PS: Amo-te!

Uma amiga disse-me:
"Bruno, tens de ir ver o filme PS: I Love you, é excelente"
"Ok", foi o que eu respondi. O probema é que depois disso, mais uma pessoa me disse que o filme era fantástico, depois, outra e outra e mais outra. Comecei a desconfiar. Sempre que ouço imensos elogios a um livro ou filme, já sei que vai ser uma merda, pois espero mais do que aquilo que vou ver.
Optei por não ir ver o filme, mas comprei o livro. Como sempre, comprei a versão original em Inglês. Acabei de o ler ontem, por isso vou falar nele.




O livro não é mau, é uma estória daquelas de puxar ao sentimento, com amor, morte e muitas lágrimas à mistura. É um livro cuja estória poderia ter sido imaginada pelo Nicholas Sparks, se não fosse pelo facto de os diálogos serem típicamente femininos, um homem nunca escreveria diálogos assim.

É um livro de leitura fácil e rápida, mas não tem nada de genial. O facto de o terem tornado filme, deve-se ao facto de a papinha estar toda feita.
A autora chama-se Cecelia Ahern e a gaja é gira e boa que se farta. É o tipo de gaja, que se fosse Americana seria certamente burra como uma bigorna.
O que notei no livro, foi uma forma de escrita um pouco irritante. A culpa não é da autora, mas sim da redactora. A função de um escritor é escrever, o redactor deve assinalar os erros, observar a pontuação, mas acima de tudo alertar o autor para vicios de linguagem. Só uma pessoa (que não o autor) ao ler o que escrevemos é capaz de uma forma neutra, de analisar o que escrevemos. Os vicios de linguagem, ao repetir imensas vezes a mesma palavra, ou expressão, tornam a leitura aborrecida.

Neste livro, só nas primeiras 100 páginas, o uso do termo "OK" é repetido várias dezenas de vezes, no inicio de frases em diálogos, em 90% dos casos o "OK" não vem melhorar o diálogo, mas sim irritar o leitor. Depois notei que foi usada diversas vezes o termo (traduzido) "fumar furiosamente", este termo era acetável se usado uma vez, mas neste livro é usado sempre que alguém acende um cigarro.

Mas o pior é o abuso do uso de duas expressões, que a meio do livro já me irritavam e que foram repetidas dezenas e dezenas de vezes (não contei, mas vontade não me faltou).

Sempre que era feito um comentário num diálogo ao qual o ouvinte não dava importância, a autora, usava e abusava da expressão:

"waving his/her hand dismissively"

Mas o cúmulo do livro é que sempre que nos diálogos, alguém dizia algo de parvo, ou inconveniente a resposta era sempre acompanhada de um:

"rolled his/her eyes"

Porquê raio a malta neste livro, usava tanto este sinal com os olhos? Eu fiquei a pensar que eram todos estrábicos!

Não gosto muito de ler livros em que após cada frase, seja acrescentada a expressão facial ou o gesto de mãos feito pelos intervenientes. É um livro, não um filme. Aborrece não enriquece. Duvido que no filme os actores "rolem" os olhos por tudo e por nada.

O filme não o vi. O livro não é mau, mas também não é bom. O melhor que o livro tem, é sem dúvida a sua autora, que é uma boazona. É-o hoje. Em 1981, ela era assim:



Hoje ela é assim, mas esta foto não faz justiça ao seu corpo fantástico salientado por uma camisa branca, justa e bem decotada e um justinhos jeans azuis, com o qual ela me presenteou na contra capa do meu exemplar:




Não conheço um filme que seja melhor que o livro que o originou. Conheço um único filme que fez justiça ao livro, mas que exagerou na tragédia sentimentalista (What dreams may come). Portanto, sem ver o filme posso dizer que o filme não é assim tão bom, nada que tenha como base algo que é mediano, poderá alguma vez ser realmente bom.

O que me deixa a pensar... Porque motivo as pessoas consideram bom e bonito, todo e qualquer filme que tenha como base a tristesa, desespero, morte, amor, lágrimas?

Aceito que se goste, mas eu não consigo gostar de algo onde falta uma mensagem, uma ideia, uma frase que me faça pensar. Por exemplo, em outros livros parecidos que foram tornados filmes, há sempre algo que durante a leitura me fez pensar:

"Message in a bottle", fez-me pensar em como se sentirá uma pessoa ao apaixonar-se por alguém que perdeu o amor da sua vida, se essa pessoa não se sentirá como segunda opção, como substituta.

