, ela iria chular o rato até ao tutano."

Um rato. Eheheh...

  2cute4you

segunda-feira, setembro 22, 2008 10:26:00 da tarde

Ai Jasus que me ia mijando de tanto rir!!!
Tu és impagável!!

  Firehawk

segunda-feira, setembro 22, 2008 11:14:00 da tarde

LOL LOL LOL. É uma análise verdadeiramente distorcida, mas tão real que até assusta. A verdade é que se tudo se passasse em Amsterdão a gente sabia perfeitamente ao que a carocha estava. O que preço o João Ratão tinha pago!

  Pascoalita

segunda-feira, setembro 22, 2008 11:29:00 da tarde

ahahahahahahah

Boa! Fixe! Bem pensado ahahahah

E ainda faltou dizer o restom da moral da estória ... meninas, se virem uma moeda no chão, não pensem em apanhá-la que se metem em trabalhos.

Olha só a trabalheira que a pobre carocha teve a preparar um panelão de sopa para agradar ao pretendente e no fim acabou solteira ... e não sei se não terá ido parar ao calabouça pq a estória acabou sem explicarem o fim que a coitada levou. Até pode ter morrido de desgosto ou pendurada na asa do tacho ahahah ahahahah ahahahahahahah

  Ana

segunda-feira, setembro 22, 2008 11:30:00 da tarde

Melhor caganeira de doces que casar com desesperada? Pois, por isso é que anda tudo a casar com raparigas imigrantes dispostas a tudo pra terem a segurança que um casamento lhes pode proporcionar.
Ainda no outro dia comentávamos de um conhecido que se casou. Nada demais, não fosse um ganda pinga amor sem prefil casadoiro. Só que, arranjou uma menina brasileira disposta a fazer-lhe todas as vontadinhas...ora, melher disposta a fazer todas as vontadinhas ao homenzinho, o que é senão desesperada?...
Isto,sem falar do que leva uma mulher a ficar desesperada, não me interpretes mal. Há reais casos de pura necessidade, de ou ser isso ou terem de se prostituir ou ficar na rua...

  Ana

segunda-feira, setembro 22, 2008 11:31:00 da tarde

xiii ca ganda calinada...perfil,eu queria escrever perfil (e não é que me enganei outra vez?...mau...)!

  Anónimo

segunda-feira, setembro 22, 2008 11:51:00 da tarde

“Isto só pode ter sido crime passional."
A Carocha com ciúme do Ratão não me parece, ela descobriu, foi que ele tinha um grande seguro de vida :)

  Bruno Fehr

terça-feira, setembro 23, 2008 1:29:00 da manhã

Van disse...

"Ora, mesmo quando se oferece ao mundo :-p. Já que te vais oferecer, ao menos que seja com algo que se veja...há que manter a dignidade, pah!"

Acho que não há dignidade em se oferecer aos gritos numa janela...

  Bruno Fehr

terça-feira, setembro 23, 2008 1:30:00 da manhã

ipsis verbis disse...

"Um rato. Eheheh..."

Mas deveria ter sido um carocho, o rato que é ratas :)

  Bruno Fehr

terça-feira, setembro 23, 2008 1:31:00 da manhã

2cute4you disse...

"Tu és impagável!!"

Claro que sou, não me vendo :)

  Bruno Fehr

terça-feira, setembro 23, 2008 1:31:00 da manhã

Firehawk disse...

"O que preço o João Ratão tinha pago!"

Coitado, pagou caro!

  Bruno Fehr

terça-feira, setembro 23, 2008 1:33:00 da manhã

Pascoalita disse...

"Até pode ter morrido de desgosto ou pendurada na asa do tacho"

Não, ela reclamou o seguro de vida dele e mudou-se para as bahamas.

  Bruno Fehr

terça-feira, setembro 23, 2008 1:36:00 da manhã

Van disse...

"Melhor caganeira de doces que casar com desesperada? Pois, por isso é que anda tudo a casar com raparigas imigrantes dispostas a tudo pra terem a segurança que um casamento lhes pode proporcionar."

Mas aí o desespero é deles...

"Ainda no outro dia comentávamos de um conhecido que se casou. Nada demais, não fosse um ganda pinga amor sem prefil casadoiro. Só que, arranjou uma menina brasileira disposta a fazer-lhe todas as vontadinhas...ora, melher disposta a fazer todas as vontadinhas ao homenzinho, o que é senão desesperada?..."

Se ele acedeu, é porque ele próprio estava desesperado, sem o dar a entender.

Por mim podem-me fazer todas as vontades e prometer mundos e fundos, não irão receber nacionalidade europeia por casarem comigo.