"Dear John", fez-me pensar se eu seria capaz de abdicar de uma fortuna por uma mulher e ao mesmo tempo adbicar dessa mesma mulher em nome da amizade.

"What dreams may come", fez-me pensar, se o amor acaba com a morte ou se o levamos connosco. E até que ponto na eternidade depois da morte é possível recuperar esse amor.

O "PS: I Love you", não nos diz nada, é tudo uma evolução normal, uma lenta recuperação depois de uma perda, sem deixar nenhuma mensagem ou questão no ar. É um livro pobre, por ser vazio.

Também não posso deixar de referir a palavra "spensive", um erro que poderia considerar um erro de impressão, se não tivesse sido repetido 3 vezes.

Li num blogue Luso/Brasileiro especializado em criticas literárias:

"P.S. I Love You is one of the rare cases where the film is actually better than the book. There’s no depth to the characters and it’s badly written, maybe I have to blame the translation"

Não a culpa não é da tradução, pois foi mesmo mal escrito.

Não é um livro que recomende, a não ser que não tenham mais nada que fazer...

PS: I do not love, PS: I love you!

80 Comentários:

  Castronauta

segunda-feira, fevereiro 25, 2008 3:02:00 da manhã

Acho que vou ver o filme.... mas para romance acho que se está a desvalorizar o 'I love you'. P.S.???? Do genero, 'à, e tal, curto-te bué, quero ficar contigo o resto da minha vida, blablabla, ah, e já agora, amo-te'.

Acho infeliz a expressão.... Mais valia ser 'P.S. I'd like to fuck you.... very soon'

  Bruno Fehr

segunda-feira, fevereiro 25, 2008 3:08:00 da manhã

Castronauta:

"mas para romance acho que se está a desvalorizar o 'I love you'. P.S.???? Do genero, 'à, e tal, curto-te bué, quero ficar contigo o resto da minha vida, blablabla, ah, e já agora, amo-te'."

Lol é mesmo isso. "Já que estamos numa de parvoices sentimentalistas, tomá lá este PS"

"Acho infeliz a expressão.... Mais valia ser 'P.S. I'd like to fuck you.... very soon'"

No contexto do livro, a foda não era possível :)

  Lucifer

segunda-feira, fevereiro 25, 2008 3:10:00 da manhã

Eu fui ver, as partes que deveriam ter piada, não tinham e as partes que deveriam ser sentimentais, faziam com que eu bebesse outra cerveja, para não adormecer.

  Bruno Fehr

segunda-feira, fevereiro 25, 2008 3:12:00 da manhã

Rubs:

Qual seria a diferença se adormecesses? Tu também bebes a dormir!

  Sílvia

segunda-feira, fevereiro 25, 2008 3:17:00 da manhã

Eu gostei. Não achei genial...mas gostei. E houve lá uma frase que me deixou a pensar e muito...se vem no livro ou não só lendo :)

  Bruno Fehr

segunda-feira, fevereiro 25, 2008 3:26:00 da manhã

SílviA:

"Eu gostei. Não achei genial...mas gostei. E houve lá uma frase que me deixou a pensar e muito...se vem no livro ou não só lendo :)"

Ou dizendo qual é a frase, pois eu não vou ver o filme e até tu leres o livro, este post cai no esquecimento :)

  afectado

segunda-feira, fevereiro 25, 2008 3:27:00 da manhã

Eu às vezes olho-me ao espelho e digo: "és estupidamente inculto". Acho que se confirma. Não conheço nem o livro nem o filme.

Mas pelo que dizes pode nem ser assim tão mau eu desconhecer... pelos vistos livro-me de umas horas perdidas :)

  iTec(A)

segunda-feira, fevereiro 25, 2008 3:50:00 da manhã

E para quem sofre de insónias, seria uma leitura aconselhável para dormir?? OU nem para isso?

:P

fui

  tavguinu

segunda-feira, fevereiro 25, 2008 9:31:00 da manhã

queres ver que depois de leres isto cancelaste a assinatura da Gina !

  M

segunda-feira, fevereiro 25, 2008 9:57:00 da manhã

Vai ver o filme.

  Anónimo

segunda-feira, fevereiro 25, 2008 11:11:00 da manhã

(...) a gaja é gira e boa que se farta. É o tipo de gaja, que se fosse Americana seria certamente burra como uma bigorna.

Como não é americana, é burra como o quê?!...

"Porque motivo as pessoas consideram bom e bonito, todo e qualquer filme que tenha como base a tristesa, desespero, morte, amor, lágrimas?"

Nem todas consideram.
Simplesmente, ao comentares estes sentimentos, é quando mostras o teu lado que mais surpreende.

Eu, pessoalmente, gosto do modo como escreves. Ponto. Nem que fosse uma dissertação de 50 páginas sobre bigornas, não duvido de que arranjarias modo de a tornar interessante.
:)

  Foi Bom

segunda-feira, fevereiro 25, 2008 1:16:00 da tarde

Merda, caralho, comprei o livro ontem e ia escrever sobre ele hoje...Nem li ainda o teu post mas so tenho uma coisa a dizer...FOSGA-SE!!!

  iFrancisca

segunda-feira, fevereiro 25, 2008 1:41:00 da tarde

Oh Crest nunca imaginei que lesses tanta "literatura de cordel". Estou a ler o Dear John em inglês para relembrar o inglês mas, a "Memória das minhas putas tristes" em português tem levado a melhor...
beijocas

  Anónimo

segunda-feira, fevereiro 25, 2008 1:49:00 da tarde

Não sei se já viste a Expiação. Fui comprar o livro, claro que é mto melhor.
Aconselho-te vivamente, tem uma mensagem como gostas.
Faz pensar o que pode fazer uma pequena mentira na vida de duas pessoas.

  Anónimo

segunda-feira, fevereiro 25, 2008 2:28:00 da tarde

Li o livro, não vi nem kero ver o filme, como acontece sempre k leio um livro k depois é transformada em filme.
Até agora têm ficado sempre aquém das expectativas:)
Este livro é o exemplo acabado de literatura light, daqueles que se lê nas paragens do autocarro ou no café enquanto esperas a bica.
Ja o li ha bastante tempo e fikei surpreendida por o ver transformado em filme, apesar de gostar bastante da Hillary Swank, creio k nem ela conseguira transformar o filme em algo mais que um filme light.
Como tudo o k é light, tem menos de tudo: menos sabor, menos cor, menos calorias, menos conteudo.

  China Girl

segunda-feira, fevereiro 25, 2008 2:33:00 da tarde

Bom dia alegria!

Não li o livro nem vi o filme,o tempo que tenho para mim é tão curto que me ando a sentir estupidificada por nem saber que filmes estão no cinema...(o último que fui ver gostei muito,foi o "Conspiracy,seduction",não sei se viste,recomendo vivamente...)

"O que me deixa a pensar... Porque motivo as pessoas consideram bom e bonito, todo e qualquer filme que tenha como base a tristesa, desespero, morte, amor, lágrimas?.."

A meu ver a pessoas gostam deste tipo de filmes porque na realidade têm falta de emoção nas suas próprias vidas...
Flmes com uma bonita história de amor fazem-nos acreditar que afinal o amor ainda é possível.

Filmes com lágrimas e com um fim trágico fazem-nos pensar que afinal não somos os únicos.

Aqui a questão é que ,de uma forma ou outra,são filmes que conseguem fazer com que nos ponhamos na pele do actor/actriz e que consigamos sentir o que eles sentem de alguma forma....

Será isso suficinete para ser considerado um bom filme?Não sei,não sou crítica de cinema...

Para mim um bom filme/livro também tem que ter a capacidade de me fazer pensar,e acima de tudo de me fazer sentir.Ódio,repulsa,paixão,pena,desejo,trsiteza,alegria,o que for,mas tem que mecher com os meus sentimentos e com a minha cabeça.Por isso detesto filmes de ficção científica onde a realidade seja totalmente colocada de lado.Até pode ser de ficção mas tem que ter o mínimo de hipóteses de vir a acontecer,pois só assim consigo"vivê-lo" e apreciá-lo!

Beijos e Keijos!!!