"xiii ca ganda calinada...perfil,eu queria escrever perfil (e não é que me enganei outra vez?...mau...)!"

Perfil, prefil é tudo a mesma merda, ninguém liga...

  Bruno Fehr

terça-feira, setembro 23, 2008 1:37:00 da manhã

São disse...

"ela descobriu, foi que ele tinha um grande seguro de vida"

Ora nem mais, toda a gente sabe que quem é rato tem sempre seguros chorudos e contas na Suíça... que pena o meu signo ser serpente... não tenho nada disso :(

  Ana

terça-feira, setembro 23, 2008 11:16:00 da manhã

LOOL, também sou serpente :-p serpente-gémeos muahhaha!

  Pax

terça-feira, setembro 23, 2008 12:17:00 da tarde

O mal dessa história é estar desactualizada.
Actualmente as mulheres nao querem casar; mais depressa fritavam o rato que quisesse casar com elas.
Actualmente seria o rato que, mais provavelmente, comprava o piercing e se punha à janela a tentar arranjar casamento com uma qualquer desprevenida...

:)

  Bruno Fehr

terça-feira, setembro 23, 2008 3:07:00 da tarde

Van disse...

"LOOL, também sou serpente :-p serpente-gémeos muahhaha!"

Sepente-gemeos? Tens dupla personalidade mas vontade de comer uma delas?

  Bruno Fehr

terça-feira, setembro 23, 2008 3:11:00 da tarde

Pax disse...

"O mal dessa história é estar desactualizada.
Actualmente as mulheres nao querem casar; mais depressa fritavam o rato que quisesse casar com elas."

Não generalizes, é verdade que menos mulheres querem casar, mas o sonho de casar de branco com uma grande festa, ainda existe e é um sonho feminino.
Há é muitas mais mulheres hoje em dia que privilegiam uma carreira.

"Actualmente seria o rato que, mais provavelmente, comprava o piercing e se punha à janela a tentar arranjar casamento com uma qualquer desprevenida..."

Compreendo o que queres dizer, não estou é a ver a ligação do piercing com o casamento... Eu sou solteiro e não sinto qualquer magnetismo pelo casamente devido ao peircing...
Agora de eu tivesse um colar e uns brincos, aí sim ia já para a janela, oferecer este corpinho e ver as mulheres à briga por mim :)

  Ana

terça-feira, setembro 23, 2008 8:25:00 da tarde

Bem, visto assim...é certo que um dos lados detesta o outro, é certo, mas comerem-se um ao outro é que não, que isto aqui é uma casa decente... :-p

Dupla personalidade temos todos...

  Carla

quarta-feira, setembro 24, 2008 12:59:00 da tarde

versão século XXI da carochinha e do João Ratão...conclusão: afinal a gula não é pecado capital!
Ou se for não nos conduz ao inferno...assumo sou gulosa ao máximo e prefiro os chocolates a uma estadia entediante à janela!
beijos

  Cor do Sol

quarta-feira, setembro 24, 2008 3:00:00 da tarde

ahah

Pois, acho que nao conto a história da Carochinha tão cedo. Traumatizaste-me :P

  Teté

quinta-feira, setembro 25, 2008 8:56:00 da manhã

A história é completamente disparatada, mas a mim lembra-me uma panela de pressão Silampos.

Gaj@s desesperad@s por casório, nunca me parecem boa notícia... ;)

  Pax

quinta-feira, setembro 25, 2008 12:32:00 da tarde

"Eu sou solteiro e não sinto qualquer magnetismo pelo casamente devido ao peircing..."

Looool, ó Crest, eu falei num piercing porque foi o equivalente masculino aos brincos de que me lembrei!
Looooool.

E duvido muito que alguma vez tenhas precisado de um colar para que as mulheres lutassem pelo teu corpinho, lol.

;)

  Bruno Fehr

sábado, setembro 27, 2008 12:42:00 da manhã

Van disse...

"mas comerem-se um ao outro é que não, que isto aqui é uma casa decente..."

Desde quando? Eu é que sei!!

  Bruno Fehr

sábado, setembro 27, 2008 12:43:00 da manhã

Carla disse...

"Ou se for não nos conduz ao inferno...assumo sou gulosa ao máximo e prefiro os chocolates a uma estadia entediante à janela!"

Pelo menos, depois de abusar de chocolates, temos um tempo dedicado a filosofar na sanita :)

  Bruno Fehr

sábado, setembro 27, 2008 12:44:00 da manhã

Cor do Sol disse...

"Pois, acho que nao conto a história da Carochinha tão cedo. Traumatizaste-me :P"

Não é única, mas é das piores.