PS:A gaja não é assim tão boa,além de ser loira tem ar de paozinho sem sal...:)Demasiado vulgar...:)

  Anónimo

segunda-feira, fevereiro 25, 2008 3:24:00 da tarde

Não conheço, não costumo ler/ver este género de ficção, mas com tanto rolar de olhos o mais provável é que se não eram estrábicos no início, passaram a sê-lo depois lol

  Anónimo

segunda-feira, fevereiro 25, 2008 3:54:00 da tarde

Ora cá está um filme e um livro que não vou ver. Livros ou filmes que causem o tipo de sentimentos a que fujo a sete pés, não são para mim. E também não posso com a Hillary Swank nem pintada (só se fosse de ouro para vender ao kg...ahahahah).
No entanto sei de um livro, que criou uma série de sucesso (e que "devorei" do princípio ao fim: «Sex and the City»), que é mau, mas tão mau que eu nem sei como raio é que conseguiram fazer uma série boa, mas tão boa!

  Foi Bom

segunda-feira, fevereiro 25, 2008 5:17:00 da tarde

Pronto, ja me dei ao trabalho de ler o post. O final para mim foi muito pobre, e ela ate nem ia mal de todo. E se achas que o livro esta mal escrito em ingles, tenta ler a versao portuguesa (ok, eu empresto, sou boazinha) que esta de bradar aos ceus...Ate eu, que so tenho a 4ª classe, faria melhor!

  Abobrinha

segunda-feira, fevereiro 25, 2008 6:16:00 da tarde

Crestfallen

Não vou ver o filme porque não estou com vontade de ver um filme convencional. Não me apetece. Não é necessariamente o princípio, mas o momento que não é para isso. Agora estou mais para alternativos, o que é bom porque está aí o fantasporto e a restante oferta de alternativos tem sido interessante.

Por acaso não vi sequer o trailer deste.

O título em si já parece assim um bocado... daaah! QUer dizer, "I love you" é assim um "afterthought"? Não creio! Nem é coisa de gaja: é coisa de gaja que não tem grande imaginação.

  Erotic Spirit

segunda-feira, fevereiro 25, 2008 6:23:00 da tarde

I do not romantic books, once in a while will read one because its a classic or a going to be, but in general I do not read such. Like and love to read biographies, classic political theory and military strategy... realism calls me. Find them more useful and profound than dreamy fairyland crap. Poetry and humor kind of feed my soft side :)

Think there are better romantic movies out there ... Love in time of cholera... Atonement...things we lost in the fire

:)

  Sónia Miranda

segunda-feira, fevereiro 25, 2008 6:26:00 da tarde

Mesmo depois de leres o livro, devias ir ver o filme! Está *****
;)
BJins*

  MoonDreamer

segunda-feira, fevereiro 25, 2008 8:33:00 da tarde

Há um filme que faz justiça ao livro, O Perfume. A essência está lá toda.

  Bruno Fehr

terça-feira, fevereiro 26, 2008 9:35:00 da manhã

afectado:

"Mas pelo que dizes pode nem ser assim tão mau eu desconhecer... pelos vistos livro-me de umas horas perdidas :)"

O importante e´ ler, com tantos maus livros que leiam "menos maus".

  Bruno Fehr

terça-feira, fevereiro 26, 2008 9:35:00 da manhã

ceptic:

"E para quem sofre de insónias, seria uma leitura aconselhável para dormir?? OU nem para isso?"

Qualquer livro chato da´ sono.

  Bruno Fehr

terça-feira, fevereiro 26, 2008 9:36:00 da manhã

tavguinu:

"queres ver que depois de leres isto cancelaste a assinatura da Gina !"

Ainda existe?

  Bruno Fehr

terça-feira, fevereiro 26, 2008 9:37:00 da manhã

Allie:

"Vai ver o filme."

Com o tempo que perdi a ler o livro, so´ o vejo quando n tiver nada que fazer...

  Bruno Fehr

terça-feira, fevereiro 26, 2008 9:41:00 da manhã

Pax:

"Como não é americana, é burra como o quê?!..."

Visto que e´ Irlandesa e´ burra como um Lepricon.

"Nem todas consideram.
Simplesmente, ao comentares estes sentimentos, é quando mostras o teu lado que mais surpreende."

Mas n fui eu que escrevi este livro :)

"Eu, pessoalmente, gosto do modo como escreves. Ponto. Nem que fosse uma dissertação de 50 páginas sobre bigornas, não duvido de que arranjarias modo de a tornar interessante."

Hummmm, bigornas... vou pensar nisso!

  Bruno Fehr

terça-feira, fevereiro 26, 2008 9:42:00 da manhã

Foi Bom:

"Merda, caralho, comprei o livro ontem e ia escrever sobre ele hoje...Nem li ainda o teu post mas so tenho uma coisa a dizer...FOSGA-SE!!!"

Lol, tenho de pedir desculpa?

  Bruno Fehr

terça-feira, fevereiro 26, 2008 9:43:00 da manhã

iFrancisca:

"Oh Crest nunca imaginei que lesses tanta "literatura de cordel"."

Leio tudo o que me aparece `a frente, inclusivamente bulas de medicamentos!

"Estou a ler o Dear John em inglês para relembrar o inglês"

Tambem e´ de cordel... e tem um final "interessante".

  Bruno Fehr

terça-feira, fevereiro 26, 2008 9:44:00 da manhã

humana estupida:

"Não sei se já viste a Expiação. Fui comprar o livro, claro que é mto melhor."

Irei ler.

  Bruno Fehr

terça-feira, fevereiro 26, 2008 9:45:00 da manhã

Maya Gaarder:

"Este livro é o exemplo acabado de literatura light, daqueles que se lê nas paragens do autocarro ou no café enquanto esperas a bica."

Li-o no metro :)

  Bruno Fehr

terça-feira, fevereiro 26, 2008 9:48:00 da manhã

Ana Reis:

"Será isso suficinete para ser considerado um bom filme?Não sei,não sou crítica de cinema..."

Um bom filme n tem de ser bom, tem de fazer muito dinheiro :)

"PS:A gaja não é assim tão boa,além de ser loira tem ar de paozinho sem sal...:)Demasiado vulgar...:)"

Refiro-me ao corpo :)

  Bruno Fehr

terça-feira, fevereiro 26, 2008 9:48:00 da manhã

Skynet:

"mas com tanto rolar de olhos o mais provável é que se não eram estrábicos no início, passaram a sê-lo depois lol"

LOl!

  Bruno Fehr

terça-feira, fevereiro 26, 2008 9:49:00 da manhã

Physalia physalis:

"No entanto sei de um livro, que criou uma série de sucesso (e que "devorei" do princípio ao fim: «Sex and the City»), que é mau, mas tão mau que eu nem sei como raio é que conseguiram fazer uma série boa, mas tão boa!"

E´ fritura demais para eu ler ou ver :)

  M

terça-feira, fevereiro 26, 2008 9:50:00 da manhã

Tens medo de gostar? Sabes, não pode ser tudo profundo e de qualidade acima das expectativas. Também é bom ter livros e filmes light, apenas para passar um momento mais descontraído.

  Bruno Fehr

terça-feira, fevereiro 26, 2008 9:51:00 da manhã

Foi Bom:

"E se achas que o livro esta mal escrito em ingles, tenta ler a versao portuguesa (ok, eu empresto, sou boazinha) que esta de bradar aos ceus...Ate eu, que so tenho a 4ª classe, faria melhor!"

Pois, mas o livro foi escrito em Ingles, por isso a ma´ qualidade n e´ das traducoes mas sim do original.

  Bruno Fehr

terça-feira, fevereiro 26, 2008 9:53:00 da manhã

Abobrinha:

"O título em si já parece assim um bocado... daaah! QUer dizer, "I love you" é assim um "afterthought"? Não creio! Nem é coisa de gaja: é coisa de gaja que não tem grande imaginação."

PS: I love you, porque foi escrito e n dito.

  Bruno Fehr

terça-feira, fevereiro 26, 2008 9:54:00 da manhã

Erotic Spirit:

"once in a while will read one because its a classic or a going to be"

How do you know that a book is going to be a classic? I´d like to know, since i would always buy the first editions :)

  Bruno Fehr

terça-feira, fevereiro 26, 2008 9:55:00 da manhã

Sónia Miranda:

"Mesmo depois de leres o livro, devias ir ver o filme! Está *****"

5 estrelas na escala de quantas?

  Bruno Fehr

terça-feira, fevereiro 26, 2008 9:56:00 da manhã

poeta_poente:

"Há um filme que faz justiça ao livro, O Perfume. A essência está lá toda."

Tenho o DVD em casa, mas ainda n o vi. O livro lio ja´ ha´ alguns anos.

  Bruno Fehr

terça-feira, fevereiro 26, 2008 9:57:00 da manhã

Allie:

"Tens medo de gostar? Sabes, não pode ser tudo profundo e de qualidade acima das expectativas. Também é bom ter livros e filmes light, apenas para passar um momento mais descontraído."