  Bruno Fehr

sábado, setembro 27, 2008 12:45:00 da manhã

Teté disse...

"Gaj@s desesperad@s por casório, nunca me parecem boa notícia... ;)"

Eu acho que deviam ser abatidos, num acto de misericórdia.

  Bruno Fehr

sábado, setembro 27, 2008 12:46:00 da manhã

Pax disse...

"Looool, ó Crest, eu falei num piercing porque foi o equivalente masculino aos brincos de que me lembrei!"

Mas o equivalente masculino aos brincos, não são brincos?

"E duvido muito que alguma vez tenhas precisado de um colar para que as mulheres lutassem pelo teu corpinho"

Porque é que eu levei essa do colar para outros caminhos... tenho mesmo uma mente porca...

  Pax

domingo, setembro 28, 2008 9:46:00 da manhã

"Mas o equivalente masculino aos brincos, não são brincos?"

Não!
Se metes uma argola, um diamante, um prego, um agrafo ou seja que treta for nas orelhas e és homem, achas que se chama "brincos"? Chamar-lhe "piercing". Soa bem melhor.

"Porque é que eu levei essa do colar para outros caminhos... tenho mesmo uma mente porca..."

Não pensei que a minha mente ficasse atrás da tua mas, afinal, fica... que essa não percebi mesmo :)

  aNGie

terça-feira, abril 07, 2009 4:02:00 da manhã

As tuas interpretações são simplesmente irresistíveis! ah ah

Desta vez vou tentar não me estender demasiado no texto.. queria apenas dizer que tens razão em relação às histórias infantis.. Essa foi uma descoberta fascinante que fiz no curso de ed infancia.

De facto, as histórias que agora conhecemos como histórias infantis, eram histórias para adultos há muitos séculos atrás. Como é o exemplo, tão conhecido, do capuchinho vermelho! sim, é verdade! Não é imaginação tua e de mais de 90% das pessoas que já pensaram sobre isso!

Na verdade, estas histórias eram escritas com o intuito de educar os jovens, alertando-os para os perigos que podiam encontrar: violações, promiscuidade sexual, gravidez precoce, prejúrio, incesto, homossexualidade, etc. Nesse tempo, pensava-se muito à frente da época!

Mas, um dia, os mais novos apropriaram-se de algumas destas história de "boca em boca" e transformaram-nas a seu bel' prazer, dando-lhes um toque de inocência e fantasia.. Daí agora encontrarmos esta mistura de realidades.

No capuchinho vermelho, por exemplo, não existia um lobo mau, nem uma avózinha nem um lenhador.. Existiam apenas a rapariga e o lobisomem. O objectivo desta história era alertar as jovens para a possibilidade de se depararem com violadores caso saíssem à noite sozinhas (sem a supervisão dos pais, mais propriamente dito!).. Ou seja, uma maneira muito inteligente de proibir sem proibir! Uma espécie de ditadura disfarçada de democracia (como a que vivemos actualmente)!

E já me alonguei outra vez..
Peço desculpa, mas estes temas fazem-me perder a noção!

  Ana C. Nunes

segunda-feira, abril 13, 2009 4:40:00 da tarde

Sinceramente nunca gostei da história da Carochinha, pelas razões aqui expostas e pelo facto de a Carochinha, além de gastadeira e oferecida, também é picuinhas e acha-se toda boa, por isso é que não escolheu nem o burro, nem o gato, nem o cão.
Vão-se lá entender metade dos contos infantis, muitos baseados nos Contos Grimm (não sei se este é), que de inocentes não tinham nada.

  Bruno Fehr

sexta-feira, maio 08, 2009 7:10:00 da manhã

Pax:

"Não!
Se metes uma argola, um diamante, um prego, um agrafo ou seja que treta for nas orelhas e és homem, achas que se chama "brincos"? Chamar-lhe "piercing". Soa bem melhor."

O meu irmão é homem e tem brincos. Um brinco é um brinco e um piercing é um piercing, são coisas diferentes e não importa o que lhe querem chamar.

Não há piercing feitos à pistola a não ser que se passe um alargador e não há brincos feitos com agulha de piercing.



´

  Bruno Fehr

sexta-feira, maio 08, 2009 7:11:00 da manhã

aNGie:

E por isso mesmo devemos pensar bem no andamos a contar às crianças, pois elas nascem cada vez com os olhos mais abertos.

  Bruno Fehr

sexta-feira, maio 08, 2009 7:13:00 da manhã

Ana C. Nunes:

Eu até gosto dos contos dos irmãos Grimm, segundo o que sei este conto não é deles. Mas mesmo o dos Grimm escondem detalhes muito pouco infantis.