Claro que sim, mas ir ao cinema para mim e´ para filmes que ja´ sei que vou gostar, tudo o que e´ light prefiro ver em casa.

  Abobrinha

terça-feira, fevereiro 26, 2008 10:46:00 da manhã

Crestfallen

"PS: I love you, porque foi escrito e n dito."

Dito ou escrito não pode ser como algo lateral ou secundário. E não pode ser dito muitas vezes, senão vulgariza-se e perde o significado ao fim de um tempo. Sentido não.

Dito olhos nos olhos é muito mais complicado e intenso que escrito. É actuar sem rede, porque se vê quem está do outro lado e como reage.

Mas P.S. I love you... é superficial. Muito menos que superficial.

  Abobrinha

terça-feira, fevereiro 26, 2008 11:15:00 da manhã

Physalia physalis

A série Sex and the City foi absolutamente genial! Só o final é que foi um bocadinho cor de rosa demais, mas não interessa! Valeu por muitos episódios a abordar todos os aspectos do sexo e mais alguns e muitos de amizade, luxúria e amor. Não é todos os dias que há séries feitas assim.

  Abobrinha

terça-feira, fevereiro 26, 2008 11:16:00 da manhã

Poeta_poente

Tenho MEDO de não gostar do filme "O Perfume", tal é o gosto com que li o livro!

  Afrodite

terça-feira, fevereiro 26, 2008 12:18:00 da tarde

Por mais estranho que pareça li a triologia do Senhor dos Aneis (leia-se Aneis e não Anais) e pensei, porra vou ver os filmes e saio de lá desiludida...espantosamente foram filmes muito bem conseguidos ou então a minha imaginação é parecida com quem criou os ditos. Mas realmente é raro isso ser conseguido...penso que por o livro nos dar essa liberdade, imaginarmos os detalhes como nos bem apetecer, o filme já nos impõe os detalhes. De qualquer forma...o melhor filme e livro ainda foi o "Senta-te no meu que eu entro na tua", simples, objectivo e eficaz ehehheheheh. Pronto e já estraguei a conversa séria...não há condições!!!

Abreijos e boa semaninha

  bam

terça-feira, fevereiro 26, 2008 1:08:00 da tarde

Este comentário foi removido pelo autor.
  China Girl

terça-feira, fevereiro 26, 2008 1:10:00 da tarde

"Refiro-me ao corpo :)"

De que serve um corpo esplendoroso se não se tem o charme para o utilizar da melhor forma?..

A maior beleza de todas vem,de facto,de dentro.É um imanar que ilumina e contagia tudo e todos em volta...E essa gaja não me parece ter isso!
Beijos e Keijos

  Anónimo

terça-feira, fevereiro 26, 2008 1:10:00 da tarde

abobrinha

c'est vrai ;)

  Erotic Spirit

terça-feira, fevereiro 26, 2008 3:23:00 da tarde

Oh I wait til there is enough buzz around it... usually the good ones always make it to must read lists on college courses

:)

  Anónimo

terça-feira, fevereiro 26, 2008 4:00:00 da tarde

"Hummmm, bigornas... vou pensar nisso!"

Boa!
(Só nunca a deixes cair num dedinho do pé...)
:)

  tavguinu

terça-feira, fevereiro 26, 2008 5:39:00 da tarde

fazes-me com cada pergunta... LOOOL

epá na net não aparece :-)

e perguntei aqui na papelaria e a gaja não sabia o que era :-)

disse-lhe que era de costura, era para a minha mãe.

quando passar numa banca de jornais à antiga volto a perguntar :-)

  Ana

terça-feira, fevereiro 26, 2008 7:36:00 da tarde

LI o Perfume e Vi o Perfume. Amei ambos. O filme está magistral e capta toda a essencia da loucura do perfumista. Vejam o filme que não se vão arrepender. Nem saberão se estão no filme ou no livro.

Mas isto é so a minha opnião e vale como tal.

  suspeita 1713

terça-feira, fevereiro 26, 2008 8:27:00 da tarde

confesso que fikei curiosa com os livros que tu recomendast!

emkuanto ao p.s.....primeiro axo o titulo estupido! um "i love you" nunca será um simples p.s. como por exemplo "olha fui ao continente....p.s. amo-te!"?!

a autora....oh crest entao e as morenas?

  Anónimo

quarta-feira, fevereiro 27, 2008 12:16:00 da manhã

"...todo e qualquer filme que tenha como base a tristesa, desespero, morte, amor, lágrimas?"
Tristesa? Tens a certeza?

Quanto ao filme, não vi, nem li o livro e depois do teu post a pouca vontade de o fazer passou! Obrigada!

  Teté

quarta-feira, fevereiro 27, 2008 2:11:00 da manhã

Concordo contigo que um livro normalmente dá mais que pensar do que um filme.

As revisões de texto, em Portugal, não são más: são péssimas! E algumas traduções também deixam muito a desejar. Em tempos, suponho que num livro do Irving Wallace, repetia-se várias vezes a expressão "reunião de professores e parentes". Como é óbvio tratava-se de uma reunião escolar de pais e professores... ;)

  M

quarta-feira, fevereiro 27, 2008 11:10:00 da manhã

Belinha

Que é isso? Vou ter de te levar de propósito? Ver segunda vez? Dás ouvidos ao Crest? Estou chocada.

  Helluah

quarta-feira, fevereiro 27, 2008 12:07:00 da tarde

eu nao vejo filmes romanticos... baahhh...

  Marta

quinta-feira, fevereiro 28, 2008 12:44:00 da manhã

mas eu me confesso que também adorei o filme

  Bruno Fehr

quinta-feira, fevereiro 28, 2008 10:27:00 da manhã

Abobrinha:

"Dito olhos nos olhos é muito mais complicado e intenso que escrito."

Concordo, mas como o gajo morreu é dificil de o dizer na cara :)

"Tenho MEDO de não gostar do filme "O Perfume", tal é o gosto com que li o livro!"

Já somos 2.

  Bruno Fehr

quinta-feira, fevereiro 28, 2008 10:29:00 da manhã

Afrodite:

"Por mais estranho que pareça li a triologia do Senhor dos Aneis (leia-se Aneis e não Anais) e pensei, porra vou ver os filmes e saio de lá desiludida...espantosamente foram filmes muito bem conseguidos ou então a minha imaginação é parecida com quem criou os ditos."

Os filmes são bons, mas os livros são melhores. Os filmes foram bem conseguidos, mas aparecem objectos a meio do filme os quais ninguém sabe de onde apareceram, excepto a quem leu o livro.

  Bruno Fehr

quinta-feira, fevereiro 28, 2008 10:30:00 da manhã

Ana Reis:

"De que serve um corpo esplendoroso se não se tem o charme para o utilizar da melhor forma?.."

Porque o gostar de um corpo é gostar de o ter por umas horas e não o querer ficar com ele. Que se lixe o charme, é só por umas horitas :)


"A maior beleza de todas vem,de facto,de dentro."

Só liga a isso que quer comprar e não a quem quer fazer um test drive!

  Bruno Fehr

quinta-feira, fevereiro 28, 2008 10:32:00 da manhã

Erotic Spirit:

"Oh I wait til there is enough buzz around it... usually the good ones always make it to must read lists on college courses"

By then, it will be hard to get the first edition :(

  Bruno Fehr

quinta-feira, fevereiro 28, 2008 10:32:00 da manhã

pax:

"Boa!
(Só nunca a deixes cair num dedinho do pé...)"

Nunca, posso é deixá-las cair na cabeça de muita gente:P

  Bruno Fehr

quinta-feira, fevereiro 28, 2008 10:34:00 da manhã

tavguinu:

"fazes-me com cada pergunta... LOOOL"

É que a última vez que vi essa revista, foi no meu sotão e era a colecção do meu pai :P

"quando passar numa banca de jornais à antiga volto a perguntar :-)"

Se o homem tiver entre 40 e 60 anos, irá saber o que é. Talvéz tenha ainda uns exemplares para os bons clientes:)

  Bruno Fehr

quinta-feira, fevereiro 28, 2008 10:35:00 da manhã

Vanadis:

"Nem saberão se estão no filme ou no livro."

Tenho a certeza que saberei :P

  Bruno Fehr

quinta-feira, fevereiro 28, 2008 10:37:00 da manhã

suspeita 1713:

"emkuanto ao p.s.....primeiro axo o titulo estupido! um "i love you" nunca será um simples p.s. como por exemplo "olha fui ao continente....p.s. amo-te!"?!"

Pois mas neste caso o PS tem razão de existir. Foi mais do estilo "desculpa lá ter morrido. PS: I love you"

"a autora....oh crest entao e as morenas?"

É verdade... deve ser o Karma :(

  Bruno Fehr

quinta-feira, fevereiro 28, 2008 10:38:00 da manhã

Belinha:

"Quanto ao filme, não vi, nem li o livro e depois do teu post a pouca vontade de o fazer passou!"

Quem sou eu para dizer "este livro não lerás" :)

  Bruno Fehr

quinta-feira, fevereiro 28, 2008 10:43:00 da manhã

Teté:

"Em tempos, suponho que num livro do Irving Wallace, repetia-se várias vezes a expressão "reunião de professores e parentes". Como é óbvio tratava-se de uma reunião escolar de pais e professores... ;)"


Ahahaha, a tradução de "Parents" ficou "parentes", ahahahaha

Sabes, antigamente ganhava-se 40 Euros por página, hoje a toda a gente tem a mania que sabe falar Inglês, por isso há malta a fazer traduções por 1€.

A vergonhosa tradução de James Joyce para Português é um bom exemplo. Já vi na blogósfera deficientes a falar mal de James Joyce (que foi um genial escritor), só porque acharam que o que leram em Português foi o que James escreveu. Não foi. Quem fez a tradução foi Houssis que faz dicionários de Português/Inglês e que provou que afinal tem uma péssima compreenção do Inglês erudito.

  Bruno Fehr

quinta-feira, fevereiro 28, 2008 10:44:00 da manhã

Allie:

"Belinha

Que é isso? Vou ter de te levar de propósito? Ver segunda vez? Dás ouvidos ao Crest? Estou chocada."

O Crest é uma boa influência :) Não estragues isto :)

  Bruno Fehr

quinta-feira, fevereiro 28, 2008 10:44:00 da manhã

Helluah:

"eu nao vejo filmes romanticos... baahhh..."

Só porno!

  Bruno Fehr

quinta-feira, fevereiro 28, 2008 10:45:00 da manhã

Marta:

"mas eu me confesso que também adorei o filme"

Eu não disse que é mau, pois não o vi. Mas se o livro não é bom o filme ou é mau, ou fugiu ao livro.

  China Girl

quinta-feira, fevereiro 28, 2008 11:58:00 da manhã

"..Só liga a isso que quer comprar e não a quem quer fazer um test drive!"

Eu só faço test drive a carros que me inspirem mais que um motor potente e uma bela traseira!!:)

Mas eu também sou uma péssima condutora,por isso não sou exemplo para ninguem!
Beijokas

  Helluah

quinta-feira, fevereiro 28, 2008 9:14:00 da tarde

por acaso... olha que ja ia um porno... mas é melhor não pq depois ninguem me atura! ahahaha

  Bruno Fehr

sexta-feira, fevereiro 29, 2008 12:47:00 da manhã

Ana Reis:

"Eu só faço test drive a carros que me inspirem mais que um motor potente e uma bela traseira!!:)"

Eu faço teste drives a boas traseiras, mesmo sem motor :)... eu sou um gajo antiquado e não me importo de dar à bomba :)

  Bruno Fehr

sexta-feira, fevereiro 29, 2008 12:48:00 da manhã

Helluah:

"por acaso... olha que ja ia um porno... mas é melhor não pq depois ninguem me atura!"

Tenho a máquina pronta, é só preciso uma atriz concordante!

  China Girl

sexta-feira, fevereiro 29, 2008 2:52:00 da tarde

"Eu faço teste drives a boas traseiras, mesmo sem motor :)... eu sou um gajo antiquado e não me importo de dar à bomba :)"

Nada se consegue sem trabalho!!!Work it baby,work it!!!:)

  Anónimo

sábado, março 01, 2008 6:50:00 da tarde

"...todo e qualquer filme que tenha como base a tristesa (...)" tristeza com s? huumm... nem parece teu..

  Bruno Fehr

domingo, março 02, 2008 11:49:00 da tarde

Ana Reis:

"Nada se consegue sem trabalho!!!Work it baby,work it!!!:)"

Ahahaha

  Bruno Fehr

domingo, março 02, 2008 11:50:00 da tarde

Jo:

E não é, a culpa nunca é minha, é sempre de outra pessoa qualquer. Só ainda não escolhi quem culpar!

Herrare é o mano :)